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sábado, 10 de julho de 2010

Bruno and Eliza Samudio: Renato Gaucho said player is dumb animal and women are marc, substantivo 1. remains 2. debris 3. waste 4. scraps












photos flickr tag : bagaço
1. remains
2. debris
3. waste
4. scraps
5. residue
6. remnant
7. refuse
8. garbage
9. leavings
10. residuum
11. lees
12. pickings
13. offscourings
14. reliquiae
15. survival
16. rejectamenta














The explosive combination that often occurs in the relationship between football players, their wives, lovers and ordinary matter is related to Renato Gaucho, an expert on the subject. Idol of millions of fans in the 80s and 90s for what he did with the ball at his feet, now the coach of Bahia also collected numerous titles and girlfriends. In 1988, in an interview with writer Ruy Castro, published by Playboy, then the player said that he slept with over a thousand women.

Today, more experienced, Renato refuses to update the count, but at the invitation of EXTRA, Renato drew a profile of the complicated relationship that exists between players and their wives, usually involving threats, extortion, and offenses that now has reached the limit extreme case with Bruno.


EXTRA: What do you think about this case involving Bruno?

Renato Gaúcho: Do not want to talk about it. I prefer to keep quiet. The situation is very complicated, very shocking and I have much to say about it.

But you are an icon of a generation of players who always got along very well with women. You can tell how this relationship, you know how few.

Ah, yes. About it, fine. A woman seeking the footballer is behind everything. She wants love, affection and comfort? Want some of this, yes, but want to, especially, status and marriage. Preferably with children. And not condemn them, no. Are on their role. The player does have to know where you're getting into. One thing is to have sex with a lot of women live in Idleness. Another is the woman who will put you inside your home. Inside the house you have to put a real woman, not a cake, one that is only an adventure.

Bagasse is the term that players use to refer to lovers, is not it? Suggest that you give to athletes to cope with all this harassment?

The name is Mary Boot, but inside the locker room they call mulch. And will parade with a mulch? Take a picture with crushed into a public place? That's all they want to lie down and roll over the guy. Player must be ornery, I always tell them that. The crushed leaves home every day to catch a crazy sucker. If you fool, it was.

And the orgies? Happen more now than before?

Orgy is something that is part of the soccer universe. Had in my day, before me, has now and will exist forever. No way. And that player has to relate to them yourself, do not blame anyone for it,. To tell the truth, to support. Who does not like sex? It's time for them, too. But it has to be more mischievous than them. Have to use condoms always, but always the same. I'm not saying this out of the mouth. And do not say because of son, the danger of getting pregnant partner, but because of the same disease. Football player's body needs to make money and will put it at risk because of a wreck? Go grab disease because of mulch? Seriously, right?

You took a lot of career-long orgy?

Passing the question, go. Leaves that to others.

Ok (laughs). But there are cases in which the player's performance is impaired because of this behavior? Training in the morning hindrance?

What happens is more player to appear without a head coach to do it because he is worried about the cake that he was related partying without a condom in the previous day. Then go crazy waiting twenty days a month whether or not the woman became pregnant. But neither is it the worst. The worst player is falling in love with mulch. The amount of player that I see that he is innocent, who is inexperienced ... is something unbelievable.

But it must be hard to resist. The women are usually beautiful.

But can not. I say always, always the same for all of them but not everyone listens, "You think you're beautiful? My dear, beautiful is the shirt you're wearing. " If the shirt is Flamengo, Fluminense, Bahia, in short, any big team, of course. I want to see if the woman continues with the guy if he change his shirt for the Pottery. It's bad, huh! Moreover, she continues, yes, but not with him but with his shirt. No matter who you are wearing. Player's pet donkey. It looks beautiful and sexy woman and falls in, emburaca same. Little does he realize that she seeks, but is relating with a lot at once. And he says for him and all others who are passionate about. And the guy falls. No way, eh? But I say this to my players. I think the role of coach is also alert them to this type of situation, which is very common.

His theory is interesting, but you also have acted this way without much thought. Carol (daughter of Renato) is the result of an extramarital relationship. Forgot it?

Can not even compare one thing with another. I made a mistake, yes, that was the extramarital relationship, but not with any woman, was with a serious person, who was independently known television presenter (a journalist Carla Cavalcanti). Everyone is subject to errors of this kind, but I took what I did, hotdog and have a great relationship with her and with Carol today. As the profession allows, I am a father present and observant of my duties.

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LAST

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Bruno e Eliza Samudio: Renato Gaúcho afirma que jogador é bicho burro e mulheres são bagaços









A combinação explosiva que muitas vezes ocorre nas relações entre jogadores de futebol, suas mulheres, amantes e afins é assunto corriqueiro para Renato Gaúcho, especialista no assunto. Ídolo de milhões de torcedores nos anos 80 e 90 pelo que fez com a bola nos pés, o hoje técnico do Bahia colecionou também inúmeros títulos e namoradas. Em 1988, em entrevista ao escritor Ruy Castro publicada pela “Playboy”, o então jogador afirmou que já havia transado com mais de mil mulheres.

Hoje, mais experiente, Renato se recusa a atualizar a contagem, mas, a convite do EXTRA, Renato traçou um perfil desta relação complicada que há entre jogadores e suas mulheres, normalmente envolvendo ameaças, extorsões, ofensas e que, agora, chegou ao limite extremo, com o Caso Bruno.


EXTRA: O que você pensa sobre este caso envolvendo o Bruno?

Renato Gaúcho: Não quero falar sobre isso. Prefiro ficar quieto. É uma situação muito complicada, muito chocante e não tenho muita coisa a dizer sobre isso.

Mas você é um ícone de uma geração de jogadores que sempre se deu muito bem com as mulheres. Pode falar como funciona esta relação, que você conhece como poucos.

Ah, sim. Sobre isso, tudo bem. A mulher que procura o jogador de futebol está atrás de tudo. Ela quer carinho, afeto e conforto? Quer um pouco de tudo isso, sim, mas quer, principalmente, status e casamento. De preferência, com filhos. E não as condeno, não. Estão no papel delas. O jogador é que tem que saber onde está se metendo. Uma coisa é ter relações com uma porção de mulheres, viver na gandaia. Outra é a mulher que você vai colocar dentro da sua casa. Dentro de casa você tem que colocar uma mulher de verdade, não um bagaço, uma que seja só uma aventura.

