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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Depoimentos acusam Fátima Pelaes de embolsar parte das emendas do Turismo




Publicada em 11/08/2011 às 23h12m

O Globo (opais@oglobo.com.br)

A deputada Fatima Pelaes em foto de Andre Coelho

BRASÍLIA - Depoimentos de três detidos na Operação Voucher, da Polícia Federal , acusam a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) de ser beneficiária do esquema de desvio de dinheiro do Ministério do Turismo. A parlamentar é autora das emendas que deram origem aos recursos desviados. As revelações foram feitas na edição desta quinta-feira do "Jornal Nacional". Na operação, 36 pessoas envolvidas no esquema foram presas e 18 delas continuam detidas.

O nome da deputada foi citado por três pessoas ligadas à Cooperativa de Negócios e Consultoria Turística (Conectur), de Macapá (AP), subcontratada pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura (Ibrasi). A Conectur, assim como o Ibrasi, celebrou convênio com o Ministério do Turismo, tendo recebido o valor de R$ 2,5 milhões. Fátima Pelaes destinou R$ 9 milhões de suas emendas ao Ibrasi.

IRREGULARIDADES: Relembre os escândalos do governo Dilma

MEMÓRIA: Turismo,um ministério repleto de denúncias

INFOGRÁFICO: Entenda a Operação Voucher

VOTE: Você acha que houve abuso da PF na Operação Voucher?

Em depoimento à PF, em Macapá, Hellen Luana Barbosa da Silva, sócia da Conectur, afirmou ter ouvido de Wladimir Furtado, outro dono da suposta empresa, que ele (Furtado) ficaria com 10% dos R$ 2,5 milhões. Fátima Pelaes receberia a maior parte desse dinheiro.

Outro depoente a acusar Fátima Pelaes como principal beneficiária do esquema foi David Lorrann Silva Teixeira. Ele é sobrinho de Wladimir e afirmou ter ouvido do tio que ele (Wladimir) ficaria com 10% e que a deputada receberia R$ 500 mil. Errolflynn de Souza Paixão, vice-presidente da Conectur, também afirmou que ouviu de Wladimir o relato de que o dinheiro apenas entraria na Conectur e seria destinado à parlamentar.

Pelaes nega todas as acusações

Em nota, Pelaes negou todas as acusações e afirmou repudiar o envolvimento de seu nome no esquema de recebimento de recursos ilegais de empresas ou instituições. A deputada colocou seus sigilos bancário, fiscal e telefônico à disposição da PF, disse que as acusações são caluniosas e que irá tomar medidas cabíveis.

Fátima Pelaes havia informado ao GLOBO, anteontem, que escolheu o Ibrasi para destinar emendas após conhecer a entidade por panfletos distribuídos em eventos do Ministério do Turismo. Pelaes teria optado pelo instituto pelo fato de a ONG já ter convênios com a pasta. De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, a informação prestada pela assessoria da deputada é falsa. Segundo o Portal, o convênio de R$ 4 milhões bancado por emenda de Fátima foi assinado em dezembro de 2009, no mesmo dia de outro convênio financiado por emendas de comissões do Congresso. O terceiro convênio é de 2010.

Em 13 meses, o Ministério do Turismo liberou R$ 7 milhões dos R$ 9 milhões das emendas da deputada para o Ibrasi. Até a parceria com Fátima Pelaes, o Ibrasi nunca havia realizado trabalho no Amapá. O dinheiro destinado ao instituto foi supostamente desviado do esquema que atuava no ministério e deveria ser utilizado para capacitar pessoas em turismo.

O Ministério Público Federal já pediu a quebra do sigilo bancário dos suspeitos e, ainda ontem, pediria o bloqueio de bens desses envolvidos. O Ibrasi tem, ao todo, três convênios com o ministério, no valor de R$ 17,7 milhões e recebeu, até agora, R$ 13,9 milhões. Fátima Pelaes destinou duas emendas, no total de R$ 9 milhões.

Segundo o Ministério Público, ocorreram contratações de cinco empresas pelo Ibrasi antes mesmo do fim do processo de licitação do ministério. Segundo o "JN", o relatório do MPF aponta como provas da ilegalidade a substituição de documentos sobre a tomada de preços e a coincidência entre o valor liberado pelo governo e o total pago às empresas.

Fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que as empresas contratadas pelo Ibrasi enviaram seus orçamentos antes de o instituto encaminhar a elas o pedido de cotação de preços. O relatório também aponta como evidência da fraude a utilização de empresas de fachada e a coincidência entre os sócios dessas empresas que receberam antecipadamente por serviços não executados.

O trecho da gravação de um diálogo apresentado ontem no "Jornal Nacional", segundo o MP, demonstra como empresários combinavam as propostas de preço para participar dos convênios. Em 21 de julho deste ano, o empresário Hugo Leonardo Gomes é abordado por um amigo, identificado como Ricardo, que se diz preocupado com uma visita da PF.

- Como é o nome do instituto que você trabalhava lá no Amapá? - questionou Ricardo.

- É Ibrasi - respondeu Hugo.

- Você usou a minha empresa para fazer o quê, bicho?

- Não usei a sua empresa, não. Usei uma carta de proposta, só isso, por quê?

-- Quem te autorizou a fazer isso?

- Ué, você que passou para mim, animal. Não lembra, não?

- A Polícia Federal está aqui na minha empresa, aqui, que a minha empresa está sendo investigada.



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Nota de Esclarecimento

Publicado em 9 de agosto de 2011 as 22:12
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Tendo em vista notícias veiculadas na imprensa, que citam emendas de minha autoria, destinadas ao setor do turismo esclareço que:

1 – Apresentei a Emenda 19070009, de 2009, no valor de R$ 4 milhões, para qualificação profissional no Estado do Amapá.

2 – E ainda a Emenda nº 19070011, de 2010, no valor de R$ 5 milhões, para a participação da União na Implantação do Prodetur Nacional no estado do Amapá.

3 – Em virtude do Amapá e vários municípios, na época, estarem inadimplentes e buscando a realização do projeto de qualificação, indiquei o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Infraestrutura Sustentável (IBRASI) que já desenvolvia outros projetos semelhantes na área de turismo. Por ter atendido os critérios técnicos do Ministério, a emenda foi empenhada e o convênio firmado.

4 – Ressalto que não sou responsável pela liberação, pagamento, execução e fiscalização do convênio entre o órgão público e a entidade, para implementação do objeto da referida emenda, cabendo estas ações aos órgãos responsáveis.

