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domingo, 10 de abril de 2011

Giovanna Antonelli e Guilhermina Guinle curtem show do U2


Logo Terra



São Paulo - Um time de famosos marcou presença no estádio do Morumbi, na noite deste sábado, para prestigiar o show da banda irlandesa U2. Animadas e sorridentes, Guilhermina Guinle e Giovanna Antonelli, atual mulher e ex do ator Murilo Benício, curtiram a apresentação juntas no camarote.

Foto: Orlando Oliveira / Ag. News
Casais se divertem no show em São Paulo | Foto: Orlando Oliveira / Ag. News

As duas estavam acompanhadas de Murilo e Leonardo Nogueira, pai das gêmeas de Antonelli.

Ana Maria Braga, Marcelo Frisoni ???!!!! quem é esse ?, Fiuk, Flávia Alessandra, Alice Braga e Gabriela Duarte também prestigiaram o show em São Paulo.








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26/10/2008 free counters

Fukushima Exclusion Zone: Inside Report







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26/10/2008 free counters

Tiroteio em estação de metrô fere mulher em Belo Horizonte


Plantão | Publicada em 10/04/2011 às 09h50m

G1 MG

BELO HORIZONTE - Um tiroteio na Estação São Gabriel, região Nordeste de Belo Horizonte, em Minas Gerais, feriu uma mulher na tarde deste sábado. Segundo a Polícia Militar, dois homens teriam feito vários disparos e acertado uma mulher que estava na estação. A polícia suspeita de que os dois seriam menores. A vítima, de 21 anos, foi socorrida e levada para o Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Neves. Segundo o hospital, o estado dela é estável.

A polícia foi chamada por um fiscal da Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) que estava na estação e presenciou o tiroteio. Ainda segundo a PM, os rapazes teriam fugido em uma moto e ainda não foram identificados. A PM também não sabe ainda se a intenção dos atiradores era acertar a mulher ou se os tiros foram disparados a esmo.






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26/10/2008 free counters

#novela Vizinhos e amigos, Débora Bloch e Luiz Fernando Guimarães vão aprontar em 'Cordel encantado'


Plantão | Publicada em 10/04/2011 às 09h40m

Thaís Britto

Debora e Luiz em foto de Gustavo Stephan

RIO - Eles são amigos há tanto tempo que sequer lembram direito como se conheceram. Débora Bloch diz ser fã de Luiz Fernando Guimarães desde os 14 anos, quando ainda nem atuava. Afirma ter assistido, repetidas vezes, ao espetáculo "Trate-me leão", da companhia Asdrúbal Trouxe o Trombone, da qual o ator fazia parte. Há mais de 10 anos, os dois moram no mesmo prédio no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, com apenas um andar de diferença entre seus apartamentos. Segundo Débora, eles têm se cruzado muito mais no elevador nos últimos tempos. A culpa deve ser de "Cordel encantado", nova novela das 18h da Globo, na qual a dupla vai reeditar a bem-sucedida parceria que marcou a carreira de ambos, tanto na TV quanto no teatro.

LEIA MAIS : Novela teve cenas gravadas no Nordeste brasileiro

Na trama, eles serão Úrsula e Nicolau: ela, uma duquesa que não se conforma em ter sido trocada pelo rei e faz de tudo pelo poder; ele, seu mordomo, cúmplice e amante. Longe das novelas desde 2000, quando fez uma participação em "Uga uga", Guimarães admite que não estava mais acostumado ao ritmo de gravações de um folhetim, mas aceitou o convite numa espécie de impulso.

- Eu achei que aquele convite veio num astral bom. Sou muito de astral. Não havia lido nada e já aceitei. E, quando falaram da Débora, achei que seria bom porque juntos nós temos um público e uma outra imagem que pode ficar gozada dentro de uma novela. Também é legal fazer este horário das 18h, porque eu nunca assisto! Será que as pessoas que viam meus programas, às 23h30m, vão me ver na novela das seis? Ou outro público vai me conhecer? Pensei em tudo isso - conta o ator.

Já Débora diz ter se encantado com o texto de Duca Rachid e Thelma Guedes:

- Adorei a ideia de fazer uma vilã nesse clima de conto de fadas. A isso se juntou o fato de eles terem chamado o Luiz e ele ter topado. Normalmente, o que te faz escolher um trabalho é o texto e os companheiros. Isso já é metade do caminho. E o elenco é todo legal. A novela está ficando linda, com direção de arte e figurino incríveis.

Apesar do trabalho árduo, Guimarães afirma estar vivendo uma experiência prazerosa, muito por causa do grupo de atores que, nas palavras dele, já "virou uma família":

- Estou numa fase de conhecer gente diferente, de sair para passear, para ir num bar. Esse momento ainda não aconteceu porque estamos trabalhando igual a umas mulas. Mas as viagens para gravar foram divertidas. Para a França e para o Sergipe. Estou suportando bem a ralação de uma novela. E gostando de conhecer as pessoas. Ficamos muito tempo gravando juntos e formamos uma turma boa. A ficção e a realidade estão vindo bem juntas.

O fato de estarem unidos em cena facilita o trabalho. Para Guimarães, ambos já têm a intimidade que seus personagens precisam ter. E uma falta de cerimônia que é necessária na hora de "pegar aqui e pegar lá". Débora, por sua vez, se sente uma atriz melhor ao lado do amigo:

- Quando ele disse que ia fazer, me deu segurança porque a gente se ajuda em cena. Mas é claro que ainda não encontramos o tom completamente. Novela é capítulo a capítulo.

Guimarães concorda:

- Formatar o personagem é difícil porque você não sabe onde ele vai estar amanhã. Tudo depende do espectador embarcar na sua. Estou um pouco à mercê disso, né? Comecei a novela achando que meu público poderia me abandonar. Falava para a Débora que não é bom a gente ser mau!

A amiga tranquiliza o ator, em tom de brincadeira:

- Ninguém vai te abandonar. Você é superamado por todos! E a trama tem uma leveza...

Ele logo emenda.

- É uma novela de príncipes, né? De vez em quando acho que vão surgir os três porquinhos, a gata borralheira... É uma mistureba - brinca, sobre a trama dirigida por Amora Mautner.

Os dois caem na gargalhada e dizem que, é claro, seus personagens têm muito humor. Os amigos são conhecidos pela atuação em comédias, do televisivo "TV Pirata", passando pelas peças "Fica comigo esta noite" e "5 X comédia", à série "Vida ao vivo show", apenas para citar alguns exemplos. Mas eles deixam claro que só utilizam o recurso do riso quando o texto pede, para evitar a caricatura.

- Talvez, eles tenham trazido de propósito dois comediantes para os vilões - opina o ator.

No fim da entrevista, na casa de Guimarães, Débora simplesmente pega o elevador para ir embora. Eles contam que não se encontravam muito antes de começar a gravar o folhetim. "Somos tão amigos que é igual família: fica um tempão sem se ver para não cansar", justifica Débora. Guimarães diz que não existe esse mito de bater na porta do outro:

- Esse negócio de xícara de açúcar não existe. A gente não vai na casa do outro para pedir ajuda. Na verdade, teve uma vez em que eu me tranquei no banheiro e tentei chamar a Débora pelo basculante. Minha empregada só ia chegar às 6h.

Ela interrompe:

- Luiz, não conta essas coisas...

E ele continua.

- Pensei em sair pela janela e chegar na casa dela, mas poderia cair no poço. Gritei, mas ela não ouviu. Tive que pegar uma toalhinha, colocar no chão e dormir no banheiro - ri.

Débora entrega que a amizade entre os dois inspirou uma outra, a de suas empregadas:

- A Aíra e a Lenira são amicíssimas. Até trocam receitas. Hoje mesmo a Lenira ligou lá para casa pedindo a Aíra uma de lula recheada.