Bagaço é o termo que os jogadores usam para se referir às amantes, não é? Que dica você dá aos atletas para lidar com todo este assédio?

O nome é Maria Chuteira, mas dentro do vestiário eles chamam de bagaço. E vai desfilar com um bagaço? Tirar foto com bagaço em lugar público? É tudo o que elas querem para deitar e rolar em cima do cara. Jogador tem que ser malandro, sempre digo isso a eles. O bagaço sai de casa todo dia doido para pegar um otário. Se você for otário, já era.

E as orgias? Agora acontecem mais do que antes?

Orgia é algo que faz parte do universo do futebol. Tinha na minha época, antes de mim, tem agora e vai existir para sempre. Não tem jeito. E jogador tem que se relacionar com elas mesmo, não recrimino ninguém por isso, não. Para falar a verdade, até apoio. Quem é que não gosta de sexo? É a hora deles, também. Mas tem que ser mais malandro do que elas. Tem que usar camisinha sempre, mas sempre mesmo. Não estou falando isso da boca para fora. E nem digo por causa de filho, do perigo de engravidar a parceira, mas por causa de doença mesmo. Jogador de futebol precisa do corpo para ganhar dinheiro e vai colocar isso em risco por causa de um bagaço? Vai pegar doença por causa de bagaço? Fala sério, né?

Você participou de muita orgia ao longo da carreira?

Passa a pergunta, vai. Deixa essa para outros.

Ok (risos). Mas há casos em que o rendimento do jogador é prejudicado por causa desse comportamento? O treino da madrugada atrapalha?

O que mais acontece é aparecer jogador para treinar sem cabeça para fazer isso, porque está preocupado com o bagaço que ele se relacionou sem camisinha na festinha do dia anterior. Aí, fica doido, esperando vinte dias, um mês para saber se a mulher engravidou ou não. Mas o pior nem é isso. O pior é jogador se apaixonar por bagaço. A quantidade de jogador que eu vejo que é inocente, que é inexperiente... é uma coisa inacreditável.

Mas deve ser difícil resistir. As mulheres, normalmente, são lindíssimas.

Mas não pode. Eu falo sempre, sempre mesmo para todos eles, mas nem todo mundo escuta: “Você acha que é bonito? Meu querido, bonita é a camisa que você está usando”. Se a camisa for do Flamengo, do Fluminense, do Bahia, enfim, de qualquer time grande, claro. Quero ver se a mulher continua com o cara se ele trocar a camisa pela do Olaria. É ruim, hein! Aliás, ela continua, sim, mas não com ele, e sim com a camisa. Não importa quem estiver vestindo. Jogador é bicho burro. Olha uma mulher bonita e gostosa e cai dentro, emburaca mesmo. Mal sabe ele que ela o procura, mas está se relacionando com um monte ao mesmo tempo. E diz para ele e para todos os outros que está apaixonada. E o cara cai. Não dá, né? Mas eu falo isso aos meus jogadores. Acho que também é papel do treinador alertá-los para este tipo de situação, que é muito comum.

A sua teoria é interessante, mas você também já agiu desta forma, sem pensar muito. A Carol (filha de Renato) é fruto de uma relação extraconjugal. Esqueceu disso?

Não dá nem para comparar uma coisa com a outra. Eu cometi um erro, sim, que foi essa relação extraconjugal, mas não foi com uma mulher qualquer, foi com uma pessoa séria, que era independente, conhecida, apresentadora de televisão (a jornalista Carla Cavalcanti). Todo mundo está sujeito a erros desse tipo, mas eu assumi o que fiz, banquei e tenho uma ótima relação com ela e com a Carol até hoje. À medida que a profissão permite, sou um pai presente e cumpridor dos meus deveres.





Uma legião de tietes com as mais variadas intenções corre
atrás do dinheiro e do sucesso dos jogadores de futebol

Sérgio Ruiz Luz

Susana Werner (namorada de
Ronaldo): azar no
jogo, sorte no amor
Foto: Alexandre Sant'anna

Em sua versão mais inocente, elas montam guarda na porta dos clubes vestidas de top e calça justa preta, uniforme oficial da categoria. Diante do primeiro homem de chuteiras, têm ataques de histeria e tentam ganhar um autógrafo no grito. O outro grupo é mais organizado. Vai mais fundo no assédio. De cabelos oxigenados e vestidos decotados, elas fazem marcação em churrascarias, choperias, casas de pagode ou qualquer outro lugar freqüentado por atletas. Representantes da amplíssima categoria das atrizes-e-modelos, algumas fazem um gol de placa e casam com o artilheiro do momento. Às vezes, porém, a bola vai para fora. Nesse caso, a partida termina nos tribunais, onde somente o tira-teima dos exames de DNA é capaz de comprovar paternidades duvidosas. Essa galeria de mulheres, que entram em campo dispostas a tirar uma casquinha da fama e do sucesso conquistados pelos jogadores, já faz parte do cenário do futebol: são as "marias-chuteiras".

Foto: Lailson Santos

Mari Alexandre com Juninho: rolo
rápido antes da viagem
Foto: Alexandre Battibugli

"Os jogadores sempre foram assediados, mas hoje as mocinhas estão muito agressivas", afirma o ex-técnico da seleção Telê Santana, que costumava ser implacável na marcação das bolas divididas entre tietes e boleiros. Telê é de um tempo em que o preconceito em relação ao futebol era tamanho que os namorados escondiam sua condição de jogador. Ao iniciar o namoro com sua mulher, Alcina, nos anos 50, o técnico Zagallo, então um promissor ponta-esquerda do Flamengo, dizia para a família da noiva que trabalhava com o pai e estudava datilografia. O quadro mudou. Hoje, qualquer candidato a craque que se preze aplica boa parte de seu patrimônio para ficar parecendo um jogador de futebol. Investe em jóias, roupas de grife, carros importados e outros sinais exteriores de riqueza. "Jovens, saudáveis, com ótima situação financeira, os jogadores sentem-se poderosos e acabam virando alvo das oportunistas", diagnostica Regina Brandão, psicóloga dos times do Grêmio e do Internacional.

