terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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Drama em 'A favorita': Alícia é atingida por bala perdida
Publicada em 08/12/2008 às 17h40m
O GloboRIO - A anunciada cena do tiro que fere Alicia, a personagem de Taís Araújo, vai ao ar nesta terça-feira, movimentando ainda mais a reta final de 'A favorita'.
A ex-perua, que agora tenta levar uma vida simples, não tem mais dinheiro para pagar um dentista e procura atendimento num posto de saúde. Depois de enfrentar uma fila, acompanhada de Didu (Fabrício Boliveira),se depara com um tiroteio entre policiais e os bandidos que negociaram armas com seu pai, o deputado corrupto Romildo (Milton Gonçalves).
Alícia tenta fugir e é atingida por uma bala perdida, deixando Didu desesperado.
Outro ponto alto de 'A favorita' esta semana: vítima de uma armadilha de Flora (Patrícia Pillar), Halley (Cauã Reymond) vai ser preso. Um cúmplice de Dodi (Murilo Benício) coloca drogas em seu carro e chama a polícia. As cenas foram gravadas em São Paulo e devem ir ao ar também nesta terça-feira Sphere: Related ContentEstudo de células-tronco recebe R$ 10 milhões
49 projetos foram aprovados em edital do CNPq; alguns nomes conhecidos ficaram de fora
Herton Escobar, de O Estado de S. Paulo
Veja também:
Lista de todos os projetos contemplados
O cientista Luiz Fernando Lima Reis, que foi um dos cinco avaliadores do edital, elogiou a qualidade dos projetos. "As propostas estavam muito melhor estruturadas dessa vez", disse Reis, que é diretor de pesquisa do Hospital Sírio-Libanês e também participou do julgamento do edital de 2005. "Tivemos uma demanda qualificada significativamente maior." Segundo ele, 148 projetos foram submetidos.
Reis elogiou ainda o fato de haver um misto de projetos de ciência básica e aplicada, envolvendo desde experimentos in vitro ou com animais até ensaios pré-clínicos com seres humanos.
A lista divulgada pelo CNPq não inclui descrição dos projetos. Numa primeira avaliação, porém, nota-se a ausência de alguns nomes conhecidos da área. Entre eles, o do neurocientista Stevens Rehen, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que tem vasta experiência no tema e ajudou a criar a primeira linhagem de células-tronco embrionárias humanas no Brasil, em colaboração com Lygia Pereira, da Universidade de São Paulo.
Polícia de SP matou mais em 2008 do que na época do PCC
Assassinatos cometidos por policiais militares representam 8% do total de crimes registrados em São Paulo
Fernanda Aranda, do Jornal da Tarde
Veja também:
Os índices do 3º trimestre de 2008
Os índices do 3º trimestre de 2007
O alerta vermelho para o perigo da violência de farda é reforçado pelas organizações que estudam o tema. A porcentagem de homicídios concentrada nas mãos da PM é mais do que o dobro do que o padrão tolerável (3%), usado pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), da Universidade Cândido Mendes. Os dados foram levantados pelo Jornal da Tarde, segundo os registros da Secretaria de Segurança Pública disponíveis no site sobre homicídios dolosos (com intenção de matar), latrocínios (roubo seguido de morte) e pessoas mortas pela polícia. A metodologia de cálculo é a mesma usada pelo Cesec.
"O que se admite, em geral, é que do total de homicídios, entre 2% e 3% seja cometido por policias", afirma Silvia Ramos, cientista social e coordenadora do Cesec. "Para se ter uma idéia, ano passado, a polícia de Portugal matou uma única pessoa. A da Inglaterra, duas. A polícia dos Estados Unidos, que é uma das que mais mata no mundo, tem mantido uma média de 350 mortos por ano."
Ainda assim, a situação paulista é melhor do que a de outros Estados brasileiros. No Rio de Janeiro, a proporção atual é 18% (no Estado vizinho foram 4.697 mortes violentas, 849 cometidas pela polícia). A Comissão Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo também utiliza o padrão tolerável de 4% de mortos por policiais, com base nos artigos de Paul Chevigny, da Global Policy Fórum. Sobre a situação de SP, Adriana Loche, coordenadora da Comissão e doutoranda na USP sobre o tema, avalia que a polícia ainda adota uma postura letal para conter a criminalidade.
Até agora, em média, de cada 12 pessoas assassinadas em São Paulo, uma morreu com um tiro disparado por um policial militar. Segundo os três balanços trimestrais de 2008, a polícia militar paulista matou 296, aumento de 5,7% com relação ao mesmo período do ano passado (280). Na contramão, está a queda geral de homicídios, que tiveram redução de 12,4% no mesmo intervalo de tempo. "Em alguns casos, a polícia imputa a pena de morte às pessoas, antes de um julgamento, o que é inconstituncional. Isso contribui para aumentar e disseminar a violência geral", avalia Adriana.
A justificativa de que são "bandidos mortos em confrontos", opina Renato De Vitto, coordenador do Instituto Brasileiro de Ciências Criminas (IBCcrim) fica frágil diante de outra estatística: para cada PM morto em ação em 2008 são 16,54 civis que perdem a vida - segundo a média de policias mortos (18). "É de se estranhar que, em um confronto, o número de mortos de um lado da batalha seja muito maior", afirma De Vitto. "Não queremos que mais policiais morram. Queremos uma cultura de ação menos letal", diz.
Os estudiosos ressaltam que toda a sociedade sofre com a violência declarada pela polícia. Balas perdidas, sensação de insegurança e até inocentes acabam mortos nas operações letais. Pesquisa da USP publicada na edição de abril na Revista Panamericana de Salud Pública, de autoria dos pesquisadores Maria Fernanda Tourinho Peres, Nancy Cardia, Paulo de Mesquita Neto, Patrícia Carla dos Santos e Sérgio Adorno sugere que "um maior número de vítimas fatais da ação policial está associado a maiores índices de violência", em estudo feito em todos os bairros de São Paulo, com indicadores de 2000.
"Apesar dos números atuais, que ainda não são aceitáveis, São Paulo tem avanços incontestáveis. Na década de 90, a polícia paulista matava 1.200 pessoas por ano", afirma Dênis Mizne, diretor executivo do Instituto Sou da Paz. "O que ainda predomina é a idéia de que bandido bom é bandido morto."