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terça-feira, 1 de março de 2011

Na receita de Rousseff, a evaporação de R$ 18 bilhões





Enviado por administrador em 01/03/2011 – 17:57 (

MENTIRA

“Nossos cortes orçamentários de 50 bilhões, eles preservaram investimento. Nós estamos sim fazendo uma consolidação fiscal. Daí por que nós mantemos integralmente os investimentos como PAC, Minha Casa, Minha Vida, Copa. Eu tô dando dentro da Copa o Mobilidade Urbana. Aliás, dentro da Copa não. Dentro do PAC estou dando o Mobilidade Urbana, que completa os investimentos da Copa em mobilidade. Estou dando, também, como exemplo de não corte, o próprio PAC 2, especialmente na parte social e urbana.” (Presidente Dilma Rousseff, em Aracaju (SE), 21/02/2011.)

A VERDADE

A garantia de Rousseff durou exatamente uma semana. No frigir dos ovos, a presidente, que agora está treinando seus dotes culinários, fez evaporar R$ 18 bilhões de investimentos. Os mais afetados pelos cortes, foram exatamente os programas que Rousseff garantiu preservar. O Minha Casa, Minha Vida, que faz parte do PAC, perdeu R$ 5,1 bilhões, 40% do originalmente disponível para 2011. Sobraram R$ 7,6 bilhões para o programa e R$ 9,5 bilhões em despesas a pagar deixadas por Lula. Quanto à Copa… O programa de Mobilidade Urbana, fundamental para as obras do campeonato, é do Ministério das Cidades, que sofreu o maior corte nominal e perdeu R$ 8,57 bilhões, 59,4% dos R$ 14,5 bilhões previstos. O Ministério do Turismo perdeu 84% dos recursos, sobrando somente R$ 573 milhões para gastar no ano inteiro. O do Esporte viu sumir 64%, ficou com apenas R$ 853 milhões em caixa. E, outros casos não param de aparecer, como por exemplo, em obras de infraestrutura, entre eles o prolongamento da Ferrovia Norte-Sul entre Açailândia e Barcarena, no Pará, antes previsto no PAC 2 ainda para este ano.



www.gentequemente.org.br



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26/10/2008 free counters

Energia subirá até 11,8% em 66 cidades no RJ

01/03/2011 - 16h51


Sabrina Craide, da Agência Brasil
Em Brasília


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (1º) reajuste anual médio de 10,91% nas tarifas de energia da distribuidora Ampla, que atende a cerca de 2,3 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do Rio de Janeiro.

Para os consumidores residenciais, o aumento será de 10,57% e, para as indústrias, de 11,8%. O reajuste vale a partir do dia 15 de março.

De acordo com a Aneel, os índices de reajuste levam em conta a variação de custos que a empresa teve no período.

O reajuste anual está previsto nos contratos assinados entre as empresas e a União, e tem o objetivo de manter o equilíbrio econômico e financeiro da concessão.

Segundo a Aneel, esses mecanismos são aplicados para permitir que a tarifa de energia seja justa aos consumidores e suficiente para cobrir custos do serviço com nível de qualidade estabelecido pela agência.








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26/10/2008 free counters

Ooops! 7 anos - Erros, patos em greve e campanha pró-vinheta







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26/10/2008 free counters

STJ aceita recurso e pode dar novo desfecho a caso Sean

01/03/2011 - 16h59

De 'Os Maias'

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DE BRASÍLIA
DO RIO

A 3ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) acatou, na tarde desta terça-feira, o recurso especial da família brasileira de Sean Goldman, 10, e decidiu que Chiara Bianchi Lins e Silva, 2 anos e meio, meia-irmã de Sean, pode fazer parte do processo que deu a guarda do menino para o pai biológico, o norte-americano David Goldman.



De 'Os Maias'


Brasil deve agir no caso do menino Sean, defende jurista da OAB
Avós brasileiros não poderão visitar o menino Sean nos EUA
Cresce luta por guarda de filhos de brasileiras nascidos no exterior
Na véspera de Natal, Sean ligou para os avós no Brasil
Itamaraty aconselhou EUA para facilitar volta de Sean

Para a defesa da família brasileira, a decisão reabre o processo e pode levar a Justiça brasileira a decidir, no futuro, pela manutenção de Sean no Brasil.

A tese dos advogados da família materna de Sean era de que Chiara era parte interessada no processo, pois a sentença da Justiça Federal a afastou do convívio do irmão. Como a sentença a afetou, seus interesses também deveriam ser levados em consideração.

O garoto deixou o Brasil em dezembro de 2009, para viver com o pai nos Estados Unidos, após uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) ter cassado uma liminar concedida por um ministro do mesmo tribunal e permitido o cumprimento de uma decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que ordenava a entrega do garoto.

Antes da decisão do STF, a defesa da família brasileira havia solicitado a inclusão da irmã como parte interessada. O pedido chegou ao STJ, que entendeu hoje que isso é possível.

A decisão do STJ foi unânime. A relatora do caso no STJ, Nancy Andrighi, e os demais ministros da turma entenderam que qualquer decisão tomada com relação à guarda do menino terá reflexos na vida da irmã e, por isso, Chiara pode ingressar como assistente do pai, João Paulo Lins e Silva. Em seu voto, Andrighi abordou a eventual possibilidade de ruptura do núcleo familiar e os reflexos para as duas crianças.

"O que está em discussão é a prerrogativa da não-separação dos dois irmãos, que já foram submetidos a intenso sofrimento ao se verem privados da presença viva da mãe", disse a ministra.

ENTENDA O CASO


De 'Os Maias'




A guarda do menino Sean, 9, foi devolvida ao pai no dia 24 de dezembro, por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Nascido nos Estados Unidos, o garoto veio ao Brasil em 2004 com a mãe, que morreu em 2008.

Helio Cardoso - 24.dez.2009/AFP
Sean Goldman ao lado do padrasto antes de ir morar com o pai nos EUA; avós maternos não poderão visitar garoto
Sean Goldman ao lado do padrasto antes de ir morar com o pai nos EUA; avós maternos não poderão visitar garoto

Desde 2004, David Goldman e a família da brasileira da mãe, Bruna Bianchi, disputam a guarda do menino. O caso ganhou repercussão internacional em março deste ano, quando a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, cobrou das autoridades brasileiras a devolução do garoto para o país.