"Já me atirei na frente de um carro só para o jogador parar e me dar um autógrafo", conta Catarina de Albuquerque Souza, 16 anos, torcedora do São Paulo e representante típica da "turma do alambrado" (veja quadro na pág. 94), que curte uma paixão sincera, age em bando, faz muito barulho, mas não machuca ninguém. "Recebo fotos, jóias, ursinhos de pelúcia e até cartas com a inscrição 'Quero esse corpo'", afirma o atacante Caio, do Flamengo. O lateral Russo, do Vitória, da Bahia, chegou a ficar noivo de uma fã paulista que o assediou com uma torrente de cartas apaixonadas. "A distância acabou com o relacionamento", conta. O romance da opulenta modelo Mari Alexandre com o meia Juninho, depois da transferência do craque para a Inglaterra, em 1995, também esfriou com o tempo e a distância. "Foi só um 'rolo' e hoje nem gosto de falar desse assunto, pois estou comprometida", diz Mari, que está noiva do cantor Vavá, do grupo de pagode Karametade. Os pagodeiros, por sinal, formam a classe emergente com poder de fogo para desafiar a preferência nacional pelos jogadores de futebol.

Foto: Álbum de família
Foto: Paulo Giandalia /
Folha Imagem

Nádia França, com o ex-namorado e com
o atual, Alex Alves: ex-Ronaldinha e
futura Alexinha

Até juvenil do Fluminense, time rebaixado para a terceira divisão do futebol brasileiro, posa de superastro diante de uma tiete apaixonada. Mas o campeonato que todas sonham vencer é Ronaldinho, o craque número 2 do mundo. Quem teve a sorte de aparecer uma vez de braço dado com o jogador do Internazionale de Milão mudou de vida, a começar pela atual primeira-dama, Susana Werner. Antes de gostar de jogador, Susana gostava mesmo de futebol. Calçava chuteiras e vestia a camisa do time feminino do Fluminense quando conheceu o craque num restaurante da Barra, no Rio de Janeiro, em 1996. Naquela época, já era atriz da série Malhação. Depois estrelou até filme na Itália. A mineira Nádia França foi a primeira modelo a cair nos braços do craque, em 1994. Quando o namoro engatou, trancou a faculdade de psicologia e largou tudo para acompanhar de perto a carreira de Ronaldinho, contratado para jogar no PSV, da Holanda. Nádia não teve dúvida de sua escalação para o altar quando descobriu que estava grávida. Chegou a posar para fotos, feliz da vida, exibindo o exame de gravidez com resultado positivo. Ronaldinho pulou fora, disse que não era o pai da criança, e o amor acabou. Pouco tempo depois, Nádia anunciou que havia sofrido um aborto espontâneo.

As Ronaldinhas — Foi sucedida por Viviane Brunieri, outra modelo platinada que ocupou o trono por pouco tempo. Dispensada, juntou-se à antiga rival Nádia e não deixou a bola cair na área. Depois de posar nua para a revista Playboy, a dupla fundou a banda As Ronaldinhas. O grupo continua até hoje, mas perdeu a participação de Nádia quando a loira amarrou um namoro com outro jogador cobiçado, o atacante Alex Alves, do Cruzeiro. Mesmo na reserva, Alex é um fenômeno de popularidade. "Certa vez, uma torcedora me pediu de presente a cueca que eu estava usando", lembra. Alex não gosta do passado de Nádia e a proibiu de falar em público do ex-namorado famoso. Ela procura obedecer. "Não quero viver na sombra do Ronaldinho a vida toda", afirma. Sua ex-parceira de banda acha estranho. "Ela fala que não quer a sombra do Ronaldinho, mas agora vive na do Alex Alves", diz Viviane. "Só espero que ela não forme o grupo As Alexinhas."

Mortágua: mãe
do primeiro filho
de Edmundo
Foto: Paulo Jares

Namorar um jogador famoso significa sair do anonimato, o que pode incomodar, principalmente no caso de reincidência. A modelo Carla Daniele Pavarini, 23 anos, por exemplo, diz que "enrolou" um bom tempo até decidir "ficar" com o volante Vampeta, do Corinthians, no final do ano passado. Durante a Copa do Mundo, em julho, Carla apareceu nos jornais e na TV aos beijos com o atacante Denílson, seu namorado na época. "Terminei com ele uma semana depois do Mundial e não queria me envolver com outro jogador, pois as pessoas ficam falando", conta. E falam mesmo. As orelhas da modelo gaúcha Karen Matzenbacher ficaram queimando um bom tempo. Ela se expôs muito mostrando seu talento na capa da Playboy como a namorada do zagueiro tetracampeão Márcio Santos. Hoje, Karen vive muito bem ao lado de Jardel, atacante do Porto, de Portugal, com quem teve um casal de filhos. Difícil este jogo. Algumas atacantes mais afoitas são pilhadas em impedimento. A exuberante Cristina Mortágua foi obrigada a ir aos tribunais para reconhecer o pai de seu filho. Diante da comprovação irrefutável do DNA, o "Animal" Edmundo assumiu o rebento. Mas não casou.

"O jogador tem de saber a hora certa para fazer sexo, caso contrário pode complicar a carreira", afirma Telê Santana. Em seu período como treinador da seleção brasileira, Telê dispensou o lateral Leandro e o atacante Renato Gaúcho por causa de uma escapada noturna da concentração às vésperas da Copa do Mundo de 1986. Renato, hoje com 36 anos e preparando-se para estrear no time suburbano do Bangu, no Rio, adora falar sobre suas façanhas amorosas fora dos campos, que aconteceram sempre sob as vistas complacentes de sua mulher, Maristela. "Eu podia escolher", gaba-se o jogador, que paga pensão alimentícia de 4.480 reais para a filha que teve com a jornalista Carla Cavalcanti. Não precisou nem fazer exame de paternidade.

