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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Pai de Isabella culpa governo por repercussão do crime

SÃO PAULO - O consultor jurídico Alexandre Nardoni, acusado juntamente com a mulher Anna Carolina Jatobá pela morte de sua filha Isabella, de 5 anos, considera-se injustiçado, graças ao prejulgamento da imprensa.

“O governo fez isso para esconder os problemas que estão acontecendo no País”, desabafou na quarta-feira, na carceragem do Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, enquanto esperava para ser interrogado.

Ele afirmou que tem esperança de ser libertado quando o Tribunal de Justiça (TJ) julgar o mérito do habeas-corpus impetrado por seus advogados.

“Quando tudo isso acabar”, disse, com esperança também de ser inocentado da acusação de ter matado a filha, “quero retomar a minha vida e mudar de Estado”. Ele disse que, em São Paulo, seus dois filhos não podem nem ir à escola. Alexandre comentou que está “sossegada” a estada na cadeia de Tremembé, que “não é muito cheia”. Ele disse que está no mesmo lugar ocupado por ex-policiais militares, civis, federais e que está sendo bem tratado.

AE

Antes do interrogatório, seu pai, Antônio Nardoni, disse que o filho está psicologicamente abalado, porque é uma pessoa “que nunca foi presa, que não tem histórico de agressão”. O principal advogado de defesa, Marco Polo Levorin, afirmou que entregará a lista de testemunhas de defesa à Justiça na segunda-feira, último dia do prazo. Ele pode indicar até 16 pessoas, como fez o promotor Francisco Cembranelli. As testemunhas de acusação devem ser ouvidas daqui a 20 dias, e as de defesa, 20 dias depois.

Depoimento como réus

Durante seu depoimento no Fórum de Santana nesta quarta-feira, Alexandre Nardoni disse que, já na noite da morte de Isabella, ele e sua esposa teriam sido acusados pelo assassinato da garota pelos delegados Calixto Calil Filho e Renata Pontes.

Mais cedo, Anna Jatobá havia declarado que os delegados também a pressionaram a acusar o marido pelo crime. Ambos prestaram depoimento no 2° Tribunal do Júri, no Fórum de Santana. Anna falou por mais de quatro horas. Alexandre concluiu seus esclarecimentos em duas horas, às 19h45. Eles foram ouvidos, pela primeira vez, como réus do processo que investiga a morte de Isabella.

Alexandre se mostrou indignado, pois a delegada Renata o teria chamado de "assassino" e Calil Filho, de "psicopata frio". De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça (TJ), Anna Jatobá disse que no dia do crime ela foi pressionada por Renata, que teria recomendado que ela não "protegesse Alexandre por amor" e também teria ameaçado perguntando se ela sabia o que é "cair em uma prisão".

Houve somente uma contradição entre os depoimentos do casal. Enquanto Alexandre afirma ter visto sangue no corredor, na cama e na tela de proteção da janela, Anna declarou ter visto sangue somente na tela.

Alexandre declarou que, quando encontrou Isabella atirada no jardim, ela estava viva, com os olhos abertos e o coração batendo muito forte. Ele disse, ainda, que a ambulância demorou para chegar ao local.

Antônio Nardoni e o pai de Anna Carolina não foram autorizados pelo juiz a ficar na sala. Antes dos depoimentos, Alexandre Nardoni e Anna se encontraram. Ela, muito nervosa, foi acalmada pelo marido. Logo depois, eles ficaram isolados em duas salas, separadas por um corredor de quatro metros.

AE
Alexandre Nardoni chega ao Fórum para depor
Reconstituição da defesa

O perito contratado pela família de Alexandre Nardoni, George Sanguinetti, afirmou que conduzirá, ainda nesta quinta-feira, uma "reconstituição do crime" no apartamento onde a menina foi assassinada. Ele disse que vai procurar saber onde estava a camisa com indícios de sangue, que foi encontrada pela polícia no apartamento, e também levantar todos os resquícios de onde haveria sinais de violência.

Segundo o perito, o objetivo será "reconstruir" o que teria ocorrido no apartamento na noite do crime. O perito disse que o apartamento dos Nardoni não foi "mexido", o que facilitará a reconstituição agora. Antes de seguir para o edifício London, na zona norte de São Paulo, Sanguinetti deverá se reunir com os advogados de defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.