Goldman vivia com a brasileira em Nova Jersey desde 1999 --o filho nasceu em 2000. Segundo ele, em 2004, Bruna levou o menino ao Brasil de férias, mas ao chegar ao país avisou que queria o divórcio e que manteria o filho no Rio. Para o pai, o menino foi sequestrado e foi mantido ilegalmente no Rio com os avós.

Depois que ordem de 2004 da Justiça de Nova Jersey para devolução do garoto não foi cumprida, Goldman notificou o Departamento de Estado dos EUA. Ele também entrou com um processo no Brasil.

Entretanto, Bruna --que se casou novamente--, morreu no parto de sua filha com o segundo marido, em 2008. O padrasto, João Paulo Lins e Silva, é quem hoje detém sua guarda e assumiu a disputa judicial pela criança.

Os advogados de Lins e Silva argumentaram na Justiça que não há, no caso, desrespeito à Convenção de Haia --como alegou Goldman--, acordo internacional relativo à proteção de crianças e à cooperação sobre adoção. Por ter saído dos EUA acompanhado da mãe, e por ser brasileiro, não houve sequestro.

De 'Os Maias'






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26/10/2008 free counters

STJ acata recurso da família brasileira de Sean

De 'Os Maias'






De 'Os Maias'



DO RIO

A 3ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) acatou o recurso especial que pedia a inclusão de Chiara Bianchi Lins e Silva, 2 anos e meio, meia-irmã de Sean Goldman, 10, no processo que decidiu dar a guarda do menino para seu pai, o norte-americano David Goldman.

Brasil deve agir no caso do menino Sean, defende jurista da OAB
Avós brasileiros não poderão visitar o menino Sean nos EUA
Cresce luta por guarda de filhos de brasileiras nascidos no exterior
Na véspera de Natal, Sean ligou para os avós no Brasil
Itamaraty aconselhou EUA para facilitar volta de Sean

A decisão do STJ foi unânime. Os quatro ministros acompanharam o voto da relatora, ministra Nancy Andrighi, favorável a inclusão de Chiara no processo.

Helio Cardoso - 24.dez.2009/AFP
Sean Goldman ao lado do padrasto antes de ir morar com o pai nos EUA; avós maternos não poderão visitar garoto
Sean Goldman ao lado do padrasto antes de ir morar com o pai nos EUA; avós maternos não poderão visitar garoto

A tese dos advogados da família materna de Sean era de que Chiara era parte interessada no processo, pois a sentença da Justiça Federal a afastou do convívio do irmão. Como a sentença a afetou, seus interesses também deveriam ser levados em consideração.

Com o recurso, todo o processo que culminou com a volta de Sean para os Estados Unidos poderá ser anulado.

ENTENDA O CASO

A guarda do menino Sean, 9, foi devolvida ao pai no dia 24 de dezembro, por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Nascido nos Estados Unidos, o garoto veio ao Brasil em 2004 com a mãe, que morreu em 2008.

Desde 2004, David Goldman e a família da brasileira da mãe, Bruna Bianchi, disputam a guarda do menino. O caso ganhou repercussão internacional em março deste ano, quando a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, cobrou das autoridades brasileiras a devolução do garoto para o país.

Goldman vivia com a brasileira em Nova Jersey desde 1999 --o filho nasceu em 2000. Segundo ele, em 2004, Bruna levou o menino ao Brasil de férias, mas ao chegar ao país avisou que queria o divórcio e que manteria o filho no Rio. Para o pai, o menino foi sequestrado e foi mantido ilegalmente no Rio com os avós.

Depois que ordem de 2004 da Justiça de Nova Jersey para devolução do garoto não foi cumprida, Goldman notificou o Departamento de Estado dos EUA. Ele também entrou com um processo no Brasil.

Entretanto, Bruna --que se casou novamente--, morreu no parto de sua filha com o segundo marido, em 2008. O padrasto, João Paulo Lins e Silva, é quem hoje detém sua guarda e assumiu a disputa judicial pela criança.

Os advogados de Lins e Silva argumentaram na Justiça que não há, no caso, desrespeito à Convenção de Haia --como alegou Goldman--, acordo internacional relativo à proteção de crianças e à cooperação sobre adoção. Por ter saído dos EUA acompanhado da mãe, e por ser brasileiro, não houve sequestro.

De 'Os Maias'

Sean Goldman

23/12/2009

às 12:47 \ Sem categoria

O caso de Sean e o direito de decidir

O pai biológico (à esq.) e o padrasto com Sean, em Búzios

O pai biológico (à esq.) e o padrasto com Sean, em Búzios

A polêmica em torno do caso do menino Sean Goldman me remete a uma situação freqüente no aconselhamento genético de casais em risco de vir a ter filhos com doenças genéticas: o direito de decidir. A história desse menino de 9 anos, o pivô de uma disputa entre o pai biológico americano que o quer de volta e sua família brasileira que quer mantê-lo aqui, tomou proporções internacionais. Já se anunciam retaliações econômicas de grande monta contra o Brasil caso a Justiça brasileira não permita que o menino volte para o pai que o gerou, David Goldman, nos Estados Unidos.

Por um lado é fácil entender os argumentos e os sentimentos do seu genitor americano. As leis americanas e internacionais o defendem. Por outro lado, no Brasil ele tem a irmã, os avós e um pai adotivo que deve amá-lo muito, porque senão não estaria brigando tanto para mantê-lo. Não se trata de uma disputa fácil, mas defendo com unhas e dentes que o menino deve ser ouvido. O maior interessado no caso é o próprio Sean. Trata-se da vida dele. A sua opinião é fundamental. Lembrei-me de duas histórias que podem ser relevantes nesse caso: a do menino James Bulger e a da menina Bruna.

James foi mutilado e assassinado cruelmente quando tinha 2 anos, em 1993, em uma pequena cidade da Inglaterra. Descobriu-se que seus assassinos eram dois meninos de 10 anos, Jon e Robert. Apesar da pouca idade, os dois foram condenados pelo assassinato e a Justiça britânica determinou na época que ficassem presos por muitos e muitos anos. Pergunto: se a corte inglesa, reputada por seu altíssimo nível intelectual, julga que meninos de 10 anos devem ser responsabilizados por seus atos, será que um menino de 9 anos não tem a maturidade para decidir onde e com quem quer morar? Não tem pelo menos o direito de ser ouvido? De expressar a sua opinião? A sua vontade?