Com reportagens de Ronaldo França, do Rio de Janeiro,
e
Daniella Camargos, de Belo Horizonte



As belas que dão bola

10/01/2008 - 16h00m - Atualizado em 10/01/2008 - 20h32m

Carol entrevista Renato Gaúcho

Filha quis saber a fundo parte da intimidade do técnico do Fluzão
Caio Barbosa Caio Barbosa Enviado especial do GLOBOESOPORTE.COM, em Vitória (ES) entre em contato

Filha de Renato Gaúcho com a jornalista Carla Cavalcanti poderia dar em quê? Numa garota esperta, que sabe o que diz, apesar da meninice natural de seus 13 anos. Mas Carol, a filha que tira o sono do pai e de muito marmanjo por aí, topou fazer como a mãe fez um dia e colocou Renato na parede. Dando uma de "Repórter por um dia", ela entrevistou o ídolo e pai pela primeira vez. Uma entrevista diferente! A adolescente determinou as questões e o GLOBOESPORTE.COM repassou para o técnico tricolor. A idéia era não deixar que nenhum dos dois ficasse inibido.

Sem enrolação e timidez alguma, Carol foi direta e fez perguntas de filha e também de fã. A primeira, logo de cara, é a que Renato mais escuta, mas que até agora não encontrou as palavras certas para responder. Carol quis saber do pai a sensação exata, a transcrição do momento em que ele fez o famoso gol de barriga:

Agência
Photocâmera
Renato Gaúcho ao lado da filha Carol no treino do Fluminense. Em entrevista, a garota coloca o pai contra a parede!

- É a pergunta que eu mais respondo há quase 13 anos. Tem gente que pergunta se foi sem querer, se eu quis fazer o gol. Ora, se eu quis! Tão de brincadeira, né? Eu tento, mas não dá para responder direito porque me faltam palavras. Sei lá, cara, é muita loucura. Parece que você está dentro de um sonho, é o gol do título, sobre o Flamengo, com o estádio lotado. Passa tudo na cabeça. É praticamente um orgasmo. É bom demais. Na hora que a bola entrou, eu vejo o bandeirinha. Ele correu para o meio. Aí, malandro, arruma uma palavra para eu descrever o resto, porque não sei. É loucura - lembra.


A segunda pergunta é uma pulga que está atrás da orelha de Carol faz tempo. Renato, um dos jogadores mais famosos e mulherengos da história do futebol brasileiro, teve logo uma filha. E só ela. Carol foi na canela: "Quero saber se ele queria que eu fosse menino para jogar futebol e se ele quer ter um filho homem."

- Que ela fosse homem? Pô, claro que não. A gente, quando vai ser pai, quer que venha com saúde, só isso. O sexo não importa. Menina é mais carinhosa com o pai, eu adoro. Você que é pai de uma menina sabe disso. Mas agora, sim, eu quero um filho homem para tomar conta da Carol (risos). Falando sério, eu queria ter um filho homem, sim. Mas se o primeiro fosse homem, agora eu ia querer menina. Quero ter um filho porque se ele nascer com o talento que Deus me deu, eu já garanto a aposentadoria (mais risos).

Apaixonada pelo paizão coruja, Carol quis saber se há chance de Renato "abandoná-la" num futuro próximo para trabalhar no exterior.

A gente, quando vai ser pai, quer que venha com saúde, só isso. O sexo não importa. Menina é mais carinhosa com o pai, eu adoro.
Renato Gaúcho - técnico do Fluminense


- Nenhuma. Agora mesmo tive proposta para ir para Dubai, outra para o Japão, e não aceitei. Não quero, não gosto e não é a minha hora. Tenho um amigo, Jonas, que é super experiente - ah, e é tricolor, bota aí - que sempre fala "Renato, você vai para Dubai para quê? Você já tem dinheiro para fazer o que quiser. Você vai comer sete vezes por dia? Vai dormir mais do que você dorme? Tem alguma coisa por lá que você vai fazer mais do que por aqui? Então, vai fazer o quê lá?" - conta.

No fim, para não facilitar a vida do pai e já ir amolecendo o coração do "velho", Carol emendou de primeira um "como é que um cara tão conquistador lida com o fato de a filha levar cantada todo dia?"

- Mulher, por si só, já recebe cantada todo dia. Menina bonita e famosinha, então, mais ainda. Mas eu confio na Carol, filha de peixe, peixe é. Uma vez, num restaurante, estava rolando esse papo de ser freira, o garçom se meteu na brincadeira, disse que era uma boa para ela, que respondeu na lata: "Pergunta para ele se ele queria ser padre?" (risos). A vida é isso aí. Minha filha é assim - responde, feliz da vida.




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Quando a máscara cai


Jorge Forbes

É dessas fotos que ficam no imaginário coletivo: Pelé aos 17 anos, campeão do mundo, chorando no ombro do grande Gilmar, que o ampara, o consola, o anima, o conforta. Passados não mais de 52 anos, a reprodução dessa cena é quase impensável. Se o garoto Neymar tivesse sido campeão do mundo nos seus atuais 18 anos, como muitos queriam, em que ombro choraria de emoção, se é que choraria? No de Dunga, velho e bravo campeão; no de Kaká, veterano de outras copas e acostumado aos aplausos? Não, não parece a ninguém factível a repetição daquela cena protagonizada por Pelé e Gilmar nos campos da Suécia. Meninos de hoje não choram mais nos ombros de seus ancestrais, meninos de hoje não têm ancestrais. A sociedade pós-moderna pulveriza as verticalidades e não provê acolhimento das angústias nas hierarquias verticais, nos mais velhos, nos mais experientes, nos que já passaram por isso. O resultado está aí. A série que deveria ser "descoberta, sucesso, fama, dinheiro, conforto e satisfação" tem sido "descoberta, sucesso, fama, dinheiro, mulheres, drogas, violência, desastres, prisão ou ostracismo".

Veja também:


Podemos pensar em uma explicação paradigmática, além das particularidades de cada caso, o que o mais das vezes só anda tampando o sol com a peneira: foi o pai violento, a mãe alcoólatra, as más companhias, a péssima educação, o irmão psicopata, etc. Ocorre que a saída da pobreza e do anonimato para a riqueza e a fama, subitamente, gera uma forte crise de identidade. Ter sucesso é cair fora; na palavra "sucesso" existe a raiz "ceder, cair". Quem tem sucesso cai fora do seu grupo habitual de pertinência. Tom Jobim não tinha razão quando dizia que o brasileiro não desculpava o sucesso, pois nenhum povo desculpa, só variam as maneiras de demonstrá-lo. A máxima de Ortega y Gasset ainda é válida: "Eu sou eu e a minha circunstância". E quando a minha circunstância muda abruptamente, fica a pergunta profundamente angustiante: "Quem sou eu?", que fundamenta a crise de identidade.