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26/10/2008 free counters

Um brasileiro está há 800 dias na cadeia, sem julgamento, acusado de abusar dos filhos Rodrigo Turrer

Preso nos EUA


reprodução álbum de família
TEMPO MAIS FELIZ
Angela e Ricardo se casam no Central Park, em Nova York, em 1991. Ela agora o acusa de ter abusado sexualmente de dois dos três filhos

O brasileiro Ricardo Azevedo Costa, de 39 anos, está preso há mais de 800 dias em uma cadeia na cidade de Camp Verd, Arizona, nos Estados Unidos. Poderia responder em liberdade, mas a fiança estipulada tem o peso de uma condenação sumária: US$ 75 milhões, fixados no dia 25 de março pela juíza Tina Ainley. É um valor 25 vezes maior que os US$ 3 milhões exigidos de Michael Jackson (e pagos), em 2004, para a mesma acusação: abuso sexual de menores.

Ricardo foi detido no dia 26 de dezembro de 2008, em uma audiência sobre o pagamento de pensão alimentícia, então atrasada. No Tribunal, ele foi informado de que era suspeito de ter molestado e abusado sexualmente de dois de seus três filhos, no ano anterior, pouco depois do divórcio. A acusação foi feita pela ex-mulher de Ricardo, a americana Angela Martin. “Eu não imaginava que pudesse ser preso ali, porque nem sequer fui notificado das acusações de abuso”, disse Ricardo em entrevista a ÉPOCA, por telefone, da prisão.

Ele nega ter cometido o crime, embora tenha se recusado a passar pelo detector de mentiras. Sua defesa afirma que ele é mantido preso sem provas substanciais. A acusação fez vídeos com depoimentos dos filhos do casal (hoje, com 15, 12 e 8 anos) relatando os supostos abusos. A defesa diz que as declarações foram colhidas de forma irregular e manipuladas por uma psicóloga contratada por Angela – e que teve a licença cassada há seis meses. Uma segunda psicóloga, contratada pelo Estado do Arizona, afirmou que as crianças estão “sob forte influência materna”. Para o promotor do caso, Dennis McGrane, mesmo com restrições, as provas são suficientes para uma conden


Angela e Ricardo eram modelos e se conheceram no Japão, em 1990. Ela tinha 29 anos, e ele 19. Casaram-se dois anos depois e foram morar no Arizona, terra natal de Angela. Ele montou uma empresa de construção civil em Sedona, cidade de 11 mil habitantes. Em quase 20 anos de casamento, Angela não prestou queixa na polícia contra Ricardo. Os vizinhos dizem nunca ter testemunhado brigas sérias.

Apesar de as provas já estarem reunidas, o julgamento não ocorre. “Não quero que me soltem, só quero ir ao Tribunal provar minha inocência”, diz Ricardo. Até agora ele esteve em 14 audiências, sem definição de data do julgamento. Três juízes já estiveram encarregados e dois promotores assumiram a acusação. Tantas idas e vindas anularam um preceito básico da Justiça americana: o “speedy trial”, mecanismo que garante ao acusado o direito de ser julgado em 150 dias. “Algumas vezes isso pode ser protelado, mas não por dois anos e meio”, diz Charles Ogletree, professor de Direito Penal da Universidade Harvard.

A fiança exorbitante também espanta especialistas. A oitava emenda da Constituição americana prevê que a Justiça “não vai estipular fianças excessivas”. Quando uma fiança é muito alta? “Quando o preso não pode pagar”, afirma Ogletree. Segundo ele, se o acusado teve direito a sair sob fiança, é porque não representa um perigo iminente à sociedade. “A fiança é um mecanismo para libertar o indivíduo disposto a colaborar com a Justiça, não para garantir que ele continue preso.”

“Mesmo tendo o green card, ele é brasileiro. Se ele fosse americano, estaria há tanto tempo preso?”, diz a mãe de Ricardo, Cristina Azevedo Costa, de 66 anos. A defesa discorda dessa hipótese. “Não acho que seja um caso de discriminação”, afirma Bruce Griffen, o advogado da família. “É apenas uma falha grotesca e sem precedente no sistema judiciário americano.”

Ouça a gravação da entrevista com o brasileiro preso

O brasileiro Ricardo Azevedo Costa, de 39 anos, está preso há 27 meses em uma cadeia pública na cidade de Camp Verd, sem julgamento. Ele foi detido no dia 26 de dezembro de 2008, durante uma audiência sobre o pagamento de pensão alimentícia. No tribunal, Ricardo soube que também era acusado de molestar e abusar sexualmente de dois dos seus três filhos. A acusação foi feita pela ex-mulher de Ricardo, a americana Angela Martin. Por telefone, Ricardo falou a ÉPOCA. Como as ligações da prisão de Camp Verd só podem ser feitas para números previamente cadastrados, o pai de Ricardo, o empresário Sérgio Azevedo Costa, de 66 anos, fez as perguntas formuladas pela revista.


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26/10/2008 free counters

Quem é Giles Carriconde Azevedo, o discreto chefe do gabinete pessoal da presidente da República

O fiel escudeiro de Dilma

Luiz Maklouf Carvalho
Alan Marques/Folhapress
O HOMEM DA AGENDA
Giles, num escritório do PT em Brasília, durante a campanha de Dilma à Presidência. Os dois são amigos há duas décadas, desde os tempos em que militavam no PDT

Brizolinha era o apelido do geólogo gaúcho Giles Carriconde Azevedo nos tempos em que o PDT sonhava que o bom e velho Leonel pudesse chegar ao Palácio do Planalto. Ele morreu há sete anos, sem chances reais de chegar lá. Mas Brizolinha chegou. Sem o apelido e sem o D na legenda, ele é o chefe do gabinete pessoal da presidente da República, Dilma Vana Rousseff. Vem a ser, como se sabe, o primeiro escalão de retaguarda do mais alto cargo. Cuida, segundo a lei, da agenda, da secretaria particular, do cerimonial, da ajudância de ordens e da organização do acervo documental privado do presidente. Não é pouca maré – ainda mais com uma presidente que quer tudo a tempo e a hora –, mas o quase ministro Azevedo vem remando, a quatro braços.

Azevedo está para Dilma como o hoje secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, estava para Lula. “O chefe do gabinete pessoal é o cara que mais leva bronca do presidente”, disse o ministro Carvalho. “A vida dele não é fácil, como não era a minha.” A diferença é que Carvalho e Lula já tomaram cachaça juntos, o que lhe dava momentos de maior liberdade e informalidade. Até mandar o presidente Lula para aquele lugar ele mandou, uma ou duas vezes, que ninguém é de ferro. “O Lula explodia mais do que a presidente Dilma, mas logo dava risada”, disse. A relação entre Azevedo e a presidente, embora antiga, é muito mais formal. Muito contido, e de poucas palavras, Azevedo não gosta de dar entrevistas. No organograma do gabinete pessoal, o geólogo administra uma equipe de 108 cargos de confiança. A um salário médio de R$ 7 mil, os 108 custam R$ 756 mil por mês ou R$ 9 milhões por ano. Vezes quatro, são R$ 36 milhões.

