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sábado, 4 de junho de 2011

Em nota, Palocci responsabiliza imobiliária por apartamento alugado "de laranja"


Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em Brasília


Em resposta à reportagem da revista “Veja”, a ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, respondeu neste sábado (4) por meio de nota oficial que a responsabilidade pelo apartamento que ele morava com a família em São Paulo é da imobiliária Plaza Brasil que contratou em 2007.

De acordo com a nota, o contrato foi firmado em “bases regulares de mercado” entre o ministro e a administradora de imóveis e os pagamentos dos aluguéis pelo ministro eram feitos “regularmente através de depósitos bancários”, dos quais o próprio Palocci teria como comprovar mediante apresentação de comprovantes.

“O ministro e sua família nunca tiveram contato com os proprietários, tendo sempre tratado as questões relativas ao imóvel com a imobiliária responsável indicada pelos proprietários”, justifica a nota oficial enviada pela Casa Civil.

Segundo reportagem da revista “Veja” de hoje, Palocci vive há quatro anos em apartamento de 640 metros quadrados, cujo dono é uma “empresa de fachada que está em nome de um laranja de 23 anos, que mora em um casebre de fundos na periferia de Mauá, no ABC Paulista e ganha R$ 700 por mês e teve o celular bloqueado por falta de pagamento”.

A denúncia acontece um dia depois de o ministro quebrar o silêncio de 18 dias, vir a público e tentar explicar como conseguiu aumentar seu patrimônio em 20 vezes em quatro anos por meio de trabalhos de consultoria a empresas, enquanto cumpria o mandato de deputado federal.

O papel de articulador de Palocci vem perdendo força e o próprio partido, o PT, vem trabalhando para descolar da imagem da legenda e do governo qualquer possível irregularidade cometida por Palocci, o que o deixa ainda mais vulnerável para manter-se no cargo.

Veja a íntegra da nota:

Esclarecimentos em relação a reportagem publicada pela revista Veja:

1. O imóvel em que vive a família do ministro Antonio Palocci Filho em São Paulo foi alugado em 1º de setembro de 2007 por indicação da imobiliária Plaza Brasil, contatada para este fim.

2. O contrato foi firmado em bases regulares de mercado entre Antonio Palocci Filho e os proprietários Gesmo Siqueira dos Santos, sua mulher, Elisabeth Costa Garcia, e a Morumbi Administradora de Imóveis.

3. O contrato foi renovado em 1º de fevereiro de 2010 entre Antonio Palocci Filho e a Morumbi Administradoras de Bens, sucessora da Morumbi Administradora de Imóveis.

4. Os alugueis são pagos regularmente através de depósitos bancários, dos quais o ministro dispõe de todos os comprovantes.

5. O ministro e sua família nunca tiveram contato com os proprietários, tendo sempre tratado as questões relativas ao imóvel com a imobiliária responsável indicada pelos proprietários.

6. O ministro, assim como qualquer outro locatário, não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador.

7. A revista não informou o teor da reportagem ao ministro ou a sua assessoria, motivo pela qual estes esclarecimentos não constam da reportagem.







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26/10/2008 free counters

Vídeo: o laranja de Palocci revela surpresa







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26/10/2008 free counters

Lula, o impertinente




Nem tão longe - Lula e a ministra Izabella: um ex sem senso de limites

Nem tão longe - Lula e a ministra Izabella: um ex sem senso de limites

Além da intervenção visível e registrada em fotos, Lula tem interferido nos bastidores do governo. Ultrapassando, como é sua característica, o bom-senso e os limites. Recentemente, ele pegou o telefone e ligou para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que ocupava o mesmo cargo no fim de seu governo.

Exigiu — repetindo: exigiu — que ela apressasse a licença ambiental definitiva de Belo Monte, prometida há tempos pelo Ibama e, afinal, liberada na quarta-feira passada. Em determinado momento da conversa, o impertinente disse:

- P…, Izabella, você está me prometendo isso desde agosto.

