Só ferrando o povo. Ele deve estar indo para uma reunião do PMDB: só vai levar picada! Dizem que ele é o presidente-abelha. Vive voando e só faz cera, rararará. Sphere: Related Content
sexta-feira, 3 de abril de 2009
E a foto do Lula vestido de apicultor?
Só ferrando o povo. Ele deve estar indo para uma reunião do PMDB: só vai levar picada! Dizem que ele é o presidente-abelha. Vive voando e só faz cera, rararará. Sphere: Related Content
Atirador abre fogo em centro de imigração nos Estados Unidos; pelo menos 13 pessoas morreram
Em São Paulo
Pelo menos 13 pessoas morreram em um ataque a um centro de imigração da Associação Cívica Americana em Binghamton, Nova York, segundo a agência AFP. Outras 41 foram feitas reféns, segundo o jornal Binghamton Press & Sun Bulletin.
Um homem entrou no prédio atirando com um rifle, de acordo com a polícia. Ainda não se sabe o motivo.
Atirador em Binghamton
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Segundo informações preliminares da polícia, um homem invadiu centro de imigração da cidade de Binghamton armado com um rifle e deixou reféns, feridos e mortos
Quando o tiroteio começou, algumas pessoas escaparam pelo porão do prédio. Mais de 12 pessoas se esconderam em um armário por mais de uma hora.
Segundo fontes ouvidas pela agência de notícias EFE, 41 pessoas foram feitas reféns pelo atirador, desses 15 foram presas em um armário e outras 26 foram trancadas na sala de caldeiras.
O prefeito de Binghamton, Matthew Ryan, disse ao jornal The Binghamton Press & Sun Bulletin que 'um homem armado com um rifle" se encontrava no edifício desse centro social e que os apartamentos ao redor do centro tinham sido evacuados. Também afirmou que quatro pessoas saíram do edifício e foram levadas ao hospital.
A polícia informou que os apartamentos ao redor do centro de imigração estão sendo evacuados.
A Associação Cívica Americana oferece serviços de ajuda a imigrantes e refugiados nos Estados Unidos. Sphere: Related Content
Trem que levita chega ao Brasil
Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolve projeto para ligar aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont Quem já brincou com ímãs entende basicamente como se faz um trem de cerca de 20 toneladas flutuar sobre trilhos - polos opostos se atraem, polos iguais se repelem. É a partir desse mecanismo de funcionamento dos campos eletromagnéticos que se criou um dos mais engenhosos meios de transporte, o famoso trem Maglev, que já dá ares futuristas, por exemplo, à Alemanha e ao Japão. Ele agora existirá também no Brasil, mais particularmente no Rio de Janeiro, onde fará um percurso ligando os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim - em sua versão na Cidade Maravilhosa, ele está sendo desenvolvido com olhos na tecnologia japonesa que já na década de 1970 testava os primeiros vagões flutuantes e se chamará Maglev-Cobra. Segundo os pesquisadores da Japan Railway Technical Research Institute, a "brincadeira" com os ímãs traduz de forma simples a própria propulsão eletromagnética. Passando-se da teoria à prática, o Maglev torna-se então o fenômeno que é, correndo a mais de 582 km/h, próximo à velocidade de um Boeing comercial. O Maglev-Cobra, no entanto, será menos veloz porque, diferentemente de outros países, estará instalado numa região essencialmente urbana: atingirá 70 quilômetros por hora. Nada mal para o engarrafado tráfego entre os aeroportos da cidade: de carro, hoje se demora em média 55 minutos. O trem gastará apenas 18. A Secretaria Estadual de Transportes, em parceria com uma equipe de engenheiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), anunciou na semana passada que a viagem inaugural será em abril do ano que vem. "Modificamos a tecnologia para adequá-la às nossas especificidades de percurso. O Maglev-Cobra possuirá módulos e, como uma cobra, terá capacidade de entrar em curvas com risco zero para os passageiros", disse à ISTOÉ o engenheiro Richard Stephan, coordenador do projeto, que ao longo dos últimos dez anos estudou a estrutura do trem japonês e alemão. A tecnologia de ponta utilizada no Maglev carioca é à base de nitrogênio super-resfriado em cápsulas, e a sua proximidade com os trilhos magnetizados através de poderosos ímãs provoca o efeito de levitação. O primeiro desses módulos já foi testado nos laboratórios da UFRJ e suportou muito bem o peso de seis adultos. "Nós mesmos testamos. Levitamos por 100 metros", diz Stephan. O projeto é mais complexo. Além de ligar os dois aeroportos, a equipe de engenheiros pretende se valer do trem de levitação para fixar paradas na Ilha do Fundão, na Rodoviária Novo Rio, na Praça Mauá e Praça XV, fazendo conexão com o metrô da Cinelândia. "Temos de aproveitar esse transporte ao máximo, valorizar o investimento. O Rio de Janeiro experimentará uma forma nada estressante de cruzar a cidade", diz Stephan. Para as etapas de teste, o governo estadual vai investir mais R$ 4,7 milhões e, segundo a UFRJ, os cálculos apontam que a construção do sistema Maglev-Cobra, em relação ao metrô, é até três vezes mais viável eco nomicamente - enquanto a construção de um quilômetro de metrô no Rio de Janeiro custa em média R$ 100 milhões, o trem de levitação poderá ser implantado por cerca de R$ 33 milhões, ou seja, um terço do valor. Além disso, o seu perfil estreito permite que eventuais custos de túneis sejam muito menores. "O Rio de Janeiro será um modelo para o futuro da engenharia de transportes", diz Stephan.
