Fabio Assunção posa com suas duas mulheres da ficção: Maria Fernanda Cândido, que interpreta Lurdes, e Adriana Esteves, a personagem-título da minissérie “Dalva e Herivelto”.
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Fabio Assunção posa com suas duas mulheres da ficção: Maria Fernanda Cândido, que interpreta Lurdes, e Adriana Esteves, a personagem-título da minissérie “Dalva e Herivelto”.
A atriz Fernanda Torres não é mais mulher do cineasta Andrucha Waddington. O diretor de cinema ficou casado por 11 anos com a filha de Fernanda Montenegro. O irmão do diretor Ricardo Waddington já saiu de casa e está morando em um apart-hotel no bairro do Leme. O casamento já havia passado por várias crises, mas a última aconteceu enquanto Andrucha filmava na Espanha. Ele chegou a voltar às pressas ao Brasil, mas o rompimento acabou sendo a melhor saída. O casal tem dois filhos: Joaquim, nascido em 2000, e Antônio, nascido no ano passado.
RIO - A milícia da Zona Oeste resolveu aumentar a exploração contra motoristas de vans que atuam naquela região. Antes eles eram obrigados a pagar R$ 50 pela segurança e R$ 20 pelo terreno ocupado por eles como estacionamento. Agora, os 347 donos de veículos estão pagando uma nova taxa no valor de R$ 70: a taxa de seguro contra incêndio, por dia. O faturamento total mensal da milícia gira em torno de R$ 1, 5 milhão.
A nova taxa começou a ser cobrada há mais ou menos dois meses. Os motoristas começaram a ser abordados por seguranças da milícia nos pontos finais, onde geralmente ficam os despachantes das linhas.
Segundo os motoristas, a taxa diária deve ser separada e, pelo menos uma vez por semana, eles devem depositar o que foi armazenado durante os sete dias trabalhados em uma conta corrente.
Os avisos chegam por meio de bilhetes. Neles além das informações vão constando também ameaças. Caso o motorista se recuse a pagar a taxa, terá sua van queimada. Em um mês, cinco carros foram incendiados em Campo Grande. Dois no Rio da Prata, um no bairro Jardim Maravilha e outra em Jardim Monteiro.
Com medo, alguns motoristas acabam não procurando a delegacia para fazer o registro do ataque. De acordo com o delegado Fábio Barucke, nos últimos seis meses na 35ª DP (Campo Grande), houve apenas três registros de vans destruídas pelos bandidos. Duas delas, no mês passado. O delegado admite, entretanto, que já investiga essa nova estratégia adotada pelos milicianos.
Liga da Justiça perde forçana regiãoAs duas grandes operações denominadas Têmis, para desestabilizar o grupo de miliciano denominado Liga da Justiça, parece ter surtido o efeito desejado. As prisões dos grandes chefões e de homens de confiança do bando colocou medo em quem ainda resiste e continua solto na Zona Oeste.
Investigações da polícia descobriram que, há pouco tempo, Toni Ângelo de Souza Aguiar, que atualmente é o chefe do grupo, reuniu-se com os milicianos para conversas com o bando. Ele teria tirado dinheiro do próprio bolso para dar como gratificação aos homens. O gesto, na verdade, representou o medo de Toni em perder aliados para o rival.
O delegado Fábio Barucke admite que o Comando Chico Bala vem ganhando corpo na região. O grupo já teria tomado diversas linhas de vans, principalmente em Campo Grande.
- A Liga da Justiça ainda não morreu. Mas ficou muito fraca depois que todas as prisões de pessoas ligadas a ela foram feitas. Só restou mesmo o Toni Ângelo - afirmou.
A denúncia de que um terceiro grupo estaria se formando na região não foi confirmada pelo delegado. Segundo ele, algumas pessoas ligadas aos dois grupos estão tentando sair. Isso pode estar causando confusão entre os topiqueiros.
Um ex-executivo do Unibanco --cujo nome não foi divulgado-- recebeu R$ 2,3 milhões em um acordo de conciliação firmado na semana passada no Rio de Janeiro, informa Fábio Grellet na edição da Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Ele cobrava R$ 3 milhões do banco, a título de créditos trabalhistas (horas extras e férias vencidas, por exemplo), mas o processo se arrastava desde 2003.
Segundo o juiz Mauricio Pizarro Drummond, da 12ª Vara do Trabalho, responsável pelo acordo, o banco ainda poderia contestar o valor determinado pela Justiça do Trabalho, mas fez o acordo e pagará um valor inferior ao pedido.
A reportagem tentou ouvir o banco, sem sucesso. O valor é o maior dentre os 1.720 acordos firmados pela Justiça do Trabalho no Rio durante 5.491 audiências promovidas até as 10h da quinta-feira (10). Os acordos envolveram R$ 19,4 milhões e o resultado é parcial --as tentativas de acordo continuariam.
Poupadores que foram prejudicados pelo Plano Collor I têm até o final de fevereiro de 2010 para solicitar na Justiça o ressarcimento de suas perdas, devidamente atualizadas com juros e correção monetária. A advogada da área Cível do escritório Innocenti Advogados Associados, Daniela Francisca Lima, afirma que o ideal é estar com a documentação em mãos até o final de janeiro. “É necessário que o poupador prejudicado esteja com a documentação, inclusive os extratos levantados no banco, no começo de fevereiro, para dar tempo de requerer os prejuízos. Se deixar para a última hora, pode não conseguir reaver as perdas”, alerta.
