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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Manifestantes causam tumulto durante discurso de Kassab


25 de janeiro de 2011 16h21 atualizado às 17h31


Participante de protesto contra aumento de passagem durante discurso de Kassab foi levado por seguranças. Foto: Fernando Borges/Especial para Terra

Participante de protesto contra aumento de passagem durante discurso de Kassab foi levado por seguranças
Foto: Fernando Borges/Especial para Terra


Paulo Noviello
Direto de São Paulo

Um tumulto entre manifestantes e seguranças oficiais aconteceu nesta terça-feira durante um discurso do prefeito Gilberto Kassab (DEM), que participava de cerimônia de reinauguração da biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo.

Enquanto Kassab discursava, cerca de dez pessoas levantaram cartazes e diziam palavras de ordem em protesto contra o aumento da passagem de ônibus na cidade, que passou de R$ 2,70 para R$ 3 na primeira semana de janeiro. Um tumulto teve início e seguranças da prefeitura levaram um dos manifestantes embora, com ajuda da Guarda Municipal. Os demais participantes se dispersaram e deixaram o local pacificamente.

"Numa democracia, manifestações são compreensíveis, mas o importante é que hoje é um dia de festa. Se houve algum excesso na repressão à manifestação, isso vai ser apurado posteriormente", afirmou Kassab.

O participante que foi retirado do evento foi encaminhado a uma delegacia. Segundo a assessoria da prefeitura de São Paulo, ele teria agredido com um soco uma outra pessoa presente, que prestou queixa contra ele na polícia.

De acordo com Marco Magri, um dos participantes do protesto e membro do movimento Passe Livre, o grupo aproveitou a oportunidade de haver um evento político público para realizar a manifestação. Magri afirmou que o movimento pretende marcar presença em mais cerimônias oficiais. "Quando menos esperarem, vamos estar lá de novo".

Magri disse que o grupo quer que Kassab vá à Câmara Municipal explicar o motivo do aumento da passagem de ônibus no mesmo momento em que foi dado um maior subsídio às companhias de transporte.

A prefeitura afirmou que, com o aumento das tarifas de ônibus, será feita a renovação de 65% da frota de ônibus pela cidade, aumento de veículos acessíveis e extensão da validade do Bilhete Único de duas para três horas. A SPTrans disse também que, graças ao reajuste, será possível a criação do Bilhete Amigão, que permite ao usuário do Bilhete Único fazer quatro viagens de ônibus em até oito horas, aos domingos e feriados.





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26/10/2008 free counters

#Lula deixou de repassar R$ 27,8 bi a municípios


25 de janeiro de 2011


Luciana Cobucci
Direto de Brasília

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou um total de R$ 128 bilhões em restos a pagar para o primeiro ano do governo Dilma Rousseff. Desse valor, R$ 27,8 bilhões são recursos que deixaram de ser repassados para os municípios. Os restos a pagar são compromissos financeiros contraídos até 31 de dezembro e deixados para serem pagos somente no ano seguinte. Os dados levam em consideração as obras contratadas desde 2001 e foram divulgados nesta terça-feira pelo presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.

Segundo Ziulkoski, os recursos devidos aos municípios estão divididos em processados (obras prontas, mas que ainda não foram pagas) e não processados (projetos que não saíram do papel por falta de planejamento ou documentação, como licença ambiental). Este último representa quase R$ 22 bilhões do total.

"Esses restos não processados são os piores porque geram uma expectativa de receita por parte dos municípios. Muitas vezes esse empenho é fictício, realizado no final do ano, principalmente para atender emendas parlamentares ou o governo se aproveita disso e, para não perder o dinheiro que já está autorizado no Orçamento, ele empenha, mas não significa que depois não possa ser cancelado esse investimento", disse.

Para Ziulkoski, a solução seria a criação de um fundo, para onde seriam destinados todos os recursos anteriormente garantidos às emendas parlamentares - cerca de 5% do Orçamento anual da União. "E não seria um Orçamento autorizativo, mas impositivo. Agora, na época das enchentes, por exemplo, esses recursos deveriam ser aplicados para recuperação das áreas atingidas e remoção das pessoas das áreas de risco", afirmou.

De acordo com o presidente da CNM, o Ministério das Cidades é a pasta que concentra a maior parte dos recursos não repassados - cerca de R$ 7 bilhões. Há, inclusive, projetos parados de drenagem urbana e de apoio ao desenvolvimento em cidades atingidas por enchentes e deslizamentos de terra ao longo dos últimos anos.

Somente Nova Friburgo, um dos municípios fluminenses mais atingidos pelos desastres naturais de duas semanas atrás, tem cerca de R$ 3 milhões em recursos prometidos para projetos de drenagem urbana, controle da erosão e habitação de interesse social.

Ziulkoski critica o fato de a gestão dos convênios entre o governo federal e os municípios ser feita apenas pela Caixa Federal. "O monopólio da Caixa leva a esse estrangulamento e a um embate entre os governos federal e municipais que não deveria existir. A Caixa hoje recebe 2% do valor do convênio para fazer essa gestão", disse.

Corte nos gastos
O governo anunciará, nos próximos meses, um contingenciamento dos gastos que pode chegar a R$ 40 milhões. Para o presidente da CNM, os restos a pagar certamente serão atingidos pelo corte orçamentário. "Nossa expectativa é que atinja o menos possível, mas seguramente vai atingir esses investimentos que ainda não foram pagos", disse.




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26/10/2008 free counters

Mudar política de reajuste do salário mínimo é arriscado, diz líder do governo


SÃO PAULO - A proposta de substituir a política de valorização do mínimo por negociações anuais de reajuste é arriscada, segundo o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza.


"Qual a importância dessa política? Dar previsibilidade para a sociedade. As pessoas, as prefeituras e as empresas que pagam salário mínimo já sabem para quanto vai o salário mínimo de 2012. E o mercado, a economia se prepara para esses reajustes. E os trabalhadores que ganham salário mínimo também sabem que, até 2023, vão ter ganho real de salário. Se você trocar essa política por reajuste ano a ano, só quem vai perder são aqueles que ganham salário mínimo", afirmou Vaccarezza, segundo a Agência Câmara.


O reajuste é calculado com base na variação do PIB (Produto Interno Bruto) dos dois anos anteriores mais a inflação do ano anterior. Há um projeto de lei que torna essa política fixa até 2023, que aguarda votação no Plenário da Câmara.


Tabela do IR

Vaccarezza não confirmou a possibilidade de o governo oferecer reajuste da tabela do Imposto de Renda em troca de um salário mínimo de R$ 545. O valor defendido pelas centrais sindicais é de R$ 580.


O líder do PDT e presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), mais conhecido com Paulinho da Força, afirma que as centrais não vão aceitar a vinculação entre o valor do salário mínimo e o reajuste da tabela do IR.


"A ideia é que você faça uma política, mas que tenha uma revisão, até para ver se está acertando, se não está exagerando, ou se está aquém daquilo que os trabalhadores esperavam. Se tivéssemos feito uma revisão, poderíamos ter chegado num número com o governo e com certeza essa polêmica teria sido resolvida, mas lamentavelmente o governo não negociou", afirmou.


Reunião

Na quarta-feira (26), sindicalistas e o governo vão se reunir para tentar emplacar um reajuste do salário mínimo acima de R$ 540, segundo a Agência Brasil. Para Paulinho da Força, R$ 560 é um valor que poderá caminhar para um consenso, já que R$ 580 poderia prejudicar o orçamento do governo.


Os sindicalistas querem também o reajuste da tabela do IR em 6,46% e 10% de aumento nas aposentadorias e pensões da Previdência Social.


As despesas impactadas pelo aumento do salário mínimo são o abono e seguro-desemprego, benefícios previdenciários e benefícios assistenciais (benefício de prestação continuada previsto na Lei Orgânica de Assistência Social e renda mensal vitalícia).


De acordo com informações do Ministério do Planejamento, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo eleva em R$ 286,4 milhões as despesas orçamentárias impactadas pelo aumento. Com o salário mínimo em R$ 540, o aumento das despesas chega a R$ 8 bilhões.



