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domingo, 5 de fevereiro de 2012

#pinheirinho # PT Suplicy é rebatido pelo Comando da PM de SP, sobre SJ dos Campos.













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26/10/2008 free counters

Mostra de Vik Muniz recebe mais de 100 mil visitas em Lisboa



DA EFE
Uma retrospectiva sobre a obra do artista brasileiro Vik Muniz recebeu em Lisboa 105.774 visitantes durante os quatro meses e meio em que esteve em cartaz, informou o Museu Colecção Berardo.
A exposição "VIK", encerrada oficialmente desde o último domingo, contava com cerca de 100 trabalhos que o artista levou para a capital lusa. No Brasil, a mesma mostra bateu recordes de visitações em museus no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Na exposição "VIK", o artista, que reside há 25 anos nos Estados Unidos, explora obras de 1990 até a atualidade, que registram sua versatilidade no uso de técnicas como fotografia, pintura e escultura e de diferentes materiais.
Açúcar, chocolate líquido, leite condensado, molho de tomate, gel para cabelo, lixo e terra são algumas das irreverentes ferramentas de trabalho usadas pelo artista.
Em 2011, durante o FESTin de Lisboa, o artista apresentou o documentário "Lixo Extraordinário", que é inspirado em sua obra e foi indicado ao Oscar, além de ganhar prêmios nos festivais de Sundance e Berlim.


Vik Muniz

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vik Muniz
Nome completo Vicente Muniz
Nascimento 20 de dezembro de 1961
São Paulo, Brasil
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação artista plástico, fotógrafo, pintor
Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo, 20 de dezembro de 1961) mais conhecido como Vik Muniz, é um artista plástico brasileiro radicado em Nova York, que faz experimentos com novas mídias e materiais.
Foi aluno da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde frequentou aulas do curso de Publicidade e Propaganda.

[editar] Obras

Vik Muniz fez duas réplicas detalhadas da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci: uma feita com geleia e outra com manteiga de amendoim. Também trabalhou com açúcar, fios, arame, e xarope de chocolate, com o qual produziu uma recriação da Última Ceia, de Leonardo. Reinterpretou várias pinturas de Monet, incluindo pinturas da catedral de Rouen, que Muniz produziu com pequenas porções de pigmento aspergidas sobre uma superfície plana. Ele fez as imagens com açúcar mascavo.[1]
Em seu quadro de Sigmund Freud, usou calda de chocolate para criar a imagem. Para sua série Sugar Children (Crianças do Açúcar), Muniz foi para uma plantação de açúcar em St. Kitts para fotografar filhos de operários que trabalham lá. Após voltar para Nova York, ele comprou papel preto e vários tipos de açúcar, e copiou os instantâneos das crianças espalhando os diferentes tipos de açúcar sobre o papel e fotografando-o.
Poster oficial da "Free thought" do Festival de Moscou (32th Moscow International Film Festival), criação de Vik Muniz (2010).
Mais recentemente, tem criado obras em maior escala, tais como imagens esculpidas na terra (geoglifos) ou feitas de enormes pilhas de lixo. Para sua série "Imagens das Nuvens" série, ele fez com que um avião de publicidade desenhasse com fumaça contornos de nuvens no céu.
NO 81º "Christmas Book" anual de Neiman Marcus, em 2007, os compradores podiam encomendar por US$ 110.000 um dos retratos de chocolate "His & Hers" feitos por Muniz e receber uma reprodução fotográfica tamanho 60" X 48" do trabalho. Muniz doou o produto das vendas para o Centro Espacial Rio de Janeiro, uma organização de caridade que trabalha com arte para crianças e adolescentes pobres no Brasil. Segundo Muniz, "os pobres precisam de dinheiro. É preciso ajudá-los diretamente. Não acredito em arte política. Sensibilizar: você tem o jornal para isso."[2]
Muniz fez uma exposição individual no University of South Florida Contemporary Art Museum, em Tampa, Flórida, atualmente denominada "Vik Muniz: Reflex". Esta exposição, organizada pelo Museu de Arte de Miami, esteve em exposição no Seattle Art Museum e no PS1 Contemporary Art Museum em Nova York. Até janeiro de 2008, a exposição esteve em exibição no Musée d'Art Compemporain em Montreal, Quebec (Canadá). Muniz também publicou um livro, "Reflex - A Vik Muniz Primer" (2005: Aperture Foundation, Nova York), que contém uma compilação do seu trabalho e seus comentário sobre ele.
Seu trabalho também foi destaque no "The Hours-Visual Art of Contemporary Latin America" (2007), mostra apresentada no Museu de Arte Contemporânea de Sydney, New South Wales, Austrália.
Em 30 de janeiro de 2010, o documentário "Lixo Extraordinário" sobre o trabalho de Vik Muniz com catadores de lixo em Duque de Caxias foi premiado no Festival de Sundance. No Festival de Berlim em 2010, foi premiado em duas categorias, o da Anistia Internacional e o público na mostra Panorama [3].

[editar] Bibliografia

  • Pedro Corrêa do Lago (organizador), Vik Muniz:Obra completa, 1987-2008, é um grande artista brasileiro conhecido por todo o mundo, catálogo raisonné, Editora Capivara (2009) ISBN 978-85-89063-31-9.

[editar] Ligações externas





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26/10/2008 free counters

Estudo escancara desigualdade paulistana





REYNALDO TUROLLO JR.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Que São Paulo é desigual todo mundo sabe. Pela primeira vez, porém, o Observatório Cidadão da Rede Nossa São Paulo ordenou dados de órgãos públicos de forma a tornar visível e mensurável essa desigualdade.
Os resultados são estarrecedores. Sobretudo quando se leva em conta que cada um dos 96 distritos da capital tem, em média, mais de 110 mil habitantes --uma cidade.
"Qualquer distrito é maior que 95% das cidades brasileiras. Qualquer um que não tenha algum equipamento desses é gritante", diz Oded Grajew, coordenador da rede.
Em 45 distritos, os moradores não têm acesso a bibliotecas perto de casa; 26 distritos não têm nenhum leito em hospital; e em outros 56 não existe nenhuma quadra ou espaço para praticar esportes.
As barras do gráfico abaixo ilustram as disparidades, que forçam os moradores de bairros no polo negativo do ranking a viajar entre essas "cidades" todos os dias.
"Isso piora o trânsito, a poluição, o estresse", explica Grajew.
ONDE USAR OS RECURSOS
"Organizar um espaço urbano imenso e rico como São Paulo não é um problema de dinheiro, mas de alocação de recursos", afirma o economista da PUC Ladislau Dowbor.
"[A ideia de comparar distritos] É gerar um nível de compreensão da cidade muito mais amplo. Quando a gente disponibiliza um conjunto de dados na internet, obriga a autoridade a fazer um plano de metas", diz.
"É um instrumento de pressão política."
DIFERENÇA SALARIAL
O Quadro da Desigualdade mostra ainda que salários no Butantã, Lapa e Pinheiros (zona oeste da cidade) são 2,6 vezes maiores que os de Itaquera, na zona leste da capital.
E que 1,3 milhão de paulistanos vivem em favelas --94% das casas da Vila Andrade (sul) ficam em favelas, enquanto no Jardim Paulista e em mais 11 distritos não há nenhuma.
+ CANAIS







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26/10/2008 free counters

Google hires a senior director at Apple for a top secret project (exclusive)





Google has pulled off a coup by hiring an Apple senior director of product integrity for a secret project, VentureBeat has learned.
The recruiting feat is historic since Google has never hired such a senior person away from Apple. The hiring is also interesting because the Department of Justice is investigating Google and Apple for allegedly working out a “no poach” agreement where the companies — along with Pixar, Lucasfilm, Intel and Intuit — allegedly conspired to suppress employee compensation by not poaching each other’s employees.
Simon Prakash worked at Apple for more than eight years and was most recently the senior director of product integrity at Apple, according to his LinkedIn page. That means he was responsible for product quality across all of Apple’s products, from iPhones to Macs. Apple has the best reputation for product quality, according to consumer satisfaction surveys by J.D. Power.
Now he’ll be working for Google on a secret project, presumably run by Google co-founder Sergei Brin, who is in charge of a variety of secret research and development projects at Apple. Google recently acquired Motorola Mobility and it has a wide variety of hardware projects under way that Prakash might be working on.
Prakash started at Apple more than eight years ago as a senior reliability manager. Before that, he was director of engineering design validation at Cielo Communications. He was also a reliability and FA manager at 3Com. Prakash is scheduled to begin work on Monday. We’re checking with Google and Apple





