A Polícia Civil de Jandaia do Sul (a 44
quilômetros de Maringá) vai abrir inquérito para investigar se um
paciente deficiente mental, do Hospital Regional do Vale do Ivaí,
especializado em Psiquiatria, foi violentado. A vítima é um jovem de 18
anos e morador de Apucarana (a 65 quilômetros de Maringá). O crime
teria ocorrido no mês passado.
A denúncia foi feita pela mãe do
jovem, que compareceu nesta quinta-feira à Delegacia de Polícia de
Jandaia do Sul para registrar o boletim de ocorrência. De acordo com o
escrivão, Aguinaldo Ourídes da Silva, ela foi informada do abuso pela
equipe de Assistência Social do hospital na visita que fez ao filho, no
sábado passado.
O paciente teria sido violentado sexualmente no
dia 23 de dezembro, no quarto que divide com outros pacientes com
problemas mentais. "A informação que temos até o momento é que houve
prática de sexo com penetração", disse o escrivão que preencheu o
boletim de ocorrência.
Para apurar a autoria do crime, a Polícia
Civil vai pedir ao hospital a lista e os prontuários dos pacientes que
estavam internados na data da susposta violência, bem como dos
profissionais que estavam de plantão. Também serão ouvidos os
funcionários, enfermeiros e médicos do hospital.
Ontem, após
deixar o hospital por decisão da família, o jovem realizou exame de
corpo delito no Instituto Médico-Legal (IML) de Apucarana. O escrivão
acredita que o laudo deve ser entregue à Polícia Civil no início da
próxima semana.
Silêncio
A
reportagem de O Diário entrou em contato diversas vezes com o Hospital
Regional do Vale do Ivaí pelo telefone na tarde de ontem, mas, segundo
informações repassadas pela recepcionista da unidade, todos os
integrantes da direção já haviam encerrado o expediente e só voltariam
ao hospital nesta segunda-feira, a partir das oito horas.
Jurista e ex-deputado conta de sua atuação nos anos de chumbo,
alerta sobre seus resquícios e avisa: “Se a gente pudesse reproduzir
tudo daria uma enciclopédia do terror” Por Ana Helena Tavares(*), Quem tem medo da democracia?
“Meu nome é Modesto, mas a minha origem é muito mais modesta”. Assim,
o grande jurista e ex-deputado, Antonio Modesto da Silveira, deu início
à entrevista exclusiva que concedeu em sua casa ao site Quem tem medo da democracia.
Mas esperem… Escrevi “grande”? Ele não gosta nada disso. “Não sou
grande nem fisicamente”. E por isso ele é tão grande: por não achar que
é. E como é! ”Você, eu, o rei e o mendigo, todos querem o quê?”,
perguntou o entrevistado. E ele mesmo respondeu: “Todos querem
felicidade! Buscamos permanentemente. E ela poderia ser tão mais fácil e
é tão complicada! Seja por egoísmo humano, ignorância e tantas
perturbações que poderíamos ficar aqui enumerando por dias”. E seria um
prazer ouvi-lo narrar com ainda mais detalhes a forma guerreira como
viveu e vive. “Aprendendo a brincar trabalhando“
“Sou filho de lavradores sem-terra, do interior de Minas, a mil
quilômetros da então capital federal, Rio de Janeiro. Lá era uma roça,
um local chamado Ponte Alta. E meus pais com cinco filhos… Foi uma
infância muito difícil mesmo. Mas não reclamo. Acho até que foi muito
bom.”
“Não me arrependo de nada. Até porque tive uma família que foi
bastante unida e colaboradora. Minha mãe um modelo de mulher. Meu pai um
homem normal, que cometeu erros e acertos, como eu e você, uns mais
outros menos.”
“E eu não era o único. Todo menino pobre é mais ou menos a mesma
coisa. Eu, menino, aprendendo a brincar trabalhando, produzindo. Com 5
ou 6 anos, eu já quis plantar a minha própria lavourinha, junto de casa,
e deu ótimo resultado.” “Rompendo florestas e pedreiras“
“De lavrador eu consegui virar operário, com 16 ou 17 anos, e aí
foram muitos anos de luta com pedra e aço. Eu trabalhava em pedreira,
produzindo paralelepípedos, etc, e dois dos meus irmãos também.”
“E lutávamos contra a pedra mais dura que eu conheço que é a
basáltica. Pedra negra, mais dura que o aço que usávamos para rompê-la.
Às vezes, ela rompia o aço, que se arrebentava e nos marcava. Se um dia
for feita uma autópsia no meu corpo, vai encontrar não apenas os cortes
de enxada da lavoura como também inúmeros fragmentos, estilhaços de aço
pelas pernas, pelos braços, pelo peito…”
Mas, segundo ele, “pedreira mais difícil mesmo foi como um jovem
conseguiu estudar num ambiente em que a maioria era analfabeta. E foi
isso… Rompendo florestas e pedreiras, todos nós conseguimos estudar a
duras penas” Clique aqui e assista a um trecho da narrativa de Modesto sobre sua infância e juventude. Até que houve o golpe de Estado
“Não só no Brasil, mas em todos os países periféricos.”, lembra
Modesto. “O Brasil foi apenas, num determinado momento histórico, a
primeira pedra neste longo dominó de ditaduras que interessam a impérios
ou, às vezes, até a uma simples grande empresa multinacional que faz as
suas ditaduras regionais como quer”, definiu. A defesa de presos políticos
O também jurista Heleno Fragoso registrou em livro que “Modesto da
Silveira foi o advogado que mais defendeu presos políticos.” Modesto
acredita que seja verdade.
“Fui muito solicitado. Defendi muita gente do Oiapoque ao Chuí, de
Belém a Porto Alegre”, mas pondera: “Tive colegas que me ajudaram
também. E, assim, realmente deu para defender milhares de pessoas.
Ninguém tem estatística das vítimas e perseguidos, mas posso calcular
mais ou menos em centenas de milhares. Ou milhões, se considerarmos que
os familiares também foram atingidos indiretamente” Clique aquie assista ao jurista contando um pouco sobre a defesa de presos políticos. Até que veio o AI-2
“Os próprios advogados se tornaram vítimas. Muitos foram
seqüestrados, quase todos pelo DOI-CODI (Destacamento de Operações de
Informações – Centro de Operações de Defesa Interna). Só pelo fato de
defenderem os direitos humanos!”
“Além de mim, posso citar: Sobral Pinto, Evaristo de Moraes, Vivaldo Vasconcelos, George Tavares, Heleno Fragoso e AugustoSussekind. Isso só no Rio de Janeiro”.
“Os militares, com o AI-2 (Ato Institucional nº 2, de 27/10/1965),
tiraram os poderes da justiça comum, porque desconfiavam dos juízes
civis e queriam ter seus próprios juízes, muitos dos quais absolutamente
manipulizados ou manipulizáveis.” E conta que muitos nem tinham
formação. “Diziam que eram sorteados, mas, na verdade, eram escolhidos”,
frisou. “A maldade desorganizada“
“Aqui, além da organização da maldade, que há em todas as ditaduras,
havia a maldade desorganizada de cada doente mental que seqüestrava,
torturava e matava. Ele era dono da sua liberdade, da sua moral e do seu
corpo. Assim, quando, por exemplo, seqüestravam uma mulher jovem e
atraente, iam desnudando logo. Para observar, comentar, manusear e usar
como objeto de sexo e de violência. Tanto que eu tive clientes que se
engravidaram. Se a gente pudesse reproduzir tudo daria uma enciclopédia
do terror que dificilmente você vê igual na história da humanidade.” “O povo organizado“
“Em 79, houve uma grita nas ruas do mundo, na medida em que os homens
e instituições de bem militavam nos centros de poder, seja nos EUA,
França ou Inglaterra, repudiando o absurdo que ocorria no Brasil. E o
povo começou a vir pra rua de forma organizada para exigir anistia.” A luta pela anistia
“A anistia é uma tradição multi-milenar dos povos considerados
civilizados para os chamados “crimes evolutivos”: aqueles que chegam a
cometer algum abuso ou excesso por uma finalidade maior e política. E o
Brasil só conseguiu essa anistia depois de 21 anos de uma ditadura
sanguinária e mortífera. Ditadura que foi se desmoralizando, foi tendo
que se repensar e sofrendo pressões internacionais.”
“Até o papa (João Paulo II) fez um discurso com recado (indireto)
dizendo: ‘É preciso que o maior país católico do mundo pare de praticar
tantas desumanidades’. Quando o papa ousa fazer isso, é porque estava
demais. E o mundo estava estarrecido. Depois (de 79), as outras
ditaduras da América Latina caíram em dominó.” “Um passo à frente no sentido do humanismo“
“As ditaduras são toleradas e até apoiadas por certos impérios, mas
também há um limite além do qual nem eles toleram, porque fica muito
negativo para todos. A ditadura podia ser violenta, mas não era burra.”
“Toleraram a anistia, ampla, geral e irrestrita, mas desde que eles
estivessem também abrangidos por esta anistia. Houve negociações
complicadas até que impuseram: ‘Até aqui aceitamos. Ou é isso ou é
nada’. Então, nós fomos obrigados a aceitar aquela anistia precária, que
não era a que o povo queria, mas era a possível naquele momento
histórico.”
“E já deu para soltar milhares de pessoas dos presídios e que estavam
expulsas no exterior. E, enfim, tentar dar um passo à frente no sentido
do humanismo.” Da cadeira de rodas para um discurso histórico
“Tudo estava tão crítico no plano político e humanístico que eu tive
um problema de sangramento de úlcera que fui recolhido a um hospital em
Brasília. Aí, se não me engano em 22 de Agosto de 79, houve uma votação
no Congresso. Consegui negociar com o médico e ele aceitou que eu saísse
do hospital para ir votar a anistia, desde que eu andasse em cadeiras
de rodas, porque eu estava muito fragilizado.”
“Chegando ao Congresso (era deputado federal), fui recebido pelo
líder da bancada, que era o Freitas Nobre, e pelo presidente do MDB, que
era o Ulysses Guimarães. Galerias cheias, plenário cheio, debate
acirrado, eles me perguntaram: ‘Você tem condições de subir à Tribuna
para nos ajudar a fazer encaminhamento da votação?’ Eu disse: claro,
subo, me arrastando. E fiz um discurso falando das dificuldades de se
conseguir uma anistia verdadeira, mas que o caminho continuaria aberto
para seguir a luta até o final” Clique aquipara assistir ao ex-deputado contando a história da luta pela anistia. E 32 anos depois Modesto vai às lágrimas
“Porque eu me lembro… Eu conto e revivo a história O sofrimento dos
clientes… As coisas como me foram reveladas e até exibidas. E entro de
novo no sofrimento da época.” A malandragem dos crimes conexos
“Mas a anistia – publicada a 28 de agosto de 79 – foi votada de uma
forma muito malandra, marota. Pela qual os juristas militares e civis a
serviço da ditadura inseriram na lei uma expressão chamada “crimes
conexos”, que estaria anistiando os criminosos oficiais do governo tanto
quanto as vítimas. Mas você não pode nunca misturar um crime político
com um crime comum”. Passado, presente e futuro
“E eles continuaram cometendo os crimes deles, seqüestros, estupros,
torturas e tudo mais, mesmo depois da aprovação da lei. Então, seria uma
lei, que não existe em lugar nenhum do mundo, vigente para o passado,
presente e futuro. Por exemplo, houve o caso do Rio Centro em 81 e eles
queriam estar anistiados pelo terrorismo praticado dois anos depois da
lei. Isso não existe! Você está perdoado pelos crimes futuros?! Não
existe! Mas isto foi feito! Os tais “crimes conexos” permitiriam isso.” A ocultação de cadáver
“Isso houve centenas. Em Petrópolis, há uma “Casa da
Morte”. Quantas pessoas foram assassinadas ali e onde estão os corpos?