Luciana Sgarbi
O bilionário mais polêmico de Portugal
segunda fortuna do país, Joe berardo critica os dirigentes do sistema financeiro e será cada vez mais visto no Brasil pela sua incrível coleção de obras de arte Sentado na cabeceira de uma mesa colocada na varanda da Quinta dos Loridos, vinícola a 75 quilômetros de Lisboa e uma das 15 propriedades que ele dispõe ao redor do mundo, Joe Berardo, 64 anos até o dia 4 de julho, fala a palavra "ações", fecha os dedos sobre os lábios, olha para o céu e abre a mão enquanto sopra. - Ações... puff. Berardo tem a língua solta, como o presidente Lula, e é capaz de falar contra a banca como se fosse petista de carteirinha (leia quadro). "Lula faz me lembrar a mim próprio", diz Berardo. "Ele fez na política o que eu fiz na economia." Ambos são migrantes que se fizeram sozinhos. Berardo parou os estudos na quarta série e deixou a Ilha da Madeira pela África do Sul, onde trabalhou como verdureiro e acabou por enriquecer ao recuperar minas de ouro desativadas. O surpreendente das suas declarações, contudo, é que ele é justamente um banqueiro. Pela relação dos bilionários da revista Forbes, sua conta bancária emagreceu US$ 800 milhões de 2008 para hoje, basicamente em razão da queda dos ativos financeiros. "Royal Bank of Scotland, Citibank, perdi muito em toda a parte", diz. Ainda assim, ele perdeu menos que os outros - de quarta maior fortuna de Portugal em 2008, ele aparece agora como o segundo homem mais rico do país. Seu segredo: apesar de ter se beneficiado dos anos dourados do mercado acionário, Berardo nunca acreditou nos financistas. "Apanhei na cabeça com o (banco) BCP e o (banco) BPI por causa da extravagância dos bônus da diretoria", reclama. Como acionista do BCP, forçou a demissão do presidente Jardim Gonçalves, que alugava jatinho para passar o fim de semana em Nova York. Ao mesmo tempo, diversificou suas atividades para setores de mídia, enquanto se diverte com investimentos em vinhos e artes plásticas, duas de suas paixões. É sob essa última condição que Berardo vai ser cada vez mais visto no Brasil. A partir do dia 22, 40 clássicos da sua coleção estarão em exibição nos museus de arte de São Paulo e do Rio Grande do Sul integrando a exposição 100 anos da arte francesa - 1860 a 1960, parte da comemoração do Ano da França no Brasil. Também prepara um museu em Barra de São João (RJ), perto de Búzios, onde vai instalar algumas das 500 peças de arte popular brasileira e africana, compradas recentemente de um colecionador nacional. "Quero participar do Brasil pela via cultural", diz. No início deste ano, ele passou seis semanas seguidas em São Paulo, para realizar no Hospital Albert Einstein uma cirurgia pioneira que o livrou da diabete. Emagreceu 15 quilos depois disto. No contato pessoal, Joe Berardo esbanja bom humor, mas em Portugal é visto ora como um investidor agressivo, ora como um colecionador excêntrico. Tentou comprar o time de futebol do Benfica, mas acabou com apenas 1,5% das ações. No ano passado, colocou 45% de sobrepreço para levar a Sogrape, maior grupo vinícola do país, do qual já detém um terço. Até agora não recebeu resposta. "Mas não estou com pressa, o grupo paga bons dividendos", disse à ISTOÉ. Na inauguração do museu Berardo, obrigatório para quem visita Lisboa, chamou a ministra da Cultura de "baby" (ela respondeu dizendo que não sabia o nome dele). Há cinco anos, anda apenas de preto ("até as cuecas", revela), sem gravata, em sinal de luto pela falta de consideração com a cultura - na realidade, ele se decepcionou com intelectuais que só estão nas artes "pela vaidade ou por interesse". Nesse momento, o ringtone de seu celular é a música Crazy, do rapper Gnarls Barkley. Joe Berardo tem 40 mil peças, incluindo as coleções de selos, cartõespostais e caixas de fósforos que amealhou quando criança. Já emprestou obras para mais de 890 museus pelo mundo. Elas mapeiam 78 movimentos culturais do século XX. "Coleciono variedades para preservar", explica. "Nunca vendi um quadro." Mais que isso, criou uma associação responsável pela gestão desta coleção e colocou no estatuto que ninguém pode vender um quadro. "Ninguém quer dizer meus filhos", diz Berardo com a franqueza característica. "Se eles quiserem, podem vender o título da associação." Casado há 40 anos com a mesma mulher, ele tem um filho e uma filha e cinco netos. Desde 1969, quando comprou seu primeiro quadro - uma reprodução da Monalisa, que ele, como nada entendia, só descobriu não ser original porque sua mulher o alertou que a verdadeira estava no Louvre -, Berardo cultiva uma relação cada vez mais passional com a arte. Em março de 2001, estava ao lado do filho, Renato, quando viu pela televisão o Taleban destruir, no Afeganistão, as estátuas gigantes do Buda em pé, esculpidas no século V. Uma delas, com 53 metros de altura, era o maior Buda do mundo. A imagem do bombardeio deixou nele o mesmo vazio dos nichos que as abrigavam no Vale do Bamyan. Era preciso fazer alguma coisa para preencher a lacuna, pensou. Dois anos depois da destruição, Berardo embarcou para a China, onde encomendou réplicas de estátuas de Buda e dos Guerreiros de Xian. "São seis mil toneladas de pedra porque os Budas em pé tinham esse peso", diz. "Quis repor o que havia." No início do verão europeu, as peças em granito e em mármore branco e rosa, que ocuparam 400 contêineres e levaram quase quatro anos para ser remontadas em Portugal, estarão abertas ao público na Quinta dos Loridos. O ponto alto dos 30 hectares onde está o chamado Buddah Éden é um Buda da fertilidade, de 21 metros de altura, cujas 732 toneladas estão distribuídas em 278 peças fixadas apenas pelo encaixe e a força da gravidade. Não deixa de ser intrigante como alguém tão zeloso com os negócios pode ser tão desprendido com os gastos em artes. "Investimento é uma coisa, cultura é outra", explica Berardo. "Se me dissessem que iam gastar 20 milhões de euros num Jardim Chinês, eu diria que são loucos." Tal como seus quadros ou Budas, Joe Berardo é assim, uma figura rara. UM INVESTIDOR NO ATAQUE "Tive de apagar a tabuada. O que aprendi até hoje não serviu para esta crise. Pela primeira vez na vida, não vejo luz no fim do túnel" "Todos nós fomos enganados. Os diretores dos bancos de investimento e dos hedge funds deveriam estar todos presos" "Comprar derivativos é se colocar na boca do leão. E quem garante que esses papéis não vão começar a ser falsificados? Se fazem nota falsa, por que não vão fazer bond falso? É incontrolável" "No momento, ninguém pode se considerar rico. É tudo um blefe" "O (George) Soros é culpado por tudo isso. Quando atacou a libra, abriu a porta dos derivativos. Aí ninguém queria mais trabalhar. Soros deveria estar preso. Criou as apostas ilimitadas" "(Warren) Buff ett também. Sua fundação é só para não pagar impostos" "Já não levam mais um país, mas o mundo à bancarrota. Esses aí que fizeram a merda toda: (Bernard) Madoff, (Nick) Leeson (um operador que quase quebrou o Barings Bank, em 1995), Soros. Eles não têm responsabilidade. E agora, quem vai pagar o seguro desemprego, soldo da tropa, a educação pública?" "As offshores são o câncer deste século. Deveriam ser ilegais. Aí não ia haver lavanderia. Mas os políticos não têm interesse em matar isso porque eles se beneficiam dos paraísos fiscais. Eu também, como tenho negócios, tenho offshore" "A política é um sistema muito corrupto"
Luciano Suassuna, da Quinta dos Loridos
Os responsáveis pela crise, segundo Joe Berardo
Carne de avestruz é saborosa como picanha e saudável como peixe
Imagine uma carne vermelha saborosa, semelhante ao filé mignon, mas com os mesmos benefícios de um peixe, por exemplo. É exatamente isso o que oferece uma receita com avestruz - uma ave originária da África e excelente opção para quem se preocupa com uma alimentação mais saudável.