Bruna era uma menina brasileira que havia sido adotada por uma família israelense em 1986, aos 4 meses de idade. Em 1988, quando Bruna já tinha dois anos, já falava hebraico e estava totalmente integrada aos pais adotivos, os pais biológicos resolveram que a queriam de volta. Foram a Israel com uma equipe de televisão da Grã-Bretanha. Depois de uma disputa emocionante, com grande repercussão na mídia, a Justiça israelense determinou que Bruna fosse devolvida a seus pais biológicos. Seus pais adotivos e o povo todo choraram quando Bruna deixou Israel. Os jornalistas britânicos, exultantes com sua vitória, acompanharam a sua chegada ao Brasil. Bruna foi recebida com muita festa. Mas ao contrário de seus pais adotivos, a imprensa logo esqueceu do caso. O que aconteceu com Bruna depois? Como foi sua vida? Uma jornalista israelense, Nili Tal, reencontrou Bruna em 2008, aos 22 anos, e documentou a sua história. Um filme muito triste que pode ser visto por todos.

Em resumo, seu pai, que á alcoólatra, abandonou a família logo que voltaram ao Brasil e o caso deixou de interessar a imprensa. Bruna conta que tentou fugir de casa dezesseis vezes e só conheceu o pai quando tinha 14 anos. Com 13 anos ficou grávida pela primeira vez e parou de estudar. Sua mãe a expulsou de casa. Com 20 anos ela se mudou para a casa do pai, já com duas crianças, em uma área muito pobre. O pai batia neles e quando o documentário foi rodado, Bruna havia perdido a guarda das crianças. Ao ser questionada pela jornalista, Bruna disse: “Infelizmente não pude escolher. Se pudesse, teria ficado em Israel.”

Bruna só tinha 2 anos, mas Sean tem 9. Ele é o maior interessado. Trata-se de sua vida, de seu futuro. Se a Justiça britânica julgou que meninos de 10 anos podem ser responsabilizados e condenados por seus atos, será que Sean, aos 9 anos, não é capaz de escolher? De decidir? Independentemente do que a lei determina, ele não tem pelo menos o direito de ser ouvido, no Brasil e nos Estados Unidos?

Por Mayana Zatz

23/12/2009


O caso de Sean e o direito de decidir

O pai biológico (à esq.) e o padrasto com Sean, em Búzios

O pai biológico (à esq.) e o padrasto com Sean, em Búzios

A polêmica em torno do caso do menino Sean Goldman me remete a uma situação freqüente no aconselhamento genético de casais em risco de vir a ter filhos com doenças genéticas: o direito de decidir. A história desse menino de 9 anos, o pivô de uma disputa entre o pai biológico americano que o quer de volta e sua família brasileira que quer mantê-lo aqui, tomou proporções internacionais. Já se anunciam retaliações econômicas de grande monta contra o Brasil caso a Justiça brasileira não permita que o menino volte para o pai que o gerou, David Goldman, nos Estados Unidos.

Por um lado é fácil entender os argumentos e os sentimentos do seu genitor americano. As leis americanas e internacionais o defendem. Por outro lado, no Brasil ele tem a irmã, os avós e um pai adotivo que deve amá-lo muito, porque senão não estaria brigando tanto para mantê-lo. Não se trata de uma disputa fácil, mas defendo com unhas e dentes que o menino deve ser ouvido. O maior interessado no caso é o próprio Sean. Trata-se da vida dele. A sua opinião é fundamental. Lembrei-me de duas histórias que podem ser relevantes nesse caso: a do menino James Bulger e a da menina Bruna.

James foi mutilado e assassinado cruelmente quando tinha 2 anos, em 1993, em uma pequena cidade da Inglaterra. Descobriu-se que seus assassinos eram dois meninos de 10 anos, Jon e Robert. Apesar da pouca idade, os dois foram condenados pelo assassinato e a Justiça britânica determinou na época que ficassem presos por muitos e muitos anos. Pergunto: se a corte inglesa, reputada por seu altíssimo nível intelectual, julga que meninos de 10 anos devem ser responsabilizados por seus atos, será que um menino de 9 anos não tem a maturidade para decidir onde e com quem quer morar? Não tem pelo menos o direito de ser ouvido? De expressar a sua opinião? A sua vontade?

Bruna era uma menina brasileira que havia sido adotada por uma família israelense em 1986, aos 4 meses de idade. Em 1988, quando Bruna já tinha dois anos, já falava hebraico e estava totalmente integrada aos pais adotivos, os pais biológicos resolveram que a queriam de volta. Foram a Israel com uma equipe de televisão da Grã-Bretanha. Depois de uma disputa emocionante, com grande repercussão na mídia, a Justiça israelense determinou que Bruna fosse devolvida a seus pais biológicos. Seus pais adotivos e o povo todo choraram quando Bruna deixou Israel. Os jornalistas britânicos, exultantes com sua vitória, acompanharam a sua chegada ao Brasil. Bruna foi recebida com muita festa. Mas ao contrário de seus pais adotivos, a imprensa logo esqueceu do caso. O que aconteceu com Bruna depois? Como foi sua vida? Uma jornalista israelense, Nili Tal, reencontrou Bruna em 2008, aos 22 anos, e documentou a sua história. Um filme muito triste que pode ser visto por todos.

Em resumo, seu pai, que á alcoólatra, abandonou a família logo que voltaram ao Brasil e o caso deixou de interessar a imprensa. Bruna conta que tentou fugir de casa dezesseis vezes e só conheceu o pai quando tinha 14 anos. Com 13 anos ficou grávida pela primeira vez e parou de estudar. Sua mãe a expulsou de casa. Com 20 anos ela se mudou para a casa do pai, já com duas crianças, em uma área muito pobre. O pai batia neles e quando o documentário foi rodado, Bruna havia perdido a guarda das crianças. Ao ser questionada pela jornalista, Bruna disse: “Infelizmente não pude escolher. Se pudesse, teria ficado em Israel.”

Bruna só tinha 2 anos, mas Sean tem 9. Ele é o maior interessado. Trata-se de sua vida, de seu futuro. Se a Justiça britânica julgou que meninos de 10 anos podem ser responsabilizados e condenados por seus atos, será que Sean, aos 9 anos, não é capaz de escolher? De decidir? Independentemente do que a lei determina, ele não tem pelo menos o direito de ser ouvido, no Brasil e nos Estados Unidos?

