21/01/2012 07:30
Perícia rastreou visita a site sobre chumbinho em máquina usada por Geralda dois dias antes do crime
No computador usado por Geralda Lúcia
Ferraz Guabiraba, 54 anos, a Polícia Civil encontrou uma pesquisa sobre
o que é e quais são os efeitos do chumbinho (veneno de rato). A
consulta ao site foi feita dois dias antes de a dona de casa ter sido
encontrada morta com um corte no pescoço, sem os olhos e com a pele e
musculatura do rosto arrancados em frente à Pedra da Macumba, em
Mairiporã, na Grande São Paulo, na madrugada do último sábado.
O exame necroscópico feito na vítima vai revelar se ela foi envenenada antes de ser assassinada. Para a perícia, a ausência de lesões no corpo indicam que não houve luta corporal e reforçam a tese de que ela estava sedada no momento do crime. A polícia não descarta a hipótese de Geralda ter encomendado a própria morte, mas afirma que essa não é a principal linha seguida pelos investigadores. Segundo familiares e amigos, a dona de casa fazia tratamento psiquiátrico, parou de tomar remédios controlados há dois meses e nunca tentou o suicídio. No computador, afirma a polícia, não havia registro de nenhum site relacionado a magia negra ou ocultismo.
Na tarde desta sexta-feira, quatro pessoas prestaram esclarecimentos. Dois porteiros, entre eles o que estava na guarita quando a dona de casa saiu do prédio onde morava, em Lauzane Paulista, Zona Norte, forneceram informações sobre a rotina da família, mas foram os depoimentos de dois homens que deram novas pistas sobre o que pode ter acontecido na noite do assassinato.
Novas evidências/ As duas testemunhas afirmam ter visto uma Tracker, semelhante à de Geralda, seguir em direção à Pedra da Macumba em alta velocidade. A caminhonete era digirida por um homem forte, pardo e de camiseta vermelha. Atrás, outro carro com dois homens dentro seguia o veículo, também em velocidade incompatível com a permitida.
A delegada Cláudia Patrícia Dalvia, titular de Mairiporã, afirma que as testemunhas viram os carros por volta da 0h45, mas câmeras do prédio mostram que Geralda saiu de casa à 1h. “Ainda não está claro se ela foi até a pedra sozinha ou encontrou com alguém antes”.
Cláudia diz que os depoimentos e indícios colhidos até agora corroboram para a tese de que Geralda foi vítima de algum ritual macabro. “Eu descarto que ela participasse de seitas ou algo do tipo”, avaliou. A hipótese de vingança também é apurada.
Sete dias após o homicídio, a investigação não identificou nenhum suspeito. A delegada, entretanto, garantiu nesta sexta já ter esclarecido a motivação do crime, mas não disse por qual motivo Geralda foi assassinada para não prejudicar as investigações. “Nem mesmo a família da vítima imagina o motivo disso tudo”, afirmou. Novas testemunhas serão ouvidas na próxima semana.
Jovem teve olhos e pele arrancados no Campo Limpo
O advogado Nathan Rosemblatt, policial civil aposentado do DHPP (Departamento de Homicídios), procurou a delegada Cláudia na manhã desta sexta para contar sua experiência em investigar um caso semelhante ao de Geralda. Em setembro de 2000, a jovem Alessandra Martins, à época com 22 anos, saiu do escritório onde trabalhava para almoçar e foi encontrada morta no Campo Limpo, Zona Sul. O crime também aconteceu em uma sexta-feira e ela teve os olhos e o rosto retirados. A diferença é que suas mãos estavam amarradas. O assassinato não foi esclarecido.
Remédios controlados encontrados no lixo
A empregada doméstica encontrou os remédios de Geralda no lixo. Antes de sair na noite em que foi morta, ela tirou os brincos e anel que usava sempre.
A porta da cozinha foi deixada aberta e a bolsa, documentos e dinheiro não foram levados. “Pode ser um indicativo de que ela não pretendia voltar”, disse a delegada.
13 testemunhas foram ouvidas pela polícia em uma semana
Psiquiatra vai ser ouvido no inquéritoCláudia pretende ouvir o médico que acompanhou o tratamento psiquiátrico de Geralda. Ele está no exterior e deve prestar depoimento em fevereiro. O padre da paróquia frequentada pela vítima já conversou com a polícia e disse não ter notado nada de estranho. A dona de casa esteve na igreja na semana em que foi morta.
Família não ligou para a polícia após sumiço
Às 3h de sábado, o filho mais novo de Geralda notou que a mãe estava fora de casa, mas não ligou para a polícia. Foi através da placa do carro localizado na cena do crime que a PM entrou em contato com a família Guabiraba. Filho e marido da vítima disseram imaginar que ela estava na casa da filha mais velha.
O exame necroscópico feito na vítima vai revelar se ela foi envenenada antes de ser assassinada. Para a perícia, a ausência de lesões no corpo indicam que não houve luta corporal e reforçam a tese de que ela estava sedada no momento do crime. A polícia não descarta a hipótese de Geralda ter encomendado a própria morte, mas afirma que essa não é a principal linha seguida pelos investigadores. Segundo familiares e amigos, a dona de casa fazia tratamento psiquiátrico, parou de tomar remédios controlados há dois meses e nunca tentou o suicídio. No computador, afirma a polícia, não havia registro de nenhum site relacionado a magia negra ou ocultismo.
Na tarde desta sexta-feira, quatro pessoas prestaram esclarecimentos. Dois porteiros, entre eles o que estava na guarita quando a dona de casa saiu do prédio onde morava, em Lauzane Paulista, Zona Norte, forneceram informações sobre a rotina da família, mas foram os depoimentos de dois homens que deram novas pistas sobre o que pode ter acontecido na noite do assassinato.
Novas evidências/ As duas testemunhas afirmam ter visto uma Tracker, semelhante à de Geralda, seguir em direção à Pedra da Macumba em alta velocidade. A caminhonete era digirida por um homem forte, pardo e de camiseta vermelha. Atrás, outro carro com dois homens dentro seguia o veículo, também em velocidade incompatível com a permitida.
A delegada Cláudia Patrícia Dalvia, titular de Mairiporã, afirma que as testemunhas viram os carros por volta da 0h45, mas câmeras do prédio mostram que Geralda saiu de casa à 1h. “Ainda não está claro se ela foi até a pedra sozinha ou encontrou com alguém antes”.
Cláudia diz que os depoimentos e indícios colhidos até agora corroboram para a tese de que Geralda foi vítima de algum ritual macabro. “Eu descarto que ela participasse de seitas ou algo do tipo”, avaliou. A hipótese de vingança também é apurada.
Sete dias após o homicídio, a investigação não identificou nenhum suspeito. A delegada, entretanto, garantiu nesta sexta já ter esclarecido a motivação do crime, mas não disse por qual motivo Geralda foi assassinada para não prejudicar as investigações. “Nem mesmo a família da vítima imagina o motivo disso tudo”, afirmou. Novas testemunhas serão ouvidas na próxima semana.
Jovem teve olhos e pele arrancados no Campo Limpo
O advogado Nathan Rosemblatt, policial civil aposentado do DHPP (Departamento de Homicídios), procurou a delegada Cláudia na manhã desta sexta para contar sua experiência em investigar um caso semelhante ao de Geralda. Em setembro de 2000, a jovem Alessandra Martins, à época com 22 anos, saiu do escritório onde trabalhava para almoçar e foi encontrada morta no Campo Limpo, Zona Sul. O crime também aconteceu em uma sexta-feira e ela teve os olhos e o rosto retirados. A diferença é que suas mãos estavam amarradas. O assassinato não foi esclarecido.
Remédios controlados encontrados no lixo
A empregada doméstica encontrou os remédios de Geralda no lixo. Antes de sair na noite em que foi morta, ela tirou os brincos e anel que usava sempre.
A porta da cozinha foi deixada aberta e a bolsa, documentos e dinheiro não foram levados. “Pode ser um indicativo de que ela não pretendia voltar”, disse a delegada.