5 – Após denúncias apresentadas por veículo de imprensa sobre convênios entre órgãos públicos e ONGs, solicitei preventivamente ao Ministério por meio do ofício 115/2010, de 21 de dezembro de 2010, “uma rigorosa análise técnica e jurídica e o que ainda couber”.


Deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP)


Fátima Pelaes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fátima Pelaes
Deputado Federal do Amapá
Mandato 1991 até 31 de janeiro de 2011
Vida
Nascimento 13 de fevereiro de 1959 (52 anos)
Macapá, Amapá
Partido PMDB
Profissão Socióloga
Política

Fátima Lúcia Pelaes, ou simplesmente Fátima Pelaes (Macapá, Amapá, 13 de fevereiro de 1959) é uma socióloga e política brasileira, atualmente deputada federal pelo Amapá. É filiada ao PMDB.[1]

[editar] Gastos de campanha

  • Valor máximo de gastos na campanha 2006 declarado ao TSE: R$ 300.000.
  • Bens declarados ao TSE (2006):
  1. - Casa, terreno medindo 24x30m, situada na quadra 42, setor, 9, Bairro Jardim Equatorial, sendo ampliada área residencial no Ano de 2005, no valor de R$ 12.000,00 - R$ 105.476.00
  2. - Veículo Marca Fiat, Tipo Uno Mille 2004/2004 - R$ 12.999.69
  3. - Veículo Marca Ford, Tipo Fiesta 2004/2004. - R$ 24.770.18[2]

[editar] Referências



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26/10/2008 free counters

Affair with president's wife shakes Vermont university



LITTLETON, New Hampshire (Reuters) - A month after Daniel Fogel resigned as president of the University of Vermont, a top school fundraiser has also left amid an investigation into his affair with Fogel's wife.

Michael Schultz, an associate vice president for development at the school in Burlington, Vermont, accepted a severance package and departed on Wednesday, a university spokesman said on Thursday.

The school's board of trustees conducted a review of the relationship between Schultz and Rachel Kahn-Fogel, the president's wife and a volunteer in the fundraising office.

Schultz, who earned a doctorate after writing a dissertation on the proper role of a university president's spouse, had received numerous highly personal communications from Kahn-Fogel, over several years, according to the review.

Kahn-Fogel's conduct was "clearly inappropriate and imprudent" but did not violate state laws or school policies, according to a copy of the review released on Wednesday.

"I want to express my regret that this situation was allowed to continue for as long as it did," said Trustee Chairman Robert Cioffi.

The review also found no wrong-doing in Schultz earning his doctorate with the university-approved dissertation "Elucidating the Role of the University CEO's Spouse in Development, Alumni Relations, and Fundraising."

Fogel, whose contract ran through June 2012, resigned from the university last month citing "deeply personal reasons" and saying he needed to devote more time to take care of his wife and himself. He was awarded a 17-month paid leave of absence by the university.

The review concluded that the role of the university's president's wife as a volunteer in the fundraising office "caused confusion as to the scope of Mrs. Kahn-Fogel's authority and discretion," the trustees report said.

Fogel, in a statement, said the review of his wife's conduct represented "an important step toward ensuring that future problems are precluded or that they are at very least minimized," Fogel said in a statement.

(Editing by Barbara Goldberg and Greg McCune)

Corrects spelling of Schultz.







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26/10/2008 free counters

Presidente da Petrobras diz que acionistas podem ficar calmos


José Sérgio Gabrielli falou sobre os desafios da maior empresa brasileira em meio à turbulência da economia mundial.

Apesar da queda das ações da Petrobras nos últimos anos, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, assegurou durante entrevista a Miriam Leitão que os acionistas podem ficar calmos. Gabrielli falou sobre seus desafios em meio à turbulência da economia mundial.

A maior empresa do Brasil teve seu plano de investimento aprovado depois de duas recusas. Ela será a grande exploradora do pré-sal e é enorme compradora de bens, serviços e equipamentos no país. Mas a companhia está também no centro de várias controvérsias.

De acordo com Gabrielli, a queda das ações, que aconteceu após o anúncio da capitalização, não se deve a nenhuma polêmica. “De 2005 a 2008, a Petrobras cresceu cinco vezes mais do que as outras empresas de petróleo. A crise mundial, a partir de meados de 2010, ficou em sinais mais conflitantes. Com isso tivemos esse efeito”, explicou.

O presidente da Petrobras também atribuiu os interesses diferentes dos acionistas à queda dos papéis da empresa. “Fizemos a maior capitalização do mundo. Isso faz com que os agentes que compraram as ações tenham interesses diferentes. Alguns queriam ganhar três dias depois. Outros têm a intenção de guardar isso para comprar a casa própria daqui a três anos”, disse.








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26/10/2008 free counters

Decisão do STF influencia quem foi aprovado em concurso e não entrou


Nesta quarta-feira (10), o STF decidiu que classificados que estiverem dentro do número de vagas oferecidas devem ser nomeados. Para os ministros, a nomeação só pode ser suspensa em situações excepcionais.

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal pode influenciar as ações judiciais de candidatos aprovados em concursos públicos e que não foram convocados. Os ministros consideraram que todos os classificados nas provas devem ser nomeados se estiverem dentro do número de vagas oferecidas.

O convite para o baile de formatura, a foto dos formandos, o certificado de conclusão da Academia de Polícia Civil: a dona de casa Romilda Menezes passou por todas as etapas do concurso, mas não assumiu o cargo. “Fizemos nossa festa, nossa formação. Estava todo mundo esperançoso de ser chamado, só que não aconteceu”, conta.

Na época, o concurso abriu 111 vagas de agente de polícia técnica em Mato Grosso do Sul. Menos da metade foi preenchida com os aprovados. Quem ficou de fora entrou na Justiça. O mesmo tem acontecido com candidatos de outros concursos pelo país.

Nesta quarta-feira (10), o Supremo Tribunal Federal decidiu que os classificados que estiverem dentro do número de vagas oferecidas devem ser nomeados. “Podem ocorrer, nós sabemos bem, mudanças simplesmente de orientação polícia, entre uma administração e outra, na sucessão normal que não vamos mais honrar aquele concurso que foi realizado. É isso que nós estamos dizendo: não, nesse caso, não pode”, disse o ministro Gilmar Mendes, do STF.