( ACHO UMA BOBAGEM PERIGOSA CULPAR O GOVERNO . MAS QUE FOI UMA "SORTE" ESSE CASO DESVIAR A ATENÇÃO SOBRE A DENGUE E ASSUNTOS DE MAIOR RELEVANCIA COMO IMPUNIDADE NOS CASOS DE CPIs ,E ETC...

JÁ PENSARAM SE CERTAS EMISSORAS DE PÉSSIMA QUALIDADE , MAS COM AUDIENCIA BOA , COM A AJUDA DA EXPLORAÇÃO EXAGERADA DESSE CASO RESOLVESSEM ACIRRAR O PUBLICO , COMO FAZEM NO CASO ISABELLA , CONTRA POLITICOS, PARTIDOS, GOVERNOS ??? QUAL O PARTIDO ESSAS EMISSORAS APOIAM ?

COMO O QUE IMPERA SÃO OS "COMPROMISSOS" COM A "GRANA" E NÃO O COMPROMISSO COM O PUBLICO, COM A LISURA , ÉTICA, QUALIDADE , IDONIEDADE , IMPARCIALIDADE... SORTE DO GOVERNO E AZAR DO PUBLICO QUE PRECISA ATÉ DE TRADUTOR PARA ENTENDER O QUE O CONVIDADO ESTÁ DIZENDO EM ALTO , CLARO E BOM PORTUGUES, ALIAS DEVERIAM COLOCAR LEGENDAS NO QUE DIZEM OS ENTREVISTADOS, ASSIM O APRESENTADOR NÃO COLOCARIA PALAVRAS NA BOCA DE QUEM ACABOU DE FALAR, DANDO SEU "TOQUE PESSOAL" NA INTERPRETAÇÃO DO QUE FOI DITO )






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26/10/2008 free counters

NOVO VIDEO COM IMAGEM DE ISABELLA DENTRO DO AUTOMOVEL COM OS PAIS

Reprodução

Veja: imagem mostra Isabella no carro da família
Menina aparece abraçada ao banco do motorista, onde está Nardoni; câmeras registraram o veículo no estacionamento do mercado

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26/10/2008 free counters

Primeira fase da OAB-SP reprova 77,3% dos candidatos

O Globo Online

RIO - Dos 18.871 bacharéis inscritos na 1ª fase do Exame de número 135 da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), 13.830 foram reprovados, o equivalente a 77,3%, pior resultado desde janeiro de 2007. O índice de abstenção foi de 5,1% (955 faltosos). O exame foi aplicado em todo o Estado no dia 18 de maio. Os 4.089 candidatos aprovados realizarão as provas da segunda etapa no dia 15 de junho. A lista dos candidatos habilitados a 2ª fase pode ser conferida no site da OAB-SP ou do Cespe . O resultado foi liberado nesta terça-feira.

Para o presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da OAB-SP, Braz Martins Neto, o índice é ruim, principalmente se comparado ao Exame 134, que aprovou 45,4% dos candidatos na primeira fase . Em declaração ao site da OAB-SP, ele afirmou que "os cursos de direito não estão cumprindo sua missão de preparar adequadamente os bacharéis". Ressalta,

O presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D´Urso também considerou o índice de reprovação bastante significativo, e assim como Neto, atribui o baixo desempenho dos alunos às deficiências das faculdades de direito, que não estão preparando os bacharéis adequadamente.

"O Exame de Ordem precisa continuar, porque através dele estamos pressionando os cursos a buscar grau de excelência na qualidade de ensino em proveito não só da Advocacia, mas do jurisdicionado e da cidadania", declarou D´Urso.

Numa comparação com as primeiras fases dos últimos três exames, este foi o pior resultado. Na 1ª etapa do Exame 134 da Ordem, de março de 2008 , por exemplo, o índice de aprovação foi de 45,4%, o que corresponde a 10.818 bacharéis aprovados. Nos exames 133, de março de 2007, e 132, de agosto do mesmo ano, a taxa de aprovação na primeira etapa foi de 30,43% (4.237 aprovados) e 42,79% (7.983 bacharéis), respectivamente. Confira os dados dos exames anteriores

Os candidatos que desejarem recorrer devem acessar a partir desta quarta-feira no site da OAB-SP para formalizar seu recurso. A prova da segunda fase consiste em uma prova prático-profissional, que será dividida em duas partes distintas: a redação de uma peça profissional, privativa de advogado; e cinco questões práticas, sob a forma de situações-problema. Tanto a peça profissional como as questões práticas versam sobre a área escolhida pelo candidato na ficha de inscrição.