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26/10/2008 free counters

Detran muda horário de atendimento

O Departamento de Trânsito comunica que a partir da próxima terça-feira, 25, o horário de atendimento ao público será das 08h às 18h, nos postos em que o atendimento é o dia todo – Detran sede, Taguatinga, Gama e Sobradinho. Nos postos em que o atendimento é na parte da manhã, Planaltina, Paranoá e Brazlândia, não haverá alteração de horário, ou seja, continuará das 08h às 14h.

Essa mudança é uma reestruturação da nova gestão para adequar à baixa demanda constatada nos horários das 07h30 às 08h e das 18h às 18h30. Vale ressaltar que essa medida não ocasionará perda na qualidade dos serviços prestados pela autarquia ao cidadão.

O Detran esclarece ainda que o cidadão pode contar com os serviços disponíveis nas unidades do “Na Hora”, localizadas na Rodoviária do Plano Piloto, Taguatinga, Ceilândia e Sobradinho, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 18h30, e aos sábados das 08h às 12h30.



Fonte: Detran-DF



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26/10/2008 free counters

Haddad só fica no cargo porque a UNE velha de guerra foi estatizada em 2010

O silêncio das vítimas, a UNE estatizada e o pior ministro da classe

O ministro Fernando Haddad só sobreviveu ao primeiro naufrágio do Enem porque a União Nacional dos Estudantes já fora domesticada pelo governo. E só se mantém no emprego porque a UNE velha de guerra foi estatizada em 17 de dezembro de 2010, quando o Ministério da Justiça depositou R$ 30 milhões na conta bancária da entidade. A 17 dias do fim da feira, o presidente que não lê nem sabe escrever consumou a compra da UNE e deu por concluído seu mais ambicioso projeto na área da educação: reduzir a sigla a uma espécie de secretaria especial de proteção à meia-entrada.

O processo de estatização da entidade começou pelo espetacular aumento da mesada federal. Ao longo dos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, as verbas destinadas à UNE somaram R$ 1,3 milhão. É uma quantia desprezível se comparada ao que foi arrecadado nos anos de bonança: entre 2003 e 2009, o apoio incondicional a Lula rendeu quase R$ 13 milhões. Não é pouca coisa. Mas parece dinheiro de troco diante dos R$ 57,5 milhões que o governo resolveu doar à UNE em 21 de junho de 2010.

Nessa data, ao chancelar a lei 12.260, Lula “reconheceu a responsabilidade do Estado pela destruição, no ano de 1964, da sede da UNE, localizada na Praia do Flamengo, número 132, no Rio de Janeiro, e, em razão desse reconhecimento, decide indenizá-la”. A bolada que animou o reveillon dos pelegos sub-30 quitou a primeira parcela da indenização. Faltam R$ 14,6 milhões, que Dilma Rousseff prometeu liberar até o fim do ano com o envio ao Congresso de uma Medida Provisória.

A direção da UNE jura que investirá R$ 40 milhões na construção do prédio de 13 andares projetado por Oscar Niemeyer. Além da sede da entidade, o colosso abrigaria um teatro, um memorial e a sede da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). Só Deus e os jovens milionários sabem o que será feito do resto.

O que esperam os estudantes com mais de 10 neurônios no cérebro para sepultar de vez a velharia envilecida e criar uma entidade que saiba representá-los efetivamente? Se a UNE não tivesse perdido a vergonha, se os comerciantes de carteirinhas que controlam a sigla não estivessem lá para servir ao PCdoB, Fernando Haddad estaria desempregado há muito tempo. Tranquilizado pelo silêncio dos cúmplices e pela mudez das vítimas, continua liberado para completar a desmontagem do sistema de avaliação do ensino.

Convocado há dias para prestar contas a Dilma, Haddad chegou ao Planalto com cara de aviso prévio e saiu com pose de ministro vitalício. Decidiu adiar as férias ─ para resolver problemas criados por outros. E revelou que durante a conversa a presidente pediu ao pior ministro da classe que melhore o desempenho do MEC. É como pedir ao mais bisonho zagueiro do Jabaquara que jogue como Pelé.


Lula lança nesta segunda pedra fundamental da sede da UNE

19 de dezembro de 2010 | 13h 35

AE - Agência Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta segunda-feira, 20, a partir das 17 horas, do lançamento da pedra fundamental da nova sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), na Praia do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro. A construção abrange um projeto imponente, com assinatura e participação do escritório do arquiteto Oscar Niemeyer, previsão de dois anos de obras e custo avaliado em R$ 44,6 milhões.

O custo da obra será bancado com a indenização que a instituição recebeu da União por ter sido incendiada e destruída pelo regime militar no ano de 1964. O governo federal já liberou R$ 30 milhões e o restante será liberado no ano que vem. Elaborado gratuitamente por Niemeyer, o projeto é composto de um prédio principal de 13 andares, uma praça aberta e um anexo, que deve funcionar como anfiteatro. Além dos departamentos administrativos, a sede abrigará um museu do movimento estudantil e centros culturais.

De acordo com a UNE, com o novo espaço, o departamento de ouvidoria deverá ser ampliado para atender e defender estudantes. A sede original da UNE e UBES, na Praia do Flamengo, havia sido doada à entidade em 1942 pelo então presidente Getúlio Vargas e concentrou campanhas importantes e atividades do movimento estudantil brasileiro até 1.º de abril de 1964, um dia depois do golpe militar, quando o prédio foi destruído por um incêndio. Em junho deste ano, o Congresso e a Presidência da República reconheceram a responsabilidade do Estado pela destruição do prédio, o que garantiu o pagamento da indenização.


23/04/2010
Governo Lula já repassou à UNE 11 vezes o total destinado no governo FHC
Giselle Mourão e Milton Júnior
Do Contas Abertas

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou na última terça-feira (20) relatório do senador Gerson Camata (PMDB-ES) que reconhece a responsabilidade do Estado pela destruição da sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1964. A indenização, segundo o relatório, pode chegar a R$ 30 milhões. Enquanto a verba não sai, a UNE continua sendo contemplada com recursos públicos federais. Nos últimos sete anos, período do governo Lula, o valor total repassado por ministérios e secretarias corresponde a menos da metade do valor indenizatório. Desde 2003, a UNE recebeu quase R$ 12,9 milhões, dez vezes mais que o montante repassado nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Em 2008, o governo destinou quase R$ 4,5 milhões à UNE, maior cifra desde 1995. Desse valor, 64% foi pago pelo Ministério da Saúde referente a projetos de apoio da educação permanente dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde. Mas foi o Ministério da Cultura que mais aplicou recursos na entidade. Nos últimos sete anos, a pasta foi responsável por 72% do valor total recebido pela UNE. Apenas no ano passado, o órgão destinou mais de R$ 2 milhões para apoiar projetos voltados à produção, divulgação e outras ações ligadas à atividades artísticas e culturais.

Além do incentivo cultural, a entidade representativa dos estudantes também recebeu recursos do Ministério do Esporte. Enquanto ainda estava na função de secretário-executivo, o atual ministro Orlando Silva (PCdoB-SP), que foi presidente da UNE entre 1995 e 1997, assinou um convênio que repassou R$ 199,6 mil, em 2004, para financiar a realização dos 52º Jogos Universitários Brasileiros, realizado em julho daquele ano. Já em 2009, sob a direção dos estudantes Lúcia Stumpf e Augusto Chagas, ambos filiados ao PCdoB, outros R$ 250 mil foram liberados pelo ministério para capacitar gestores de esporte e lazer. Clique aqui para ver o histórico dos repasses à UNE.

Para o cientista político Leonardo Barreto, a independência da UNE “foi toda embora, mas a culpa não é só do dinheiro”. Ele lembra que a entidade sempre esteve ligada a partidos de esquerda, sobretudo o PCdoB, que está no comando da presidência dos estudantes há 15 anos. “Frente a tantos recursos, a UNE passa a se comportar de forma absolutamente submissa, deixando um vazio na representatividade dos estudantes no Brasil. A antiga posição de luta e resistência ficou para trás. Também não se sabe qual é a agenda política dos estudantes”, diz.