Eles usavam mil modos… Seja jogar no fundo do mar, seja enterrar no
interior de uma floresta qualquer.” A morte brutal do ex-deputado David Capistrano
“Por exemplo, o ex-deputado David Capistrano, tem informação concreta
de que ele foi não só torturado, como levado morto até a “Casa da
Morte”, onde foi esquartejado, como fizeram com Tiradentes. E mais do
que isso: depois, picotaram pendurando em ganchos de açougue, num varal,
para terror dos demais que passassem por ali. A família está aí e quer
saber: onde estão os pedaços, os ossos do esqueleto de um homem que foi
deputado, que foi uma autoridade, um líder político? Cadê? Isso sem
falar em Rubens Paiva e outros…” Comissão da Verdade
“Quanto ao tempo (está previsto que seja apurado de 46 a 88) é
preciso ver as condições de apuração dessa abrangência toda. A ditadura
não começou em 46, começou em 64. Este é o foco central. O resto são
complementos que se forem úteis devem ser apurados. De qualquer forma,
eu penso que a Comissão é necessária. Os dois anos (de prazo) são
insuficientes? É evidente! Tem país pequenininho aí, que não representa
um décimo do Brasil, e que (começaram com prazo de dois anos) sentiram
falta de estender e estenderam para quatro. E nada impede que isso
aconteça aqui. Por outro lado, o número previsto na lei é de sete
membros para a Comissão. É claro que é pouco. Mas é possível que
funcione razoavelmente bem se eles tiverem uma estrutura básica de bom
funcionamento. Se não poderá virar uma farsa. Se virar, o dever dos
homens de bem é denunciá-la e se retirar. Mas se ela funcionar bem, só é
preciso suprir as deficiências. Então, vamos aguardar.” Clique aquipara
assistir a Modesto da Silveira definindo os crimes conexos como
artifício “malandro e maroto” e comentando a Comissão da Verdade. A atuação de Dilma
“Acredito que a presidente Dilma, que tem uma história muito bonita,
vai atuar de uma forma correta e decente. Ela tem ido bem. Lógico que a
gente tem que entender que um presidente da República não é um ditador,
um tirano, um dono do país. Está subordinado a uma engrenagem complicada
e tem que ver o que consegue. Espero que ela consiga muito, porque ela
teve e vai ter o apoio popular. E se é verdade que ‘todo poder emana do
povo’ ela fará o que o povo desejar e o que for correto.” A mídia aluga espaço, idéias e até o pensamento
“Pode haver certa indiferença do povo sobre a questão da ditadura,
porque os meios que levam as informações não têm se interessado
suficientemente por isso. Toda forma de sonegação da informação é sempre
suspeita! Toda grande imprensa é uma grande empresa. E qual a
finalidade de toda empresa privada? O lucro! E aí, é claro, depende de
quem queira alugar seu espaço, as suas idéias ou até o seu pensamento.”
“Desde que não atrapalhe o seu produto de venda… Mas a partir do
momento em que o povo tome conhecimento por todas as vias, desde as mais
formais e interesseiras como a chamada “grande imprensa” até as
pequenas organizações e personalidades, eu creio que o povo pode tomar
uma boa posição como tomou tantas vezes no passado.” A responsabilidade do Estado e de seus agentes
“Sou contra seqüestrar seqüestrador, torturar torturador, matar
assassino. Aí seria revanchismo. Mas o Estado deve assumir, porque
agentes seus praticaram o mal. Agora, ao assumir a culpa, ele tem ação
regressiva com aquele que praticou determinado crime. E esta ação inclui
tudo o que ele fez de errado ou criminoso em nome do Estado. Mas quem
tem que pagar pelo dano causado é quem o cometeu.”
“Exemplificando de uma maneira muito simples: se hoje um funcionário
público, seja ele policial ou o que for, causar um prejuízo material
aqui no meu jardim, o Estado tem que me pagar, mas depois poderá cobrar
do seu funcionário. Pois bem… O Estado brasileiro está se esquecendo
disso. Vamos supor um delegado ou um soldado… Mesmo que ele não tenha
como pagar, ele tem um soldo ou uma aposentadoria a receber. Então, que
parte dela seja para indenizar o Estado! Eu penso assim.” Clique aquipara assisti-lo negar o caráter revanchista da punição aos torturadores. “O Brasil está em débito com a humanidade“
A decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos de que o Brasil
deve julgar e punir os crimes do Araguaia mostra que “o país está em
débito ético com a humanidade”. Esta é a posição de Modesto da Silveira,
que explica seus porquês:
“Porque viola as regras mundiais! A Constituição da humanidade qual
é? A Carta de Direitos Humanos da ONU! Quem viola isso aí tem que se
rearrumar. O Brasil enquanto ditadura, a partir de 1º de Abril de 64,
violou continuamente.” “Eles têm medo do 1º de Abril“
“Porque o que eles impuseram foi uma grande mentira ao povo
brasileiro. Dizendo coisas que não tinham nada a ver, só para dar golpe
do poder contra a nação. Se você verificar nas estatísticas, logo depois
do 1º de Abril, quem foi perseguido e quem foi perseguidor, você verá
que nenhum sindicato dos patrões sofreu intervenção ou incômodo. Em
contrapartida, em todos os sindicatos de trabalhadores suas lideranças
foram presas e etc. “Foi um golpe de patrão contra trabalhador“
“Então, o que se vê? Que foi um golpe de patrão contra trabalhador!
Tanto no plano nacional, como no internacional, com o apoio das grandes
potências econômicas do mundo individualista ou capitalista, que se
reuniram e ainda estão no poder”. A exceção Lula
Modesto aponta o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva como
“exceção num mundo onde não há operários nem donas de casa no poder”. E
avalia que ele “governou com muita habilidade, alguém sério. Antes,
havia bandidos no poder, que se revelaram delinqüentes e não
presidentes. Para governar o melhor que pôde, (Lula) teve que ter um bom
jogo de cintura e fazer acomodações, sem o que ele não iria longe.
Poderia ser desestabilizado ou até assassinado, como muitos outros foram
ao longo da história do terceiro mundo.” Os presidentes assassinados nos EUA
“Mesmo nos próprios Estados Unidos, quatro presidentes foram
assassinados. Por que eram maus? Não! Eles até tinham idéias boas. Do
Lincoln até o Kennedy. Não que fossem maravilhosos. Mas tinham algumas
idéias que incomodavam aos donos econômicos do poder. E o mundo está
cheio dessas histórias…” “Empresários tiveram prazer em patrocinar a ditadura“
Para Modesto da Silveira, investigar os empresários, muitos deles
estrangeiros, que apoiaram a ditadura brasileira “se tornará uma
necessidade, sem o que você não contribui para a humanidade melhorar”. E
vai além: “Há sinais, provas e documentos no sentido de que houve
muitos empresários que tiveram prazer em financiar os serviços de
repressão e de abuso. Houve até extremos de alguns empresários muito
ricos serem verdadeiros doentes mentais e participarem da violência e da
tortura junto com os torturadores.” “Os voluntários do Lacerda“
“Havia até pessoas que se voluntariavam para perseguir políticos
opositores. Os chamados “voluntários do poder” ou “voluntários do
Lacerda”. Tinha gente que deixava sua profissão e se apresentava para
fazer qualquer serviço.”
“Quando eu fui seqüestrado, ficou claro que os dois ou três que me
levaram eram doentes mentais, pelas coisas que diziam. Tão evidente que
fiquei espantado e o colega que foi levado comigo me fez sinal (com o
dedo rodando em volta da orelha) para me dizer que eles eram loucos.”
Modesto, porém, assegura: “Em todo o mundo, por mais equilibrado que
seja um governo, há alguém cometendo um equívoco ou um erro. Até no
Vaticano ou em qualquer país, você não pode evitar que haja uma pessoa
doente, um neurótico…” Clique aqui e assista a Modesto falando sobre a patologia da maldade. E ainda hoje
“Um policial qualquer por alguma razão psicótica pode estar
torturando alguém. Mas ele sabe que está errado! E deve pagar pelo crime
que cometeu. A diferença é que hoje é possível você chegar lá… Numa
ditadura, você jamais chegará ao agente do crime, a não ser que a
ditadura queira.”
“É claro que nós temos que lutar contra os abusos permanentes do ser
humano, mas abusos sistemáticos como os das ditaduras são absolutamente
inaceitáveis, porque atingem na prática a todo mundo. E, numa ditadura,
quem é perseguido não é o criminoso, é o divergente de idéias. Aquele
que quer um mundo melhor é que passa a ser a vítima.”
“Mas eu sei que se nós saíssemos daqui agora e pudéssemos entrar em
todas as delegacias, do Brasil e do mundo, nós encontraríamos alguém
abusando da lei e do ser humano. Mas é esporádico e nossa luta é para
que isso desapareça da face da Terra. Para isso, temos ainda muito pela
frente… Por enquanto, é apenas um sonho.” “Lutando para se desvincular do Estado autoritário“
O Brasil ainda tem no poder muitos membros da ditadura e luta para se
livrar desta herança. Essa é a visão de Modesto da Silveira. Mas ele
não vê termo de comparação entre as duas situações do país. “Hoje é
infinitamente melhor, está dependendo apenas das correções que nós
ajudarmos a fazer. É preciso mudar muita coisa do sistema para que ele
fique realmente democrático e humanístico”. Possibilidade de novo golpe
“Existe”, sentencia Modesto, que se explica: “Porque
quem dá golpe sempre faz de maneira sigilosa e clandestina, negociando
com as piores espécies. Hoje não há tanto medo como no passado, mas o
Estado Democrático pode e deve ser aperfeiçoado. Até por haver ainda
pessoas dentro dele que não são democráticas”. Mas, afinal, o que é democracia e quem a teme? (clique aquipara assisti-lo respondendo)
Modesto começa definindo o termo:“A expressão
etimológica é muito ampla: “demo-cracia” = governo do povo. Seria tudo o
que é bom e de interesse da maioria do povo.” Aí, sim, quem tem medo?
Para ele, “só os autoritários, os ditadores e exploradores. Mas são
muitos, infelizmente.” E garante: “O povo não gosta de ser explorado”. “Não existe democracia perfeita“
“Você até percebe a boa intenção de ampliar (a
democracia no sentido grego), mas ela foi muitas vezes deformada.
Torna-se difícil, porque cada vez que há um avanço, arranjam um jeito de
dar um golpe naquele avanço, de destruí-lo. Mesmo no país mais
democrático do mundo, ainda não existe uma democracia perfeita.A nossa está numa marcha importante.” Monarquia: exemplo do que não é democracia
“Ditaduras vitalícias e hereditárias que não conseguem ser
democracias nunca”, assim Modesto da Silveira define as monarquias.
Mesmo tendo parlamento, “o rei (ou rainha) é simbólico em termos, porque
ele tem um peso muito maior do que qualquer outro cidadão, ele é
totalmente diferenciado, tem vantagens infinitas e quem mantém sua
fortuna é o povo”, diz exemplificando através do império britânico, que
chama de “monarquia modelo”. Avalia que “o que há de deformações
democráticas ali é muita coisa. Pode até ser ‘menos pior’ que uma
monarquia absoluta, mas não é democracia de forma nenhuma.” Os paraísos fiscais
“A grande monarca britânica é dona de ‘paraisinhos’ fiscais. Isso é
um nojo no mundo. Os paraísos fiscais, em minha opinião são os grandes
receptadores dos grandes bandidos. E há nações dedicadas a isso! Essa
realidade tem que ser colocada a nu” “Um mundo que está neste pé não é um mundo de grande evolução democrática. Temos muito a caminhar“, conclui Modesto da Silveira.
=> Esta entrevista é a continuação de uma série sobre a ditadura. Para conferir as anteriores, clique aqui.
Passada uma década após a morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel,
morto por 11 tiros em Juquitiba após ser sequestrado, a ex-esposa do
político rechaçou a teoria de que o petista tenha sido alvo de um crime
político. Segundo Ivone Santana, tal hipótese é considerada por ela
“muito louca”.
“Que mundo é esse em que matam um legista para encobrir um crime?
Nunca perdi o sono por isso. Só pelo ‘recorte’ que o Ministério Público
fez das coisas”, criticou, em alusão à versão do MP e dos irmãos de
Celso, João Francisco Daniel e Bruno Daniel. De acordo com tal teoria, o
ex-prefeito fora assassinado devido a um esquema de corrupção
envolvendo a prefeitura andreense e o PT.
Ivone afirmou, após homenagem a Celso Daniel
nesta sexta-feira (20) na Fundação ABC, que o único sentimento de mágoa
que ainda sente sobre o caso diz respeito à demora no julgamento dos
acusados. “O apaziguamento que tenho é que oito pessoas estão pressas,
mas é um absurdo. Esse é o mundo em que a gente vive”, desabafou.
A homenagem ao prefeito contou com a presença do chamado núcleo duro
do PT no ABC. Prefeitos petistas (Luiz Marinho, Mário Reali, Oswaldo
Dias), os deputados Carlos Grana e Vanderlei Siraque, além do senador
Eduardo Suplicy e lideranças políticas participaram do ato, que contou
até com a leitura de uma carta de Celso Daniel, quando criança.
Em homenagem ao petista, Marinho anunciou a nomeação do CEU (Centro
Educacional Unificado) Três Marias, em fase de construção em São
Bernardo, com o nome do ex-prefeito de Santo André. Rixa – em meio à polêmica envolvendo a atual administração andreense e a organização do evento, na figura da filha e ex-mulher de Celso Daniel,
a vice-prefeita Dinah Zekcer negou que o município tenha rejeitado a
cessão do Teatro Municipal para a realização do evento. Segundo Dinah, o
espaço passa por manutenção na torre do ar condicionado do teatro.
“Falei com o Aidan (Ravin) e ele disse que fosse feito o necessário
para deixar o local à disposição. Não houve sequer um pedido oficial
pela utilização do teatro”, citou Zekcer. Há uma semana e meia, a
informação de bastidores dava conta de um “não” endereçado à família de Celso Daniel para a homenagem no Paço Municipal.