Apesar da cor, definida pelo alto teor de hemoglobina (e, portanto, de ferro), esse alimento que ainda é considerado exótico possui as características das carnes brancas. De acordo com a nutricionista Camila Marcucci Gracia, do Hospital do Coração (HCor/SP), a carne de avestruz possui 20% menos calorias, além de teor reduzido de gorduras, em relação às carnes de boi. "Um filé de 100 gramas de avestruz, por exemplo, tem 2,2 gramas de gordura saturada (a mais prejudicial à saúde e associada às doenças cardiovasculares), enquanto 100 gramas de coxão mole, sem gordura aparente, tem 4 gramas, e um bife de picanha, 6 gramas", conta Camila.
A pouca quantidade de camada gordurosa e de colágeno também a deixam macia e mais fácil de ser digerida. Hoje, um corte de avestruz é comparado aos cortes nobres de carne bovina e pode custar ao consumidor final, de acordo com o valor cotado pela reportagem em uma grande rede de supermercado, R$ 26,37, o quilo.
Sabor e qualidade a serem explorados
A criação de avestruz no Brasil (estrutiocultura) teve início em meados dos anos 90. A partir de 2001, a ave começou a ser comercializada para abate. Corridos quase 15 anos de sua implantação no país, os números de consumo ainda são tímidos. "A comercialização da carne de avestruz não chega a registrar um dígito percentual no mercado de carnes do país. Na Alemanha, maior consumidora da Europa, a carne da ave também chega a no máximo 4% de todas as carnes comercializadas. Isso demonstra o potencial do mercado nacional", explica Valmir Brustolin, criador premiado, proprietário da Betel Avestruzes e vice-presidente da Associação dos Empreendedores Paulistas de Estrutiocultura (AEPE).
Mas as pesquisas apontando as vantagens da carne de avestruz têm motivado o crescimento dessas estatísticas. "No Brasil, segundo levantamento feito em 2008, estima-se que existam cerca de 1900 estabelecimentos (a maioria bares e restaurantes), comercializando refeições com a ave", garante o médico veterinário, Eduardo Mello, superintendente técnico da Associação dos Criadores de Avestruz do Brasil (ACAB). Só em São Paulo (capital e interior), na região sudeste em que a estrutiocultura é mais forte, são 384.
Sem contar os festivais eventuais que aumentam as chances dos consumidores de experimentar o avestruz e aguçar o paladar. Até dia 28 de março, por exemplo, os paulistanos terão a oportunidade de, literalmente, provar da boa fama dessa carne no restaurante Le Tire-Bouchon, no bairro de Santa Cacília. Durante a III Semana Gastronômica, apenas durante o jantar, o cardápio de autoria do chef Felipe Ferragut irá oferecer de entrada um Parmentier de avestruz com manteiga de erva à provençal e, como prato principal,London steak de avestruz grelhado. (Confira as receitas nos links acima e tente fazer em casa)
Para acompanhar as receitas, Marcelo Vilhena, um dos proprietários da casa, também poderá indicar os melhores vinhos. Responsável pela harmonização de bebidas e pratos no Le Tire-Bouchon, Marcelo propõe rótulos de tintos do sul da França, "em especial as regiões de Bordeaux e Côtes du Rhône", pouco marcados pela aroma de madeira. "O que mais se releva nessa harmonização é a sutileza do sabor da carne de avestruz, e a madeira em excesso no vinho poderia matar essa sutileza", explica Marcelo.
Segredos na hora de preparar o avestruz
Se do ponto de vista nutricional, a pouca gordura e o alto teor de ferro da carne de avestruz são vantagens, na cozinha, essas características exigem cuidados extras. Segundo o chef Felipe Ferragut, do Le Tire-Bouchon, a carne "deve ser servida preferencialmente mal passada. Caso contrário, torna-se rija e o alto teor de ferro sobressai, conferindo ao alimento um sabor parecido com o de bife de fígado".
Esses mesmos cuidados, alerta o chef, devem ser tomados por quem pretende preparar a carne em casa. Trate-a como um corte de filé mignon, fazendo uso dos mesmos temperos da carne bovina, atentando apenas para uma cocção mais rápida.
Do ponto de vista dos nutrientes, de acordo com a nutricionista Camila Marcucci, do HCor, independentemente do preparo, a carne de avestruz mantém suas características.
Curiosidades sobre a ave
De olhos esbugalhados e jeitão meio esquisito, essa ave originária da África chama a atenção pelo porte. Com mais de dois metros de altura e pesando até 150 quilos, o avestruz tem penas, mas não voa. A fama de curioso o persegue, e ao sentir-se ameaçado, dizem, enfia a cabeça em um buraco, refugiando-se na falsa impressão de que o mundo sumiu (invejável ingenuidade!). Soma-se a isso tudo seu apetite para qualquer coisa que lhe pareça minimamente comestível, o que justifica a expressão "estômago de avestruz" para as pessoas gulosas. Mesmo com todo esse tamanho, tentando escapar por um buraco ou não, o bicho vai para a panela, e a nossa saúde agradece.
Serviço
III Semana Gastronômica - Carnes de Avestruz - no Le Tire-Bouchon -Taberna
De 24 a 28 de março: somente no jantar com couvert, entrada, prato principal e sobremesa por um preço fechado - R$ 62,00 por pessoa.
De terça a sábado, a partir das 20h.
Reservas por telefone:(11) 3822-0515.
Endereço: Rua Barão de Tatuí, 285 -Santa Cecília - São Paulo (SP)
Site: www.letirebouchon.com.br
Atriz Mara Manzan está internada em São Paulo
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Mara Manzan, que interpreta Ashima na novela Caminho das Índias e está em tratamento de um câncer de pulmão, está internada em São Paulo.