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26/10/2008 free counters

A história de Fernando Pessoa na Globo News

Ter, 27/05/08 por Claufe Rodrigues | categoria Fernando Pessoa, Literatura, Poesia | tags , , , ,

A Globo News apresenta, em junho, um especial sobre o “poeta fingidor”. Não perca!

O poeta fingidor

Dom, 25/05/08 por Claufe Rodrigues |

Logo da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa

“O homem é um baú sem fundo”, disse-me o poeta português Eugénio de Andrade, quando o entrevistei no ano 2000 para um documentário sobre Fernando Pessoa (que, aliás, permanece inédito) para uma produtora do Rio de Janeiro.

Quando sugeri aqui na Globo News a pauta da série O POETA FINGIDOR, pensei que teria de contar basicamente a mesma história. Mas quase oito anos depois, em minha volta a Lisboa, encontrei um Fernando Pessoa muito mudado. É impressionante: quanto mais morto, mais vivo ele fica! Agora já é outra geração de especialistas que estuda os milhares de escritos deixados na lendária arca que, diga-se de passagem, existe mesmo! E a cada nova intersecção de textos, os estudiosos encontram outras faces, vertentes, leituras e significados.

O poeta parece multiplicar-se por mil. É esse Pessoa - um mito em mutação - que flagramos nesta versão 2008.

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26/10/2008 free counters

Apagão Carcerário ( JORNAL DA GLOBO)

Na terceira reportagem da série especial, você vai conhecer as marcas da corrupção dentro dos presídios brasileiros. O bandido que pagou para receber um celular e foi parar na solitária. Mulheres que usam o corpo para levar objetos aos maridos presos. E o carcereiro que cobra para deixar a droga entrar.

Clique aqui para ver as reportagens anteriores da série.

Quem tem dinheiro vive relativamente bem numa cadeia, obtém drogas, armas e celulares e, dependendo às vezes da quantia, até compra a liberdade. É o jeito como as coisas funcionam.

A terceira reportagem da nossa série especial Apagão carcerário trata do círculo vicioso da corrupção que alimenta o crime atrás das grades.

Sujeira, doença, violência, abandono... Entre os males que infestam a maior parte das prisões brasileiras, a corrupção é a que deixa suas marcas mais profundas. Dentro e fora das grades.

“Enquanto existir corrupção, vai continuar a existir violência nesse país", diz um preso.

Na versão oficial, a corrupção das famílias é sempre a primeira a ser citada. Uma acusação baseada em fatos. Para pagar dívidas dos maridos, mulheres de presos tentam contrabandear para dentro das cadeias, objetos que possam ter algum valor.

"Celular, chip e droga... Das vezes que nós estamos pegando, entra pelas mulheres das visitas. Enrolam dentro de um plástico, colocam na camisinha e introduzem no canal vaginal", diz Eden Moraes, diretor do Presídio Central.

A imagem tira qualquer dúvida. A radiografia é de uma mulher que se recusou a ser revistada. Ela usava o corpo para carregar um celular para o marido preso. Na linguagem da cadeia, essas mulheres são chamadas de mulas.

Resistir à corrupção no sistema é um exercício diário. Humberto é vigilante penitenciário em Formosa, Goiás. Ganha R$ 700,00 por mês. Quase todos os dias ele ouve dos presos propostas de suborno.

“Entrada de celular, para facilitar entrada de droga ou fuga ou alguma coisa nesse sentido. Eles oferecem dinheiro, R$ 100, R$ 150, lá no Cadeião já recebi até R$ 80 mil”, conta Humberto Stefan, vigilante penitenciário.

Não existe no Brasil uma estatística da corrupção no sistema carcerário, mas os processos na Justiça de todo o país denunciam a gravidade do problema.

“Nos últimos dois anos, três agentes penitenciários já foram presos em Formosa cometendo crimes, dentre eles o diretor da cadeia de Formosa que foi acusado de cometer crime de extorsão, então o sistema precisa ser depurado, reestruturado e totalmente reanalisado pelo Estado", diz Clauber Costa, juiz da Vara Criminal de Formosa de Goiás.

