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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Cresce a tensão entre produtores rurais e o governo argentino


Domingo, 15/06/2008

Os agricultores decidiram iniciar a quarta greve em três meses. O clima de tensão piorou neste fim de semana com a repressão policial a uma manifestação de agricultores

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26/10/2008 free counters

Afeganistão ameaça invadir Paquistão


Domingo, 15/06/2008

O presidente afegão ameaçou enviar tropas ao território do vizinho Paquistão para destruir bases de rebeldes. A advertência causou tensão entre os dois países.

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26/10/2008 free counters

Rodrigo Santoro e Alice Braga - Cinturão Vermelho


Domingo, 15/06/2008

Representantes do que existe de melhor no cinema brasileiro, os atores Rodrigo Santoro e Alice Braga brilham também em produções cinematográficas norte-americanas, como Cinturão Vermelho.

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26/10/2008 free counters

Barítono paulistano Paulo Szot vence o Tony por atuação em musical


Publicada em 16/06/2008 às 00h42m

O Globo Online O barítono Paulo Szot venceu o Tony por sua atuação no musical 'South Pacific' - Reuters

RIO - Quando foi indicado, há um mês, ao prêmio mais importante do teatro americano, o Tony Awards, o cantor brasileiro Paulo Szot disse que preferia não pensar no assunto para manter os pés no chão e se concentrar em seu trabalho diário, estrelando o musical da Broadway "South Pacific". Agora, já pode tirar os pés do chão. No domingo à noite, ele foi anunciado vencedor do prêmio na categoria "Melhor performance de ator principal em um musical", como mostra matéria de Eduardo Fradkin publicada no jornal O Globo.

" Dedico esse prêmio aos artistas brasileiros "

A ocasião é marcada por estréias. Este é o primeiro musical da carreira de Szot, barítono especializado em óperas. É a primeira vez que um brasileiro vira astro da Broadway, e ele é o primeiro a ganhar um prêmio Tony, considerado o Oscar do teatro americano.

Ao ser declarado vencedor, ele disse, em português, numa transmissão ao vivo pelo site do Tony:

- Dedico esse prêmio aos artistas brasileiros, especialmente àqueles que lutam por um reconhecimento nacional e internacional. Um beijo no coração, Brasil.

Szot era o favorito em sua categoria. Vinha de uma sucessão de vitórias. Foi eleito melhor ator de musical desta temporada pelos júris do Outer Critics Circle Awards, do Drama Desk Awards e do Theatre World Awards (este, restrito a estreantes na Broadway e na off-Broadway).



Paulo Szot é um dos barítonos mais respeitados do mundo.
Premiação aconteceu na noite deste domingo (15), em Nova York.
Do G1, em São Paulo

Um dos barítonos mais respeitados do mundo, o brasileiro Paulo Szot, de 38 anos, venceu na noite deste domingo (15) em Nova York, nos Estados Unidos, o Prêmio Tony, considerado o Oscar do teatro americano.

Assista no vídeo ao lado uma entrevista com o ator


Szot foi eleito o melhor ator musical por sua atuação em “South Pacific”, espetáculo da Broadway que levou sete prêmios no evento.

A peça, que estreou na Broadway em 1949, voltou aos palcos com oito concorridas apresentações por semana.

Descoberto na ópera, o ator derrotou 200 concorrentes que disputavam a vaga de protagonista do espetáculo, que relata de forma descontraída o racismo enfrentado por soldados durante a Segunda Guerra Mundial.

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26/10/2008 free counters

Confira o áudio da entrevista do presidente Lula


Foto: AFP
EXCLUSIVO

Confira o áudio da entrevista do presidente Lula

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26/10/2008 free counters

O dinheiro público é seu. Fique de olho nele

Exemplos bem-sucedidos servem de modelo a ser seguido por qualquer cidadão, em qualquer cidade do país

Publicado em 15/06/2008 | Katia Brembatti, da sucursal Ponta Grossa

“Siga a grana.” A frase dita pelo enigmático Garganta Profunda, no filme Todos os Homens do Presidente – e que culminou com o escândalo Watergate, nos Estados Unidos –, é a principal diretriz de várias pessoas e entidades Brasil afora que decidiram não esperar que os órgãos fiscalizatórios cuidem sozinhos do dinheiro público. Acompanhar passo a passo – ou cheque a cheque – é a forma mais produtiva de saber se os poderes instituídos estão cumprindo as atribuições sociais a que se destinam, defendem os ativistas.

E isso não é difícil. Iniciativas que deram certo podem servir de modelo a ser seguido em qualquer cidade brasileira.

Conscientização

De Maringá, a Sociedade Eticamente Responsável (SER) dá o exemplo. A organização surgiu em 2004 e conta com 50 membros atuantes. “Não são muitos, mas fazem um barulho”, comenta o presidente Ricardo Costa Bruno, destacando que nenhum integrante pode ter vinculação político-partidário. A entidade atua na parte de conscientização social (promovendo palestras, concursos de redação para crianças e peças de teatro), mas também age para motivar que as pessoas passem da indignação para a participação.