Por Mayana Zatz


A vontade de sean

Com dor de barriga por medo de voltar aos EUA, o menino, que é alvo de uma disputa internacional, quer falar à Justiça de sua vontade de ficar no Brasil

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Saudade Em 2007, Sean com a mãe, Bruna, que morreu há dez meses: terapia semanal e apoio dos amigos

" Eu quero falar e as pessoas não querem me ouvir. Não estão me respeitando. Eu tenho tido dor de barriga e dor de cabeça. É porque eu quero falar o que tô sentindo e ninguém me escuta." Esta é uma das frases que Sean Goldman, 9 anos, tem dito em casa, segundo relato à ISTOÉ de sua avó, Silvana Bianchi, com quem ele mora e a quem chama de nonna (avó, em italiano). "As pessoas", no caso, são os juristas e ministros que decidirão se ele ficará no Brasil com a família de sua mãe, Bruna Bianchi - que faleceu há dez meses durante o parto de Chiara -, ou se volta para os Estados Unidos com o pai biológico, o exmodelo David Goldman.

Ambos os lados disputam a guarda do garoto. O que o menino quer tanto dizer a todos? "Não quero ir embora do Brasil. Minha família está aqui. Minha irmã está aqui", é a resposta. Praticamente a mesma que disse, e repetiu sete vezes, durante a análise psicológica feita por peritos, a pedido da Justiça Federal, em abril. "Sean está a par da situação toda", garante Silvana. "Optamos por não esconder nada porque ele sente que está acontecendo algo sério relacionado à sua vida. Omitir poderia soar como trair", afirma a avó. Com rara maturidade para a idade, o garoto quer participar da decisão que vai definir seu destino. Sean quer falar.

Dos nove anos de sua vida, ele passou menos da metade nos Estados Unidos, onde nasceu, pois veio para o Brasil com quatro anos. Aqui, sua mãe pediu o divórcio de David e se casou com o advogado João Paulo Lins e Silva, seu tutor desde o falecimento de Bruna. Na segunda-feira 1º, a 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro concedeu a guarda do garoto ao pai biológico e determinou que ele voltasse aos Estados Unidos num prazo de 48 horas. Na noite seguinte, entretanto, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar impedindo que ele fosse levado. Se o voto de Mello for confirmado pela corte na quarta-feira 10, será marcada, então, a última e definitiva etapa dessa longa disputa: o processo legal para exame do mérito. Provavelmente, daqui a dois ou três meses.

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DISPUTA David Goldman (à esq.) e João Paulo Lins e Silva brigam pela guarda de Sean. O americano ganhou o apoio dos Estados Unidos para reaver o menino

Enquanto isso, o garoto que não é ouvido, mas é cada vez mais visto em reportagens que correm o mundo, não consegue levar uma vida normal. "Ele não tem tido vontade de sair. Ficou muito exposto. Virou o 'caso do menino Sean'. Dá vontade de mudar o nome dele para Joãozinho", diz a avó. O garoto faz terapia semanal e conta com o apoio dos amigos do time de basquete, das aulas de jiu-jítsu e do colégio. É tão carioca quanto os colegas nascidos no Rio: tem sotaque, adora praia e futebol. E, como qualquer criança, acha que já definiu seu futuro. Pretende ser advogado ou chef de cozinha. O que o difere, ele sabe, é ter dois pais que o disputam.

Sean chama David de David e chama João Paulo de pai. Não entende, ainda, as implicações políticas que insistem em ser mais fortes que os laços afetivos. Desconhece a importância da secretária de Estado americano, Hillary Clinton, que batalha por seu retorno aos Estados Unidos e entende menos ainda como a Convenção de Haia (que trata de sequestro internacional de menores e da qual o Brasil é signatário) pode saber mais de sua alma do que ele próprio. Para SérgioTostes, advogado da família brasileira, a permanência de Sean aqui não colide com o que diz a convenção, ao contrário do que argumenta a defesa de David.

"A convenção diz que não deve ser enviada para o Exterior a criança que manifesta que não quer ir. O erro crasso, fundamental, chocante, absurdo do juiz (da 16ª Vara Federal do Rio) foi se recusar a ouvir o menino", diz Tostes. Ele também esclarece que Sean nasceu nos Estados Unidos e foi registrado no consulado brasileiro. "É brasileiro nato." E resume: "O Brasil está abrindo mão de um cidadão brasileiro para entregá-lo a outro país. Pelas leis brasileiras e também americanas, ele será cidadão americano apenas quando estiver em território americano", explica o advogado

Segundo Leilah Borges da Costa, presidente da seção do Instituto Brasileiro de Direito de Família no Rio e advogada há 30 anos, não é usual levar uma criança para ser ouvida pelo juiz. "Mas este caso é um episódio muito especial. Sean sofreu o trauma de perder a mãe e sua maior ligação é com a irmãzinha brasileira", diz ela. "Tem de se levar em conta a dignidade do menino", diz Leilah. Para Adriene Barreto de Freitas, doutora em psicologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, é importante dar voz ao menino. "Não seria correto deixar sobre os ombros de uma criança a responsabilidade pela decisão final. Mas é preciso ouvir seus argumentos, suas vontades, seus sentimentos", afirma. O mínimo que se garante a qualquer ser humano.






Como vive Sean Bianchi Goldman
ÉPOCA visitou o menino pivô de uma disputa judicial entre Brasil e Estados Unidos, que pode envolver até Lula e Barack Obama
REDAÇÃO ÉPOCA
Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 7/março/2009.

Assinantes têm acesso à íntegra no Saiba mais no final da página.

Álbum de família
BRASILEIRO
Sean posa com uma réplica da taça da Copa do Mundo, com o padrasto e a mãe, em foto da época do mundial de futebol de 2006

Sean Bianchi é um menino bonito, esperto e amoroso, com quase nove anos de idade e dupla nacionalidade: brasileira e americana. Nasceu em Nova Jersey, EUA, mas vive desde os quatro anos no Rio de Janeiro. Não desgruda da nonna (avó, em italiano), anda enganchado nela. Ambos são bronzeados, de cabelos e olhos castanhos. Orgulha-se de ser craque no basquete e "bamba" em Matemática e redação. Não gosta de estudar História. Quando consegue ficar parado, tem mania de mexer nas medalhinhas de seu cordão: uma tem a imagem de Iemanjá; outra, a inscrição Agnus Dei ("cordeiro de Deus" em latim); a terceira, um trevo de quatro folhas; e a maior, fina e delicada, o rosto da mãe.