13 testemunhas foram ouvidas pela polícia em uma semana
Psiquiatra vai ser ouvido no inquéritoCláudia pretende ouvir o médico que acompanhou o tratamento psiquiátrico de Geralda. Ele está no exterior e deve prestar depoimento em fevereiro. O padre da paróquia frequentada pela vítima já conversou com a polícia e disse não ter notado nada de estranho. A dona de casa esteve na igreja na semana em que foi morta.
Família não ligou para a polícia após sumiço
Às 3h de sábado, o filho mais novo de Geralda notou que a mãe estava fora de casa, mas não ligou para a polícia. Foi através da placa do carro localizado na cena do crime que a PM entrou em contato com a família Guabiraba. Filho e marido da vítima disseram imaginar que ela estava na casa da filha mais velha.
Dois homens foram vistos com mulher morta em Mairiporã
Polícia acredita que crime tenha ligação com magia negra; homens não foram identificados
Uma testemunha contou à polícia nesta sexta-feira ter visto o carro da dona de casa Geralda Lúcia Guabiraba, de 54 anos, encontrada morta no último sábado (14), em Mairiporã,
na Grande São Paulo, sendo conduzido pela Estrada de Santa Inês por um
homem "forte" que vestia uma camisa vermelha. Segundo a Secretaria de
Segurança Pública (SSP), a testemunha relatou ainda que havia outro
homem dentro do veículo. Os homens ainda não foram identificados.
O corpo da dona de casa foi localizado na Pedra da Macumba, sem os
olhos e a pele do rosto. A polícia acredita que o crime esteja
relacionado com magia negra. Um especialista em magia negra será ouvido
pela delegada Cláudia Patrícia Dálvia, que investiga o caso.
O médico-legista responsável pelo exame necroscópico disse que
Geralda não esboçou qualquer reação antes de ser assassinada e que o
corte profundo no pescoço causou a morte dela. O laudo completo será
divulgado na segunda-feira (23).
A análise feita no celular da dona de casa mostrou que as últimas
ligações feitas por ela foram para parentes e amigos. Até o momento, 13
pessoas foram ouvidas. Perícia feita no computador usado por Geralda irá
auxiliar nas investigações.
Crime
O corpo de Geralda foi encontrado no km 8 da estrada de Santa Inês,
local costumeiramente utilizado para prática de rituais religiosos.
Imagens da câmera de segurança do prédio em Lauzane Paulista, zona norte
da cidade, onde ela morava com a família, mostram que ela saiu sozinha
de casa às 23h26 de sexta-feira (13).
O carro foi localizado a poucos metros do corpo. A chave estava no
contato e nada foi roubado. No veículo, os policiais recolheram um copo
de alumínio e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada. O
material recolhido será periciado.
20/01/2012 16h36 - Atualizado em 20/01/2012 18h01
Corpo foi encontrado desfigurado em local de rituais em Mairiporã.
Comerciantes disseram que veículo era conduzido por homem forte e pardo.
8 comentários
Segundo a delegada Claudia Patrícia Dalvia, do Distrito Policial central do município, as testemunhas acrescentaram que o veículo era seguido por outro carro. Uma das testemunhas disse que conseguiu visualizar o condutor porque ele estava com a janela aberta e diminuiu a velocidade ao passar por uma lombada.
Segundo a delegada, a linha mais forte de investigação é que o crime esteja relacionado com magia negra. “Esta linha está muito mais forte que a da vingança. Mas nenhuma hipótese está descartada.” Três fatores reforçam a ideia de que a dona de casa tenha morrido em um ritual: a data do crime – uma sexta-feira 13 –, o local onde ele foi realizado e o modo como foi executado. Além de ter sofrido um grande corte no pescoço, a vítima teve a pele do rosto e os olhos retirados.
Corte
O profundo corte do pescoço é a provável causa da morte de Geralda. O laudo do exame necroscópico feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) só será divulgado na segunda (23). Para fazer o corte e, posteriormente, extrair a pele do rosto da vítima, o executor pode não ter utilizado instrumentos cortantes afiados. “Pode ter sido um caco de vidro ou uma faca cega, pelo tipo de corte feito”, afirmou Claudia.
Pela prévia à qual a delegada teve acesso sobre o laudo, também já é possível afirmar que os cortes no rosto da vítima foram feitos por alguém com alguma prática no manejo de instrumentos cortantes, como facas ou bisturis, mas que não se trata necessariamente de um especialista, como um cirurgião, por exemplo. A prévia indica ainda que a vítima também foi golpeada pelas costas, mas em momento algum esboçou reação, o que reforça a possibilidade de ela ter sido sedada antes de ser atingida.
De acordo com a delegada, a possível sequência da morte da dona de casa é a seguinte: primeiro ela foi sedada, em seguida morta com o profundo corte no pescoço e só depois teve o rosto desfigurado, com a pele e os olhos arrancados. Pela quantidade de sangue encontrado junto à Pedra da Macumba, onde o corpo foi localizado, na Estrada de Santa Inês, já em Mairiporã, a vítima deve ter sido morta no local.
Pelo menos 12 pessoas foram ouvidas até esta sexta pela polícia. Agora, os policiais pretendem ouvir no fim do mês ou no início de fevereiro o psiquiatra que a acompanhou durante um tempo.
Morte semelhante
Uma equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cedeu a cópia de um inquérito ocorrido há cerca de 12 anos. O documento diz respeito a um assassinato ocorrido na Zona Sul de São Paulo em que a vítima, de 22 anos, sofreu lesões semelhantes. Neste caso, porém, o corpo foi encontrado com as mãos amarradas. O crime não foi esclarecido.
O ex-delegado Nathan Rosemblat, que cuidou do caso à época, esteve nesta sexta na delegacia. Ele negou que o crime de 2000 tenha tido relação com magia negra. “Foi inveja ou ciúmes o que deve ter despertado este furor. Pois era uma menina muito bonita.“ Ele não quis comentar a morte de Geralda. “Não estou credenciado para analisar o caso”, disse o ex-policial, que atualmente trabalha como advogado.
20/01/12
19/01/2012 17h16
- Atualizado em
19/01/2012 18h01
Laudo sobre morte de mulher em SP deve sair na segunda, diz delegada
Vítima foi encontrada com rosto desfigurado em estrada de Mairiporã.
Exame indica que cortes não necessariamente foram feitos por especialista.
Comente agora
A delegada Claudia Patrícia Dalvia afirmou na tarde desta quinta-feira
(19) que teve acesso a uma prévia do laudo necroscópico elaborado pelo
Instituto Médico-Legal (IML) sobre a morte da dona de casa Geralda Lúcia
Ferraz Guabiraba, encontrada morta com o rosto desfigurado em uma
estrada de Mairiporã,
na Grande São Paulo, no sábado (14). O resultado do exame só deverá ser
totalmente concluído - e divulgado - na próxima segunda-feira (23),
segundo a delegada.
saiba mais
Pela prévia à qual ela teve acesso, já é possível afirmar, segundo a
delegada, que os cortes no rosto da vítima foram feitos por alguém com
alguma prática no manejo de instrumentos cortantes, como facas ou
bisturis, mas que não se trata necessariamente de um especialista, como
um cirurgião, por exemplo.
Além disso, todo o procedimento para a retirada da pele do rosto pode
ter durado de 5 a 20 minutos e a execução do crime pode ter acontecido
no local conhecido como Pedra da Macumba, na Estrada de Santa Inês, que
corta a Zona Norte da capital até chegar a Mairiporã, onde o corpo foi
encontrado. A prévia indica ainda que a vítima foi golpeada pelas
costas, mas em momento algum esboçou reação, o que reforça a
possibilidade de ela ter sido sedada antes de ser atingida.
Tanto o padre da paróquia frequentada pela dona de casa quanto uma
amiga da vítima já foram ouvidos pela delegada nesta quinta-feira. O
teor dos depoimentos, no entanto, não foram revelados. Uma terceira
pessoa, que não teve a identidade revelada, será ouvida ainda nesta
quinta-feira, segundo a delegada. Ao todo, a polícia já colheu o
depoimento, entre parentes e conhecidos, de nove pessoas no inquérito
que apura o crime.
A delegada também já havia analisado a lista de ligações telefônicas da
lista – o documento mostra que Geralda não conversou com nenhum
desconhecido no dia em que foi morta.