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26/10/2008 free counters

Bird flu virus detected in Eastern Nepal




English.news.cn   2012-02-05 19:10:40
KATHMANDU, Feb. 5 (Xinhua) - Authorities on Sunday confirmed the spread of deadly H5N1 virus among sick chickens in Sunsari district in Eastern Nepal.
Samples tests by laboratory in United Kingdom (UK) of the dead chicken in Nepal indicated that H5N1 virus is present in the district.
Talking to Xinhua, Ram Krishna Khatiwoda, program co-ordinator of Directorate of Animal (DoA) Health said, "We had sent our samples to UK. The results are clear and the virus is present in the region."
Following massive deaths of chickens on the poultry farms in the region, samples were sent to laboratories in Kathmandu for the preliminary test and then sent to UK for further investigation.
The virus was also found in Ilam district, and the adjoining district of Sunsari in the eastern Nepal.
More than 2,000 chickens had died in less than a month in Sunsari.
More than 8000 chickens have died with the virus on different poultry farms of the region, and the DoA had already started slaughtering chickens to prevent further spread of the disease in the region.








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26/10/2008 free counters

Grevista convoca famílias de PMs para protesto na assembleia baiana



Líder Marco Prisco pode ser preso. Pula-pulas já foram instalados para crianças

Publicado:
Atualizado:

Marco Prisco, líder grevista com mandado de prisão expedido pela Justiça
Foto: A Tarde
Marco Prisco, líder grevista com mandado de prisão expedido pela Justiça A Tarde
SALVADOR - Ameaçado de prisão, o presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e seus Familiares da Bahia (Aspra), soldado Marco Prisco, está convocando as famílias dos grevistas, incluindo crianças, para se juntar aos policiais concentrados desde quarta-feira na Assembleia Legislativa do estado.


Para distrair os filhos dos soldados, os organizadores da paralisação instalaram pula-pulas no local. De acordo com o capitão Marcelo Pita, porta-voz do Comando da Polícia Militar, Prisco está na lista dos 12 líderes grevistas com mandado de prisão expedido pela Justiça baiana. Mas o governador Jaques Wagner (PT) já descartou a possibilidade de invasão da Assembleia. Wagner disse que não negociará enquanto a greve continuar.
No fim da tarde de sábado, a PM conseguiu recuperar as 16 viaturas levadas dos quartéis pelos grevistas. O líder Marco Prisco disse que o movimento está disposto a reduzir a pauta de reivindicações, mantendo apenas a incorporação de gratificações e a anistia aos grevistas.


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26/10/2008 free counters

Imaginem! PSTU faz campanha contra o Pinheirinho em… Santa Catarina! E com mentiras, é evidente!



03/02/2012
às 21:15


Recebo do leitor “Álvaro” (vai sem sobrenome), de Santa Catarina, a seguinte mensagem. Leiam. Ainda voltarei a esse tema.
Reinaldo,
Acredite se quiser, mas os esquerdo-patos já chegaram aqui em Santa Catarina, mais precisamente, em Florianópolis. Meu filho acaba de chegar do terminal de ônibus (sim, um work class hero!) onde foi agressivamente abordado por uma tropa de agitadores do PSTU com panfletos denunciando mortes em PINHEIRINHO!!! Chegou a ser ameaçado quando se recusou a pegar o panfleto: “Abre o olho”. Foi instado a pegar folhetos mais três vezes, insistindo na recusa. Diante de tanta insistência dos militontos, respondeu a uma delas, que dizia “Tem gente morrendo lá!”: “Tem nada, isso é mentira”. Ao que ela retrucou: “Ah é? Então assista ao vídeo (xyz - inaudível). Não acredite na Globo, eles mentem!!!”. Ao fundo, ouviam-se, saído de um caminhão de som, frases criticando o governo de SP, Alckmin, o PSDB.
P.S. Meu filho é seu leitor diário, portanto, bem informado e infenso a doutrinações.







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26/10/2008 free counters

Quando Lula e Jaques Wagner promoviam a baderna na Bahia. Ou: Práticas criminosas



05/02/2012
às 6:29


Em julho de 2001, houve uma greve da Polícia Militar na Bahia, então governada pelo PFL. Eu dirigia o site e a revista Primeira Leitura. Critiquei severamente o movimento dos policiais nos termos de sempre nesses casos: “Gente armada não pode parar; quando um policial deixa de trabalhar, o bandido agradece, e o homem comum sofre”. Eu pensava isso sobre a greve da PM baiana em 2001 e penso o mesmo sobre a greve de 2012.  Mas e Lula? E Jaques Wagner?
“‘A Polícia Militar pode fazer greve. Minha tese é de que todas as categorias de trabalhadores que são consideradas atividades essenciais só podem ser proibidas de fazer greve se tiverem também salário essencial. Se considero a atividade essencial, mas pago salário mixo, esse cidadão tem direito a fazer greve.”
Que fala aí é Luiz Inácio Apedeuta da Silva, então pré-candidato à Presidência pelo PT. Seria eleito no ano seguinte para seu primeiro mandato. Naquela greve, sem o morticínio de agora, também houve arrastões, saques etc. Lula,  dotado daquela mesma moral e responsabilidades maiúsculas de Eduardo Suplicy tinha o diagnóstico sobre o que estava em curso no Estado. Leiam:
“Acho que, no caso da Bahia, o próprio governo articulou os chamados arrastões para criar pânico na sociedade. Veja, o que o governo tentou vender? A impressão que passava era de que, se não houvesse policial na rua, todo o baiano era bandido. Não é verdade. Os arrastões na Bahia me lembraram os que ocorreram no Rio em 92, quando a Benedita (da Silva, petista e atual vice-governadora do Rio) foi para o segundo turno (nas eleições para a prefeitura). Você percebeu que na época terminaram as eleições e, com isso, acabaram os arrastões? Faz nove anos e nunca mais se falou isso”.
Quanta ligeireza!
Quanta irresponsabilidade!
Quanta vigarice política!
Mas isso não é tudo, não. Um dos grandes apoiadores da greve de 2001 foi o então deputado Jaques Wagner, hoje governador do Estado. Informava o Globo Online de ontem:
Apontado como líder da greve dos PMs baianos, o presidente da Associação de Policiais, Bombeiros e seus Familiares da Bahia (Aspra), soldado Marco Prisco, disse que o governador Jacques Wagner, quando ainda era deputado federal, participou com outros parlamentares do PT e de partidos da base do esquema de financiamento da paralisação dos policiais militares do estado em 2001. Ele acrescentou que o Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia, que tinha na direção o atual presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, alugou e cedeu, na época, seis carros para garantir a greve na Bahia, onde diz que foi preseguido e ameaçado de prisão pelo então governador carlista Cesar Borges. “O motorista que me levou para Brasília era um funcionário do sindicato, Nelson Souto. Na capital, foi recebido pelo então senador petista Cristóvam Buarque”, disse.
Prisco disse que, além de Jacques Wagner, teriam apoiado e contribuído para a greve de 2001 os parlamentares Nelson Pellegrino (PT), Moema Gramacho (PT), Lídice da Mata (PSB), Alceu Portugal (PCdoB), Daniel Almeida (PCdoB) e Eliel Santana (PSC). Segundo ele, a ajuda garantiu a estrutura necessária ao movimento, incluindo o fornecimento de alimentação para os grevistas.
Voltei
ISSO É O PETISMO, ESSE LIXO MORAL! Os petistas estavam financiando a greve por intermédio de um sindicato - que nada tinha a ver com a polícia, diga-se - e de seus parlamentares. Hoje, o governador Wagner vai à TV demonizar aqueles a quem deu suporte material quando estava na oposição. O tal líder sindical é o mesmo. Consta que é filiado ao PSDB, mas que vai rasgar sua ficha. Está descontente porque os tucanos não estão apoiando seu movimento - no que fazem muito bem!
Vejam lá que graça: até Sérgio Gabrielli, que depois se tornou o todo-poderoso da Petrobras e que vai fazer parte da equipe de Wagner, apoiava a greve dos policiais. Ora, se era para lutar contra o governo, que mal havia em deixar a população à mercê da bandidagem?
Crime como método
A esmagadora maioria dos petistas é socialista de araque. Essa gente gosta mesmo é do capitalismo, especialmente à moda brasileira, com esse estado gigantesco, que permite ao governo manter na rédea curta boa parte do empresariado. Isso é, além de tudo, muito lucrativo - escreverei mais tarde um artigo sobre o “modo Dilma” de privatizar aeroportos. Não sei como o caçador de “privatarias”, Elio Gaspari, ainda não se interessou pelo caso… Mas não quero mudar o foco. Voltemos.
Os “socialistas” do PT já renunciaram, e faz tempo!, à dimensão utópica do socialismo - não que ela seja grande coisa: também é criminosa. Mas é evidente que houve socialistas, e ainda os há, bem poucos, que realmente acreditavam estar lutando pelo reino da justiça e da igualdade e coisa e tal… Daquele socialismo, os petistas de agora conservam apenas a concepção autoritária de sociedade, gerida pelo partido. Em nome de sua construção e de seu fortalecimento, tudo é possível - muito especialmente o crime.
Eu diria mesmo que inexiste, infelizmente para os bem-intencionados, uma esquerda que não seja criminosa, ainda que alguns de seus militantes não tenham clareza disso. O melhor texto a relatar essa moral justificadora do mal é a peça “As Mãos Sujas”, de Sartre, depois convertido ao… comunismo!
Se o objetivo é conquistar o poder, anotem aí, não existe óbice moral para o PT “Ah, é assim com todo mundo…” Em primeiro lugar, é falso! Não é, não! Em segundo lugar, mas não menos importante: há muitos bandidos que exibem ao menos uma nesga de honestidade ao não tentar nos convencer de que aquilo que nos destrói é bom para nós.
Em 2001, o PT queria “o quanto pior, melhor” na Bahia porque isso fazia parte de seu projeto de poder. Em 2012, o PT quer “o quanto pior, melhor” em São Paulo porque isso faz parte do seu projeto de poder. O governo federal baixou no estado governado pelo petista Jaques Wagner para tentar impor um pouco de ordem. Os mesmos valentes tentaram meter os pés pelos pés em São Paulo para ver se impõem a desordem.
Por Reinaldo Azevedo