Eleições 2010

Reportagem publicada hoje pelo jornal O Globo informa que a UNE discutirá, em encontro realizado até domingo no campus da Univerdidade Federal do Rio de Janeiro do Fundão, a possibilidade de assumir uma posição contrária às políticas do PSDB e até mesmo à candidatura de José Serra neste ano. A eleição do tucano, que presidia a UNE no momento do golpe militar, é classificada como retrocesso pelas correntes reunidas desde ontem no 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais. O grupo também debaterá se dará apoio a Dilma Rousseff (PT).

O presidente da UNE, Augusto Chagas, defende a independência da entidade em relação a candidaturas, mas segue a linha de que a União dos Estudantes precisa ter opinião quanto às políticas dos últimos governos. “Não queremos retrocesso em determinadas políticas. A possibilidade de a UNE sentar com o presidente da República para apresentar suas pautas é positiva. Não queremos retroceder a um período que essa capacidade de diálogo não existia”, diz o presidente, ao comparar a relação da UNE com os governos FHC e Lula.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da UNE para saber como a entidade se manifesta sobre os repasses federais e a proximidade com o governo. No entanto, foi informada que os assessores só estariam de volta à redação na próxima semana.


Revendo a história da UNE, comprova-se que a entidade estudantil nasceu como um pequeno pelego da ditadura varguista, para se transformar, durante a Guerra Fria, num importante onagro a serviço do Movimento Comunista Internacional (MCI), dirigido por Josef Stalin. Hoje, o órgão de fachada estudantil não passa de uma falange totalitária a serviço do governo Lula, que, em retribuição ao apoio prestado, distribui verba milionária aos fantoches estudantis.

A União Nacional dos Estudantes (UNE), tropa de choque do governo Lula, é co-irmã de outras falanges totalitárias atuantes no Brasil, como o MST e a CUT. Com modus operandi semelhante aos "balilas" e "filhos da loba" de Mussolini, e das SS de Hitler, todos esses onagros vermelhos prosperam com farto dinheiro público, seja por meio da bilionária verba do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), seja por desvios de verbas de estatais, como os Correios e a Petrobrás, ou do próprio erário. Por isso, não deveria causar nenhuma estranheza quando as três bocarras desse cérbero socialista grunhiram na Esplanada dos Ministérios, em 2005, para um "protesto a favor" do principal responsável pela rapinagem do mensalão: o presidente Lula.

Para conhecer melhor a UNE e, desta forma, colaborar com a Memória do Movimento Estudantil, nada melhor do que acompanhar a trajetória deste onagro vermelho.

Durante o 2º Congresso Nacional de Estudantes, realizado em 1938, foi feita a proposta de criação da UNE, que teve sua 1ª Diretoria eleita em 1939.

Inicialmente, a UNE era apolítica. Entre 1940 e 1943, mobilizou a opinião pública e o Governo para participar da II Guerra Mundial contra o nazifascismo. Era tutelada pela ditadura Vargas e funcionava em uma sala do Ministério da Educação.

A partir de 1943, começa a insurreição, com comunistas e democratas lutando contra a ditadura getulista. A partir de 1959, aprofunda-se a marxização da UNE; nos anos 60, as organizações que dividiam as massas operárias, além da UNE, eram a JUC, o PC (que atuava através de seus diretórios estudantis), a Política Operária (POLOP) e a Quarta Internacional. Eram todos de esquerda, com dosagens diversas de ideologia marxista. O Partido de Representação Acadêmica (PRA), criado na Faculdade de Direito da USP, era considerado de Direita.

Também nos anos 60, dá-se o encontro ideológico, reunindo a JUC, a Esquerda Católica e o Esquerdismo marxista. A Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi) desempenhou papel importante na agitação estudantil e no processo de marxização da Universidade. "Onde o professor é de tempo parcial, como na maioria da América Latina, a tendência dos estudantes é dar mais atenção a preocupações não acadêmicas, inclusive políticas". (Seymor Martins Lipset, University Students and Politics in Underdeveloped Countries, in "Minerva", Vol. III, nº 1, 1964, pg. 38-39).

As "Libélulas da USP"

A USP foi fundada em 1934, no governo Armando Sales de Oliveira, e nesta, a Faculdade de Filosofia e Letras, que se tornaria, com Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso e Octávio Ianni numa das matrizes de difusão do Marxismo. Nos anos 60, atuava na USP a Libelu (Tendência Liberdade e Luta), grupo estudantil-lambertista (Pierre Lambert foi um dos ideólogos da IV Internacional - Trotskista). O ex-ministro da Fazenda do governo Lula, Antônio Palocci, foi um de seus integrantes.

As "libélulas da USP" passaram a formar a intelectualidade marxista existente principalmente na Faculdade de Filosofia e Letras da USP, onde hoje há o maior número de PhD em "lingüística de pau" (http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/12/341135.shtml) por metro quadrado no país: Emir Sader, Marilena Chauí, Maria Aparecida de Aquino, Leandro Konder, Paul Singer etc. O costumeiro embuste das "libélulas" pôde ser visto no seminário "O silêncio dos intelectuais", que teve à testa a petista Madame Chauí com seu costumeiro chuaaá de bobagens marxistas em defesa do indefensável: a república dos bandidos que se instalou no Brasil.

Além dessas "libélulas" ainda atuantes na USP, podemos citar FHC, que alçou vôo extra muros, tornou-se presidente e pediu para que todos esquecessem o que escreveu quando era filiado à Ordem dos Odonatos. Atualmente, FHCannabis passa boa parte de seu tempo defendendo a descriminalização da maconha. Andará tragando alguma erva?

No dia 28 de março de 1964, os Diretórios Acadêmicos das Faculdades Nacionais de Direito (CACO) e da Filosofia, da Universidade do Brasil, mais o de Sociologia da PUC, lançaram manifesto de apoio aos marinheiros e fuzileiros em greve na sede do Sindicato dos Metalúrgicos.

No dia 31 de março do mesmo ano, membros da UNE exigiram de Jango armas para a resistência contra o levante de Minas, mas tiveram que se contentar com "manifestações antigolpistas" na Cinelândia. Com a depredação da sede da UNE, o seu presidente, "apista" (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=35800&cat=Artigos&vinda=S ) José Serra, empossado em 1963, pediu asilo à Embaixada do Chile. "Terminava, assim, o ciclo de agitação estudantil, que depois iria se desdobrar em trágicas conseqüências, no terrorismo e na ilegalidade" (José Arthur Rios, in Raízes do Marxismo Universitário). O mesmo Arthur Rios é autor de famosa frase: "Pais positivistas, filhos comunistas, netos terroristas". Nada mais exato.

Na "campanha nacional de alfabetização", no Governo Goulart, a UNE recebeu 5.000 dólares de Moscou - uma prova material do "ouro de Moscou" -, por intermédio da União Internacional dos Estudantes (UIE), com sede na Tchecoslováquia, um dos mais famosos onagros comunistas daquela época.

1968 - O quente "ano de dinamite"

Inicialmente, convém lembrar que na década de 1960 vivíamos um período crítico da Guerra Fria, com muitos movimentos guerrilheiros marxistas sendo instalados em vários países da América Latina. Em 1967, a Tricontinental, em Cuba, com a presença de Carlos Marighela e do Senador Salvador Allende, entre outros, havia criado a Organización Latinoamericana de Solidariedad (OLAS), cujo objetivo era "criar um Vietnã em cada país sul-americano", no dizer do ditador Fidel Castro. Che Guevara havia tentado levar essa revolução "foquista" para a Bolívia, onde foi morto no dia 8 de outubro de 1967. Não é por acaso que depois da criação da OLAS se intensificaram os atos terroristas no Brasil, especialmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

A partir de 1968, surgiram a ALN de Marighela, de João Alberto Capiberibe (ex-Governador do Amapá) e do Ministro da Justiça de FHC, Aloysio Nunes "Ronald Biggs" Ferreira, a VPR de Lamarca e do ex-Presidente da Petrobrás, Henri Reischtul, o MR-8 de Gabeira e Carlos Minc, a VAR-Palmares de Bete Mendes e Dilma Roussef, e a AP de Betinho e José Serra. Em 1969, a VAR-Palmares participou do roubo de um cofre em Santa Tereza, Rio, que pertenceria ao ex-Governador Adhemar de Barros, quando foram levados 2,5 milhões de dólares, sendo 1 milhão desviado para o Governo da Argélia onde atuava Miguel Arraes junto à Frente Brasileira de Informações (Cfr. http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=8479&cat=Ensaios).