Para os ministros, a nomeação só pode ser suspensa em situações excepcionais, como crises econômicas graves e catástrofes naturais. Essa decisão não beneficia só os candidatos de Mato Grosso do Sul. Pode se estender aos aprovados em outros concursos que não foram chamados e que entraram na Justiça por causa disso.

Para os juristas, a decisão do STF não obriga que os juízes sigam o mesmo caminho, mas é uma referência para os casos que estão sendo julgados e para futuras ações judiciais.

“O Supremo está direcionando, avisando a todos que o entendimento dessa matéria para ele é essa: que existe direito à nomeação dentro do número de vagas. Essa decisão do Supremo passa a ser a delimitação para o próprio judiciário na condição dos novos processos que tenham matéria assemelhadas a essa decidida”, explica o procurador-geral do Mato Grosso do Sul, Rafael Coldibelli.


Concurso: aprovados processam governo do Rio

Cerca de 160 pessoas lesadas em concurso para inspetor penitenciário no estado do Rio entraram na Justiça contra o governo. Aprovados em exame de 2006 pela Secretaria Penitenciária, pelo menos 30 pediram demissão de seus empregos para ingressar na carreira, mas não foram convocados. A decisão do Supremo Tribunal Federal, que determina nomeação de aprovados em concurso, reforça a ação do grupo.


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12/08/2011 | 00:00

Barrados

Antes que os 160 aprovados cumprissem a etapa final, na Escola de Gestão Penitenciária no Rio, a Justiça impediu a prorrogação.


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12/08/2011 | 00:00

(In) justiça

A Procuradoria do Estado foi desfavorável à terceira prorrogação. Resultado: só os primeiros 270 aprovados foram chamados.


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12/08/2011 | 00:00

Fundo perdido

Cada candidato pagou R$ 80 só na inscrição. Muitos são do interior e gastaram com passagem e hospedagem para a fase de treinamento.






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26/10/2008 free counters

MP recorre à Justiça para aumentar número de leitos de CTI no Rio



Ação exige até 15 de setembro a criação de 349 vagas no município.
Estão previstas multas e punições se medidas não forem cumpridas.

Do RJTV

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) recorreu à Justiça para tentar acabar com a rotina de pacientes mortos por falta de leitos de CTI nos hospitais do Rio. Todos os dias, pelo menos seis pacientes morrem à espera de uma vaga em unidades de tratamento intensivo.

A promotora Anabelle Macedo diz que resolveu entrar com a ação após dois anos de negociações e 30 reuniões com representantes das secretarias de Saúde do estado e do município.

Segundo os promotores, existem hoje 1.082 leitos de CTI em todo o estado. Na ação, o MP-RJ exige que o governo crie até 15 de setembro 349 vagas para tratamento intensivo no município do Rio. Para alcançar este número poderão ser contratados emergencialmente leitos em hospitais particulares.

Mas até 15 de outubro de 2012 todos os novos leitos terão de ser do estado. E deverão estar vinculados à Central de Regulação que administra a liberação das vagas.

“Nós estamos utilizando números que foram apontados também pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e num patamar conservador. Num patamar mínimo para que o carioca que esteja enfermo no hospital consiga defender o seu direito à vida”, disse a promotora.

Outras exigências
Os promotores também fazem exigências conjuntas para governo do estado e prefeitura. Em todos os hospitais municipais do Rio deverão funcionar, durante 24 horas, Núcleos Internos de Regulação informatizados. Neles serão elaboradas listas de pacientes que precisam de atendimento prioritário.

A ação também estabelece punições. Multa diária de R$ 10 mil para cada uma das esferas de governo, bloqueio das verbas destinadas à publicidade do estado e do município. E ainda multa pessoal para os secretários de Saúde a ser definida pelo juiz. A decisão agora está nas mãos da Justiça.

A Secretaria estadual de Saúde informou que não pode se pronunciar sobre a ação porque ainda não foi notificada. Já a Secretaria municipal de Saúde afirmou que nos últimos dois anos aumentou em 30% a ofertas de leito para a Central de Regulação e trabalha para aumentar este número.







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26/10/2008 free counters

A presidenta Dilma inaugurou o governo-motel: o ministro entra, goza com a nossa cara, e sai.

A presidenta Dilma inaugurou o governo-motel: o ministro entra, goza com a nossa cara, e sai.

.claudiohumberto.




Câmara vai ouvir atual e ex-ministro do Turismo

Autor(es): Rosana de Cássia; Rosa Costa; Andrea Jubé Vianna
O Estado de S. Paulo - 11/08/2011

Comissões aprovaram convites apresentados por tucanos, que também miraram em Marta: senadora atribuiu ataque a disputa eleitoral antecipada As Comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Defesa do Consumidor na Câmara aprovaram ontem convites ao ministro do Turismo, Pedro Novais, para dar explicações sobre o desvio de recursos públicos na pasta investigada pela Polícia Federal. O ex-ministro Luiz Barreto, que assumiu a pasta em 2008 no lugar da hoje senadora Marta Suplicy (PT -SP), também foi convidado a ir à Comissão de Fiscalização e Controle. Ambos os convites foram apresentados por deputados da oposição. Para os tucanos Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara, e Vanderlei Macris (SP), tanto o ex-ministro quanto o atual titular da pasta devem explicar os convênios que estão sob investigação da PF. O também deputado e presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), foi além e cobrou explicações de Marta Suplicy, que foi ministra do Turismo entre 2007 e 2008, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "As denúncias que estão aparecendo não começaram no governo atual nem com o ministro atual. Vem de muito antes, vem da Marta, sim, do tempo da Marta. Ela tem que explicar isso também", disse Guerra. O tucano alegou que funcionários responsáveis pela liberação de emendas parlamentares estão na pasta desde a gestão de Marta. "Ela não pode ficar nas estrelas pensando que foi lá que isso aconteceu. Foi no ministério que ela dirigia." Defesa. Marta usou a tribuna do Senado e o Twitter para se defender. Pelo microblog, acusou Guerra de "começar a campanha eleitoral antes da hora" e considerou a atitude "lamentável". "Trabalhei um ano no Ministério do Turismo e não há nenhum questionamento sobre minha gestão", escreveu. No Senado, Marta disse que ficou "indignada" com a imprensa, após notícias de que, para evitar comentários sobre o ex-assessor Mario Moysés, preso ontem pela PF, a petista chegou a se refugiar no banheiro da Casa. "Fui porque havia uma necessidade de ir ao banheiro. Quando sai, havia dez jornalistas, para minha surpresa, e eu simplesmente disse que não iria mais falar sobre o assunto, porque já havia me manifestado e não sabia do que se tratava", alegou. Marta, no entanto, não mencionou o fato de ter deixado o plenário pela saída que dá acesso à taquigrafia, evitando os repórteres.