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04/02/2012
às 5:51

IRRESPONSABILIDADE! SEU NOME É SENADOR SUPLICY, O HOMEM QUE ESTUPRA OS FATOS! OU: JÁ QUE SP JAMAIS TERÁ UM CARNAVAL COMO O DA BAHIA, PETISTAS PAULISTAS QUEREM AO MENOS COPIAR O MODELO DE SEGURANÇA PÚBLICA DAQUELE ESTADO

Desta vez o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi além de tudo aquilo de que ele próprio é capaz! Seu ataque covarde à Polícia Militar de São Paulo não tem como ser respondido na esfera legal porque ele se esconde atrás da imunidade parlamentar. Vale dizer: usa um valor sagrado da democracia para poder caluniar à vontade, para poder difamar, para poder injuriar. Acho que já escrevi isto aqui e repito: NUNCA INTEGREI O GRUPO DAQUELES QUE CONSIDERAM SUPLICY UM IDIOTA MANSO! Eu o considero um calculista relativamente perigoso. Se não foi além do que pretendia na carreira política - três mandatos consecutivos para senador por São Paulo não é, de todo modo, pouca coisa -, isso se deve, sim, àquele estilo de aparência apalermada, que ele não pode evitar. Mas que não seja confundido com idiotia. Ele tem método. É o único elogio, se é que é um, que lhe posso fazer.
Já tive a chance de lhe dizer isso pessoalmente no aniversário de um conhecido comum, a que ambos estávamos presentes. O senador tentou me puxar ali para um embate simpático e coisa e tal e, num dado momento da conversa, resolveu convocar a “personagem Suplicy, o abestado”. Com cordialidade, pedi que voltássemos à toada anterior que eu, definitivamente, não estava entre aqueles que se deixavam seduzir por suas representações. Imediatamente, ele recobrou o tom mais grave que convém a um senador da República. Sigamos.
Suplicy fez ontem um violento discurso no Senado contra a Polícia Militar de São Paulo. No auge da ignomínia, abordou um relato que teria sido feito por uma família a um representante do Ministério Público Estadual, acusando PMs de estupro. Abaixo reproduzo trechos de um texto publicado no Portal G1 só para que fique o registro. A acusação saiu em toda parte. No “moderno” jornalismo, basta que o Indivíduo A - SE FOR PETISTA OU DE ESQUERDA - diga que o Indivíduo B fez alguma coisa. Isso ganha a rede. O acusado que se encarregue de desmentir, de provar que é inocente. Não é preciso verificar se a história faz sentido, conversar com as supostas vítimas… Nada! AFINAL, EXISTE O TAL “OUTRO LADO”, QUE DISPENSA O JORNALISTA DE QUALQUER APURAÇÃO. “E aí? É verdade que o senhor é estuprador?”
Leiam trechos do texto do G1. Volto em seguida com questões de lógica elementar. Ao fim de tudo, vocês vão ver o que INFORMA o comandante-geral da PM. E ENTÃO SABEREMOS UM POUCO MAIS SOBRE SUPLICY.
*
Por Sandro Lima Do G1:
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou nesta sexta-feira (3), em discurso no plenário do Senado, que houve abuso sexual por parte de policiais militares na ação de desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos. O senador disse ter obtido as informações acompanhando o depoimento das vítimas ao Ministério Público do Estado de São Paulo nesta quarta (1º). Procurado pelo G1, o Ministério Público de São Paulo não confirmou até as 16h o depoimento ao qual se refere o senador Eduardo Suplicy. Mais tarde, na noite desta sexta (3), o comandante da PM, coronel Álvaro Camilo, deu entrevista coletiva e disse que não acredita nas denúncias devido a discrepâncias entre os relatos das supostas vítimas e dos policiais.
No depoimento, segundo o senador, as vítimas disseram que na noite de 22 de janeiro, no início da desocupação, vários policiais militares entraram em uma casa na região do Pinheirinho de modo “abrupto e violento” rendendo agressivamente um jovem de 17 anos e sua mulher, de 26 anos. Segundo o depoimento, havia seis pessoas na casa. De acordo com termo de declarações ao Ministério Público, cuja cópia o senador forneceu ao G1, os policiais renderam a mulher de 26 anos, a isolaram dos demais moradores da casa e a submeteram durante quatro horas a abuso sexual.
No documento, a vítima relata ainda que “durante o ataque foi retirada da casa e, segundo ela própria, mais uma vez seviciada no interior de uma viatura cinza, que identificou como sendo do grupamento Rota”. O adolescente de 17 anos, de acordo com o depoimento, “foi agredido fisicamente e psicologicamente” e ameaçado pelos policiais de “empalação com um cabo de vassoura untado de creme e pomada”. As vítimas mencionaram, segundo o documento, que “no decorrer dos fatos puderam identificar cerca de uma dúzia de policiais todos ostensivamente identificados como componentes do grupamento Rota”.
Os policiais, de acordo com o depoimento, “comeram a comida da casa, danificaram diversos objetos que guarneciam o imóvel, além de terem levado pertences e dinheiro que nada teriam a ver com qualquer atividade ilícita”. Suplicy disse que pediu aos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, proteção às vítimas.
(…)
Voltei
Quando o comandante-geral da PM relatar os fatos, vocês verão a enormidade do que fez Suplicy. Antes disso, vamos nos apegar apenas à lógica dos acontecimentos. Acho que vocês se lembram que não esperei a polícia americana demonstrar que Dominique Strauss-Kahn era inocente. É muito fácil reconhecer uma falácia. Ah, sim: essa história de o MPE não ter confirmado o relato do senador é para pegar trouxas. Sei como são as coisas porque já coordenei equipes de reportagem. Parlamentares e promotores combinam que vai vazar para a imprensa a informação. Como o meu compromisso é com você, leitor, conto como funciona. Ao MP pega mal fazer escarcéu com acusação tão grave sem ter uma miserável prova; a um senador política e moralmente inimputável, tudo bem! Adiante.
Vamos ver. Quer dizer que, numa operação tensa como foi a do Pinheirinho, 12 policiais puderam se dedicar durante quatro horas a sevícias sexuais. Lá fora, ameaça de confronto, correria etc. E os soldados ali, só ocupados no estupro coletivo. Todos os homens seriam da “Rota” - justamente a sigla mais temida pelos bandidos - e nem se ocuparam de esconder o rosto ou, sei lá, de não se exibir para a família. Ao contrário: praticaram o crime sabendo que, depois, poderiam ser identificados. Faz ou não faz sentido até aqui?
