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sábado, 21 de janeiro de 2012

Portugueses protestam contra medidas de austeridade do governo





DA EFE, EM LISBOA
Mais de mil de manifestantes voltaram às ruas de Lisboa neste sábado para protestarem contra as medidas de austeridade do Governo conservador português, que faz um duro programa de cortes para contar com um empréstimo internacional.
O protesto, que aconteceu entre a praça de Marques de Pombal até o Parlamento em São Bento, registrou leves incidentes entre os manifestantes e um pequeno grupo de aparência nacionalista. A confusão só acabou com intervenção da polícia, que acalmou os ânimos e evitou maiores confrontos.
A chamada plataforma social "15 de outubro", herdeira do movimento "Geração à Rasca" (Geração em Apuros), liderou a marcha que trazia inúmeras mensagens contra o pagamento da dívida e os cortes sociais.
Entre elas, algumas se referiam às recentes declarações do presidente português, Aníbal Cavaco Silva, que comentou que as aposentadoria de € 1.300 mensais (segundo seus cálculos) não seriam suficientes para pagar as despesas.
As afirmações contidas nos cartazes dos manifestantes faziam duras críticas à afirmação do chefe de Estado, que foram consideradas inoportunas por existir aposentados que não ganham € 400 em Portugal.
Nascido no último ano, o movimento cidadão "15 de outubro", que engloba 41 movimentos independentes, rejeita também a falta de representatividade do atual sistema democrático e a submissão da política aos interesses econômicos.
Mensagens contra o Fundo Monetário Internacional e contra a União Europeia (UE), que emprestaram € 78 bilhões para evitar a quebra de Portugal, e palavras de ordem em protesto pelo alto desemprego completaram a manifestação.
Portugal, que atravessa a pior crise dos últimos 30 anos, deverá reduzir seu déficit nos próximos três anos para cumprir as exigências de Bruxelas e do FMI para continuar recebendo o empréstimo de € 78 bilhões até 2013.







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