Por Leila Coimbra RIO DE JANEIRO, 21 Jan
(Reuters) - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, teria
renunciado à presidência da estatal e seria substituído no cargo pela
atual diretora de Gás e Energia da empresa, Maria das Graças Foster,
informou o canal televisivo Globo News na noite de sábado.
A troca do comandou seria realizada em fevereiro, segundo a emissora.
A notícia pegou de surpresa autoridades do governo e executivos
da própria Petrobras, que disseram não ter informações sobre o assunto. A
assessoria de imprensa da empresa não estava imediatamente disponível
para confirmar a informação.
Na última reunião ordinária do conselho da estatal, que ocorreu
na sexta-feira, dia 20, o assuntou não constava na pauta, disse à
Reuters uma fonte da Petrobras.
"Para que ocorra uma mudança no comando da empresa é preciso uma
decisão do conselho, o que ainda não aconteceu. Então, será necessário
convocar uma reunião extraordinária", disse a fonte, caso a informação
seja oficialmente confirmada.
Uma fonte do governo disse à Reuters na noite de sábado que Graça
Foster esteve na sexta-feira no Palácio do Planalto, mas acrescentou
que não tinha conhecimento da decisão
Outra fonte que acompanha de perto os bastidores da Petrobras disse que a saída de Gabrielli era tida como uma questão de tempo.
Mas a notícia de que a decisão já teria sido tomada e que a troca
de comando ocorreria em fevereiro surpreendeu esse interlocutor, que
pediu anonimato.
Integrantes do governo e também da estatal confirmaram, porém,
que nos últimos dias, com a proximidade da reforma ministerial a ser
feita pela presidente Dilma Rousseff, os boatos sobre a saída de
Gabrielli da presidência da estatal ganharam força.
Gabrielli teria aspirações políticas e buscaria concorrer a um
cargo executivo na Bahia, dizem pessoas próximas a ele. Mas, em café da
manhã com a imprensa em dezembro de 2011, no Rio de Janeiro, o executivo
negou que seria candidato em 2012.
O objetivo dele, segundo fontes, não seria pleitear a prefeitura de Salvador, mas o governo do Estado baiano em 2014.
Graças Foster é próxima à presidente e seu nome foi cotado para
assumir um ministério ou o próprio comando da Petrobras quando Dilma
tomou posse no cargo, no início do ano passado.
(Com reportagem de Leila Coimbra e Pedro Fonseca no Rio de Janeiro, Leonardo Goy e Tiago Pariz em Brasilia)
CARACAS, Venezuela — After a year shadowed by his cancer treatment, in which he appeared weakened and his strident voice was muted, Hugo Chávez,
the colorful and obstreperous Venezuelan president who has made a habit
of defying and taunting the United States, has found his swagger again.
Follow @nytimesworld for international breaking news and headlines.
This month he hosted President Mahmoud Ahmadinejad of Iran, embracing
him as a friend, joking about nuclear weapons and laughing off the
charge by the United States and its allies that Iran was seeking to
develop an atomic bomb. He vowed to pull out of a World Bank arbitration process
that could force Venezuela to pay billions of dollars to foreign
companies, like Exxon Mobil, whose property he has nationalized.
And, in one stroke, he found a way to irk both Washington and his political opponents at home, appointing a new defense minister
who has been accused by the United States of supporting the drug
trafficking activities of a Colombian rebel group classified as a
terrorist organization by the State Department.
Throughout the summer and fall, Mr. Chávez appeared uncharacteristically
frail, when he showed up in public at all. He curtailed a once-busy
schedule and stopped conducting his weekly Sunday television program,
Aló Presidente, which for years had helped rouse his core supporters and
shape the national dialogue. But now that he says he has beaten cancer,
he is asserting himself as the dominant figure in a tough campaign for
re-election this year. As if to broadcast his renewed vigor, Mr. Chávez
spoke for more than nine hours in his annual address to the National
Assembly on Jan. 13, never sitting down and pausing only to take
questions from legislators.
Commentators said that the speech, the equivalent of a State of the Union address,
was his longest ever (last year’s version was a mere seven and
three-quarters hours) and that Mr. Chávez was intent on showing voters
and politicians in his own party and the opposition that his powers were
not diminished.
He said as much himself, concluding his speech by reading a passage from
Nietzsche on the importance of will in overcoming obstacles. He ended
with his own words: “Here I am. I have returned.”
It was “vintage Chávez in campaign mode,” said Michael E. Shifter,
president of Inter-American Dialogue, a nonpartisan policy group focused
on the Western Hemisphere. “He’s basically saying, ‘I’m back, I’m in
full control, this is the old Chávez.’ ”
Mr. Chávez has governed Venezuela for 13 years. He often picks fights
with the United States, portraying it as an imperial bully and using his
defiance to rally supporters at home and abroad. And he has pushed an
increasingly aggressive agenda to establish his own brand of socialism
in Venezuela, which includes the nationalization of businesses large and
small, and programs aimed at fighting poverty.
But he was forced to check his stride. In June, he underwent surgery for
his cancer and then began chemotherapy, shuttling back and forth to
Cuba, where he received much of his treatment. His absence left a void,
animating the opposition, revealing divisions within his own party and
raising the question of whether he would still be the force he once was,
if he recovered at all.
“The president was absent from the debate,” said Elsa Cardozo, a
professor of international studies at the Central University of
Venezuela. “It created room to think about a political future without
Chávez, or with a Chávez diminished in his ability to bring together and
control his supporters.”
At the same time, popular discontent with his government has grown over
widespread electrical failures and rampant violent crime. Venezuela’s
regional influence has also waned, following a period when its economy
struggled and neighboring Brazil exerted itself as the continent’s
powerhouse.
Mr. Chávez has never disclosed what form of cancer he had and
speculation rages that he is much sicker than he has let on, raising
doubts about his ability to campaign for re-election or govern for
another term.
But in recent weeks Mr. Chávez has sharpened his tone and filled out his
schedule. He rolled out new social programs in December that are sure
to shore up support among the poorest Venezuelans, including a program
that gives poor households about $100 a month for each child.
He held a meeting of heads of state from countries in Latin America and
the Caribbean last month. And he revived his old rivalries, suggesting that the United States may have found a way to induce cancer
in people it considered enemies, pointing to several heads of state in
the region who, like himself, had received a diagnosis of cancer.
With the new year, he began firing on all cylinders. He hosted Mr.
Ahmadinejad. He vowed to pull out of the World Bank arbitration process.
And he appointed the new defense minister, Gen. Henry Rangel Silva,
accused by the Treasury Department in 2008 of working closely with
Colombian rebels to help them transport drugs through Venezuela.
Follow @nytimesworld for international breaking news and headlines.
General Rangel is looked upon warily by the political opposition in
Venezuela because of remarks he made in a 2010 interview that were
regarded by some as suggesting that the military would not accept the
formation of a new government if Mr. Chávez lost.
Mr. Chávez has also defended President Bashar al-Assad of Syria in the
face of accusations that he has brutally repressed an uprising there;
and for good measure, Mr. Chávez lamented the downfall of Col. Muammar
el-Qaddafi of Libya, all in the name of anti-imperialism.
On Jan. 8, Mr. Chávez brought Aló Presidente back on the air. Then came
his marathon speech, expansive in tone as well as length.
At one point in the address, an assembly member, María Corina Machado,
who is part of a large field seeking to become the opposition candidate
in the October election, took Mr. Chávez to task over shortages of basic
goods like milk and the nationalization of private businesses, which
she called robbery. But Mr. Chávez dismissed Ms. Machado’s criticism,
and, it seemed, the entire opposition. “An eagle,” he said, “doesn’t
hunt a fly.”
In an interview on Friday, Ms. Machado said that Mr. Chávez was trying
to come back from both a year marked by his cancer, as well as a strong
showing by the opposition in legislative elections in 2010. “The
perception that he was unbeatable was demolished,” Ms. Machado said.
While Mr. Chávez may be seeking to recapture his momentum after a
difficult year, he is also doing what politicians often do in election
years: moving to shore up the extreme wing of his party, which includes
some of his most enthusiastic supporters.
“He’s got to convince the base that he’s the Hugo Chávez he always was,”
said David J. Myers, a professor of political science at Penn State.
“And that’s what you’re seeing right now.”
Just two days after broad Web protests of the proposed
anti-piracy bills known as SOPA and PIPA, lawmakers have delayed action
on the measures. Hayley Tsukayama reports:
The main sponsor of a House bill targeting online piracy
announced Friday that he will postpone further action on the measure
that has triggered fierce protests, blackouts from Internet sites and some rethinking among lawmakers.
The action by Rep. Lamar Smith (R-Tex.) on the Stop Online
Piracy Act came a couple of hours after Senate Majority Leader Harry
Reid (D-Nev.) said that he would delay a cloture vote on a similar
Senate bill, the Protect IP (Intellectual Property) Act.
The bills are intended to
narrowly address the problem of piracy on foreign Web sites. They
differ slightly, but both measures grant the Justice Department the
power to order Web sites to remove links to sites that are suspected of
pirating copyrighted materials. Proponents of the legislation, including
movie studios and recording companies, say that the bill safeguards
American intellectual property and protects consumers against
counterfeit goods. But opponents argue that the legislation gives the
federal government too much power to take control of Web sites and
amounts to a form of Internet censorship.
“I have heard from the
critics, and I take seriously their concerns regarding proposed
legislation to address the problem of online piracy,” Smith said in a
statement. “It is clear that we need to revisit the approach on how best
to address the problem of foreign thieves that steal and sell American
inventions and products.”
The decisions came just two days after
prominent Web sites such as Wikipedia and Reddit darkened their sites
for 24 hours in protest and, along with others, such as Google,
encouraged visitors to urge their Congress members not to support the
bill. The sites collected signatures from millions of users opposed to
the measures, and several co-sponsors of the measures withdrew their
support of the online piracy legislation.
Smith said the House
Judiciary Committee will postpone consideration of the legislation.
Markup on the bill, which began in December, had been slated to continue
in February.
Smith had remained firm in his resolve to move ahead
with discussion of the bill earlier this week but said Friday that he
is willing to work with copyright owners and Internet companies to
develop a consensus on the best approach to stopping piracy on the Web. Sen. Ron Wyden called the delays a major victory for grassroots advocacy groups. Greg Sargent writes:
In a huge victory for grassroots online organizing, the Senate
Dem leadership announced this morning that it was indefinitely
postponing votes on the PIPA bill — the companion to SOPA — in the wake
of massive protests.
The next question: Does the Senate Dem
leadership really understand that its approach was a major threat to
what makes the Internet a democratic force and that it needed a complete
overhaul?
I just got off the phone with Senator Ron Wyden, the
primary driver of opposition to the bill within the Senate, and he
confirmed that the leadership grasps the depth of the problems with its
approach, and is ready to address them head on.
“I talked to Senator Schumer last night, and I believe it’s going
to be a new day in the Senate,” Wyden said. “What we’ve seen over the
last few weeks from the grassroots is a time for the history books.” The
win is a triumph over very powerful special interests, such as the U.S.
Chamber of Commerce, major content providers, and big unions, who had
supported the bills.
Wyden and other opponents had three primary objections to the
bills: They would have dramatically changed the domain name system,
potentially tampering with the “architecture” of the internet, as Wyden
puts it. They could have led to censorship, because they gave the U.S.
Attorney General the power to seek court orders to take down web sites
accused of piracy. And they could have created a legal quagmire within
which big content companies could have crushed small start-ups.
“Senator Schumer has always been straight with me, and he has really
now come to understand what’s happened in technology,” Wyden said. Prior to the Congressional action Friday, GOP candidates for
president offered their stances on SOPA at a debate Thursday in South
Carolina. Sarah Halzack reports:
At Thursday night’s Republican primary debate in
South Carolina, the four remaining candidates largely sought to draw
contrasts, sharply attacking one another over issues both
policy-oriented and personal.
But in asking their views on the
House’s Stop Online Piracy Act, CNN moderator John King homed in on at
least one topic that the candidates could agree on. All four
presidential hopefuls said they objected to the bill, a position that
puts them at odds with many Republicans in Congress.
Former House
speaker Newt Gingrich (Ga.) tackled the question first. “The idea that
we’re going to preemptively have the government start censoring the
Internet on behalf of giant corporations’ economic interests, strikes me
as exactly the wrong thing to do,” he said.
Former Massachusetts
governor Mitt Romney jumped in next, saying: “The law as written is far
too intrusive, far too expansive, far too threatening to freedom of
speech and movement of information across the Internet. It would have a
potentially depressing effect on one of the fastest-growing industries
in America.”
Noting that he was one of the first Republican
members of Congress to oppose the bill, Rep. Ron Paul (Tex.) said that
many of his GOP colleagues were “on the wrong side” of this issue. He
cited his willingness to break ranks with his party and build a
coalition around the issue as an example of why he’d be successful in
the White House.