“No dia 13 ela só fez contato com o filho pelo celular. Também não
recebeu nenhum telefonema, a não ser da residência no horário em que ela
não estava mais em casa e provavelmente já estava morta”, afirmou
Dalvia.
Nesta quarta-feira (18), a polícia ouviu os depoimentos de três
parentes e da empregada da família, e descobriu mais um detalhe: Geralda
saiu de casa, horas antes de morrer, sem a aliança de casamento. Ela
também deixou a bolsa, documentos e o celular.
A polícia agora tenta identificar três homens que foram vistos na
terça-feira (17) no local do crime. Eles jogaram uma substância nas
árvores mais próximas e derramaram um líquido ao redor da pedra na
Estrada de Santa Inês. Um dos frascos que eles usavam tem um forte
cheiro de óleo e ficou no local.
19/01/2012 06h50
- Atualizado em
19/01/2012 07h17
Polícia vai ouvir padre e amiga de mulher morta em Mairiporã, SP
Dona de casa foi encontrada com rosto desfigurado no fim de semana.
Delegada acredita que ela foi vítima de ritual de magia negra.
A Polícia Civil vai ouvir nesta quinta-feira (19) os depoimentos de um
padre e de uma amiga da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba,
encontrada morta em uma estrada de Mairiporã,
na Grande São Paulo, no sábado (14). A delegada que cuida do caso já
analisou a lista de ligações telefônicas da lista – o documento mostra
que Geralda não conversou com nenhum desconhecido no dia em que foi
morta.
“No dia 13 ela só fez contato com o filho pelo celular. Também não
recebeu nenhum telefonema, a não ser da residência no horário em que ela
não estava mais em casa e provavelmente já estava morta”, afirmou a
delegada Claudia Patrícia Dalvia.
Os laudos periciais ainda não ficaram prontos, mas a investigação já se
sabe que, antes de ser assassinada, Geralda levou um golpe nas costas.
Pelas manchas encontradas na calça, ela também teve que ficar de
joelhos, segundo a polícia.
Nesta quarta-feira (18), a polícia ouviu os depoimentos de três
parentes e da empregada da família, e descobriu mais um detalhe: Geralda
saiu de casa, horas antes de morrer, sem a aliança de casamento. Ela
também deixou a bolsa, documentos e o celular.
A polícia agora tenta identificar três homens que foram vistos na
terça-feira (17) no local do crime. Eles jogaram uma substância nas
árvores mais próximas e derramaram um líquido ao redor da pedra na
Estrada de Santa Inês. Um dos frascos que eles usavam tem um forte
cheiro de óleo e ficou no local.
A dona de casa foi encontrada morta com o rosto desfigurado. O local
onde o corpo foi encontrado é muito usado para rituais religiosos. A
polícia vai pedir uma nova perícia no carro da vítima, que tem manchas
de sangue. Mas a delegada acredita que Geralda foi morta ao lado da
pedra.
Os investigadores também já sabem que o dono do carro em que estavam os
três homens vistos na terça-feira no local do crime têm passagem pela
polícia.
Padre foi ouvido pela polícia nesta manhã; amiga de dona de casa presta depoimento à tarde
O
exame necroscópico, que vai informar a causa da morte de Geralda Lúcia
Ferraz Guabiraba, encontrada com o rosto desfigurado e sem os olhos na
madrugada de sábado (14) em Mairiporã, na Grande São Paulo, deve sair
nesta segunda-feira (23).
Segundo Cláudia Patrícia Dálvia, responsável pelo caso, as investigações
estão caminhando muito bem – ela confirmou que o crime está ligado a um
ritual macabro - e o exame será importante para dar continuidade ao
caso, assim como as perícias no carro e no computador, já que a quebra
do sigilo telefônico pouco acrescentou.
- Espero receber o exame necroscópico na segunda. Vou saber a causa da morte e se ela estava sedada, por exemplo.
No entanto, a delegada ressalta que o exame avalia apenas a presença de
drogas rotineiras, portanto tanto o copo quanto a garrafa encontrados
com pó branco próximos ao local do crime terão de ser reencaminhados
para uma análise comparativa mais específica.
Na manhã desta quinta-feira (19), a delegada ouviu o padre da
congregação da qual a dona de casa fazia parte. Segundo ela, o religioso
não acrescentou nada além do que ela já sabe. No período da tarde,
ainda será ouvida pela polícia uma amiga de Geralda.
Um pai de santo foi à delegacia na quarta-feira (18) e conversou
informalmente com Claudia, passando informações sobre rituais
religiosos. O marido e o genro de Geralda também já prestaram
depoimento. Os porteiros ainda serão convocados para depor.
A Polícia Civil encaminhou para a perícia o carro
da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba. O veículo será
periciado nesta quarta-feira. De acordo com a SSP (Secretaria de
Segurança Pública), o objetivo da análise será buscar indícios de
pessoas que tenham estado no carro, que foi encontrado ao lado do corpo
da vítima.
O computador e o celular de Geralda também foram encaminhados para o
Instituto de Criminalística da capital. De acordo com a polícia,
a descoberta dos sites que a dona de casa visitava pode ajudar nos rumos
da investigação, pois familiares afirmaram que ela passava boa parte de
seu tempo navegando na internet.
Ritual macabro
A delegada Cláudia Patrícia Dálvia diz acreditar que a mulher foi vítima de algum ritual macabro.
- Pelas características do corpo, a polícia acredita que se trata de
um crime de magia. Foi muita crueldade. Aquele lugar [estrada Santa
Inês] é usado para trabalhos religiosos.
Mesmo estando com o rosto desfigurado, a vítima teve o corpo
reconhecido pelo marido, que é executivo do Grupo Estado, e pelo único
filho. Os dois prestaram depoimento à polícia na tarde deste sábado.
Segundo eles, Geralda era uma mulher muito religiosa – usava um escapulário no pescoço quando foi morta - e sem inimigos.
Durante depoimento, os familiares afirmaram que ela sofria de depressão e tinha parado de tomar os medicamentos.
Crime na Pedra da Macumba durou menos de 2 horas
Testemunha anônima disse à polícia ter visto o carro de Geralda chegar ao local do homicídio às 0h45
O suposto ritual de magia negra que terminou na morte de
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, durou menos de duas horas. A
dona de casa foi encontrada no último sábado, dia 14, na Estrada da
Santa Inês, em Mairiporã, Grande São Paulo, com o pescoço cortado, sem
os olhos e a pele do rosto.
O corpo de Geralda estava jogado em frente à Pedra da Macumba, local
conhecido pela prática de rituais religiosos. Câmeras de segurança do
prédio em que a vítima morava, no Lauzane Paulista, Zona Norte, mostram
que a dona de casa saiu depois da meia-noite. Na noite de segunda-feira,
a polícia recebeu um telefonema anônimo de um homem que viu a
caminhonete de Geralda estacionar no local do crime por volta da 0h45. A
Polícia Militar foi informada sobre o assassinato às 2h30 e chegou ao
local do crime às 3h.
QUEBRA-CABEÇA/Ontem, a delegada Cláudia
Patrícia Dalvia ouviu o marido da vítima, o publicitário José Pereira
Guabiraba, e o genro do casal. Em depoimento, Guabiraba disse que a
mulher quebrou toda a rotina do casamento de 30 anos naquela noite.
Segundo ele, a mulher saiu de casa pela porta da cozinha e não a
trancou, deixou os documentos e tirou as joias.
Pelas imagens, a polícia sabe que ela levava uma sacola, com um copo e
uma garrafa. Segundo o marido, ela costumava carregar água benta nesse
recipiente. Havia um líquido esbranquiçado no copo e na garrafa e a
perícia vai dizer que tipo de substância estava ali.
A polícia
quer saber se outra pessoa esteve no carro da dona de casa e se ela foi
dopada. Patrícia disse que o caso é um quebra-cabeças e é o mais
difícil em toda sua carreira como delegada.
Depoimentos mantêm mais mistérios sobre morte de dona de casa em SP
Geralda Guabiraba foi assassinada na madrugada de
sábado. Rosto estava mutilado. Foram arrancados olhos, pele e toda a
musculatura da face.