Vocês verão que essa família entrou em contado com a Polícia Civil (por outros motivos). Não se falou em estupro. O Pinheirinho era comandado pelo PSTU. Há vários advogados ligados à “causa” - inclusive o tal Aristeu, aquele que denunciou a existência de supostos mortos (eu até entrevistei uma “morta”…). Não se falou em estupro. Maria do Rosário, aquela que não vê ditadura em Cuba (nem enxerga as pessoas cegadas pelas polícias do Piauí, da Bahia e do Acre), despachou o Conselho Nacional de Direitos Humanos para o Pinheirinho para colher relatos. Não se falou em estupro. Preferiram outra vertente dramática: policiais teriam matado cachorros das crianças por pura maldade. Com bala de borracha? Com paulada? Não se viu nem corpo de gente nem de bicho. Moradores e militantes do Pinheirinho foram convocados a relata sua versão na Assembléia Legislativa. Não se falou em estupro.
Aí vem Suplicy. Com base no relato (suposto?) da vítima e dos três presos por tráfico, leva a denúncia ao Senado. Ainda que aquilo tudo lhe tivesse sido efetivamente dito, qual seria o comportamento de um homem responsável, de um político que se preza e que preza, então, as vítimas e uma instituição chamada “Polícia Militar”? Levar a denúncia, em sigilo, ao comando da PM, exigir a apuração rigorosa etc. Caso se constatasse que tudo era verdade, cobrar a devida publicidade. Caso se contatasse a mentira, como se verá, então não se macularia a honra de uma instituição e de seus homens.
Ocorre que o senador Eduardo Suplicy, o político, é um notório irresponsável. E não é de hoje. Com aquele seu ar apalermado, que sugere, vamos dizer assim, traços de idiotia clínica - É FALSA!!! - , vai liquidando reputações, destruindo instituições, esmagando pessoas. Faz campanha política. Ele queria as manchetes. E sabia que as teria porque boa parte do jornalismo é hoje um animal de estimação do PT, que nem lhe recolhe o cocô.
OS FATOS
Mais uma vez, por incrível que pareça, a Polícia Militar teve de provar o que não fez! Comecemos do básico. Existe, sim, uma denúncia feita ao Ministério Púbico Estadual e a Suplicy.
O que aconteceu?
1 - os policiais perseguiram quatro homens (um era o menor, de 17 anos) por tráfico de drogas;
2 - quando estavam para entrar na tal casa, os três maiores foram presos; com eles, drogas, dinheiro e uma espingarda calibre 12
3 - Atenção! Esses estão entre os denunciantes. A CASA NÃO FICA NO PINHEIRINHO, MAS NO CAMPO DOS ALEMÃES, QUE FICA PERTO DA ÁREA DESOCUPADA;
4 - A ação ocorreu às 3h30 do dia 23, e o Boletim de Ocorrência foi lavrado às 4h, embora, segundo a denúncia, as sevícias sexuais tivessem durado quatro longas horas;
5 - Havia uma advogada junto com os presos na delegacia. E ninguém disse uma miserável palavra sobre estupro.
6 - Como nada se disse na delegacia no próprio dia 23  - hoje já é dia 4 -, já não é mais possível fazer nem mesmo exame de corpo de delito, não é?
Chegamos a este ponto
Os jornais estão dando grande destaque à acusação de Suplicy, e as explicações do coronel Álvaro Camilo, comandante-geral da PM, entram a título de “outro lado”. E há até quem mostre certa indignação porque ele disse que não vai, não, afastar os policiais - no que faz muito bem! Não com uma denúncia feita nessas condições.
Sim, meus caros, chegamos ao ponto em que a palavra de três pessoas presas por tráfico de drogas vale muito mais do que a dos policiais militares. Mas com isso a gente até já estava meio acostumado. Ocorre que, como se vê, a história não poderia ser mais suspeita. E eis a Polícia Militar de São Paulo, uma das mais eficientes e disciplinadas do Brasil, obrigada a provar uma vez mais a sua inocência.
É o PT na área. É o senador Eduardo Suplicy já em ritmo de campanha eleitoral.
Eles não querem só a capital. Eles querem mesmo é governar São Paulo. Talvez seu projeto secreto seja implementar no Estado a qualidade administrativa, na área de Segurança Pública, que o governador petista Jaques Wagner implementou na Bahia.
*
Segue íntegra da nota da Polícia Militar
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Comando da Polícia Militar vem a público manifestar-se a respeito das denúncias apresentadas pelo Senador Eduardo Suplicy sobre supostos atos de violência e abuso sexual contra moradores em São José dos Campos. Nos últimos dez dias, a Polícia Militar tem sido alvo de acusações mentirosas relacionadas ao apoio prestado na ação judicial de reintegração de posse em Pinheirinho, na Cidade de São José dos Campos. São vários boatos de que crianças morreram, pessoas desapareceram, pessoas essas que depois foram localizadas, encontram-se muito bem e até concederam entrevistas desmentindo essas acusações.
A Polícia Militar é uma instituição séria, honrada, tem como princípio o respeito aos direitos humanos e pauta suas ações pela legalidade, sempre na defesa da vida, da integridade física e da dignidade da pessoa humana. Não passamos a mão na cabeça de maus policiais, somos firmes na depuração interna. Na realidade, o que temos é uma  ação que foi desenvolvida pela ROTA, durante a proteção à cidade de São José dos Campos - que sofria atos de vandalismo -, numa ocorrência de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.
Tudo aconteceu na madrugada do dia 23 de janeiro, no Campo dos Alemães, não em Pinheirinho. No local, três adultos foram presos e um adolescente, apreendido. Eles foram autuados em flagrante delito com uma espingarda calibre 12, mais de 2 quilos de maconha, 300 gramas de cocaína e 1.382 reais em dinheiro.
Chama a atenção que nem os três adultos nem o adolescente, ou mesmo  a advogada Aparecida Maria Pereira, que os acompanhava e figura no boletim de ocorrência como curadora do menor, tenham sequer mencionado qualquer abuso no ato da prisão, em São José dos Campos, só o fazendo agora, dez dias depois.
Repudiamos a forma como as denúncias foram feitas, mas não é por causa das mentiras de que a Instituição foi alvo que deixaremos de nos empenhar no esclarecimento sobre  mais essa acusação, ora apresentada pelo Senador Eduardo Suplicy. E fica o compromisso do Comando-Geral, em respeito ao cidadão e dentro da transparência que nos é peculiar, de voltar a público para divulgar o resultado dessa apuração. São Paulo, 03 de fevereiro de 2012
Por Reinaldo Azevedo

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26/10/2008 free counters

Conteúdo nacional: a doutrina perigosa de Dilma


Na condição de ideologia dominante no Planalto, política traz o fechamento da economia quando desvinculada de ações para expandir a competitividade