Rick Santorum, however, added a caveat in his
opposition to SOPA. The former Pennsylvania senator said he was
concerned that without some protections, intellectual property rights
would be at risk and that there need to be some safeguards for
copyrights on the Web.
“The Internet is not a free zone where
anybody can do anything they want to do and trample the rights of other
people,” Santorum said.
More from The Washington Post: Ten things you need to know about SOPA and PIPA E.U. Internet czar comes out against SOPA Can Congress and the Web get along? A strike for the Internet age
After growing up in the US since the age of 8, I got
frustrated and fed up. Leaving the US in July 2011, I returned to my
homeland Jamaica WI. There I started my farming business with my father
where we grow what we eat as well as provide food to the local market. I
write on a variety of subjects and some of my work can be found at EZineArticles.com, GlassHeel.com, as well as a few other sites. Being in Jamaica not only affords me the luxury of easier access to Jamaica Blue Mountain Coffee storebut I'm also working on a min-e-book about Jamaican Foods and Recipes. Stay tuned...
Not only do they help with glucose but they may minimize the effects of diabetes.
Diabetes runs in my family on both sides and when I was much younger I
was diagnosed as hypoglycemic. That’s usually a precursor to diabetes.
So far I have been fortunate to not feel he effects of diabetes
directly. Instead I made dietary changes and researching nutrients a
way of life which has helped so far. Speaking of research, here are
some of my favorite foods and how the help others manage blood glucose levels.
Not Just For Pizza, Onions and Garlic Actually Help Reduce Glucose
Onions – Research conducted suggests that the sulfur compound in onions, allyl propyl disulfide (APDS for short) helps control blood sugar spikes. It helps the blood to transport glucose
to cells, which is where they need to go to provide energy. For
best effects, onions need to be eaten raw because cooking may reduce
the effects.
Garlic – Alternative medicine research conducted on
rats suggested that diabetic rats treated with garlic extract
experienced a decrease in blood glucose as well as lower systolic
pressure (that’s the top number).
Beans Prevent Rapid Rise In Glucose Levels
The high fiber content in beans such as kidney provide slow burn
energy which helps maintain steady blood glucose levels because of
their high fiber content. Researchers tested two groups. One group ate
the The American Diabetic Association recommendation of dietary fiber of
24 grams/day while the second group ate 50 grams/day. The group that
ate more fiber had lower levels of glucose and insulin.
Sweet Potatoes Help The Pancreas Deal With Blood Glucose
If you’ve ever looked at a sweet potato you’ll notice that it looks
like a pancreas. That’s not a coincidence. Sweet potato, despite the
name, has a low glycemic index. For people with glucose intolerance and
diabetes, foods with low GI are ideal because they release glucose
slowly.
Make Pancakes Less Glucose- Challenging By Adding Cinnamon
Cinnamon is a very versatile spice that can be added to both sweet
and savory dishes (like curry). It is also known to help manage glucose
levels. Cinnamon mimics insulin and that how it helps regulate blood
glucose. It contains a compound called methylhydroxychalcone
polymer, or MHCP, which makes cells more responsive to insulin.
Basically it increases insulin sensitivity which means glucose gets to
cells instead of lingering in the blood. Insulin sensitivity relieves
the burden on the pancreas so that it makes less insulin. Be careful
with this spice because in addition to helping with glucose, it’s also a
natural blood thinner. Too much cinnamon can lead to serious health
issues.
Get Your Glucose Levels Checked Regularly!
These are just some of the great foods out there that can help
regulate and manage the effects of high blood glucose. As with anything,
consult your doctor to make sure some of of these foods aren’t
interacting with your medication if you are taking any to manage your
glucose. Having unregulated high blood glucose can lead to many
health complications in the present and the future so it’s a good idea
to get it checked regularly especially if you have a family history of
diabetes
Perícia rastreou visita a site sobre chumbinho em máquina usada por Geralda dois dias antes do crimeThaís Nunes thais.nunes@diariosp.com.br
No computador usado por Geralda Lúcia
Ferraz Guabiraba, 54 anos, a Polícia Civil encontrou uma pesquisa sobre
o que é e quais são os efeitos do chumbinho (veneno de rato). A
consulta ao site foi feita dois dias antes de a dona de casa ter sido
encontrada morta com um corte no pescoço, sem os olhos e com a pele e
musculatura do rosto arrancados em frente à Pedra da Macumba, em
Mairiporã, na Grande São Paulo, na madrugada do último sábado.
O exame necroscópico feito na vítima vai revelar se ela foi
envenenada antes de ser assassinada. Para a perícia, a ausência de
lesões no corpo indicam que não houve luta corporal e reforçam a tese de
que ela estava sedada no momento do crime. A polícia não descarta a
hipótese de Geralda ter encomendado a própria morte, mas afirma que essa
não é a principal linha seguida pelos investigadores. Segundo
familiares e amigos, a dona de casa fazia tratamento psiquiátrico, parou
de tomar remédios controlados há dois meses e nunca tentou o suicídio.
No computador, afirma a polícia, não havia registro de nenhum site
relacionado a magia negra ou ocultismo.
Na tarde desta
sexta-feira, quatro pessoas prestaram esclarecimentos. Dois porteiros,
entre eles o que estava na guarita quando a dona de casa saiu do prédio
onde morava, em Lauzane Paulista, Zona Norte, forneceram informações
sobre a rotina da família, mas foram os depoimentos de dois homens que
deram novas pistas sobre o que pode ter acontecido na noite do
assassinato. Novas evidências/ As duas testemunhas afirmam ter
visto uma Tracker, semelhante à de Geralda, seguir em direção à Pedra da
Macumba em alta velocidade. A caminhonete era digirida por um homem
forte, pardo e de camiseta vermelha. Atrás, outro carro com dois homens
dentro seguia o veículo, também em velocidade incompatível com a
permitida.
A delegada Cláudia Patrícia Dalvia, titular de Mairiporã, afirma que
as testemunhas viram os carros por volta da 0h45, mas câmeras do prédio
mostram que Geralda saiu de casa à 1h. “Ainda não está claro se ela foi
até a pedra sozinha ou encontrou com alguém antes”.
Cláudia diz
que os depoimentos e indícios colhidos até agora corroboram para a tese
de que Geralda foi vítima de algum ritual macabro. “Eu descarto que ela
participasse de seitas ou algo do tipo”, avaliou. A hipótese de
vingança também é apurada.
Sete dias após o homicídio, a investigação não identificou nenhum
suspeito. A delegada, entretanto, garantiu nesta sexta já ter
esclarecido a motivação do crime, mas não disse por qual motivo Geralda
foi assassinada para não prejudicar as investigações. “Nem mesmo a
família da vítima imagina o motivo disso tudo”, afirmou. Novas
testemunhas serão ouvidas na próxima semana. Jovem teve olhos e pele arrancados no Campo Limpo
O
advogado Nathan Rosemblatt, policial civil aposentado do DHPP
(Departamento de Homicídios), procurou a delegada Cláudia na manhã desta
sexta para contar sua experiência em investigar um caso semelhante ao
de Geralda. Em setembro de 2000, a jovem Alessandra Martins, à época com
22 anos, saiu do escritório onde trabalhava para almoçar e foi
encontrada morta no Campo Limpo, Zona Sul. O crime também aconteceu em
uma sexta-feira e ela teve os olhos e o rosto retirados. A diferença é
que suas mãos estavam amarradas. O assassinato não foi esclarecido. Remédios controlados encontrados no lixo
A
empregada doméstica encontrou os remédios de Geralda no lixo. Antes de
sair na noite em que foi morta, ela tirou os brincos e anel que usava
sempre.
A porta da cozinha foi deixada aberta e a bolsa, documentos e
dinheiro não foram levados. “Pode ser um indicativo de que ela não
pretendia voltar”, disse a delegada. 13 testemunhas foram ouvidas pela polícia em uma semana Psiquiatra vai ser ouvido no inquéritoCláudia
pretende ouvir o médico que acompanhou o tratamento psiquiátrico de
Geralda. Ele está no exterior e deve prestar depoimento em fevereiro. O
padre da paróquia frequentada pela vítima já conversou com a polícia e
disse não ter notado nada de estranho. A dona de casa esteve na igreja
na semana em que foi morta.
Família não ligou para a polícia após sumiço
Às
3h de sábado, o filho mais novo de Geralda notou que a mãe estava fora
de casa, mas não ligou para a polícia. Foi através da placa do carro
localizado na cena do crime que a PM entrou em contato com a família
Guabiraba. Filho e marido da vítima disseram imaginar que ela estava na
casa da filha mais velha.
Dois homens foram vistos com mulher morta em Mairiporã
Polícia acredita que crime tenha ligação com magia negra; homens não foram identificados
Polícia investiga morte de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba
Uma testemunha contou à polícia nesta sexta-feira ter visto o carro da dona de casa Geralda Lúcia Guabiraba, de 54 anos, encontrada morta no último sábado (14), em Mairiporã,
na Grande São Paulo, sendo conduzido pela Estrada de Santa Inês por um
homem "forte" que vestia uma camisa vermelha. Segundo a Secretaria de
Segurança Pública (SSP), a testemunha relatou ainda que havia outro
homem dentro do veículo. Os homens ainda não foram identificados.
O corpo da dona de casa foi localizado na Pedra da Macumba, sem os
olhos e a pele do rosto. A polícia acredita que o crime esteja
relacionado com magia negra. Um especialista em magia negra será ouvido
pela delegada Cláudia Patrícia Dálvia, que investiga o caso.
O médico-legista responsável pelo exame necroscópico disse que
Geralda não esboçou qualquer reação antes de ser assassinada e que o
corte profundo no pescoço causou a morte dela. O laudo completo será
divulgado na segunda-feira (23).
A análise feita no celular da dona de casa mostrou que as últimas
ligações feitas por ela foram para parentes e amigos. Até o momento, 13
pessoas foram ouvidas. Perícia feita no computador usado por Geralda irá
auxiliar nas investigações.
Crime
O corpo de Geralda foi encontrado no km 8 da estrada de Santa Inês,
local costumeiramente utilizado para prática de rituais religiosos.
Imagens da câmera de segurança do prédio em Lauzane Paulista, zona norte
da cidade, onde ela morava com a família, mostram que ela saiu sozinha
de casa às 23h26 de sexta-feira (13).
O carro foi localizado a poucos metros do corpo. A chave estava no
contato e nada foi roubado. No veículo, os policiais recolheram um copo
de alumínio e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada. O
material recolhido será periciado.
20/01/2012 16h36
- Atualizado em
20/01/2012 18h01
Corpo foi encontrado desfigurado em local de rituais em Mairiporã. Comerciantes disseram que veículo era conduzido por homem forte e pardo.
Letícia MacedoDo G1 SP
8 comentários
Dois comerciantes afirmaram à Polícia Civil nesta sexta-feira (20) ter
visto o carro da dona de casa Geralda Lúcia Guabiraba, encontrada morta e
desfigurada no sábado (14), sendo conduzido pela Estrada de Santa Inês
por um homem “forte e pardo”. A via é a mesma onde fica a Pedra da
Macumba – local onde a vítima foi encontrada, em Mairiporã, na Grande São Paulo.
Segundo a delegada Claudia Patrícia Dalvia, do Distrito Policial
central do município, as testemunhas acrescentaram que o veículo era
seguido por outro carro. Uma das testemunhas disse que conseguiu
visualizar o condutor porque ele estava com a janela aberta e diminuiu a
velocidade ao passar por uma lombada.
A versão dos comerciantes contraria o telefonema anônimo recebido pela
delegada na noite de segunda (16). Na ocasião, uma pessoa disse ter
visto o carro de Geralda trafegando sem ser seguido pela estrada.
Segundo a delegada, a linha mais forte de investigação é que o crime
esteja relacionado com magia negra. “Esta linha está muito mais forte
que a da vingança. Mas nenhuma hipótese está descartada.” Três fatores
reforçam a ideia de que a dona de casa tenha morrido em um ritual: a
data do crime – uma sexta-feira 13 –, o local onde ele foi realizado e o
modo como foi executado. Além de ter sofrido um grande corte no
pescoço, a vítima teve a pele do rosto e os olhos retirados. Corte
O profundo corte do pescoço é a provável causa da morte de Geralda. O
laudo do exame necroscópico feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) só
será divulgado na segunda (23). Para fazer o corte e, posteriormente,
extrair a pele do rosto da vítima, o executor pode não ter utilizado
instrumentos cortantes afiados. “Pode ter sido um caco de vidro ou uma
faca cega, pelo tipo de corte feito”, afirmou Claudia.
Pela prévia à qual a delegada teve acesso sobre o laudo, também já é
possível afirmar que os cortes no rosto da vítima foram feitos por
alguém com alguma prática no manejo de instrumentos cortantes, como
facas ou bisturis, mas que não se trata necessariamente de um
especialista, como um cirurgião, por exemplo. A prévia indica ainda que a
vítima também foi golpeada pelas costas, mas em momento algum esboçou
reação, o que reforça a possibilidade de ela ter sido sedada antes de
ser atingida.