Sean perdeu a mãe tragicamente, em agosto do ano passado: Bruna, estilista carioca, morreu aos 33 anos, ao dar à luz Chiara. Desde então, Sean consulta uma psicóloga uma vez por semana. Vive em um apartamento de 250 metros quadrados em um condomínio de luxo no Jardim Botânico, junto à Lagoa, no Rio de Janeiro, com varandão, plantas, obras de arte e tapetes antigos. Mora com uma grande família: os avós maternos, Silvana e Raimundo, um tio que é quase um irmão mais velho, Luca Bianchi – ator, surfista e peso-pena faixa-preta de jiu-jitsu. Divide o quarto com o padrasto, a quem chama de pai, João Paulo Lins e Silva. Na verdade, Sean começa seu sono toda noite na cama de casal da avó, e depois João Paulo o encaminha, quase sonâmbulo, para o quarto colorido, com painéis de elefantes e outros bichos na parede. Não dá mais para carregá-lo nos braços, como antes. Jogos medievais no computador e vários esportes, conjugados com o surfe de fim de semana na Praia Rasa em Búzios, compõem a vida de Sean. Além das broncas que leva quando deixa roupas no chão do quarto, Sean é acompanhado nos deveres de casa por uma família que diz querer, acima de tudo, seu bem-estar. Tem sorte. É evidente, para quem passa o dia na casa, que ele se sente amparado mas não mimado, e que preferiria continuar anônimo. Até a mãe morrer, ele era apenas "Shan", "Sam", "Shon", um garoto popular entre os amigos, mas com nome esquisito.

Se tivesse de superar apenas a perda prematura da mãe, Sean Richard Bianchi Carneiro Ribeiro Goldman (seu nome completo) seria um menino privilegiado. Mas ele está no centro de uma disputa judicial rancorosa entre duas famílias – e entre dois países, o Brasil e os Estados Unidos. Uma briga que transcendeu as paredes do lar e se tornou um imbróglio diplomático, um circo internacional, com o rosto de Sean e imagens de seu passado estampados na internet pelo pai biológico, o ex-modelo David Goldman, hoje sócio de uma empresa náutica que organiza passeios.

A família de Sean no Rio só abriu a casa com exclusividade para a ÉPOCA depois de muito relutar, porque o caso adquiriu dimensões políticas e de mídia lá fora. E porque, segundo a versão do padrasto, dos avós e do tio de Sean, o pai biológico, David Goldman, se empenhou, desde a morte de Bruna, numa "campanha de calúnias" contra a família brasileira.

À reportagem de ÉPOCA, a família disse que Bruna não premeditou a vinda definitiva dela para o Brasil. Em férias, no Rio de Janeiro, com o filho, em 2004, ela teria se dado conta de que era tão infeliz no casamento que não adiantava voltar para Nova Jersey. O casamento teria desmoronado, segundo Bruna, por um conjunto de razões: o sexo tinha praticamente acabado, era ela quem sustentava a casa, trabalhava demais, não tinha como crescer profissionalmente, se sentia sozinha. E também porque as brigas eram constantes com o marido - de acordo com o relato de Bruna aos parentes, ele às vezes esmurrava móveis e paredes. Por tudo isso, Bruna teria telefonado pedindo o divórcio. Ela teria pedido também a Goldman que viesse ao Brasil para que discutissem e chegassem a um acordo amigável sobre Sean.

Depois da separação do casal, Goldman abriu um processo contra a ex-mulher e os ex-sogros por sequestro e violação da Convenção de Haia – que dispõe sobre as crianças levadas de um país para outro. Durante quatro anos, o pai biológico abriu mão de ver o filho para sustentar suas acusações. A família brasileira afirma que se ofereceu para pagar a vinda de Goldman ao Brasil para visitar o filho. Segundo a família, essa nunca foi uma opção para Goldman. O pai seguiu a orientação de seus advogados de nunca visitar ou ver o filho, porque sua denúncia de sequestro seria enfraquecida e poderia ser contestada juridicamente. E assim foi por mais de quatro anos. Apenas depois da morte da mãe de Sean, no ano passado, Goldman decidiu ver Sean. E teria aparecido na porta do condomínio onde o filho vive, em companhia de agentes da Polícia Federal brasileira, funcionários do consulado americano e uma equipe da rede de televisão americana NBC. Os policiais revistaram o apartamento mas o menino não foi encontrado. Passava o feriado em Angra dos Reis com o padrasto e amigos. Mas no mês passado, Goldman e Sean se encontraram por dois dias seguidos, com o consentimento do padrasto e dos avós maternos.

Segundo a versão da família brasileira, o pai biológico de Sean teria pedido US$ 500 mil (R$ 1,2 milhão) – o que Goldman nega – para tirar o nome dos avós como "co-autores" do sequestro do menino. O acordo acabou sendo fechado em US$ 150 mil (R$ 360 mil).


De 'Os Maias'


O que diz o pai, David Goldman
| 1 | O casamento ia bem, o sexo era regular e ele mantinha o trabalho de modelo
| 2 | O pai até hoje não entende a razão de Bruna ter deixado os Estados Unidos com seu filho
| 3 | A família brasileira impede que o pai veja o filho
| 4 | Bruna e Sean – nascido nos Estados Unidos – viviam bem e ele queria que voltassem ao país
| 5 | Os US$ 150 mil que recebeu fazem parte de acordo judicial para retirar o nome dos ex-sogros do processo

O que diz a família da mãe, Bruna
| 1 | O relacionamento ruiu quando Sean nasceu, o sexo minguou e ela sustentava a casa
| 2 | Bruna não premeditou ficar no Brasil e somente conheceu João Paulo seis meses depois da separação
| 3 | A mãe e os avós maternos de Sean nunca receberam nenhum pedido de David para visitar a criança
| 4 | A vida de Bruna e Sean – com dupla nacionalidade – seria melhor no Rio de Janeiro
| 5 | Goldman explora a imagem da criança e teria pedido US$ 500 mil da família para retirar os avós do processo

A família brasileira afirma que David Goldman falsificou a assinatura de Bruna em alguns cheques que ela deixou nos Estados Unidos. Nas imagens, à esquerda, a letra da brasileira segundo a família; à direita, a supostamente falsa.