Ana Clara Costa e Beatriz Ferrari
Dilma durante discurso em Brasília Dilma Rousseff: espaço e prestígio para políticos desenvolvimentistas (Pedro Ladeira/AFP)
Em reunião com empresários no Palácio do Planalto no final de 2011, a presidente Dilma Rousseff inquietou alguns membros do grupo ao filosofar sobre a indústria brasileira. A governante elogiava as medidas de conteúdo local – exigências de que empresas deem preferência a fornecedores nacionais em detrimento dos estrangeiros – adotadas pela Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) no setor petrolífero. Entre um gole de café e um de água, Dilma afirmou aos presentes estar convicta de que esse modelo deve ser estendido a outros segmentos da indústria que estejam perdendo mercado para os importados – ou seja, quase todos. A afirmação, ainda que informal, está longe de ser simples divagação. Dilma não costuma expressar ideias gratuitamente e iniciativas desta natureza já podem ser verificadas em alguns setores (veja infográfico). Por trás do elogio da presidente está a política industrial elaborada por seu time desenvolvimentista – uma espécie de repetição do que foi praticado pelos militares na década de 70. Caminha-se a passos largos para a criação de reservas de mercado, sem que haja, em contrapartida, um plano de longo prazo que ataque a raiz da baixa competitividade nacional, que é o elevado custo Brasil. O simples fechamento da economia, aliás, pode trazer o efeito contrário ao desejado pelo governo: as empresas podem ficar ainda mais frágeis ante seus pares internacionais.
Em teoria, impor quotas de conteúdo local aos setores produtivos por meio de decretos ou leis pode ter um objetivo louvável, que é o de criar condições para que as cadeias consigam se desenvolver. Os analistas ouvidos por VEJA, no entanto, alertam que esse tipo de saída deve ser exceção, e não regra como parece querer a presidente. Ao replicar em diversos setores tal política “bem-intencionada” surgem inevitavelmente as distorções. Quando se coage um setor a consumir, sobretudo, produtos fabricados no Brasil, sem que haja uma indústria competitiva que os forneça, dá-se o fechamento do mercado. Quando se aumenta a carga tributária de automóveis importados para proteger a bilionária indústria de veículos nacional, reduz-se a concorrência e a segmento passa a ser dominado por produtos caros e de menor qualidade. Quando se elaboram incentivos fiscais para a vinda de multinacionais de eletrônicos ao país com dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), reforça-se o capitalismo de estado na indústria. Esses são os três pilares que balizam a política industrial de Dilma – tendo no conteúdo nacional sua pedra filosofal.
infográfico sobre política de conteúdo nacional
Essa crença está tão incorporada no governo que não há o menor constrangimento em discursar a respeito. Em dezembro de 2011, o então ministro de Ciência e Tecnologia, Aloysio Mercadante, encontrou-se com empresários em um almoço na Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). O tema do encontro era, por ironia do destino, barreiras à entrada de importados. “Começamos a fazer no setor automotivo e vamos aprofundar as exigências de conteúdo local em todas as cadeias estratégicas. Isso vale para tecnologia da informação e da comunicação. Isso vale para a indústria automotiva e para todas as outras”, disse. O curioso é que representantes do governo pouco falam de medidas concretas para combater a defasagem tecnológica, a escassez de mão-de-obra, a baixa capacidade de investimento público, a inexistência de infraestrutura logística adequada, etc.
Esquecimento político – O lúcido economista Roberto Campos já dizia que os entusiastas da política industrial têm uma qualidade em comum com os políticos e os amantes: o rápido esquecimento das experiências passadas. Entre os governantes da República, a atitude de Dilma guarda semelhança com a do general Ernesto Geisel. Durante a ditadura de 1974 a 1979, a Política Nacional de Informática elaborada por seus ministros tinha a mesma dinâmica do recente aumento de trinta pontos porcentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos fabricados em outros países. Geisel determinou que se restringissem as importações para estimular o mercado eletrônico nacional. Os resultados foram um polo industrial de informática que nunca se formou, o sucateamento do que já existia no país e a ampliação do contrabando. Foi naquele momento que o Brasil perdeu a corrida para países que hoje são potências no ramo, como Taiwan, Cingapura, Coreia do Sul, Tailândia, Malásia e Filipinas.
Seria leviano atribuir somente a Dilma a culpa pela situação sofrível em que se encontra a indústria brasileira. Afinal, o ônus do dever de casa malfeito em infraestrutura, educação e impostos deve ser repartido entre todos que passaram por Brasília nas últimas décadas. Contudo, em vez de lançar mão de ferramentas eficazes para resolver o problema da competitividade no longo prazo, a presidente tem optado por caminhos paliativos e heterodoxos. Atualmente, os setores de óleo e gás, automóveis, telecomunicações, defesa, informática e até mesmo a programação de TV devem ter conteúdo nacional que varia de 5% a 85%. “O governo tem uma visão muito clara de que a indústria brasileira tem de ter tudo, tem de ser grande em tudo. E para eles é mais fácil criar medidas protecionistas de curto prazo do que elaborar planos que gerem diálogo político e soluções efetivas para a falta de competitividade”, afirma Sérgio Lazzarini, professor do Insper e autor do livro Capitalismo de Laços (Editora Campus/Elsevier).
Na contramão do mundo – Nesse sentido, o Brasil aventura-se pelo caminho inverso ao trilhado por grande parte das economias em ascensão. Enquanto os dois governos petistas estimularam a ingerência do estado em companhias privadas por meio de fundos de pensão de estatais e do BNDES, com o objetivo de criar campeões nacionais, o capitalismo busca a formação de cadeias produtivas globais. Por essa lógica, os mercados especializados ganham força e escala para competir em todo o planeta. Um exemplo de setor no país altamente especializado e competitivo é o agronegócio. Nessa dinâmica, não há espaço para que governos estimulem de maneira artificial setores em apuros e pouco eficientes.
Os especialistas argumentam que uma política de conteúdo local, em vez de panaceia para todos os males do país, deve ser implantada em situações extraordinárias – como, por exemplo, quando uma indústria é considerada estratégica. Mesmo assim, só dará certo quando aplicada em conjunto com medidas de redução da carga tributária, melhoria da infraestrutura e investimentos em tecnologia. “Essa medida tem de estar dentro de um programa maior de estímulo à competitividade. Mas está em curso espaçadamente e falta coordenação”, afirma o superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo na Bacia de Campos (ONIP), Alfredo Renault, referindo-se à exigência para o setor de óleo e gás. Vale lembrar que a possibilidade de fiscalizar o cumprimento das exigências em cabos localizados no fundo do mar não será tarefa fácil para a ANP.
No caso do setor de Defesa, que é estratégico para o Brasil e tem na Embraer seu principal motor, há algum sentido em priorizar compras de empresas nacionais que tenham tecnologia para suprir a demanda. O polo de São José dos Campos, em São Paulo, tem não só a sede da empresa, mas também uma série de fornecedores de ponta e universidades do porte do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). “Tem de ter incentivo por uma questão de segurança, sigilo e dados confidenciais. E as pessoas precisam saber que estão pagando impostos para isso. O setor de defesa possui outra lógica”, explica o economista Welber Barral, da consultoria BarralMJorge Associados.
Contudo, Dilma não dá sinais de que queira uma economia liberalizada. Prefere o caminho protecionista inspirado nos ministros do regime militar. A política de conteúdo nacional, que deveria ser a exceção, virou regra. E o desenvolvimentismo, que se tornou a ideologia dominante no Palácio do Planalto, embasa o pensamento econômico petista. “Nunca o governo teve um núcleo com formação desenvolvimentista tão forte, com Fernando Pimentel, Guido Mantega, Luciano Coutinho e Aloísio Mercadante”, lembra Lazzarini.
Diante deste quadro, o Brasil pode agir para mudar ou aguentar as consequências – que podem ir do aumento da inflação (impulsionada pelos preços pouco competitivos de uma indústria protegida) até a redução do papel do país no mercado internacional.
(com reportagem de Carolina Almeida)








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26/10/2008 free counters

Lula: ‘A PM pode fazer greve. O governo quis passar a impressão de que, sem policial na rua, todo baiano é bandido’


Lula acusou o governo da Bahia de ter provocado saques, arrastões e outros formas de violência, durante a greve da Polícia Militar, para que os líderes do movimento suspendessem a paralisação.  “Acho que, no caso da Bahia, o próprio governo articulou os chamados arrastões para criar pânico na sociedade. Veja, o que o governo tentou vender? A impressão que passava era de que, se não houvesse policial na rua, todo o baiano era bandido”.  Segundo o chefe do PT, nenhuma greve pode ser considerada ilegal. “‘A Polícia Militar pode fazer greve”, afirmou. “Minha tese é de que todas as categorias de trabalhadores que são consideradas atividades essenciais só podem ser proibidas de fazer greve se tiverem também salário essencial. Se considero a atividade essencial, mas pago salário micho, esse cidadão tem direito a fazer greve. Na Suécia, até o Exército pode fazer greve fora da época de guerra.”
O parágrafo acima foi extraído sem retoques de uma reportagem publicada em 26 de julho de 2001 pela Agência Folha, quando o oportunista irresponsável visitou a cidade gaúcha de Santa Maria. Entrevistado pelos jornalistas Luiz Francisco e Léo Gerchmann, fez declarações que não perdem o prazo de validade. Se valiam para o então governador César Borges, então no PFL, valem para o companheiro Jaques Wagner. É ele o culpado por tudo. Pelo menos na opinião de Lula.