De acordo com a delegada, a possível sequência da morte da dona de casa
é a seguinte: primeiro ela foi sedada, em seguida morta com o profundo
corte no pescoço e só depois teve o rosto desfigurado, com a pele e os
olhos arrancados. Pela quantidade de sangue encontrado junto à Pedra da
Macumba, onde o corpo foi localizado, na Estrada de Santa Inês, já em
Mairiporã, a vítima deve ter sido morta no local.
Pelo menos 12 pessoas foram ouvidas até esta sexta pela polícia. Agora,
os policiais pretendem ouvir no fim do mês ou no início de fevereiro o
psiquiatra que a acompanhou durante um tempo. Morte semelhante
Uma equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
cedeu a cópia de um inquérito ocorrido há cerca de 12 anos. O documento
diz respeito a um assassinato ocorrido na Zona Sul de São Paulo em que a
vítima, de 22 anos, sofreu lesões semelhantes. Neste caso, porém, o
corpo foi encontrado com as mãos amarradas. O crime não foi esclarecido.
O ex-delegado Nathan Rosemblat, que cuidou do caso à época, esteve
nesta sexta na delegacia. Ele negou que o crime de 2000 tenha tido
relação com magia negra. “Foi inveja ou ciúmes o que deve ter despertado
este furor. Pois era uma menina muito bonita.“ Ele não quis comentar a
morte de Geralda. “Não estou credenciado para analisar o caso”, disse o
ex-policial, que atualmente trabalha como advogado.
20/01/12
19/01/2012 17h16
- Atualizado em
19/01/2012 18h01
Laudo sobre morte de mulher em SP deve sair na segunda, diz delegada
Vítima foi encontrada com rosto desfigurado em estrada de Mairiporã. Exame indica que cortes não necessariamente foram feitos por especialista.
Marcelo Mora
Do G1 SP
Comente agora
A delegada Claudia Patrícia Dalvia afirmou na tarde desta quinta-feira
(19) que teve acesso a uma prévia do laudo necroscópico elaborado pelo
Instituto Médico-Legal (IML) sobre a morte da dona de casa Geralda Lúcia
Ferraz Guabiraba, encontrada morta com o rosto desfigurado em uma
estrada de Mairiporã,
na Grande São Paulo, no sábado (14). O resultado do exame só deverá ser
totalmente concluído - e divulgado - na próxima segunda-feira (23),
segundo a delegada.
Pela prévia à qual ela teve acesso, já é possível afirmar, segundo a
delegada, que os cortes no rosto da vítima foram feitos por alguém com
alguma prática no manejo de instrumentos cortantes, como facas ou
bisturis, mas que não se trata necessariamente de um especialista, como
um cirurgião, por exemplo.
Além disso, todo o procedimento para a retirada da pele do rosto pode
ter durado de 5 a 20 minutos e a execução do crime pode ter acontecido
no local conhecido como Pedra da Macumba, na Estrada de Santa Inês, que
corta a Zona Norte da capital até chegar a Mairiporã, onde o corpo foi
encontrado. A prévia indica ainda que a vítima foi golpeada pelas
costas, mas em momento algum esboçou reação, o que reforça a
possibilidade de ela ter sido sedada antes de ser atingida.
Tanto o padre da paróquia frequentada pela dona de casa quanto uma
amiga da vítima já foram ouvidos pela delegada nesta quinta-feira. O
teor dos depoimentos, no entanto, não foram revelados. Uma terceira
pessoa, que não teve a identidade revelada, será ouvida ainda nesta
quinta-feira, segundo a delegada. Ao todo, a polícia já colheu o
depoimento, entre parentes e conhecidos, de nove pessoas no inquérito
que apura o crime.
A delegada também já havia analisado a lista de ligações telefônicas da
lista – o documento mostra que Geralda não conversou com nenhum
desconhecido no dia em que foi morta.
“No dia 13 ela só fez contato com o filho pelo celular. Também não
recebeu nenhum telefonema, a não ser da residência no horário em que ela
não estava mais em casa e provavelmente já estava morta”, afirmou
Dalvia.
Nesta quarta-feira (18), a polícia ouviu os depoimentos de três
parentes e da empregada da família, e descobriu mais um detalhe: Geralda
saiu de casa, horas antes de morrer, sem a aliança de casamento. Ela
também deixou a bolsa, documentos e o celular.
A polícia agora tenta identificar três homens que foram vistos na
terça-feira (17) no local do crime. Eles jogaram uma substância nas
árvores mais próximas e derramaram um líquido ao redor da pedra na
Estrada de Santa Inês. Um dos frascos que eles usavam tem um forte
cheiro de óleo e ficou no local.
19/01/2012 06h50
- Atualizado em
19/01/2012 07h17
Polícia vai ouvir padre e amiga de mulher morta em Mairiporã, SP
Dona de casa foi encontrada com rosto desfigurado no fim de semana. Delegada acredita que ela foi vítima de ritual de magia negra.
Do G1 SP
A Polícia Civil vai ouvir nesta quinta-feira (19) os depoimentos de um
padre e de uma amiga da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba,
encontrada morta em uma estrada de Mairiporã,
na Grande São Paulo, no sábado (14). A delegada que cuida do caso já
analisou a lista de ligações telefônicas da lista – o documento mostra
que Geralda não conversou com nenhum desconhecido no dia em que foi
morta.
“No dia 13 ela só fez contato com o filho pelo celular. Também não
recebeu nenhum telefonema, a não ser da residência no horário em que ela
não estava mais em casa e provavelmente já estava morta”, afirmou a
delegada Claudia Patrícia Dalvia.
Os laudos periciais ainda não ficaram prontos, mas a investigação já se
sabe que, antes de ser assassinada, Geralda levou um golpe nas costas.
Pelas manchas encontradas na calça, ela também teve que ficar de
joelhos, segundo a polícia.
Nesta quarta-feira (18), a polícia ouviu os depoimentos de três
parentes e da empregada da família, e descobriu mais um detalhe: Geralda
saiu de casa, horas antes de morrer, sem a aliança de casamento. Ela
também deixou a bolsa, documentos e o celular.
A polícia agora tenta identificar três homens que foram vistos na
terça-feira (17) no local do crime. Eles jogaram uma substância nas
árvores mais próximas e derramaram um líquido ao redor da pedra na
Estrada de Santa Inês. Um dos frascos que eles usavam tem um forte
cheiro de óleo e ficou no local.
A dona de casa foi encontrada morta com o rosto desfigurado. O local
onde o corpo foi encontrado é muito usado para rituais religiosos. A
polícia vai pedir uma nova perícia no carro da vítima, que tem manchas
de sangue. Mas a delegada acredita que Geralda foi morta ao lado da
pedra.
Os investigadores também já sabem que o dono do carro em que estavam os
três homens vistos na terça-feira no local do crime têm passagem pela
polícia.
Padre foi ouvido pela polícia nesta manhã; amiga de dona de casa presta depoimento à tarde
O
exame necroscópico, que vai informar a causa da morte de Geralda Lúcia
Ferraz Guabiraba, encontrada com o rosto desfigurado e sem os olhos na
madrugada de sábado (14) em Mairiporã, na Grande São Paulo, deve sair
nesta segunda-feira (23).
Segundo Cláudia Patrícia Dálvia, responsável pelo caso, as investigações
estão caminhando muito bem – ela confirmou que o crime está ligado a um
ritual macabro - e o exame será importante para dar continuidade ao
caso, assim como as perícias no carro e no computador, já que a quebra
do sigilo telefônico pouco acrescentou.
- Espero receber o exame necroscópico na segunda. Vou saber a causa da morte e se ela estava sedada, por exemplo.
No entanto, a delegada ressalta que o exame avalia apenas a presença de
drogas rotineiras, portanto tanto o copo quanto a garrafa encontrados
com pó branco próximos ao local do crime terão de ser reencaminhados
para uma análise comparativa mais específica.
Na manhã desta quinta-feira (19), a delegada ouviu o padre da
congregação da qual a dona de casa fazia parte. Segundo ela, o religioso
não acrescentou nada além do que ela já sabe. No período da tarde,
ainda será ouvida pela polícia uma amiga de Geralda.
Um pai de santo foi à delegacia na quarta-feira (18) e conversou
informalmente com Claudia, passando informações sobre rituais
religiosos. O marido e o genro de Geralda também já prestaram
depoimento. Os porteiros ainda serão convocados para depor.
A Polícia Civil encaminhou para a perícia o carro
da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba. O veículo será
periciado nesta quarta-feira. De acordo com a SSP (Secretaria de
Segurança Pública), o objetivo da análise será buscar indícios de
pessoas que tenham estado no carro, que foi encontrado ao lado do corpo
da vítima.
O computador e o celular de Geralda também foram encaminhados para o
Instituto de Criminalística da capital. De acordo com a polícia,
a descoberta dos sites que a dona de casa visitava pode ajudar nos rumos
da investigação, pois familiares afirmaram que ela passava boa parte de
seu tempo navegando na internet.
Ritual macabro
A delegada Cláudia Patrícia Dálvia diz acreditar que a mulher foi vítima de algum ritual macabro.
- Pelas características do corpo, a polícia acredita que se trata de
um crime de magia. Foi muita crueldade. Aquele lugar [estrada Santa
Inês] é usado para trabalhos religiosos.
Mesmo estando com o rosto desfigurado, a vítima teve o corpo
reconhecido pelo marido, que é executivo do Grupo Estado, e pelo único
filho. Os dois prestaram depoimento à polícia na tarde deste sábado.
Segundo eles, Geralda era uma mulher muito religiosa – usava um escapulário no pescoço quando foi morta - e sem inimigos.
Durante depoimento, os familiares afirmaram que ela sofria de depressão e tinha parado de tomar os medicamentos.
Crime na Pedra da Macumba durou menos de 2 horas
Testemunha anônima disse à polícia ter visto o carro de Geralda chegar ao local do homicídio às 0h45
Thaís Nunes
O suposto ritual de magia negra que terminou na morte de
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, durou menos de duas horas. A
dona de casa foi encontrada no último sábado, dia 14, na Estrada da
Santa Inês, em Mairiporã, Grande São Paulo, com o pescoço cortado, sem
os olhos e a pele do rosto.
O corpo de Geralda estava jogado em frente à Pedra da Macumba, local
conhecido pela prática de rituais religiosos. Câmeras de segurança do
prédio em que a vítima morava, no Lauzane Paulista, Zona Norte, mostram
que a dona de casa saiu depois da meia-noite. Na noite de segunda-feira,
a polícia recebeu um telefonema anônimo de um homem que viu a
caminhonete de Geralda estacionar no local do crime por volta da 0h45. A
Polícia Militar foi informada sobre o assassinato às 2h30 e chegou ao
local do crime às 3h.
QUEBRA-CABEÇA/Ontem, a delegada Cláudia
Patrícia Dalvia ouviu o marido da vítima, o publicitário José Pereira
Guabiraba, e o genro do casal. Em depoimento, Guabiraba disse que a
mulher quebrou toda a rotina do casamento de 30 anos naquela noite.
Segundo ele, a mulher saiu de casa pela porta da cozinha e não a
trancou, deixou os documentos e tirou as joias.
Pelas imagens, a polícia sabe que ela levava uma sacola, com um copo e
uma garrafa. Segundo o marido, ela costumava carregar água benta nesse
recipiente. Havia um líquido esbranquiçado no copo e na garrafa e a
perícia vai dizer que tipo de substância estava ali.
A polícia
quer saber se outra pessoa esteve no carro da dona de casa e se ela foi
dopada. Patrícia disse que o caso é um quebra-cabeças e é o mais
difícil em toda sua carreira como delegada.
Depoimentos mantêm mais mistérios sobre morte de dona de casa em SP
Geralda Guabiraba foi assassinada na madrugada de sábado. Rosto estava mutilado. Foram arrancados olhos, pele e toda a musculatura da face.
César Menezes
Mairiporã, SP
Novos depoimentos e detalhes da investigação mantêm o mistério em torno da morte de uma dona de casa em Mairiporã, na Grande São Paulo. Ela foi encontrada, na madrugada de sábado (14), com o rosto desfigurado.
A polícia ouviu nesta quarta-feira (18) os depoimentos de quatro parentes de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, os quais revelaram que, além da bolsa e do celular, ela tirou a aliança de casamento antes de sair de casa.
Geralda foi assassinada na madrugada de sábado. O corpo dela foi encontrado ao lado de uma pedra que fica numa estrada de Mairiporã, na Grande São Paulo. O rosto estava mutilado. Foram arrancados os olhos, a pele e toda a musculatura da face.
O laudo do exame feito no corpo ainda não ficou pronto, mas a polícia já sabe que Geralda foi atingida com um golpe nas costas, e as marcas na calça indicam que, em algum momento do crime, ficou ajoelhada.
A polícia também tenta descobrir a identidade de três homens que foram vistos nesta terça-feira (17) no local do crime. Eles borrifavam alguma substância nas árvores mais próximas e derramavam um líquido ao redor da pedra. Um dos frascos que eles usavam ainda está jogado na região e tem uma espécie de óleo, com cheiro muito forte.
