[Valid Atom 1.0]

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

#POLITICA : Braga teria inventado o " Bolsa fraude" para ganhar eleição

08 de Outubro de 2010


O maior esquema de corrupção da história pode ter sido montado para eleger dois senadores do mesmo grupo politico no Amazonas. A denúncia foi feita hoje pelo senador Arthur Neto e envolve o Banco Brasileiro de Descontos - Bradesco - , que teria emitido milhares de cartões destinados a compra de votos. Os cartões foram entregues a supostos funcionários ou colaboradores da empresa A.C. Nadaf Neto, do empresário Abrahim Nadaf Neto, que prestaria, segundo apurações que estão sendo processadas, assessoria para a campanha do ex-governador Eduardo Braga.

O Ministério Público Eleitoral e a Polícia Federal já entraram no caso e estão apreendendo os cartões para pericia. Os cartões se destinavam a pagar durante dois meses os eleitores, que poderiam fazer saques de até R$ 500. A fraude seguiu o modelo do bolsa floresta, do governo do estado, que é uma cópia do bolsa familia, do governo federal. Só que no caso a " bolsa" se destinava, segundo Arthur, a fraudar as eleições.


http://www.blogdoholanda.com/site/noticias.php?cod=6433&sms_ss=twitter&at_xt=4caf7a041c5fe819,0






๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

#dilma : O capataz do roçado de escândalos afirma que o Ibope e o Sensus fraudam pesquisas




Ciro Gomes estreou no Direto ao Ponto em 27 de abril de 2009, cinco dias depois do nascimento da coluna. O resumo da ópera estava no título: O menino maluquinho do Ceará virou um cinquentão muito doido. Na abertura, o texto recordava uma das performances do artista na campanha presidencial de 2002. O candidato desfiava promessas na entrevista a uma emissora de rádio quando um ouvinte resolveu perguntar-lhe por telefone se, por acaso, pretendia ser presidente da Suiça.

“Lá é parlamentarista”, replicou a voz irritada. “É só um aviso aí pra esses petistas furibundos. Tem que fazer as perguntas com um pouco mais de cuidado pra largar de ser burro”. Não demorou a perceber que ficara um pouco pior no retrato. Mas levou alguns dias para balbuciar um pedido de desculpas tão convincente quanto a frase recitada em seguida: “Nunca agredi ninguém em minha extensa vida pública”.

Como é que é?, espantaram-se todos os cearenses. Até os mandacarus do sertão sabem que Ciro sempre foi uma usina de grosserias. Em 1994, por exemplo, quando ainda se enfeitava com plumas de tucano, foi à luta contra o partido que apoiaria no século seguinte: “Os políticos do PT são uns mijões nas calças”, resumiu numa entrevista. Nos 16 anos seguintes, o que andou fazendo e dizendo transformou o antigo menino maluquinho num cinquentão doido demais.

Em fevereiro de 2008, irritou-se com a atriz Letícia Sabatella, que visitava o Congresso com um grupo de celebridades contrárias à transposição das águas do São Francisco. “Não sei se estou no mesmo lugar que o seu, mas é parecido”, disse. “Eu, ao meu jeito, escolhi a opção de meter a mão na massa. Às vezes suja de cocô. Mas minha cabeça, não. Meu compromisso, não”. Letícia nem respondeu. Três meses depois da atriz, chegou a vez de Luizianne Lins, prefeita de Fortaleza em campanha pela reeleição. Para ajudar a então senadora Patrícia Saboya, mãe de seus filhos e também candidata, o deputado federal estacionado no PSB (depois de escalas no PDS, no PMDB, no PSDB e no PPS) deu uma geral na paisagem e, em julho de 2008, emitiu o parecer: “Fortaleza é um puteiro a céu aberto”.

Em abril de 2009, irrompeu no plenário da Câmara colérico com os parlamentares que achavam prudente usar a cota de passagens aéreas com menos desfaçatez. “Até ontem era tudo liberado!”, esbravejou. “Então, por que mudar? É um bando de babacas!”. Ficou mais bravo ainda quando soube que viera do Ministério Público a informação de que havia financiado com dinheiro da Câmara, tungado dos contribuintes, um giro internacional da mãe. “Ministério Público é o caralho!”, caprichou. ”Não tenho medo de ninguém! Da imprensa, de deputado! Pode escrever o caralho aí!”, recomendou aos jornalistas.

Voltou ao palco em fevereiro passado para detonar os principais partidos da base alugada: “A moral da aliança PT-PMDB é frouxa. É um roçado de escândalos já semeados”, constatou. Em 23 de abril, numa entrevista ao SBT, assumiu o comando da artilharia antigovernista. Afirmou que Serra “é muito mais preparado que Dilma”, contou que mandara José Dirceu pastar, recomendou a Lula que recuperasse a humildsde perdida e voltou a mirar na coalizão federal. “O PT se junta ao pilantra para esquecer os malfeitos que o pilantra faz”, acusou. No dia 14 de setembro, o escândalo da Receita Federal e as bandalheiras na Casa Civil o animaram a festejar o acerto do diagnóstico. “Já falei que essa aliança é um roçado de escândalos”, gabou-se.