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26/10/2008 free counters

Ex-ministro teme que Dilma não conclua mandato


O ex-ministro José Dirceu manteve em Brasília conversas reservadas com dirigentes e políticos aliados, como o senador José Sarney, além de lideres partidários. Para um dos senadores do PMDB com quem conversou, Dirceu está “apavorado” com erros da presidenta Dilma no relacionamento com partidos e o Congresso. O ex-ministro deixou claro aos interlocutores o seu temor: que Dilma não conclua o mandato.

A preocupação de Dilma é não virar refém do Congresso e desautoriza o meio-de-campo de ministros: “Quem manda aqui sou euzinha”, avisa.

Na reunião anterior do conselho político, Ideli Salvatti tomou bronca após um apelo para o Congresso votar: “Peço, imploro aos senhores...”
Dilma interrompeu, desautorizando a ministra e provocando mal-estar: “Ideli, isso de pedir, implorar, é coisa sua, não minha, nem do governo”.

claudiohumberto.




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26/10/2008 free counters

Reynaldo Gianecchini falará sobre seu estado de saúde em entrevista


Fernanda Fahel


Hospitalizado por conta de um câncer, Reynaldo Gianecchini contará sobre seu estado de saúde em entrevista à Patrícia Poeta, no "Fantástico". Por enquanto a conversa está prevista para acontecer no heliponto do Sirio-Libanês, onde Gianecchini toma sol. O ator, que foi diagnosticado recentemente com câncer linfático, decidiiu não esconder sua doença. Gianecchini tem usado uma máscara protetora no rosto, pois precisa se proteger contra poeira e bactérias






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26/10/2008 free counters

LULA VISITA A 1º FEIRA LITERÁRIA DE SÃO BERNARDO




Texto publicado em 11 de Agosto de 2011 - 19h47


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto com o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, visitará nesta sexta-feira (12/8), às 15h, a 1ª Feira Literária de São Bernardo do Campo (FELITSBC), que ocorre no Pavilhão Vera Cruz.

O evento é pioneiro no Grande ABC e vai até 14 de agosto. Lula fará uma leitura de livros e conversará com crianças e professores.

Serviço: 1ª Feira Literária de São Bernardo

Local: Pavilhão Vera Cruz

Endereço: Avenida Lucas Nogueira Garcez, 856, Jardim do Mar

Fonte: Assessoria de Imprensa do Instituto da Cidadania






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26/10/2008 free counters

Simon: Dilma combate corrupção com mais coragem que Lula e FHC



11 de agosto de 2011 20h40 atualizado às 20h41


O senador Pedro Simon (PMDB-RS) reafirmou em Plenário, nesta quinta-feira, seu apoio às ações da presidente da República, Dilma Rousseff, no combate à corrupção no governo. Segundo o parlamentar, Dilma tem demonstrado mais coragem que seus antecessores, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, para combater os desvios éticos no âmbito da administração pública. As informações são da Agência Câmara.

Simon atribuiu os problemas com que Dilma se deparou no ministério ao ex-presidente Lula. "O grande erro cometido, e até acho que o Lula o cometeu na melhor das intenções, foi a organização desse ministério que está aí. As composições foram feitas no sentido de se ter uma ampla base partidária, e nunca houve governo na história do Brasil com uma base partidária tão grande quanto a que teve a Dilma quando começou. Mas a que preço?", questionou.

Ele pediu apoio do PMDB e do PT à presidente e reprovou o eventual comportamento de aliados em demonstrar insatisfação "ameaçando votações" no Congresso. "Não pode. O PMDB não pode entrar nessa, muito menos o PT", disse. Nesta quinta-feira, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), negou que o desconforto entre os governistas - que ele garantiu já ter se dissipado - tivesse relação com a "faxina" que a presidente vem promovendo nos ministérios do Transporte e da Agricultura.







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26/10/2008 free counters

Peça de Gianecchini é suspensa; saiba como obter ressarcimento

DE SÃO PAULO

O teatro Faap suspendeu por tempo indeterminado a temporada da peça "Cruel", estrelada por Reynaldo Gianecchini.


O ator está fazendo tratamento contra um câncer no sistema linfático.

O valor dos ingressos comprados antecipadamente será ressarcido. Para isso, o interessado deve comparecer à bilheteria do teatro, que funciona de quarta a sábado, das 14h às 20h, e aos domingos, das 14h às 17h (r. Alagoas, 903, tel. 0/xx/11/3662-7233).


João Miguel Júnior/TV Globo
Reynaldo Gianecchini
Reynaldo Gianecchini permanece internado em São Paulo sem previsão de alta, informa boletim médico

Reynaldo Gianecchini: pai também luta contra câncer

Ator acompanhou Reynaldo durante tratamento espiritual em Franca, no interior de São Paulo, em março

Por Patrícia Moraes e Flávia Faccini; Foto: Ag. News

 Ag. News

Reynaldo Gianecchini, que foi diagnosticado com linfoma, tumor maligno no sistema linfático, na quarta-feira (10), também ajudava o pai, o professor Reynaldo Cisoto Gianecchini, a lutar contra um câncer.

Segundo QUEM apurou, o ator acompanhou o pai ao Instituto de Medicina do Além, em Franca, em março deste ano.

Na ocasião, Reynaldo Cisoto, que mora em Birigui, fez uma consulta de retorno, em 19 de março, com o médium João Berbel, que diz encarnar o espírito do "Dr. Alonso", um médico que morreu em 1964 na cidade. Além de ouvir o médium, o professor retirou medicamentos fitoterápicos que auxiliam no combate à doença.

De acordo com uma funcionária que não quis ser identificada, primeiramente é feita uma cirurgia sem cortes no local doente do corpo, e acompanhamento durante 6 meses com a administração de fitoterápicos. Os pacientes devem retornar mensalmente. No entanto, o pai de Gianecchini não volta ao local deste então. De acordo com uma fonte de QUEM, Reynaldo Cisoto, que é professor de química em um curso pré-vestibular, está afastado do trabalho e não tem previsão de volta.