O farol que iluminava todos aqueles atos terroristas era sempre Cuba, que oferecia cursos de guerrilha em Pinar del Río e que bem antes do contragolpe de 31 de março de 1964 já oferecia ensino guerrilheiro às Ligas Camponesas. Por isso, deve ser dito com todas as letras que tais movimentos não visavam libertar o Brasil da ditadura militar, como proferem as esquerdas hoje em dia, mas levar o Brasil à ditadura do proletariado, à ditadura comunista. Fosse o Brasil governado por militar ou civil, os atos terroristas teriam ocorrido de qualquer forma, considerando que um governo civil não estivesse compactuado com os comunistas, como ocorria durante o Governo de Jango.

Em 1968, havia uma ânsia incontida de muitos políticos em assumir as principais funções públicas do país, sonho retardado desde o já bastante longínquo 31 de março de 1964 - uma eternidade para os políticos mais ambiciosos, especialmente os que desejavam assumir a Presidência da República, como Juscelino, Jango, Brizola e Lacerda. Por isso, havia no Congresso um descontentamento geral, tanto entre os parlamentares "imaturos" da oposição, do PMB, quanto entre os políticos da Arena, que mais atrapalhavam o Governo do que ajudavam. "Abrir o nó" que apertava as instituições democráticas, naquele momento, era uma temeridade, pois o país poderia voltar aos anos de anarquia que antecederam o 31 de março de 1964.

Pode-se provar, com uma longa lista de eventos ocorridos em 1968 (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=667&cat=Ensaios), que o fechamento do Congresso foi devido a algo muito mais grave do que um discurso "pinga-fogo" feito intempestivamente pelo deputado federal Márcio Moreira Alves, o "Marcito", por mais que os detratores do governo militar queiram afirmar o contrário.

Revolução Estudantil - de Paris ao Rio

Nesse mesmo ano de 1968, houve um crescendo na agitação estudantil de todo o país, fruto da "Revolução Cultural" implementada na China por Mao Tsé-Tung, com os famigerados livros vermelhos, que atingiu também Paris, quase derrubando o Governo Charles de Gaulle, e pela OLAS de Cuba, prometendo "um Vietnã em cada país latino-americano". Em Paris, os estudantes eram influenciados pelas idéias neomarxistas de Marcuse e pelo líder estudantil Daniel Cohn Bendit, além de movimentos mundiais contra a Guerra do Vietnã, contestada principalmente pelos negros americanos.

Muitos estudantes, brasileiros ou não, queriam ser os "novos guevaras", após o "martírio" de Che na Bolívia, em 1967. A agitação estudantil era insuflada principalmente pela UNE, pela Ação Popular (AP), pela Dissidência da Guanabara (DI/GB), pelo Comando de Libertação Nacional (COLINA), pelo Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e pela Ala Marighela (posterior Ação Libertadora Nacional - ALN). Os principais líderes estudantis eram Vladimir Palmeira e Franklin Martins, da DI/GB, e José Dirceu, da ALN, antes de pertencer aos quadros do Movimento de Libertação Popular (Molipo), criado pelo chefe do serviço secreto de Cuba, Manuel Piñero, o "Barbaroja".

Convém lembrar que a AP promoveu o bárbaro atentado terrorista no Aeroporto de Guararapes, em 1966, quando morreram um almirante e um jornalista, e cerca de 15 pessoas ficaram feridas, algumas mutiladas para o resto da vida. O mentor intelectual do ato terrorista foi o ex-padre Alípio de Freitas, o qual recebeu posteriormente indenização de mais de R$ 1 milhão (Cfr. http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2269&Itemid=34).

No dia 28 de março de 1968 foi morto no Rio o estudante Edson Luís de Lima Souto, em um choque de estudantes contra a polícia. Havia sido criado um mártir para as esquerdas. Durante seu enterro, foi depredado um carro da Embaixada americana e incendiado um carro da Aeronáutica.

No dia 31 de março, uma passeata de estudantes contra a Revolução deixou 1 pessoa morta e dezenas de policiais da PM feridos no Rio.

No dia 19 de junho, liderados por Vladimir Palmeira, presidente da UNE, 800 estudantes tentaram tomar o prédio do MEC no Rio, ocasião em que 3 veículos do Exército foram incendiados.

No dia 21 de junho, no Rio, 10.000 estudantes incendiaram carros, saquearam lojas, atacaram a tiros a Embaixada Americana e as tropas da PM, resultando 10 mortos, incluindo o sargento da PM, Nélson de Barros, e centenas de feridos.

No dia 22 de junho, estudantes tentaram tomar a Universidade de Brasília (UnB).

No dia 24 de junho, estudantes depredaram a Farmácia do Exército, o CityBank e a sede do jornal O Estado de S. Paulo.

No dia 26 de junho ocorreu a "passeata dos 100 mil", no Rio, e o assassinato do soldado Kozel, em São Paulo.

No dia 3 de julho, estudantes portando armas invadiram a USP, ameaçando colocar bombas e prender generais.

No dia 4 de julho, a "passeata dos 50 mil" tinha como principal bordão "só o povo armado derruba a ditadura". No dia 29 de agosto, houve agitação no interior da UnB, ocasião em que foi preso o militante da AP, Honestino Guimarães, presidente da Federação de Estudantes Universitários de Brasília (FEUB). O deputado Mário Covas lhe deu solidariedade. Honestino, depois do episódio, passou a ser um "desaparecido político", até hoje não se sabe que destino teve.

No dia 3 de outubro, choques entre estudantes da USP e do Mackenzie ocasionaram a morte de um deles, baleado na cabeça.

No dia 12 de outubro realizou-se o XXX Congresso da UNE, em Ibiúna, SP. A polícia prendeu os participantes, entre os quais Vladimir Palmeira, José Dirceu e Franklin Martins. No "Woodstock" tapuia de Ibiúna foram encontradas drogas, bebidas alcoólicas e uma infinidade de preservativos usados. Havia uma "escala de serviço" de moças para atendimento sexual. Os líderes estudantis, em acordo com Marighela e com o Governo de Cuba, haviam chegado à conclusão de que o estopim para a luta armada viria de uma prisão em massa de estudantes, envolvendo comunistas e inocentes úteis, e jogaria essa massa nos braços da luta armada. Posteriormente, José Dirceu, antigo Rasputin do governo Lula, foi solto, junto com outros terroristas, em troca da vida do embaixador americano Charles Elbrick, seqüestrado em 1969 por Fernando Gabeira, Franklin Martins e outras estrelas do atual cenário pútrido nacional.

No dia 15 de outubro, estudantes tentaram tomar o prédio da UNE, queimando carros oficiais. Fernando Gabeira participou do ato terrorista.

O "Partido da Carteirinha do Brasil"

Nos últimos anos, o Partido Comunista do Brasil (PC do B), em rodízio com o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), tornou-se um dos "donos" da UNE. Durante muito tempo, os falsos estudantes da organização fizeram uma festa imensa, com direito a diárias e serviços de hotelaria no Brasil e no exterior, por conta do sacrossanto e exclusivo direito de emitir carteiras estudantis, em média ao preço de R$ 15,00. Foi uma farra e tanto, até o Governo FHC desmamar o guloso bezerro mamão. Por conta daquela boquinha, o Partido do finado João Amazonas era conhecido como o "Partido da Carteirinha do Brasil"...