Novos depoimentos e detalhes da investigação mantêm o mistério em torno
da morte de uma dona de casa em Mairiporã, na Grande São Paulo. Ela foi
encontrada, na madrugada de sábado (14), com o rosto desfigurado.
A polícia ouviu nesta quarta-feira (18) os depoimentos de quatro
parentes de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, os quais revelaram que, além
da bolsa e do celular, ela tirou a aliança de casamento antes de sair
de casa.
Geralda foi assassinada na madrugada de sábado. O corpo dela foi
encontrado ao lado de uma pedra que fica numa estrada de Mairiporã, na
Grande São Paulo. O rosto estava mutilado. Foram arrancados os olhos, a
pele e toda a musculatura da face.
O laudo do exame feito no corpo ainda não ficou pronto, mas a polícia
já sabe que Geralda foi atingida com um golpe nas costas, e as marcas na
calça indicam que, em algum momento do crime, ficou ajoelhada.
A polícia também tenta descobrir a identidade de três homens que foram
vistos nesta terça-feira (17) no local do crime. Eles borrifavam alguma
substância nas árvores mais próximas e derramavam um líquido ao redor da
pedra. Um dos frascos que eles usavam ainda está jogado na região e tem
uma espécie de óleo, com cheiro muito forte.
Os investigadores já sabem que o dono do carro em que estavam os três
homens tem passagem pela polícia. “Vou fazer umas pesquisas para
verificar quem são, e, se for o caso, notificá-los para comparecer à
delegacia para que seja esclarecido”, diz a delegada Cláudia Patrícia
Dalvia.
Uma nova perícia vai ser feita no carro da vítima porque foram
encontradas manchas de sangue. A hipótese mais forte, até agora, porém, é
a de que Geralda tenha sido assassinada ao lado da pedra.
A delegada responsável pelo caso pretende ouvir, nos próximos dias, o
padre da igreja que a dona de casa frequentava. “Eu quero que ele me
relate a rotina dela, se ele percebeu alguma coisa diferente nela que
indicasse o motivo do crime ou o executor do crime, alguma coisa que me
auxilie”, afirma Dalvia.
A delegada disse ainda que o laudo das ligações do telefone celular da
vítima indica que, no dia do crime, ela não telefonou para pessoas
desconhecidos.
Nova perícia pode esclarecer morte de dona de casa em Mairiporã (SP)
Vídeo mostra que mulher com rosto desfigurado saiu sozinha
16 de janeiro de 2012 • 23h59
• atualizado em 17 de janeiro de 2012 às 00h05 :
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A delegada Cláudia Patrícia Dalvia, que está investigando o caso da
mulher que foi encontrada morta ontem em Mairiporã, sem os olhos e sem a
pele do rosto, disse que vai recolher hoje à tarde alguns objetos
pessoais da vítima que possam auxiliar na investigação, assim como as
imagens de segurança do prédio.
O corpo da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi encontrado em
uma estrada de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo, ao lado
de seu carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês. Ela estava sem os
documentos ou celular, e só foi identificada após a polícia localizar
familiares a partir da placa do carro.
O marido da vítima, o publicitário José Pereira Guabiraba, disse à
polícia ter tomado remédios e ido dormir na sexta-feira (12) sem ver a
mulher sair de casa. Ele disse acreditar, porém, que ela deixou o prédio
onde moram, na zona norte de São Paulo, por volta das 23h30.
Emocionalmente abalado, o marido não prestou depoimento formal, mas
conversou com a delegada. Segundo o marido, Geralda já teve problemas
com depressão e estava "estranha" nos últimos dias, passando muito tempo
na internet. Guabiraba é um dos diretores do departamento comercial do
Grupo Estado.
O enterro da vítima foi realizado hoje e a delegada ainda não marcou o
dia para tomar os depoimentos formais dos familiares. Segundo a
delegada, o resultado do laudo IML ainda deve demorar aproximadamente 20
dias para ficar pronto e identificar a causa da morte.
14/01/2012
-
21h09
Polícia encontra corpo de mulher sem os olhos em Mairiporã (SP)
ANDRÉ MONTEIRO
DE SÃO PAULO
Uma mulher de 54 anos foi encontrada morta sem os olhos e sem a pele do
rosto na madrugada deste sábado em uma estrada de Mairiporã, na região
metropolitana de São Paulo.
De acordo com a delegada Cláudia Patrícia Dalvia, o corpo da dona de
casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba estava ao lado de seu carro na
altura do km 8 da estrada Santa Inês.
Ela estava sem os documentos ou celular, e só foi identificada após a polícia localizar familiares a partir da placa do carro.
Seu marido, o publicitário José Pereira Guabiraba, disse à polícia ter
tomado remédios e ido dormir na sexta-feira (12) sem ver a mulher sair
de casa. Ele disse acreditar, porém, que ela deixou o prédio onde moram,
na zona norte de São Paulo, por volta das 23h30.
Emocionalmente abalado, o marido não prestou depoimento formal, mas
conversou com a delegada. Segundo o marido, Geralda já teve problemas
com depressão e estava "estranha" nos últimos dias, passando muito tempo
na internet. Guabiraba é um dos diretores do departamento comercial do
Grupo Estado.
Para a delegada, o caso ainda é um incógnita. Ela disse que pedirá uma
perícia técnica no computador para tentar descobrir por quais sites a
mulher navegou.
Também vai analisar imagens das câmeras de segurança do prédio para
saber se ela deixou o local sozinha ou acompanhada. A delegada já
analisou as últimas ligações de seu telefone e não identificou nenhum
número suspeito.
Uma das linhas de investigação, segundo Dalvia, é que a mulher tenha
sido vítima de praticantes de magia negra, apesar de ser descrita pelo
marido como católica muito religiosa. O local onde o corpo foi deixado é
conhecido como Pedra da Macumba.
"Ficamos bem assustados. Estou aqui há quatro meses, mas outros
funcionários mais antigos disseram que nunca viram nada parecido", disse
a delegada.
Geralda deixou dois filhos, que não tiveram as idades divulgadas.
Exibir mapa ampliado
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José Pereira Guabiraba, diretor comercial do Estadão, e Luís Fernando Monteleone, da 9INE
Crédito: Renato Batata
José Pereira Guabiraba é o novo diretor Comercial do Grupo Estado
O Grupo Estado comunica a
contratação do executivo José Pereira Guabiraba como diretor Comercial.
Pereira ocupava anteriormente o cargo de diretor Comercial Local do
Diário de S. Paulo, sendo responsável por toda a área comercial do
veículo e dos jornais Emprego Já e Imóveis Já. O executivo, que possui
mais de 20 anos de experiência no segmento, volta à empresa, onde
trabalhou de 1993 a 2006, exercendo as funções de supervisor, gerente e
gestor Comercial de Classificados dos jornais O Estado de S. Paulo e
Jornal da Tarde.
Mulher é morta em Mairiporã
- 14 de janeiro de 2012 |
- 22h27 |
Categoria: Polícia
A dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, foi
encontrada morta, na madrugada deste sábado, 14, em Mairiporã, Grande de
São Paulo. O carro da vítima, um Chevrolet Tracker, estava a poucos
metros do corpo. O crime ocorreu em um local conhecido como “Pedra da
Macumba”.
De acordo com moradores da região, a área faz parte de uma
propriedade privada e costuma ser utilizada para a realização de rituais
religiosos. A “Pedra da Macumba” fica próxima à Estrada Santa Inês, a
cerca de três quilômetros da divisa com São Paulo. No mesmo local foram
encontrados corpos de pelo menos duas vítimas de homicídios nos últimos
anos, segundo policiais civis.
O caso foi registrado na Delegacia Geral de Polícia de Mairiporã como
homicídio qualificado. Segundo o boletim de ocorrência, o rosto de
Geralda estava desfigurado e apresentava sinais de violência. Nenhum
objeto foi roubado. Por enquanto, a polícia não divulgou qualquer
hipótese do que possa ter motivado o crime, nem apontou suspeitos.
O corpo passou por perícia no Instituto Médico Legal de Franco da
Rocha e o laudo sobre a causa da morte deve ser concluído nos próximos
dias. A delegada responsável pelo caso passou todo o dia de sábado
investigando pistas em São Paulo, onde a vítima morava.