Seu chefe de gabinete é o também ex-pedetista Álvaro Henrique Baggio, egresso da Casa Civil, como boa parte da equipe. Os dois são da cota Dilma. Da cota Lula, continua Marco Aurélio Garcia. No governo anterior seu título era assessor especial da Presidência para assuntos internacionais. Neste, ele tem dito que a presidente lhe disse que continua com a mesma responsabilidade. Mas não se sente mais tão à vontade. Entre a dúzia de assessores especiais, estão o diplomata Guilherme de Aguiar Patriota, irmão do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e Daisy Aparecida Barretta, ex-chefe de gabinete da Casa Civil desde os tempos do ministro José Dirceu. No gabinete regional da Presidência, em São Paulo, continua a chefe de gabinete Rosem


Cabe a Azevedo, entre muitas tarefas, levar à presidente, uma vez por semana, uma proposta de agenda. É ele quem decide sobre os muitos pedidos de audiência – dos ministros, dos lobistas de grandes empresas cujos presidentes querem cumprimentar a dona da casa. Embora a decisão vá ser dela, é um poder considerável. “O gabinete pessoal é um filtro muito importante porque acaba emitindo juízo de valor para o presidente, que ouve, mas pode discordar e muitas vezes discorda”, disse Gilberto Carvalho. “A agenda é uma fonte permanente de confusão.” Gilbertinho, como o ex-presidente Lula o chama, ainda sente saudade do cargo anterior, no qual era muito maior a proximidade com o centro do poder. “Até evito de ir lá, para ir me acostumando, mas a relação com o Giles é cordata e francamente cooperativa”, disse. “A presidente não tinha uma pessoa melhor para esse cargo. Ele é um escudeiro fiel, de confiança absoluta.”

“O Giles é habilidoso, paciente e serve de tranquilizante para a presidente Dilma”, disse, com conhecimento de causa, o professor de história Cláudio Martins. Não como docente, mas como prefeito petista de Jaguarão, no sul do Rio Grande. É a região de Azevedo, que nasceu em Tapes, cresceu em Arroio Grande e casou-se primeiramente com uma médica, cuja mãe, Cecília Piuma Pólvora, hoje sua ex-sogra, foi vice-prefeita de Jaguarão. Não é de hoje que ele prestigia os conterrâneos. Já o fazia nos ministérios de Minas e Energia e da Casa Civil, quando a então ministra Rousseff dava uma folga.

Azevedo recebeu Cláudio Martins, em audiência previamente marcada, no primeiro dia de março. Disse a ele, nostalgicamente, que Jaguarão foi o palco de seus melhores carnavais. O prefeito levou candentes questões municipais – a recuperação de pontes, por exemplo. Queria saber se esse e outros projetos seriam afetados pelo anunciado contingenciamento das verbas. O chefe do gabinete particular disse que provavelmente não, que é a mesma coisa que provavelmente sim, mas prometeu levar a questão a quem de direito. Martins saiu satisfeito – e a audiência rendeu, a ambos, manchetes e fotos em jornais, sites e blogs da região. “O Giles tem um perfil político dialógico”, disse o prefeito. “Para nós, é uma espécie de embaixador. Ter um chefe de gabinete ligado a nossa região é um grande privilégio.”

Giles Azevedo vai fazer 50 anos neste 12 de abril. Está no segundo casamento, com uma psicóloga, e tem dois guris pequenos, João e Antônio. “Ele teve filho depois de velho, é pai-avô”, disse, brincando, seu amigo Júlio Chaise, assessor do deputado federal Vieira da Cunha. São ambos do PDT – e é aí que começa a história política do assessor da presidente. Formado em geologia, pela Universidade de Brasília, em 1983, após uma curta passagem por mineradoras privadas, Azevedo voltou a Porto Alegre como geólogo concursado do Departamento Nacional de Produção Mineral, o DNPM. O apelido que lá ganhou – “nosso Brizolinha”, disse Ivam Luis Zanette, presidente da Associação Profissional Sul-Brasileira de Geólogos – mostra que combinou a militância política e o exercício profissional.

No DNPM, trabalhava na área de pesquisa mineral, responsável por relatórios que analisavam a concessão de lavras. Viajava com frequência, inclusive para a Antártica. Mestre em geoquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi professor de prospecção e geologia econômica.

Na política, foi um entusiasmado militante do PDT. Presidiu a Juventude Socialista do partido nos tempos em que isso ainda representava algum perigo. “Nós éramos todos crias do Carlos Araújo”, disse o pedetista Carlos De Ré, ex-preso político que hoje dirige o teatro da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Araújo vinha a ser, então, deputado estadual do PDT e marido da hoje presidente Dilma Rousseff, ambos ex-presos políticos engajadíssimos no partido de Leonel Brizola.

O primeiro Poder Executivo da economista Dilma Rousseff foi também o de Azevedo: na prefeitura de Alceu Colares, ela foi secretária da Fazenda; ele, chefe de gabinete. Entrou para o folclore de Azevedo um momento de muita atribulação na antessala de Colares: atrapalhado com tanto telefone tocando ao mesmo tempo, e tanta gente esperando ser atendida, ele levou à orelha uma folha de papel-ofício que a secretária lhe entregara para assinar. “Alô”, disse ao papel, para a gargalhada dos presentes. De Ré foi uma das testemunhas da cena. Ele tem uma explicação para a afinidade entre a presidente e Azevedo: “A Dilma tem um altíssimo padrão de exigência técnica, e o Giles sempre correspondeu. Ele é workaholic, como ela. Se precisar acordar às 2 da madrugada, ele vai”. De Ré já viu Azevedo discordar de Dilma: “Presenciei situações em que ele discutiu com ela. É no mesmo patamar. Se está tomado de convicção, ele discute. A Dilma não trabalharia com alguém que fosse subalterno. São 20 anos de relação de amizade. Das pessoas que estão com ela em Brasília, do mesmo nível intelectual, o Giles é o que mais se aproxima.”

Azevedo foi chefe de gabinete do pedetista Vieira da Cunha em dois mandatos de deputado estadual e coordenador de uma animada campanha de Vieirinha à prefeitura de Porto Alegre. Perderam, mas ele acrescentou ao currículo uma pergunta que não quer calar: por que tu te chamas Giles, e não Gile, se tu és só um? “Foi uma brincadeira de um cabo eleitoral que eu tenho no interior”, disse Cunha, dando risada. No singular ou no plural, Azevedo é fanático pelo Grêmio. Quando o time vai mal, é daqueles que baixam o sarrafo verbal.

Andre Dusek/AE
O ANTECESSOR
Gilberto Carvalho cuidava da agenda de Lula. Sobre Azevedo, diz: “A vida dele não é fácil, como não era a minha”

A segunda vez no Poder Executivo aconteceu no governo do petista Olívio Dutra (1999-2002), que o PDT tinha apoiado. Dilma Rousseff, secretária de Minas e Energia, levou Azevedo para a presidência da Sulgás. “Sempre vi o Giles como uma pessoa dedicada, sem fanfarronice, discreta e muito responsável”, disse o ex-governador gaúcho. “A Sulgás ia ser privatizada, mas ele a administrou bem. Deu a dimensão adequada, sem virar um cabide de emprego e sem virar um elefante branco”, disse. “O Giles não arrota coisa que não tenha comido.” Quando acabou a lua de mel entre o PT e o PDT gaúchos, Brizola exigiu que seus pares deixassem os cargos no governo de Dutra. Dilma Rousseff e Brizolinha ficaram entre as dezenas de pedetistas que mantiveram os cargos e se mudaram para o PT. “Confesso que fiquei magoado”, disse Vieira da Cunha tantos anos passados. À época, Brizola os tachou de traidores. Colares também.

Azevedo chegou ao Executivo federal quando Dilma o levou para o Ministério de Minas e Energia. Foi secretário de Minas e Metalurgia, por dois anos. Levou para o ministério amigos de turma da UnB. Foi o caso do também geólogo Roberto Ventura, hoje de volta ao magistério. Quando estudantes, embrenharam-se pelo interior fazendo mapeamento geológico de regiões pouco conhecidas. Azevedo gosta de jipes e trilhas desde aquele tempo. Ventura o acompanha. Uma vez levou a mulher e o então único filho, com 3 anos. Ventura levou a mulher. Foram explorar o Jalapão no jipe de Azevedo, um Suzuki Vitara 97. No primeiro dia de viagem, atrapalhando-se com a trilha, Azevedo atolou o carro tracionado numa poça de lama. “O susto foi grande, mas terminou tudo bem”, afirma Ventura. Ele é um dos amigos que Azevedo convida, vez ou outra, para provar os risotos que faz, com a ajuda de cursos de culinária que já frequentou. “Ele nos usa como cobaias”, disse, em tom de brincadeira, o professor da UnB.