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26/10/2008 free counters

Babaamr Danny Dayem rescuing the injuries5-2-2012.flv











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26/10/2008 free counters

Propostas de mudança no manual da psiquiatria são 'inconsequentes', diz especialista




RAFAEL GARCIA
DE WASHINGTON
Quinze anos atrás, Allen Frances era o psiquiatra mais poderoso dos EUA. Encarregado de coordenar a quarta edição do DSM (manual de diagnósticos de transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria), ele ajudou a criar critérios de diagnóstico que, depois, resultaram em uma questionável epidemia de doenças mentais, como a do deficit de atenção por hiperatividade. O manual foi ªdeturpadoº, diz. Hoje, Frances se tornou um improvável aliado dos psicólogos na briga contra o monopólio que os psiquiatras têm sobre a redação do manual. Em entrevista à Folha, ele explica por que acha as novas propostas de mudança do DSM "inconsequentes".
*
FOLHA - Algumas pessoas acusam o DSM-4 de ter causado uma epidemia de autismo. Ela é real?
ALLEN FRANCES - Os diagnósticos de autismo expandiram em mais de 20 vezes nos últimos 15 anos. Parte disso se deve ao fato de os diagnósticos terem se tornado mais sensíveis e pela inclusão da síndrome de Asperger no DSM-4. Mas parte desse número se deve à prática de diagnóstico desleixado e também a algo que não foi previsto pelo DSM-4. Escolas e serviços de saúde mental nos EUA em geral requerem o diagnóstico de autismo oferecer ajuda. Então o acoplamento de diagnósticos com a prestação de serviços é em parte responsável pelo excesso de uso do diagnóstico.
Acho que o DSM-5 vai estreitar o diagnóstico de autismo. Isso seria uma coisa boa, do ponto de vista do diagnóstico em si, mas seria ruim se implicar a perda de serviços dos quais essas pessoas precisam. Minha sugestão seria a de desvincular os serviços dos diagnósticos e condicioná-los às necessidades educacionais e comportamentais mais específicas.
As pessoas em luto serão diagnosticadas como portadoras de depressão?
Já é possível, com as regras atuais, diagnosticar e requisitar tratamento de depressão para pessoas em luto que tenham sintomas severos o suficiente. Mas não faz sentido diagnosticar a depressão em pessoas apenas duas semanas depois de terem perdido uma pessoa próxima, como prevê o DSM-5, e em pessoas que estejam apresentando sintomas leves de depressão que são parte da experiência humana do luto.
A força-tarefa que produz o manual está cedendo à pressão da indústria farmacêutica?
As pessoas encarregadas dessas mudanças têm boas intenções e não estão tentando vender medicamentos. Eles estão preocupados com o risco de deixar pacientes abandonados. Acontece que a indústria farmacêutica tem um marketing agressivo para explorar essas mudanças, independentemente de quão bem intencionado o DSM seja. Muitos pesquisadores são extremamente ingênuos ao desconsiderar como suas propostas podem ser deturpadas. E elas vão ser deturpadas na prática do dia a dia.
Isso pode ser evitado se os critérios do manual forem mais objetivos e mais baseados em neurobiologia?
O problema com os diagnósticos psiquiátricos é que eles são baseados em critérios subjetivos, e pequenas mudanças no limiar podem incorrer em enormes variações entre quem é diagnosticado e quem é considerado normal. Não temos testes biológicos. O primeiro testes disponível será para o mal de Alzheimer e provavelmente só deve estar disponível daqui a três ou quatro anos. Para os outros transtornos, deve demorar décadas. Enquanto isso, não faz sentido mudar arbitrariamente as definições dos transtornos Ðde uma maneira que pode afetar milhões de pessoasÐ sem que surjam bons testes para isso.
A psiquiatria não está falhando em reconhecer que o limite entre normalidade e transtorno é subjetivo?
A fronteira entre a normalidade e os transtornos mentais é inerentemente nebulosa, sem uma linha definida. E a maneira de separar isso vai ser determinada por diversos tipos de fatores que não estão ainda ao alcance de evidência científica.
Não seria melhor abandonar o manual?
Não. A pior coisa que pode acontecer é uma pessoa ouvir isso, parar de tomar seu remédio e cometer suicídio. Mesmo eu sendo altamente crítico em relação ao DSM-5, continuo favorável à psiquiatria. O diagnóstico psiquiátrico é absolutamente essencial para pesquisa, educação e comunicação clínica. Se for usado da maneira correta, é extremamente útil para direcionar tratamentos.
O problema é que os transtornos moderados, na fronteira com a normalidade, são muito propensos a sofrer abuso. Deve-se ter um cuidado tremendo com esses transtornos. É preciso usar critérios estritos e observar ponderadamente antes de carimbar um diagnóstico e receitar tratamento.
Na minha opinião, o DSM-5 é inconsequente ao sugerir muitas propostas que vão rotular pessoas como portadoras de transtornos mentais que elas provavelmente não têm. Isso, com frequência, vai resultar no tratamento com medicações que vão causar mais mal do que bem.
O que o sr. acha dos novos transtornos propostos?
Todos eles deverão apresentar uma grande taxa de incidência, mas nenhum deles está cientificamente bem estabelecido. E não há tratamento claramente eficaz para nenhum. Todos residem perto da fronteira com a normalidade, mas correm o risco de ser tratados com medicamentos que podem causar mal.
Alguns deles podem ter uma taxa de 5% ou 10%, então, dá para imaginar que num país do tamanho do Brasil, de uma hora para outra surgiriam 7 milhões de pessoas diagnosticadas com algo chamado transtorno misto de ansiedade-depressão.
Quais as doenças mais propensas a ter excesso de diagnóstico?
As piores são o TDAH (transtorno do deficit de atenção por hiperatividade), a depressão, e o transtorno geral de ansiedade. O problema com TDAH vai aumentar em crianças e, especialmente, em adultos. E esse transtorno já vem sendo alvo de críticas por excesso de diagnósticos.
Por que o DSM-4 deixou isso acontecer?
Nós éramos conservadores e queríamos manter o sistema estável para evitar consequências não desejadas. Apenas duas novas categorias de diagnóstico foram aceitas entre uma centena de sugestões. Mesmo assim, o DSM-4 foi usado de forma deturpada para ajudar a criar uma epidemia de TDAH e de autismo. Há uma outra epidemia, a de transtorno bipolar infantil, que não tem relação com o DSM-4. A pressão para inflar os diagnósticos é grande, mesmo que o sistema seja conservador. E a maior parte dessa pressão vem da indústria farmacêutica.
O DSM-5 tem a intenção de ser inovador e aberto a novas ideias para estender as fronteiras da psiquiatria. Nós achamos, porém, que o momento é inapropriado para isso, dado que nossa base de conhecimento ainda é insuficiente. É até perigoso, porque muitas dessas novas ideias não foram testadas. Nós sabemos que, se alguma coisa no sistema de diagnóstico puder ser deturpada, ela vai ser deturpada.
O que o sr. mudaria no processo de discussão do DSM-5?
O processo de discussão tem sido muito fechado desde o início. Ele é secreto, pois é difícil de saber o que ocorre nas discussões, e imune a sugestões de fora. O esboço do manual, por exemplo, é quase igual ao anterior, que tinha sido publicado dois anos antes e foi submetido a uma rodada de sugestões. Foram poucos os avanços e não houve eliminações de sugestões perigosas. A essa altura, a menos que haja tremenda reação pública ou intervenção do governo, é provável que elas serão incluídas no manual.
O sr. ainda tem ligação com a Associação Americana de Psiquiatria?
Nós estamos em contato, mas eles basicamente discordam de mim. Todos parecem entender esse problema, exceto aqueles que trabalham no manual. As pessoas na força-tarefa do DSM-5 são especialistas que trabalham em ambientes de pesquisa ultrarrestritos. Nesses ambientes, e nas mãos dessas pessoas, talvez essas sugestões novas façam sentido. Mas eles não têm a menor ideia de como essas sugestões podem ser deturpadas na vida real. Eles imaginam que todo mundo faz clínica da maneira como eles fazem, com uma formação longa e alto grau de especialização.
Outro problema é que os pacientes nos testes são altamente selecionados e formam uma amostragem diferente da real. Eles não sabem se colocar no lugar de um clínico geral que precisa atender um paciente a cada sete minutos e não tem muito treinamento. Muitos pacientes são dispensados porque são casos mais complexos. Eles são gente comum, em vez de casos selecionados para pesquisa que em geral se enquadram nas classificações com mais clareza. Pacientes que aparecem espontaneamente tendem a ser mais atípicos e mais difíceis de diagnosticar.
Além disso, clínicos gerais são muito influenciáveis pelo marketing da indústria farmacêutica. A maior parte das drogas psiquiátricas nos EUA são receitadas por clínicos gerais, e não por psiquiatras. Além disso, nos EUA, os pacientes são alvo direto de propaganda.
O DSM-5 é um manual que está sendo desenvolvido por psiquiatras ultraespecializados, mas cujos principais usuários serão os clínicos gerais. Os pesquisadores na força-tarefa não entendem a dificuldades de tradução do mundo deles para o mundo real.
As empresas de plano de saúde exercem alguma influência? Não existe um lobby no sentido inverso, para reduzir a quantidade de diagnósticos?
Tanto o governo quanto os planos de saúde deveriam estar tremendamente preocupados com isso. Mas a tendência dessas empresas, nos EUA, tem sido a de apenas repassar os custos. Não estão fazendo a oposição que se esperava delas. Dentro do governo, existem pessoas interessadas em submeter as decisões do DSM-5 às agências oficiais, mas ainda não é uma iniciativa muito clara.