 Reprodução


Advogado diz que Sean Goldman está em cárcere privado nos EUA
03 de abril de 2010 17h04 atualizado em 04 de abril de 2010 às 22h27

David Goldman (dir.) e Sean embarcam em avião no aeroporto do Galeão, no Rio. Foto: AP

Sean embarca em dezembro de 2009 para os EUA após longa batalha judicial
Foto: AP


Vagner Magalhães
Gonçalo Valduga
Direto de São Paulo

Uma decisão da Justiça de Nova Jersey tomada na última quinta-feira proibiu a visita da avó materna do garoto Sean Goldman, que deixou o Brasil em dezembro para viver com o pai David Goldman, após uma longa batalha judicial. Segundo o advogado Ricardo Tostes, que defende a família brasileira do menino, Sean está em uma espécie de "cárcere privado" nos EUA, sem poder se comunicar com sua família brasileira.

"Desde que ele foi levado do Brasil, a avó não conseguiu mais vê-lo. Ela está nos EUA há três semanas, mas a visita não será possível", disse. Segundo o advogado, Silvana Bianchi, avó do menino, retorna amanhã ao Brasil. "Vou me reunir com ela para que possamos tomar uma decisão sobre o que vamos fazer", diz.

Tostes afirma que a decisão da Justiça americana foi tomada mesmo depois da avó ter ido aos EUA e tentado de todas as maneiras um acerto amigável com o pai de Sean. O advogado disse que, durante uma reunião entre a avó e David Goldman, um psicólogo que cuida do menino considerou necessária para Sean a visita dos parentes.

"A ação no Brasil continua e esta atitude da juiza americana reforça a tese de que é indispensável que o menino seja ouvido para manifestar a sua vontade. É o que estamos defendendo no Supremo Tribunal Federal brasileiro", afirmou.

Entenda o caso
David Goldman, o pai biológico de Sean, lutou para ter a guarda do filho desde a morte de sua ex-companheira, a brasileira Bruna Bianchi Carneiro. A briga pela guarda começou em 2004, quando Bruna deixou Goldman para uma suposta viagem de férias de duas semanas com o filho ao Brasil. Eles viviam na cidade de Titon Falls, Estado de New Jersey (EUA). Ao desembarcar no País, contudo, Bruna telefonou ao marido avisando que o casamento estava acabado e que não voltaria aos Estados Unidos.

A partir disso, foi travada uma batalha judicial pela guarda do garoto, na época com 4 anos. No Brasil, a Justiça reconheceu o divórcio pedido por Bruna sem a concordância de Goldman. Diante das leis americanas, eles permaneciam casados. Livre do compromisso com Goldman, Bruna se casou novamente com o advogado João Paulo Lins e Silva, mas no parto do segundo filho ela morreu, em 2008.

Diante da ausência da mulher, David Goldman veio ao Brasil na tentativa de levar o filho de volta aos Estados Unidos. Desde então, ele brigou pela guarda do garoto nos tribunais brasileiros, contra o padrasto de Sean e seus avós maternos.

De 'Os Maias'
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26/10/2008 free counters

#LULA COBRA 100MIL POR PRIMEIRA PALESTRA


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará sua primeira palestra, amanhã, às 18h30, para executivos e clientes da fabricante de eletroeletrônicos coreana LG.

Nos bastidores, calcula-se que o valor pago pela empresa a Lula é de R$ 100 mil.

Após a apresentação de 40 minutos, na qual falará sobre macroeconomia, o ex-presidente junta-se ao presidente da LG, Chris Yi, a executivos de alto escalão da empresa e a alguns clientes selecionados para um jantar.

Entre os convidados, estão representantes das maiores redes varejistas, como Casas Bahia, Magazine Luiza, Fast Shop, Ricardo Eletro e Extra.

Ainda no governo Lula, a LG articulou o lançamento de três novas fábricas, duas em Manaus e uma em Paulínia, no interior de São Paulo.

A LG quer mostrar proximidade do governo para conseguir alavancar – agora com produção local – as vendas em linha branca, produto antes considerado como “de vitrine” pela empresa.

Do IG

Sob Lula, usineiros tiveram R$ 28 bi em empréstimos do BNDES

DE SÃO PAULO

Hoje na Folha Considerados "heróis mundiais" pelo ex-presidente Lula, os usineiros obtiveram, nos últimos oito anos, R$ 28,2 bilhões em empréstimos do BNDES, informa reportagem de Venceslau Borlina Filho para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Só em 2010, por exemplo, foram R$ 7,4 bilhões que financiaram desde o cultivo de cana-de-açúcar (R$ 953 milhões) até a fabricação de açúcar e álcool (R$ 5,6 bilhões) e a cogeração de energia (R$ 665 milhões).

O valor foi superior ao repassado a outros setores da economia no ano, como as indústrias de papel, celulose e extrativista juntas (R$ 3,1 bilhões), mecânica (R$ 5,3 bilhões), metalurgia (R$ 4,9 bilhões) e têxtil e vestuário (R$ 2,1 bilhões).


Editoria de Arte/Folhapress

Para o coordenador de açúcar e álcool do Ministério da Agricultura, Cid Jorge Caldas, o volume desembolsado coincide com a retomada da produção de etanol, impulsionada pelos veículos flex.

"Por causa da demanda por etanol, surgiram novos investimentos de usinas e grandes grupos entrando no ramo. De 2005 para cá foram 150 novas usinas", disse.

Leia a reportagem completa na Folha






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26/10/2008 free counters

#WikiLeaks: Temer nega ter chamado governo Lula de 'fraude'




Laryssa Borges
Direto de Brasília

O vice-presidente da República, Michel Temer, negou nesta terça-feira ter acusado o governo Lula de ser uma "fraude" e chamado o então presidente de "decepcionante". Segundo telegrama obtido pelo WikiLeaks, em conversa com o cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo, Christopher McMullen, em 9 de janeiro de 2006, Temer, na condição de deputado federal, afirmara também que a gestão petista tinha "excessivo foco nos programas de seguridade social" e que havia uma desilusão popular causada pelo "roubo de dinheiro público" feito por líderes do PT.

