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Repórteres Sem Fronteiras hospeda site espelho do WikiLeaks; Apple suspende venda de aplicativo para iPhone

Por Summer Harlow/AP

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A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) saiu em defesa do polêmico WikiLeaks e lançou um "site espelho" com as mensagens da diplomacia americana divulgadas pelo grupo.

“É um gesto de apoio ao direito do WikiLeaks de publicar informações sem ser impedido”, comunicou a RSF. “Defendemos o livre fluxo de informação na internet e a proteção às fontes, condições sem as quais o jornalismo investigativo não poderia existir”. Além disso, argumentou a organização, as tentativas de tirar o WikiLeaks do ar são um ataque a um "cão de guarda da democracia".

Enquanto várias empresas negam hospedagem ou acesso ao WikiLeaks, os sites espelho se multiplicam.

Ao mesmo tempo, o aplicativo do WikiLeaks para o iPhone, que fornecia atualizações em tempo real da conta do site no Twitter, foi removido da loja da Apple, noticiou o blog Tech Crunch, acrescentando que o motivo da suspensão da venda não ficou claro.

Outras empresas, como o banco americano Bank of America, a loja virtual Amazon e o site de pagamentos pela internet PayPal, anunciaram medidas contra o WikiLeaks recentemente.

Paralelamente, a Organização das Nações Unidas (ONU) investiga acusações de que Bradley Manning, soldado do Exército americano suspeito de ter repassado documentos secretos ao WikiLeaks, sofreu maus tratos na prisão, informou a Associated Press. Além disso, a CIA montou uma força-tarefa para calcular o impacto da divulgação das mensagens da diplomacia americana e dos documentos militares confidenciais pelo WikiLeaks, acrescenta o Washington Post.

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Universidade Internacional de Notícias lança cursos online para jornalistas no mundo inteiro

Por Summer Harlow/MM

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O Instituto Poynter e o International Center for Journalists (ICFJ) uniram esforços para lançar a plataforma digital e multilingue Universidade Internacional de Notícias (News University International), que oferecerá cursos interativos para jornalistas, blogueiros, estudantes de jornalismo e outros profissionais da imprensa.

O primeiro curso da Universidade Internacional de Notícias será oferecido em persa, com foco na narração de histórias através de plataformas multimídia. Depois haverá cursos em russo. Os organizadores também buscam financiamento para cursos em espanhol, árabe e chinês. Informações sobre financiamento podem ser dirigidas a info@newsu.org.

A Universidade Internacional de Notícias é uma expansão da iniciativa NewsU, do Instituto Poynter, que foi lançada em 2005 e já conta com mais de 170.000 usuários registrados.

“A Universidade Internacional de Notícias tem o potencial de chegar aos jornalistas, quer eles estejam em Teerã ou Tijuana", disse a presidente do ICFJ, Joyce Barnathan. "Podemos usar tecnologia digital de maneira bem-sucedida para oferecer cursos de jornalismo de qualidade praticamente em qualquer parte do mundo".

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Governo americano manda Twitter entregar informações sobre seguidores do #WikiLeaks

Por Summer Harlow/AP

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou ter intimado o Twitter a entregar informações sobre pessoas e contas ligadas ao site de vazamento de informações sigilosas WikiLeaks, segundo o Christian Science Monitor.

De acordo com a revista Salon, o Departamento de Justiça quer ter acesso a mensagens postadas por pessoas que já foram ou ainda são ligadas ao WikiLeaks, incluindo Birgitta Jónsdóttir, do Parlamento islandês, o pesquisador Jacob Appelbaum, o hacker holandês Rop Gonggrijp e o próprio fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que perdeu o apoio de jornalistas americanos. O governo americano também quer informações sobre a conta do WikiLeaks no Twitter e sobre seus seguidores, além do soldado Bradley Manning, suspeito de repassar documentos militares confidenciais ao WikiLeaks.

A intimação está disponível aqui.

"Toda essa extraordinária investigação "criminal" se deve ao fato de o WikiLeaks fazer nada mais do que publicar informações confidenciais, mostrando o que o governo americano anda fazendo: algo que os jornalistas investigativos, por definição, fazem o tempo todo", escreveu Glenn Greenwald na revista Salon.

O Twitter afirmou ter lutado contra a intimação, porque, "para ajudar os usuários a proteger seus direitos, faz parte de nossa política notificá-los sobre decisões judiciais ou requisições do governo sobre suas informações", informou o site TechCrunch.

Em comunicado divulgado pela Reuters, o WikiLeaks disse que "condena fortemente esse assédio aos usuários do Twitter por parte do governo dos EUA".

O advogado de Assange, Mark Stephens, afirmou que a intimação tornaria disponível aos procuradores informações sobre mais de 634 mil seguidores do WikiLeaks no Twitter. Ele acrescentou que informações similares já foram solicitadas ao Google, ao Facebook e à seção do EBay relacionada ao Skype, informou a Bloomberg. Para mais informações sobre questões de liberdade de expressão relacionadas ao Twitter e ao Facebook, veja o Twitter Feed do Centro Knight sobre mídias sociais.

A solicitação de informações ao Twitter é a mais recente medida do governo de Obama, que declarou guerra contra o vazamento de informações. Na semana passada, o ex-agente da CIA Jeffrey Sterling foi acusado de divulgar informações de segurança nacional.

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