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sábado, 25 de dezembro de 2010

Ou esta solidariedade é privada, ou a ternura desta foto esconde a falta de decoro


Dilma visita José Alencar no hospital, em foto oficial de Ricardo Stuckert: a solidariedade para consumo das massas

Dilma visita José Alencar no hospital, em foto oficial de Ricardo Stuckert: a solidariedade para consumo das massas

Já que interrompi, por alguns instantes, o meu descanso (ver post acima), deixo aqui um registro: lamentável a divulgação, pela equipe da presidente eleita, Dilma Rousseff, das fotos em que ela aparece, no hospital, ao lado do vice-presidente da República, José Alencar. Na mais eloqüente delas, Dilma beija a testa de Alencar, mão esquerda na face direita do doente, a outra posta sobre a sua cabeça. Ele estava acordado — tanto é assim que somos informados que elogiou a composição do ministério (!) —, mas parece estar dormindo ou inconsciente, com os olhos cerrados.

Trata-se, obviamente, de um apelo de caráter emocional, espetacularizando nem tanto a doença dele — a sua luta é meritória —, mas a afetividade dela. Trata-se de uma óbvia desnecessidade. A solidariedade, a verdadeira (e não descarto que ela exista), dispensa esse tipo de divulgação, ainda que tenha contado, e certamente contou, com a concordância de Alencar e de sua família.

A cena expressa ternura? Sem dúvida! Só por isso foi oferecida ao consumo. Não há escapatória, meus caros: se o que importa ali é o gesto humano, fraterno, carinhoso, então isso não diz respeito a mais ninguém. Posta a imagem para circular, estamos diante de um discurso que já é político. E isso só nos diz como os políticos brasileiros são primitivos no que concerne ao decoro. Assim não, Dilma Rousseff!

Por Reinaldo Azevedo


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26/10/2008 free counters

Um Lula para cada público


qua, 01/04/09
por Carlos Alberto Sardenberg |

Na cúpula sul-americana/árabe, ontem em Doha, Lula voltou à tese de que o mundo desenvolvido (dos brancos de olhos azuis), é culpado pela crise econômica, pela destruição do meio ambiente e pelos desequilíbrios da economia mundial. E que é preciso partir desse ponto de vista para resolver os problemas mundiais. Ou seja, qualquer solução tem de privilegiar as atuais vítimas, os emergentes.

No mesmo dia, em Londres, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, em reunião com o presidente Barack Obama, citava uma frase de Lula, que ouvira do próprio presidente brasileiro, em Brasília. “Eu estive na semana passada no Brasil e eu acho que o presidente Lula vai me perdoar por citá-lo. Ele me disse: ‘Quando eu era sindicalista, eu culpava o governo. Quando eu era da oposição, eu culpava o governo. Quando eu virei governo, eu culpei a Europa e os Estados Unidos’”, disse Brown, com o apoio de Obama.

O próprio Brown tirou a conclusão: “Lula, portanto, reconhece, como nós reconhecemos, que este é um problema global. É um problema global que exige uma solução global”.

Pode-se dizer que a reunião de Doha não valia nada – era apenas um convescote para falar mal da globalização e dos EUA.

Assim, a verdadeira posição de Lula seria aquela da conversa com Brown.

Saberemos amanhã, quando o presidente brasileiro manifestar seus pontos de vista na reunião do G-20, em Londres.

Mas não custa deixar este ponto explicado: quem mais se beneficiou do recente surto de crescimento global foi o mundo emergente. Enquanto o produto global cresceu na média de 4,5% ao ano, os países emergentes tiveram expansão de 8%.




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26/10/2008 free counters

TABELAS DE REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS




tabela de remuneração dos servidores Públicos Federais Esta publicação informa a remuneração dos Servidores Públicos Federais Civis do Poder Executivo, com a divulgação das Tabelas de Remuneração atribuídas aos cargos e/ou carreiras.

Todos os arquivos estão no formato PDF pdf.



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