Novo manual de diagnóstico causa 'guerra' na psiquiatria


CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO
RAFAEL GARCIA
DE WASHNGTON
O processo de revisão do mais influente manual de psiquiatria do mundo ganhou contornos de guerra nos últimos meses.
Abrindo a possibilidade de que pessoas consideradas saudáveis passem a ser classificadas como portadores de transtornos mentais, a obra despertou a ira de psicólogos, que já recolheram 11 mil assinaturas em uma petição contra as mudanças.
Psicólogos brasileiros devem aderir ao movimento, que começa a ganhar apoio de psiquiatras proeminentes.
O DSM (Manual de Diagnósticos e Estatísticas) da Associação Americana de Psiquiatria é referência para tratamento e cobertura das doenças pelos planos de saúde.
Entre as principais preocupações está o relaxamento dos critérios para que pessoas se encaixem como portadores de problemas como depressão, esquizofrenia e ansiedade.
Isso abre a possibilidade para que mais gente seja medicada e exposta a efeitos colaterais. Antidepressivos, por exemplo, podem causar redução do desejo sexual e problemas de sono.
"Há um retrocesso. Eles estão aumentando a patologização de situações comuns na vida das pessoas, como o luto", afirma Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia.
A atual versão do manual exclui do diagnóstico de depressão quem está em luto por até dois meses, considerando que a tristeza é uma reação normal. A proposta é abandonar a exclusão.
"O luto é uma condição da vida, não uma doença. Não precisa ser 'medicalizado'", afirma Theodor Lowenkron, professor de psiquiatria da UFRJ e membro do departamento de diagnóstico e classificação da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Para ele, o avanço da neurociência e a pressão da indústria farmacêutica têm levado à priorização do tratamento com remédios em vez das terapias psicossociais.
Ele considera importante, porém, a inclusão no novo manual de alguns transtornos que não tinham uma categoria própria, como a compulsão alimentar. "Encontramos esses casos com frequência na prática clínica."
Os psiquiatras americanos responsáveis pelo novo manual afirmam que os novos diagnósticos não vão mudar a incidência das doenças que já existem.
Quanto aos novos transtornos incluídos no manual, dizem eles, muitos seriam só diagnósticos mais adequados para casos hoje enquadrados em outras categorias.
O psiquiatra Cláudio Banzato, professor da Unicamp, diz que há uma expectativa exagerada em relação ao DSM. "Tomá-lo como 'livro de receita' que pode ser empregado de forma ingênua e irrefletida é um erro grave."
Segundo ele, nesse embate, há bons argumentos dos dois lados. "Deve haver preocupação tanto com a medicalização excessiva e o tratamento desnecessário como com a falta de diagnósticos."
A versão final do novo manual deve estar pronta em maio do ano que vem.



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26/10/2008 free counters

Futuro ministro das Cidades omite ser sócio em empresas



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DE SÃO PAULO
Hoje na Folha Anunciado pelo Palácio do Planalto como novo ministro das Cidades, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) ocultou da Justiça Eleitoral nas últimas eleições o fato de ser dono de quatro empresas, informa reportagem de Breno Costa e Silvio Navarro, publicada na Folha deste domingo (a íntegra está disponível assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Duas delas têm atuação na área da construção civil e incorporação de imóveis, atividades ligadas ao ministério que ele comandará oficialmente a partir de amanhã.
Mário Negromonte é o 8º ministro a deixar governo Dilma; veja
'Saio para o conforto de Dilma e pelo meu', diz Negromonte
Deputado Aguinaldo Ribeiro será o novo ministro das Cidades
Saiba mais sobre o novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro
31.mai.11/Agência Câmara
Futuro ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP)
Futuro ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP)
O Ministério das Cidades tem como um de seus carros-chefes as ações na área da habitação social.
Aguinaldo Ribeiro afirmou, por meio de sua assessoria, que declarou à Receita Federal ser sócio das empresas e disse que irá se desligar delas para chefiar o Ministério das Cidades.
Ele não explicou, entretanto, o motivo de ter omitido as informações em sua declaração à Justiça Eleitoral quando se candidatou a deputado federal nas eleições de 2010.
Leia a reportagem completa na Folha deste domingo que já está nas bancas.








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26/10/2008 free counters

Fotógrafo da morte de Vladimir Herzog diz que ditadura o usou



Folha localiza em Los Angeles fotógrafo da morte de Herzog

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DE SÃO PAULO
Uma revelação exclusiva é o destaque da "Ilustríssima" deste domingo: o repórter da Lucas Ferraz, da Sucursal de Brasília, localizou em Los Angeles o autor da mais importante imagem da história do Brasil nos anos 1970 --a foto do jornalista Vladimir Herzog morto numa cela do DOI-Codi, em São Paulo, no ano de 1975.
A "[íntegra da reportagem]": está disponível na internet para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
Zen Sekizawa/Folhapress
Silvaldo Leung Vieira, o então fotógrafo da Polícia Civil de São Paulo localizado pela Folha
Silvaldo Leung Vieira, o então fotógrafo da Polícia Civil de São Paulo localizado pela Folha em Los Angeles
Fotógrafo da Polícia Civil de São Paulo, o santista Silvaldo Leung Vieira, então com 22 anos, foi recrutado pelo Dops (Departamento de Ordem Social e Política) para uma de suas primeiras "aulas práticas": o registro do cadáver do jornalista, que havia comparecido espontaneamente ao DOI-Codi, após ter sido procurado por agentes da repressão em sua casa e na TV Cultura, onde trabalhava como diretor de jornalismo. Ele tinha ligações com o PCB (Partido Comunista Brasileiro), mas não chegou a ter atividades na clandestinidade.
"Ainda carrego um triste sentimento de ter sido usado para montar essas mentiras", afirmou Silvado à Folha, por telefone.
Segundo relatos de testemunhas, Vlado, como era conhecido pelos amigos, foi torturado e espancado até a morte. A imagem produzida por Silvaldo ajudou a derrubar a versão do suicídio, uma vez que seu corpo pendia de uma altura de 1,63 m, com as pernas arqueadas e os pés no chão, o que torna altamente improvável que tenha se matado.
A morte gerou manifestações, como a famosa missa na catedral da Sé, em São Paulo, e contribuiu para que o presidente Ernesto Geisel e seu ministro Golbery do Couto e Silva vencessem a queda de braço com a linha dura da ditadura, que pedia um aperto na perseguição à esquerda, sob o argumento de que o país vivia a ameaça do comunismo.

Jornal do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo
O jornalista Vladimir Herzog, que foi encontrado enforcado em uma cela, em 25 de outubro de 1975
O jornalista Vladimir Herzog, que foi encontrado enforcado em uma cela, em 25 de outubro de 1975
"Tenho para mim que esses acontecimentos foram a raiz das Diretas-Já", disse à Folha o então governador de São Paulo, Paulo Egydio Martins, que também tinha atritos com os militares da linha dura.
Silvaldo Leung Vieira também fotografou a cena do "suicídio" de Manoel Fiel Filho, operário que morreu em situação semelhante à de Herzog e cuja morte também foi decisiva para mudar os rumos do regime. Essa imagem, no entanto, nunca apareceu.