Por Lauro Jardim





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26/10/2008 free counters

#tuiteumfilmecompalocc A última do Palocci: há rolo até no aluguel

Apartamento em que Palocci mora pertence a empresa de fachada, em nome de uma laranja, que diz: “Não tenho como brigar com ele”

Fala o laranja: "Não tenho como brigar com o Palocci"

Fala o laranja: "Não tenho como brigar com o Palocci"

Se a situação do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, já parecia enrolada, ela se complica bastante a partir de hoje. Reportagem de Leonardo Coutinho na VEJA desta semana mostra que o mega-apartamento que o ministro aluga há quatro anos, em São Paulo, de 640 metros quadrados, pertence a uma empresa de fachada que está em nome de um laranja de 23 anos, que mora em um casebre de fundos na periferia de Mauá, no ABC paulista, ganha R$ 700 por mês e teve o celular bloqueado por falta de pagamento. Não obstante, ele é “dono” de um apartamentaço com quatro suítes, três salas, duas lareiras, todo ladeado por varandas, avaliado em R$ 4 milhões. Não se aluga um igual por menos de R$ 15 mil; o condomínio chega R$ 4.600, e a parcela mensal de IPTU é de R$ 2.300.

O leitor é uma pessoa boa e luta para pensar sempre o melhor. Que culpa tem Palocci se a empresa que é dona de seu apartamento é de fachada e se aquele que aparece formalmente como dono é um laranja? Pois é… Um “consultor” da sua estatura, com a sua experiência, um dos mais bem pagos DO PLANETA, ex-ministro de estado — o que valorizou muito seu passe, como ele insistiu ontem no Jornal Nacional — deveria ter mais cuidado para saber onde se mete, não é mesmo? As coisas poderiam parar por aqui, e teríamos só uma história de um ministro imprudente, que aluga um apartamento de luxo, cuja soma de gastos supera o seu salário. Mas as coisas não param por aqui!

Preste atenção!
- VEJA resolveu saber quem era o dono do apartamento que o ministro aluga. De acordo com 14º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo, ele pertence à Lion Franquia e Participações Ltda.
- E quem é o dono da Lion? São dois sócios: Dayvini Costa Nunes, com 99,5%, e Felipe Garcia dos Santos, com 0,5%. Felipe tem 17 anos e foi emancipado no ano passado.
- Dayvini e Felipe são laranjas. Leia na revista como ele acabou “dono” do imóvel. A Lion não existe. Usou endereços falsos nos últimos três anos.
- A Lion recebeu o apartamento de um certo Gesmo Siqueira dos Santos, tio de Dayvini, que responde a 35 processos, incluindo falsificação de documentos.

“Não tenho como brigar com Palocci
VEJA encontrou Dayvini com os dados sobre a posse do imóvel e a tal Lion. Ele afetou surpresa, disse que não sabia de apartamento nenhum e até ironizou: afirmou que sua vontade era pegar o imóvel que estava em seu nome, vender, pagar as contas e comprar uma boa casa para a família. Certo!

Ontem, no entanto, Dayvini telefonou para a VEJA para mudar a sua versão. Sim, ele é laranja da Lion, mas afirmou que participou da fraude. Reproduzo trecho da sua segunda entrevista:

VEJA - Um homem ligou dizendo ser seu tio. O que ele quer?
Dayvini -
Desde que você falou comigo, não consigo dormir, por causa dessas coisas que envolvem pessoas com quem não tenho como brigar, como o Palocci, entendeu? Eu não tenho como bater de frente com essas pessoas. Sou laranja.

VEJA - O seu fio disse que o senhor sabia que era laranja.
Dayvini -
Ontem, quando você chegou na minha casa, estava um pouco nervoso.

VEJA - O senhor mentiu ontem ou está mentindo agora?
Dayvini -
Eu menti ontem.

Leia a integra da reportagem na VEJA.

Por Reinaldo Azevedo






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26/10/2008 free counters

Palocci vale mais pelo que não foi dito Palocci fala ao Jornal Nacional sobre sua fortuna - 03/06/2011




A entrevista de Antonio Palocci ao ‘Jornal Nacional’ vale pelo não-dito. Longe de esvaiar, as declarações do ministro adensaram a encrenca.

Quanto faturou, ano a ano, a empresa de Palocci? Ele não disse. Os nomes dos clientes? Não informou.

Como que pressentindo a longevidade da crise, Palocci deu outra entrevista, dessa vez à Folha. Cuidou de prover a Dilma Rousseff uma boa desculpa.