Aí, com frequência, a pessoa se aliena em uma identidade forjada, aquela que fica bem na fotografia, a máscara; surge assim o mascarado. Quantos e quantos jogadores de futebol não se transformaram em mascarados diante dos nossos olhos? E a coisa não para por aí. A máscara não é suficiente para dominar a angústia causada pelo sucesso, vindo, em seguida, um sentimento terrível de ilimitação, de poder tudo. Quer alguma coisa, compra; quer um amor, toma; quer ter razão, impõe. Esse sentimento de quebra de fronteiras pede um basta que não raramente aparece da pior forma: no insulto, no acidente, na morte. Alguns têm a sorte de passar por um desastre controlável e depois conseguem se recuperar, carregando beneficamente a cicatriz de sua desventura, mas muitos e muitos vão e não voltam.

Não pensemos que a solução está no treinamento de ombros amigos, como os do passado, dado em lições risíveis de moral e cívica extraídas dos panfletos de neorreligiões televisivas, ou de jornalistas histriônicos que se querem baluartes da dignidade social. O que entendemos necessário é um trabalho com todos os grupamentos que convivem com esse fenômeno de mudança de status repentina, dos quais as equipes de futebol são um exemplo maior, um trabalho que saiba tratar do problema da perda de identidade como foi aqui referida.

No mundo de hoje, um mundo horizontal sem baluartes fixos, sem Gilmares para as pessoas se apoiarem, é necessário que possamos oferecer novos tratamentos às crises de identidade que se multiplicam. Se o tratamento não reside mais em se mirar no exemplo do ídolo da geração anterior, o que temos a fazer é implicar cada um em seu ponto de vergonha essencial, aquele que a fama não recobre e que o dinheiro não compra, um ponto de vergonha que todo ser humano carrega em si por ter nascido e não saber muito bem o que faz por aqui, por se sentir um acontecimento sem explicação. Pois bem, não deixemos ninguém se acomodar no empobrecedor e perigoso "eu sou o máximo". Fiquemos com a lição do próprio futebol, de que cada partida é uma nova partida, sem piloto automático, sem já ganhou, sem triunfalismo. Fica a recomendação para os técnicos do futuro: mais invenção com responsabilidade e menos repetição com disciplina.

JORGE FORBES É PSICANALISTA. PRESIDE O INSTITUTO DA PSICANÁLISE LACANIANA E DIRIGE A CLÍNICA DE PSICANÁLISE DO CENTRO DO GENOMA HUMANO, DA USP


Perdidos de sua identidade, jogadores se alienam em personalidades forjadas e em um sentimento de ilimitação

10 de julho de 2010 | 11h 50

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0800: eleitor tem canal para denunciar




Os eleitores que presenciarem crimes de corrupção eleitoral poderão denunciar, a partir da próxima segunda-feira, através do Comitê Estadual de Combate à Corrupção Eleitoral. O número do disque-denúncia foi lançado ontem pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ministério Público Federal (MPF) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“Nossa intenção é trazer o eleitor para perto desse controle eleitoral. Os candidatos não devem ser fiscalizados somente pela Justiça Eleitoral ou Ministério Público Federal, mas por toda a sociedade, que é quem será prejudicada por candidatos que cometam crimes para atingir o cargo”, explicou o procurador regional do trabalho Daniel Azeredo.

O procurador alertou, porém, que as denúncias sejam feitas a partir de um embasamento concreto. Ou seja, que o eleitor tenha provas sobre os fatos. “Atualmente, o celular é um aparelho de fácil acesso. Pode ser uma filmagem, uma foto ou até mesmo testemunhas, mas não temos como investigar denúncias vagas”, explicou. Os candidatos denunciados serão investigados e poderão responder pelo crime de corrupção eleitoral. A pena varia de multa até cassação de registro ou inelegibilidade, quando deixa de poder concorrer às próximas eleições.

O Comitê de Combate à Corrupção funcionará na sede da CNBB, de onde os voluntários receberão as ligações através do disque-denúncia. Todas as possíveis irregularidades serão encaminhadas imediatamente, via on-line, para o Ministério Público Federal. Nas últimas eleições, foram recebidas cerca de três mil ligações, das quais 1.447 foram investigadas. As principais denúncias, segundo a irmã Henriqueta Cavalcante, coordenadora da Comissão de Justiça e Paz da CNBB, são de compra de votos através de cestas básicas, materiais de construção, medicamentos, entre outros.

Para que o eleitor se esclareça sobre a legislação eleitoral, a CNBB lançou uma cartilha chamada o “Chão e o horizonte”, que possui orientações sobre as práticas irregulares e como os cidadãos podem contribuir com uma eleição mais transparente. A cartilha será disponibilizada gratuitamente no site do MPF.

O DISQUE DENÚNCIA DAS ELEIÇÕES

0800 730 8666


Horário: 8h às 17h A partir do 15º dia antes das eleições o atendimento será de 24h.

CRIMES ELEITORAIS

- Compra de votos Inscrição eleitoral fraudulenta

- Transporte irregular de eleitores no dia da votação

- Violação ou tentativa de violação do sigilo da urna

- Calúnia, difamação ou injúria por meio da propaganda eleitoral

- Realização de propaganda eleitoral fora de época ou em locais não permitidos.

INTERNET

- A lei estabelece a livre manifestação do pensamento durante a campanha eleitoral por meio da internet.

- Há apenas a proibição do anonimato e a garantia de direito de resposta aos candidatos que se sentirem ofendidos.



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Indefensável (trecho) #casobruno


As confissões e os detalhes macabros do crime que chocou o Brasil – e levou para a cadeia o goleiro Bruno, antigo ídolo da torcida do Flamengo
Nelito Fernandes, Martha Mendonça, Rafael Pereira e Leopoldo Mateus, de Belo Horizonte (MG)
Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 10/julho/2010.