O Instituto de Medicina do Além é conhecido pelo atendimento espiritual a doentes e recebe cerca de 2 mil pessoas por mês, entre elas pacientes de países como Japão, Estados Unidos e Alemanha. As consultas são realizadas aos sábados, das 8h às 18h.














Reynaldo Gianecchini não tem previsão de alta e médico diz que é cedo para quimioterapia

Da redação


Ator foi diagnosticado com câncer no sistema linfático e está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo

Foto: Rodrigo Bueno
Reynaldo Gianecchini segue internado e sem previsão de alta
Reynaldo Gianecchini segue internado e sem previsão de alta
Um dos médicos de Reynaldo Gianecchini, o infectologista David Uip, em entrevista ao portal Terra, afirmou que ainda é cedo para que o ator se submeta à quimioterapia. Ele afirmou que, primeiramente, Gianecchini está sendo tratado com antibióticos por causa de um processo infeccioso agudo. A expectativa é que nas próximas horas ele melhore e a quimioterapia tenha início na próxima segunda, 15.

Leia textos das edições anteriores da Rolling Stone Brasil - na íntegra e gratuitamente!

Gianecchini segue internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O boletim médico fornecido pelo hospital afirma que não há previsão de alta, mas que o estado geral do paciente é bom. O Dr. Uip ainda explicou que todos os exames necessários já foram realizados e que a especificidade do tumor deverá ser identificada ainda nesta quinta, 11.

O ator foi diagnosticado com câncer no sistema linfático, conforme foi divulgado na última quarta, 10. "Após ser internado com suposto sintoma de faringite, foi diagnosticado um linfoma não-Hodgkin", afirmou o ator e modelo, em comunicado. "Estou pronto para a luta e conto com o carinho e o amor de todos vocês."

Algumas causas que explicam o surgimento do linfoma não-Hodgkin são a deficiência do sistema imunológico e a exposição longa a químicas como pesticidas, solventes e inseticidas. Uma doença da mesma família (ainda não se sabe se do mesmo tipo) acometeu a presidente Dilma Rousseff em 2009, que foi curada após tratamento.

rollingstone




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26/10/2008 free counters

Xperia Play chega ao Brasil com preço de R$ 1.899


Rafael Rigues, PCWorld Brasil
11-08-2011

Aparelho é o primeiro smartphone Android otimizado para jogos, e já conta com uma lista de 100 títulos


A Sony-Ericsson anunciou nesta quarta-feira (10/08) a data e detalhes do lançamento no mercado nacional do Xperia Play, primeiro smartphone Android otimizado para jogos.

Equipado com um processador Qualcomm Snapdragon de 1 GHz, tela capacitiva multitoque de 4 polegadas e câmera de 5 MP, o aparelho roda o Android 2.3 e tem um "gamepad" deslizante com os controles típicos dos consoles da família PlayStation: direcional, duas alavancas analógicas, quatro botões de ação (triângulo, quadrado, círculo e cruz), dois gatilhos (L e R) e botões Select e Start. Jogos projetados ou adaptados para o Xperia Play podem fazer uso destes controles, oferecendo uma "jogabilidade" muito mais próxima de um console portátil tradicional.

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Xperia Play: gamepad integrado e jogos a partir de R$ 4,99

E os jogos?

Um hardware otimizado de nada adianta sem jogos que tirem proveito dele, e a Sony-Ericsson parece estar se esforçando para garantir uma lista de títulos atraente. Segundo a empresa já são 100 jogos disponíveis, produzidos por desenvolvedoras como a Electronic Arts, Gameloft e Glu Mobile, entre muitas outras.

A EA anunciou dois jogos da série Need for Speed (Shift e Hot Pursuit), além de Dead Space e uma versão exclusiva de Battlefield: Bad Company 2, e promete jogos a partir de R$ 4,99, com versões de demonstração gratuitas.

Já a Gameloft está otimizando seus jogos "HD" já disponíveis em outras plataformas, como o Android e o iOS, e trazendo títulos como N.O.V.A. 2, Backstab, Star Battalion, e Asphalt 6, entre outros. No total são 19 jogos já disponíveis, 11 deles traduzidos para o português, com preços a partir de R$ 5,99.

A Glu Mobile é outra empresa que declarou seu apoio ao "console", com jogos como Gun Bros, K.O. Boxing, Build-a-Lot e Contract Killer já otimizados para o aparelho. Em alguns títulos, como Gun Bros, a empresa disponibiliza conteúdo exclusivo para os usuários do Xperia Play.

As empresas estão empenhando esforços para facilitar o processo de compra dos jogos, possibilitando o pagamento na fatura da operadora. A Gameloft já firmou acordos com a Claro e Vivo, e a Electronic Arts irá trabalhar com todas as operadoras.

PlayStation ou não?

Infelizmente o destino de um dos recursos mais atraentes do Xperia Play, a capacidade de rodar jogos da primeira geração do PlayStation, ainda é incerto no Brasil. O aparelho vem com um jogo pré-instalado (Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back), e só. Não há outros títulos disponíveis, e quando questionado sobre a disponibilidade ou forma de distribuição de outros jogos Renato Cechetti, Gerente de Serviços e Aplicativos da Sony-Ericsson no Brasil, se limitou a dizer que os usuários devem "aguardar novidades".

Ainda segundo Renato, no momento não há integração do aparelho com a rede online da Sony, a PlayStation Network, para jogos em rede, rankings globais ou conquista de "achievements" nos jogos.

Preço e disponibilidade

O Sony-Ericsson Xperia Play tem preço sugerido de R$ 1.899,00, e estará disponível a partir de 26/08 nas lojas de todas as operadoras e principais redes varejistas do país. Um evento especial às 22:00 de 25/08 no Shopping Morumbi, em São Paulo, irá marcar o lançamento. Mais informações serão divulgadas em breve.








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26/10/2008 free counters

Ex-assessor de Lula, Frei Betto classifica governo Dilma como "excelente"



Excelente. Essa foi a avaliação feita pelo escritor e religioso Alberto Libânio, o Frei Betto, sobre o primeiro semestre do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), que enfrenta crises em diversos ministérios, exonerando alguns dirigentes.


“Ela não está consultando base aliada nenhuma. Está consultando a ética. Fazendo aquilo que povo espera que ela faça. Como boa mineira, ela (Dilma) é desconfiada frente os oportunista da base aliada, enquanto o ex-presidente Lula conseguia envolver todo esse pessoal, relevando pequenos problemas”, afirmou, com algumas ponderações.