A família da atriz informou que ela está no Hospital Sírio Libanês há duas semanas e que passa por exames, segundo a coluna Retratos da Vida, do jornal Extra. "Ela prefere fazer exames em São Paulo, por isso está internada. Mas ela está bem. A gente ainda não sabe o resultado dos exames", disse Tatianne Manzan, filha de Mara.
Tatianne ainda disse que a mãe deve deixar o hospital entre está sexta-feira e o sábado. Para justificar a ausência na novela da Globo, Ashima, a personagem de Mara, vai à Índia fazer compras.
No aniversário da atriz Nauhana Costa, que interpreta Malika, filha de Ashima em Caminho das Índias, nesta quinta-feira (2), a colega de elenco de Mara pediu orações para a atriz. "Agora vamos falar com o coração, queria pedir uma corrente de oração para a Mara que não está mais gravando com a gente e que foi internada", disse a Nauhana com lágrimas nos olhos.
De acordo com pessoas próximas da atriz, Mara está sendo acompanhada pelo médico Dráuzio Varella.
Sphere: Related ContentSALIR DEL MALTRATO
10 claves *
¿CÓMO SE RECONOCE A UN MALTRATADOR? Si hay maltrato físico o psicológico, no hay duda. Pero se puede detectar mucho antes de llegar a esta fase. Son hombres fundamentalmente posesivos que ejercen mucho control sobre la mujer: si entras, si sales, con quién vas cómo vistes, cuánto dinero gastas, si tienes haces o recibes llamadas —ya sea de amigos o familiares—, si te desvalora, desautoriza o insulta en público... E incluso antes, en la etapa del noviazgo, hay síntomas que pueden poner en alerta a una mujer: antecedentes de conductas violentas con otras mujeres, familiares o amigos; accesos de cólera repentinos y sin sentido; actos de crueldad (por ejemplo, con animales); falta de arrepentimiento ante sus propios errores; una forma de pensar excesivamente rígida, convencido de que siempre está en posesión de la verdad... | |
SOY VÍCTIMA DE MALOS TRATOS. ¿QUÉ DEBO HACER? Tienes dos opciones: - Buscar consejo profesional a través de programas de asesoramiento a la mujer. Puedes informarte en el teléfono gratuito 900 19 10 10. [ + info ] - Denunciar a tu agresor. Si tomas esta decisión, tienes que tener claro que después de la denuncia no puedes volver a compartir la misma casa con él. Puede ser peligroso. Traza previamente un plan para poder refugiarte en casa de algún amigo o familiar. Algunas comunidades autónomas tienen un sevicio de urgencia que permite acoger a las víctimas unos días mientras se solucionan los trámites necesarios para su entrada en una casa de acogida. | |
ME PEGA, PERO ENSEGUIDA ME PIDE PERDÓN Y ME PROMETE QUE ME QUIERE Y QUE VA A CAMBIAR. ¿ES POSIBLE? NO. Las promesas de cambio son una fase más del ciclo de la violencia. Un hombre pega, maltrata, pide perdón, incluso te abruma con regalos… Está una temporada en calma, pero luego vuelven a repetirse los malos tratos, vuelve a pedir perdón… Y cada vez, las temporadas de calma son más cortas. La única forma de cambiar es romper el ciclo. (Conoce más a fondo esta etapa en El diario de Sara). | |
¿SERÁ POR MI CULPA? NO, EN ABSOLUTO. Muchas mujeres se culpabilizan a sí mismas por la baja autoestima que tienen tras repetidos episodios de agresiones físicas y psíquicas. Ese sentimiento de culpabilidad proviene de la estructura patriarcal: el hombre es el que ejerce la autoridad en la familia y la mujer se siente culpable de desobedecerle. Pero que nadie te engañe: el maltrato no tiene ninguna justificación. La única causa de tu situación es que él es un agresor. | |
¿QUÉ ES EL SÍNDROME DE DEPENDENCIA AFECTIVA? Es un nexo emocional que impide a la víctima romper con su agresor. Es muy frecuente en mujeres maltratadas que viven 'aisladas' porque el agresor no las deja relacionarse con nadie. Él es todo su mundo, es el padre de sus hijos, y ella sigue creyendo que lo ama. La dependencia emocional es una especie de síndrome de Estocolmo que la lleva a justificar y perdonar continuamente las agresiones y vejaciones de su agresor. [ Más información ] | |
SOY EXTRANJERA, MALTRATADA Y SIN PAPELES. ¿QUÉ HAGO? | |
¿ES POSIBLE REHABILITAR A UN MALTRATADOR? En muchos casos, sí. Así lo creen muchos expertos que trabajan desde hace años en terapias de rehabilitación de hombres maltratadores. Pero el éxito de la rehabilitación requiere dos 'condiciones' previas: que el maltratador se reconozca como tal, que tome conciencia de los efectos dañinos de su comportamiento y que tenga una motivación para cambiar su actitud (en muchos casos, la promesa de su pareja de que volverá con él). Aunque algunos sectores rechazan estos programas y defienden que todos los medios y esfuerzos se destinen a las víctimas, muchos expertos coinciden en señalar que la rehabilitación es una pieza clave para romper el ciclo de la violencia. | |
¿QUÉ FALLA EN EL SISTEMA DE PROTECCIÓN A LAS VÍCTIMAS? La propia protección a las víctimas. Muchos agresores que tenían orden de alejamiento la han incumplido porque las víctimas no tenían protección o porque no se controla o vigila que el agresor cumple el alejamiento. Faltan medios para garantizar la seguridad de una mujer amenazada. El plan de choque aprobado por el Consejo de Ministros el 7 de mayo de 2004 contempla medidas como la implantación de pulseras electrónicas para los maltratadores, teleasistencia a las víctimas y prisión preventiva para quienes quebranten la orden de alejamiento. Además, las asociaciones de mujeres demandan mayor coordinación de todos los agentes (policías, jueces, piscólogos, médicos...) que tienen que dar respuesta al tema del maltrato. La ley integral, aprobada el 22 de diciembre de 2004, pretende dar respuesta a muchas de estas lagunas. | |
¿QUÉ SE PUEDE HACER PARA PREVENIR LA VIOLENCIA DOMÉSTICA? Cambiar los estereotipos y valores vigentes. La violencia es un hecho social y cultural: a lo largo de la historia -y todavía hoy- se ha identificado al hombre con la fuerza y a la mujer con la sumisión (hasta el 2 de mayo de 1975, el código civil español hablaba de la obediencia que la mujer debía al marido). Según un estudio de la Fundación Mujeres, el 23% de los chicos adolescentes entre 14 y 17 años conciben a la mujer como inferior y débil; y el 35% se muestran de acuerdo o muy de acuerdo con actitudes que justifican, niegan o minimizan la violencia de género. Cambiar los estereotipos vigentes supone un proyecto concreto de educación a largo plazo. | |
¿LA APARICIÓN DE UN CASO DE VIOLENCIA DOMÉSTICA EN LOS MEDIOS PROVOCA MIMETISMO EN LAS CONDUCTAS DE LOS AGRESORES? Los expertos consultados opinan que no y destacan que los medios de comunicación han jugado y están jugando un papel muy importante, al poner en evidencia la gravedad de un problema que antes no traspasaba el ámbito familiar. Los medios han servido para concienciar a la sociedad sobre el tema y para que las víctimas conozcan los recursos que tienen a su alcance. |
Más información: Una historia de maltrato
* Expertos consultados: Consuelo Abril (Comisión para la Investigación de los Malos Tratos), Enrique Echeburúa (catedrático de Psicología Clínica de la Universidad del País Vasco), Rosa María Garriga (Fundació AGI) , Rosa Parrós (casa de acogida Florencia), Luis Bonino (Centro de Estudios de la Condición Masculina) Beatriz Monasterio (ALA, Asociación Libre de Abogados), Malika Abdelaziz (ATIME), Marisa Soleto (Fundación Mujeres).