Assinantes têm acesso à íntegra no Saiba mais no final da página.

  Reprodução
FICHADO
Bruno ao ser fotografado como suspeito pela polícia do Rio. Ele deverá ser indiciado em seis crimes

“Vacilão, você tinha tudo!” As palavras da empregada doméstica Clécia Azevedo, de 34 anos, destoavam dos gritos de “assassino” e “matador”, desferidos pela multidão que cercava a delegacia. Os poucos passos do goleiro Bruno entre a porta de saída e o carro que o levaria à penitenciária de Bangu 2, na tarde da última quinta-feira, foram seguidos por uns 100 jornalistas e curiosos. Muitos estudantes, ainda em uniformes escolares, gente que passava por ali e desocupados com camisas de times rivais do Flamengo – todos queriam ver de perto o homem que nasceu pobre e virou ídolo, rico e famoso, para depois pôr tudo a perder.

De herói da torcida, Bruno virou um monstro. A frieza que fez a glória de Bruno em campo chocou o país fora dele. Na sala da diretora da Polinter, para onde foi assim que se entregou na quarta-feira, um Bruno alheio a tudo pediu para ver, pela fresta da persiana, a multidão lá embaixo. Olhou por alguns segundos, fechou a persiana e, em seguida, se distraiu com o símbolo da Polícia Civil desenhado num vidro. “É uma águia?”, perguntou à delegada Roberta Carvalho. Ela disse que sim. Enquanto o país inteiro assistia incrédulo aos detalhes estarrecedores do crime e uma pequena multidão gritava “Assassino!”, Bruno virou-se para a delegada:

– A senhora já viu o filme Ninho de águias? Veja. É muito bom.

Bruno deixou a Polinter e foi para a Delegacia de Homicídios na Barra da Tijuca, onde passaria a noite numa cela improvisada de 6 metros quadrados, sem banheiro. Enquanto aguardava numa das salas, voltou a conversar com os policiais. Num vídeo gravado por um agente, revelou sua primeira preocupação:

– Agora, eu acho que as coisas ficaram difíceis. Se eu tinha esperança de disputar a Copa de 2014, acabou.

Na transferência da delegacia ao presídio de Bangu 2, onde ficou até ser levado a Belo Horizonte, Bruno aparecia inabalável, usando um boné com a aba para trás e carregando uma Bíblia. Seu ar impassível, seu comportamento alheio às evidências que se acumulavam contra ele, sua indiferença glacial à história de horror que aos poucos se revelava aos brasileiros, tudo isso chocou a nação. As acusações que pesam contra Bruno e seus amigos – todas negadas pelos suspeitos – pertencem àquela região da alma humana que, embora real, desperta um misto de repulsa, horror e incredulidade. A história está longe de ser comprovada. Há diversos detalhes a apurar e contradições a esclarecer. De acordo com a versão dos fatos que emerge dos depoimentos divulgados pela polícia, porém, Bruno teria sido o mandante de um crime bárbaro. Sua ex-amante Eliza Samudio, mãe de um filho que ele se recusava a reconhecer, teria sido sequestrada, mantida em cárcere privado, torturada, assassinada, e – o ingrediente mais macabro – seu corpo esquartejado teria sido entregue a cães da raça rottweiler para ser devorado e depois encoberto por uma camada de concreto.



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26/10/2008 free counters

#Eliza e a Polícia do Rio

por Eucimar de Oliveira


Qual a participação da polícia do Rio no trágico episódio Bruno-Eliza Samudio? A resposta pode trazer aspectos mais horrendos para o caso. No fragor da apuração, do show da trasferência de Bruno e seu amigo Macarrão de delegacia para delegacia, para presídio, para avião, para Belo Horizonte, os jornais foram muito mais quantitativos do que reflexivos.

E na falta de uma cobertura mais pensada, deixaram também de responder esta questão crucial. E, por resultado, pouparam a polícia carioca de um grande embaraço e de revelações que podem ir da ineficiência, negligência, incapacidade técnica e chegar, quem sabe, a uma coisa bem pior: obstrução da Justiça. Em outubro do ano passado, Eliza Samudio, após uma sessão de torturas e ameaças da qual participou Bruno, foi à Delegacia de Atendimento à Mulher, em Jacarepaguá.

A delegada cumpriu seu papel. Tomou o depoimento, comunicou o fato ao Ministério Público e solicitou um exame de urina de Eliza para comprovar ou não a sua declaração de que teria sido obrigada a tomar medicação abortiva. Ela estava grávida de um filho do jogador. Bruno teria dito a sua vítima fatal de 10 meses depois: “eu quero que você se foda.Eu quero que você morra. Você não sabe do que sou capaz”. A prova que daria mais consistência à ação da Delegacia da Mulher porém nunca chegou a tempo.

Apareceu também 10 meses depois com Eliza já morta, talvez trucidada por cães ferozes. Bruno prometeu e cumpriu. Qualquer pessoa sabe que um laboratório clínico ordinário e de fundo de quintal é capaz de em poucas horas fornecer o resultado de uma análise de urina. Por que demorou tanto o Instituto Médico Legal do Rio? Por que demorou 10 meses? O IML é peça fundamental na maioria dos inquéritos policiais e ajuda investigadores e delegados a melhor instruir seus inquéritos antes do envio à Justiça.

Tivesse saído o resultado em 24 horas, a ação da Delegacia da Mulher também seria mais efetiva. Bruno poderia ser condenado por indução ao aborto, coação, agressão e ameaça de morte. Poderia até ficar em liberdade, pagar com cestas básicas, ou não. Também não seria improvável que já estivesse atrás das grades há muito tempo. E Eliza, viva. Numa hipóteses branda, receberia uma reprimenda da Justiça e seria obrigado a ficar a afastado de Eliza por 500 metros, um quilômetro… Traria para si todos os holofotes para revelar a sua verdadeira personalidade. Ficaria acuado.

Certamente até torceria para Eliza não morrer de gripe para que dele não desconfiassem. Um exame de xixi que não foi feito na hora certa e rapidamente por uma instituição policial que sustenta investigações mais complexas não é fato para ser deixado de lado neste alvoroço todo. Pode, se esquadrinhado e visto na minúcia, mostrar que a morte de Eliza poderia ser evitada e que há algo muito confuso e inexplicável na polícia do Rio.