O conhecimento técnico de Azevedo pesou consideravelmente no desempenho de Dilma Rousseff à frente de Minas e Energia. Com discrição, deu contribuições relevantes na discussão dos marcos regulatórios do setor. A modernização de órgãos como o Departamento Nacional de Produção Mineral e a Companhia de Pesquisa dos Recursos Minerais também passou por ele. Acompanhou Dilma na Casa Civil, como secretário executivo. Viveu, ali, o barulhento imbróglio do uso dos cartões corporativos no governo Fernando Henrique Cardoso, alvo de CPI e de inquéritos que não deram em nada. A única vítima foi o secretário de controle interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Filho, afastado do posto e objeto de investigação que foi arquivada na semana passada. Nunes voltou para a casa de origem, o Tribunal de Contas da União. Quando estava na Casa Civil, convivia com Azevedo. Assistiu a algumas cenas entre ele e a ministra. “O Dr. Giles é absolutamente leal”, disse, por e-mail, sem explicitar se é um elogio ou uma crítica.

Como qualquer mortal que receba ordens de Dilma Rousseff, Azevedo está sujeito a chuvas, trovoadas e às vezes raios. Também reclama, mas tem uma diferença com os demais queixosos: não sai terceirizando a chateação e não somatiza as ocorrências. Já teve vontade de jogar a toalha? Já, como Gilberto Carvalho também teve. Mas não jogaram. Se Azevedo desabafou para alguém, foi para um ou dois mais chegados. E passou logo. Azevedo conhece como poucos o tamanho de suas próprias asas. Não ambiciona o que não pode ter. É o caso, por exemplo, do Ministério de Minas e Energia, em cuja titularidade ele seria possível. Mas está aí o ministro Edson Lobão, quase neófito, com o aplauso do geólogo. É claro que vários amigos continuam lá, e ele é uma importante referência para as entidades e os empresários do setor.

Quando a ministra da Casa Civil saiu para a campanha, Azevedo continuou com a substituta Erenice Guerra, sua afilhada de casamento. Como o chefe do gabinete pessoal não dá entrevistas, não se sabe o que achou de a amiga ter sido afastada por suspeita de tráfico de influência e favorecimento de empresas privadas ligadas a familiares. Depois vieram a campanha eleitoral, a vitória de Dilma e o gabinete pessoal.

Enio Bacci é deputado federal do PDT gaúcho. Conhece Azevedo dos tempos brizolistas. Havia muito não se falavam. Na véspera da votação do salário mínimo, na última semana de fevereiro, o chefe do gabinete pessoal lhe telefonou. Bacci contou como foi: “Ele me fez, em nome da presidente Dilma, um pedido especial: ela gostaria de contar com o meu voto. Foi muito cauteloso. Lembrou de quanto a presidente tinha admiração por mim. Foi muito ético. Eu disse a ele que não votaria com o governo, mas que iria consultar a bancada. Ele ligou novamente, e eu mantive o não. Foi um apelo emocional. Mostra que ele tem uma função ativa no governo, que não consegue fazer política de uma forma passiva”.







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26/10/2008 free counters

Casal não pode cuidar das bebês, diz psicóloga


Para profissional do hospital onde trigêmeas nasceram, em Curitiba, pais não têm ''saúde mental''

09 de abril de 2011 | 0h 00
Evandro Fadel / CURITIBA - O Estado de S.Paulo

Uma psicóloga que faz parte do corpo clínico da maternidade de Curitiba onde nasceram as trigêmeas que estão sob tutela do Conselho Tutelar afirmou à Justiça que os pais não têm "saúde mental" para cuidar das crianças. O depoimento baseou a decisão do desembargador Ruy Muggiati de negar que os pais recuperassem a guarda das bebês.

As trigêmeas nasceram em 24 de janeiro, após reprodução assistida. Os pais saíram sem as filhas do hospital depois que funcionários acionaram o Conselho Tutelar alegando que eles queriam levar apenas duas meninas e colocar a outra para adoção. Um documento com a disposição do casal teria sido firmado ainda na gravidez, período em que os pais teriam também buscado meios para fazer um aborto fora do Brasil.

O depoimento da psicóloga foi publicado no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça do Paraná em 14 de março.

A advogada do casal, Margareth Zanardini, disse ontem, por meio da secretária, que "até segunda ordem" não estava autorizada pela família a falar. Durante a semana, ela insinuou que a rejeição seria um "equívoco" em razão do "estado puerperal da mãe". No processo, o desembargador disse que ela alegou que "o pai induziu a genitora a dar uma das meninas para adoção e, apesar de o caso ser inédito, os pais ficaram incertos em qual criança entregar". O "arrependimento" teria ocorrido em 22 de fevereiro, mas quatro dias antes a Justiça já havia determinado que as meninas ficassem no abrigo.

Segundo o diretor clínico do Centro de Fertilidade de Curitiba, Karam Abou Saab, responsável pela transferência dos embriões, os pais sabiam que teriam trigêmeas.

A família. O pai é nutricionista e a mãe, economista. São jovens e com situação financeira estável, diz o processo. Segundo a psicóloga, eles teriam orientado outros membros da família, que estariam acreditando que o casal teria tido apenas duas meninas, a não visitá-las na maternidade. O hospital tomou a decisão de procurar o Conselho Tutelar para receber orientação. "Acreditamos que esses pais não possuem saúde mental para criar as meninas, e elas não merecem ser separadas", afirmou a profissional.

Segundo descrição feita por Muggiati, o Ministério Público fez o pedido de proteção para as crianças e, no estudo social, "os pais mantiveram-se irredutíveis em relação à desvinculação afetiva com relação a uma das filhas trigêmeas".

De acordo com ele, a criança foi declarada em "situação de risco" quando foi homologada, em 18 de fevereiro, a manifestação de que umas das meninas - desta vez nominada - fosse entregue para a família substituta.

Legislação

JIMENA ARANDA
PROFESSORA DE DIREITO DE FAMÍLIA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PR

"A Constituição é intransigente nessa questão, o que importa é o que é melhor para as crianças."






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26/10/2008 free counters

Só 18 dos 1,2 mil faltosos regularizam título eleitoral


IDEST 09/04/2011 00h00

Até agora menos de 1,5% dos 1.200 eleitores da região Norte de Mato Grosso do Sul que não votaram nem justificaram sua ausência nas três últimas eleições, regularizaram sua situação com a Justiça Eleitoral. No Estado que tem 23.670 eleitores faltosos, apenas 2% regularizaram seus titulos, e o prazo se esgota na próxima semana, quinta-feira (14).

Em São Gabriel do Oeste 202 pessoas estão inadimplentes com a Justiça Eleitoral, apenas três regularizaram, ou seja, 1,49%. Na cidade de Coxim são 376 faltosos dos quais apenas sete estão em dia com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MS), correspondendo a 1,86%.

Em Alcinópolis são 18, e em Sonora 71 e em nenhuma das cidades os eleitores justificaram sua falta nas eleições. Dos 201 eleitores faltosos de Rio Verde de Mato Grosso , três pessoas regularizaram, 1,49%. Em Camapuã 161, apenas dois, 1,24%. No município de Rio Negro os eleitores faltosos somas 39 e apenas um regularizou, 2,56%. Em Pedro Gomes com 70 e Bandeirantes com 62 apenas uma pessoa procurou a Justiça para regularizar seu título.

Para fazer a justificativa o eleitor deve comparecer a qualquer cartório eleitoral do país, até a práxima quinta-feira (14), com um documento oficial que comprove sua identidade, o título eleitoral e os comprovantes de eventuais votações, de justificativas, de pagamento ou de dispensa e recolhimento de multa. Caso o eleitor não busque a regularização no prazo determinado, o título poderá ser cancelado.