Para ele, ainda é “lenta” a implementação de programas como o Bolsa Família e a segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Frei Betto atuou como coordenador da área de Mobilização Social do Programa Fome Zero, entre os anos de 2003 e 2004, ainda durante o primeiro governo do ex-presidente Lula (PT), do qual também figurou como assessor especial para a área social. O religioso adquiriu intimidade com os movimentos sociais e políticos durante os 22 anos em que atuou na Pastoral Operária do ABC Paulista, local considerado o berço do nascimento do PT.


“Não fundei o PT. Nunca fui filiado a nenhum partido político. Mas acompanhei muito de perto sua fundação, assim como do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) da CUT (Central Única dos Trabalhadores)... Porque muitos militantes da pastoral foram dirigentes dessas entidades. Eu assessorava as comunidades eclesiais de base”, explicou Betto, que está no Ceará para participar das comemorações dos 10 anos da Agência Adital e da III Semana de Direitos Humanos Frei Tito de Alencar


Contudo, Frei Betto hoje se diz eleitor do Psol, “com exceções”, por ter votado em Dilma nas últimas eleições. Ele considera o Psol um partido “coerente”, ao contrário do PT, que “trocou um projeto de Brasil por um projeto de poder”, fruto de alianças feitas para a “obtenção” de verbas para as campanhas eleitorais.

Quem


ENTENDA A NOTÍCIA


Frei Betto foi coordenador de Mobilização Social do Programa Fome Zero no governo Lula, entre os anos de 2003 e 2004. Escritor e religioso dominicano, ele ainda mantém contato com o ex-presidente.

Thiago Paiva
thiagopaiva@opovo.com.br


Carlos Alberto Libânio Christo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Frei Betto
Nome completo Carlos Alberto Libânio Christo
Nascimento 25 de agosto 1944
Belo Horizonte
Nacionalidade Brasileira
Ocupação Religioso, Teólogo, Escritor

Frei Betto O.P., (Belo Horizonte, 25 de agosto de 1944) é um escritor e religioso dominicano brasileiro, filho do jornalista Antônio Carlos Vieira Christo e da escritora e culinarista Maria Stella Libanio Christo, autora do clássico "Fogão de Lenha - 300 anos de cozinha mineira" (Garamond).

Professou na Ordem Dominicana, em 10 de fevereiro de 1966, em São Paulo.

Adepto da Teologia da Libertação, é militante de movimentos pastorais e sociais, tendo ocupado a função de assessor especial de Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República, entre 2003 e 2010. Frei Betto, foi coordenador de Mobilização Social do programa Fome Zero.

Esteve preso por duas vezes sob a ditadura militar: em 1964, por 15 dias; e entre 1969-1973. Após cumprir 4 anos de prisão, teve sua sentença reduzida pelo STF para 2 anos. Sua experiência na prisão está relatada no livro "Cartas da Prisão" (Agir), "Diário de Fernando - nos cárceres da ditadura militar brasileira" (Rocco) e Batismo de Sangue (Rocco), traduzido na França e na Itália. O livro descreve os bastidores do regime militar, a participação dos frades dominicanos na resistência à ditadura, a morte de Carlos Marighella e as torturas sofridas por Frei Tito. O livro foi transposto para o cinema em filme homônimo, lançado em 2006 e dirigido por Helvecio Ratton.

Recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares.[carece de fontes] Assessorou vários governos socialistas, em especial Cuba, nas relações Igreja Católica-Estado.


Extraído de: OAB - Maranhão - 28 de Fevereiro de 2009

Frei Betto acusa Lula de usar programas para obter votos

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O presidente Lula quer sair do governo com um certificado ISO-15.000 na área social. Para cumprir a meta, anunciada na semana passada durante a reunião de balanço de ações sociais do governo com 14 ministros, Lula terá primeiro que se explicar. Ele é acusado de usar seu principal programa social, o Bolsa Família, como "manancial de votos".

As acusações formam feitas pelo ex-coordenador de mobilização social do programa Fome Zero �"a principal plataforma eleitoral de Lula no primeiro mandato �", e amigo pessoal do presidente, Frei Betto, que avalia que nesses sete anos de governo, o PT mudou os rumos de sua política e deixou de lado um projeto inicial de governo, para se dedicar a um "projeto de poder".

"É um governo que lamentavelmente na sua trajetória mudou a rota. Deixou de lado um projeto de Brasil, por um projeto de poder, a ponto de fazer hoje uma coligação de 14 a 16 partidos em função de um horizonte de poder e não um horizonte de Brasil", defendeu Frei Betto em entrevista exclusiva ao site Congresso em Foco, durante do Fórum Social Mundial realizado no final de janeiro em Belém (PA).

O frei dominicano �"que deixou o governo Lula em 2004, por não concordar com os rumos da política petista na época �" afirma que o PT, ao manter o benefício do Bolsa Família por tempo indeterminado, garante a fidelidade dos mais pobres que retribuem o benefício por meio do voto.

"Não sou contra o Bolsa Família, mas ele é incompleto, imperfeito, insuficiente e assistencialista. Perdeu-se o caráter emancipatório para o caráter compensatório, em função de um projeto político, que não é a emancipação brasileira, mas a permanência no poder, na medida em que esses beneficiários do Bolsa Família trazem em contrapartida votos", acusou.

O Bolsa Família é um programa de transferência de renda, criado para apoiar famílias pobres e garantir a elas, em especial, o direito à alimentação. No início do governo Lula, o programa fazia parte do Fome Zero �"programa criado para acabar com a fome no Brasil, do qual estavam atrelados cerca de 60 programas sociais. Em 2004, o Fome Zero foi extinto enquanto programa e o Bolsa Família passou a ser prioridade do governo.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 11 milhões de famílias são beneficiadas pelo Bolsa Família. Dessas, mais de dois milhões passam fome. A maioria dos beneficiados é dos estados da Bahia e de Minas Gerais. O preço da bolsa varia de R$ 20 a R$ 182 e depende do número de crianças por família e da renda mensal familiar.

Receio

Na entrevista exclusiva, Frei Betto faz ainda avaliações sobre o Programa de Aceleracao do Crescimento (PAC) e defende ainda que, apesar das críticas ao governo Lula, é preciso manter a esquerda no poder.