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26/10/2008 free counters

A nação rubro-negra e seus bad boys


Ruth de Aquino
Revista Época
RUTH DE AQUINO
é diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro
raquino@edglobo.com.br

Vencer, vencer, vencer. Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer. O clube planeja processar o goleiro Bruno por perdas e danos. Danos morais, porque o crime macabro de Eliza manchou a imagem do Flamengo e traiu uma torcida apaixonada, do tamanho da população do Canadá. Danos financeiros, porque só faltava a assinatura no contrato que venderia Bruno ao Milan por 15 milhões de euros. Foi um golpe no coração rubro-negro. Foi um rombo no caixa da Gávea.

O goleiro Bruno é o exemplo mais radical e extremo de uma geração de talentosos atletas rubro-negros que, em quase duas décadas, se tornaram astros mimados, vaidosos, indisciplinados e sem limites. Foi depois da era Zico. Entrou a turma do oba-oba. Como em famílias ricas que passam a mão na cabeça dos pimpolhos que acabam em delegacias, acusados de tráfico de drogas e acidentes de trânsito com morte, o Flamengo permitiu que destrambelhados vestissem o manto rubro-negro e fizessem suas estripulias impunemente.

Um time que apostava nas categorias de base e sempre teve como lema “Craque o Flamengo faz em casa” passou a sofrer com o antiprofissionalismo e a falta de pudor de alguns elementos.

Em 1992, um artilheiro do Flamengo, o Gaúcho, foi uma das más influências sobre o grupo. Apresentou a boemia aos Gaúcho’s boys, Djalminha, Marcelinho, Marquinhos, Paulo Nunes. A partir do ano 2000, quando o Flamengo passou a lutar várias vezes contra o rebaixamento, surgiu a “turma do chinelinho”. Para quem não sabe, eram os jogadores que apareciam de chinelo alegando contusão para não treinar. Poder, dinheiro, estrelismo, vaidade, tudo isso sobe à cabeça de muitos jogadores que saíram de favelas. Alguns eram os mais promissores, os que atraíam mais torcedores aos estádios. Ou se dá limite, ou já era.

Só faltava assinar o contrato para vender Bruno ao Milan por
€15 milhões. O Flamengo quer processá-lo

Quando o Edmundo, o Animal, chegou ao Flamengo, em 1995, ele e o baixinho Romário deram uma contribuição musical à glamorização da malandragem: o Rap dos Bad Boys. Com bad boys no seu time, você pode comemorar/Somos bad boys, isso não tem nada a ver/..../O point preferido: quiosque Viajandão/Tem muito futevôlei, e o pagode é da pesada. Em dezembro de 1995, Edmundo provocou um desastre de trânsito que matou três pessoas.

Não é preciso proibir sexo nem sorvete, ou virar evangélico. Mas integridade e caráter são essenciais, especialmente em ídolos que inspiram nossas crianças. É uma ironia que, logo quando a dupla exemplar Patricia Amorim e Zico assume para arrumar a casa, ídolos do Flamengo como Adriano, Vágner Love e Bruno mergulhem numa escalada de violência e escândalos envolvendo traficantes, mulheres, brigas, orgias... culminando agora com um homicídio triplamente qualificado, com requintes de crueldade. Na sexta-feira, Bruno, herói altivo de tantas disputas em campo, tinha trocado seu figurino elegante de goleiro por um uniforme vermelho de presidiário em Minas Gerais. E ouvia de populares os gritos que sempre o perseguirão: “Assassino!”. Seja qual for o desfecho da investigação.

O Flamengo gastou ao todo em torno de US$ 5 milhões para ter os direitos econômicos sobre Bruno. Em troca do goleiro, deu ao Atlético Mineiro um atacante, Tardelli, que valia US$ 2 milhões, e pagou US$ 1,5 milhão em dinheiro. O restante foi pago a Bruno e seu empresário. Agora, na negociação com o Milan intermediada por seu ex-jogador Leonardo, o Flamengo ganharia uma fortuna. “Esse pateta pôs tudo a perder”, disse a ÉPOCA uma fonte do clube. O Flamengo brigará na Justiça para não ser obrigado a pagar metade do salário a Bruno enquanto não for condenado, como prevê a lei trabalhista.

“Um débil mental que jogou sua vida no ralo e comprometeu o clube” – essa é a imagem de Bruno no Flamengo. Por que o goleiro não tirou de sua remuneração mensal de R$ 300 mil um naco para dar de pensão a Eliza e ao filho dele, Bruninho? Totalmente alheio à realidade, como se fosse um psicopata desprovido de remorso, Bruno só se preocupava, na delegacia de homicídios do Rio, com sua improvável escalação para a Copa de 2014 no Brasil.



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26/10/2008 free counters

The nation's red-black and their bad boys #bruno



Ruth Aquino
Época
RUTH DE AQUINO
is director of the branch of EPOCa in Rio de Janeiro
raquino@edglobo.com.br

Win, win, win. Once Flamengo, Flamengo to death. The club goalkeeper Bruno plans to sue for damages. Damages, because the macabre crime Eliza tarnished the image of Flamengo and has betrayed a passionate crowd, the size of the population of Canada. Financial damages, because only lacked the signature on the contract that would sell Bruno at Milan for 15 million euros. It was a blow to the red-black heart. It was a hole in the box Gavea.

Goalkeeper Bruno is the most radical and extreme example of a generation of talented athletes red-blacks that in almost two decades, have become stars spoiled, vain, undisciplined and without limits. It was after the Zico era. He entered the class of panache. How rich families bringing the hand to the head of PIMPOLHOS that end up in police stations, accused of trafficking in drugs and traffic accidents with death, Flamengo allowed scatterbrained wearing the red-black cloak and make mischief with impunity.

A team that gambled on the basic categories and always had the motto "Craque Flamengo do at home" began to suffer from the unprofessional and lack of modesty of some elements.