Quem se deixa corromper é exceção, afirma esse representante dos agentes penitenciários de São Paulo.

"Pela peculiaridade da nossa função, um funcionário corrupto dentro de mil, ele causa uma seqüela muito grande. Então esse acaba sendo um agravante. Isso torna a nossa situação mais dramática e faça com que tenha uma repercussão até maior", diz Gilberto Luiz Machado, diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários de São Paulo.

Um em mil não é a conta que faz outro agente penitenciário e que pediu para não ser idetificado. "Eu sabia que existia no meu grupo companheiros meus que estavam colocando esse tipo de coisas erradas no sistema".

Ele fez o mesmo e acabou condenado por corrupção. Começou aceitando favores e logo passou a vendê-los. "Geralmente entre R$300,00, R$400,00, R$500,00 por cada celular. Entorpecente lá é dobrado o preço", diz o funcionário.

Mas o que dava mais dinheiro, segundo ele, era o tráfico de influência. Quanto mais poder no sistema, maior o lucro.

"Os diretores. O que é que eles fazem? Fulano vai em tal cela e pega R$300,00 que fulano, que é o preso, o apenado, está sabendo do que se trata. Aconteceu isso comigo, de eu ir pegar determinado dinheiro, valor, lá dentro do presídio, retornar, sabendo de toda a transação e eu próprio sair com o diretor e a gente farrear, bebida, cerveja, só farra, farra", revela.

Muda o presídio, a história se repete. Outro agente que também teme ser identificado denuncia o favorecimento a presos que podem pagar.

“O cara que tem dinheiro, ele fica na enfermaria, ou ele fica na triagem, ele não fica no meio de presos comuns. Quem tem poder dentro de unidade prisional é o diretor”, diz o agente.

O agente honesto muitas vezes se cala. Denunciar é correr riscos. “O agente penitenciário tem medo de morrer. O que ele quer ali? Bicho, eu quero sair do plantão amanhã vivo", conta.

Entre os presos, ameaça e extorsão fazem parte da rotina. Quem não tem dinheiro paga a dívida como pode.

“Se ele não tem nada, e aí pra poder sobreviver, a mulher quando vem fazer um encontro íntimo com ele, entra na cela, vai transar é com o outro cara para ele poder sobreviver. Isso aí todo mundo sabe, mas porque que o cara , esse chefão da cela não é punido? Bicho, ele favorece a quem manda na cadeia. Quando não é o diretor, é alguém subordinado da confiança dele”, diz o preso.

Na prática, é o diretor quem dita as regras. É ele quem define o limite entre o certo e o errado dentro do presídio. É a opinião de um promotor de Justiça.

"Cada um faz o que bem entende. No sistema prisional, cada diretor de uma penitenciária é um prefeito de uma cidade e conduz aquilo do jeito que ele acha que deve ser", diz Gilmar Bortolotto, promotor de Justiça – RS.

E cita como exemplo a penitenciária de alta segurança de Charqueadas, no Rio Grande do Sul. Não há superlotação. Celas e presos são revistados diariamente. Não faltam agentes ou equipamentos. Nada disso ameniza o desconforto do presídio.

Mesmo numa penitenciária de alta segurança com câmeras vigiando os presos o tempo todo, é difícil controlar totalmente. Eles usam fios de nylon e garrafas de plástico para passar drogas, celulares e até armas de uma cela para outra.

Os presos batizaram as garrafas de “tias” e elas se movimentam sem que os guardas tomem qualquer atitude e ninguém vê o que o preso faz atrás das cortinas improvisadas com lençóis.

"Isso é pra dar um pouco de privacidade ao indivíduo preso. É interessante fazer esse tipo de concessão para que tenhamos uma disciplina mais rigorosa dentro do estabelecimento." Roberto Weber, diretor do departamento de segurança e execuções penais – RS.

Um simples celular dentro de um presídio pode transformar uma prisão num centro de comando do crime. No submundo da cadeia, a corrupção nem sempre tem rosto.

Está escondida no sistema. Calada pelo medo, protegida pelo silêncio. O que se faz atrás das grades quase nunca aparece, mas seus efeitos são sentidos lá fora.

O Jornal da Globo encontrou um detento, no Maranhão, cumprindo pena na solitária. Preso por assalto, ele recebeu o castigo porque foi flagrado, na cela, falando ao celular.