SONIA APARICIO
Los 10 Mandamientos
1. Amarás tu vida y la de tus hijos por encima de todas la cosas.
2. Denunciarás en comisaría la próxima agresión física o psíquica que sufras.
3. No consentirás que él controle tu vida.
4. No dejarás que te insulte ni que te haga creer que eres inferior a él.
5. No creerás ni una vez más sus disculpas y promesas de cambio.
6. Convéncete de que si te pega y te humilla, no te quiere.
7. No te sentirás responsable. Si te maltrata, el único culpable es él.
8. Escucharás los consejos de familiares y amigos que te quieran ayudar.
9. Buscarás la ayuda profesional de psicólogos y asistentes sociales.
10. Creerás en ti misma y en tu valor para rehacer tu vida.
Por SONIA APARICIO
Direcciones
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G20 summit photograph: The call of nature that wiped Canada out of history
In the manner of a touring rugby second XV, or perhaps a small town choral society, the men and two women charged with rescuing the planet from financial oblivion lined up yesterday for their customary collective grin before heading off for one last stab at world-saving.
It was, one might have thought, a relatively straightforward task to photograph 30 world leaders and dignitaries, but whoever first noted the particular challenge presented by herding cats has never been to a G20 summit.
It was Barack Obama who first noticed the gap next to Angela Merkel. "Where are the Canadians?" he asked. Prime Minister Stephen Harper had, the Toronto Globe and Mail later reported, lost track of the time "while being briefed by an aide", though sources close to the summit lavatories suggested he had been responding to an altogether more primal call.
A few minutes later the leaders were back for another try. But this time Susilo Bambang Yudhoyono, the Indonesian president, appeared to have vanished. Silvio Berlusconi, Italy's prime minister, too, was "taking a phone call".
There was a certain amount of diplomatic flapping, and optimistic talk of a third attempt, before it was suggested that the leaders had a few other things to be getting along with.
Protocol decrees that Gordon Brown, as host, stood at front and centre, with the dignitaries radiating out from him in order of seniority and length of service, meaning the positions on either side of Brown were reserved for the heads of state who had been in harness the longest - President Luis "Lula" Ignacio de Silva of Brazil and Hu Jintao of China. Sharp-eyed observers will note that the man standing next to him is not the Saudi king, Abdullah bin Abdul Aziz Al Saud, who for unexplained reasons did not show until later.
His place was taken by the Saudi foreign minister Prince Saud Alfaisal. As the new kid, Obama was shuffled slightly off centre.
But one does not have to have observed Obama ambling, grinning, to his place trailed by a small comet's tail of rapt prime ministers to note his confidence in the photocall.
Almost all of the dignitaries in the photograph wore a red enamelled lapel badge, which functioned, the foreign office explained, "like an all-areas pass". Gordon Brown was not issued with one - "we thought most people would recognise him". Obama sported a US flag pin, but no red badge.
There was, as there so often is, a third way. Close observation of Nicolas Sarkozy's lapel reveals the French president wore the badge but tucked it almost entirely out of sight through his buttonhole.
In such gestures is national pride salvaged.
Venezuelan Government Arrests Chávez Opponent
By DARCY CROWE and JOHN LYONS
CARACAS -- Venezuelan President Hugo Chávez moved to jail a prominent opposition figure for the second time in recent weeks, an apparent bid to tighten his grip on power amid a sharp downturn in economic growth.
Venezuela's Hugo Chavez during the opening session of the Arab-South American Summit in Doha, Qatar, on Tuesday.
Raúl Baduel, a former defense minister-turned-Chávez-critic, was arrested on corruption charges Thursday, according to Mr. Baduel's lawyer, Omar Mora Tosta, and government officials. Mr. Mora Tosta says the charges are unfounded.
The arrest comes after the Venezuelan attorney general on March 19 sought a court order to arrest Manuel Rosales, a former state governor who ran against Mr. Chávez in the 2006 presidential elections, on corruption charges. The arrest warrant hasn't yet been issued. Representatives for Mr. Rosales said he has gone into hiding, and that the allegations against him are unfounded.
Government officials say the actions against Messrs. Baduel and Rosales are the result of legitimate investigations into their financial dealings when they held public office.
Some observers, however, say the moves illustrate how Mr. Chávez is using government institutions to punish political opponents. "All available information suggests that this is selective prosecution motivated by political reasons," says José Miguel Vivanco, executive director of Human Rights Watch's Americas program. Mr. Vivanco says he was expelled from Venezuela at gunpoint last year after releasing a report critical of Mr. Chávez.
After a decade in office, Mr. Chávez has clinched control of nearly all branches of government. The Venezuelan state oil company, the Supreme Court, the legislature and other institutions are stacked with officials loyal to him, analysts said.
Mr. Chávez has remained popular among his mainly poor supporters, whose living standards have been improved by increased spending on welfare, food subsidies and other programs.