In 1992, a gunner from Flamengo, the Gaucho, was one of the bad influences on the group. Bohemia presented to Gaucho's boys, Djalminha, Marcelinho, Marquinhos, Paul Nunes. From the year 2000, when Flamengo went several times to fight against relegation, came the "class of flip-flops." For those who do not know, were the players who showed up wearing sandals claiming injury for not training. Power, money, stars, vanity, all this goes to the heads of many players who came out of slums. Some were the most promising them that drew more fans to stadiums. Or if you give out, or already was.
All that remained was to sign a contract to sell to Milan by Bruno
€ 15 million. The Flemish want to sue him

When Edmundo, Animal, arrived at Flamengo in 1995, he quietly and Romario made a musical contribution to the glamorization of trickery: the Bad Boys of Rap. With bad boys on your team, you can celebrate / we are bad boys, this has nothing to do / .... / O point favorite: kiosk Viajandão / Lots footvolley, and the pagoda is the heavy. In December 1995, Edmund caused a traffic disaster that killed three people.

No need to ban sex or ice cream, or turn evangelical. But integrity and character is essential, especially in idols that inspire our children. It is ironic that just when the duo exemplary Patricia Amorim and Zico takes to fix things, idols Flamengo as Adriano, Bruno Vagner Love and dive in an escalation of violence and scandals involving drug traffickers, women, fights, orgies ... culminating now with a qualified triple homicide, with refined cruelty. On Friday, Bruno, haughty hero of so many disputes in the field, had exchanged his elegant wardrobe keeper for a red prison uniform in Minas Gerais. And I heard the screams of popular that always chase: "Murderer!". Whatever the outcome of the investigation.

Flamengo spent a total of around U.S. $ 5 million to have the economic rights to Bruno. In exchange for the goalkeeper, gave Atletico Mineiro an attacker, Tardelli, which was worth U.S. $ 2 million, and paid $ 1.5 million in cash. The remainder was paid to Bruno and his manager. Now, in negotiations with Milan brokered by his former player Leonardo, Flamengo win a fortune. "This goofy put everything to lose," said a club source TIMES. Flamengo will fight in court to not be required to pay half the salary of Bruno until he is convicted, as required by labor law.

"A moron who threw his life down the drain, and undermined the club" - this is the image of Bruno in Flamengo. Why not the goalkeeper took his monthly pay from $ 300 000 a loaf to give pension to Eliza and his son, Bruninho? Totally oblivious to reality, like a psychopath devoid of remorse, Bruno was only concerned in the murder of police in Rio, with its unlikely lineup for the 2014 World Cup in Brazil.

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26/10/2008 free counters

Justiça negou em 2009 proteção para #Eliza depois de denúncia contra #Bruno por agressão


Publicada em 09/07/2010 às 23:19


Vera Araújo e Daniel Brunet

Eliza  Samudio, na época da queixa à Deam / Reprodução

RIO - Embora a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá tenha requerido à Justiça que o goleiro Bruno fosse mantido longe da ex-amante Eliza Samudio, o 3º Juizado de Violência Doméstica negou o pedido. Em sua decisão, a juíza titular Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas diz que Eliza, por não manter qualquer tipo de relação afetiva, familiar ou doméstica com o jogador, não podia se beneficiar das medidas protetivas, nem "tentar punir o agressor", no caso Bruno, "sob pena de banalizar a finalidade da Lei Maria da Penha".

(Assista aqui ao vídeo com a denúncia de ex-amante) (Leia mais: polícia encontra substâncias abortivas na urina de Eliza Samudio) (Acompanhe a linha do tempo do caso)

Em seu depoimento na Deam, no dia 13 de outubro de 2009, Eliza disse que tinha "ficado" com Bruno, explicando, a pedido da delegada da época, o significado da palavra: manter relações sexuais. Mais adiante, a vítima, grávida de cinco meses, detalha a agressão e o cárcere privado em que foi mantida, além do fato de o goleiro ter dado a ela substâncias abortivas, no dia anterior ao registro policial.

A juíza Ana Paula encaminhou o caso para uma das varas criminais, relatando em sua sentença que a Lei Maria da Penha "tem como meta a proteção da família, seja ela proveniente de união estável ou do casamento, bem como objetiva a proteção da mulher na relação afetiva, e não na relação puramente de caráter eventual e sexual". O fato de Eliza estar grávida não foi analisado na decisão, assinada pela juíza em 19 de outubro do ano passado.

Depois de o 3º Juizado de Violência Doméstica negar o afastamento de Bruno, o inquérito de Eliza só foi concluído pela Deam e encaminhado à Justiça quase nove meses depois - uma gestação. Além da demora na confecção do laudo toxicológico de Eliza, a fim de comprovar o crime de tentativa de aborto - só concluído depois do desaparecimento dela, que veio à tona em 24 de junho -, o goleiro demorou para se apresentar à Deam, sob o pretexto de que estava concentrado nos treinos, principalmente por causa dos jogos do Campeonato Brasileiro.

" Quem nunca saiu na mão com a mulher? "

O Ministério Público também, por sua vez, pediu o inquérito apenas duas vezes, em nove meses, para cobrar o laudo. Na última delas, foi provocado pela informação, veiculada na imprensa, de que Bruno dera a seguinte declaração, em março deste ano, defendendo o jogador Adriano: "Quem nunca saiu na mão com a mulher?".

Foi também provocada pela imprensa que a titular da Deam, Silvana Braga - a terceira delegada a cuidar do caso na especializada-, concluiu o inquérito sem o laudo do Instituto Médico-Legal e o enviou ao MP, na semana passada. O laudo só saiu na última terça-feira. Por causa disso, Bruno e o cúmplice Macarrão foram denunciados no dia seguinte pelo promotor de Justiça Alexandre Murilo Graça, por cárcere privado e lesão corporal, já que o laudo do IML não afirmou com precisão se Eliza tomou substância abortiva.

Na decisão do juiz Marco Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, que decretou a prisão de Bruno e Macarrão, ele analisou a natureza agressiva e a periculosidade do jogador. Ao fundamentar a sua sentença, o juiz ressaltou um trecho do depoimento de Eliza à Deam, no qual ela conta que o goleiro teria dito: "(...) Você não me conhece e não sabe do que eu sou capaz, pois eu venho da favela".



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