A parte prática ficou a cargo do Observatório Social, formado por um grupo de membros da SER. “Treinamos pessoas para que conheçam o funcionamento da prefeitura e da Câmara”, explica Bruno. Foi a partir daí que teve início o controle das ações públicas, como o acompanhamento de licitações. “Não somos inimigos. Um político bem-intencionado vai nos querer atestando boas condutas”, pondera.

A experiência local já motivou a visita de pessoas de várias cidades do Paraná e de outros estados, como os representantes de uma entidade de Caruaru (Ceará), que estiveram em Maringá na semana passada para conhecer o trabalho da SER.

A organização maringaense integra uma rede de controle social, formada por 156 entidades que se uniram para trocar informações e fortalecer a ação de movimentos populares de fiscalização. O grupo de apoio é coordenado pela Amigos Associados de Ribeirão Bonito (Amarribo), do interior de São Paulo. “Em 2004 eram apenas seis entidades”, comenta a diretora de combate à corrupção da Amarribo, Lizete Verillo, que acredita num movimento crescente e organizado de pessoas que decidiram tomar atitudes diante dos problemas na política.

“Para quem nos procura porque está indignado e quer começar a fazer algo, sempre damos a orientação de buscar pessoas idôneas e se organizar em grupos, para não lutar sozinho porque é difícil e até mesmo perigoso”, reforça Lizete.

Aos interessados que entram em contato, a Amarribo encaminha o Kit ONG, que tem um modelo de estatuto e documentos básicos para um cursos de fiscalização das ações públicas. A diretora defende a formalização/oficialização das entidades, alegando que contribui para que os membros tenham o respeito dos poderes instituídos.

Lizete reconhece que, mesmo com tantas provocações, ainda há muita gente que não pretende levantar da cadeira e tomar uma atitude. “Indignados com os desmandos políticos todos estão. Mas tem algumas pessoas que não vão se mexer nunca. E outras que só precisam de um empurrãozinho”, pondera. O incentivo pode ser a percepção de que há resultado efetivo nos casos de fiscalização. “Quando a sociedade exerce a função da vigilância, comprovadamente as irregularidades são menos freqüentes. E nós somos os acionistas do governo e precisamos saber onde é aplicado o dinheiro público”, salienta Lizete.

O trabalho da Amarribo nasceu da constatação de que não adianta implementar projetos de desenvolvimento humano antes de neutralizar a ação daqueles que se dedicam ao desvio do dinheiro público. Para os integrantes da organização, tão grave quanto a própria corrupção é a naturalização dos comportamentos antiéticos que são traduzidos em ditos populares como “rouba, mas faz”. Nesse sentido, o bom uso da máquina pública não deve ser visto como uma cortesia, mas como uma obrigação do governante eleito.

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26/10/2008 free counters

A cada 30 minutos, uma denúncia

Metade dos casos de violência denunciados ao Disque 100 envolve violência sexual contra crianças e adolescentes. Número de notificações cresceu 33% neste ano

Publicado em 13/06/2008 | João Natal Bertotti, colaborou Eloá Cruz

Uma denúncia de pedofilia (atração sexual por crianças), abuso ou exploração sexual infantil é feita a cada meia hora no Brasil ao serviço Disque 100. De todos os casos de violência denunciados (um a cada 15 minutos), a metade é de violência sexual. O número representa um aumento de 33% em relação às 68 denúncias feitas por dia em 2007, que saltaram para 91 neste ano. Os números são da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, que divulgou os dados do Disque 100 – linha direta e gratuita que recebe denúncias e aciona a rede local para prover o apoio necessário.

Apesar do crescimento no número de denúncias, a quantidade de pedófilos e pessoas que abusam ou exploram crianças e adolescentes é bem maior e ultrapassa as fronteiras nacionais, segundo especialistas ouvidos pela reportagem da Gazeta do Povo.

No Orkut, incentivo ao crime

A quantidade de pessoas – crianças ou adultos – envolvidas em pedofilia no site de relacionamentos Orkut assusta. Não há como fazer uma contagem de todos, pois estão espalhados em vários grupos que não ultrapassam mais de 100 pessoas. São perfis falsos e comunidades que divulgam materiais como vídeos e fotos. Alguns chegam até a oferecer programas sexuais com crianças. A maioria dos participantes é de homens que não se identificam, mas que participam de comunidades de assuntos infantis e que procuram fazer contato com crianças.

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Pedófilo foi vítima de abuso, diz especialista

Normalmente o pedófilo foi vítima de abusos sexuais na infância. A informação é da psicanalista Maria Virgínia Cremosco Grassi, professora de Psicopatologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em sexualidade humana.

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Três casos que abalaram a sociedade

Relembre alguns casos de pedófilos descobertos recentemente no Brasil e no mundo e que chocaram a população.