Segundo informações preliminares da polícia, o marido da vítima –
José Pereira Guabiraba, um dos diretores do Departamento Comercial do
Grupo Estado – compareceu à delegacia mas, abalado, não teve condições
de dar depoimento e foi hospitalizado em Mairiporã em seguida.
Geralda morava com a família em Lauzane Paulista, na zona norte da
capital. A polícia vai solicitar imagens do circuito interno do prédio
para saber se a vítima deixou o edifício sozinha ou não. O enterro
estava previsto para as 11h de domingo, 15, no Cemitério Parque da
Cantareira, na zona norte.
Mulher de executivo do Estadão sai na sexta-feira 13 e é encontrada sem os olhos
Assassinada com requintes de crueldade, tendo o rosto desfigurado e os
olhos arrancados. Esta foi a situação do cadáver de Geralda Lúcia Ferraz
Guabiraba, de 54 anos, mulher do novo diretor comercial José Pereira
Guabiraba do Grupo Estado, que inclui o jornal O Estado de S. Paulo,
encontrado na madrugada deste sábado na altura do km 8 da Estrada Santa
Inês, na cidade Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo. No
local o onde o corpo foi achado estava o carro da vítima - um Chevrolet
Tracker de cor cinza - sem nenhum sinal aparente de roubo. Informações
preliminares da polícia dão conta que a última vez que a mulher foi
vista foi em sua residência, no Lauzane Paulista, zona norte paulistana,
foi por volta das 23h (DF) desta sexta-feira 13. Há suspeita de que a
mulher teria sido vítima de ritual satânico.
POLÍCIA ANALISARÁ COMPUTADOR DE MULHER ACHADA MORTA NA GRANDE SP
Corpo foi encontrado na Pedra da Macumba, na Estrada de Santa Inês (Foto: Luna D'Alama/G1)
A
polícia acredita que a mulher de 54 anos encontrada morta neste sábado
(14) em Mairiporã, na Grande São Paulo, tenha sido vítima de um crime
relacionado à magia negra. Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi localizada
na altura do km 8 da Estrada de Santa Inês com o rosto desfigurado, sem
os olhos e a pele da face. Para a delegada titular de Mairiporã,
Cláudia Patrícia Dalvia, o local onde o corpo foi encontrado, conhecido
como Pedra da Macumba, tem relatos de outros crimes de magia negra, o
que contribui para a hipótese.
Segundo ela, o carro da vítima já
foi periciado. No interior do veículo foram encontrados um copo de
alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma
substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita
que isso tenha sido usado para sedar a vítima.“Ela era uma dona de casa
católica, pacata, bem tranquila”, definiu a delegada. Neste domingo
(15), a polícia irá até a casa da vítima, em Lauzane Paulista, na Zona
Norte de São Paulo, para recolher documentos, o celular e o computador
usados por Geralda. A delegada também vai analisar as imagens de
segurança do prédio. “Enquanto a família não trouxer informações que
ajudem a polícia, fica difícil desvendar o crime”, disse Cláudia.
Ainda
segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O corpo foi
encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado do cadáver
estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte profundo no
pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda
não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima usava um
escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo a
delegada, não havia sinais de luta ou violência no corpo. A delegada
considerou o crime como brutal, e será investigado como homicídio
duplamente qualificado – uso de crueldade e impossibilidade de
resistência da vítima.
Para delegada, crime tem relação com práticas de magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
Comportamento estranho
Em
depoimento informal à polícia, o marido e o genro de Geralda afirmaram
que ela estava depressiva nos últimos tempos, falava muito sobre a
morte, apresentava um comportamento estranho e passou a usar muito a
internet . Ela não estava tomando remédios antidepressivos.
Segundo
os familiares, Geralda não costumava sair de casa no momento em que foi
vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira (13). O
porteiro informou à polícia que ela saiu de carro vestindo pijama.
Entretanto, o corpo foi encontrado com outra roupa. A vítima não levou
nem documentos nem celular.
O marido de Geralda tomava
medicamento para dormir e, por isso, não viu a esposa sair de casa. Ele
deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já
que está muito abalado.
SP: polícia recolhe objetos de mulher achada morta sem os olhos
15/01 17h43
Investigadores da Delegacia de Mairiporã, em São Paulo, apreenderam na tarde deste domingo o computador, o celular e outros objetos pessoais da mulher que foi encontrada morta ontem sem os olhos e sem a pele do rosto em uma estrada do município. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Cláudia Patrícia Dalvi, as imagens do circuito interno do prédio onde a vítima morava também serão analisadas. "Não conseguimos as fitas essa tarde porque o síndico ainda não havia separado, mas amanhã à tarde já as teremos em mãos", disse.
A dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, foi encontrada morta na madrugada de ontem na estrada de Santa Inês, em um local conhecido como Pedra da Macumba. Ela estava ao lado do carro da família com o rosto desfigurado. Segundo a polícia, o lugar é utilizado para a prática de rituais religiosos.
O marido da vítima, o publicitário José Pereira Guabiraba, 53 anos, disse, em depoimento informal, que a mulher estava com um quadro depressivo e que se comportava de forma estranha nos últimos tempos. A delegada começará a ouvir a família nesta segunda-feira. "Iniciaremos pelo genro da vítima. O marido e os filhos darão seu depoimento após o período de luto."
De acordo com Cláudia, já foram realizadas a perícia no veículo e no local onde o corpo foi encontrado. Dentro do carro, foram localizados um copo e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada, que foi encaminhada para análise.
A delegada não descarta que o crime esteja ligado a rituais religiosos. "Pela maneira como o crime foi executado, pode ser que tenha sido um ritual de magia negra. Mas isso é uma dentre várias possibilidades. Pode ter sido vingança ou mesmo uma vítima aleatória. O depoimento dos familiares será determinante para o rumo das investigações", disse.
O resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) ficará pronto dentro de 20 dias. Geralda foi enterrada na tarde deste domingo.
15/01/2012 16h45
- Atualizado em
15/01/2012 16h48
Polícia recolhe computador e objetos de mulher encontrada morta em SP
Corpo foi localizado sem olhos e pele do rosto em estrada de Mairiporã.
Investigadores foram à casa da mulher na Zona Norte de SP neste domingo.
Investigadores chegam a prédio de mulher para recolher computador e documentos (Foto: Luna D'Alama/G1)
A polícia recolheu na tarde deste domingo (15) o computador, o celular e
objetos da mulher de 54 anos que foi encontrada morta em Mairiporã, na
Grande São Paulo. O corpo de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi
localizado no sábado (14) na altura do km 8 da Estrada de Santa Inês com
o rosto desfigurado, sem os olhos e a pele da face.
Na tarde deste domingo, investigadores estiveram na casa dela, em
Lauzane Paulista, na Zona Norte da capital, para buscar documentos que
possam ajudar a esclarecer o crime.
Para a delegada titular de Mairiporã, Cláudia Patrícia Dalvia, o local
onde o corpo foi encontrado, conhecido como Pedra da Macumba, tem
relatos de crimes de magia negra, principal hipótese para o homicídio.
“Ela era uma dona de casa católica, pacata, bem tranquila”, diz a
delegada.
saiba mais
Entre os objetos recolhidos na casa estão remédios receitados para a
mulher. Segundo o marido e o genro de Geralda, ela estava depressiva nos
últimos tempos, falava muito sobre a morte, apresentava um
comportamento estranho e passou a usar muito a internet . Mas não estava
tomando os medicamentos antidepressivos.
Corpo foi localizado em local conhecido como
Pedra da Macumba (Foto: Luna D'Alama/G1)
A delegada também vai analisar as imagens de segurança do prédio. Uma equipe deverá buscá-las nesta segunda (16).
O carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram
encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois
recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia,
entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O
corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado
do corpo estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte
profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a
polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima
usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo a delegada, não havia sinais de luta ou violência no corpo. O
caso será investigado como homicídio duplamente qualificado – uso de
crueldade e impossibilidade de resistência da vítima.
Para delegada, crime tem relação com práticas de
magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
Segundo os familiares, Geralda não costumava sair de casa no momento em
que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira
(13).