Ele afirma que a candidata escolhida pelo presidente para concorrer nas eleições de 2010, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é "muito competente", mas que não foi uma escolha do partido e sim do Lula.

Ao site, o teólogo elogiou a política do governo para amenizar os efeitos da crise econômica mundial, mas se disse receoso sobre as conseqüências que dela no país. "Tenho a impressão que nós vamos enfrentar tardiamente as conseqüências dessa crise, principalmente no aumento do desemprego. Infelizmente, com todas as conquistas e pontos positivos do governo Lula, não se investiu no mercado interno", considerou.

Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, nasceu no ano de 1944, em Belo Horizonte. Ligado à esquerda, foi preso político durante a ditadura militar, acusado de apoiar guerrilheiros como Carlos Marighella.

Betto estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia, entrando para o convento dos dominicanos em 1965. Em toda a sua trajetória, a política e a religião sempre estiveram ligadas, sendo ele um dos defensores ferrenhos da teologia da libertação.

Leia, a seguir, na íntegra a entrevista concedida por frei Betto à repórter Renata Camargo, do site Congresso em Foco.

�" Na época em que o senhor coordenava o programa Fome Zero, o contexto da economia brasileira era outro. No início de seu governo, o presidente Lula estava preocupado em aumentar o PIB e provar que daria conta de melhorar os índices econômicos do país. Agora o governo, apesar da crise, está em uma situação economicamente mais estável. Lula, inclusive, esbanja altos índices de popularidade. Em relação às questões sociais, houve também um amadurecimento do governo?

Frei Betto �"Na verdade, o governo Lula estabeleceu uma série de programas sociais que estavam atrelados ao Fome Zero. Depois de dois anos essa marca foi, a meu ver, irresponsavelmente, mudada para o Bolsa Família. O Bolsa Família era um dos 60 programas do leque Fome Zero. Quando nós elaboramos o Fome Zero, a proposta era que cada família permanecesse na dependência do governo federal, no máximo, por dois anos. Fim dos dois anos, a família teria condições de produzir a sua própria renda. Era um programa emancipatório. Aí, alguns setores do governo descobriram que o Bolsa Família era um grande manancial de votos. Ou seja, melhor manter as famílias dependentes permanentemente do governo, que elas vão retribuir em votos. Daí se matou o Fome Zero e se valorizou o Bolsa Família, que eu não sou contra, mas é incompleto, imperfeito, insuficiente e assistencialista. Perdeu-se o caráter emancipatório para o caráter compensatório, em função de um projeto político, que não é a emancipação brasileira. Mas é a permanência no poder, na medida em que esses beneficiários do Bolsa Família trazem em contrapartida votos.

Quais as avaliações que podem ser feitas desses quase sete anos de governo Lula?

É um governo que lamentavelmente na sua trajetória mudou a rota. Deixou de lado um projeto de Brasil, por um projeto de poder. A ponto de fazer hoje uma coligação de 14 a 16 partidos em função de um horizonte de poder e não um horizonte de Brasil. Sabendo que a maioria desses partidos historicamente sempre foram contra as propostas do PT e não tem nenhuma afinidade com aquilo que o PT, durante 20 anos, definiu como prioridade para o Brasil. Como por exemplo, a reforma agrária que até hoje não foi feita.

Como o senhor avalia o Programa de Aceleracao do Crescimento (PAC), um dos carros-chefes do governo Lula e, certamente, da campanha da ministra Dilma Rousseff à presidência?

O PAC peca por dois fatores: um porque o governo deveria primeiro desentravar a burocracia federal que existe para a realização de obras públicas. O processo de licitação, de implementação, tudo isso é muito complicado. E segundo, o PAC não é feito de uma maneira que privilegia as áreas mais pobres do país. São grandes obras de energia e etc, importantes para o Brasil. Mas eu acho que um PAC verdadeiramente correspondente às necessidades brasileiras, ele deveria priorizar educação, produção para o mercado interno, transporte. Nós temos um sistema absolutamente precário de transporte, e ao mesmo tempo, eu volto a dizer a reforma agrária.

No seu ponto de vista, o Lula que se despede do governo no próximo ano é uma pessoa ideologicamente diferente da que entrou em 2003?

Eu não entro nisso de falar da pessoa. Até porque sou amigo do presidente Lula. Mas eu diria que o projeto do PT no governo em 2002 é muito diferente do projeto que o governo do PT atual tem.

Em relação à sucessão presidencial, o senhor acha que a esquerda deve se manter no poder ou é saudável uma alternância com a direita?

Tem que se manter. É claro! [risos] Espero que o mínimo que foi conseguido, não seja perdido. Agora vamos ver como é que isso passa, porque as eleições em São Paulo mostraram que o presidente Lula não transfere facilmente o seu prestígio. Então isso é uma incógnita até agora. Vamos esperar para ver. Mas eu sempre digo, apesar das críticas que eu tenho ao governo Lula, Lula é melhor para o Brasil e para a América Latina do que qualquer outro político brasileiro hoje. Agora qual é a capacidade que ele vai ter de fazer um sucessor ou uma sucessora, eu não tenho bola de cristal para isso.

Sobre a sucessão, o que o senhor avalia da ministra Dilma Rousseff?

Eu acho a Dilma uma pessoa muito competente, uma pessoa que pode dar continuidade [ao projeto do Lula]. Sem dúvida nenhuma entre ela e um candidato do PSDB, eu votarei nela. Agora eu lamento que seja uma candidata do Lula e não uma candidata do PT. Queria que viesse uma candidata do partido.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, seria esse candidato do partido?

Sem dúvida nenhuma. Como o ministro Patrus [Ananias, ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome] também. E outros, como o [ministro da Educação] Fernando Haddad, que é altamente competente. Ele tem feito o impossível na educação sem o suficiente apoio.

Em relação à crise econômica mundial, qual a sua avaliação sobre a política do anticrise do governo Lula?

O governo Lula, primeiro, foi muito sábio do ponto de vista da política econômica. Ele conseguiu controlar a inflação, conseguiu segurar de certa maneira as especulações e, ao mesmo tempo, tem procurado fazer políticas sociais para melhorar a qualidade de vida e o poder aquisitivo das classes mais pobres, principalmente, por meio do salário mínimo e do programa Bolsa Família. Agora a minha pergunta hoje é: será que isso é suficiente segurança para resistir ao que vem aí? Tenho impressão que nós vamos enfrentar tardiamente as conseqüências dessa crise, principalmente no aumento do desemprego.