JG: Você estava com celular há quanto tempo na cela?
Preso: Duas semanas.
JG: Você ligava pra quem?
Preso:Só para a minha família, só.
JG:É fácil conseguir celular dentro da cadeia?
Preso:Não é tão difícil. Não.
JG: Você conseguiu de que forma?
Preso:Com dinheiro.
JG: Você pagou?
Preso: Paguei.
JG: Pra quem?
Preso: Paguei pro pessoal, pro agentes, os próprios agentes colocam.
JG: Quanto custa, quanto você paga pra ter um celular dentro da cadeia?
Preso: Eu paguei R$100,00 pelo aparelho e mais R$100,00 para o agente colocar.
JG: Agente penitenciário?
Preso: É, dessa unidade.

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26/10/2008 free counters

Geneticista diz que decisão de Direito pode inviabilizar pesquisas

Ministro foi favorável, mas estabeleceu uma série de condições.
O STF retomou nesta quarta-feira (28) o julgamento da ação contrária aos estudos.
MIRELLA D'ELIA Do G1, em Brasília

Uma das maiores defensoras do uso de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas, a geneticista Mayana Zatz, professora da Universidade de São Paulo (USP), disse nesta quarta-feira (28) que se os demais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) seguirem o voto de Carlos Alberto Menezes Direito, os estudos podem ser inviabilizados.

Menezes Direito votou a favor das pesquisas científicas com células-tronco embrionárias, mas estabeleceu uma série de condições para isso, como vedar a destruição de embriões.

O STF retomou nesta quarta-feira (28) o julgamento da ação contrária aos estudos.

Ela rebateu as declarações de Direito que, em seu voto, disse que não há fiscalização em clínicas genéticas. Disse que os integrantes dos comitês são aprovados por um comitê central. “Não se faz um comitê de qualquer jeito”, declarou Mayana Zatz.

“Se tiver que centralizar tudo, vai inviabilizar as pesquisas em função do tempo que se perderá. Imagine a quantidade de pesquisas e projetos que o comitê central vai ter que analisar. É praticamente impossível”, observou, acrescentando que essa modificação levaria de 3 a 4 anos.

Voto

Direito pediu vista do processo em março, interrompendo o debate. Na ocasião, o relator, Carlos Ayres Britto, votou a favor dos estudos. Foi acompanhado pela então presidente do STF, Ellen Gracie. Nesta quarta, ele opinou pela inconstitucionalidade em parte da lei.

Em um voto técnico, que durou cerca de três horas, o ministro estabeleceu diversas condições para as pesquisas, como considerar que os embriões “inviáveis” sejam aqueles “insubsistentes por si mesmos”, ou seja, uma interpretação mais rígida do que previsto na Lei de Biossegurança. Os embriões inviáveis, na avaliação de Direito , seriam aqueles que não conseguem mais dividir suas células, estando, portanto, com seu desenvolvimento definitivamente interrompido, segundo ele.

A Lei de Biossegurança prevê que os embriões usados nos estudos sejam inviáveis ou estejam congelados há três anos ou mais e veta a comercialização do material biológico. Também exige a autorização do casal doador.

O ministro disse que concorda com pesquisas com embriões considerados viáveis – desde que não haja destruição deles, retirando células embrionárias sem danificá-los. Direito também defendeu a fiscalização de institutos de pesquisa e serviços de saúde.

“É necessária uma regulamentação do setor, que ainda não existe”, ressaltou Direito. O ministro demonstrou preocupação com risco de que se realizem experiências genéticas e até mesmo clonagem humana por falta da fiscalização.

O ministro estabeleceu ainda, que, mesmo após três anos de congelamento, a retirada de células do embrião só poderá ocorrer sem a destruição dele. Acrescentou que os pais devem dar consentimento “informado e prévio” sobre todo o processo e que as pesquisas terão que ser apresentadas previamente a órgãos de controle, resultando em crime caso contrário.

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26/10/2008 free counters

Sadia abre 252 vagas de estágio em 21 cidades


Candidatos deve ter conclusão de graduação entre dezembro de 2008 e julho de 2010.
O estágio começa em julho e terá duração de seis meses a dois anos.
Do G1, em São Paulo


A Sadia recebe até o dia 8 de junho inscrições de candidatos para o programa de estágio, que oferece 252 vagas em 21 cidades. Os candidatos devem ter conclusão de graduação prevista entre dezembro de 2008 e julho de 2010.