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu
a mulher sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver
condições, segundo a delegada, já que está muito abalado.
O enterro foi realizado na manhã deste domingo. Durante a tarde, o
genro dela saiu de carro com a equipe de investigadores para fazer um
"levantamento", segundo a delegada, e ajudar a achar pistas sobre a
morte.
15/01/2012
-
22h58
Polícia analisa computador de mulher encontrada morta em Mairiporã
ANDRÉ MONTEIRO
DE SÃO PAULO
A polícia recolheu neste domingo para análise o computador da mulher encontrada morta em Mairiporã (Grande São Paulo) ontem (14) sem os olhos e sem a pele do rosto.
Polícia recolhe objetos de mulher achada morta em Mairiporã
Segundo a delegada Cláudia Patrícia Dalvia, responsável pelo caso, o objetivo é tentar encontrar pistas sobre o crime.
Acervo Pessoal/Reprodução/Facebook |
Geralda Lucia Ferraz Guabiraba foi encontrada morta em Mairiporã (Grande São Paulo), no último sábado (15) |
Seu marido, José Pereira Guabiraba, um dos diretores do departamento
comercial do Grupo Estado, disse à polícia que nos últimos dias ela
estava passando muito tempo na internet. A delegada afirmou que vai
pedir perícia técnica para tentar descobrir por quais sites a mulher
navegou.
O corpo da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54, foi
encontrado ao lado de seu carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês.
O local é um ponto de trabalhos religiosos conhecido como Pedra da
Macumba.
A mulher estava sem documentos ou celular, e só foi identificada após a polícia acionar familiares a partir da placa do carro.
Hoje, investigadores
estiveram no apartamento do casal, na zona norte de São Paulo, e
conversaram com vizinhos. Amanhã devem ser recolhidas as imagens das
câmeras de segurança do prédio --a polícia quer saber se ela deixou o
local acompanhada.
A delegada disse que já analisou as últimas ligações de seu telefone, mas não encontrou nenhum número suspeito.
Emocionalmente abalado, o marido ainda não prestou depoimento formal,
mas já conversou com a delegada. Ele disse que tomou remédio para dormir
na sexta e que não viu a mulher sair, mas acredita que ela deixou o
prédio por volta das 23h30.
Segundo afirmou, Geralda já sofreu com depressão.
A delegada deve ouvir familiares, amigos e funcionários do prédio nesta
semana, e aguarda um laudo do IML sobre a causa da morte, que deve
demorar cerca 20 dias.
O enterro da vítima foi realizado ontem no cemitério Parque da Cantareira, na zona norte. Ela deixou um casal de filhos.
16/01/2012 11h51
- Atualizado em
16/01/2012 14h27
Polícia investiga possibilidade de vingança em morte de dona de casa
Vítima foi encontrada desfigurada em Mairiporã, na Grande SP.
Genro e porteiro devem prestar depoimento na tarde desta segunda.
14 comentários
Polícia investiga também se crime aconteceu em ritual de magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
O assassinato da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54
anos, encontrada no sábado (14) com o rosto desfigurado, sem os olhos e
sem a pele do rosto em Mairiporã, na Grande São Paulo, pode ter relação
com um ritual de magia negra ou vingança. A informação foi divulgada na
manhã desta segunda-feira (16) pela delegada titular Cláudia Patrícia
Dalvia, da delegacia central de Mairiporã. Nesta tarde, o genro da
vítima e o porteiro que trabalha no imóvel onde ela morava devem prestar
depoimento.
A polícia trabalhava inicialmente apenas com a possibilidade de o
assassinato ter sido cometido em um ritual de magia negra, porque o
corpo foi encontrado com um ferimento profundo no pescoço, em um local
conhecido como Pedra da Macumba, na altura do km 8 da Estrada de Santa
Inês, onde são praticados rituais.
“Existe a possibilidade de vingança, mas isso vai depender do
depoimento de familiares e do que eu conseguir no computador”, disse a
delegada. Ela se negou a dar mais detalhes para não atrapalhar as
investigações. O computador e o celular da dona de casa foram
apreendidos pela polícia em buscas de pistas para esclarecer o
homicídio. Nesta manhã, Cláudia voltou a afirmar que a dona de casa era
“pacata e recatada”. Cláudia era casada com José Pereira Guabiraba,
diretor comercial do Grupo Estado.
Até esta manhã, a Polícia Civil não tinha recolhido nenhum depoimento
formal. Entretanto, os policiais já sabiam que a dona de casa saiu
sozinha na noite de sexta-feira (13). As imagens do circuito do imóvel
onde ela morava também devem chegar até a polícia ainda nesta segunda. A
Polícia Civil vai solicitar as imagens de uma câmera da Companhia de
Engenharia de Tráfego (CET), que está no trajeto entre a casa da vítima,
na Zona Norte de São Paulo, e local do crime.
Perícia
O carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram
encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois
recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia,
entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O
corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado
do corpo estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte
profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a
polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima
usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo os familiares, a vítima não costumava sair de casa no momento
em que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira
(13).
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu
a mulher sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver
condições, segundo a delegada, já que está muito abalado. O enterro foi
realizado na manhã de domingo.
SÃO
PAULO - A polícia investiga duas hipóteses para o assassinato da dona
de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, encontrada com o
rosto desfigurado, sem os olhos e sem a pele do rosto em Mairiporã, na
Grande São Paulo. Ela pode ter sido morta durante um ritual de magia
negra ou foi vítima de vingança, segundo disse à TV Globo, nesta
segunda-feira, a delegada titular Cláudia Patrícia Dalvia, da delegacia
central de Mairiporã. Na tarde desta segunda-feira, vão prestar
depoimento o genro da vítima e o porteiro que trabalha no imóvel onde
ela morava.
O computador e o celular de Geralda já estão com a delegada que
investiga o caso. Ela era mulher de um dos diretores do departamento
comercial do Grupo Estado, o publicitário José Pereira Guabiraba. Antes
de serem enviados para a perícia, serão analisados pela delegada e por
um investigador. A hipótese de magia negra foi levantada pela polícia
porque o corpo foi encontrado com um ferimento profundo no pescoço, em
um local conhecido como Pedra da Macumba, na altura do km 8 da Estrada
de Santa Inês, onde são praticados rituais. O local fica a 25 km de onde
ela mora.
Geralda saiu de casa por volta das 23h30 de sexta-feira e não voltou
mais. ÀS 2h48, a PM recebeu um telefonema de que um corpo havia sido
encontrado na Pedra da Macumba. Na frente do corpo estava o veículo da
vítima.
- Com perícia vamos confirmar se magia negra ou não. Precisamos
também saber se ela saiu sozinha ou acompanhada. Por isso, pedimos as
imagens do circuito do imóvel onde ela morava (na Zona Norte da capital)
- falou à TV Globo a delegada Cláudia Dalvia. A delegada também vai
solicitar à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) cópias de imagens
de trânsito para ver se Geralda estava sozinha no carro durante o
trajeto ou se o veículo foi perseguido por outro.
Familiares disseram à polícia que a dona de casa era uma pessoa
recatada. o, e local do crime. O carro da vítima já foi periciado. No
interior, foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica.
Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A
polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a
vítima.
Vídeo mostra que mulher com rosto desfigurado saiu sozinha
16 de janeiro de 2012 • 23h59
• atualizado em 17 de janeiro de 2012 às 00h05
A Polícia Civil procurava, nesta segunda-feira, pistas no computador e
no celular da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, para
desvendar seu misterioso assassinato. Ela foi encontrada morta sem os
olhos e sem a pele do rosto em uma estrada de Mairiporã, na região
metropolitana de São Paulo. Segundo imagens da câmera do prédio, por
volta das 23h30 da última sexta-feira, a vítima saiu sozinha de casa,
sem acordar o marido, e sem levar bolsa ou celular. As informações são
do Jornal Nacional.
Considerada muito religiosa, Geralda tinha parado de tomar remédios
contra a depressão no fim do ano passado, segundo a família. Desde essa
época, falava com frequência em morte e passava horas na internet.