Nesse caso, qual deve ser a postura das centrais sindicais e dos trabalhadores?

Quando eu vejo centrais sindicais irresponsavelmente propondo redução de salário sem redução de hora do trabalho, isso me preocupa muito. Isso é cortar direitos sociais que derivaram de anos e anos de lutas. Lutas muito fortes para conquistar oito horas de trabalho e uma série de direitos. E essas centrais, infelizmente são poucas, agora querem abrir mão, quando os empresários não estão dispostos a abrir mão da margem de lucro. O correto seria o seguinte: nós abrimos mão do salário, mas vocês abrem mão do lucro. Aí sim teríamos uma relação, entre parênteses, eqüitativas. Mas, na realidade, isso não acontece. E por isso que eu não concordo de maneira alguma em abrir mão de salário. Salário é sagrado. O trabalhador brasileiro é muito mal pago. Sabemos que de 190 milhões de brasileiros, pelo menos 115 milhões ganham menos de três salários mínimos. Nós somos efetivamente uma nação de pobres, com ilhas de grande ostentação e fortuna.

O senhor parece receoso em relação a essa crise...

Eu estou. Porque eu acho que nós somos uma economia muito vulnerável. Nós dependemos muito da injeção do capital estrangeiro e esse capital está saindo do Brasil, por isso que a Bolsa de 70 chegou a 38 pontos. Isso reflete que nós ficamos desancorados. Infelizmente com todas as conquistas e pontos positivos do governo Lula, não se investiu no mercado interno. Um exemplo disso é a produção de alimentos. Os nossos alimentos são muito mais voltados para a exportação, do que para o mercado interno. Então você tem uma quantidade imensa de grãos produzidos no Brasil que são colocados nos navios para ir para a China, para a Índia, Europa, Estados Unidos, mas não são colocados a preços acessíveis no mercado interno.










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26/10/2008 free counters

TCU bloqueia conta da ONG dos malfeitos do Turismo


João Wainer/Folha

Por determinação do ministro Augusto Nardes, do TCU, foi bloqueada na Caixa Econômica Federal a conta do Ibrasi.

Trata-se daquele instituto que se encontra no centro do inquérito que apura desvios no Ministério do Turismo e levou a PF a deflagrar a Operação Voucher.

Na investigação em curso, apura-se a malversação de parte de um convênio de R$ 4,45 milhões. O problema é que há outros.

Sim, caro contribuinte, o governo continua entregando verbas subtraídas do seu bolso ao suspeito Ibrasi.

O caso que está sendo esquadrinhado pelo Ministério Público e pela PF é de 2009. O bloqueio do TCU refere-se a outro convênio, de 2010. Coisa de R$ 5 milhões.

Desse total, R$ 4 milhões já haviam migrado das arcas do Turismo para a conta do Ibrasi na Caixa. Daí o bloqueio ordenado pelo TCU.

O ministro Nardes também ordenou ao ministério que se abstenha de realizar novos repasses.

Nos dois casos, o de 2009 e o de 2010, a verba foi pendurada no Orçamento da União por emendas da deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP).

Verificou-se no Amapá que os cursos de qualificação profissional na área de turismo contratados pelo ministério em 2009 simplesmente não foram ministrados.

Os primeiros R$ 4,45 milhões repassados pelo governo foram carreados pelo Ibrasi a empresas de fancaria. Algumas tinham diretores da ONG como sócios.

A despeito das evidências de malfeito, o ministério liberou as verbas. A última parcela saiu neste ano da graça de 2011, já sob Dilma Rousseff.







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26/10/2008 free counters

Tensão na base aumenta após prisões



Autor(es): Denise Madueño, Eduardo Bresciani e Eugênia Lopes
O Estado de S. Paulo - 10/08/2011

Líderes de partidos atingidos por denúncias de corrupção veem ação do PT e do próprio Planalto e ameaçam dar o troco no Congresso


Os partidos aliados estão prontos para se "vingar" da presidente Dilma Rousseff e só aguardam o momento oportuno para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar corrupção no governo federal. A Operação Voucher agravou a crise na base. Novamente, o PMDB foi o partido mais atingido pelas denúncias.

Parlamentares aliados que participaram do almoço da base, realizado ontem na casa do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), expuseram o descontentamento com a onda de denúncias e a "faxina" em pastas comandadas pelo PR (Transportes) e pelo PMDB (Agricultura e Turismo), além das suspeitas no Ministério das Cidades, chefiada pelo PP. O PR da Câmara anunciou ontem que não vai participar mais das reuniões e almoços da base. As críticas têm como alvo as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e à própria Dilma.

Para tentar contornar a crise, a presidente se reúne hoje com o Conselho Político. Na conversa, Dilma vai deixar claro que o governo não sabia da operação da PF e não tem nada a ver com as prisões. Em conversas reservadas, peemedebistas têm a convicção de que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), teria condições de poupar o partido. Argumentam que o pedido do juiz para a prisão de integrantes do Turismo estava pronto desde a semana passada e que o secretário executivo da pasta, Frederico Costa, poderia ter sido demitido antes da operação.

Panos quentes. Diante da temperatura elevada, a ministra das Relações Institucionais foi ao Senado e defendeu o colega Pedro Novais, afilhado político do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). "O convênio base da investigação é de 2009. Portanto, o ministro Pedro Novais não teria participação nesse convênio", afirmou Ideli.

Lideranças do PMDB passaram o dia defendendo os integrantes do ministério presos pela PF. O presidente nacional do partido, senador Valdir Raupp (RO), fez questão de lembrar que Frederico Costa não era ligado apenas ao PMDB, mas também ao PT. "A informação que eu tenho é que ele foi apoiado por setores do PMDB e também do PT, houve também apelo de setores do partido da presidente da República nesta indicação."

O discurso foi de que as denúncias não atingem Novais. "O ministro não está sendo investigado", observou o líder do governo, Romero Jucá (RR). "O ministro não é sequer suspeito", reiterou o líder da sigla no Senado, Renan Calheiros (AL), que considerou "exagero" as prisões, a exemplo do colega de partido, Henrique Alves. "Está caracterizado abuso de poder. Ninguém tem conhecimento de dolo, de irregularidades", disse o líder do PMDB na Câmara. "Todos estão surpreendidos pela virulência da operação."







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26/10/2008 free counters