But plunging crude prices have changed the outlook for Mr. Chávez, whose government relies heavily on oil exports to the U.S. for revenue. The sudden economic slowdown has forced Mr. Chavez to curtail spending and raise taxes -- two measures that will hurt the poor and could dent his popularity. Some economists say currency devaluation may be next.
Mr. Chávez appears to be striking at chief opponents before they can use the worsening economy against him, observers said.
A former general, Mr. Baduel was close friend of Mr. Chávez's and played a key role in restoring Mr. Chávez to power after a brief coup in 2002.
Mr. Baduel emerged as a national opposition figure in 2007, when he helped turn public opinion against a referendum to give Mr. Chávez the right to unlimited re-election. He is widely seen as having pressured Mr. Chávez to concede defeat in that referendum. (Mr. Chávez won the right to re-election in a national vote this year.)
Sphere: Related ContentG-20 Reality Check
The headline news out of the G-20 meeting concluded in London yesterday was that the leaders plan about $1 trillion in new spending through the International Monetary Fund. Beyond that big, easy-to-remember number, the loudest sound from the group's communique was that of 20 hands mutually patting each other's backs for a job well done.
"Taken together," the 20 national leaders said in unison, "these actions will constitute the largest fiscal and monetary stimulus and the most comprehensive support program for the financial sector in modern times."
Before stepping further, let us note that some prudent soul in the G-20 process managed to insert into this grandiloquent spending statement a needed note of restraint.
Buried in the middle of the communique is a paragraph about "exit strategies" to ensure "price stability." This is reassuring. It suggests there is at least some awareness that the U.S.-led strategy of printing many trillions in dollars to pay for global stimulus carries the threat of significant future inflation -- unless central banks tighten this expansionary monetary policy before the inflation arrives.
The second-best takeaway is that most of the group's other commitments will have to be implemented not by a single unit called the G-20 but by 20 or more separate, sovereign nations. In other words, don't hold your breath waiting for Nicolas Sarkozy's new Financial Stability Forum to write global regulations for hedge funds and "all systemically important financial institutions, instruments and markets." That could take awhile. The Europeans have been working for years to create a standard system of banking supervision. They're still working on it.
The G-20 also agreed to pump "at least" $100 billion into the World Bank and its regional cousins like the African Development Bank. There's also another $50 billion for something called the Global Trade Liquidity Program, which World Bank President Robert Zoellick said will "provide trade finance to support businesses across the developing markets." Translation: Subsidies for businesses from Bangladesh to Bolivia.
Operationally, this is a tall order for the bank despite its 60 years of experience in shoveling money out the door. As for the other $100 billion, anyone who has followed our editorials on the corrupt uses to which the bank's existing $30 billion annual budget is routinely put can easily imagine that much of the G-20's financial benevolence will never reach its intended targets in poor countries.
As for near-term global growth, perhaps the communique's two most telling measures concern tax and trade policy. On taxes, the G-20 makes a forceful commitment to eliminate "tax havens." The nominal point of this effort is to ensure fairness and eliminate "banking secrecy." In fact, it looks more like a last-ditch effort by nations whose spending has reached such levels that they've become desperate for tax revenue. If the real point is to mandate "harmonization" across borders at relatively high levels of taxation, one has to ask where the world is going to find incentives for new economic growth.
One traditional answer has been trade. The primary vehicle for producing more of that is the Doha free-trade round. The G-20 commits itself to Doha and rejects protectionism and competitive currency devaluations. Good. But it pointedly did not set a date for renewing the Doha trade round. Bad.
On balance, the G-20 meeting ended as a reality check. The leaders arrived in London with the media billing it as virtually the Committee to Save the World. Led by the Obama Presidency, we are living through a period of inflated roles for government in the lives of nations. What emerged from London suggests these leaders recognize that even they are mere mortals and the real work of economic recovery will have to resume when their planes touch down back home.
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Zapatero, el líder más triunfalista del G-20
El diario londinense escoge para demostrarlo el siguiente párrafo del mandatario español: “Hemos puesto en marcha el mayor plan de expansión fiscal de la historia. No tiene precedentes. Llega a los cinco billones... Esta cantidad contribuirá de manera decisiva a facilitar la recuperación de la economía mundial y a preservar millones de puestos de trabajo”. Según el rotativo, “lo que Brown hace mediante la gravitas, Zapatero lo hace con la efusividad. Algo que sería considerado entregarse demasiado a la suerte en un líder con mayor presión”.
Entenda como as medidas do G20 afetam o Brasil
Fabrícia Peixoto
Da BBC Brasil em Brasília
Os integrantes G20, grupo que reúne os países ricos e os principais emergentes, deram mais um passo na tentativa de recuperar a economia mundial.
Reunidos em Londres, os mandatários do grupo concordaram em uma série de medidas, que somadas chegam a US$ 5 trilhões, até o final de 2010. De acordo com o comunicado oficial, esse esforço deverá resultar em um aumento de 4% do PIB mundial.
Algumas ações já haviam sido prometidas na reunião anterior, em Washington. Entre elas, maior rigor na supervisão e na fiscalização de instituições financeiras.
Entre as novidades do texto está uma força-tarefa contra os paraísos fiscais e o anúncio de mais verba para o financiamento do comércio mundial.
O comunicado de Londres também menciona a "economia verde". Ou seja, os países deverão acelerar a transição para uma economia de baixo carbono.
Entenda como algumas das medidas podem afetar o Brasil.
Mais dinheiro para o FMI
De acordo com o comunicado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) será o principal canal de transferência de recursos aos países.
Para isso, os membros do G20 concordaram em expandir os recurso do fundo em US$ 750 bilhões. O objetivo é auxiliar os países na adoção de medidas anticíclicas.
Nos últimos dias, o Fundo anunciou uma nova linha de crédito, voltada para a recuperação econômica dos países. Batizada de "flexível", a linha ainda exige contrapartidas, mas as condições são consideradas mais simples.
O primeiro empréstimo já foi pedido: veio do México, que precisa de US$ 47 bilhões para aumentar o crédito às empresas e ainda gerar empregos.
Essa linha é uma reivindicação antiga dos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil. Dentre os motivos está o fato de que os países em débito não precisarão cumprir metas fiscais, como em outras linhas no passado.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o Brasil, a princípio, não precisará recorrer à nova linha do FMI. Por enquanto, o país vem adotando medidas anticíclicas que ainda podem ser implementadas com o caixa do governo.
No entanto, poderá beneficiar indiretamente o Brasil, por exemplo, ajudando países que importam produtos brasileiros.