Nesta terça-feira, menos de um mês depois da declaração, o menestrel da moralidade aceitou o convite para trabalhar como capataz do roçado. “Tem uma pessoa muito especial que hoje integra a coordenação da campanha, que é o nosso querido Ciro Gomes”, recitou Dilma Rousseff. “Ele vai participar da coordenação e estou muito feliz porque eu admiro, respeito e considero muito o deputado Ciro Gomes. Acho que ele tem uma imensa contribuição a dar”. Frustrada com os resultados do primeiro turno, a candidata do PT queixou-se do “baixo nível” da campanha. Para elevá-lo, convocou o hóspede perpétuo do Sanatório Geral.

Os estragos vão começar quando forem divulgadas as próximas pesquisas de intenção de voto. Os marqueteiros de Dilma certamente transformarão os índices colhidos por institutos amestrados para cantar vitória no horário eleitoral. E a oposição poderá silenciar a cantoria com a exibição de um vídeo de 30 segundos. Nesse trecho da entrevista veiculada em 26 de abril pela Rede TV!, o coordenador da campanha governista informa que o Ibope e o Sensus são comerciantes de estatísticas. Como o entrevistador pareceu surpreso, Ciro pisou no acelerador: “O Montenegro vende até a mãe”. Carlos Augusto Montenegro é o presidente do Ibope.

Se receberem alguma interpelação judicial, os dirigentes do PSDB devem repassá-la à coordenação da campanha de Dilma Rousseff. Os amigos injuriados que se entendam com Ciro Gomes.









๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

#DILMA : TFP - Trapalhadas, Falcatruas e Picaretagens


José Eduardo Dutra, presidente do PT, sempre tão eloqüente no Twitter, famoso por seu senso de humor petista, chapa de um monte de jornalistas desde os tempos em que era senador, parece à beira de um ataque dos nervos. Eu o vi ontem na TV: estava lívido. E promete reagir. Já chego lá.

Eu continuo não sabendo quem vai ganhar as eleições. Todos aqueles que sabiam e que estavam certos de que Dilma Rousseff, do PT, venceria o embate já no primeiro turno quebraram a cara, foram desmoralizados — foram, na verdade, derrotados. Não se deram por vencidos. Correram atrás de uma explicação e, em sociedade com o PT, resolveram “culpar” por seu erro a suposta migração do voto evangélico ou, mais amplamente, cristão. O tiro saiu pela culatra. Acabaram criando uma causa. Não sei quem vai ganhar, mas que é divertido ver o desespero de petistas, ah, isso é.

Acostumaram-se a ser os comandantes da boataria; acostumaram-se a destruir reputações na Internet; acostumaram-se a pautar a imprensa contra adversários — e são ainda bastante poderosos nisso. Mas, desta feita, estão em palpos de aranha, esperneando, tentando escapar da armadilha que acabaram criando para si mesmos. A palavra de ordem da hora é ameaçar os “adversários” com uma tempestade de ações judiciais e com a polícia. Só que há um probleminha aí.

Em 2006, os petistas inventaram que Geraldo Alckmin iria privatizar a Petrobras, a CEF e o Banco do Brasil. A mentira pegou. NENHUM JORNALISTA CHAMOU AQUILO DE “BAIXARIA”. Em 2010, o que pegou foi a verdade: Dilma efetivamente concedeu aquelas entrevistas defendendo a descriminação e a legalização do aborto. E agora se equilibra na corda bamba. Ontem à noite, ela se dizia “contra o aborto”. A favor, convenham, ninguém é. A questão está na criminalização ou não da prática. Sem truques, candidata!

Polícia Federal
Os petistas são doidos para chamar a Polícia Federal. Em 2006, diga-se, ela precisou ser chamada — contra os aloprados do PT, não é mesmo? Ontem, Dutra anunciou — segundo informava Andrea Jubé Vianna no Estadão Online — que pedira à PF ”a abertura de inquérito para investigar a autoria” de um panfleto supostamente distribuído pela TFP (Tradição, Família e Propriedade) no encontro de oposicionistas ocorrido na quarta. Segundo a reportagem, “o texto orienta como difundir uma campanha contra Dilma na internet.”

Duas coisas:
1-
Dutra pode pedir, no máximo, à PF que investigue alguma coisa. O órgão vai decidir se cabe investigação ou não. Não é o presidente do PT que decide se há inquérito ou não;
2 - o tal panfleto nem toca no nome de Dilma Rousseff nem orienta campanha.

Eis o PT trabalhando, apostando na confusão. Agora vamos pensar o conjunto da obra.