Os investigadores já sabem que o dono do carro em que estavam os três homens tem passagem pela polícia. “Vou fazer umas pesquisas para verificar quem são, e, se for o caso, notificá-los para comparecer à delegacia para que seja esclarecido”, diz a delegada Cláudia Patrícia Dalvia.
Uma nova perícia vai ser feita no carro da vítima porque foram encontradas manchas de sangue. A hipótese mais forte, até agora, porém, é a de que Geralda tenha sido assassinada ao lado da pedra.
A delegada responsável pelo caso pretende ouvir, nos próximos dias, o padre da igreja que a dona de casa frequentava. “Eu quero que ele me relate a rotina dela, se ele percebeu alguma coisa diferente nela que indicasse o motivo do crime ou o executor do crime, alguma coisa que me auxilie”, afirma Dalvia.
A delegada disse ainda que o laudo das ligações do telefone celular da vítima indica que, no dia do crime, ela não telefonou para pessoas desconhecidos.
Nova perícia pode esclarecer morte de dona de casa em Mairiporã (SP)
Vídeo mostra que mulher com rosto desfigurado saiu sozinha
16 de janeiro de 2012 • 23h59
• atualizado em 17 de janeiro de 2012 às 00h05 :
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A delegada Cláudia Patrícia Dalvia, que está investigando o caso da
mulher que foi encontrada morta ontem em Mairiporã, sem os olhos e sem a
pele do rosto, disse que vai recolher hoje à tarde alguns objetos
pessoais da vítima que possam auxiliar na investigação, assim como as
imagens de segurança do prédio.
O corpo da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi encontrado em
uma estrada de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo, ao lado
de seu carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês. Ela estava sem os
documentos ou celular, e só foi identificada após a polícia localizar
familiares a partir da placa do carro.
O marido da vítima, o publicitário José Pereira Guabiraba, disse à
polícia ter tomado remédios e ido dormir na sexta-feira (12) sem ver a
mulher sair de casa. Ele disse acreditar, porém, que ela deixou o prédio
onde moram, na zona norte de São Paulo, por volta das 23h30.
Emocionalmente abalado, o marido não prestou depoimento formal, mas
conversou com a delegada. Segundo o marido, Geralda já teve problemas
com depressão e estava "estranha" nos últimos dias, passando muito tempo
na internet. Guabiraba é um dos diretores do departamento comercial do
Grupo Estado.
O enterro da vítima foi realizado hoje e a delegada ainda não marcou o
dia para tomar os depoimentos formais dos familiares. Segundo a
delegada, o resultado do laudo IML ainda deve demorar aproximadamente 20
dias para ficar pronto e identificar a causa da morte.
14/01/2012
-
21h09
Polícia encontra corpo de mulher sem os olhos em Mairiporã (SP)
ANDRÉ MONTEIRO
DE SÃO PAULO
Uma mulher de 54 anos foi encontrada morta sem os olhos e sem a pele do
rosto na madrugada deste sábado em uma estrada de Mairiporã, na região
metropolitana de São Paulo.
De acordo com a delegada Cláudia Patrícia Dalvia, o corpo da dona de
casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba estava ao lado de seu carro na
altura do km 8 da estrada Santa Inês.
Ela estava sem os documentos ou celular, e só foi identificada após a polícia localizar familiares a partir da placa do carro.
Seu marido, o publicitário José Pereira Guabiraba, disse à polícia ter
tomado remédios e ido dormir na sexta-feira (12) sem ver a mulher sair
de casa. Ele disse acreditar, porém, que ela deixou o prédio onde moram,
na zona norte de São Paulo, por volta das 23h30.
Emocionalmente abalado, o marido não prestou depoimento formal, mas
conversou com a delegada. Segundo o marido, Geralda já teve problemas
com depressão e estava "estranha" nos últimos dias, passando muito tempo
na internet. Guabiraba é um dos diretores do departamento comercial do
Grupo Estado.
Para a delegada, o caso ainda é um incógnita. Ela disse que pedirá uma
perícia técnica no computador para tentar descobrir por quais sites a
mulher navegou.
Também vai analisar imagens das câmeras de segurança do prédio para
saber se ela deixou o local sozinha ou acompanhada. A delegada já
analisou as últimas ligações de seu telefone e não identificou nenhum
número suspeito.
Uma das linhas de investigação, segundo Dalvia, é que a mulher tenha
sido vítima de praticantes de magia negra, apesar de ser descrita pelo
marido como católica muito religiosa. O local onde o corpo foi deixado é
conhecido como Pedra da Macumba.
"Ficamos bem assustados. Estou aqui há quatro meses, mas outros
funcionários mais antigos disseram que nunca viram nada parecido", disse
a delegada.
Geralda deixou dois filhos, que não tiveram as idades divulgadas.
José Pereira Guabiraba, diretor comercial do Estadão, e Luís Fernando Monteleone, da 9INE Crédito: Renato Batata
José Pereira Guabiraba é o novo diretor Comercial do Grupo Estado
O Grupo Estado comunica a
contratação do executivo José Pereira Guabiraba como diretor Comercial.
Pereira ocupava anteriormente o cargo de diretor Comercial Local do
Diário de S. Paulo, sendo responsável por toda a área comercial do
veículo e dos jornais Emprego Já e Imóveis Já. O executivo, que possui
mais de 20 anos de experiência no segmento, volta à empresa, onde
trabalhou de 1993 a 2006, exercendo as funções de supervisor, gerente e
gestor Comercial de Classificados dos jornais O Estado de S. Paulo e
Jornal da Tarde.
A dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, foi
encontrada morta, na madrugada deste sábado, 14, em Mairiporã, Grande de
São Paulo. O carro da vítima, um Chevrolet Tracker, estava a poucos
metros do corpo. O crime ocorreu em um local conhecido como “Pedra da
Macumba”.
De acordo com moradores da região, a área faz parte de uma
propriedade privada e costuma ser utilizada para a realização de rituais
religiosos. A “Pedra da Macumba” fica próxima à Estrada Santa Inês, a
cerca de três quilômetros da divisa com São Paulo. No mesmo local foram
encontrados corpos de pelo menos duas vítimas de homicídios nos últimos
anos, segundo policiais civis.
O caso foi registrado na Delegacia Geral de Polícia de Mairiporã como
homicídio qualificado. Segundo o boletim de ocorrência, o rosto de
Geralda estava desfigurado e apresentava sinais de violência. Nenhum
objeto foi roubado. Por enquanto, a polícia não divulgou qualquer
hipótese do que possa ter motivado o crime, nem apontou suspeitos.
O corpo passou por perícia no Instituto Médico Legal de Franco da
Rocha e o laudo sobre a causa da morte deve ser concluído nos próximos
dias. A delegada responsável pelo caso passou todo o dia de sábado
investigando pistas em São Paulo, onde a vítima morava.
Segundo informações preliminares da polícia, o marido da vítima –
José Pereira Guabiraba, um dos diretores do Departamento Comercial do
Grupo Estado – compareceu à delegacia mas, abalado, não teve condições
de dar depoimento e foi hospitalizado em Mairiporã em seguida.
Geralda morava com a família em Lauzane Paulista, na zona norte da
capital. A polícia vai solicitar imagens do circuito interno do prédio
para saber se a vítima deixou o edifício sozinha ou não. O enterro
estava previsto para as 11h de domingo, 15, no Cemitério Parque da
Cantareira, na zona norte.
Mulher de executivo do Estadão sai na sexta-feira 13 e é encontrada sem os olhos
Assassinada com requintes de crueldade, tendo o rosto desfigurado e os
olhos arrancados. Esta foi a situação do cadáver de Geralda Lúcia Ferraz
Guabiraba, de 54 anos, mulher do novo diretor comercial José Pereira
Guabiraba do Grupo Estado, que inclui o jornal O Estado de S. Paulo,
encontrado na madrugada deste sábado na altura do km 8 da Estrada Santa
Inês, na cidade Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo. No
local o onde o corpo foi achado estava o carro da vítima - um Chevrolet
Tracker de cor cinza - sem nenhum sinal aparente de roubo. Informações
preliminares da polícia dão conta que a última vez que a mulher foi
vista foi em sua residência, no Lauzane Paulista, zona norte paulistana,
foi por volta das 23h (DF) desta sexta-feira 13. Há suspeita de que a
mulher teria sido vítima de ritual satânico.
POLÍCIA ANALISARÁ COMPUTADOR DE MULHER ACHADA MORTA NA GRANDE SP
Corpo foi encontrado na Pedra da Macumba, na Estrada de Santa Inês (Foto: Luna D'Alama/G1)
A polícia acredita que a mulher de 54 anos encontrada morta neste sábado (14) em Mairiporã, na Grande São Paulo, tenha sido vítima de um crime relacionado à magia negra. Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi localizada na altura do km 8 da Estrada de Santa Inês com o rosto desfigurado, sem os olhos e a pele da face. Para a delegada titular de Mairiporã, Cláudia Patrícia Dalvia, o local onde o corpo foi encontrado, conhecido como Pedra da Macumba, tem relatos de outros crimes de magia negra, o que contribui para a hipótese.
Segundo ela, o carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.“Ela era uma dona de casa católica, pacata, bem tranquila”, definiu a delegada. Neste domingo (15), a polícia irá até a casa da vítima, em Lauzane Paulista, na Zona Norte de São Paulo, para recolher documentos, o celular e o computador usados por Geralda. A delegada também vai analisar as imagens de segurança do prédio. “Enquanto a família não trouxer informações que ajudem a polícia, fica difícil desvendar o crime”, disse Cláudia.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado do cadáver estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo a delegada, não havia sinais de luta ou violência no corpo. A delegada considerou o crime como brutal, e será investigado como homicídio duplamente qualificado – uso de crueldade e impossibilidade de resistência da vítima.
Para delegada, crime tem relação com práticas de magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
Comportamento estranho Em depoimento informal à polícia, o marido e o genro de Geralda afirmaram que ela estava depressiva nos últimos tempos, falava muito sobre a morte, apresentava um comportamento estranho e passou a usar muito a internet . Ela não estava tomando remédios antidepressivos.
Segundo os familiares, Geralda não costumava sair de casa no momento em que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira (13). O porteiro informou à polícia que ela saiu de carro vestindo pijama. Entretanto, o corpo foi encontrado com outra roupa. A vítima não levou nem documentos nem celular.
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a esposa sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já que está muito abalado.
SP: polícia recolhe objetos de mulher achada morta sem os olhos
15/01 17h43
Investigadores da Delegacia de Mairiporã, em São Paulo, apreenderam na tarde deste domingo o computador, o celular e outros objetos pessoais da mulher que foi encontrada morta ontem sem os olhos e sem a pele do rosto em uma estrada do município. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Cláudia Patrícia Dalvi, as imagens do circuito interno do prédio onde a vítima morava também serão analisadas. "Não conseguimos as fitas essa tarde porque o síndico ainda não havia separado, mas amanhã à tarde já as teremos em mãos", disse.
A dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, foi encontrada morta na madrugada de ontem na estrada de Santa Inês, em um local conhecido como Pedra da Macumba. Ela estava ao lado do carro da família com o rosto desfigurado. Segundo a polícia, o lugar é utilizado para a prática de rituais religiosos.
O marido da vítima, o publicitário José Pereira Guabiraba, 53 anos, disse, em depoimento informal, que a mulher estava com um quadro depressivo e que se comportava de forma estranha nos últimos tempos. A delegada começará a ouvir a família nesta segunda-feira. "Iniciaremos pelo genro da vítima. O marido e os filhos darão seu depoimento após o período de luto."
De acordo com Cláudia, já foram realizadas a perícia no veículo e no local onde o corpo foi encontrado. Dentro do carro, foram localizados um copo e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada, que foi encaminhada para análise.
A delegada não descarta que o crime esteja ligado a rituais religiosos. "Pela maneira como o crime foi executado, pode ser que tenha sido um ritual de magia negra. Mas isso é uma dentre várias possibilidades. Pode ter sido vingança ou mesmo uma vítima aleatória. O depoimento dos familiares será determinante para o rumo das investigações", disse.
O resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) ficará pronto dentro de 20 dias. Geralda foi enterrada na tarde deste domingo.
15/01/2012 16h45
- Atualizado em
15/01/2012 16h48
Polícia recolhe computador e objetos de mulher encontrada morta em SP
Corpo foi localizado sem olhos e pele do rosto em estrada de Mairiporã. Investigadores foram à casa da mulher na Zona Norte de SP neste domingo.
Luna D’Alama
Do G1 SP
Investigadores chegam a prédio de mulher para recolher computador e documentos (Foto: Luna D'Alama/G1)
A polícia recolheu na tarde deste domingo (15) o computador, o celular e
objetos da mulher de 54 anos que foi encontrada morta em Mairiporã, na
Grande São Paulo. O corpo de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi
localizado no sábado (14) na altura do km 8 da Estrada de Santa Inês com
o rosto desfigurado, sem os olhos e a pele da face.
