domingo, 20 de abril de 2008
Danica Patrick entra para a história e vence na F-Indy
Americana surpreende e vence GP de Motegi com ultrapassagem no fim; Castroneves lidera campeonato
Milton Pazzi Jr. - estadao.com.br
Shuji Kajiyama/AP
Musa surpreende e vence corrida
O triunfo de Danica é um alívio para os organizadores da categoria e para a própria, que era cercada de expectativas desde a sua chegada à categoria, em 2005. Em 50 corridas disputadas (com 3 pole positions e 82 voltas lideradas), ela vai para as próximas corridas como uma das favoritas. Só quem não gostou muito foi o brasileiro Helio Castroneves (Penske), que adotou a mesma estratégia, mas foi ultrapassado pela norte-americana e terminou a prova em segundo. Como consolo, pelo menos segue como líder do campeonato.
Scott Dixon (Chip Ganassi) foi o terceiro colocado e o brasileiro Tony Kanaan (Andretti Green) chegou na quinta posição. Esta etapa foi dsputada na madrugada deste sábado para domingo por causa da chuva que caiu nos últimos dias, impedindo a realização da prova na véspera, conforme previsto. A ameaça continuou, com tempo nublado e vento forte. Mas nenhuma gota caiu na pista e a prova terminou normalmente, com as 200 voltas previstas, mas perto do limite de duas horas.
EQUILÍBRIO
A corrida foi bastante disputada pelos pilotos que andaram bem nos poucos treinos realizados. Tony Kanaan, Hélio Castroneves, Dan Wheldon e Ryan Briscoe (também Penske) travaram várias disputas pelas primeiras posições. Logo após a largada, o primeiro abandono: Marco Andretti rodou e bateu no muro, forçando a primeira bandeira amarela, mal completada a primeira volta.
Castroneves aproveitou bem o fato de largar na pole position e manteve a ponta por 95 voltas. Foi no pit stop nesta volta que ele, prejudicado por um problema na troca do pneu dianteiro direito, acabou sendo ultrapassado por Dixon, mais rápido na troca de pneus e reabastecimento. O neozelandês conseguiu assim a primeira posição e aproveitou a vantagem e outras bandeiras amarelas para garantir a vitória, associado ao bom desempenho de seu carro.
Por outro lado, Helinho teve dificuldades em controlar o consumo de seu carro - até andou devagar em relação aos outros pilotos - mas conseguiu aproveitar o fato de seus adversários precisarem parar e conseguiu assim a segunda posição. Danica Patrick passou a prova em posições intermediárias e conseguiu a vitória graças a esta mesma estratégia.
PARADAS
O japonês Hideki Mutoh foi quem proporcionou o momento mais assustador da corrida: ao sair de uma parada nos boxes, alinhou com o safety car e, de repente, perdeu o controle do carro e fechou o veículo da organização da prova. Não bateu por pouco. A bandeira amarela desta volta foi breve, assim como as muitas outras da corrida, mas nenhuma por causa de acidente grave.
Quem não terminou a prova foi o brasileiro Vítor Meira (Panther). Ele teve de parar na volta 92.
Agora, a categoria volta a se unir - já que metade dos pilotos está em Long Beach (EUA) para a corrida de despedida da extinta Champ Car - sem tempo para respirar, já que no próximo domingo (27) acontece o GP do Kansas, nos Estados Unidos, às 18 horas (de Brasília).
GP de Motegi:
1.º - Danica Patrick (EUA) - 200 voltas 264.34 kph (164,25
mph).
2.º - Helio Castroneves (BRA), 200 voltas
3.º - Scott Dixon (EUA), 200 voltas
4.º - Dan Wheldon (EUA), 200 voltas
5.º - Tony Kanaan (EUA), 200 voltas
6.º - Ed Carpenter (EUA), 200 voltas
7.º - Ryan Hunter-Reay (EUA), 200 voltas
8.º - Darren Manning (EUA), 199 voltas
9.º - Ryan Briscoe (EUA), 199 voltas
10.º - Townsend Bell (EUA), 199 voltas
11.º - Hideki Mutoh (JAP), 199 voltas
12.º - Buddy Rice (EUA), 198 voltas
13.º - Jay Howard (EUA), 192 voltas
14.º - Roger Yasukawa (JAP), 134 problema mecânico
15.º - A.J. Foyt IV (EUA), acidente
16.º - Vitor Meira (BRA), acidente
17.º - Marty Roth (EUA), acidente
18.º - Marco Andretti (EUA), acidente
Companhia austríaca é especialista em composições para velórios.