Mais dinheiro para financiamento ao comércio
Considerado o principal motor da economia mundial, o comércio entre países já sente os efeitos da crise econômica.
Segundo a Organização Mundial do Comércio, o fluxo de bens e serviços deve cair 9% este ano, a maior queda desde a Segunda Guerra Mundial.
Uma das explicações para essa freada está na falta de crédito no mercado internacional.
Empresas importadoras e exportadores dependem fortemente de financiamentos. Com a crise, os bancos ficaram mais receosos, diminuindo o volume de dinheiro à disposição - a chamada "crise de liquidez".
O volume aprovado hoje pelo G20 poderá atenuar o problema, que atinge principalmente países que dependem das exportações, como o Brasil.
O governo brasileiro prevê uma queda de 20% nas exportações este ano. Se isso acontecer, o país voltará ao patamar de 2007.
Expansão fiscal
Segundo o Fundo Monetário internacional, os países precisam gastar mais. Essa seria a maneira mais eficaz para retomar o crescimento econômico mundial.
O Fundo sugere que os países gastem, em média, 2% do seu PIB em medidas fiscais, seja por meio de gastos diretos ou via redução de impostos.
Os países do G20 concordaram. No documento assinado hoje, eles se comprometem a adotar planos fiscais no valor total de US$ 4 trilhões.
A teoria econômica diz que os governos devem gastar mais em épocas de crise, mas os especialistas alertam para excessos, já que os gastos precisam ser compensados com economias. Caso contrário, o gasto de hoje se tornará a dívida de amanhã.
Entre os países do G20, o Brasil é um dos que menos adotou medidas com impacto fiscal. De acordo com levantamento do FMI, esses gastos no país correspondem a 0,5% do PIB. Pelos cálculos do governo brasileiro, essa relação é de 1,3%.
Os especialistas afirmam que a comparação é complicada. O economista Kevin Gallagher, da Universidade de Boston, diz que os investidores costumam ser mais desconfiados em relação a economias como o Brasil.
"Brasil e Estados Unidos são vistos de forma de diferente aos olhos do investidor, ainda que o déficit brasileiro seja bem menor", diz o economista.
Política monetária expansionista (juros menores)
Uma das principais armas no combate à crise, a política monetária também foi citada na declaração de Londres.
Os países do G20 reafirmaram o compromisso de adotarem políticas monetárias expansionistas, ou seja, com juros menores.
É nesse campo que o Brasil ainda tem muito a contribuir. Isso porque os juros no país, apesar dos últimos cortes implementados pelo Banco Central, ainda são um dos maiores do mundo.
Estados Unidos e União Européia, que já praticavam taxas de juros relativamente baixas, já não encontram mais espaço para reduções significativas
"Durante um bom tempo tivemos uma política monetária mais prudente, conservadora. Agora podemos reduzi-la. De certa forma é uma vantagem", diz o economista Felipe Salto, da consultoria Tendências.
No caso brasileiro, os juros altos - tão criticados - passaram a ser o grande trunfo. Espera-se que o país reduza ainda mais suas taxas, a fim de estimular o crédito e o consumo.
Maior supervisão do sistema financeiro
Os países do G20 concordaram que a falta de fiscalização e supervisão sobre o mundo financeiro foi a base da crise. Por isso, decidiram que é preciso apertar o cerco a essas empresas.
Além das instituições financeiras, o grupo de países também decidiu regulamentar e fiscalizar o trabalho das agências de rating.
Essas empresas são especializadas em avaliar e classificar outras empresas e governos de acordo com sua capacidade pagadora. Foi por meio das agências de rating, por exemplo, que o Brasil conquistou o "nível de investimento" (investment grade).
Os países do G20 também declararam guerra contra os paraísos fiscais. "A era do segredo bancário acabou", diz o texto. O grupo concordou em adotar sanções contra os países que não se adequarem às regras de transparência bancária.
Muitas empresas, inclusive brasileiras, costumam utilizar esses paraísos como forma de pagar menos impostos. Mas elas não deverão ter prejuízos, na avaliação do economista e ex-diretor do Banco Central, Carlos Langoni.
"Esse tipo de mudança é feita gradualmente. As empresas que têm conta nos paraísos fiscais terão tempo para se adaptar", diz o economista.
Segundo Langoni, de uma forma geral uma maior supervisão bancária será bem-vinda. "Os bancos brasileiros já são pouco alavancados (menos risco), mas o sistema mundial é integrado", diz. Ou seja, instituições mais sólidas lá foram também poderão beneficiar o sistema financeiro no Brasil.
Mais voz para os países em desenvolvimento
Houve finalmente consenso entre os países do G20 de que é preciso ampliar a participação de países pobres e emergentes no comando das instituições multilaterais, entre elas o FMI e o Banco Mundial.
Uma das recomendações do G20 é de que a reestruturação aconteça até 2011.
O Brasil tem sido um dos principais defensores dessa reforma. O governo brasileiro, no entanto, não definiu quanto o país pretende destinar ao Fundo, a fim de aumentar seu poder decisório.
Ainda assim, a medida pode ser considerada uma vitória para os países emergentes, na avaliação de especialistas.
Langoni vê uma certa carga de "retórica" nessa discussão, mas concorda que o Brasil deve, sim, aumentar sua participação no Fundo.
"Tem retórica também. Participa mais quem paga mais, e o Brasil ainda não disse quanto está disposto a pagar", diz.
"No entanto, o Brasil tem agora uma grande chance de participar mais. O FMI ainda é a grande instituição financeira mundial. Estar presente ali é também participar das decisões da economia internacional", diz o economista.
Compromisso com Doha e com livre comércio
Assim como na declaração anterior, assinada em Washington, a reunião de Londres também conclamou os países a resistirem a tentações protecionistas.
Uma das medidas sugeridas é a conclusão da Rodada Doha de comércio, que poderia impulsionar a economia mundial com US$ 150 bilhões ao ano.
Além disso, os países pediram maior transparência na adoção de medidas protecionistas. Segundo o texto, essas medidas devem ser evitadas. Mas se adotadas, deverão ser imediatamente notificadas à Organização Mundial do Comércio.
Como resultado, a OMC irá divulgar trimestralmente todas as medidas protecionistas adotadas por cada um dos países.
Um dos principais exportadores do mundo, o Brasil tem a ganhar com a decisão. O país tem sido um dos principais defensores da conclusão da Rodada Doha.
O Brasil não está entre os que adotaram medidas protecionistas. No entanto, seu principal parceiro comercial, a Argentina, vem recorrendo a medidas de proteção contra produtores brasileiros.