Confira lista de programas de estágio e trainees

Os estágios são voltados para candidatos dos cursos de administração, biologia, ciências contábeis, comércio exterior, comunicação social, direito, economia, farmácia, estatística, marketing, medicina veterinária, psicologia, publicidade e propaganda, química, sistemas de informação e ciências da computação, gastronomia e engenharias de alimentos, agronômica, elétrica, eletrônica, florestal, mecânica, produção e química.


Os candidatos devem ter ainda conhecimento de inglês (nível intermediário ou avançado) e usuário do pacote Office, além de disponibilidade para trabalhar em cidades de pequeno ou grande porte.


As vagas são para São Paulo (SP), Bauru (SP), Ribeirão Preto (SP), Santos (SP), Jundiaí (SP), Curitiba (PR), Toledo (PR), Dois Vizinhos (PR), Lucas do Rio Verde (MT), Uberlândia (MG), Francisco Beltrão (PR), Chapecó (SC), Concórdia (SC), Campo Verde (MT), Paranaguá (PR), Três Passos (RS), Várzea Grande (MT), Brasília (DF), Faxinal dos Guedes (SC), Duque de Caxias (RJ) e Ponta Grossa (PR).


O estágio começa em julho e terá duração de seis meses a dois anos, dependendo da disponibilidade do estagiário. Entre os benefícios oferecidos pela Sadia estão bolsa-auxílio, assistência médica e odontológica, seguro de vida, refeição no local e vale transporte.


As inscrições devem ser feitas no site da Sadia (www.sadia.com.br/estagio), por meio do link ‘Programa de Estágio Sadia’. O processo de seleção deverá incluir ainda provas on-line, dinâmicas de grupo e entrevistas individuais.

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26/10/2008 free counters

Panorama: Congestionamento em São Paulo às 09:32h

vias situação detalhes
Abraão De Morais - Ricardo Jafet
Livre
Anchieta
Livre
Aricanduva
Congestionado
Av Do Estado
Congestionado
Bandeirantes
Congestionado
Bernardino De Campos
Livre
Brasil - Pedro Alvares Cabral
Livre
Braz Leme
Livre
Brig Luís Antonio
Livre
Cidade Jardim - Tajurás
Congestionado
Clélia
Livre
Consolação
Congestionado
Corifeu Azevedo Marques - Vital Brasil
Livre
Cruzeiro Do Sul
Livre
Dr Arnaldo - Heitor Penteado
Livre
Edgard Facó
Livre
Ermano Marchetti - Marques De São Vicente
Livre
Faria Lima
Livre
Fco Morato - Eusébio Matoso - Rebouças
Congestionado
Francisco Matarazo - Elev Costa E Silva
Livre
Guaicurus
Livre
Ibirapuera - Ver José Diniz
Congestionado
Inajar De Souza
Livre
Ipiranga
Livre
Jabaquara - Domingos De Moraes
Livre
Jaguaré - Queiróz Filho
Livre
João Dias
Livre
Juntas Provisórias
Livre
Juscelino Kubitschek
Congestionado
Ligação Leste - Oeste
Congestionado
Luís Ignácio De Anhaia Melo
Congestionado
Marginal Pinheiros (Expressa)
Congestionado
Marginal Pinheiros (Local)
Congestionado
Marginal Tietê (Expressa)
Congestionado
Marginal Tietê (Local)
Congestionado
Morumbi
Livre
Nove De Julho
Congestionado
Pacaembu - Abraão Ribeiro
Congestionado
Paulista
Congestionado
Paulo VI - Henrique Schauman
Livre
Pça Panamericana - Alvarenga
Livre
Radial Leste
Congestionado
Rangel Pestana - Celso Garcia
Livre
República Do Líbano
Livre
Roque Petroni Jr
Livre
Rua Butantã - Teodoro Sampaio
Livre
Salim Farah Maluf
Congestionado
Santo Amaro
Livre
Santos Dumont - Tiradentes - Prestes Maia
Congestionado
Sumaré
Livre
São João
Livre
Tancredo Neves
Livre
Vergueiro - Liberdade
Livre
Vitor Manzini - Guarapiranga
Livre
W Luís - Moreira Guimarães - R Berta - 23 Maio
Congestionado

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26/10/2008 free counters