Serão contadas como duas eleições para efeito de cancelamento o primeiro e o segundo turno de uma mesma eleição. Aquele que tiver o título cancelado fica impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, além de dificultar a investidura ou nomeação em concurso público e na obtenção da certidão de quitação eleitoral ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado. (Fo





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26/10/2008 free counters

Muse acende Morumbi para primeiro show do U2 em SP


09 de abril de 2011 20h01 atualizado


Matthew Bellamy ofusca iluminação do palco com seus casaco e guitarra vermelha. Foto: Fernando Borges/Terra

Matthew Bellamy ofusca iluminação do palco com seu casaco brilhante e guitarra vermelha
Foto: Fernando Borges/Terra


Carol Almeida
Direto de São Paulo

Os britânicos Matthew Bellamy (vocal, guitarra e piano), Christopher Wolstenholme (baixo) e Dominic Howard (bateria), do Muse, acenderam as luzes gigantes do palco montado no Estádio do Morumbi pontualmente às 20h deste sábado (9), primeiro de três shows que acontecem em São Paulo também neste domingo (10) e quarta-feira (13).

Galeria de fotos: Veja fotos ampliadas do show do Muse
Ouça Muse grátis no Sonora

A banda entrou estilosa, e não dava para saber o que brilhava mais: se era o casaco do vocalista, sua respectiva guitarra vermelha ou a iluminação do palco. Muse abriu o set list com Uprising, do CD The Resistance (2009), para uma multidão já animadíssima - que aos 20 minutos de apresentação começou a sacar suas capas de chuva, como era previsto pela previsão do tempo.

Eles cantaram exatamente oito músicas, como o Terra havia adiantado. Encerraram o show por volta das 20h44 com Knights of Cydonia, do CD Black Holes & Revelations (2006). Depois que o trio saiu do palco, uma grande equipe se juntou para tirar os instrumentos do Muse e preparar tudo para que Bono e sua trupe se apresentassem.

A banda britânica abre os shows da 360º desde o Chile, quando teve início a turnê latino-americana no dia 25 de março. De lá, se apresentaram em Buenos Aires (dias 30 de março, 2 e 3 de abril), e dão lugar ao Snow Patrol, que abre para o U2 no México (dias 11, 14 e 15 de maio). A 360º retorna aos Estados Unidos ainda em maio, com diferentes bandas e artistas de abertura, que vai de Moonalice e Lenny Kravitz a Arcade Fire e Florence and the Machine.

Serviço
Onde: Estádio do Morumbi - Praça Roberto Gomes Pedrosa, nº 1, Morumbi
Quando: 10 e 13 de abril
Horário: 20h
Abertura: Muse
Ingressos: todos os setores estão esgotados







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26/10/2008 free counters

Mais de mil desafiam exército e continuam em praça no Cairo


10 de abril de 2011 09h06


Mais de mil manifestantes ignoraram a ordem do exército para deixar a praça Tahrir, no Cairo, neste domingo, estendendo pelo terceiro dia seus protestos por uma mudança rápida para um governo civil e punições para oficiais corruptos.

Os manifestantes gritaram "revolução" e brandiram um retrato do marechal Mohamed Hussein Tantawi, que lidera o conselho militar que hoje governo o Egito, após a queda do presidente Hosni Mubarak.

" O que queremos é um conselho civil", dizia uma faixa dos manifestantes.







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26/10/2008 free counters

Menos messiânico, U2 faz show irretocável em São Paulo


Banda irlandesa passeia pela carreira em show de duas horas no Morumbi

Tiago Agostini, especial para o iG | 09/04/2011 22:10 - Atualizada em 10/04/2011 04:16


Bono e The Edge no show do U2 no estádio do Morumbi, em São Paulo
Foto: Jorge Rosenberg/iG

Bono e The Edge no show do U2 no estádio do Morumbi, em São Paulo

Bono Vox já declarou que um dos objetivos da 360º Tour é a intimidade em larga escala. Em outras palavras, dá para dizer que o U2 quer que seus fãs se sintam confortáveis. Assim, antes da já habitual "Space Oddity", de David Bowie, com a qual o quarteto sobe ao palco, os alto falantes fizeram "Trem das Onze", de Adoniran Barbosa, ressoar em um estádio do Morumbi completamente lotado na noite deste sábado, 09 de abril. O coro uníssono de quase 90 mil pessoas com os versos de uma das canções símbolos de São Paulo era a resposta correta: todos pareciam se sentir em casa no Morumbi.

O show começou com "Even Better Than The Real Thing", música do álbum "Achtung Baby" que a banda resgatou durante as apresentações em Buenos Aires. Um presente para os fãs mais fervorosos. "I Will Follow", da estreia "Boy", veio em seguida, lembrando que o U2 sempre soou grandioso e destinado a ser uma das maiores bandas de todos os tempos. "Get On Your Boots" e "Magnificent", do último álbum, "No Line On The Horizon", mostraram que a banda já foi mais inspirada em suas composições, mas, ao vivo, não fizeram feio frente os grandes clássicos da banda.

Um dos segredos da magnitude e longevidade do U2 é sua capacidade de passear por diversos estilos. "Mysterious Ways", também remanescente de "Achtung Baby", provou que um estádio de futebol pode, muito bem, se transformar em uma pista de dança, graças ao riff simples da guitarra de The Edge e ao baixo circular e envolvente de Adam Clayton. "Elevation" surge, então, como uma locomotiva sonora, lembrando que a banda também sabe fazer rock básico - mesma sensação que "Vertigo" traria um pouco depois. Bono, destilando todo seu carisma, anuncia a próxima música como "A balada". Segue-se "I Still Haven't Found What I'm Looking For", dedicada a Julian Lennon, que, segundo o vocalista, assistia ao show e ganhou um "Parabéns a Você" devido a seu aniversário no dia anterior.

E aí Bono fica sozinho no palco com The Edge, interpreta uma versão acústica de "Stuck In a Moment You Can't Get Out Of" e toda a grandiosidade do espetáculo é vista por outra perspectiva. É óbvio que o palco em forma de garra impressiona logo ao se colocar os pés no estádio, a parafernália visual chama a atenção, mas despida de efeitos a canção realça o que, no final, realmente importa: o U2 é uma das poucas bandas capazes de compor melodias sentimentais que soem ao mesmo tempo universais e únicas. É como se Bono, ao cantar a letra em homenagem ao ex-vocalista do INXS Michael Hutchence, falasse também sobre cada um dos quase 90 mil presentes. Lembra da "intimidade em larga escala"?

Em comparação com sua última turnê, que passou pelo Brasil em 2006, o messianismo demagógico de Bono fica bem reduzido nesta 360º Tour. Se antes havia a declaração dos direitos humanos sendo transmitida no telão, agora o foco parece ser mais a música. Ainda bem. Mesmo a emocionante "Miss Sarajevo" passa incólume pelo discurso pacifista do cantor, que só vai aparecer no final da primeira parte do show, após o hino de protesto "Sunday Bloody Sunday". Bono celebra a libertação, em novembro do ano passado, da líder de Burma Aung San Suu Kyi, presa em domicílio por 21 anos por fazer oposição ao governo do país asiático. "Walk On", composta para San Suu Kyi, surge com a passarela ao redor do palco sendo tomada por baldes luminosos com uma vela desenhada por fora, como que num momento de oração e celebração.

O líder africano Desmond Tutu aparece em um discurso no telão antecedendo o bis, que chega com "One". "Where The Streets Have No Name" traz então toda genialidade de The Edge, capaz de preencher um estádio com poucas notas e efeitos grandiosos. Ainda há tempo para "With Or Without You" antes de Bono lamentar a tragédia ocorrida na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio, na quinta-feira, 7, e dedicar a derradeira "Moment Of Surrender" a todos as 12 crianças mortas, que tiveram seus nomes mostrados no telão. O vocalista pede então que todos acendam seus celulares ou usem seus isqueiros para iluminar a noite, deixando na retina uma das mais bonitas imagens que um show pode proporcionar. Irretocável.

Não é à toa que o U2 conquistou o posto de maior banda de rock do mundo. Com 33 anos de estrada, os irlandeses pavimentaram uma história íntegra e ousada, sem se deixar seduzir pelas fórmulas do sucesso fácil, se reinventando a cada disco e propondo desafios sonoros aos fãs. Chegaram ao ponto do mega estrelato, do espetáculo de massa, mas sem deixar que a megalomania visual ofusque a mensagem sonora. É tudo planejado para que cada fã se sinta parte especial do todo. A banda se apresenta ainda duas vezes em São Paulo, neste domingo, 10, e na quarta, 13. Faça o possível e o impossível para não perder.

Veja o setlist completo

1 - "Even Better Than The Real Thing"
2 - "I Will Follow"
3 - "Get On Your Boots"
4 - "Magnificent"
5 - "Mysterious Ways"
6 - "Elevation"
7 - "Until The End Of The World"#
8 - "I Still Haven't Found What I'm Looking For"
9 - "Stuck In A Moment You Can't Get Out Of"
10 - "Beautiful Day"
11 - "In A Little While"
12 - "Miss Sarajevo"
13 - "City Of Blinding Lights"
14 - "Vertigo"
15 - "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight"
16 - "Sunday Bloody Sunday"
17 - "Scarlet"
18 - "Walk On"

Bis

19 - "One"
20 - "Where The Streets Have No Name"

Bis 2

21 - "Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me"
22 - "With Or Without You"
23 - "Moment of Surrender"





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26/10/2008 free counters

Show do U2 teve 'Trem das Onze', de Adoniran


Quarteto irlandês inovou em repertório neste sábado no Morumbi; banda britânica Muse, que abriu a noite, sofreu com qualidade de som inferior

09 de abril de 2011 | 23h 05
Jotabê Medeiros e Lauro Lisboa Garcia, de O Estado de S. Paulo / Fotos: Mônica Bento/AE

SÃO PAULO - “Bahia! Paraná! Minas! São Pauloooo!”. Os gritos de Bono acirraram os ânimos regionalistas. A banda entrou às 21h40 com o estádio cheio, cerca de 90 mil pessoas. Tocando Even Better than the Real Thing (do disco Achtung Baby, de 1991), estava oficialmente aberta a temporada da aranha mecânica na paulicéia – chegava a São Paulo uma das mais aguardadas turnês da atualidade, o show U2 360º, que começou sua trajetória no estádio dos Giants, em New Jersey, em setembro de 2009.

Pouco antes do grupo entrar caminhando pela exoestrutura que é parte forma de aranha, parte nave espacial, parte uma gigantesca catedral, os equipamentos de som tocaram Trem das Onze, de Adoniran Barbosa, cantado em coro pelo público no Morumbi. “Soooou filho únicooooo”, gritavam. Depois, veio a senha para o início do show: a execução mecânica de Space Oddity, de David Bowie, um chamado para a pequena odisséia espacial do U2. O telão mostrava a banda caminhando em direção aos instrumentos, e o público delirava.

Em seguida, veio I Will Follow, aquela que ganhou a participação mais ativa do público, seguida de canções do disco novo, como a música título No Line in the Horizon. O U2 emendava hit atrás de hit, como Misterious Way, Elevation, I Still Haven't Found What I'm Looking For, e a platéia ensandecida entrava de cabeça nesse gigantesco "transformer do rock".

É diversão com uma missão, o negócio do U2. Houve momentos em que o Morumbi quase veio abaixo. Quando Bono cantou Sunday Bloody Sunday, foi de arrepiar. As plataformas do palco, “pontes”, são móveis, e levam a banda para todos os lados do gramado.

Pouco depois, no telão, um vídeo mostrou o astronauta Frank de Winne, a bordo da Estação Espacial Internacional, recitando um poema. E o bispo sul-africano Desmond Tutu, que ganhou o Prêmio Nobel, fazendo um pronunciamento.

Era a hora do ativismo, já quase no final. Bono agradeceu aos fãs e à Anistia Internacional pela campanha que libertou a líder política de Burma, Aung San Suu Ky Met, que ficou quase 20 anos presa por “acreditar na democracia”, segundo o U2. Pessoas carregando lanternas distribuíram-se pelo palco, e Bono atacou All that Cant’t You Leave Behind.

Um fã gritava: “Quero mais! Paguei caro!”. E o U2 parecia saber disso, porque o bis não ia terminar ainda. “Que noite!”, disse Bono, pouco antes do bis, que veio com One. Depois, veio Where the Streets have no Name. A banda só foi embora após 2h10 de show. Do lado de fora do estádio, sua torre iluminada buscava o céu, como se fosse mais uma das torres de comunicação da Avenida Paulista.

Show de abertura

A banda de abertura Muse foi prejudicado pela qualidade do som. A essa altura, pensava-se que coisas do tipo não ocorresse mais com bandas de abertura.

O grupo foi bem recebido, mesmo por grande parte do público que nunca tinha ouvido falar da banda. O show, entretanto, não teve o mesmo resultado da antológica apresentação da banda em São Paulo em 2008.

O som do Muse é um mix de diversas tendências do rock e, como já havia se constatado da outra vez, tem cacife para encarar multidões. Só que na imensidão do Morumbi, sutilezas dos arranjos acabaram se perdendo.

É o caso de United States of Eurasia, que começa como uma balada, em que Bellamy troca a guitarra pelo piano, e depois “explode” com grandiloquência de pretensões sinfônicas. É quando o Muse mais se aproxima do Queen, banda com a qual vem sendo comparado. Outro toque sutil que passou despercebido foi a citação de O Homem da Harmônica, de Ennio Morricone, tema do clássico western Era Uma Vez no Oeste, no início de Knights of Cydonia, com que encerrou a apresentação








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26/10/2008 free counters

Ultimatum

...
Falência geral de tudo por causa de todos!
Falência geral de todos por causa de tudo!
Falência dos povos e dos destinos — falência total!
Desfile das nações para o meu Desprezo!
Tu, ambição italiana, cão de colo chamado César!
Tu, «esforço francês», galo depenado com a pele pintada de penas! (Não lhe dêem muita corda senão parte-se!)
Tu, organização britânica, com Kitchener no fundo do mar mesmo desde o princípio da guerra!
(It 's a long, long way to Tipperary and a jolly sight longer way to Berlin!)
Tu, cultura alemã, Esparta podre com azeite de cristismo e vinagre de nietzschização, colmeia de lata, transbordamento imperialóide de servilismo engatado!
Tu, Áustria-súbdita, mistura de sub-raças, batente de porta tipo K!
Tu, Von Bélgica, heróica à força, limpa a mão à parede que foste!
Tu, escravatura russa, Europa de malaios, libertação de mola desoprimida porque se partiu!
Tu, «imperialismo» espanhol, salero em política, com toureiros de sambenito nas almas ao voltar da esquina e qualidades guerreiras enterradas em Marrocos!
Tu, Estados Unidos da América, síntese-bastardia da baixa-Europa, alho da açorda transatlântica nasal do modernismo inestético!
E tu, Portugal-centavos, resto da Monarquia a apodrecer República, extrema-unção-enxovalho da Desgraça, colaboração artificial na guerra com vergonhas naturais em África!
E tu, Brasil, «república irmã», blague de Pedro-Álvares-Cabral, que nem te queria descobrir!
Ponham-me um pano por cima de tudo isso!
Fechem-me isso à chave e deitem a chave fora!
Onde estão os antigos, as forças, os homens, os guias, os guardas?
Vão aos cemitérios, que hoje são só nomes nas lápides!
Agora a filosofia é o ter morrido Fouillée!
Agora a arte é o ter ficado Rodin!
Agora a literatura é Barrès significar!
Agora a crítica é haver bestas que não chamam besta ao Bourget!
Agora a política é a degeneração gordurosa da organização da incompetência!
Agora a religião é o catolicismo militante dos taberneiros da fé, o entusiasmo cozinha-francesa dos Maurras de razão-descascada, é a espectaculite dos pragmatistas cristãos, dos intuicionistas católicos, dos ritualistas nirvânicos, angariadores de anúncios para Deus!
Agora é a guerra, jogo do empurra do lado de cá e jogo de porta do lado de lá!
Sufoco de ter só isto à minha volta!
Deixem-me respirar!
Abram todas as janelas!
Abram mais janelas do que todas as janelas que há no mundo!