O ministro disse que não informou à presidente detalhes sobre o faturamento e as atividades da Projeto, a empresa que o tornou milionário.

"Não entrei em detalhes sobre os nomes dos clientes ou sobre os serviços prestados para cada um deles", disse.

Ficou entendido que, aprofundando-se a confusão, Dilma poderá adotar a fórmula Lula: “Eu não sabia”.

Na TV, Palocci limitou-se a admitir o já sabido. Foi inquirido sobre as verbas que desceram à caixa registradora de sua empresa em 2010.

No total, R$ 20 milhões. Só nos dois últimos meses do ano, época em que Dilma já era presidente eleita, faturou R$ 10 milhões.

Palocci saiu-se com a seguinte explicação: antes de retornar ao governo, encerrou suas atividades de consultoria. Por isso, a clientela antecipou pagamentos.

Como assim? Na versão do ministro, sua empresa geria projetos com validade de até cinco anos. Algumas receitas viriam em seis meses, um ano.

Encerradas as atividades da consultoria de Palocci, os clientes abreviaram, gostosamente, os pagamentos futuros.

Nesse ponto, as “explicações” do ministro não fazem nexo. Ou Palocci trabalhou dia e noite para antecipar serviços futuros ou precisa arranjar outra desculpa.

No mais, Palocci repisou o lero-lero segundo o qual agiu dentro da lei, pagou os tributos e não traficou influência.

Sobre a crise que sua prosperidade injetou no governo, Palocci soou ingênuo:

“Não há crise no governo, há uma questão em relação à minha pessoa. Prefiro assumir plenamente a responabilidade que eu tenho”.

A certa altura, Palocci pediu um crédito de confiança: “Não há coisa mais difícil de provar do que aquilo que você não fez...”

“...Não fiz tráfico de influência, não fiz atuação junto a empresas públicas. Como te provo isso? Tem que existir boa fé nas pessoas”.

O diabo é que o passado de Palocci, o de Ribeirão Preto e o da Brasília de Lula, não o recomenda.

Dezenove dias depois da revelação de sua fortuna, Antonio Palocci foi aos refletores. Pronunciou “explicações” que, por inconsistentes, borrifaram querosene na crise.

O ministro pede à platéia que o ouça com "boa-fé". Ou providencia um complemento ou se arrisca a perder até o benefício da dúvida. Vão abaixo dez perguntas irrespondidas:

1. Quem foram os clientes da Projeto, empresa de consultoria de Palocci?

O ministro não forneceu a lista nem à Procuradoria-Geral da República. Ao distinto público, nem pensar. “Acho que não tenho o direito de fazer a divulgação de terceiros”. Beleza. Nesse caso, Palocci deveria demitir-se. De um servidor público, exige-se a transparência do cristal, não a opacidade do copo de geléia. A sonegação dos dados estimula a suspeita de que Palocci vendeu acesso ao Estado.

2. Afinal, que tipo de serviços Palocci vendia aos seus clientes?

O ministro soou vago. Disse que trabalhou para indústrias, bancos, fundos de investimento e empresas prestadoras de serviço. Absteve-se de esmiuçar a natureza dos serviços. Incompreensível.

3. Como assegurar que Palocci não vendeu facilidades no governo do PT?

O ministro disse coisas definitivas sem definir muito bem as coisas. Jura que não defendeu interesses privados em repartições públicas. À Globo, afirmou que trabalhou para “um conjunto de empresas que pouco tem a ver com investimentos públicos”. À Folha, afirmou que “trabalhava em projetos de novos investimentos”, que, “uma vez ou outra, poderiam ser aquisição de empresas”. Mas aquisições e fusões não dependem de aprovação de órgãos governamentais? Sim, reconhece Palocci. Mas “essa parte nunca fiz”, ele alegou. Dar-lhe crédito tornou-se uma questão de fé. Coisa aceitável em igrejas, não na Casa Civil.

4. Quanto o Palocci faturou como consultor entre 2006 e 2009?

Ouça-se o ministro: “Os números da empresa são números que eu gostaria de deixar reservados porque não dizem respeito ao interesse público. [...] Respeite o direito de eu não falar em valores”. Errado. Se o que Palocci deseja é privacidade, deveria fugir do Congresso Nacional e da Esplanada dos Ministérios. Tornou-se milionário no exercício do mandato de deputado. Em quatro anos, multiplicou o patrimônio por vinte. A platéia tem direito à curiosidade.