Nova tecnologia permite que surdos conversem pelo celular
Através da videoconferência, portadores de deficiência auditiva falam por sinais.
Para Miss Ceará, surda desde o nascimento, 'é um grande salto'.
Somente há poucos meses o funcionário público Alexandre Lopes Pinto, 42 anos, começou a utilizar o telefone celular para conversar com seus amigos e parentes. Mas quem acha que ele estava “parado no tempo” está errado.
Alexandre, que mora no Rio, é portador de deficiência auditiva. Ele consegue falar pelo celular através do sistema de vídeoconfência, que o permite conversar em tempo real pelo aparelho.
“Só com o vídeo é que eu pude conversar em tempo real com outra pessoa pelo celular, porque eu utilizo a linguagem dos sinais. A pessoa tem que me ver para entender a mensagem”, explicou Alexandre.
O novo serviço é oferecido pelos telefones celulares que possuem a tecnologia 3G. Alex conta que, antes, os deficientes auditivos se comunicavam pelo celular através das mensagens instantâneas, mas tinha um grande problema.
“Para a maior parte dos deficientes auditivos, o Português é a segunda língua. A primeira é a Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). Então, para muitos, existia a dificuldade de escrever corretamente frases longas, o que trazia transtornos e constrangimentos”, contou.
Segunda colocada no concurso Miss Brasil 2008, a Miss Ceará Vanessa Vidal é deficiente auditiva desde que nasceu. Para ela, o 3G é um grande salto, porque possibilita uma comunicação natural, sem intervenção de terceiros, por meio de videoconferência, facilitando a vida dos surdos em geral.
“É importante que esse sistema seja divulgado para todos os surdos e que todos possam usufruir dessa tecnologia, independentemente da sua classe social. Nós, os surdos, agradecemos esse grande avanço, pois ele facilitará o diálogo entre pessoas surdas e mesmo com aquelas que não tenham problemas auditivos”, explica a Miss Ceará, ressaltando que não utiliza o serviço porque ainda não é disponível em seu estado.
Para o ator Nelson Pimenta, 44 anos, que também é portador de deficiência auditiva, a nova tecnologia mudou bastante a sua vida. "Agora posso me comunicar diretamente com meus amigos e familiares", garantiu. No entanto, ele considera um pouco caro o valor das ligações.
“Já gastei mais de R$ 250 em videochamadas, e não foram muitas”, afirmou.
Para muitos, o valor dos planos telefônicos que incluem este tipo de serviço também pode ser considerado um pouco oneroso. Por exemplo, um pacote de ligações de R$ 84,90 dá direito a apenas dez minutos de videochamada.
“Acho que poderia ter um desconto para os portadores de deficiência auditiva. Deveria ser criada uma lei para isso, porque este serviço é essencial para a nossa comunicação”, opina.
O telefone celular com tecnologia 3G, que permite a videoconferência entre os usuários, é a mais nova ferramenta para facilitar a comunicação dos portadores de deficiências auditivas.
Antes disso, no entanto, já havia outros produtos voltados para este público.
O mais popular é o TDD, sigla em inglês para "equipamento de telecomunicação para surdos". Trata-se de um aparelho que, conectado ao telefone, transforma as frases ditas pelo interlocutor em mensagens escritas.
Dotado de um teclado e uma tela, também é possível digitar uma mensagem para outro usuário de TDD, ou ainda digitar a mensagem e transformá-la em voz para que seja ouvida pela pessoa do outro lado da linha.
Outra opção é o programa gratuito Rybená. Instalado em telefones celulares, ele permite que sejam enviadas mensagens na Linguagem Brasileira de Sinais. Ao receber o torpedo, em vez de texto, o portador de deficiência auditiva verá as mensagens em animações da língua de sinais.