Estímulo a uma economia mais limpa
Ainda que de forma rápida, o documento do G20 fala da importância de que a recuperação econômica aconteça de forma "limpa". Ou seja, os países deverão estimular a economia, mas de olho nas mudanças climáticas.
Se o conselho for considerado de forma séria pelos países, o Brasil pode se beneficiar. O país é um dos maiores produtores mundiais de etanol de cana, mas encontra barreiras em outros países, como nos Estados Unidos.
No entanto, mesmo com o etanol, a recomendação do G20 também vale para o Brasil. Segundo especialistas, o país tem falhado em dar prioridade para uma economia de baixo carbono.
Uma das medidas do governo, o estímulo à venda de carros vai de encontro ao conceito de economia de baixo carbono.
A energia solar e a eólica, por exemplo, também não foram contempladas no pacote habitacional anunciado pelo governo.
G20. Adotando: uma solução
Ivan Lessa
Colunista da BBC Brasil
Vinte países discutindo os grandes problemas que a humanidade enfrenta. Como superá-los? Ou, ao menos, passarem de fininho perto de uma solução.
O fato de tudo ter começado nos Estados Unidos não veio muito à baila. Soluções e sugestões? Modestas. O importante eram as fotos com todos sorrindo. De preferência com Rainha. Uma trabalheira infernal para fotógrafos e tradutores.
De concreto mesmo, nada. Pelo menos, os donos deste mundo se conheceram, passaram umas horas juntos, viram de longe - meio temerosos, meio desdenhosos --, o populacho comprometido com as mais diversas tendências contrárias ao acúmulo do poder dos diversos poderes. Uma gentinha agressiva e altissonante.
Protestando, provocando a polícia, quebrando vidraças. Urrando slogans e portando cartazes. Fazendo, enfim, a algazarra usual dos manifestantes de rua. Colados neles, os policiais dando ordem aos trabalhos via cassetete. Taser? Pelo menos, não constou do noticiário. Um manifestante morreu. Pouco noticiado. Causas naturais. Segundo os poucos veículos que registraram o óbito.
Quanto à utilidade prática da cúpula, a imprensa, a grosso modo, chegou a três certezas: foi um sucesso, foi um fracasso, foram um barato as sobrancelhas arqueadas em circunflexo pelo fenômeno Michelle Obama, que, por ora, varre o mundo dito civilizado.
Os 20 Gs (de grandes e gostosos) chegaram à conclusão de que é preciso calma, muita calma. No Brasil e no mundo. É um ponto de vista.
Nenhum dos Gs notou que a solução estava dando sopa, naquela hora mesma, em outros pontos do globo. Por, como eles, celebridades cinco estrelas. Celebridade virou coqueluche de uma pobreza indizível. Qualquer terceiro colocado em qualquer Big Brother da vida é prontamente contemplado com o apodo "celebridade".
Todos citam aquela frase vulgar do Andy Warhol.. Como? Não conhece? Pois considere-se celebrizado pelos próximos 15 minutos.
As celebridades cinco estrelas, celebridades de olho azul e pela branca, nhô sim, saíram por este mundo de Deus e dos G20, aquele mundo de olhos e cabelos mais negros que a asa da graúna, adotando adoidados. Criancinha do terceiro mundo. Da África, principalmente.
Ultima palavra em matéria de grife em Rodeo Drive.
O exemplo vem de cima. A senhorinha Madonna, de 50 anos, pra começo de conversa. Deixou para lá, deserdou, ou desfez o arranjo, ou seja lá o que fosse que tinha com seu garotão brasileiro, tal de Jesus. Madonna na cama com Jesus. Bom título para livro safado e herege e quadro blasfemo de pintor setecentista. Tema legal para novo best-seller de Dan Brown. Não vem ao caso. Fato é que a pop star se mandou para Malauí, um dos países mais pobres da África, na tentativa de adotar, por métodos legais, o que é curioso, uma menina chamada Mercy (ou Misericórdia) James.
Trata-se da segunda investida dessa senhora que se diz cantora para cima de Malauí. Em 2006, dois anos antes de ir de brasileiro Jesus, Madonna já havia adotado um menino no pobrezinho do país. David Banda, à época com 13 inocentes meses apenas. Consta que David, apesar do sobrenome, até hoje não toca instrumento nenhum.
Malauí tem 1 milhão de crianças órfãs. Por causa da Aids. Um verdadeiro paraíso para adotadores em potencial. Apenas para celebridades entre 5 e 3 estrelas.
G20, adotar é a solução! Vejam outro caso notável. Sempre de pele branca (ou morena), olhos azuis e calçada.
Angelina Jolie e Brad Pitt.
Esses podem dar lições em matéria de adoção.
Angelina Jolie, na quinta-feira, 15 de março, adotou um terceiro filho vietnamita. A companheira de Brad Pitt já declarou que quer uma família integrada por crianças de diferentes países. "G20zou-se" em grande classe. Angelina não é casada com Brad. São apenas companheiros. Celebridade dispensa esse tipo de protocolo. O da adoção, não. Principalmente em país pobre, onde o processo corre célere como um traficante fugindo da polícia.
O casal, chamemo-lo assim por cortesia, tem uma filha natural, Shiloh Nouvel Jolie-Pitt, nascida em maio do ano passado na Namíbia. Foram os dois para Namíbia apenas para a angélica Angelina parir. Novo método natalino. Dizem que os ares lá são sensacionais para se parir. O pequerrucho vai assim juntar-se aos outros dois filhos adotivos, Maddox, cambojano de 5 anos, e Zahara ("A Rainha do Deserto", segundo uma HQ), pequenina etíope de 2 anos.
Celebridades 2 estrelas também adotam. Ewan McGregor, aquele de Guerra nas Estrelas e o terrível Moulin Rouge, Amor em Vermelho, adotou, ano passado, uma menina da Mongólia. Talvez para fazer companhia ou servir de brinquedo para seus dois filhos naturais.
Meg Ryan, aquela dos famosos gemidos orgásmicos de Harry e Sally - Feitos um para o outro, é dona, digo, mãe adotiva, de uma chinesinha, adotada em 2007.
Não sei se nossos astros e estrelas de telenovela andam adotando. Se não estão, deveriam. É moda, faz bem ao meio-ambiente e auxilia no combate à atual crise econômico-financeira. Quase tão digno de encômios quanto o etanol.
Faltou cintura à gente boa do G20. A adoção nem constou de sua agenda. Vai ver poderia ser uma solução parcial à problemática global.