Quando o corpo da dona de casa foi encontrado em Mairiporã, próximo ao
veículo Chevrolet Tracker, a polícia encontrou as chaves no contato e
constatou que nada havia sido roubado. Por causa das condições do corpo e
da data (sexta-feira, 13 de janeiro), uma das suspeitas da polícia é
que o motivo do crime tenha sido um ritual de magia negra. Outras linhas
de investigação apontam para vingança ou mesmo que ela tenha sido uma
vítima aleatória. Para auxiliar no caso, a polícia deve pedir a quebra
dos sigilos telefônico e de comunicações de Geralda na internet. Por
enquanto, ninguém foi apontado como suspeito.
SÃO PAULO - O computador e o
celular da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos,
encontrada morta na madrugada de sábado, 14, em Mairiporã, na Grande São
Paulo, serão enviados nesta terça-feira, 17, para o Instituto de
Criminalística (IC). A informação é da Secretaria de Segurança Pública
(SSP).
O corpo de Geralda foi encontrado no km 8 da estrada de
Santa Inês, em um local conhecido como Pedra da Macumba, costumeiramente
utilizado para prática de rituais religiosos. Ela estava com o rosto
desfigurado e os olhos arrancados. A análise nos objetos permitirá saber
com quem ela manteve contato nos últimos dias e em quais sites ela
navegou.
A vítima chegou até o local no carro da família, um
Chevrolet Tracker, localizado a poucos metros do corpo. A chave estava
no contato e nada foi roubado. No veículo, os policiais recolheram um
copo de alumínio e uma garrafa plástica com uma substância
esbranquiçada. O material será periciado. A polícia acredita que a dona
de casa tenha sido sedada antes do crime.
A Polícia Civil está com
as imagens do circuito interno do condomínio onde Geralda morava. As
imagens mostram que ela saiu de casa pela última vez na sexta-feira, 13,
à noite.
Geralda era mulher de José Pereira Guabiraba, um dos
diretores do Departamento Comercial do Grupo Estado. Ele está muito
abalado e seu depoimento ainda será marcado.
17/01/2012 às 07h00:
Polícia pede imagens de trânsito para saber se
mulher desfigurada chegou ao local do crime sozinha
Corpo de Geralda Guabiraba foi achado ao lado de pedra da Macumba, em Mairiporã
A
polícia solicitou à empresa responsável pelo monitoramento de trânsito
da região em que a dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi
encontrada morta, no último sábado (14), imagens das câmeras de
segurança. O objetivo é descobrir se Geralda chegou sozinha ao local
chamado pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo. O corpo
dela foi achado ao lado da pedra sem os olhos e sem a pele do rosto.
A delegada responsável pelo caso, Cláudia Patrícia Dalvia, disse, na
segunda-feira (16), que investiga a possibilidade de o crime ser uma
vingança ou se tratar de um ritual macabro. Geralda era religiosa e,
segundo a família, nos últimos tempos, andava triste e passava muitas
horas na internet.
Também na segunda, a delegada informou que irá pedir a quebra dos
sigilos telefônico e de internet para saber em que sites ela passava o
tempo e com quem falava. Os depoimentos do genro da vítima e do porteiro
do prédio em que ela morava, que estavam previstos para serem
realizados na tarde da segunda, não ocorreram. Cláudia informou que eles
devem ser realizados nos próximos dias, mas ainda não há data marcada.
Imagens do prédio Sobre as imagens das câmeras de segurança do prédio em que a
dona de casa morava, a delega informou que já teve acesso às cenas, que
confirmaram que Geralda saiu de casa na noite da sexta-feira (13), por
volta das 23h, sozinha.
...................................
Polícia recebe ligação sobre caso de mulher morta em Mairiporã
17/01/2012
-
13h11
DE SÃO PAULO
A delegada que investiga a morte
da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54, encontrada sem os
olhos e sem a pele do rosto em Mairiporã (Grande São Paulo), recebeu uma
ligação anônima nesta terça-feira com informações sobre o caso.
Polícia ouve testemunhas sobre morte em Mairiporã
Mulher achada morta em Mairiporã saiu de prédio sozinha
Polícia recolhe objetos de mulher achada morta em Mairiporã
Reprodução/Facebook |
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54; imagem foi postada por sua filha no Facebook com a legenda "Te amo...Saudades" |
Cláudia Patrícia Dalvia, da delegacia central da cidade, disse que as
informações podem ajudar no esclarecimento do crime, mas que não poderia
revelar detalhes para não atrapalhar a investigação.
Estão previstos para hoje os primeiros depoimentos
formais à polícia sobre o caso. Devem ser ouvidos parentes, conhecidos e
funcionários do prédio onde a dona de casa morava, na zona norte de São
Paulo. O marido da vítima, um dos diretores do departamento comercial
do Grupo Estado, está abalado e não deve depor ainda.
Também nesta terça-feira será encaminhado para o IC (Instituto de Criminalística) o computador e o celular de Geralda, que passarão por análise.
O marido ainda não prestou depoimento formal, mas já conversou com a
delegada. Ele disse que nos últimos dias a mulher estava passando muito
tempo na internet. A perícia vai tentar descobrir por quais sites ela
navegou.
As imagens das câmeras de segurança do prédio já estão com a polícia e mostram que ela deixou o local sozinha antes de ser morta, às 23h26. A polícia ainda investiga se ela foi seguida.
Nas imagens, ela carrega uma sacola plástica. Segundo informações
levantadas pela polícia, dentro da sacola podem estar a garrafa plástica
e o copo de alumínio encontrados dentro de seu carro.
Os objetos também foram encaminhados para análise. A delegada quer saber
que substância tinha dentro e se ela pode ter sido usada para dopar a
dona de casa.
PEDRA
O corpo de Geralda foi encontrado na manhã de sábado (14) ao lado de seu
carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês. O local é um ponto de
trabalhos religiosos conhecido como Pedra da Macumba.
A mulher estava sem documentos, e só foi identificada após a polícia acionar familiares a partir da placa do carro.
O marido disse à polícia que tomou remédio para dormir na sexta e que
não viu a mulher sair. Segundo afirmou, Geralda já sofreu com depressão e
estava "estranha" nos últimos dias.
Uma das linhas de investigação, segundo a delegada Dalvia, é que a
mulher tenha sido vítima de praticantes de magia negra, apesar de ser
descrita pelo marido como católica muito religiosa. Outra possibilidade é
que o crime tenha sido cometido por vingança.
.....................................................
17/01/2012 17h22
- Atualizado em
17/01/2012 20h00
Polícia ouve marido e genro de dona de casa morta em Mairiporã
Depoimentos não contribuíram para elucidar o crime, segundo delegada.
Ela pediu urgência para perícias no Instituto de Criminalística.
A delegada Claudia Patrícia Dalvia, titular da delegacia central de Mairiporã,
afirmou na tarde desta terça-feira (17) que já ouviu o marido e o genro
de Geralda Lúcia Guabiraba, de 54 anos, encontrada sem os olhos e sem a
pele do rosto, no sábado (14), na Pedra da Macumba, no município na
Grande São Paulo. De acordo com a delegada, os relatos dos dois pouco
contribuíram para elucidar a morte da dona de casa. O local das oitivas
não foi divulgado.
O marido José Pereira Guabiraba, que é diretor comercial do Grupo
Estado, contou à delegada que, na sexta-feira (13), o comportamento dela
ao deixar a residência foi muito diferente do habitual. “Ela nunca saiu
de casa sem bolsa, sem o celular. Ela saiu pela porta da cozinha, o que
ela nunca fazia. Ele também está com um ponto de interrogação na
cabeça. É um quebra-cabeças realmente”, afirmou.
saiba mais
Segundo o depoimento, ela ainda tirou as joias que usava antes de
deixar o apartamento. Apenas o escapulário, objeto religioso utilizado
por católicos, foi encontrado junto ao corpo da dona de casa. Os óculos
dela, porém, não foram encontrados.
A polícia ainda trabalha com as hipóteses de morte por vingança ou que o
ocorrido tenha alguma relação com magia negra. “Pode ser que ela não
praticasse [magia negra], mas os seus executores, sim”, afirmou a
delegada. A dona de casa era muito católica.