O tal papelucho atribuído à TFP, que não aceita mulheres, estava sendo distribuído por uma… mulher! A organização, que está rachada no Brasil, mal existe. As correntes mais tradicionais da Igreja Católica não costumam querer qualquer proximidade com a TFP, que, enquanto teve alguma importância, recusava a autoridade do Vaticano. Mas isso ainda poderia ser o de menos. O fundamental vem agora: por que diabos alguém distribuiria um panfleto anti-PT ou anti-Dilma (o nome dela nem aparece no texto) num encontro de oposicionistas? Para convencer quem do quê? Com que propósito? Quem quer que tenha tomado tal iniciativa buscava, evidentemente, associar as oposições a um grupo ultra-reacionário, que, em tese ao menos (se tivesse existência real), vive às turras com a autoridade do próprio papa. A quem interessa tal associação? Ao PSDB? Seria conveniente mesmo que a Polícia Federal investigasse. Afinal, tucano não é jumento.

A lambança toda não deixa de ter um aspecto curioso porque o trecho do papelucho que mais “chocou” diz o seguinte sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos:
O PNDH-3 é um projeto de lei que tem por objetivo implantar em nossas leis a legalização do aborto, acabar com o direito da propriedade privada, limitar a liberdade religiosa, perseguir cristãos, legalizar a prostituição (e onde fica a dignidade dessas mulheres?), manipular e controlar os meios de comunicação, acabar com a liberdade de imprensa, taxas sobre fortunas o que afastará investimentos, dentre outros. É um decreto preparatório para um regime ditatorial“.

A pessoa que o redigiu para tentar, evidentemente, transformar as oposições em algozes e os petistas em vítimas — dando a Dutra a chance de pedir à PF “a abertura de um inquérito” (como se ele pudesse…) — soube ser bastante realista ao resumir o plano. Uma tramóia, afinal, precisa ser verossímil. Vejam:

1 - Aborto - o plano, com efeito, trazia como diretriz a legalização do aborto. Tanto trazia que Lula foi obrigado a recuar. Estava lá não “Ação G” do Objetivo Estratégico III:
g) Apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos.
( ) verdade ( ) mentira
Como ficou -
Diante dos protestos, o governo mudou o texto, que ficou assim: “Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”. É uma forma oblíqua de defender a descriminação, é claro.

2 - Direito de Propriedade - o plano, com efeito, relativiza o direito de propriedade ao propor que juízes só determinem a reintegração de posse de área invadida depois de promover audiências de que participem os invasores. Temos lá na “Ação D” do “Objetivo Estratégico VI:
d) Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, como medida preliminar à avaliação da concessão de medidas liminares, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos.
( ) verdade ( ) mentira
Como ficou -
Nesse caso, a mudança foi ridícula. Manteve a proposta da audiência com invasores, mas “sem prejuízo de outros meios institucionais”.

3 - Perseguição religiosa - o plano, com efeito, defendia uma variante de perseguição religiosa ao determinar, na prática, que todos os crucifixos fossem retirados de repartições públicas. Está lá na “Ação C” do Objetivo Estratégico VI:
c) Desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União.
( ) verdade ( ) mentira
A proposta foi eliminada na nova redação.

4 - Prostituição - O plano, com efeito, propõe a regulamentação da prostituição na “Ação N” do Objetivo Estratégico VI, a saber:
“Garantir os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo por meio da regulamentação de sua profissão.
( ) verdade ( ) mentira
A proposta foi mantida.

5 - Liberdade de imprensa - o plano, com efeito, instituía uma forma oblíqua de censura em vários trechos. Cito a “Ação A” do Objetivo Estratégico I, entre outras:
a) Propor a criação de marco legal regulamentando o art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados, como condição para sua outorga e renovação, prevendo penalidades administrativas como advertência, multa, suspensão da programação e cassação, de acordo com a gravidade das violações praticadas.
( ) verdade ( ) mentira
Como ficou
- A nova redação se limite a falar na regulamentação do artigo 221 da Constituição, sem os outros penduricalhos.

6 - Taxação de Grandes fortunas - O plano, com efeito, essa diretriz na Ação D do Objetivo Estratégico II:
d) Regulamentar a taxação do imposto sobre grandes fortunas previsto na Constituição.
A proposta foi mantida.

Caminhando para o encerramento
Pronto! Se o inquérito for aberto, já quebrei um galhão para a PF. O trecho pode omitir algumas pequenas mudanças, mas mentiroso, em si mesmo, não é. Assim, é preciso, então, investigar outra coisa: quem estava circulando numa reunião de oposicionistas, dizendo-se da TFP, cometendo a ridicularia de distribuir panfletos contra o governo numa reunião que já é, por natureza, antigoverno, depositando-os, de modo estratégico, na mesa do cafezinho?…

O anúncio de Dutra é uma tentativa de criminalizar as oposições para tentar tirar o foco do essencial nesse caso: as declarações dadas por Dilma em favor da descriminalização do aborto e a histórica e comprovada militância do PT e do governo Lula em favor dessa causa.

É ou não é, Dutra? Por enquanto, os truques não estão funcionando.

Por Reinaldo Azevedo







๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters