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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

#rio : De saída do cargo, secretário diz que R$ 36 milhões evitariam tragédia


Luiz Antônio Barreto de Castro falou a parlamentares no Congresso.
Segundo ele, não houve recursos para projeto de sistema de radares.

Débora Santos Do G1, em Brasília


O secretário Luiz Antônio Barreto de Castro durante exposição no CongressoO secretário Luiz Antônio Barreto de Castro durante
exposição no Congresso (Foto: José Cruz / Agência
Senado)

O secretário demissionário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Barreto de Castro, afirmou nesta quinta-feira (20) que há cerca de dois anos foi montado pelo órgão o protótipo de um sistema de radares para monitorar e alertar sobre tragédias como a que atingiu o Rio. Os mortos em decorrência das chuvas já ultrapassam 750, na que é considerada a maior catástrofe natural do país.

“O Rio de Janeiro sabia que a chuva ia acontecer. O radar disse que ia acontecer, mas não tinha um sistema, e o radar ficou com aquilo [a informação] na mão, que não foi pra lugar nenhum”, disse o secretário.

Segundo ele, o protótipo exigia um investimento inicial de R$ 36 milhões que evitaria as mortes ocorridas na Região Serrana do estado. “Se gastarmos R$ 36 milhões ao longo deste ano, no ano que vem não morre ninguém. Não é uma coisa mágica. A pessoa fica olhando os radares, vê a quantidade de chuva que está caindo e fala para a Defesa Civil: ‘tira as pessoas de lá’”, disse.

Barreto de Castro participou nesta quinta da reunião da comissão representativa do Congresso, convocada para debater a medida provisória que liberou R$ 780 milhões para as vítimas das chuvas na região Sudeste.

A comissão é formada por 25 parlamentares (17 deputados e 8 senadores) que podem ser convocados durante o recesso parlamentar para debater assuntos urgentes.

A assessoria de imprensa do Ministério da Ciência e Tecnologia informou que Barreto de Castro não representava o ministério na reunião. Ele foi convidado pelo Congresso na condição de especialista em prevenção de tragédias. O secretário foi demitido no processo de troca de comando do ministério, mas ainda não deixou o cargo. A assessoria informou que o ministério não comentaria as declarações do secretário.

PAC

Para Barreto de Castro, o projeto de criação de um sistema de radares, com estimativa de custo total de R$ 115 milhões poderia ter saído do papel.

Segundo ele, fracassaram as tentativas de incluí-lo nas duas versões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“No PAC 1, não sei dizer por que não entrou. Mas, no PAC 2, o Ministério do Planejamento disse que não ia entrar mais nenhum ministério no programa”, declarou.

Na reunião, deputados e senadores aprovaram a recomendação de criação de uma comissão permanente especial para discutir soluções de prevenção de catástrofes climáticas.

Os parlamentares aprovaram ainda uma moção de solidariedade à população do Rio de Janeiro e de outros estados afetados pelo excesso de chuvas. No texto, o Congresso se compromete ainda a acelerar a votação de medidas emergenciais para amenizar os efeitos da tragédia e para reconstruir as cidades.

Rio de Janeiro

A presidente do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea), Marilene Ramos, afirmou que o estado do Rio de Janeiro não possui um radar próprio. De acordo com o , o órgão envia os alertas com base nas informações fornecidas pelos radares do Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe) e da Aeronáutica.

No entanto, ela diz que, um dia antes da tragédia na Região Serrana, três alertas foram enviados às defesas civis do estado e do município de Nova Friburgo. Um dos alertas, ainda segundo Marilene Ramos, enviado por volta da meia-noite, apontava o risco de transbordamento dos rios Cônego e Bengalas. Por fim, a presidente do Inea afirmou que vai apurar se alguma providência foi tomada pelas autoridades após o recebimento dos alertas. O Inea estuda uma maneira de melhorar os sistemas de alertas no estado.



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26/10/2008 free counters

Policiais rodoviários federais do RS entram em estado de greve por mudanças na direção


Em 18 de abril próximo, o inspetor Hélio Cardoso Derenne completará oito anos à frente da instituição

Em assembleia geral na tarde desta quinta-feira, em Porto Alegre, os policiais rodoviários federais do Rio Grande do Sul decidiram aderir ao estado de greve liderado por movimento nacional da categoria. Segundo o presidente do sindicato no RS, Francisco Kossel, um dos descontentamentos é com relação à atual direção-geral da instituição.

— A renovação da direção-geral do DPRF é urgente, os índices de reprovação não param de crescer, e oito anos são mais do que suficientes para um gestor mostrar a que veio. O próprio governo Lula é um exemplo: sendo o primeiro governo de esquerda após a redemocratização e iniciando com grande desconfiança da comunidade internacional, fechou seu ciclo de gestão com nada menos que 87% de aprovação popular, exatamente o oposto do nosso diretor-geral. Acredito que o Ministro da Justiça não será insensível aos apelos da categoria — avaliou Kossel.

Na assembleia, além de aderir ao movimento da Federação Nacional e Sindicatos da categoria, o sindicato no Estado aprovaram um calendário de mobilização, com atos em Brasília, paralisações pontuais, podendo chegar a greve, que já teria data definida.

Em 18 de abril próximo, o inspetor Hélio Cardoso Derenne completará oito anos à frente da instituição.

ZEROHORA.COM

Ideli quer mobília
do Senado para
nova moradia

A ex-senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que virou ministra da Pesca e Aqüicultura como consolação por sua derrota na disputa pelo governo catarinense, pediu para escolher móveis do Senado a fim de decorar sua futura moradia. Ela acha que tem direito, como ex-senadora, a privilégios de quem exerce mandato. O Senado nem deu confiança ao pedido. Hoje ela é hóspede do deputado Fernando Marroni (PT-RS).


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26/10/2008 free counters

El Parlamento Europeo pone en aprietos a Dilma y Lula


Estrasburgo pide la extradición del activista de extrema izquierda Césare Battisti, acusado de asesinato en Italia

JUAN ARIAS | Río de Janeiro 20/01/2011



El Parlamento Europeo ha pedido a Brasil hoy jueves, con 83 votos a favor, uno en contra y dos abstenciones, que autorice la extradición del ex activista italiano Césare Battisti, acusado en su país de cuatro asesinatos. La propuesta pone en aprietos tanto a la presidenta Dilma Rousseff como a su predecesor en el cargo, Luiz Inácio Lula da Silva, quien el 31 de diciembre pasado, último día de su mandato, decidió no conceder la extradición que había pedido el Supremo Tribunal Federal brasileño.


La resolución votada en el Parlamento Europeo pide a Brasil que "ejerza el derecho-deber de extraditar a Battisti procurando así "cumplir de modo correcto la interpretación del tratado bilateral" entre Europa y el país sudamericano.

El ala más izquierdista de la formación de Lula, el Partido de los Trabajadores (PT), apoyó la decisión de su líder de dejar libre a Battisti, que en los años 70 había luchado con grupos extremistas de izquierdas vinculados a las Brigadas Rojas y había sido condenado en Italia a cadena perpetua. El Supremo ya anunció tras la decisión del presidente que volverá a examinar la extradición el mes próximo. El senado brasileño también aprobó anteayer una moción a favor de la extradición del ex militante.

Si para Lula, la votación casi unánime del Parlamento Europeo supone un revés, no lo es menos para su sucesora, Rousseff, a quien el ex presidente quiso con su decisión el último día ahorrarle tomar una decisión delicada al inicio de su mandato. En su juventud, la propia Rousseff fue una activista de extrema izquierda a la que la dictadura militar de aquellos años (y no uno democrático) juzgó, encarceló y torturó.

Justamente ayer, Dilma había hecho saber que estaba segura de que el Supremo acabaría el mes próximo ratificando la decisión de su antecesor de no extraditar a Battisti. Lula había fundado su decisión en un informe de la Abogacía General del Estado que se apoyaba en el tratado bilateral de extradición de Brasil e Italia para dictaminar que Battisti no tendría en Italia una verdadera libertad de defensa ya que, según el activista, había sido injustamente condenado por crímenes que él "nunca había cometido".





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26/10/2008 free counters

Cartaz procura gata que sobreviveu à tragédia de 2008, em Blumenau




Dona promete gratificar quem encontrar o animal de estimação

Cartazes espalhados pela cidade desde quarta-feira são a prova da incansável busca de Maria Luiza Moser, a Iza, do Museu da Cerveja, pela gata Princesa. O animal, que chegou ao museu dentro de um armário à deriva no Rio Itajaí-Açu após a catástrofe de 2008, está desaparecido desde novembro do ano passado.

Os cartazes foram fixados nos terminais de ônibus, postos de gasolina e no comércio. A esperança de encontrar a Princesa só se mantém viva pelo laço afetivo que Iza estabeleceu. Princesa foi acolhida pelos funcionários do Museu da Cerveja e era admirada pelos turistas que frequentavam a praça do Biergarten.

- Não consigo desistir da Princesa. Ela deve estar sentindo minha falta - acredita.

A gata havia sumido em fevereiro de 2009, mas reapareceu dois dias depois. Uma moradora de Brusque, que desconhecia o vínculo do felino com o Museu, leu a notícia do desaparecimento e a devolveu. Na manhã de 23 de novembro do ano passado, novamente Princesa sumiu e, desde então, Iza não teve notícias.

Informações sobre o paradeiro de Princesa podem ser repassadas pelo telefone 3326-6791. Ela tem o pelo curto nas cores branca e cinza. O apreço pelo animal é tamanho que Iza se propõe a gratificar quem lhe der notícias do bichano.

JORNAL DE SANTA CATARINA


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26/10/2008 free counters

Paulistano espera até 166 dias por cirurgia


20 de janeiro de 2011 | 20h 05

WLADIMIR D'ANDRADE - Agência Estado

O paulistano que precisa marcar uma consulta na rede pública de saúde tem de enfrentar, em média, uma espera de 61 dias. Se o médico pedir algum exame, o paciente volta para a fila - desta vez para aguardar, em média, mais 76 dias. E se o diagnóstico indicar a necessidade de procedimentos mais complexos ou cirurgias o tempo médio da demora então é ainda maior: 166 dias. Os dados foram revelados hoje pelos Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), da Rede Nossa São Paulo, e se referem ao universo de entrevistados que utilizaram os serviços públicos de saúde da cidade em 2010.

Os dados impressionaram o frade dominicano e escritor Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, que fez palestra no evento de divulgação dos dados. Segundo ele, a questão "é muito grave". "É uma via-crúcis uma pessoa que não tem plano de saúde ser atendida em São Paulo. A verdade é que está havendo uma progressiva privatização da saúde no Brasil. São 44 milhões de brasileiros que têm plano privado, quando saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado", afirmou.

O tema saúde não apresentou melhora na avaliação do paulistano de 2009 para 2010 - o índice de satisfação, numa escala de 1 a 10, foi de 5,1, abaixo da média de 5,5 geral do Irbem, que aborda 25 áreas. Entre os 14 indicadores relativos à saúde, "tempo médio entre a marcação e a realização de consultas" teve média 3,4, leve decréscimo em relação à sondagem anterior, de 3,7. Já "tempo médio entre a marcação e a realização de procedimentos mais complexos (cirurgias e exames especializados)" recebeu nota 3,7. O item mais bem avaliado foi "campanhas de vacinação", com índice 7.

Os serviços mais procurados foram distribuição gratuita de medicamentos (52%), atendimento ambulatorial (56%), consultas com especialistas (36%) e atendimento de emergência (27%). A sondagem mostra ainda que a rede de saúde pública da capital paulista está próxima a quase todos os habitantes da cidade - 91% têm posto de saúde próximo à sua casa, 80% têm pronto-socorro e 77%, hospital público. Além disso, o levantamento indica que a satisfação dos usuários com a efetiva prestação dos serviços é alta: todos os 22 serviços analisados, desde atendimento ambulatorial a socorro por ambulância, ficaram acima da média do setor.


www.estadao.com.br

Gastos com cartão corporativo totalizam R$ 80 milhões em 2010

Plantão | Publicada em 20/01/2011 às 19h11m

Valor Online

SÃO PAULO - O governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gastou no ano passado R$ 80 milhões com o cartão corporativo. O montante representa um acréscimo de R$ 15 milhões em relação ao volume registrado em 2009. Os números fazem parte de um levantamento realizado pela ONG Contas Abertas.

Em 2010, o Ministério do Planejamento foi quem mais usou o cartão corporativo. No total, houve um desembolso de R$ 19,3 milhões. A maior parte da verba teve como destino o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realizou recenseamento demográfico em aproximadamente 58 milhões de domicílios brasileiros.

O segundo órgão que mais gastou no ano passado foi a Presidência da República (R$ 18,9 milhões). Nesse caso, as despesas foram influenciadas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que teve gastos de R$ 11, 2 milhões. Por questões de segurança, não foi informado as razões destes desembolsos.

Criado em 2001 para estabelecer um controle sobre as despesas do governo federal, os gastos com o cartão corporativo somam desde então R$ 357,6 milhões. Nesse ranking, a Presidência da República aparece no topo, com desembolsos de quase R$ 105,5 milhões, sendo que 93% não podem ser revelados por se tratar de informações protegidas por sigilo.

Em 2008, reportagens veiculadas pela imprensa revelaram abusos no uso do cartão. O episódio provocou a demissão da então ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que usou o cartão para realizar uma compra no free-shop. No ano anterior, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, comprou uma tapioca, no valor de R$ 8, com o cartão.

Agora, o PSDB promete enviar um requerimento à Presidência da República e aos 37 ministérios para que esclareçam os gastos com o cartão corporativo.

(Fernando Taquari | Valor)


Arrecadação federal sobe quase 10% e atinge recorde de R$ 805,708 bilhões em 2010

Publicada em 20/01/2011 às 15h59m

Martha Beck, com Valor Online

BRASÍLIA - A arrecadação de impostos e contribuições federais atingiu R$ 90,882 bilhões em dezembro de 2010. O número representa um recorde para o período e um crescimento real de 16,17% em relação ao mesmo mês em 2009. No acumulado do ano, a sociedade brasileira pagou R$ 805,708 bilhões em tributos federais - maior valor já registrado no país e que equivale a um aumento real (com base no IPCA) de 9,85% sobre o ano anterior.

Segundo relatório divulgado pela Receita Federal nesta quinta-feira, o resultado histórico de 2010 foi decorrente do forte crescimento da economia.

Para 2011, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, estima um crescimento nominal de 10% na arrecadação de impostos federais.

A produção industrial, por exemplo, que subiu 11,27% entre dezembro de 2009 e novembro de 2010, alavancou a arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que fechou o ano com alta de 23,75%. Já as vendas - que cresceram 14,43% no mesmo período - influenciaram o recolhimento de PIS/Cofins, que teve alta de 14,66% no ano passado. A massa salarial se refletiu na contribuição previdenciária, cuja arrecadação cresceu 10,73%.

Levando em conta apenas impostos e contribuições federais (receita administrada), a arrecadação em 12 meses totalizou R$ 545,341 bilhões, um aumento real de 10,25% em relação a 2009. As receitas previdenciárias somaram R$ 233,609 bilhões, com crescimento real de 10,73% sobre o ano anterior. As demais receitas (recolhimentos extraordinários, como royalties de petróleo e outras arrecadações atípicas) ficaram em R$ 26,759 bilhões, com queda real de 3,88% em relação a 2009.

O aumento nominal da arrecadação total em 2010 foi de 15,38%.

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26/10/2008 free counters

Estudantes protestam contra aumento da passagem de ônibus em SP


O Globo

Foto de Michel Filho, O Globo

SÃO PAULO - Estudantes da rede municipal de ensino de São Paulo protestaram, nesta tarde, contra o aumento da passagem de ônibus de R$ 2,70 para R$ 3 na capital paulista. A nova tarifa está em vigor desde o início do mês e foi aprovada pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM). Centenas de estudantes caminharam pela Avenida Paulista, que teve duas faixas de rolamento interditadas, acompanhados de homens da Polícia Militar em motos.





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26/10/2008 free counters

Tragédia no Rio ilustra negligência criminosa das autoridades, diz ‘Le Monde’


Para o jornal, 'os céus têm menos culpa que os homens' pela tragédia

As enchentes e deslizamentos de terra que deixaram mais de 700 mortos na região serrana do Rio são mais um exemplo da “negligência criminosa” das autoridades brasileiras, segundo afirma um artigo publicado nesta quinta-feira pelo diário francês Le Monde.

“A nova tragédia, como outras no passado, ilustra a negligência criminosa de algumas autoridades eleitas. Por demagogia ou interesses eleitorais, eles deixaram que o concreto tomasse os morros, ou mesmo encorajaram a especulação imobiliária”, afirma o artigo.

Leia mais:

BBC Brasil – Notícias – Tragédia no Rio ilustra negligência criminosa das autoridades, diz ‘Le Monde’.



700 mortos e 8 passaportes

20 de janeiro de 2011 | 0h 00

Demétrio Magnoli - O Estado de S.Paulo

Marco Aurélio Garcia qualificou como assunto "de uma irrelevância absoluta" a concessão de passaportes diplomáticos aos filhos e netos de Lula. Ele, certamente, considera relevante a tragédia que ceifou mais de 700 vidas e destruiu cidades inteiras na Região Serrana do Rio de Janeiro. Os dois eventos, cujos impactos sobre a vida nacional são incomparáveis, estão relacionados, ainda que indiretamente. Eles, além disso, têm igual relevância, pois procedem da mesma fonte: a delinquência atávica de uma elite política hostil ao interesse público.

A lei é cristalina ao listar os critérios que regulam a concessão de passaportes diplomáticos. O ex-ministro Celso Amorim violou a lei, a pedido de Lula, quando presenteou a prole estendida do ex-presidente com o privilégio reservado aos representantes do Estado. O gesto ilegal não é amenizado, mas agravado pelo recurso cínico à invocação do "interesse nacional". O que o Ministério Público precisa para acusar o ex-ministro e o ex-presidente de abuso de autoridade?

Certos grupos ambientalistas propensos à mistificação culpam as mudanças climáticas globais pela catástrofe no Rio de Janeiro. Mas as precipitações torrenciais e os deslizamentos em encostas de morros fazem parte da dinâmica climática e geomorfológica normal das serras do Sudeste brasileiro. A intensidade das chuvas não é explicação suficiente das causas de uma das maiores tragédias humanas da história do País. Uma urbanização descontrolada, com ocupação extensiva de encostas de morros e várzeas inundáveis, moldou o cenário do desastre. Os mortos, as famílias devastadas, os desabrigados são o produto de décadas de escolhas políticas baseadas numa racionalidade avessa ao interesse público e, muitas vezes, às próprias leis. O que o Congresso Nacional precisa para instalar uma CPI dedicada à investigação do enredo completo da tragédia anunciada?

O patrimonialismo "é a vida privada incrustada na vida pública", segundo a definição de Octavio Paz. Na sua trajetória rumo ao poder, o lulismo conectou-se com um anseio profundo da sociedade brasileira ao fazer a denúncia sistemática de uma elite política consagrada ao intercâmbio de privilégios oriundos do controle do aparelho de Estado. Lula tocou um nervo exposto com seus "300 picaretas do Congresso", tirada irresponsável que se converteu em canção popular e sintetizou a bandeira de mudança com a qual alcançaria o Planalto. De lá para cá, ele e seu partido traíram noite e dia o compromisso original. A emissão dos passaportes diplomáticos equivale a uma abjuração escrita: o presidente que sai transforma a corrupção em virtude, zombando da "lei das gentes".

Não há mais de 700 mortos no Rio de Janeiro porque Lula concedeu à sua descendência o privilégio ilegal, mas porque a elite política que hoje Lula personifica zomba da "lei das gentes". Cada uma das áreas de risco ocupadas na Região Serrana fluminense tem a sua história singular. Alguns bairros surgiram por incúria das autoridades públicas. Outros se estabeleceram sob o amparo de acordos espúrios entre loteadores e políticos em cargos de mando. Prefeitos e vereadores formaram clientelas eleitorais estimulando a ocupação de vertentes e várzeas, ou apenas condescendendo com a violação das normas. A catástrofe foi tecida com os fios de uma política que combina populismo, patrimonialismo e clientelismo. Na Austrália, inundações muito mais amplas deixaram um saldo de mortes que se conta na casa de poucas dezenas, não de várias centenas.

Lula e os seus não se limitaram a absorver os usos e costumes da elite política estabelecida, mas foram bem mais longe, produzindo uma espécie de elogio público do patrimonialismo. O ex-presidente proclamou a inimputabilidade de José Sarney (o "homem incomum"), mudou a lei para beneficiar a empresa financiadora do negócio de seu filho e, na hora da despedida, comportou-se como um potentado, oferecendo passaportes diplomáticos aos familiares com a desenvoltura de um pai que distribui ovos de Páscoa. Como exigir de autoridades estaduais e municipais o respeito à lei, a adesão à norma, quando a República se transfigura na fazenda dos Lula da Silva?

"Sempre tem a hora de fazer avaliação. Tem que se fazer uma autocrítica, por que se permitiu fazer tudo isso. Mas agora é resgatar corpos e ajudar famílias desabrigadas. Não vamos perder tempo nesse momento." O governador Sérgio Cabral não é mais responsável pela tragédia que seus predecessores ou que os prefeitos, vereadores e lideranças locais da Região Serrana do Rio de Janeiro. Contudo, ao fabricar uma acusação preventiva contra os críticos, ameaçando crismá-los como inimigos da ajuda às vítimas, revela-se mais inteligente - e muito mais nocivo ao interesse público. A sua operação de linguagem tem o objetivo de suspender o debate político enquanto perdurar a emergência humanitária. É a receita certa para proteger a elite política que parasita a sociedade.

Uma tristeza avassaladora começou a se espalhar pelo Brasil inteiro com as primeiras imagens da tragédia. A memória dos mais de 700 mortos merece um monumento que não seja feito de pedra nem se preste à demagogia das inaugurações políticas. O monumento só pode ser um programa plurianual ambicioso de reconstrução das cidades devastadas e remodelação estrutural dos padrões de ocupação do solo na Região Serrana fluminense e em inúmeras outras cidades e corredores urbanos do País. Os recursos para tanto existem, mas serão queimados na pira ardente das obras colossais da Copa do Mundo e da Olimpíada.

As chuvas de janeiro provocaram um trauma nacional duradouro. O verão não terminou. As águas da destruição ainda podem apagar o fogo do desperdício sem freios e das negociatas fabulosas promovidas em nome do orgulho nacional. É a única homenagem verdadeira que os vivos podem prestar aos mortos.

SOCIÓLOGO E DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP. E-MAIL: DEMETRIO.MAGNOLI@TERRA.COM.BR

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26/10/2008 free counters

#rio : Curso para enfermagem em prol das vítimas das enchentes no Rio

Devido às enchentes ocorridas no sudeste do país nos últimos dias, o Coren-PE, através do Sistema Educacional Lavoisier (SEL), irá promover um curso extraordinário sobre “Emergências em Situação de Catástrofes Ambientais”, nos dias 1º, 2 e 4 de fevereiro.

O curso será ministrado pelo Coordenador da Residência de Enfermagem em Emergência do HR e Coordenador de Enfermagem da Faculdade Guararapes, professor Fernando Ramos.

As inscrições só poderão ser feitas de forma presencial, no SEL, localizado no anexo do Coren-PE, das 8 as 12h e das 13 as 17h, a partir de amanhã hoje (18) e terá vagas limitadas. No ato da inscrição será preciso a doar duas garrafas de água mineral de cinco litros, que serão destinadas às vítimas das chuvas no Rio de Janeiro.

www.coren-pe.com.br




Fonte: Coren-PE



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26/10/2008 free counters

#rio: Tragédia no Rio mobiliza juiz-foranos nas doações de sangue, ouça

No período de férias em que usualmente os bancos de sangue recebem uma demanda de doadores abaixo do normal, neste ano o Hemocentro de Juiz de Fora teve uma boa surpresa. De acordo com gerente técnico do Hemocentro Sebastião Avelar as doações receberam um aumento entre 20% e 30%. Ele explica que a tragédia na região serrana do Rio influenciou positivamente a população juizforana de forma a incentivar as doações, uma vez que o governo de Minas se propôs a ajudar no que fosse necessário.

O Hemocentro de Juiz de Fora atende a 30 municípios da região em 58 hospitais. Sebastião ressalta que, apesar do banco de sangue da cidade não estar em situação de necessidade, é importante que a população não pare de doar, para atender a demanda do Hemocentro. Pode doar sangue qualquer pessoa em bom estado de saúde, que tenha entre 18 e 65 anos e mais de 50 quilos. O Hemocentro fica na rua Barão de Cataguases, s/nº, aberto de segunda a sexta, das 7h às 18h e aos sábados das 8h às 11h.


http://www.radiosolaram.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8892:tragedia-no-rio-mobiliza-juiz-foranos-nas-doacoes-de-sangue-ouca&catid=2:noticias&Itemid=3


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26/10/2008 free counters

#Lula Gasta R$ 80 mi com cartões corporativos em 2010

Os gastos do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com cartões corporativos no último ano chegaram a R$ 80 milhões, segundo dados do Portal da Transparência da CGU (Controladoria-Geral da União).

Em 2009, esse montante fechou em R$ 64,5 milhões, apontando salto de 24% nas despesas com cartões.

O valor correspondente a 2010 ainda poderá ser ampliado com algumas despesas não lançadas, referentes à última quinzena do ano.

O principal desembolso do governo com cartões ocorreu no Ministério do Planejamento, por conta do IBGE. O instituto gastou R$ 19,1 milhões para realizar o Censo-2010.

Em 2008, as despesas, supostamente abusivas com cartões corporativos, geraram uma CPI no Congresso. A então ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) caiu por usar o cartão num free shop.


Ex-prefeito é condenado por usar recursos do SUS para pagamento de dívidas


DE SÃO PAULO

O ex-prefeito de Embu das Artes (SP) Oscar Yazbek foi condenado por improbidade administrativa por usar recursos do SUS para pagamento de outras despesas da prefeitura.

A decisão foi tomada ontem pelo juiz Paulo Cezar Neves Junior, substituto da 2ª Vara Federal Cível de São Paulo.

Também foram condenados os ex-secretários municipais José Carlos Gouveia Leitão Ferrreira (Saúde) e Ernani Ney da Silva (Finanças).

De acordo com denúncia do Ministério Público Federal, R$ 71 mil do dinheiro do SUS foram usados, entre 1999 e 2000, para o desassoreamento do rio Embu Mirim, a reforma de um centro esportivo, o aluguel de um caminhão e o pagamento da dívida do município.

"Apesar da relevância desses outros gastos públicos, tendo em conta os direitos neles prestigiados, sequer há razoabilidade para a opção política feita, haja vista a indiscutível proeminência do direito à vida e à saúde", afirma o juiz na sentença.

Ainda, segundo a decisão, auditoria do Ministério da Saúde mostrou que as condições básicas do serviço de saúde da cidade eram "extremamente precárias".

De acordo com o juiz, o valor foi devolvido em 2004. No entanto, para ele, isso não isenta os réus.

A pena estipulada foi a suspensão dos direitos políticos e a proibição de fechar contratos com o poder público por três anos e o pagamento de multa equivalente ao último salário recebido por eles. Os réus ainda não foram encontrados.



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26/10/2008 free counters

Nasce filha de Letícia Spiller no Rio de Janeiro

Do UOL, no Rio

Nasce Stella, primeira filha da atriz Letícia Spiller Nasceu nesta quinta (20), na Casa de Saúde São José, no Humaitá, zona sul do Rio, Stella, primeira filha da atriz Letícia Spiller com o diretor de fotografia Lucas Loureiro. De acordo com a assessoria de imprensa da atriz, a menina nasceu de parto normal, com 47,5 cm e 2,950 kg. Letícia e Stella passam bem, mas ainda não há previsão de alta.

Letícia já é mãe de Pedro, de 14 anos, fruto de seu casamento com o ator Marcello Novaes.


Vídeo: Gestante quase dá à luz em fila de maternidade

Publicado em 20.01.2011, às 12h54

Da TV Jornal

Uma mulher de 20 anos - grávida de 9 meses e já em trabalho de parto - precisou procurar atendimento em três maternidades da Região Metropolitana do Recife para ser internada. Após 4h de espera no terceiro hospital, finalmente conseguiu dar à luz.

Veja em reportagem da TV Jornal:



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26/10/2008 free counters

Brasil y Paraguay conceden asilo político a opositores de Evo Morales


La Paz anuncia que el ex gobernador Cossío será juzgado en ausencia después de que Asunción accediera a recogerle

MABEL AZCUI - Cochabamba - 20/01/2011


Las autoridades bolivianas no han ocultado su disgusto por la concesión de asilo político en Paraguay y Brasil a cuatro opositores al Gobierno de Evo Morales implicados en Bolivia en dos procesos judiciales distintos.



El lunes se conoció que Brasil ha otorgado asilo al juez de Santa Cruz Luis Hernando Tapia Pachi y a otras dos personas, los tres vinculados con la investigación del polémico caso Rózsa, la presunta conspiración para acabar con la vida de Morales. Mientras, el martes, la Comisión Nacional de Refugiados (Conare) de Paraguay otorgó protección al defenestrado gobernador del departamento boliviano de Tarija, Mario Cossío, quien había entregado grabaciones de audio y vídeo como prueba del compló que militantes del partido gobernante, el Movimiento al Socialismo (MAS) de Evo Morales, presuntamente preparaba para derrocarle.

Los lamentos no se dejaron esperar en el oficialista MAS, que atribuyó la concesión de refugio a una manipulación de la derecha paraguaya, según afirmó la diputada Rebeca Delgado. El jefe del grupo parlamentario del MAS, Edwin Tupa, afirmó, en declaraciones recogidas por la agencia gubernamental de informaciones, que presumía "que ha corrido recursos por debajo para que le den refugio, porque no puede ser que las autoridades de Paraguay, sabiendo de la investigación que se sigue a Cossío, acepten dar[le] refugio".

La ministra de Transparencia, Nardi Suxo, adelantó que el suspendido gobernador será juzgado en ausencia y rebeldía en 27 procesos por medio centenar de cargos en su contra. Por su parte, la oposición calificó la decisión de la Conare paraguaya como una lección de respeto al sistema democrático latinoamericano.

La Comisión Nacional de Refugiados de Brasil también ha concedido asilo político a tres bolivianos. El juez cruceño Tapia Pachi se enfrentó a jueces y fiscales de La Paz en defensa de la competencia y jurisdicción natural que le asistía en el caso Rózsa: la desmantelación de un presunto grupo terrorista con una operación policial en la que fueron abatidos a tiros tres europeos -entre ellos el húngaro boliviano Eduardo Rózsa- y que desembocó en el procesamiento de 39 opositores.

Polémico vídeo

El caso, que tras una larguísima investigación ha entrado en la fase de acusaciones formales, ha recobrado actualidad por la difusión de un vídeo que muestra el pago de dinero a uno de los principales testigos, cuyas declaraciones involucraron a parte de la élite empresarial cruceña y líderes regionales de la oposición, acusados de presunta confabulación separatista.

El vídeo, difundido por varios medios locales, muestra a Ignacio Villa Vargas, El Viejo, -con numerosos antecedentes policiales por estafa- en el momento de recibir 31.500 dólares -como "último pago", dice quien entrega el dinero- poco antes de cruzar la frontera boliviana.

Las filtraciones de papeles del Departamento de Estado de EE UU por Wikileaksseñalan la sospecha de un montaje gubernamental en este caso para eliminar a presuntos adversarios de una región que busca la autonomía. La Cancillería pidió explicaciones al encargado de negocios de la Embajada estadounidense en La Paz por este asunto y dos fiscales en la sede de Gobierno han convocado a declarar a los periodistas de Cadena A y de la cadena radiofónica Erbol para que respondan sobre la procedencia del vídeo y "mediante peritaje, la veracidad del mismo", informó la fiscal de distrito Betty Yañiquez.

De acuerdo con la prensa local, quien entrega el dinero a El Viejo en el vídeo es supuestamente Carlos Núñez del Prado, ex jefe de Seguridad Ciudadana del Ministerio del Interior, que hasta el viernes trabajaba con el Defensor del Pueblo. Renunció a su puesto y no se conoce su paradero.

La Red Uno de Televisión informó el martes de que este ex alto cargo es hijo adoptivo de un alto dirigente del MAS y pariente político del ex ministro Alfredo Rada, bajo cuya gestión se produjo la violenta operación policial del caso Rózsa. Rada ha afirmado en una entrevista con Radio Erbol que la difusión de este vídeo es "una trampa que se tiende al proceso de investigación, que perjudica al Ministerio de Gobierno [Interior]. Es un intento de evitar el avance del juicio".

El presidente Morales declaró el 16 de abril de 2009 que había dado instrucciones para detener a un grupo de mercenarios internacionales que urdía un magnicidio. Más tarde se habló de terrorismo y después de proyectos de separatismo.

La filtración de otro vídeo daba cuenta de una desmentida "siembra de pruebas" para incriminar a los presuntos mercenarios, cuya autopsia reflejó disparos a corta distancia. La operación policial les pilló literalmente en calzoncillos y con sus armas guardadas, de acuerdo con las conclusiones en minoría de una investigación parlamentaria.

El fiscal Marcelo Sosa ha informado de su decisión de llegar al juicio lo más pronto posible, pese a que los vídeos aparecidos amenazan con desbaratar su investigación y hacer aflorar las dudas en torno a un caso que los líderes cruceños han calificado repetidamente de montaje.



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26/10/2008 free counters

#news : Bomb scare in central Wellington over

WELLINGTON, Jan. 20 (Xinhua) -- A suspicious suitcase which sparked a bomb scare in central Wellington Thursday afternoon contained clothing and personal items, police said.

The suitcase was found in bushes on Bowen Street, between the Lambton Quay and the Terrace, near the Parliament about 1.10 p.m., causing Parliamentary staff to be evacuated and nearby roads to be closed.

Staff were allowed to return and roads reopened shortly before 4 p.m. after a specialist bomb team detonated the package.

Police were now trying to find the owner of the suitcase.


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26/10/2008 free counters

#rio As 5 maiores enchentes e deslizamentos de terra

do mundo ocorridos nos últimos 12 meses

Redação Super 19 de janeiro de 2011

por GUILHERME DEARO

As enchentes e deslizamentos de terra que destruíram a região serrana do Rio de Janeiro e já mataram 739 pessoas nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro ocupam o quarto lugar entre os maiores desastres naturais do gênero em número de mortes nos últimos doze meses. Os dados são do The International Disaster Database do Centre for Research on The Epidemiology of Disasters (Cred) http://www.emdat.be/, de Bruxelas (Bélgica), que há mais de 30 anos faz um levantamento mundial dessas catástrofes.

Confira a lista das cinco maiores enchentes e deslizamentos de terra dos últimos doze meses:

1º – Paquistão (1961 mortes)
Quando: julho de 2010
Como foi: As enchentes no país, causadas pelas chuvas de monções, não só tiraram a vida de quase duas mil pessoas como afetou 20 milhões de paquistaneses, que perderam suas casas e tiveram de se deslocar. A província de Nowshera foi uma das mais afetadas.

2º – China (1765 mortes)
Quando: julho de 2010
Como foi: Em Zhouqu, na província de Gansu, noroeste da China, chuvas torrenciais provocaram fortes deslizamentos de terras. O fluxo do Rio Bailong chegou a ser interrompido com a quantidade de lama, pedras e entulhos acumulados.

3º – China (1.691 mortes)
Quando: maio de 2010
Como foi: Fortes chuvas inundaram as províncias e regiões de Fujian, Jiangxi, Guizhou, entre outras. Cerca de 10 milhões de pessoas foram afetadas e o prejuízo foi estimado em 10,9 bilhões de reais. A grande preocupação da população em Guangxi, por exemplo, também foram as dezenas de diques em mal estado de conservação e que poderiam falhar, aumentando a área afetada pelas cheias.

4º – Brasil (739 mortes)
Quando: janeiro de 2011
Como foi: Em menos de 24 horas choveu o que costuma chover em um mês na zona serrana do Rio. Não só as cidades ficaram debaixo d’água como o solo das encostas cedeu, causando deslizamentos que passaram por cima do que estava no caminho, de casas humildes a mansões.

A tragédia do Rio de Janeiro que ocorreu no ano passado (aquela que matou 256 pessoas) ocupa a sexta posição nesse desastroso ranking. Para se ter uma ideia da gravidade do incidente fluminense: bastou uma semana para o número de vidas perdidas chegar a metade do que foi perdido entre 2000 e 2010 em acontecimentos do mesmo tipo. Nesse período, 1427 pessoas morreram por conta de enchentes e deslizamentos no país.

5º – Uganda (388 mortes)
Quando: fevereiro de 2010
Como foi: Deslizamentos de terra em Nametsi, no leste de Uganda, destruíram cidades e muitas plantações de banana, atividade econômica popular na região. Na mesma época as fortes chuvas afetaram o país vizinho, Quênia.
A gente não poderia deixar de listar também os maiores desastres de todos os tempos. Lá vai!

Nos últimos dez anos, a maior tragédia desse tipo aconteceu no Haiti, em 2004, quando morreram 2.655 pessoas. O maior desastre mundial do gênero data de 1931 e ocorreu na região central da China. Fortes chuvas provocaram as cheias do Rio Amarelo e de outros como Yangtzé e Huai. A tragédia matou 3,7 milhões de pessoas. Por meses, cerca de 88 mil quilômetros quadrados ficaram completamente inundados e inutilizados.

E, atenção, Brasil! Entre os países da América Latina, o Brasil é o recordista em número de mortes nos últimos 11 anos. O segundo colocado é a Colômbia, com 1358 mortes. O número total de mortes no continente é de 4356 pessoas no período – ou seja, o Brasil representa quase 33% das mortes (É, galera, num tá fácil pra ninguém!).


RJ: remédios controlados estão em falta na região serrana
20 de janeiro de 2011 03h14


19.01 - Teresópolis/RJ: galpão na rua Tenente Meirelles está lotado de donativos. Foto: Reinaldo Marques/Terra

Apesar das toneladas de donativos, remédios de tarja preta estão em falta
Foto: Reinaldo Marques/Terra


Os postos de coleta estão repletos de alimentos e roupas para ajudar quem perdeu tudo a reconstruir a vida. Mas, para muitos moradores da região serrana do Rio de Janeiro, falta um item indispensável nas doações: remédios controlados.

O pedreiro Cláudio de Oliveira, 41 anos, diz que o medicamento do filho Giovani Silva, 15, portador de epilepsia, acaba hoje e a família ainda não recebeu mais. Sem trabalho, Cláudio não tem condições de gastar R$ 60 com uma caixa de Trileptal.

"Estamos desesperados porque meu filho não pode ficar sem remédio. Minha esposa está tentando doação, mas o Exército ainda não passou aqui", lamentou ele, que morava na Granja Florestal, em Teresópolis.

Patrícia de Almeida, 35 anos, teme que a saúde do pai, Jorge de Almeida, 75 anos, piore sem o remédio para hipertensão. "Consegui uma caixa, mas não vai durar muito", afirmou ela.

terra

O Trileptal é a
oxcabazepina, um derivado da carbamazepina, ambos são anticonvulsivantes e eficazes na resolução de quadro afetivos, principalmente do tipo maníaco.




Brazil flood toll nears 730 mark

Break in rain allows rescuers to step up delivery of supplies to isolated areas of Rio de Janeiro state.
Last Modified: 20 Jan 2011 06:34 GMT

Rains caused severe landslides and major destruction in at least seven cities in Rio de Janeiro's mountain region [AFP]


The death toll from floods and landslides in the mountainous area near the Brazilian city of Rio de Janiero has risen to at least 727, officials say.

In towns north of the city, where the deadly mudslides struck, a break in rain allowed rescuers to step up delivery of supplies to isolated areas. They also recovered bodies on Wednesday, increasing the death toll.

Navy officers and doctors hiked up to the devastated neighbourhood of Alta Floresta in the city of Nova Friburgo, where they distributed fresh water and food, and treated the injured.

Last week's rains caused severe landslides and major destruction in at least seven cities in Rio de Janeiro state's mountain region.

The government has approved $5 million in federal funding for Nova Friburgo, $13 million for Petropolis and more than $72 for the stricken city of Teresopolis.

The money will be used to rebuild homes and shore up areas at risk from mudslides.

In addition, Dilma Rousseff, Brazil's president, signed a measure last week, sending an additional $461 million to towns in Rio and Sao Paulo states that were damaged during the rains.

The money will go towards repairing infrastructure and preventing future disasters.

Heavy rains, common during Brazil's summer wet season, were intensified this week by a cold front which doubled the usual precipitation.

Al Jazeera

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26/10/2008 free counters

#tweetumfilmecompassiva R$ 41 mil de 2 aposentadorias pagas pelos estados do Rio e do Rio Grande do Sul

recebe ex-companheira de Brizola

Publicada em 19/01/2011 às 23h29m

Silvia Amorim

SÃO PAULO - A ex-companheira do ex-governador Leonel Brizola, Marília Guilhermina Martins Pinheiro, acumula duas pensões vitalícias pagas pelos governos do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, que somam R$ 41,3 mil mensais. Ela recebe o mais alto valor do polêmico privilégio de aposentadoria especial concedido a ex-titulares dos Executivos estaduais e a suas pensionistas. ( Leia também: Para receber pensões que ex-governadores recebem sem ter pagado nada, trabalhador precisaria de R$ 4 milhões aplicados )

Brizola governou o estado gaúcho de 1959 a 1963 e o fluminense, de 1983 a 1987 e de 1991 a 1995. Marília viveu com ele cerca de dez anos, até a morte do ex-governador, em 2004. Ela foi subsecretária de Cultura na gestão dele no Rio. Antes de Marília, Brizola ficou 43 anos casado com Neusa Goulart, irmã do ex-presidente João Goulart, morta em 1993.

Por não ter sido casada oficialmente com Brizola, Marília foi buscar na Justiça o direito ao benefício. O governo do Rio Grande do Sul liberou o primeiro pagamento em 2006. No Rio, isso ocorreu dois anos antes. Considerando que há jurisprudência no sentido de que, após cinco anos de recebimento, há direito adquirido, Marília está perto de ver asseguradas para sempre as remunerações.

Do governo gaúcho, ela recebe R$ 24,1 mil por mês (o equivalente ao salário de desembargador) e, da gestão fluminense, R$ 17,2 mil (salário do governador Sérgio Cabral).

Por não integrar nenhum dos dois regimes previdenciários existentes no país (o próprio, para o servidor público, e o geral, dos trabalhadores da iniciativa privada), essas aposentadorias não estão sujeitas às restrições sobre o acúmulo de mais de um benefício e ao teto das remunerações, que no regime geral de R$ 3,4 mil.

O GLOBO procurou Marília. Ao PDT fluminense a reportagem pediu contato da filiada, mas o partido informou que só poderia transmitir o recado a ela, que, retornaria, se houvesse interesse em falar, o que não aconteceu.


RJ: remédios controlados estão em falta na região serrana
20 de janeiro de 2011 03h14


19.01 - Teresópolis/RJ: galpão na rua Tenente Meirelles está lotado de donativos. Foto: Reinaldo Marques/Terra

Apesar das toneladas de donativos, remédios de tarja preta estão em falta
Foto: Reinaldo Marques/Terra


Os postos de coleta estão repletos de alimentos e roupas para ajudar quem perdeu tudo a reconstruir a vida. Mas, para muitos moradores da região serrana do Rio de Janeiro, falta um item indispensável nas doações: remédios controlados.

O pedreiro Cláudio de Oliveira, 41 anos, diz que o medicamento do filho Giovani Silva, 15, portador de epilepsia, acaba hoje e a família ainda não recebeu mais. Sem trabalho, Cláudio não tem condições de gastar R$ 60 com uma caixa de Trileptal.

"Estamos desesperados porque meu filho não pode ficar sem remédio. Minha esposa está tentando doação, mas o Exército ainda não passou aqui", lamentou ele, que morava na Granja Florestal, em Teresópolis.

Patrícia de Almeida, 35 anos, teme que a saúde do pai, Jorge de Almeida, 75 anos, piore sem o remédio para hipertensão. "Consegui uma caixa, mas não vai durar muito", afirmou ela.

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O Trileptal é a oxcabazepina, um derivado da carbamazepina, ambos são anticonvulsivantes e eficazes na resolução de quadro afetivos, principalmente do tipo maníaco.

O que é?









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26/10/2008 free counters

Fenômeno climático deixa várias casas destelhadas e sem luz no Rio




DE SÃO PAULO

Um fenômeno meteorológico, causado por uma nuvem carregada, provocou forte ventania na região da Zona Oeste do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, no início da noite desta quarta-feira (19), deixando várias casas destelhadas e algumas ruas sem energia elétrica.

Aparentemente não houve feridos. De acordo com a Light, concessionária responsável, trechos dos bairros de Nova Iguaçu, Belford Roxo e Caxias, na Baixada Fluminense, ficaram sem energia elétrica, além de algumas ruas de Bangu e Campo Grande, na Zona Oeste.

Segundo o Jornal da Globo, uma das casas teve o muro de 800 metros completamente destruído, e os telhados perderam as coberturas. Moradores disseram que animais foram levados, além de utensílios como um botijão de gás.

A Defesa Civil de Nova Iguaçu foi acionada 42 vezes. Duas crianças disseram ter se machucado. Uma delas disse ter sido levada por quase um metro e depois caído no chão. Moradores estavam assustados e até às 1h, a energia elétrica ainda não tinha sido restabelecida na região.

De acordo com metereologistas, o fenômeno pode ser caracterizado como um tornado, provocado pelo aquecimento e umidade do ar.




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26/10/2008 free counters

Incêndio de grandes proporções atinge loja na Zona Norte de SP


14 viaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas.
Ainda não há informações sobre vítimas.

Do G1, em São Paulo


Um incêndio de grandes proporções atinge desde as 2h40 desta quinta-feira (20) uma loja de roupas na rua Voluntários da Pátria, na Zona Norte de São Paulo, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Segundo a corporação, 14 viaturas foram encaminhadas para atender a ocorrência. Os Bombeiros informaram que a Eletropaulo, responsável pelo fornecimento de energia elétrica, foi acionada para interromper a distribuição na região.

Ainda não há informações de vítimas, e nem se outros imóveis foram atingidos pelas chamas. A ocorrência está em andamento.



Exibir mapa ampliado




Incêndio atinge loja de roupas na zona norte de SP

Fogo destrói unidade de Santana das Lojas Eskala, especializada em roupas
20 de janeiro de 2011 | 3h 50



RICARDO VALOTA - Estadão.com.br

SÃO PAULO - Um incêndio atingiu nesta madrugada de quinta-feira, 20, a unidade Santana das Lojas Eskala localizada na rua Voluntários da Pátria, na zona norte de São Paulo.

Especializada em roupas, a loja foi tomada rapidamente pelas chamas. Às 3h45 um total de 14 equipes dos bombeiros combatia o incêndio, de causa ainda desconhecida. Não há informações sobre feridos até o momento.

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26/10/2008 free counters

Anatel pode parar na Justiça por ''quebra de sigilo''


Ameaça é das operadoras de telefonia; agência pretende avançar com a proposta de ter acesso a informações sobre todas as ligações telefônicas

20 de janeiro de 2011 | 0h 00

Karla Mendes - O Estado de S.Paulo

As operadoras de telefonia podem acionar a Justiça contra a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), caso a autarquia implemente, de fato, um sistema de fiscalização remoto integrado aos sistemas das empresas, que dará acesso a informações sobre todas as ligações telefônicas. A proposta já passou por consulta pública, mas ainda não foi analisada pelo Conselho Diretor da agência.

Pablo Valadares/AE-27/2/2009
Pablo Valadares/AE-27/2/2009
Análise. Sede da Anatel, em Brasília: proposta ainda tem de passar pelo Conselho Diretor

A Anatel argumenta que o objetivo primordial dessa medida é coibir abusos das empresas contra os consumidores, como cobranças indevidas e que isso não significará a quebra do sigilo telefônico, pois o conteúdo das chamadas será preservado. Advogados que atuam no setor, porém, ressaltam que o simples acesso aos dados telefônicos configura, sim, quebra de sigilo, e que a medida é ilegal e inconstitucional.

"A chamada telefônica é protegida por lei. É sigilosa. Só as partes interessadas podem revelá-la", defende Pedro Dutra, advogado especializado em telecomunicações, que atua para diversas empresas. Só de a agência saber que uma pessoa ligou para outra em determinada data e horário e o tempo de duração da chamada já configura violação, na visão do advogado. "Isso é ilegal, desnecessário e ineficaz."

O gerente regulatório da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp), Jonas Antunes, alerta que a Anatel teria de levar o assunto para aprovação no Congresso Nacional. "A Anatel não pode discutir esses temas por meio de um simples regulamento. Ela não tem respaldo nenhum na Constituição Federal." Ele criticou o fato de a empresa já estar adquirindo equipamentos para adotar o sistema, mesmo antes da aprovação do Conselho Diretor.

O advogado Floriano de Azevedo Marques Neto, que também atua no setor, lembra que a Anatel tentou colocar uma cláusula prevendo o acesso a esses dados nos contratos de concessão, mas houve forte reação das empresas. "Se houver essa obrigação, é possível que haja reação judicial", disse.

Procurado, o Sinditelebrasil, que representa as operadoras, informou que só se manifestará após a proposta ser implementada. Nos bastidores, porém, é dado como certo que as empresas recorrerão à via judicial se Anatel levar adiante a iniciativa.

Transparência. Uma fonte do governo disse ao Estado que não há risco jurídico na implantação desse sistema pela Anatel. Na visão dessa fonte, o simples acesso aos dados telefônicos não implica em quebra de sigilo. "Assim como a Receita Federal está para a questão fiscal, a Anatel é incumbida de fiscalizar."

O empenho da agência em implementar a proposta, explica a fonte, é dar mais transparência a informações como quantidade e duração das chamadas. "A Anatel deixará de ser refém das empresas para ter acesso a esse tipo de informação", ressaltou.

Hoje, se um usuário registra queixas na Anatel sobre cobranças indevidas, por exemplo, a agência tem de solicitar as informações desejadas para a operadora, que pode filtrar os dados da forma como desejar antes de repassá-los ao órgão regulador. Com o novo sistema, essa dependência chegará ao fim.


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26/10/2008 free counters

#rio : Petrópolis desativou estações meteorológicas meses antes da tragédia na Região Serrana


No Vale do Cuiabá, distrito de Petrópolis, as fortes chuvas arrasaram casas e vilas inteiras foram destruídas: 60 mortes no total / Foto: Pedro Kirilos
Jaqueline Ribeiro

RIO - Moradores de áreas atingidas pela enxurrada que devastou o Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na madrugada do dia 12, poderiam ter sido alertados sobre o perigo com cerca de duas horas de antecedência, se 19 estações meteorológicas (uma delas em Itaipava) —que chegaram a funcionar em caráter de teste em Petrópolis — estivessem funcionando.

( Vídeo: moradores contam como conseguiram escapar da enxurrada na Região Serrana )

No Vale do Cuiaba, Petrópolis, uma semana após a enchente do Rio Santo Antônio por causa das fortes chuvas, muita destruição e pouca ação do poder público. (Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo)

O sistema de monitoramento começou a ser implantado em 2006, foi ampliado em 2009 e funcionou por quase quatro anos em caráter experimental, tendo como base a sede do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Devido à indefinição sobre a renovação de um convênio entre o LNCC, o Ministério de Ciência e Tecnologia e a prefeitura de Petrópolis, para manter o sistema, que custava R$ 900 mil por ano, o serviço foi suspenso no segundo semestre de 2010.

— Temos em diferentes pontos do município de Petrópolis 19 estações hidrológicas e pluviômetros e três estações meteorológicas. Com este sistema funcionando, os dados desses equipamentos são monitorados 24 horas por dia, 365 dias por ano, por meteorologistas e geólogos. Todos os dias, em dois horários, um balão que carrega uma sonda com sensores é lançado do aeroporto do Galeão. Por volta de 23h, as informações meteorológicas colhidas por esses equipamento já estariam disponíveis no sistema e certamente seriam observadas por nossos meteorologistas, que emitiriam o alerta para a Defesa Civil municipal. Isso não evitaria as perdas materiais, mas poderia preservar algumas vidas — explica o diretor do LNCC, Pedro Dias.

( Pezão comenta os trabalhos de recuperação na Serra. Assista )

Prefeito diz que cidade não podia arcar com os custos do sistema

O prefeito Paulo Mustrangi explicou que o convênio foi firmado no governo anterior, e afirma que a prefeitura desconhecia o fato de que teria que assumir o custo para manutenção do sistema.

— Com o orçamento que temos, a prefeitura não tem condições de assumir sozinha essa despesa. Fomos informados sobre isso em outubro e não havia como pagamos essa conta. Entramos em contato com o Ministério da Ciência ae Tecnologia e realizamos reuniões com o LNCC. Ficou acertado que essa questão seria resolvida no início do ano, mas não houve tempo. Nossa cidade foi atingida por essa tragédia antes.

( Com PMAR, governo do Rio poderá agir com 48 horas de antecedência )

As estações meteorológicas têm sensores que medem temperatura, vento e umidade do ar. Pluviômetros e linígrafos medem o nível do rio. Os dados são passados a uma central no LNCC, onde meteorologistas fazem o monitoramento.

A FAB disponibiliza desde quarta-feira três Estações Meteorológicas Táticas, que captam em tempo real informações climáticas. Os equipamentos de última geração, embora não sirvam para fazer previsões meteorológicas, contribuem para maior segurança das operações e dinamizam a movimentação de helicópteros das Forças Armadas, da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros em Itaipava, Teresópolis e Nova Friburgo.





GABEIRA: A Copa do Mundo e a região serrana


estadao.com.br



No momento em que região serrana ainda luta contra a tragédia, já começaram os levantamentos de prejuizo e os clamores por um plano de reconstrucão. O governo, segundo o Secretário de Desenvolvimento, Júlio Bueno ainda levará alguns dias para cruzar os dados sobre a indústria, agricultura e turismo. Existe o setor metal-mecânico em Friburgo com grande capacidade exportadora.

Paisagem em Campo Grande, Teresópolis

O estado vai abrir linhas de crédito para empresas E acha que a Caixa Econômica vai atender aos individuos.Vamos esperar a poeira baixar, para examinar todos os projetos e seu desdobramento prático.

A pergunta de agora é esta: a Copa do Mundo ajuda à reconstrução ou rivaliza com ela na atração de investimento? É uma dúvida para mim que sempre defendi que a Copa trouxesse benefícios para todo o estado. Aliás esta é a premissa do Plano Nacional de Turismo: interiorizar os destinos, diversificá-los e torná-los mais capazes de absorver mão de obra.

Voluntário,no Vale do Cuibá,Petrópolis

Apontei, no fim do ano, algumas saídas para a região serrana se integrar. Uma delas é a reconstrução de uma estrada de ferro, feita pelo Barão de Mauá, que liga o Rio a Petrópolis. Faltam apenas seis quiômetros e R$50 milhões. A estrada foi desativada pelo governo militar, para evitar movimentos grevistas dos ferroviários. É uma lástima perder tanto dinheiro e também o próprio impulso empresarial do Visconde Mauá. Com a estrada funcionando, da estação do Rio até a Rua Teresa, em Petrópolis, o turismo na serra seria intensificado na Copa. E algumas delegações poderiam se instalar na area, com a garantia de estar no Rio em 40 minutos, sem engarrafamento.

Outra saída que apontei, era a reconstrução de um porto na estação de Magé. No século passado, as pessoas vinham de barco e, em seguida, tinham uma opção também ferroviária para a subida da serra.

Vou visitar esses lugares e mostrá-los com calma, no fim da semana. A realização da Copa no Rio e a reconstrução da região serrana precisam estar articuladas. Acho a única saída ,porque o governo não vai desistir da Copa. O ideal é pressioná-lo para coordenar as tarefas.

Andarilho,entre Campos de Coelho e Vieira, áreas atingidas pelas chuvas


19/01/2011 - 19:35
Enviado por: José Bispo dos Santos

Gabeira, use o seu prestígio e informe-se com parlamentares sérios( Deus seja Louvado que ainda exista) de outros Países que tenham sediado uma Copa do Mundo recentemente (30 anos) . Converse com eles sobre o “retorno” (não o da FIFA que tem interesse) aos seus Países. Peçam pra contar-lhe sobre o prejuízo financeiro e de baixa estima (exceto Alemanha que venceu) do seu povo. Imagine o Brasil GASTAR BILHÕES e perder a Copa, como já aconteceu, “traumatizante” até hoje, 60 anos! Para empregar mão de obra, existem centenas de bons hospitais a serem construídos, centenas de boas escolas do Fundamental ao 2ºgrau e milhões de casas decentes áqueles que “nunca” terão oportunidade de morar decentemente, sem riscos, com proteção de alvenaría e laje, com água e esgoto. Adeus Copa dos 10 bilhões, por baixo.


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26/10/2008 free counters

Familiares de vítimas de Battisti relatam experiência pessoal no Parlamento Europeu

Os familiares das vítimas do ex-ativista político Cesare Battisti, que está em prisão preventiva no Brasil, relataram hoje a sua experiência dolorosa no Parlamento Europeu, que quinta-feira aprova uma resolução política a pedir a extradição do italiano.

"Não se trata de vingança. Estamos aqui para pedir Justiça. Há 30 anos que estamos à espera de Justiça", defendeu Alberto Torregiani, que está desde 1979 numa cadeira de rodas, vítima de um ataque do grupo de Battisti, que matou o seu pai.

A recusa de extradição do cidadão italiano Cesare Battisti pelo Brasil, nos últimos dias de mandato de Lula da Silva, vai ser um dos assuntos abordados na quinta-feira à tarde durante os debates sobre direitos humanos.

tv1.rtp.pt

Senado da Itália aprova moção que pede extradição de Battisti, e Peluso diz que nenhuma corte internacional pode rever a decisão do STF

O Globo

Foto de arquivo de Cesare Battisti

RIO – O Senado da Itália aprovou nesta terça-feira, por unanimidade e em meio a críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma moção que pede a imediata extradição do ex-militante de esquerda Cesare Battisti. De acordo com a agência de notícias Ansa, o texto aprovado solicita que o governo da Itália recorra a "todos os meios possíveis no âmbito judiciário" para que Battisti cumpra sua pena em seu país de origem.

Segundo o presidente do STF, Cezar Peluso, nenhuma corte internacional tem competência para rever, caçar, reformar ou interferir em qualquer decisão do STF. Nesta terça-feira, Peluso reafirmou também que vai decidir em fevereiro a permanência ou não de Battisti no Brasil. Segundo o ministro, se a decisão de Lula não estiver de acordo com o tratado bilateral sobre extradição entre Brasil e Itália, o STF pode decidir pela extradição de Battisti.

(Entenda melhor o caso Battisti)

Os senadores italianos não descartaram no texto a possibilidade de o país recorrer à Corte Internacional de Haia e a "sedes multilaterais européias", para que sejam aplicadas "ações diplomáticas". Isso se daria por meio de contatos com o governo de Dilma Rousseff .

- É um documento que exprime a indignação de um país inteiro – disse o líder da bancada do Povo da Liberdade (PDL) no Senado, Maurizio Gasparri, à Agência Ansa.

Já o senador Giorgio Tonini, da legenda esquerdista Partido Democrático (PD) e membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado, criticoua decisão de Lula de não extraditar o ex-militante.

- O PD simpatizou com Lula durante todos esses anos nos quais, primeiro como sindicalista e depois como presidente. Ele lutou pela democracia no Brasil, um país historicamente amigo nosso. E por isso ficamos sem fôlego quando ele negou a extração de Battisti à Itália - disse Tonini.

Ainda no texto, os senadores relatam que "o caso Battisti parece não se limitar a uma simples questão bilateral entre Itália e Brasil, já que foi colocada em dúvida a capacidade do sistema judiciário italiano de oferecer uma garantia adequada à condenação".

Em entrevista coletiva nesta terça-feira no Rio, o presidente do STF disse ainda que já tem uma opinião sobre o caso, mas só vai se manifestar quando durante o julgamento.

- O STF vai examinar se as razões que o senhor Presidente da República (ex-presidente Lula) apresentou para justificar a permanência no Brasil de Battisti estão nos termos do tratado (tratado bilateral entre Brasil e Itália sobre extradições)

Leia mais:

Parlamento Europeu vai votar na próxima quinta-feira resolução sobre extradição de Battisti

Caso Battisti: advogado-geral da União contesta ação ajuizada pelo DEM


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#gastronomia link






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