Porém, neste governo Lula, a orgia pecuniária dos falsos "caras-pintadas" continua, agora com vultoso dinheiro público. "Sabemos que a UNE é uma entidade composta em sua grande maioria de universitários que se beneficiam do "paga-meia" (carteirinha que dá descontos aos estudantes universitários em estabelecimentos comerciais) e não se identificam com a ideologia que esta entidade carrega. Uma entidade estudantil deveria preocupar-se com a vida universitária, a qualidade de ensino no país e um posicionamento não ideológico e apartidário em defesa dos estudantes, mas o que ocorre é que a UNE é entidade comunistóide, herdeira de uma ideologia falida e sanguinária e um símbolo de inoperância prática em defesa de sua classe. Logicamente a liderança da UNE está querendo manter seu caixa, pois já recebeu, somente neste ano de 2005, mais de 1 milhão de reais do governo Lula. Com esta mamata em jogo, a UNE sai em defesa de uma fonte de renda formidável e, independente da culpabilidade do presidente, defendem sua permanência no poder. Eles não estão querendo fazer uma canja com a galinha que bota ovos de ouro. Isto prova que a UNE não tem nenhum interesse em defender estudantes e a qualidade do ensino universitário no Brasil, juntamente com alguns outros movimentos anti-democráticos e pró-comunistas como o MST, tanto que defendem o vergonhoso financiamento público de campanha, onde o povo pagará as campanhas dos candidatos nas eleições" (Edison Evaristo Vieira Junior, em 21/08/2005).

No dia 6 de agosto de 2005, um Boeing 707 da Força Aérea Brasileira (FAB) levou 140 estudantes brasileiros, de São Paulo para Caracas, capital da Venezuela, para participar do 16º Festival Mundial da Juventude. Se não fosse a ajuda do corrupto governo Lula, que mistura o bem público e o privado com a maior desenvoltura, os "caras-pintadas-de-pau" seriam obrigados a desembolsar algo em torno de R$ 318.700,00 (R$ 2.276,43 por cabeça) para viajar em um avião comercial.

O Comando da Aeronáutica não notou nenhum problema em ceder o avião, argumentando que os estudantes viajaram num cargueiro do Correio Aéreo. E daí? A safadeza seria a mesma se os "caras-sujas" brasileiros tivessem viajado no Air Force Fifty One, vulgo "Aerolula". Desde 2004, pelo menos uma viagem mensal é realizada pelo Correio Aéreo às capitais sul-americanas.

Um questionamento grave se coloca, face às conhecidas maquinações do governo petista: a FAB não estaria sendo inocentemente colocada a serviço do Foro de São Paulo, organização socialista que visa a criação de uma União Soviética local, a União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL)? (Qualquer semelhança entre a URSAL e a recém-criada Unasul não é uma simples coincidência.) Sabe-se que as FARC são sócias do PT neste sonho das esquerdas, de "recuperar na América Latina tudo o que o socialismo perdeu no Leste europeu", segundo as palavras de Fidel Castro, sócio do PT na criação do mais recente onagro vermelho. Convém lembrar que durante o governo do comunista Salvador Allende, a LAN Chile era utilizada para transportar armas e drogas de Cuba para Santiago, sem passar pela vigilância da alfândega. A FAB não poderia passar a exercer trabalho semelhante, junto aos narcoterroristas da Colômbia? Acusações já foram feitas pelo deputado federal Alberto Fraga, do Distrito Federal, de que as FARC teriam remetido US$ 5 milhões para a campanha presidencial de Lula, em 2002.

No dia 1º de setembro de 2005, Gustavo Peta foi reeleito presidente da UNE. Compareceram à solenidade de posse todas as falanges do governo Lula, como a CUT, o MST, a Contag, a Conan, além de parlamentares de vários partidos e figuras ilustres do "valerioduto", como José Dirceu, que recusou o convite para compor a mesa. O apoio que o senador Arthur Virgílio deu ao onagro socialista, comparecendo e discursando no evento, comprova que o PT e o partido de FHC são autênticos irmãos siameses: "Não tenho a menor dificuldade em estar aqui. Tem uma aliança dentro da UNE entre a juventude do PSDB e o PC do B", garantiu o senador eleito por Amazonas.

De 2004 até meados de 2009, a UNE recebeu R$ 10 milhões da União. Desses recursos, R$ 7 milhões foram repassados somente nos últimos dois anos. Nada mal para quem recebeu R$ 1 milhão durante os 8 anos do governo FHC. Pelo menos 9 acordos firmados com o Ministério da Cultura, no valor de R$ 2,9 milhões, estão em situação irregular. O atual chefete do onagro vermelho, Augusto Chagas, ligado ao Partido da Carteirinha, prometeu devolver o dinheiro, só não se sabe como, já que tudo foi torrado em festanças como o 51º Congresso Nacional de UNE, que contou com a presença de Lula, e projetos fajutos, como o Sempre Jovem e o Sexagenária, que tinham como meta produzir 10.000 livros e um documentário sobre a história estudantil secundarista. A única produção feita pela UNE até agora foi sumir com o dinheiro público. Vale acrescentar que o onagro recebeu o apoio de sete ministérios, da Caixa, dos Correios e da Petrobrás, para as festividades de seu Congresso Nacional. "O presidente Lula é o primeiro a participar de um congresso da UNE em 71 anos de história", destacou a então presidente da entidade, Lucia Stumpf, também ligada ao Partido da Carteirinha. Na ocasião, Lula foi ovacionado com o bordão "Lula, guerreiro, do povo brasileiro"...

O 51º Congresso Nacional da UNE, realizado no período de 15 a 19 de julho de 2009, reuniu cerca de 10.000 alunos e notabilizou-se pela sujeira e promiscuidade de seus integrantes que ficaram hospedados nos 10 centros de ensino público da Capital Federal. No Centro de Ensino Fundamental 01, do Lago Norte, os porcalhões universitários tomavam banho na horta comunitária da escola e ainda defecavam em cima das plantações. Na mesma escola, muitos, completamente nus, tomavam banho no pátio, constrangendo funcionários e vizinhos. Na Escola Classe do Varjão, a exemplo dos terroristas do MST, os baderneiros da UNE destruíram todas as plantas do projeto Ciência em Foco. Em todas as escolas onde os porcos da UNE se hospedaram, foram encontradas garrafas de bebidas alcoólicas, preservativos, drogas e lixo, muito lixo.

Revendo a história da UNE, comprova-se que a entidade estudantil nasceu como um pequeno pelego da ditadura varguista, para se transformar, durante a Guerra Fria, num importante onagro a serviço do Movimento Comunista Internacional (MCI), dirigido por Josef Stalin. Hoje, o órgão de fachada estudantil não passa de uma falange totalitária a serviço do governo Lula, que, em retribuição ao apoio prestado, distribui verba milionária aos fantoches estudantis. O onagro vermelho não conseguiu livrar-se da pele de urso que veste, embora se apresente aos incautos com uma alva e cândida pele de ovelha. Os governos militares agiram corretamente em lançar no ostracismo essa entidade parasita que sangra os cofres públicos em nome de uma ideologia já enterrada em muitas partes do mundo.

LAST

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26/10/2008 free counters

#Dilma revê compra de 11 navios para a Marinha, orçada em R$ 10 bi






Noticiário cotidiano - Marinha do Brasil
Ter, 25 de Janeiro de 2011 00:00

A presidente Dilma Rousseff revisa a compra de 11 navios para a Marinha, à exemplo da postura que tomou em relação aos aviões de defesa, sobre os quais deixou decisão para o segundo semestre. Dilma reavalia a viabilidade do negócio, calculado em R$ 10 bilhões.

O programa de patrulha oceânica tem como prioridade a vigilância da área do pré-sal, reserva gigantesca de hidrocarbonetos em águas muito profundas do oceano Atlântico. O negócio é disputado por empresas da França e da Itália, mas o impasse político causado pela recusa do Brasil em extraditar o ex-ativista de esquerda Cesare Battisti pode afetar a ratificação do tratado militar bilateral que permite a transferência de tecnologia na venda. Existem também propostas de empresas britânicas e alemãs.

A situação é semelhante à da compra de caças, que, segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, foi adiada para o segundo semestre. Os recursos só devem entrar no orçamento de 2012. "Não há mais tempo útil para que se possa tomar uma decisão desse tipo. Há uma promessa de que precisamos resolver o problema no primeiro semestre", afirmou Jobim em dezembro, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a decisão nas mãos de Dilma.