Na tarde deste domingo, investigadores estiveram na casa dela, em
Lauzane Paulista, na Zona Norte da capital, para buscar documentos que
possam ajudar a esclarecer o crime.
Para a delegada titular de Mairiporã, Cláudia Patrícia Dalvia, o local
onde o corpo foi encontrado, conhecido como Pedra da Macumba, tem
relatos de crimes de magia negra, principal hipótese para o homicídio.
“Ela era uma dona de casa católica, pacata, bem tranquila”, diz a
delegada.
saiba mais
Entre os objetos recolhidos na casa estão remédios receitados para a
mulher. Segundo o marido e o genro de Geralda, ela estava depressiva nos
últimos tempos, falava muito sobre a morte, apresentava um
comportamento estranho e passou a usar muito a internet . Mas não estava
tomando os medicamentos antidepressivos.
Corpo foi localizado em local conhecido como
Pedra da Macumba (Foto: Luna D'Alama/G1)
A delegada também vai analisar as imagens de segurança do prédio. Uma equipe deverá buscá-las nesta segunda (16).
O carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram
encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois
recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia,
entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O
corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado
do corpo estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte
profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a
polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima
usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo a delegada, não havia sinais de luta ou violência no corpo. O
caso será investigado como homicídio duplamente qualificado – uso de
crueldade e impossibilidade de resistência da vítima.
Para delegada, crime tem relação com práticas de
magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
Segundo os familiares, Geralda não costumava sair de casa no momento em
que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira
(13).
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu
a mulher sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver
condições, segundo a delegada, já que está muito abalado.
O enterro foi realizado na manhã deste domingo. Durante a tarde, o
genro dela saiu de carro com a equipe de investigadores para fazer um
"levantamento", segundo a delegada, e ajudar a achar pistas sobre a
morte.
15/01/2012
-
22h58
Polícia analisa computador de mulher encontrada morta em Mairiporã
ANDRÉ MONTEIRO
DE SÃO PAULO
A polícia recolheu neste domingo para análise o computador da mulher encontrada morta em Mairiporã (Grande São Paulo) ontem (14) sem os olhos e sem a pele do rosto.
Segundo a delegada Cláudia Patrícia Dalvia, responsável pelo caso, o objetivo é tentar encontrar pistas sobre o crime.
Acervo Pessoal/Reprodução/Facebook
Geralda Lucia Ferraz Guabiraba foi encontrada morta em Mairiporã (Grande São Paulo), no último sábado (15)
Seu marido, José Pereira Guabiraba, um dos diretores do departamento
comercial do Grupo Estado, disse à polícia que nos últimos dias ela
estava passando muito tempo na internet. A delegada afirmou que vai
pedir perícia técnica para tentar descobrir por quais sites a mulher
navegou.
O corpo da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54, foi
encontrado ao lado de seu carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês.
O local é um ponto de trabalhos religiosos conhecido como Pedra da
Macumba.
A mulher estava sem documentos ou celular, e só foi identificada após a polícia acionar familiares a partir da placa do carro.
Hoje, investigadores
estiveram no apartamento do casal, na zona norte de São Paulo, e
conversaram com vizinhos. Amanhã devem ser recolhidas as imagens das
câmeras de segurança do prédio --a polícia quer saber se ela deixou o
local acompanhada.
A delegada disse que já analisou as últimas ligações de seu telefone, mas não encontrou nenhum número suspeito.
Emocionalmente abalado, o marido ainda não prestou depoimento formal,
mas já conversou com a delegada. Ele disse que tomou remédio para dormir
na sexta e que não viu a mulher sair, mas acredita que ela deixou o
prédio por volta das 23h30.
Segundo afirmou, Geralda já sofreu com depressão.
A delegada deve ouvir familiares, amigos e funcionários do prédio nesta
semana, e aguarda um laudo do IML sobre a causa da morte, que deve
demorar cerca 20 dias.
O enterro da vítima foi realizado ontem no cemitério Parque da Cantareira, na zona norte. Ela deixou um casal de filhos.
16/01/2012 11h51 - Atualizado em 16/01/2012 14h27
Polícia investiga possibilidade de vingança em morte de dona de casa
Vítima foi encontrada desfigurada em Mairiporã, na Grande SP. Genro e porteiro devem prestar depoimento na tarde desta segunda.
Letícia Macedo
Do G1 SP
14 comentários
Polícia investiga também se crime aconteceu em ritual de magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
O assassinato da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54
anos, encontrada no sábado (14) com o rosto desfigurado, sem os olhos e
sem a pele do rosto em Mairiporã, na Grande São Paulo, pode ter relação
com um ritual de magia negra ou vingança. A informação foi divulgada na
manhã desta segunda-feira (16) pela delegada titular Cláudia Patrícia
Dalvia, da delegacia central de Mairiporã. Nesta tarde, o genro da
vítima e o porteiro que trabalha no imóvel onde ela morava devem prestar
depoimento.
A polícia trabalhava inicialmente apenas com a possibilidade de o
assassinato ter sido cometido em um ritual de magia negra, porque o
corpo foi encontrado com um ferimento profundo no pescoço, em um local
conhecido como Pedra da Macumba, na altura do km 8 da Estrada de Santa
Inês, onde são praticados rituais.
“Existe a possibilidade de vingança, mas isso vai depender do
depoimento de familiares e do que eu conseguir no computador”, disse a
delegada. Ela se negou a dar mais detalhes para não atrapalhar as
investigações. O computador e o celular da dona de casa foram
apreendidos pela polícia em buscas de pistas para esclarecer o
homicídio. Nesta manhã, Cláudia voltou a afirmar que a dona de casa era
“pacata e recatada”. Cláudia era casada com José Pereira Guabiraba,
diretor comercial do Grupo Estado.
Até esta manhã, a Polícia Civil não tinha recolhido nenhum depoimento
formal. Entretanto, os policiais já sabiam que a dona de casa saiu
sozinha na noite de sexta-feira (13). As imagens do circuito do imóvel
onde ela morava também devem chegar até a polícia ainda nesta segunda. A
Polícia Civil vai solicitar as imagens de uma câmera da Companhia de
Engenharia de Tráfego (CET), que está no trajeto entre a casa da vítima,
na Zona Norte de São Paulo, e local do crime.
Perícia
O carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram
encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois
recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia,
entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O
corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado
do corpo estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte
profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a
polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima
usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo os familiares, a vítima não costumava sair de casa no momento
em que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira
(13).
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu
a mulher sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver
condições, segundo a delegada, já que está muito abalado. O enterro foi
realizado na manhã de domingo.
Polícia investiga morte misteriosa de dona de casa em SP
Por O Globo com SPTV | Agência O Globo –15 hora 46 minutos
SÃO
PAULO - A polícia investiga duas hipóteses para o assassinato da dona
de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, encontrada com o
rosto desfigurado, sem os olhos e sem a pele do rosto em Mairiporã, na
Grande São Paulo. Ela pode ter sido morta durante um ritual de magia
negra ou foi vítima de vingança, segundo disse à TV Globo, nesta
segunda-feira, a delegada titular Cláudia Patrícia Dalvia, da delegacia
central de Mairiporã. Na tarde desta segunda-feira, vão prestar
depoimento o genro da vítima e o porteiro que trabalha no imóvel onde
ela morava.
O computador e o celular de Geralda já estão com a delegada que
investiga o caso. Ela era mulher de um dos diretores do departamento
comercial do Grupo Estado, o publicitário José Pereira Guabiraba. Antes
de serem enviados para a perícia, serão analisados pela delegada e por
um investigador. A hipótese de magia negra foi levantada pela polícia
porque o corpo foi encontrado com um ferimento profundo no pescoço, em
um local conhecido como Pedra da Macumba, na altura do km 8 da Estrada
de Santa Inês, onde são praticados rituais. O local fica a 25 km de onde
ela mora.
Geralda saiu de casa por volta das 23h30 de sexta-feira e não voltou
mais. ÀS 2h48, a PM recebeu um telefonema de que um corpo havia sido
encontrado na Pedra da Macumba. Na frente do corpo estava o veículo da
vítima.
- Com perícia vamos confirmar se magia negra ou não. Precisamos
também saber se ela saiu sozinha ou acompanhada. Por isso, pedimos as
imagens do circuito do imóvel onde ela morava (na Zona Norte da capital)
- falou à TV Globo a delegada Cláudia Dalvia. A delegada também vai
solicitar à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) cópias de imagens
de trânsito para ver se Geralda estava sozinha no carro durante o
trajeto ou se o veículo foi perseguido por outro.
Familiares disseram à polícia que a dona de casa era uma pessoa
recatada. o, e local do crime. O carro da vítima já foi periciado. No
interior, foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica.
Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A
polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a
vítima.
Vídeo mostra que mulher com rosto desfigurado saiu sozinha
16 de janeiro de 2012 • 23h59
• atualizado em 17 de janeiro de 2012 às 00h05
A Polícia Civil procurava, nesta segunda-feira, pistas no computador e
no celular da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, para
desvendar seu misterioso assassinato. Ela foi encontrada morta sem os
olhos e sem a pele do rosto em uma estrada de Mairiporã, na região
metropolitana de São Paulo. Segundo imagens da câmera do prédio, por
volta das 23h30 da última sexta-feira, a vítima saiu sozinha de casa,
sem acordar o marido, e sem levar bolsa ou celular. As informações são
do Jornal Nacional.
Considerada muito religiosa, Geralda tinha parado de tomar remédios
contra a depressão no fim do ano passado, segundo a família. Desde essa
época, falava com frequência em morte e passava horas na internet.
Quando o corpo da dona de casa foi encontrado em Mairiporã, próximo ao
veículo Chevrolet Tracker, a polícia encontrou as chaves no contato e
constatou que nada havia sido roubado. Por causa das condições do corpo e
da data (sexta-feira, 13 de janeiro), uma das suspeitas da polícia é
que o motivo do crime tenha sido um ritual de magia negra. Outras linhas
de investigação apontam para vingança ou mesmo que ela tenha sido uma
vítima aleatória. Para auxiliar no caso, a polícia deve pedir a quebra
dos sigilos telefônico e de comunicações de Geralda na internet. Por
enquanto, ninguém foi apontado como suspeito.
SÃO PAULO - O computador e o celular da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, encontrada morta na madrugada de sábado, 14, em Mairiporã, na Grande São Paulo, serão enviados nesta terça-feira, 17, para o Instituto de Criminalística (IC). A informação é da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O corpo de Geralda foi encontrado no km 8 da estrada de Santa Inês, em um local conhecido como Pedra da Macumba, costumeiramente utilizado para prática de rituais religiosos. Ela estava com o rosto desfigurado e os olhos arrancados. A análise nos objetos permitirá saber com quem ela manteve contato nos últimos dias e em quais sites ela navegou.
A vítima chegou até o local no carro da família, um Chevrolet Tracker, localizado a poucos metros do corpo. A chave estava no contato e nada foi roubado. No veículo, os policiais recolheram um copo de alumínio e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada. O material será periciado. A polícia acredita que a dona de casa tenha sido sedada antes do crime.
A Polícia Civil está com as imagens do circuito interno do condomínio onde Geralda morava. As imagens mostram que ela saiu de casa pela última vez na sexta-feira, 13, à noite.
Geralda era mulher de José Pereira Guabiraba, um dos diretores do Departamento Comercial do Grupo Estado. Ele está muito abalado e seu depoimento ainda será marcado.
17/01/2012 às 07h00:
Polícia pede imagens de trânsito para saber se mulher desfigurada chegou ao local do crime sozinha
Corpo de Geralda Guabiraba foi achado ao lado de pedra da Macumba, em Mairiporã
A polícia solicitou à empresa responsável pelo monitoramento de trânsito da região em que a dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi encontrada morta, no último sábado (14), imagens das câmeras de segurança. O objetivo é descobrir se Geralda chegou sozinha ao local chamado pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo. O corpo dela foi achado ao lado da pedra sem os olhos e sem a pele do rosto.
A delegada responsável pelo caso, Cláudia Patrícia Dalvia, disse, na segunda-feira (16), que investiga a possibilidade de o crime ser uma vingança ou se tratar de um ritual macabro. Geralda era religiosa e, segundo a família, nos últimos tempos, andava triste e passava muitas horas na internet.
Também na segunda, a delegada informou que irá pedir a quebra dos sigilos telefônico e de internet para saber em que sites ela passava o tempo e com quem falava. Os depoimentos do genro da vítima e do porteiro do prédio em que ela morava, que estavam previstos para serem realizados na tarde da segunda, não ocorreram. Cláudia informou que eles devem ser realizados nos próximos dias, mas ainda não há data marcada.