A delegada afirmou ainda que a ligação anônima que ela recebeu na
segunda-feira (16) falava sobre a chegada do carro da vítima à Pedra da
Macumba. Claudia afirmou que por volta das 0h45 uma testemunha viu o
carro da vítima na estrada de Santa Inês, no sentido Mairiporã. No
momento em que chegava ao local, o carro não era seguido, mas a pessoa
não viu se havia mais alguém dentro do veículo.
Nas imagens do circuito interno de segurança do imóvel, a dona de casa
parecia tranquila. Ela saiu apenas com uma sacola roxa, que pode ser de
pano ou plástico, deixando a porta aberta. Dentro da sacola, ela levava
uma garrafa e um copo, que foram encontrados no carro após a localização
do corpo.
A Polícia Civil deve checar ainda nesta terça se as imagens feitas por
câmeras do circuito de segurança de uma casa que fica em uma residência
no trajeto de cerca de 10 km, entre a casa da vítima e o local onde foi
encontrada sem vida.
Próximos passos
A polícia pretende ouvir ainda outros familiares, mas, segundo a
delegada, os filhos de Geralda não têm condições emocionais de prestar
depoimento.
A polícia vai solicitar uma nova perícia no carro da vítima, que não
tem rastreador. O objetivo é fazer uma varredura para verificar se mais
alguém esteve no carro, além das pessoas da família.
Os laudos do Instituto de Criminalística de São Paulo sobre os objetos
devem sair nos próximos dias. De acordo com a delegada, o laudo sobre o
celular já está pronto. A perícia do computador da dona de casa também
deve ser concluída nos próximos dias. Nesta manhã, materiais colhidos na
Pedra da Macumba e na casa de Geralda foram encaminhados para o IC. A
delegada também aguarda o laudo do Instituto Médico-Legal de Guarulhos
sobre a causa da morte de Geralda. A polícia quer saber se ela foi
sedada ou se um ferimento profundo no pescoço a teria matado.
17/01/2012
-
19h51
Dona de casa morta em Mairiporã estava diferente, diz família
Publicidade
FERNANDA NEVES
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil ouviu na tarde desta terça-feira o marido e o genro de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54, encontrada morta no último sábado (14) sem os olhos e a pele do rosto em Mairiporã, na Grande São Paulo.
Polícia recebe ligação sobre caso de mulher morta em Mairiporã
Mulher achada morta em Mairiporã saiu de prédio sozinha
Polícia recolhe objetos de mulher achada morta em Mairiporã
Reprodução/Facebook |
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54; imagem foi postada por sua filha no Facebook com a legenda "Te amo...Saudades" |
De acordo com a polícia, os depoimentos apontam que o comportamento dela
na noite que precedeu o crime foi diferente do habitual.
Segundo o depoimento do marido da vítima, José Pereira Guabiraba --um
dos diretores do departamento comercial do Grupo Estado--, não era comum
ela sair do apartamento sozinha,
à noite, sem levar bolsa e celular. Ele disse que tomou remédio para
dormir e que não viu a mulher sair. Segundo afirmou, ela já sofreu com
depressão.
As imagens das câmeras de segurança mostram que Geralda saiu do prédio
onde morava, na zona norte de SP, às 23h26 de sexta-feira.
Nas imagens, ela carrega uma sacola roxa, que, segundo informações
levantadas pela polícia, continha a garrafa plástica e o copo de
alumínio encontrados depois dentro de seu carro.
O corpo da dona de casa foi encontrado ao lado de seu carro na altura do
km 8 da estrada Santa Inês. O local é um ponto de trabalhos religiosos
conhecido como Pedra da Macumba. Ela estava sem documentos ou celular, e
só foi identificada após a polícia acionar familiares a partir da placa
do carro.
A delegada Cláudia Patrícia Dalvia afirmou que os depoimentos do marido e
do genro não acrescentaram muito às investigações. Ela afirmou que
espera ouvir mais duas testemunhas ainda hoje, mas não revelou os nomes.
Amanhã (18) serão ouvidos dois porteiros do prédio.
A expectativa da delegada é que a análise feita no celular e no computador
de Geralda fique pronta nos próximos dias. O marido disse que nos
últimos dias a mulher estava passando muito tempo na internet --a
perícia vai tentar descobrir por quais sites ela navegou.
O carro da vítima também deverá passar por nova perícia para determinar
se mais alguém, além de parentes e amigos, esteve no veículo.
LIGAÇÃO
A delegada responsável pelo caso afirmou hoje que recebeu uma ligação anônima
com informações sobre o caso. A pessoa que ligou afirmou ter visto o
carro de Geralda na estrada de Santa Inês por volta da 0h45 de sábado.
Uma das linhas de investigação, segundo a delegada Dalvia, é que a
mulher tenha sido vítima de praticantes de magia negra, apesar de ser
descrita pelo marido como católica muito religiosa. Outra possibilidade é
que o crime tenha sido cometido por vingança.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 14h45
Atualizado em
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 14h48
SP: polícia faz perícia no carro de vítima
A vítima era uma mulher pacata, que quase não saía e frequentava a Igreja
O veículo foi levado para o Instituto de Criminalística de São Paulo
GRIZAR JUNIOR / AE
A polícia fará a perícia do carro de Geralda
Lúcia Guabiraba, de 54 anos, encontrada morta no último sábado sem os
olhos nem a pele do rosto, no local conhecido como Pedra da Macumba, em
Mairiporã, na Grande São Paulo.
O veículo foi levado para o Instituto de Criminalística de São Paulo para o procedimento.
Na última terça-feira, a delegada Cláudia
Patrícia Dalvia, da Delegacia-Geral de Mairiporã, colheu depoimentos do
viúvo e do genro da vítima para conhecer seus hábitos: uma mulher
pacata, que quase não saía e frequentava a Igreja.
18/01/2012 14h54
- Atualizado em
18/01/2012 14h54
Polícia ouvirá novas testemunhas sobre crime em Mairiporã, SP
Geralda foi encontrada morta no sábado (14) sem os olhos.
Veículo da dona de casa passará por nova perícia.
Comente agora
A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (18) que vai ouvir mais
pessoas para elucidar a morte da dona de casa Geralda Lúcia Guabiraba,
de 54 anos, encontrada morta no sábado (14) na Pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo. A vítima foi encontrada sem os olhos e sem a pele do rosto.
Outra medida anunciada pela Polícia é a realização de uma nova perícia
no veículo de Geralda, que estava próximo do local do crime. Na primeira
perícia, foi detectado que não havia sangue no interior do automóvel. O
objetivo agora é descobrir se alguma outra pessoa fora da família
esteve no veículo recentemente.
Geralda teria sido morta do lado de fora do carro. O corpo foi
encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado do corpo
estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte profundo no
pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda
não sabe se ele foi usado para ferir Geralda.
A delegada Claudia Patrícia Dalvia, da Delegacia Central de Mairiporã
na Grande São Paulo, responsável por investigar o caso, afirmou na
terça-feira (17) que seriam ouvidos familiares da dona de casa. Contudo,
não revelou o nome das pessoas que prestariam depoimento.
Porteiro e filhos de dona de casa morta em Mairiporã serão ouvidos
18/01/2012 17h31
- Atualizado em
18/01/2012 18h04
Polícia tenta identificar homens vistos em local de crime em Mairiporã
Três pessoas foram flagradas borrifando líquido na Pedra da Macumba.
Depoimentos continuam a ser ouvidos pela delegada.
1 comentário
A polícia quer saber quem são os três homens que foram vistos na
terça-feira (17) no local onde foi morta a dona de casa Geralda Lúcia
Ferraz Guabiraba, em Mairiporã, na Grande São Paulo.
A polícia continua a colher depoimentos: três testemunhas serão ouvidas
nesta quarta (18). Elas podem ajudar a esclarecer a morte da mulher,
que foi encontrada com o rosto desfigurado, sem os olhos e a pele da
face.
O corpo da dona de casa foi encontrado na madrugada de sábado ao lado
da Pedra da Macumba. Os investigadores tentam descobrir a identidade de
três homens que foram vistos borrifando uma espécie de óleo ao redor da
pedra na terça. A delegada já sabe que o dono do carro que eles usavam
tem passagem pela policia.
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