Na disputa estão os aviões Gripen, da empresa sueca Saab; o F-18, fabricado pela americana Boeing; e o Rafale, da francesa Dassault, apontado como favorito para vencer a licitação. Em uma recente declaração, a ministra de Economia francesa, Christine Lagarde, se mostrou esperançosa de que Dilma leve em conta o trabalho feito para preparar o contrato de venda dos 36 aviões caça ao Exército brasileiro, estimado em entre US$ 4 bilhões e US$ 7 bilhões.

Fonte:Agência EFE



José Dirceu também está no “Projeto Minas”?

Leiam estas duas notas publicadas no “Painel” de hoje, da Folha, interinamente editado por Ranier Bragon. Volto em seguida:

Café… Tucanos mineiros e paulistas voltaram a trocar “bicadas” ontem pelo Twitter. Nárcio Rodrigues, secretário de Ciência e Tecnologia de Minas e aliado de Aécio Neves, postou no microblog texto de José Dirceu como argumento em defesa da candidatura do ex-governador ao Planalto em 2014.

…com leite A inspiração do mineiro revoltou Raul Christiano, correligionário de José Serra e dirigente do PSDB-SP: “Não acredito que companheiros de luta pela unidade do partido ecoem o texto de José Dirceu”.

Comento
Huuummm… Tucanos recorrendo a texto de José Dirceu? Acho que entendi. O companheiro nasceu na cidade de Passa Quatro, em Minas. Vai ver Nárcio conta com ele também para o “Projeto Minas”. A lógica deve ser mais ou menos esta: onde passam quatro, passa toda a boiada.

Na boa, “companheiros”: alguém acredita que esse é um bom caminho?

Por Reinaldo Azevedo

LAST

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26/10/2008 free counters

Maioria dos leitores do site do GLOBO prefere o caça F-18, dos EUA


O Globo

RIO - A maioria dos leitores do site do GLOBO prefere que o governo brasileiro opte pela compra do modelo americano de caças, o F-18. Em enquete, para 42% dos internautas, cerca de 360 votos, a proposta dos americanas é melhor do que as dos franceses (Rafale), suecos (Gripen) e russos (Su-35). A compra dos caças Su-35foi descartada nesta terça-feira pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O sueco Gripen está em segundo na preferência dos leitores, com 31% dos votos (cerca de 260 votos), seguido pelo francês Rafale, com 18% (cerca de 155 votos), e pelo russo Su-35, com 8% (cerca de 70 votos).

(Vote: Qual o modelo de caças que o governo deve comprar para a FAB?)

A notícia de que a presidente Dilma Rousseff havia decidido suspender o processo de escolha dos aviões de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) e, consequentemente, abrir a porta para outros concorrentes - além dos três que já vinham participando do processo - chegou a animar os russos, que esperavam entrar no páreo com um jato de quinta geração: o Su-35, tido como o mais moderno do mundo.

Até deixar o governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alegava que preferia os caças franceses porque a Rafale incluiu no pacote de venda a promessa de transferir toda a tecnologia de produção dos aviões. No entanto, a Boeing chegou a assegurar transferência de tecnologia.


Jobim descarta entrada da Rússia na licitação dos caças

25 de janeiro de 2011 | 12h 59

REUTERS

A Rússia não irá participar da licitação da Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de caças, que se arrasta por anos e cujo processo será retomado no atual governo, disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nesta terça-feira.

Segundo ele, apenas as três empresas que foram anteriormente habilitadas (Boeing, Saab e Dassault) poderão continuar na disputa.

Jobim lembrou que os russos não foram qualificados em fases anteriores do processo.

"Não tem isso não (de Rússia entrar). Os únicos que estão disputando são os três, os americanos com a Boeing, a sueca Saab e a Dassault francesa. Os russos foram desqualificados lá atrás, no começo do processo", disse Jobim a jornalistas após participar da cerimônia de inauguração de uma agência do Banco do Brasil no Complexo do Alemão.

A norte-americana Boeing concorre com o avião F-18 Super Hornet, enquanto a sueca Saab ofereceu o Gripen NG e a francesa Dassault entrou com o Rafale.

Ele acrescentou que não há nenhuma decisão ou deliberação da presidente Dilma Rousseff para incluir novas empresas na licitação.

"Isso foi algo dito por vocês (da imprensa). Não tem nenhuma deliberação nesse sentido. Não há fundamento".

Ele frisou que a partir da escolha do fabricante dos caças, o processo de aquisição poderá levar mais um ano.

"Uma vez decidido pela solução, há mais, no mínimo, 12 meses de negociações, que são complexas, que envolvem a transferência de tecnologia, os offsets (compensações) diretos e indiretos, e o contrato financeiro, que define a forma como isso será negociado".

Jobim espera que a definição do fabricante vencedor saia ainda em 2011.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

LAST

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26/10/2008 free counters

Nelson Jobim reafirma que escolha dos caças da FAB sai neste ano


Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (25) que a decisão sobre o tipo de caças que serão comprados pela Força Aérea Brasileira (FAB) deve sair ainda neste ano, apesar do processo de escolha ter sido paralisado temporariamente por causa dos desastres naturais que ocorreram em algumas regiões do país.

Jobim disse que o processo de escolha não recomeçará do zero e negou que caças russos Sukhoi entrarão na disputa de novo. Segundo o ministro, o governo brasileiro deverá escolher apenas entre os três caças classificados para a etapa final do processo: o francês Rafale, o sueco Gripen e o americano F-18.

“Os russos foram desclassificados lá atrás, no início do processo. Há toda uma balbúrdia, que está sendo criada, fruto do lobby das empresas que não são concorrentes, mas que estão tentando entrar no processo”, disse Jobim.

Ele explicou que a escolha foi apenas temporariamente adiada por causa das fortes chuvas que atingiram as regiões Sudeste e Sul do país. “Agora não é a hora de decidir. Estamos numa situação de emergências, chuvas e desastres. Agora não é hora de tomar esse tipo de decisão.”

Edição: Nádia Franco

O brasileiro quer gastar comprando esses caças? Esse dinheiro não seria melhor empregado em outras finalidades, como radares meteorológicos ?

Lugo e o helicóptero da FAB

lugo-helicopteroEstão vendo esse helicóptero branco? É um Super Puma, da FAB, usado para transportar as nossas autoridades, inclusive a presidente da República. Ela me foi enviada por um leitor lá do Condomínio Laranjeiras, em Paraty, o mais exclusivo do eixo Santos-Rio.

No domingo, transportou o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, levado até a casa do médico oncologista Frederico Perego Costa, do hospital Sírio-Libanês. Costa tratou do linfoma de Lugo. Estava previsto que o presidente paraguaio deixaria Paraty na manhã desta terça, às 6h30. No mesmo helicóptero.

Pode até ser que Lugo tenha ido à casa do médico para tratar de sua doença, não se sabe. Mas o lugar certo para cuidar desses assuntos, desde sempre, é o hospital, ainda mais quando se mobiliza uma aeronave oficial. O Brasil é a grande mãe generosa da Unasul… Em tempo: até onde apurei, o médico não estava lá; era outra pessoa, Leonardo, a recepcionar o presidente. Melhor para Lugo se foi apenas passear com o helicóptero da FAB!

Por Reinaldo Azevedo

Mapeamento é desafio para alertar sobre catástrofes, diz pesquisador

Geólogos terão que visitar áreas de risco, afirma Carlos Nobre.
Entenda o projeto que irá avisar sobre desastres ambientais.

Iberê Thenório Do G1, em São Paulo

Confeccionar um mapa detalhado de mais de 800 áreas de risco em todo o país é um dos maiores desafios para a implantação do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais, planejado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) para diminuir o número de mortes causadas por enchentes e deslizamentos. O projeto foi anunciado pelo governo federal na última segunda-feira (17).

Veja a cobertura completa das chuvas no RJ

De acordo com o pesquisador Carlos Nobre, que irá coordenar a implantação do sistema, imagens obtidas por satélites e por aviões podem ajudar a criar mapas, mas é necessário que especialistas visitem as regiões de risco. “Não se pode fazer um levantamento genérico. As principais áreas exigem um levantamento ‘in situ’, os geólogos têm que ir ao local”. Segundo o cientista, hoje não há um órgão federal que possa fazer todo o mapeamento, e será necessário haver convênios com universidades e centros de pesquisa.