5. Por que o faturamento de Palocci saltou para R$ 20 milhões em 2010?

O ministro atribui o salto à decisão de fechar a consultoria antes de assumir a Casa Civil. Os pagamentos foram “antecipados”. Soou confuso. À Folha, disse que “a empresa só recebeu pelos serviços efetivamente prestados até 2010”. À Globo, declarou que pingaram no final de 2010 pagamentos relativos a “serviços prestados ao longo de anos”. Inclusive coisas que “estavam previstas para ser pagas um ano depois, seis meses depois”. Faltou explicar o porquê de tamanha generosidade com um personagem que, àquela altura, coordenava a transição em nome de uma presidente eleita. Palocci era um ministro à espera da nomeação.

6. Como se explica que Palocci, consultor solitário, tenha amealhado em 2010 faturamento igual ou superior ao das maiores consultorias do país?

Em representação ao Ministério Público, senadores de oposição compararam a Projeto de Palocci com duas gigantes do ramo da consultoria. Ao atingir a marca dos R$ 20 milhões, a firma de Palocci equiparou-se à LCA, cuja equipe é “formada por mais de cem pessoas”. Superou a Tendências, que dispõe de “70 funcionários”, atende a cerca de “100 clientes” e fatura anualmente “entre R$ 13 milhões e R$ 15 milhões”. Palocci não refuta as cifras. Apenas repisou o lero-lero: seu faturamento foi maior em 2010 porque fechou o balcão. De novo, a crença depende da fé. Muita fé.

7. Por que Palocci não informou a Dilma o nome de seus clientes e o faturamento de sua empresa?

Eis o que disse o ministro: “Não achei que era adequado importunar a presidente com esse tipo de informação, esse tipo de detalhe”. Nem depois da revelação de que virara um milionário? “Não acho adequado levar essas informações à presidente”. Dilma não perguntou? “Não”. Neste caso, tem-se, além de um ministro sob suspeição, uma presidente da República inepta.

8. Como fez Palocci para separar o caixa eleitoral de Dilma da caixa registradora de sua empresa?

O ministro assegurou: “Não existe nenhum centavo que se refira a política ou campanha eleitoral” na escrituração da Projeto. Em seguida, fez declaração que desmerece a anterior. Não participou da coleta que forniu as arcas eleitorais. “Minha atividade na campanha foi política”. Nesse ponto, nem a fé estimula a crença.

9. Por que Palocci não divulga os ofícios que remeteu ao procurador-geral?

“Nenhuma informação da minha empresa é secreta”, afirmou o ministro. Mas os dados só estão disponíveis “para os órgãos de controle”. Por quê? Medo da luz do Sol.

10. Por que Palocci trocou o milionário escritório de consultoria pelo contracheque mixuruca de ministro?

Ninguém perguntou. Mas, decerto, foi por altruísmo, pelo desejo irrefreável de servir à causa pública.




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26/10/2008 free counters

O deputado Garotinho diz que seu carro foi atingido por dois tiros no Rio


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DE SÃO PAULO

O deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) afirmou em seu site que na noite de sexta-feira (3) seu carro foi atingido por dois tiros quando ele saía de de ume vento em Cabo Frio, no litoral fluminense. Ninguém ficou ferido.

"Graças a Deus estou bem. Não quero nenhuma especulação política sobre esse caso. Se foi tentativa de assalto ou outro tipo de crime, não me cabe especular, cabe à polícia investigar", escreveu no site.

A reportagem não conseguiu localizar o político para comentar o assunto.







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26/10/2008 free counters

Official: Top al-Qaeda Commander Dead


Potential replacement for bin Laden Ilyas Kashmiri was reportedly killed in a US drone-fired missile strike.



Ilyas Kashmiri Dead: Al Qaeda Commander Killed In Pakistan In U.S. Drone Strike, Official Says

Ilyas Kashmiri Dead

ISHTIAQ MEHSUD 06/ 4/11 10:33 AM ET AP

DERA ISMAIL KHAN, Pakistan — A top al-Qaida commander and possible replacement for Osama bin Laden was killed in an American drone-fired missile strike close to the Afghan border, a fax from the militant group he heads and a Pakistani intelligence official said Saturday.