Questionado, Temer disse não saber se criticou na época o governo Lula, mas negou ter feito qualquer ponderação ofensiva sobre o então Poder Executivo ao cônsul americano e tampouco ter utilizado palavras fortes em qualquer outra conversa envolvendo o assunto. "Não me recordo dessa conversa com o cônsul. Não tenho a menor lembrança dessa conversa. Ao cônsul não disse. Posso ter dito uma ou outra coisa de natureza política para as entrevistas. Tive a sensação de que foi tirado de entrevistas. Nem sei dizer se disse. Não é nem do meu estilo. Não sou de usar vocábulos mais fortes, vocês sabem. Minhas palavras, embora muitas vezes muito acentuadas, nunca trazem um conteúdo de deselegância", declarou o vice-presidente.

Para Temer, o vazamento provocado pelo WikiLeaks não causa "nenhum desconforto" a ele, ainda que tenha apoiado o segundo mandato de Lula e que agora ocupe um dos principais postos do governo de Dilma Rousseff. "Quando nós fizemos a coalizão governamental estabelecemos um método de trabalho, e um método de trabalho que deu certo, tanto que a política social foi apoiada pelo PMDB e foi um governo, o segundo governo do presidente Lula, excepcional", relatou.







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26/10/2008 free counters

reajuste Bolsa Família; aumento real médio será de 8,7%

LULA COBRA 100MIL POR PRIMEIRA PALESTRA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará sua primeira palestra, amanhã, às 18h30, para executivos e clientes da fabricante de eletroeletrônicos coreana LG.

Nos bastidores, calcula-se que o valor pago pela empresa a Lula é de R$ 100 mil.

Após a apresentação de 40 minutos, na qual falará sobre macroeconomia, o ex-presidente junta-se ao presidente da LG, Chris Yi, a executivos de alto escalão da empresa e a alguns clientes selecionados para um jantar.

Entre os convidados, estão representantes das maiores redes varejistas, como Casas Bahia, Magazine Luiza, Fast Shop, Ricardo Eletro e Extra.

Ainda no governo Lula, a LG articulou o lançamento de três novas fábricas, duas em Manaus e uma em Paulínia, no interior de São Paulo.

A LG quer mostrar proximidade do governo para conseguir alavancar – agora com produção local – as vendas em linha branca, produto antes considerado como “de vitrine” pela empresa.

Do IG

Incluída a correção da inflação, aumento médio foi de 19,4% e chega a 45,5% para as famílias com filhos de 0 a 15 anos

Thiago Guimarães, enviado a Irecê | 01/03/2011 14:41


Em meio a cortes no Orçamento e após votação do salário mínimo no Congresso, anunciou nesta terça-feira um pacote de reajuste do Bolsa Família, principal bandeira do governo na área social. Em visita a Irecê, cidade localizada na região baiana do chamado "Polígono das Secas", o palanque para destacar também ações do governo em benefício a trabalhadoras rurais serviu principalmente ao anúncio do aumento dado aos 12,9 millhões de famílias beneficiadas, 13% desse total na Bahia.

O reajuste médio anunciado por Dilma foi de 19,4%, o que representa um aumento real (descontada a inflação) de 8,7% desde setembro de 2009, época da última alteração. O aumento maior se concentrou nas famílias com filhos de 0 a 15 anos, que receberão reajuste total de 45,5%. Segundo o governo, o impacto financeiro do aumento é de R$ 2,1 bilhões.

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff é recebida por populares em Irecê, Bahia

“As famílias com mais filhos são aquelas também que têm maior dificuldade de enfrentar a vida e tem um nível de pobreza maior”, disse Dilma, que classificou o reajuste como o primeiro passo do plano de erradicação da miséria que pretende imprimir como marca de sua gestão.

As restrições no Orçamento estenderam a discussão sobre o tamanho do reajuste até a véspera do anúncio. Na noite de segunda-feira (28), técnicos dos ministérios do Planejamento e do Desenvolvimento Social ainda fechavam as contas. O último reajuste no programa – que pagava, em média, R$ 96 mensais para famílias de baixa renda – havia sido de 4% reais (acima da inflação). Com o aumento, o benefício médio subirá para R$ 115.

Dilma disse que o fato de 2010 ter sido um ano eleitoral impediu o reajuste no Bolsa Família, programa sempre presente em seus discursos da campanha. “Porque no ano de 2010 era ano

Entre leitura do discurso e trechos de improviso, a presidente fez várias menções ao ex-presidente Lula e até transmitiu “recados” do antecessor ao público. “Almocei com o presidente em São Paulo e então ele me pediu duas coisas: uma que dissesse pra vocês que ele manda um abraço enorme. E manda todo o carinho dele. E a segunda coisa é que ele vai estar conosco nos próximos quatro anos, e nós, juntos, o governo e vocês aqui, cada um de vocês aqui, somos responsáveis por fazer e continuar a transformação que nos últimos oito anos o presidente Lula encaminhou. Eu ajudei nesses oito anos, mas agora a bola esta conosco, com os homens e as mulheres, mas sobretudo com as mulheres”, afirmou a presidente.

Sem citar os programas precursores do Bolsa Família no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o governador Jaques Wagner (PT) usou o discurso para exaltar o papel do programa de transferência de renda no estimulo à economia. “É o grande programa de recuperação da economia brasileira que nós instituímos a partir de 2003”, disse.

Wagner também “lançou” a candidatura de Dilma à reeleição ao prever que a presidente fará “quatro e oito anos de governo da melhor qualidade”. “Já estou lançando a reeleição dela aqui. E o pior é que ela não me pediu, é capaz de me dar uma bronca lá fora”, completou.

Encontro com os pobres

A visita a Irecê (478 km de Salvador), no sertão baiano, marcou também o primeiro contato da presidenta com eleitores de baixa renda desde a posse, e na região que é o principal reduto eleitoral de Lula. Antes da chegada de Dilma, Lula recebeu até homenagem de um sanfoneiro, que adaptou um forró de Luiz Gonzaga para cantar a “saudade do Lulão”. Dilma concentrou os dois primeiros meses da gestão em atividades fechadas em Brasília, com viagens curtas a São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Aracaju.

Na cidade do sertão baiano, a presidenta visitou um mutirão de emissão de documentos e uma feira de produtos de trabalhadoras rurais. Os cumprimentos aos moradores começaram contidos, com apertos de mão, e aos poucos deram lugar a abraços e beijos.

Repetindo o roteiro da campanha eleitoral, Dilma começou seu discurso em Irecê com uma saudação às mulheres. De improviso, agradeceu aos eleitores baianos pela votação no Estado, onde obteve a maior vantagem no pleito e se disse emocionada pelo “contato tão forte, amigo e carinhoso da população”.