No projeto do sistema nacional, ao qual o G1 teve acesso, os mapas são necessários para alimentar um software que irá cruzar informações do tempo (risco de chuva, enchentes, ventos etc.) com as regiões onde moram pessoas e há riscos de desastres – são cerca de 500 que correm perigo de deslizamento e 300 expostas a enchentes.

Quando o sistema estiver a pleno funcionamento – o que vai levar cerca de quatro anos, segundo o projeto – será possível avisar comunidades ameaçadas com no máximo duas horas de antecedência, explica Nobre.

“O tempo de previsão varia conforme o tipo de desastre. Para uma bacia hidrográfica pequena de uma região rural, como no Rio, são algumas horas. Para deslizamentos, é possível ter uma boa estimativa de risco entre doze e seis horas [de antecedência] e, no pior dos casos, duas horas”, diz.

A partir do momento em que o desastre for previsto, um aviso será passado para as defesas civis e autoridades como a polícia, bombeiros, defesa civil, prefeituras e Forças Armadas. O projeto prevê capacitação e integração com esses órgãos, mas não dá detalhes sobre como isso será feito.

Novos equipamentos
Para conseguir elaborar alertas detalhados, o MCT planeja comprar 15 radares meteorológicos, que operam em terra. Hoje o país tem 20 desses equipamentos em operação. “O radar vê as nuvens, estabelece a espessura delas e consegue ver a chuva que está caindo: quanto, onde, para onde está se deslocando”, conta o meteorologista Marcelo Seluchi, coordenador-geral substituto do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Apesar de o Brasil já ter mais da metade dos radares de que necessita, Seluchi diz que nem sempre se pode contar com eles, pois há dificuldade de fazer a manutenção dos equipamentos e faltam peças de reposição. “O ideal seria ter um conjunto de radares para que, se um pare de funcionar, outro cubra a região”.

A maior parte desses equipamentos seria ainstalada na região Centro-Oeste e Nordeste, onde a cobertura é quase inexistente. A operação ficaria por conta do Departamento de Controle do Espaço Aereo (Decea), que hoje cuida da maior parte dos radares, e de institutos de meteorologia, como o Inpe e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

O projeto do sistema de alertas inclui ainda instalação de cerca de 700 pluviômetros – medidores de quantidade de chuva – e pequenas estações meteorológicas em locais de risco. Os dados obtidos seriam enviados por telefone celular, e as comunidades seriam responsáveis por cuidar dos equipamentos.

Para analisar os dados enviados por satélites, sensores e radares, o MCT aposta na capacidade do supercomputador Tupã, recentemente adquirido pelo Inpe. A máquina é considerada o 29º computador mais rápido do mundo, e consegue fazer uma previsão do tempo mais específica, com prognósticos diferentes para áreas pequenas. De acordo com Seluchi, a máquina estará em pleno funcionamento a partir do segundo semestre deste ano.

Próximo verão
Segundo Nobre, os primeiros alertas de enchentes ou deslizamentos poderão ser dados no final deste ano, pois a região da Grande São Paulo já tem dados geológicos, radares e pluviômetros para fornecer dados ao software que irá gerenciar o sistema. "Estamos fazendo testes na Grande São Paulo com radares da Aeronáutica em São Roque", conta o pesquisador.

A partir do alerta emitido, contudo, o trabalho passa para as defesas civis, que precisarão trabalhar em conjunto com o MCT. “Não é responsabilidade do sistema fazer a ponta final. O sistema vai municiar a defesa civil com informações”, diz Nobre.

Os custos do sistema não estão descritos no projeto, e o pesquisador não quis falar em números ao G1, pois o gasto seria dividido entre várias instituições e isso ainda estaria em discussão no governo federal.

Treinamento
Para o diretor estadual da Defesa Civil de Santa Catarina, o major Márcio Luiz Alves, a população e os órgãos públicos têm que ser treinados para receber alertas. “Não basta dizer que vai chover forte, chover muito, se quem vai receber essa informação não tem o hábito de reagir a essas previsões”.

Segundo o major, é necessário construir uma relação de confiança entre os moradores e o órgão que vai dar o alerta do desastre, para que as pessoas sejam convencidas a tomar medidas de segurança. Para Alves, esse é um trabalho difícil, pois é não é raro acontecer de o alerta ser dado e o desastre não ocorrer. “Temos que explicar às pessoas que a previsão é uma probabilidade”, diz.

Para o diretor da Defesa Civil, os meios de comunicação também precisam ser treinados para comunicar desastres. Em Santa Catarina, a cartilha distribuída pelo órgão nas escolas indica o rádio como principal meio para obter informações antes e durante as catástrofes. Ao contrário da internet e do telefone, ele não precisa de energia elétrica e continua funcionando quando cabos de comunicação são derrubados nas tempestades.

08/09/2009 - 04h10

Acordo entre Brasil e França equivale ao gasto dos EUA em 10 dias

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da Folha Online

Hoje na Folha Com o acordo assinado ontem com a França, o Brasil começa a enterrar o discurso de que ser pacifista significa ter Forças Armadas mínimas, informa reportagem de Igor Gielow, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal). Mas nem por isso se transformará numa potência militar a ameaçar os seus vizinhos.

Os valores envolvidos só encontram similares no mundo emergente nos gastos da Índia --que irá comprar US$ 11 bilhões em aviões de combate em breve. Mas os mais de R$ 30 bilhões a serem gastos em 20 anos na compra de submarinos, helicópteros e caças representam cerca de dez dias do gasto militar americano em 2008.

Não deverá haver impacto significativo no gasto militar proporcional ao PIB, hoje na casa dos 1,5%. É compatível com a média de 1,3% da América Latina, mas no caso brasileiro mais de 80% são gastos com salários e pensões. Ainda assim, para fins de comparação, o gasto previsto para o PAC neste ano está em R$ 22 bilhões.

Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.


Arte/Folha

Arte/Folha

Comentários dos leitores
Andres Martinez (1) 02/02/2010 10h50

Sinto dizer isso mas os caças não estão sendo comprados para serem usados no porta aviões. Os A-4 Skyhawk já estão equipando esse navio. Acontece isso sim que a espinha dorsal do Brasil era composta de caças mirage 2 e F-5 Tiger. Primeiro eles substituiram os caças mirage 2 pelos mirage 2000. Agora é a vez de trocar os F-5 por outro. Os caças da Saab são famosos pela sua robustez, longevidade e terem sido projetados para aterrisarem inclusive em estradas pequenas, caracteristica natural na geografia do pais. Também custam menos e tem menor custo de manutenção o que é essencial num pais como o Brasil aonde se cortam orçamentos militares a ponto de prejudicarem a manutenção de caças como ocorreu muitas vezes com os mirage 2 a ponto de terem q canabilizar alguns para manter o maximo deles operando por falta de verba para a compra de peças. O Saab é bem cotado em muitos paises do mundo e no Brasil ele seria uma escolha excelente pelos motivos acima citados. Do ponto de vista tecnológico não será apenas transferencia e sim desenvolvimento compartilhado o que é o mais importante para o Brasil pois quem aprende a desenvolver aprende a criar coisa nova e ganha-se independencia com isso. E a melhor politica é a independencia tecnologica no setor de armas.... Ou vamos escolher armas em função de cada acordo militar q for assinado ? Isso não existe. sem opinião
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Álvaro Sarmento (13) 17/01/2010 11h22

