Polícia emprega força para reprimir ato contra Arruda

Governador do DF tenta recurso ao STJ para barrar expulsão partidária

Manifestantes pró-impeachment do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), entraram ontem em confronto com policiais militares na Praça do Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.

No final da manhã, um grupo de manifestantes da CUT e do PT protestavam em frente ao palácio contra a permanência de Arruda no governo. O governador é suspeito de envolvimento em um esquema de distribuição de propina. A situação começou a ficar tensa quando estudantes aderiram ao movimento e ampliaram a manifestação, invadindo a pista em frente ao palácio do governo, chamada de Eixo Monumental, provocando a paralisação do trânsito.

Estudantes resistiram à investida dos policiais. A polícia montada não foi suficiente para conter o movimento, o Batalhão de Operações da Polícia Especial (Bope) foi acionado.

Arruda recorre alegando falta de prazo para defesa

Para evitar sua iminente expulsão do DEM, Arruda entrou com mandado de segurança no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a suspensão do processo interno aberto pelo partido para julgar seu caso. Arruda alega que faltou prazo para sua defesa. O pedido ao TSE ocorre às vésperas da reunião da Executiva Nacional do DEM, marcada para amanhã. O pedido de Arruda à Justiça Eleitoral terá como relatora a ministra Cármen Lúcia.

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