No exterior, empresas também investem na criação de telefones especiais para quem tem perda parcial da audição. Além da consagrada tecnologia do 'vibrafone', que faz o aparelho vibrar em vez de tocar quando é recebida uma ligação, esses aparelhos incorporam correções automáticas de volume e tom para facilitar a audição. Sphere: Related Content
Orkut disponibiliza rede OpenSocial na Índia; Brasil fica sem data de estréia
da Folha Online
Os internautas indianos saíram na frente dos brasileiros e vão ter acesso primeiro aos novos "programinhas" do Orkut, criados por desenvolvedores externos. A plataforma OpenSocial, que reúne esses aplicativos, estreou no Orkut da Índia nesta semana, mas ainda não tem data de início no Brasil --país com maior número de usuários na rede social.
Na Índia, os usuários do Orkut têm direito a adicionar 25 desses miniaplicativos --ou "widgets"-- aos perfis. De acordo com blog corporativo do Google, dono da rede social, os programas estão relacionados ao compartilhamento de informações sobre música, livros, jogos e viagens, entre outros.
Apresentada no fim do ano passado, a plataforma é uma aliança de redes sociais como Orkut, MySpace, LinkedIn, hi5, Friendster, Plaxo e Ning. O Facebook tem seu próprio catálogo de "widgets".
De acordo com o Google, a adoção dos aplicativos está sendo feita gradualmente, país a país. Os internautas que têm a Estônia como país de origem, por exemplo, têm acesso ao sistema há algum tempo.
No Brasil, a estréia da plataforma para o Orkut estava prevista para fevereiro, mas foi adiada."Estamos escalando aos poucos, fazendo testes em alguns aplicativos. Como no Brasil o número de usuários é maior, o processo é mais lento", afirma Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google. Ele disse, entretanto, que os usuários brasileiros poderão usar o sistema "em breve".
O Brasil é o país com o maior número de pessoas do Orkut. Dados do site indicam que os brasileiros representam 53,9% dos usuários, seguido pela Índia (16,9%) e Estados Unidos (15,3%).
Competição
Em março, o MySpace saiu na frente do Orkut e disponibilizou primeiro os "programinhas" para os internautas brasileiros.
Para especialistas, uma das razões para o crescimento do Facebook, principal oponente do MySpace nesta seara, foi justamente o fato de abrir espaço aos empreendedores anônimos na criação dos aplicativos.
Sphere: Related ContentConsulados pedem informes semanais sobre a dengue no Rio
da Folha de S.Paulo, no Rio
Representantes de cerca de 30 consulados com sede no Rio pediram à Secretaria Estadual de Saúde relatórios semanais sobre a situação da dengue. Preocupados com a epidemia, eles alegam que precisam de informações para enviar para seus países e esclarecer dúvidas de turistas.
Participaram da reunião, realizada no consulado francês (no centro do Rio), cônsules da França, Japão, Nicarágua e Guatemala, além de representantes de outros países --como Portugal, Estados Unidos, Alemanha e Argentina.
"Vivemos uma situação muito difícil e precisamos dar informação aos visitantes. O secretário [estadual de Saúde, Sérgio Côrtes,] dará informações a cada semana sobre a situação por e-mail para dar transparência", disse o cônsul francês, Hugues Goisbault.
O cônsul disse que os dados estarão nos sites dos consulados. Ele contou que, aparentemente, não houve diminuição do número de turistas franceses no Rio por causa da epidemia, porque os vôos da Air France para a cidade continuam cheios.
O embaixador Ernesto Rubarth, subsecretário de Relações Internacionais, disse que vai entrar em contato com o Ministério da Saúde e o Itamaraty para saber de que forma os dados sobre a dengue poderiam ser enviados a todos os países com representação no Brasil.
Mortes e multa
Mais duas mortes por dengue foram confirmadas ontem. Uma delas é de uma criança de cinco anos, que morreu no dia 12. A outra foi a de uma mulher de 40 anos, que morreu no dia 13. Com isso, são 54 mortes na capital fluminense.
A juíza Regina Coeli, da 18ª Vara Federal, decidiu anteontem aplicar multa de R$ 10 mil ao secretário municipal de Saúde do Rio, Jacob Kligerman, pela não-abertura dos postos que funcionam 24 horas.
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