Caro Marivaldo
Um dos motivos pelos quais o Charles De Gaulle foi construído é a incapacidade de se operar os Rafales a bordo do Sâo Paulo. Eles operariam com tamanha restrição de peso que a sua validade bélica passou a ser duvidosa. Para operá-lo com pleno potencial haveria a necessidade de se reabastecer os Rafales em vôo após a decolagem tornando sua operação mais onerosa do que já é principalmente para um caça embarcado uma vez que haveria a necessidade de outro vetor para reabastecê-lo. A única aeronave de caça embarcada cujo peso máximo de decolagem seria capaz de operar a bordo do São Paulo seria o MiG-29K mas isto exigiria uma extensa reforma no convés da embarcação eliminando inclusive a catapulta uma vez que o convés teria uma rampa como no caso do porta-aviões Almirante Kuznetoz. As primeiras versões do F-18 também poderiam operar a partir do São Paulo mas com alguma perda em relação a carga bélica ou combustível.
sem opinião
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Marivaldo Costa (1) 17/01/2010 03h03

Infelizmente neste caso, o caça Françês é o que mais atente as necessidades das defesas de nosso país. Isso, comparando com os equipamentos que dispunhamos neste momento, ex: O Navio Aerodromo São Paulo, dispõe de uma cataputa que o caça americano, não consegiria ser lançado por ele além disso, a sua velocidade é de mach 2.0 e o americano é de 1.8. e outras vantagens a mais o caça françês tem. Os senhores podem ter a certeza que este é o melhor e o mais viável que podemos ter no momento. 1 opinião
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País pagou US$ 10 milhões por "carona espacial"

DE SÃO PAULO

A viagem que levou Marcos Pontes ao espaço, em 29 de março de 2006, foi bem diferente do que havia sido combinado em 1997, quando o Brasil assinou um contrato para participar da construção da ISS (Estação Espacial Internacional).

Como membro "júnior" do consórcio, o país deveria entregar aos EUA alguns equipamentos para a estação, orçados inicialmente em U$ 120 milhões.

Em troca, o país teria direito a treinar e enviar um astronauta ao espaço em um ônibus espacial.

O contrato não foi cumprido: o Brasil não entregou equipamentos, após sucessivos atrasos. Do valor combinado, só foram investidos US$ 10 milhões.

Com a explosão do ônibus espacial Columbia, em 2003, as missões tripuladas americanas foram reduzidas, dificultando ainda mais uma eventual ida ao espaço do astronauta brasileiro.

Mesmo assim, a AEB (Agência Espacial Brasileira) não quis abortar a missão.

A solução encontrada foi conseguir uma "carona" com a nave espacial russa Soyuz. Por ela, o Brasil desembolsou US$ 10 milhões.

Ou seja, a viagem -batizada de Missão Centenário, em homenagem aos cem anos do voo do 14 Bis- custou US$ 1 milhão por dia.

O alto custo da missão foi motivo de polêmica e dividiu os próprios cientistas.

Nos oito dias em que ficou na ISS, Pontes realizou oito experimentos científicos diversos, que não renderam grandes avanços à ciência brasileira. Entre eles, plantar um pezinho de feijão e analisar radiação em bactérias.

Depois do retorno de Pontes à Terra, a AEB pouco avançou nas negociações para uma segunda missão espacial brasileira.

Atualmente, a participação do Brasil na construção da Estação Espacial Internacional está congelada. E sem previsão de retorno.(GM)

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26/10/2008 free counters

Pintura insecticida mata a casi 100 % mosquitos transmisores de malaria

FL
Globovisión/EFE
25/01/2011 11:20:50 a.m.




Una pintura insecticida creada por una empresa española ha demostrado su "alta eficacia" contra los mosquitos transmisores de la malaria, ya que en un ensayo realizado en una zona endémica de África se lograron tasas de mortalidad de estos insectos cercanas al cien por cien.

"Es un producto muy prometedor para luchar contra la malaria, porque las perspectivas contra esta enfermedad hasta el momento no eran muy halagüeñas", aseguró hoy Santiago Mas-Coma, asesor de la Organización Mundial de la Salud (OMS) para la erradicación de enfermedades parasitarias, durante la presentación de los resultados del ensayo.

Más-Coma presentó el proyecto "Una Nueva Herramienta de Lucha Contra la Malaria", financiado por la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AECID), junto a Pilar Mateo, doctora en químicas y creadora de la pintura Inesfly, que produce la empresa Industrias Químicas Inesba S.L. de Paiporta (Valencia, este de España).

Este ensayo es una de las tres fases de la evaluación que debe pasar todo producto insecticida para obtener la homologación de la OMS y el correspondiente permiso para su uso generalizado en la lucha contra cualquier enfermedad infecciosa.

La malaria, que provoca cada año un millón de muertes, especialmente en África y en niños menores de cinco años, se transmite por mosquitos vectores pertenecientes al género Anopheles.

Según Más-Coma, en los últimos años "no ha aparecido ningún medicamento prometedor" y el mosquito ha desarrollado una resistencia a los insecticidas que normalmente se han utilizado.

El asesor de la OMS explicó que la pintura Inesfly es un nuevo producto fruto de una microencapsulación polimérica que permite incorporar distintos principios activos, como insecticidas y reguladores del crecimiento, y proporciona una liberación gradual y lenta de los mismos, lo que permite una prolongada efectividad en el tiempo.

Gracias a la microencapsulación se impide la interacción de los principios activos entre si, lo que previene la aparición de resistencia en los mosquitos.

Además, es una pintura soluble en el agua y se puede aplicar como cualquier otra sobre paredes y otras superficies.

En una primera fase de la evaluación, el producto, tras un año de utilización, indujo una mortalidad del 93 al 100 por ciento de los mosquitos, incluso de los resistentes a los insecticidas.

Tras estos buenos resultados se inició una segunda fase, con una duración también de un año, en seis casas construidas en una zona endémica en Benin.

A los seis meses las tasas de mortalidad de los mosquitos dentro de las casas fueron del 90 o 100 por cien en poblaciones de mosquitos resistentes, y la pintura impidió en un 90 por ciento las picaduras a humanos en una situación de ausencia total de barreras físicas.

Estos resultados, tanto en contacto directo con la pared pintada o a distancia, constituyen "una nueva esperanza para el control de la malaria en el mundo", dijo Mas-Coma.

Tras estas dos fases ha comenzado una tercera que durará año y medio y se desarrollará en varias aldeas de Burkina Faso, donde se pintarán las casas con este producto.



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26/10/2008 free counters

Eletrocutados em hangar de SP eram genro e sogro, afirma polícia


Caso deve ser registrado como acidente de trabalho, diz Polícia Civil.
Perícia já havia sido feita por volta das 14h desta terça-feira.

Juliana Cardilli Do G1 SP


Os dois homens que morreram carbonizados após receberem uma descarga elétrica dentro de um hangar da companhia aérea Avianca no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, na manhã desta terça-feira (25) eram genro e sogro, segundo informações da Polícia Civil. A ocorrência foi encaminhada para a delegacia do aeroporto e deve ser registrada como acidente de trabalho.

Por volta das 14h, a perícia já havia sido feita, mas os dois corpos permaneciam no hangar, na Rua dos Tamoios. Segundo o médico Diogo Alexandre Mancini, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), uma das vítimas segurava uma barra de ferro que encostou em um fio de alta tensão. A descarga elétrica de 13 mil volts acabou atingindo a outra vítima. Afonso Campos Paulo e Thiago José Afonso morreram na hora. Segundo os bombeiros, eles eram funcionários terceirizados.

Após o acidente, a Eletropaulo foi acionada para desligar o fornecimento de energia elétrica do galpão, evitando mais riscos. Segundo a Polícia Militar, o hangar dá acesso ao Aeroporto de Congonhas.

A assessoria de imprensa da Avianca informou que irá emitir uma nota sobre o assunto na tarde desta terça. Já a Infraero informou que, por se tratar de uma área da companhia aérea, não irá se pronunciar sobre o assunto.

Forte estrondo
Na frente do galpão, há algumas lojas que estavam fechadas devido ao feriado. Apenas um posto de gasolina funcionava. Os frentistas relataram ter ouvido o barulho de uma explosão. "Teve uma explosão e deu para ver o fogo. A chama foi alta. O barulho foi igual ao de um transformador estourando quando chove. Foi um susto, o problema é que a gente não pode chegar perto e socorrer", disse o frentista Luiz Carlos de Moura, de 51 anos.

hangar aviancaDurante explosão, dois homens morreram após receberem descarga elétrica (Foto: Juliana Cardilli/G1)



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