¡Falencia general de todo por causa de todos!
¡Falencia general de todos por causa de todo!
¡Falencia de los pueblos y de los destinos — falencia total!
¡Desfile de las naciones hacia mi Desprecio!
¡Tú, ambición italiana, can de cuello llamado Cesar!
¡Tú, «esfuerzo francés», gallo despeinado con la piel pintada de penas! (¡No le den mucha cuerda sino se rompe!)
¡Tú, organización británica, con Kitchener en el fondo del mar mismo desde el principio de la guerra!
(It's a long, long way to Tipperary and a jolly sight longer way to Berlin!)
¡Tú, cultura alemana, Esparta podrida con aceite de cristismo y vinagre de nietzschización, colmena de pérgola, transbordo imperialoide de servilismo engrampado!
¡Tú, Áustria-súdbita, mezcla de subrazas, batiente de puerta tipo K!
¡Tú, Von Bélgica, heroica por la fuerza, limpia la mano en la pared que fuiste!
¡Tú, esclavidad rusa, Europa de malayos, liberación de resorte desoprimido porque se partió!
¡Tú, «imperialismo» español, salero en política, con toreros de sanbenito en las almas al volver de la esquina y cualidades guerrera enterradas en Marruecos!
¡Tú, Estados Unidos de América, síntesis-bastarda de la baja-Europa, ajo de mazamorra transatlántica nasal del modernismo inestético!
¡Y tú, Portugal-centavos, resto de la Monarquía pudiendo República, extremaunción-sucia de la Desgracia, colaboración artificial en la guerra con vergüenzas naturales en África!
¡Y tú, Brasil, «república hermana», chiste de Pedro Álvares Cabral, que ni te quería descubrir!
¡Pónganme un paño por encima de todo eso!
¡Ciérrenme eso con llave y dejen la llave fuera!
¿Dónde están los antiguos, las fuerzas, los hombres, los guías, los guardias?
¡Van a los cementerios, que hoy son sólo nombres en las lápidas!
¡Ahora la filosofía es el haber muerto Fouilée!
¡Ahora el arte es el haber quedado Rodin!
¡Ahora la literatura es lo que Barrès siginifica!
¡Ahora la crítica es que haya bestias que no llaman bestia a Bourget!
¡Ahora la política es la degeneración obesa de la organización de la incompentencia!
¡Ahora la religión es el catolicismo militante de los taberneros de la fe, el entusiasmo cocina-francesa de los Maurras de razón-descascarada, y la espectacularidad de los pragmatistas cristianos, de los intuicionistas católicos, de los ritualistas nirvánicos, mendigadores de anuncios para Dios!
¡Ahora es la guerra, juego de empujar del lado de acá y juego de puerta(**) del lado de allá!
¡Sofoco de tener sólo esto a mi vuelta!
¡Déjenme respirar!
¡Abran todas las ventanas!
¡Abran más ventanas que todas las ventanas que hay en el mundo!








Álvaro De Campos


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26/10/2008 free counters

Assim Como F E R N A N D O P E S S O A


Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento,
Assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade,
Mas, como a realidade pensada não é a dita mas a pensada.
Assim a mesma dita realidade existe, não o ser pensada.
Assim tudo o que existe, simplesmente existe.
O resto é uma espécie de sono que temos, infância da doença.
Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença.

Así como fallan las palabras cuando quieren exprimir cualquier pensamiento,
Así fallan los pensamientos cuando quieren exprimir cualquier realidad,
Pero, como la realidad pensada no es la dicha más pensada.
Así la misma dicha realidad existe, no el ser pensada.
Así todo lo que existe, simplemente existe.
El resto es una especie de sueño que tenemos, infancia de la dolencia.
Una vejez que nos acompaña desde la infancia de la dolencia.

Alberto Caeiro
1-10-1917


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26/10/2008 free counters

✿ܓ #listening to To Sir With Love

✿ܓ #listening to To Sir With Love by Lulu on @Grooveshark: link» #nowplaying





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26/10/2008 free counters

William Waack e Flávio Prado choram ao comentar a morte do jornalista Reali Júnior



Da Redação

Vítima de uma parada cardíaca, o jornalista Reali Júnior morreu aos 71 anos, por volta das 9h deste sábado (9/4), dentro de sua residência em São Paulo. Realinho, como também era conhecido, foi por mais de 30 anos correspondente da Rádio Jovem Pan em Paris. O profissional voltou ao Brasil em 2008 para o tratamento de um câncer no fígado. Emocionados, jornalistas lamentaram a morte do companheiro de profissão.

Além da Jovem Pan, Reali Júnior trabalhou no jornal O Estado de S. Paulo, TV Record, Diários Associados, Correio da Manhã e O Globo. Durante a época de correspondente internacional, foi lançado, em 2007, o livro Às Margens do Rio Senna, escrito com depoimentos de Reali ao também jornalista Gianni Carta.

“O Reali não vai mais falar”

“Você ai na sua casa deve estar feliz, né? Porque quando a gente coloca isso no ar é porque o nosso querido Reali Júnior vai entrar e falar, mas o Reali não vai mais falar, não. Nosso querido Reali Júnior acaba de morrer aqui em São Paulo e eu não tenho a menor condição de dar essa informação, nenhuma”, disse, chorando, Flávio Prado, durante a apresentação do Jovem Pan no Mundo da Bola, após entrar no ar a vinheta e o hino nacional francês, que identificavam a participação de Reali.

Emocionado, Flávio relembrou que a primeira edição do Jovem Pan no Mundo da Bola, que está a 21 anos sendo transmitido pela emissora, foi apresentado juntamente com Reali. “No dia oito de setembro de 1990 ele abria, ao meu lado, esse programa”, disse.

Bom caráter
Em entrevista à própria Jovem Pan, o apresentador da Globo Willian Waack também chegou a chorar no ar e pediu desculpas aos ouvintes por se emocionar, mas informou que não conseguia segurar a emoção após saber da morte de Reali. O comandante do Jornal da Globo relembrou momentos da carreira ao lado do jornalista. “O Reali é um pai pra mim”, declarou.

“O Reali era um ser humano único. O que eu acho que aprendi com ele foi ser homem de verdade. E o que mais sempre me impressionou no Reali foi o caráter, que é uma coisa que falta no nosso jornalismo”, comentou Waack, que completou: “Em uma profissão que há tanta vaidade, traição e mesquinharia, é difícil encontrar alguém que, durante todas essas décadas, conseguiu manter esse bom caráter. O Reali é uma luz”.

Lamentação
Autoridades e outros jornalistas também lamentaram a morte de Reali Júnior. Companheiros de Jovem Pan - como os repórteres Luís Carlos Quartarollo, Israel Gimpo e Wanderley Nogueira – comentaram o falecimento do colega de trabalho. O prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e a Presidente da República, Dilma Rousseff, exaltaram a carreira de Realinho.

“A imprensa brasileira perdeu um de seus nomes mais emblemáticos com a morte de Elpídio Reali Jr. Seus anos como correspondente de veículos de comunicação brasileiros em Paris foram marcados por grandes reportagens. Mais do que um repórter talentoso, o país perde um ilustre brasileiro. A seus parentes, amigos e admiradores, envio meu sentimento de pesar e meu abraço fraternal”, declarou Dilma, em nota divulgada neste sábado.