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26/10/2008 free counters

Text of proposed UN resolution on Syria



UNITED NATIONS (AP) — Text of the proposed U.N. Security Council resolution on Syria that was vetoed Saturday by Russia and China:
List of Co-Sponsors: Morocco, France, United Kingdom, United States, Germany, Portugal, Colombia, Togo, Libya, Bahrain, Jordan, Kuwait, Qatar, Saudi Arabia, United Arab Emirates, Oman, Turkey.
The Security Council,
Recalling its presidential statement of 3 August 2011,
Recalling General Assembly resolution A/RES/66/176 of 19 December 2011, as well as Human Rights Council resolutions S/16-1, S/17-1 and S/18-1,
Noting the League of Arab States' request in its decision of 22 January 2012,
Expressing grave concern at the deterioration of the situation in Syria, and profound concern at the death of thousands of people and calling for an immediate end to all violence,
Welcoming the League of Arab States' Action Plan of 2 November 2011 and its subsequent decisions, including its decision of 22 January 2012, which aims to achieve a peaceful resolution of the crisis,
Noting the deployment of the League of Arab States' observer mission, commending its efforts, regretting that, due to the escalation in violence, the observer mission was not in a position to monitor the full implementation of the League of Arab States' Action Plan of 2 November 2011, and noting the subsequent decision of the League of Arab states to suspend the mission,
Underscoring the importance of ensuring the voluntary return of refugees and internally displaced persons to their homes in safety and with dignity,
Mindful that stability in Syria is key to peace and stability in the region,
Noting the announced commitments by the Syrian authorities to reform, and regretting the lack of progress in implementation,
Reaffirming its strong commitment to the sovereignty, independence, unity and territorial integrity of Syria, emphasizing its intention to resolve the current political crisis in Syria peacefully, and noting that nothing in this resolution authorizes measures under Article 42 of the Charter,
Welcoming the engagement of the Secretary-General and all diplomatic efforts aimed at addressing the situation, and noting in this regard the offer of the Russian Federation to host a meeting in Moscow, in consultation with the League of Arab States,
1. Condemns the continued widespread and gross violations of human rights and fundamental freedoms by the Syrian authorities, such as the use of force against civilians, arbitrary executions, killing and persecution of protestors and members of the media, arbitrary detention, enforced disappearances, interference with access to medical treatment, torture, sexual violence, and ill-treatment, including against children;
2. Demands that the Syrian government immediately put an end to all human rights violations and attacks against those exercising their rights to freedom of expression, peaceful assembly and association, protect its population, fully comply with its obligations under applicable international law and fully implement the Human Rights Council resolutions S-16/1, S-17/1, S-18/1 and the General Assembly resolution A/RES/66/176;
3. Condemns all violence, irrespective of where it comes from, and in this regard demands that all parties in Syria, including armed groups, immediately stop all violence or reprisals, including attacks against State institutions, in accordance with the League of Arab States' initiative;
4. Recalls that all those responsible for human rights violations, including acts of violence, must be held accountable;
5. Demands that the Syrian government, in accordance with the Plan of Action of the League of Arab States of 2 November 2011 and its decision of 22 January 2012, without delay:
(a) cease all violence and protect its population;
(b) release all persons detained arbitrarily due to the recent incidents;
(c) withdraw all Syrian military and armed forces from cities and towns, and return them to their original home barracks;
(d) guarantee the freedom of peaceful demonstrations;
(e) allow full and unhindered access and movement for all relevant League of Arab States' institutions and Arab and international media in all parts of Syria to determine the truth about the situation on the ground and monitor the incidents taking place; and
(f) allow full and unhindered access to the League of Arab States' observer mission;
6. Calls for an inclusive Syrian-led political process conducted in an environment free from violence, fear, intimidation and extremism, and aimed at effectively addressing the legitimate aspirations and concerns of Syria's people, without prejudging the outcome;
7. Fully supports in this regard the League of Arab States' 22 January 2012 decision to facilitate a Syrian-led political transition to a democratic, plural political system, in which citizens are equal regardless of their affiliations or ethnicities or beliefs, including through commencing a serious political dialogue between the Syrian government and the whole spectrum of the Syrian opposition under the League of Arab States' auspices, in accordance with the timetable set out by the League of Arab States;
8. Encourages the League of Arab States to continue its efforts in cooperation with all Syrian stakeholders;
9. Calls upon the Syrian authorities, in the event of a resumption of the observer mission, to cooperate fully with the League of Arab States' observer mission, in accordance with the League of Arabs States' Protocol of 19 December 2011, including through granting full and unhindered access and freedom of movement to the observers, facilitating the entry of technical equipment necessary for the mission, guaranteeing the mission's right to interview, freely or in private, any individual and guaranteeing also not to punish, harass, or retaliate against, any person who has cooperated with the mission;
10. Stresses the need for all to provide all necessary assistance to the mission in accordance with the League of Arab States' Protocol of 19 December 2011 and its decision of 22 January 2012;
11. Demands that the Syrian authorities cooperate fully with the Office of the High Commissioner for Human Rights and with the Commission of Inquiry dispatched by the Human Rights Council, including by granting it full and unimpeded access to the country;
12. Calls upon the Syrian authorities to allow safe and unhindered access for humanitarian assistance in order to ensure the delivery of humanitarian aid to persons in need of assistance;
13. Welcomes the Secretary-General's efforts to provide support to the League of Arab States, including its observer mission, in promoting a peaceful solution to the Syrian crisis;
14. Requests the Secretary General to report on the implementation of this resolution, in consultation with the League of Arab States, within 21 days after its adoption and to report every 30 days thereafter;
15. Decides to review implementation of this resolution within 21 days and, in the event of non-compliance, to consider further measures;
16. Decides to remain actively seized of the matter.







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cool time lapse of today's massive anti government protest in #Moscow: & overhead: #Russia











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#politica #PT #Bahia : Repórter demitido por falar a verdade (video)






O repórter Valdeck Filho foi demitido por defender o movimento paredista da Polícia Militar da Bahia.




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Israel denies mobility to Palestinians: HRW





Sapa-AFP | 05 Fevereiro, 2012 11:51
A Christian Palestinian woman at the Erez border crossing in the northern Gaza Strip. File photo.
Image by: IBRAHEEM ABU MUSTAFA / REUTERS

Years after its Gaza Strip pullout, Israel still controls the territory's population registry, as well as that of the West Bank, giving it a veto on which Palestinians can hold travel documents, Human Rights Watch said on Sunday.

"Israel's control over the population registry has significantly reduced the registered Palestinian population in the West Bank and Gaza, probably by hundreds of thousands of people," the New York-based HRW said in a 90-page report.
It said that only residents acknowledged by Israel are able to acquire a Palestinian ID card, which is essential for internal travel though Israeli roadblocks and is also a prerequisite for obtaining a Palestinian passport.
"The way Israel's military has exercised its control over the Palestinian population registry... has separated families, caused people to lose jobs and educational opportunities, barred people from entering the Palestinian territories, and trapped others inside them, HRW said.
"A survey conducted in 2005, on behalf of the Israeli rights group B'tselem, estimated that more than 640 000 Palestinians in the West Bank and Gaza had a parent, sibling, child, or spouse who was unregistered," it added in the report, entitled Forget about him, he's not here.
"From 2000 onward, for instance, Israel denied unregistered Palestinians entry to Gaza, which it completely controlled until 2005 and which remained largely sealed off even after Hamas took over the territory in 2007," HRW said.
"Unregistered Palestinians cannot obtain ID cards or passports required to travel abroad; at least 12 000 are estimated to be in Gaza," it added.
"Human Rights Watch identified numerous cases where family members in the West Bank have been separated for years from their close relatives in Gaza."
Israeli officials had no immediate comment on the report.
The Jewish state withdrew troops and settlers from Gaza in September 2005 after a 38-year-occupation, but still maintains tight controls over its land border with the strip and has imposed a total lockdown of air and sea links.
HRW said that Egypt, which also has a land border with Gaza, limits passage of Palestinians to those with Israel-approved IDs, even if they hold foreign passports.






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