Segundo a advogada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vem pacificando o entendimento sobre o direito dos poupadores de pleitear os expurgos de suas cadernetas de poupança referentes aos Planos Collor I e II, até o montante não bloqueado pelo Banco Central.
“A restituição do rendimento vale para todos aqueles - pessoas físicas ou jurídicas - que mantinham saldo até o limite não bloqueado na caderneta de poupança nos meses de março, abril, maio e junho de 1990 e fevereiro de 1991 em qualquer banco do país, mesmo que ela já tenha sido encerrada. Após esse prazo, o dinheiro que hoje ainda está à disposição dos investidores será incorporado ao patrimônio dos bancos e as pessoas perderão o direito de recuperá-lo”, informa Daniela.
O Plano Brasil Novo ou Plano Collor I foi instituído por Fernando Collor de Melo por meio da Medida Provisória 168/90 (convertida na Lei 8.024/90), no dia seguinte ao da posse na presidência da República, em 15 de março de1990. O pacote econômico bloqueou todos os ativos financeiros que ultrapassassem o valor de NCZ$ 50 mil (cinquenta mil cruzados novos), transferindo os valores ao Banco Central – sendo que conforme o aniversário das contas deveria ser aplicada a correção pelo IPC e colocados à disposição do Banco Central os valores superiores a NCZ$ 50 mil. Ocorre que os saldos disponíveis aos poupadores e não transferidos para o Banco Central até o limite de NCZ$ 50 mil deveriam ser atualizados em abril de 1990 com base no IPC de março, o que não foi cumprido pelos bancos depositários.
“Para ingressar com o processo judicial, o poupador deve obrigatoriamente apresentar o extrato bancário (ou microfilmagem) de sua conta referente aos meses de março, abril, maio e junho de 1990 e fevereiro de 1991. O documento deve ser fornecido pelos bancos, após solicitação devidamente protocolada. Caso o poupador já tenha falecido, a solicitação deve ser feita pelo cônjuge, inventariante, herdeiro ou espólio”, explica a advogada.
Com a medida, calcula-se que foram congelados cerca de US$ 100 bilhões, equivalente a 30% do PIB. A inflação, que no último mês anterior ao anúncio fora de 81%, caiu para a média de 5% nos meses seguintes. Mas o tiro único desferido na inflação - como prometera o presidente eleito durante a campanha eleitoral - falhou e os preços voltaram a subir logo depois.
Economista formada na USP com passagens pela inicativa privada e pelo setor público, Zélia Cardoso de Mello era praticamente desconhecida do grande público. Mas por sua curta passagem pelo governo, foi considerada a mulher que mais poder teve na história republicana do país. Para montar o plano e o confisco, ela convocou uma equipe de economistas, com Antonio Kandir e Ibrahim Eris à frente.
O próprio Fernando Collor conta em seu livro de memórias que convenceu-se da necessidade de promover o confisco depois de uma reunião com um pequeno grupo de economistas. Faziam parte do grupo o professor Mário Henrique Simonsen, que já fora ministro da Fazenda e do Planejamento, e dois de seus mais brilhantes alunos: André Lara Rezende, uma das cabeças responsáveis pela elaboração do Plano Real, anos mais tarde; e o banqueiro Daniel Dantas, que ficaria mais conhecido não propriamente por seu conhecimento das ciências econômicas. Dantas, segundo Collor, foi radicalmente contra a medida.
O confisco criou um dilema para os seus ciadores: ou mantinha-se o arrocho monetário e corria-se o risco de uma forte recessão; ou afrouxava-se o aperto e corria-se o risco da volta da inflação. Aconteceram as duas coisas: no fim de 1990, a economia havia encolhido 4%. Em setemro do mesmo ano, a inflação já voltara a 20% e continuava em alta. O fracasso do plano foi reconhecido pelo sucessor de Zélia Cardoso. Marcílio Marques Moreira, que assumiu o Ministério da Fazenda em 1991 e ficou até o impeachment de Collor, considerou “exageradas” algumas medidas do plano. Tão exageradas que viraram casos de Justiça.
À época centenas de milhares de liminares foram concedidas pela Justiça para a liberação antecipada do bloqueio. Ainda hoje, tramitam na Justiça Estadual e Federal, 550 mil ações individuais e coletivas contra os planos Bresser e Verão, ambos editados durante o governo do presidente José Sarney, e os planos Collor I e II, do governo de Fernando Collor
O Supremo Tribunal Federal vai se manifestar sobre a constitucionalidade dos planos Bresser (87), Verão (89), Collor I (90) e Collor II (91) na ação movida pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif). Os bancos defendem, no STF, que o estado tem o direito de definir a política monetária para zelar pela moeda nacional e combater a inflação. Eles argumentam que apenas implementaram os planos por determinações do Executivo.
Os bancos se defendem contra a pretensão dos correntistas e poupadores a respeito dos índices de correção da poupança aplicados por ocasião da decretação dos planos econômicos. Se os correntistas levarem a melhor, os bancos podem perder até R$ 100 bilhões, de acordo com dados da Febraban (Federação Brasileira de Banco). Se os bancos levarem a pior, a Consif já afirmou que a única alternativa será acionar o estado para tentar conseguir o ressarcimento da quantia.
Apesar do abalo provocado na economia do país e nas contas pessoais dos cidadãos, há quem considere o plano mirabolante de Zélia Cardoso como uma medida precursora que lançou as bases econômicas para o Plano Real, que cinco anos depois haveria de estabilizar de forma duradoura a economia brasileira.
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