Despedida

O corpo de Reali está sendo velado no Funeral Home (Rua São Carlos do Pinhal, 376, no bairro da Bela Vista, região central da capital paulista). O corpo do jornalista será cremado domingo, no Crematório da Vila Alpina (Rua Francisco Falconi, 437, Jardim Avelino, zona sudeste de São Paulo).





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26/10/2008 free counters

Fabricante de armas financiou campanha da Ministra dos Direitos Humanos.



tbrasil


domingo, 10 de abril de 2011


A ministra dos Direitos Humanos do Governo Dilma, Maria do Rosário, será uma adversária radical contra qualquer campanha demagógica pelo desarmamento, em função da chacina do Realengo. Ela é totalmente favorável a que cidadãos de bem possuam armas, de acordo com a lei,podendo portá-las, em casos especiais. A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário é uma garantia de que pelo menos uma voz de alta credibilidade se levantará contra o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e contra o presidente do Senado, José Sarney, que querem rever o Estatuto do Desarmamento. Afinal de contas, quando foi para arrecadar dinheiro para a sua campanha eleitoral à Prefeitura de Porto Alegre, em 2008, a petista pegou R$ 75.000,00 das Forjas Taurus, uma das maiores fabricantes de armas pessoais do mundo. Obviamente, ela concorda que o problema não são as armas, são as pessoas, são os governos. Abaixo, a prova do financiamento, retirada do site Às Claras, do Transparência Brasil. Clique na imagem para ampliar e ler.























http://leandrodemori.com/
Leandro Demori


coturnonoturno.









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26/10/2008 free counters

#cpmf Ministro da Saúde admite que setor precisa de recursos, mas diz que não haverá novo imposto

( como não tem recursos e o zilhões de impostos arrecadados que não são usados pelo povo brasileiro????, dinheiro tem , mas tem um grupo que nem é tão pequeno ,gastando como se fosse achado no lixo, estão detonando a grana e o povo que MORRA , mas morra pagando bem!)


Plantão | Publicada em 09/04/2011 às 18h56m

Marcelle Ribeiro

SÃO PAULO - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse neste sábado que o governo não pensa em reeditar ou criar nenhum imposto para arrecadar mais verbas para a saúde pública brasileira, apesar de admitir a necessidade de mais recursos. Padilha visitou há pouco o Hospital do Coração (InCor) em São Paulo, e anunciou a liberação de R$ 2,8 milhões para a compra de um equipamento de última geração para a unidade, que melhorará a qualidade de exames de tomografia.

- Nunca discutimos a reedição da CPMF para financiar a saúde. Queremos é reforçar os mecanismos de controle, um programa de avaliação do SUS, para que a população acompanhe como se define a prioridade dos recursos, controlar os recursos. A saúde pública precisa sim de mais recursos. Comparando com a saúde privada, os investimentos são duas vezes menos que o valor per capita da saúde privada - disse.

Padilha afirmou que torce para que médicos que atendem por convênio e planos de saúde entrem o mais rápido possível em acordo sobre pagamento de honorários. Esta semana, os médicos fizeram uma paralisação no atendimento e protestos, reivindicando reajuste nos honorários.

- Espero que se chegue o mais rápido possível num acordo para que essa reivindicação não atrapalhe o serviço de saúde feito à população que paga planos. O ministério da Saúde não tem instrumentos para isso (entrar nessa discussão), essa é uma relação privada entre profissionais de saúde e operadoras - afirmou.

O ministro comentou, ainda, o primeiro levantamento do índice de infestação predial do Aedes Aegypti (mosquito da Dengue) realizado na cidade do Rio este ano, que mostrou que a capital tem infestação média quase três vezes e meia superior ao que é considerado tolerável pelo Ministério da Saúde. Segundo ele, o Ministério faz ações permanentes de parceria com a Secretaria de Saúde do Rio, inclusive com videoconferência diária.

- Essa infestação de dengue no Rio mostra também que 91% dos focos do mosquito da dengue no Rio estão dentro da casa das pessoas. É decisiva para reduzir a infestação a mobilização permanente da população. E passado o período de epidemia, teremos que fazer ação forte entre uma epidemia e outra para que você possa se antecipar,no ano que vem, ao risco de subida de casos, para reduzir o número de casos no Brasil inteiro.

Segundo ele, apesar de ter havido uma redução de 69% dos casos graves de dengue no país, de cerca de 40% na quantidade total de casos, e de 62% no número de mortes, na comparação do primeiro trimestre de 2011 com o mesmo período de 2010, o Brasil não deve "baixar a guarda" contra a doença.

- Precisamos reforçar as ações de vigilância e no combate à dengue no mês de abril e maio.







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Listen to Play The Game (1994 Digital Remaster) by Queen on The Game

http://listen.grooveshark.com/s/Play+The...

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Listen to Under Pressure by Queen on Live Magic

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Magnitud 4.7 COSTA ORIENTAL DE HONSHU, JAPON domingo, 10 de abril 2011 a las 00:50:48 UTC

Informe Preliminar de Sismo


Magnitud 4.7
Fecha-Hora domingo, 10 de abril 2011 a las 00:50:48 (UTC) - Tiempo Universal Coordinado
domingo, 10 de abril 2011 a las 09:50:48 AM hora local al epicentro
Hora del Terremoto en otras zonas de horario
Localización 36.81N 140.58E
Profundidad 65.9 kilómetros
Región COSTA ORIENTAL DE HONSHU, JAPON
Referencia 37 km (22 miles) SW of Iwaki, Honshu, Japan
49 km (30 miles) N of Mito, Honshu, Japan
67 km (41 miles) SSE of Koriyama, Honshu, Japan
145 km (90 miles) NNE of TOKYO, Japan
Calidad de la Localización Not available
Parámetros de calidad
de localización
Not available
Fuente de información USGS NEIC (WDCS-D)
Código de Identificación del Evento usc0002mjt

NB: La magnitud oficial para este evento está indicada al principio de esta página. Esta representa el mejor estimado disponible del tamaño del evento, al m omento de generar esta página.Otras magnitudes presentadas en enlaces a esta página fueron determinadas en distintos momentos luego del terremoto, utilizando varios tipos de datos sísmicos. Aunque estos constituyen cálculos legítimos de magnitud para el evento, estos no son considerados como la magnitud oficial.

El nombre de la región es usualmente generado automáticamente utilizando el sistema de regionalización geográfica y sísmica de Flinn-Engdahl (F-E). Los márgenes de estas regiones están definidas en intérvalos de un grado, y por tanto, difieren de las fronteras políticas internacionales. Más->

Informe Preliminar de Sismo
Centro de Información de Terremotos del USGS
Centro de datos Sísmicos Mundiales, Denver







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26/10/2008 free counters

Magnitude 4.7 - NEAR THE EAST COAST OF HONSHU, JAPAN


2011 April 10 00:50:48 UTC

Versión en Español

Earthquake Details

  • This event has been reviewed by a seismologist.
Magnitude4.7
Date-Time
Location36.814°N, 140.580°E
Depth65.9 km (41.0 miles)
RegionNEAR THE EAST COAST OF HONSHU, JAPAN
Distances37 km (22 miles) SW of Iwaki, Honshu, Japan
49 km (30 miles) N of Mito, Honshu, Japan
67 km (41 miles) SSE of Koriyama, Honshu, Japan
145 km (90 miles) NNE of TOKYO, Japan
Location Uncertaintyhorizontal +/- 14.9 km (9.3 miles); depth +/- 10.1 km (6.3 miles)
ParametersNST= 86, Nph= 86, Dmin=214.8 km, Rmss=0.96 sec, Gp= 50°,
M-type=body wave magnitude (Mb), Version=6
Source
  • USGS NEIC (WDCS-D)
Event IDusc0002mjt
  • Did you feel it? Report shaking and damage at your location. You can also view a map displaying accumulated data from your report and others.






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