De Irecê, Dilma seguiu no início da tarde para Salvador, onde participara de anúncio de uma obra que começará em março de 2012, a implantação de um terminal de GNL (Gás Natural Liquefeito) da Petrobras. Integrante da lista de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a construção prevê investimentos de US$ 706 milhões.


Com impacto de R$ 2,1 bi, Dilma reajusta Bolsa Família

Presidente anunciou medida em Irecê, na Bahia; programa atende 12,9 milhões de famílias

01 de março de 2011 | 14h 36

Tânia Monteiro e Rosana de Cássia, da Agência Estado

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira, em Irecê, na Bahia, o reajuste do Bolsa Família. O reajuste médio do benefício, segundo documento divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, é de 19,4% e um aumento real de 8,7% sobre setembro de 2009 a março de 2011. Mas parcela do benefício, que leva em consideração o número de filhos, foi corrigido em 45%, segundo a presidente. Com o reajuste, o benefício que variava de R$ 22 a R$ 200 foi corrigido para R$ 32 a R$ 242. Segundo a presidente, o impacto financeiro do reajuste é de R$ 2,1 bilhões e vai atender 12,9 milhões de famílias.

Veja também:
linkGoverno não faz política com o Bolsa, diz Dilma
linkNovo valor do Bolsa Família beneficiará 50 milhões de pessoas
blog Dilma vai ao programa de Ana Maria Braga

Em nota divulgada nesta segunda, o Ministério do Planejamento esclarece que o valor total do reajuste do benefício é de R$2,095 bilhões, em 2011 e que os recursos virão de reservas já previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) e de remanejamentos de outros órgãos."Um decreto de suplementação disponibilizará R$ 1,34 bilhão: R$ 1 bilhão, já previsto na LOA para o aumento e R$ 340 milhões de remanejamento interno no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Projeto de Lei complementará o recurso necessário, remanejando R$ 755 milhões da reserva de contingência para esse fim", esclarece o Ministério.

O Ministério do Planejamento esclarece ainda que o aumento do Bolsa Família não compromete a consolidação fiscal e a redução de despesas previstas para 2011, de R$ 50 bilhões, anunciados ontem






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26/10/2008 free counters

Após depoimentos, polícia espera laudo para esclarecer morte de criança


A menina Eloá morreu após uma descarga elétrica em um freezer

01/03/2011 - 14:06

EPTV



Só com o laudo do Instituto de Criminalística é que a Polícia Civil de Campinas poderá concluir o inquérito sobre a morte da menina Eloá Ferreira, de um ano e dez meses. No dia 21 de dezembro de 2010 ela recebeu uma descarga elétrica ao tocar em um freezer no Hipermercado Atacadão, localizado na Rodovia Dom Pedro I, em Campinas. A menina acompanhava parentes em compras.Nesta terça-feira (1º/03), o delegado responsável pelo caso, Tadeu de Brito, tomou os depoimentos de um técnico do hipermercado e do gerente do estabelecimento. Eles não ajudaram muito na investigação. O funcionário da manutenção disse que nada havia de errado com o equipamento de refrigeração e que o acidente foi uma fatalidade. O gerente se limitou a dizer que a empresa prestou os socorros necessários. Com os depoimentos, o delegado disse que espera o laudo para concluir o caso.

Polícia ouve funcionários de hipermercado onde menina levou choque

Criança de 1 ano e dez meses teria desmaiado após encostar em freezer

01/03/2011 - 07:49


A Polícia Civil toma nesta terça-feira (1º/03) os depoimentos de dois funcionários do Hipermercado Atacadão, localizado na Rodovia Dom Pedro I, em Campinas. Vão depor o responsável pelo estabelecimento e o funcionário que fazia a manutenção de um freezer.Em dezembro de 2010, uma criança de um ano e dez meses desmaiou, segundo a família, depois de encostar a mão em um freezer da loja. Dois médicos que faziam compras prestaram os primeiros atendimentos. Eloá Ferreira foi levada pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) para o Hospital de Clínicas da Unicamp, mas chegou sem vida. Ela acompanhava os pais às compras no dia 21 de dezembro passado. Um laudo emitido pela Polícia Civil confirmou que a menina foi vítima de uma descarga elétrica.

O delegado Tadeu Brito Almeida, responsável pelo caso, disse que o inquérito deve ser concluído ainda hoje e encaminhado para o Fórum local. Em dezembro, o hipermercado informou que está á disposição da polícia para esclarecer o que aconteceu.



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26/10/2008 free counters

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    Ajudar quem perdeu sua cidadania, mudar a condição de vida de quem mora nas ruas.
    Para isso, precisamos de sua ajuda. Colabore. Faça sua parte.

    A diretoria

    Precisamos de voluntários no atendimento diário. Se você dispõe de tempo, venha nos ajudar. Entre em contato conosco.
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    Até 1993, eram comuns os enfrentamentos entre crianças e adolescentes e a Polícia Militar na Praça da Sé, em São Paulo. Nesta época, o Comando do Policiamento da Área Centro decidiu unir o Juizado da Infância, Ministério Público, Consegs, Sindicatos, Associações Comerciais, empresários, membros das polícias e Instituições, que já cuidavam destes jovens, na tentativa de encontrar soluções para afastá-los das ruas, do vício e do crime.
    Foi nesta ocasião que surgiu o MUDAR - Movimento Unificado de Defesa da Criança e Adolescente de Rua. Seu objetivo então era a união de Instituições voltadas para o atendimento de crianças e adolescentes para ajudá-las e suprir suas necessidades. Em 1994, o MUDAR decide assistir outras Instituições ligadas aos idosos, doentes, deficientes, etc.
    A partir de 1997, o MUDAR passou a oferecer alimento aos moradores de rua, conhecido por eles como “sopão” e, em agosto daquele ano, três meninas deram início ao primeiro abrigo do MUDAR, o “Nossa Família”. Com o “sopão” nasceu outro tipo de assistência a moradores de rua, de albergues e da periferia - o fornecimento de cestas de alimentos, roupas, remédios, internações, material didático, ferramentas, emprego, documentos, atendimento médico, odontológico, psicológico e jurídico, passagens, barbearia, óculos, próteses, acupuntura, massagens, para um total de mais de 22 mil cadastrados.
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