Imagens do prédio Sobre as imagens das câmeras de segurança do prédio em que a
dona de casa morava, a delega informou que já teve acesso às cenas, que
confirmaram que Geralda saiu de casa na noite da sexta-feira (13), por
volta das 23h, sozinha.
...................................
Polícia recebe ligação sobre caso de mulher morta em Mairiporã
17/01/2012 - 13h11
DE SÃO PAULO
A delegada que investiga a morte
da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54, encontrada sem os
olhos e sem a pele do rosto em Mairiporã (Grande São Paulo), recebeu uma
ligação anônima nesta terça-feira com informações sobre o caso.
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54; imagem foi postada por sua filha no Facebook com a legenda "Te amo...Saudades"
Cláudia Patrícia Dalvia, da delegacia central da cidade, disse que as
informações podem ajudar no esclarecimento do crime, mas que não poderia
revelar detalhes para não atrapalhar a investigação.
Estão previstos para hoje os primeiros depoimentos
formais à polícia sobre o caso. Devem ser ouvidos parentes, conhecidos e
funcionários do prédio onde a dona de casa morava, na zona norte de São
Paulo. O marido da vítima, um dos diretores do departamento comercial
do Grupo Estado, está abalado e não deve depor ainda.
Também nesta terça-feira será encaminhado para o IC (Instituto de Criminalística) o computador e o celular de Geralda, que passarão por análise.
O marido ainda não prestou depoimento formal, mas já conversou com a
delegada. Ele disse que nos últimos dias a mulher estava passando muito
tempo na internet. A perícia vai tentar descobrir por quais sites ela
navegou.
As imagens das câmeras de segurança do prédio já estão com a polícia e mostram que ela deixou o local sozinha antes de ser morta, às 23h26. A polícia ainda investiga se ela foi seguida.
Nas imagens, ela carrega uma sacola plástica. Segundo informações
levantadas pela polícia, dentro da sacola podem estar a garrafa plástica
e o copo de alumínio encontrados dentro de seu carro.
Os objetos também foram encaminhados para análise. A delegada quer saber
que substância tinha dentro e se ela pode ter sido usada para dopar a
dona de casa.
PEDRA
O corpo de Geralda foi encontrado na manhã de sábado (14) ao lado de seu
carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês. O local é um ponto de
trabalhos religiosos conhecido como Pedra da Macumba.
A mulher estava sem documentos, e só foi identificada após a polícia acionar familiares a partir da placa do carro.
O marido disse à polícia que tomou remédio para dormir na sexta e que
não viu a mulher sair. Segundo afirmou, Geralda já sofreu com depressão e
estava "estranha" nos últimos dias.
Uma das linhas de investigação, segundo a delegada Dalvia, é que a
mulher tenha sido vítima de praticantes de magia negra, apesar de ser
descrita pelo marido como católica muito religiosa. Outra possibilidade é
que o crime tenha sido cometido por vingança.
A delegada Claudia Patrícia Dalvia, titular da delegacia central de Mairiporã,
afirmou na tarde desta terça-feira (17) que já ouviu o marido e o genro
de Geralda Lúcia Guabiraba, de 54 anos, encontrada sem os olhos e sem a
pele do rosto, no sábado (14), na Pedra da Macumba, no município na
Grande São Paulo. De acordo com a delegada, os relatos dos dois pouco
contribuíram para elucidar a morte da dona de casa. O local das oitivas
não foi divulgado.
O marido José Pereira Guabiraba, que é diretor comercial do Grupo
Estado, contou à delegada que, na sexta-feira (13), o comportamento dela
ao deixar a residência foi muito diferente do habitual. “Ela nunca saiu
de casa sem bolsa, sem o celular. Ela saiu pela porta da cozinha, o que
ela nunca fazia. Ele também está com um ponto de interrogação na
cabeça. É um quebra-cabeças realmente”, afirmou.
Segundo o depoimento, ela ainda tirou as joias que usava antes de
deixar o apartamento. Apenas o escapulário, objeto religioso utilizado
por católicos, foi encontrado junto ao corpo da dona de casa. Os óculos
dela, porém, não foram encontrados.
A polícia ainda trabalha com as hipóteses de morte por vingança ou que o
ocorrido tenha alguma relação com magia negra. “Pode ser que ela não
praticasse [magia negra], mas os seus executores, sim”, afirmou a
delegada. A dona de casa era muito católica.
A delegada afirmou ainda que a ligação anônima que ela recebeu na
segunda-feira (16) falava sobre a chegada do carro da vítima à Pedra da
Macumba. Claudia afirmou que por volta das 0h45 uma testemunha viu o
carro da vítima na estrada de Santa Inês, no sentido Mairiporã. No
momento em que chegava ao local, o carro não era seguido, mas a pessoa
não viu se havia mais alguém dentro do veículo.
Nas imagens do circuito interno de segurança do imóvel, a dona de casa
parecia tranquila. Ela saiu apenas com uma sacola roxa, que pode ser de
pano ou plástico, deixando a porta aberta. Dentro da sacola, ela levava
uma garrafa e um copo, que foram encontrados no carro após a localização
do corpo.
A Polícia Civil deve checar ainda nesta terça se as imagens feitas por
câmeras do circuito de segurança de uma casa que fica em uma residência
no trajeto de cerca de 10 km, entre a casa da vítima e o local onde foi
encontrada sem vida.
Próximos passos
A polícia pretende ouvir ainda outros familiares, mas, segundo a
delegada, os filhos de Geralda não têm condições emocionais de prestar
depoimento.
A polícia vai solicitar uma nova perícia no carro da vítima, que não
tem rastreador. O objetivo é fazer uma varredura para verificar se mais
alguém esteve no carro, além das pessoas da família.
Os laudos do Instituto de Criminalística de São Paulo sobre os objetos
devem sair nos próximos dias. De acordo com a delegada, o laudo sobre o
celular já está pronto. A perícia do computador da dona de casa também
deve ser concluída nos próximos dias. Nesta manhã, materiais colhidos na
Pedra da Macumba e na casa de Geralda foram encaminhados para o IC. A
delegada também aguarda o laudo do Instituto Médico-Legal de Guarulhos
sobre a causa da morte de Geralda. A polícia quer saber se ela foi
sedada ou se um ferimento profundo no pescoço a teria matado.
17/01/2012 - 19h51
Dona de casa morta em Mairiporã estava diferente, diz família
Publicidade
FERNANDA NEVES
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil ouviu na tarde desta terça-feira o marido e o genro de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54, encontrada morta no último sábado (14) sem os olhos e a pele do rosto em Mairiporã, na Grande São Paulo.
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54; imagem foi postada por sua filha no Facebook com a legenda "Te amo...Saudades"
De acordo com a polícia, os depoimentos apontam que o comportamento dela
na noite que precedeu o crime foi diferente do habitual.
Segundo o depoimento do marido da vítima, José Pereira Guabiraba --um
dos diretores do departamento comercial do Grupo Estado--, não era comum
ela sair do apartamento sozinha,
à noite, sem levar bolsa e celular. Ele disse que tomou remédio para
dormir e que não viu a mulher sair. Segundo afirmou, ela já sofreu com
depressão.
As imagens das câmeras de segurança mostram que Geralda saiu do prédio
onde morava, na zona norte de SP, às 23h26 de sexta-feira.
Nas imagens, ela carrega uma sacola roxa, que, segundo informações
levantadas pela polícia, continha a garrafa plástica e o copo de
alumínio encontrados depois dentro de seu carro.
O corpo da dona de casa foi encontrado ao lado de seu carro na altura do
km 8 da estrada Santa Inês. O local é um ponto de trabalhos religiosos
conhecido como Pedra da Macumba. Ela estava sem documentos ou celular, e
só foi identificada após a polícia acionar familiares a partir da placa
do carro.
A delegada Cláudia Patrícia Dalvia afirmou que os depoimentos do marido e
do genro não acrescentaram muito às investigações. Ela afirmou que
espera ouvir mais duas testemunhas ainda hoje, mas não revelou os nomes.
Amanhã (18) serão ouvidos dois porteiros do prédio.
A expectativa da delegada é que a análise feita no celular e no computador
de Geralda fique pronta nos próximos dias. O marido disse que nos
últimos dias a mulher estava passando muito tempo na internet --a
perícia vai tentar descobrir por quais sites ela navegou.
O carro da vítima também deverá passar por nova perícia para determinar
se mais alguém, além de parentes e amigos, esteve no veículo.
LIGAÇÃO
A delegada responsável pelo caso afirmou hoje que recebeu uma ligação anônima
com informações sobre o caso. A pessoa que ligou afirmou ter visto o
carro de Geralda na estrada de Santa Inês por volta da 0h45 de sábado.
Uma das linhas de investigação, segundo a delegada Dalvia, é que a
mulher tenha sido vítima de praticantes de magia negra, apesar de ser
descrita pelo marido como católica muito religiosa. Outra possibilidade é
que o crime tenha sido cometido por vingança.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 08h33
Atualizado em quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 08h38
Polícia ouve filhos de vítima de assassinato
Porteiro do prédio onde a vítima morava também será interrogado. Corpo foi encontrado em Mairiporã, na Grande São Paulo
A polícia irá ouvir, nesta quarta-feira, os filhos da mulher encontrada morta e com o rosto desfigurado em Mairiporã, na Grande São Paulo. O porteiro do prédio onde ela morava também será interrogado. Ontem, o marido e o genro da vítima prestaram depoimento à polícia.
O corpo da dona de casa Geralda Ferraz Guabiraba, de 54 anos, foi encontrado ao lado da Pedra da Macumba, onde já ocorreram alguns homicídios, segundo a polícia. O local é conhecido na região por receber rituais religiosos.
Geralda foi encontrada pela polícia com os olhos e parte da pele do rosto arrancados. Os investigadores irão analisar o computador da vítima para rastrear possíveis conversas que levem aos responsáveis pelo crime.
Segundo a delegada que investiga o caso, a mulher pode ter sido sedada. “Foi encontrado dentro do veículo dela um copo de alumínio e uma garrafa plástica com uma substância branca dentro. Isso será objeto de perícia”.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 14h45
Atualizado em quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 14h48
SP: polícia faz perícia no carro de vítima
A vítima era uma mulher pacata, que quase não saía e frequentava a Igreja
A polícia fará a perícia do carro de Geralda Lúcia Guabiraba, de 54 anos, encontrada morta no último sábado sem os olhos nem a pele do rosto, no local conhecido como Pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo.
O veículo foi levado para o Instituto de Criminalística de São Paulo para o procedimento.
Na última terça-feira, a delegada Cláudia Patrícia Dalvia, da Delegacia-Geral de Mairiporã, colheu depoimentos do viúvo e do genro da vítima para conhecer seus hábitos: uma mulher pacata, que quase não saía e frequentava a Igreja.
18/01/2012 14h54 - Atualizado em 18/01/2012 14h54
Polícia ouvirá novas testemunhas sobre crime em Mairiporã, SP
Geralda foi encontrada morta no sábado (14) sem os olhos. Veículo da dona de casa passará por nova perícia.
Do G1 SP
Comente agora
A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (18) que vai ouvir mais pessoas para elucidar a morte da dona de casa Geralda Lúcia Guabiraba, de 54 anos, encontrada morta no sábado (14) na Pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo. A vítima foi encontrada sem os olhos e sem a pele do rosto.
Outra medida anunciada pela Polícia é a realização de uma nova perícia no veículo de Geralda, que estava próximo do local do crime. Na primeira perícia, foi detectado que não havia sangue no interior do automóvel. O objetivo agora é descobrir se alguma outra pessoa fora da família esteve no veículo recentemente.
Geralda teria sido morta do lado de fora do carro. O corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado do corpo estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda.
A delegada Claudia Patrícia Dalvia, da Delegacia Central de Mairiporã na Grande São Paulo, responsável por investigar o caso, afirmou na terça-feira (17) que seriam ouvidos familiares da dona de casa. Contudo, não revelou o nome das pessoas que prestariam depoimento.
Porteiro e filhos de dona de casa morta em Mairiporã serão ouvidos
18/01/2012 17h31 - Atualizado em 18/01/2012 18h04
Polícia tenta identificar homens vistos em local de crime em Mairiporã
Três pessoas foram flagradas borrifando líquido na Pedra da Macumba. Depoimentos continuam a ser ouvidos pela delegada.
Do G1 SP, com informações do Globo Notícia
1 comentário
A polícia quer saber quem são os três homens que foram vistos na terça-feira (17) no local onde foi morta a dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, em Mairiporã, na Grande São Paulo.
A polícia continua a colher depoimentos: três testemunhas serão ouvidas nesta quarta (18). Elas podem ajudar a esclarecer a morte da mulher, que foi encontrada com o rosto desfigurado, sem os olhos e a pele da face.
O corpo da dona de casa foi encontrado na madrugada de sábado ao lado da Pedra da Macumba. Os investigadores tentam descobrir a identidade de três homens que foram vistos borrifando uma espécie de óleo ao redor da pedra na terça. A delegada já sabe que o dono do carro que eles usavam tem passagem pela policia.