Ilyas Kashmiri's apparent death is another blow to al-Qaida just over a month after bin Laden was killed by American commandos in a northwest Pakistani army town. Described by U.S. officials as al-Qaida's military operations chief in Pakistan, the 47-year-old Pakistani was one of five most-wanted militant leaders in the country, accused of a string of bloody attacks in South Asia, including the 2008 Mumbai massacre, as well as aiding plots in the West. Washington had offered a $5 million bounty for information leading to his location.

His death was not confirmed publicly by the United States or Pakistani officials. Verifying who has been killed in the drone strikes is difficult. Initial reports have turned out to be wrong in the past, including one in September 2009 that said Kashmiri had been killed. Sometimes they are never formally denied or confirmed by authorities here or in the United States.

But a fax from the militant group he was heading – Harakat-ul-Jihad al-Islami's feared "313 Brigade" – confirmed Kashmiri was "martyred" in the strike at 11:15 p.m. Friday in South Waziristan tribal region. It was sent to journalists in Peshawar.

"God willing, America, which is the 'pharaoh' of this, will soon see a revenge attack, and our real target is America," it said. The statement was handwritten written on a white page bearing name of the group, which has not previously communicated with the media.

The Pakistani official also said Kashmiri was among nine militants killed in the strike. He spoke on condition of anonymity in line with his agency's policy. On Friday night, officials said several missiles hit a compound. The official Saturday said the men were meeting in an apple orchard near the house when the missiles hit.

Kashmiri's name was on a list of militants that the United States and Pakistan recently agreed to jointly target, officials have said. The successful strike could help repair ties between the two countries that were badly damaged by the unilateral American raid, especially if Islamabad helped provide intelligence leading up to the attack.

Said to be blind in one eye and missing a finger, Kashmiri was one of the country's most accomplished – and vicious – militants. He fought with jihadi fighters in Afghanistan and in Indian-held Kashmir in the 1990s and was so close to al-Qaida's central command that he had been mentioned as a contender for replacing bin Laden, though many analysts thought the fact that he was not an Arab meant he was unlikely to get the post.

Indian officials have alleged he was involved in the 2008 Mumbai siege that killed more than 160 people. He has also been named a defendant in an American court over a planned attack on a Danish newspaper that published cartoons depicting the Prophet Muhammad in 2005.

In an ongoing terror trial in Chicago, testimony from an American-Pakistani militant has alleged that Kashmiri helped plan the Mumbai siege and wanted to attack U.S. defense contractor Lockheed Martin. Kashmiri had been angry over U.S. drone attacks inside Pakistan and wanted to target the company, David Coleman Headley testified.

Kashmiri has most recently been linked to last month's 18-hour assault on a naval base in Karachi. He is also accused of masterminding several bloody raids on Pakistan police and intelligence buildings in 2009 and 2010, as well as a failed assassination attempt against then-President Pervez Musharraf in 2003.

The U.S Department of State says he organized a 2006 suicide bombing against the U.S. consulate in Karachi that killed four people, including an American diplomat.

American drones began firing missiles at al-Qaida and Taliban targets along the border in 2005, but the attacks picked up pace in 2008 and have risen in frequency ever since. Pakistani army officers and politicians publicly protest them, too weak to admit to working with the ever unpopular America in targeting fellow Pakistanis, but the country's intelligence agencies have been known to occasionally provide targeting information.

Opposition to the strikes grew this year after a CIA contractor shot and killed two Pakistanis in the street, triggering ever more intense anti-American anger. After the bin Laden raid, which was seen by many here as an outrageous violation of the country's sovereignty, the parliament issued a declaration calling for the attacks to end.

Pakistani leaders were not immediately available for comment on Friday's attack. Kashmiri was accused of killing many Pakistanis, including police and army officers, so their public reaction may be muted.

The United States does not acknowledge the CIA-run program, though its officials have confirmed the death of high-value targets before, including the head of the Pakistani Taliban, Baitullah Mehsud, in 2009 – a strike welcomed by many Pakistan officials because he too was a sworn enemy of the country.

Washington says the strikes are accurately killing militants and are disrupting plots against the West as well as planned attacks on U.S. troops in Afghanistan.






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26/10/2008 free counters