No dia 6 de junho, a Polícia Federal prendeu o procurador-geral do Estado de Roraima, advogado Luciano Queiroz, e mais sete suspeitos de integrar uma rede de pedofilia. Eles são acusados de fazer programas sexuais com crianças e adolescentes.

No dia 4 de junho, a CPI da Pedofilia começou a quebrar o sigilo de cerca de 600 internautas que acessaram a sala de bate-papo da internet chamada “Incesto”. Isso porque o tenente da Polícia Militar Fernando Neves Braz, 34 anos, teria conhecido na sala de bate-papo um suspeito de distribuir imagens de sexo com crianças e de oferecer programas com menores de idade. O militar, que atuou nos primeiros momentos no caso Isabella, cometeu suicídio no dia 1º deste mês, depois que a polícia descobriu que ele era um pedófilo.

No dia 27 de abril, o engenheiro elétrico austríaco Josef Fritzl, 73 anos, confessou que manteve aprisionada sua filha, Elisabeth Fritzl, 42 anos, num porão por 24 anos, na cidade de Amstetten, 100 km a oeste de Viena. Ele é o pai dos sete filhos que ela teve.

Na internet, por exemplo, o site denunciar.org.br, mantido pela organização não-governamental SaferNet Brasil (responsável pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos), recebe uma média de 500 denúncias por dia de divulgação ilegal de pedofilia. Destas, 90% são sobre material pornográfico infantil divulgado no site de relacionamentos Orkut. Outro problema é a violência sexual cometida dentro de casa, por parentes próximos, como pais, irmãos e padrastos. Na maioria das vezes vezes esses casos não são denunciados, seja por pressão da família, seja por chantagem psicológica ou financeira.

Helena (nome fictício), 48 anos, relações públicas, por exemplo, sofreu estupro do pai, um engenheiro eletricista, dos 9 aos 11 anos, quando a família morava no interior do estado, na década de 1970. A família veio de um país vizinho e o pai trabalhava em uma grande indústria no Paraná. As primeiras investidas ocorreram quando a família morava em um hotel, já que a mãe viajava uma vez por mês para o país de origem. O flagrante foi dado por uma tia, durante uma visita.

A partir da descoberta, Helena sempre quis ver o pai na prisão, mas devido à pressão da família, ela nunca controu o fato à polícia. “Havia muita chantagem emocional e financeira. Ele também abusou da minha irmã mais velha (hoje com 60 anos), mas tudo ficou como se nada tivesse acontecido.” Ela conta que a mãe sempre teve medo de revelar o caso, por causa da dependência econômica. O pai de Helena morreu há cinco anos, mas ela ainda não conseguiu perdoá-lo. Teve a vida afetiva abalada e não conseguiu se reaproximar da família.

Subnotificação

Segundo a promotora de Justiça Carla Maccarini, muitas vezes os abusos dentro da família não são levados ao conhecimento das autoridades porque o autor do crime (pai, avó ou irmão mais velho) tem ascendência sobre a vítima. “Eles têm domínio e autoridade sobre ela. Em muitos casos, as crianças não têm noção que isto é errado”, afirma. “Elas também suportam isso para que as mães sejam felizes. Além disso, outras crianças são cooptadas com doces e brinquedos.”

Para Eliane Bispo, coordenadora da Central de Atendimento do Disque 100, a falta de atitude diante da pedofilia, dos abusos e da exploração sexual infantil pode existir devido ao receio do desfecho da situação. “Às vezes, a pessoa tem vergonha de expor a família de forma pública. Tem medo de o homem ser preso e ter problemas físicos e financeiros. O silêncio das pessoas de fora seria pela indiferença, embora as estatísticas demonstrem que a sociedade está cada vez mais sensível para denunciar”, diz.

Cooptação

A Vara Especializada em Crimes contra Crianças e Adolescentes, em Curitiba, julgou dois casos de cooptação que chamam a atenção. Em um deles, o pai pagava o traficante para continuar abusando sexualmente da filha, que era usuária de drogas. No outro, um homem jovem e aposentado por invalidez começou a abusar de uma menina de 9 anos enquanto a mãe (sua companheira) estava trabalhando. Depois, passou a dar presentes para a menina, em troca do silêncio da vítima, até ser flagrado pela avó dela. Ele foi preso e condenado a cerca de 17 anos de prisão.

Segundo a socióloga Marlene Vaz, consultora na área de violência sexual contra crianças e adolescentes, a fome é o principal fator da exploração sexual infantil. “Fiz uma pesquisa sobre os caminhoneiros na Bahia. As meninas que seguem para os postos e rodovias são as que estão com fome”, revela. “E aquelas que estão fora da escola são as mais vulneráveis à exploração sexual comercial.”

* * * * *

Serviço

Denúncias de pedofilia, abuso e exploração sexual infantil devem ser feitas para o telefone 100. A linha é nacional, direta e gratuita. Os casos são encaminhados para o Conselho Tutelar, que toma medidas de proteção e aciona a rede de proteção a crianças e adolescentes.

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