[Valid Atom 1.0]

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Lily Marinho recebe Dilma



9 de julho de 2010 | 14h47

Direto da fonte

A_candidok

Lily Marinho recebe cerca de 40 mulheres em sua casa no Cosme Velho, Rio, para almoço com Dilma Rousseff. Encontros com outros candidatos não estão descartados.

A_candid1ok

Fotos: Marcos de Paula/AE

Governo federal tem 56 mil prestações de contas não analisadas
Leandro Kleber
Do Contas Abertas

Em seu relatório de análise das contas do governo federal de 2009, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que a quantidade de prestações de contas não analisadas cresceu 19% entre 2006 e 2009. Já são exatamente 56.761 mil prestações não analisadas ou ainda não apresentadas pelo convenente (quem recebe recurso federal), apesar do prazo para sua apresentação ter se esgotado. O valor dessas prestações chega a R$ 24 bilhões, montante 47% superior ao total verificado em 2006. O tribunal avaliou a evolução das transferências voluntárias da União a estados, municípios e organizações não governamentais feitas por meio de convênios, contratos de repasse, termos de parceria e de compromisso e acordos de cooperação.

O convenente é obrigado a prestar contas dos recursos federais recebidos. Ele tem de comprovar que utilizou a verba como previa o objeto do convênio assinado com a instituição da administração pública. Caso o órgão que repassou a quantia não aprove as contas apresentadas, por encontrar alguma irregularidade, o prestador de serviços é lançado no Siafi (sistema de acompanhamento das receitas e despesas da União) como inadimplente. Assim, fica impedido de celebrar novos convênios e receber pagamentos.

Mas a responsabilidade não é somente da União. Muitos convenentes também não estão cumprindo seu dever legal. O número de prestações de contas não apresentadas pelos recebedores dos recursos federais, no prazo legalmente previsto, cresceu 11%. Entre 2006 e 2009, passou de 5,5 mil prestações, totalizando recursos de R$ 2,8 bilhões, para 6,1 mil no valor de R$ 4,5 bilhões em 2009.

O TCU também verificou que o valor empenhado (reservado no orçamento) para o conjunto das transferências de recursos mediante convênio e outros meios cresceu 77%, passando de R$ 16,8 bilhões em 2006 para R$ 29,7 bilhões em 2009 (valores correntes). Ao longo da série analisada, os municípios receberam a maior parcela dos valores: R$ 44,9 bilhões dos R$ 99,6 bilhões repassados (veja tabela).

Nos últimos anos, o TCU realizou fiscalizações para avaliar os modelos de controle dessas transferências. “Foram encontradas diversas fragilidades, principalmente no que se refere à falta de pessoal capacitado e à infraestrutura tecnológica. Dada a complexidade do problema, o TCU deixou a cargo do Executivo a apresentação de um plano de ações para solucioná-lo”, afirma o tribunal no relatório.

O TCU informa que a estratégia do Poder Executivo traduz-se até o momento em investir em tecnologia. A principal medida adotada, de acordo com o tribunal, foi a criação do Portal dos Convênios e do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv) e sua integração parcial ao Siafi. No entanto, “o cronograma de implantação das medidas previstas pelo governo está atrasado”, diz o tribunal.

Até o início de maio de 2010, segundo o TCU, não havia registros completos nos sistemas integrados da União que possibilitassem verificar a quantidade e o valor total das transferências voluntárias firmadas em 2009. “Por essa razão, o TCU recomenda ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) que priorize a completa implementação do Siconv, a fim de ampliar a capacidade da União de medir e acompanhar os resultados das descentralizações das políticas públicas”.

No entanto, o TCU acredita que apenas isso não basta. “A implantação do Siconv não irá contribuir para a redução do estoque de mais de 50 mil processos de prestações de contas não analisadas que somam R$ 19,6 bilhões de recursos federais. Segundo informações do MPOG, somente após o desenvolvimento dos sistemas de TI [tecnologia da informação] é que o órgão pretende implantar medidas para a melhoria na gestão do quadro de pessoal responsável por analisar as contas dos convênios”, ressalva o tribunal.

O Contas Abertas entrou em contato com o Ministério do Planejamento para saber quais são as principais dificuldades encontradas nas análises das prestações de contas na administração pública federal e o que será feito nos próximos meses para diminuir a quantidade de processos. A assessoria de comunicação social da pasta informou, no entanto, que o assunto deve ser tratado com a Controladoria-Geral da União (CGU), pois "o Planejamento não é um ministério fim e não faz convênios com estados e municípios".

Cada servidor teria de analisar 42 prestações

Para avaliar a demanda de trabalho associada ao estoque de contas não analisadas nos principais órgãos repassadores de recursos via convênios e demais instrumentos, o TCU calculou, em cada instituição analisada, quantos processos cada servidor efetivo precisaria analisar para zerar o estoque em seu órgão. Em termos globais, considerando que no total da amostra há 44.455 contas não analisadas, no valor global de R$ 16 bilhões, para que esse estoque fosse zerado seria necessário que, em média, cada servidor analisasse 42 prestações de contas, no valor médio de R$ 15 milhões.

“Isso revela que existe um sério problema de alocação de servidores. Enquanto cada um dos cinco servidores efetivos da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça precisaria analisar 126 prestações de contas do Fundo Nacional de Segurança Pública para eliminar o estoque de contas não analisadas, no Incra, cada um dos 172 servidores efetivos precisaria analisar apenas três processos”, destaca o relatório.

A partir das informações colhidas, o TCU recomendou aos órgãos responsáveis pelas maiores quantidades e soma de valores de contas ainda sem análise que adotem ações para reduzir o estoque de prestação de contas não analisadas. Entre eles estão os ministérios da Justiça, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação, da Integração Nacional, do Turismo, da Ciência e Tecnologia, da Saúde e do Esporte.

Muito processo para pouco pessoal

Para uma servidora de um ministério em Brasília que trabalha com análise de prestação de contas, a escassez de pessoal e a demanda são os principais fatores que atrasam a apreciação da documentação nos órgãos públicos federais. Segundo ela, que preferiu não se identificar, o problema se agravou principalmente a partir de dezembro de 2009, quando funcionários terceirizados foram cortados a pedido do TCU. “A morosidade é enorme. Tem que olhar no documento detalhe por detalhe, folha por folha, para ver de fato o que foi feito e o que foi pactuado. Só assim se faz uma boa análise. Em certos casos, falta capacitação para os servidores da área. As pessoas que lidam com isso têm que conhecer bem a parte técnica”, acredita.

A servidora diz que atualmente analisa sozinha quase 30 prestações de contas, algumas apresentadas ainda em 2005, e que há, inclusive, processos no chão da sala por falta de espaço. “Ou seja, ainda há muitas prestações de contas inscritas como ‘a comprovar’, já que ainda não foram analisadas. O que é analisado são as notas fiscais e os demais documentos apresentados em relação ao que consta no objeto do convênio, no plano de trabalho. Se um prestador que previa capacitar 500 pessoas realizou capacitação de apenas 300, nós temos que verificar o que houve”, explica.

Além disso, de acordo com a servidora, há interferências políticas para “apressar” certas prestações de contas. “Isso acontece muito. Mas, no meu caso, eu não avalizo uma prestação de contas que sei que não está correta. Meu nome vai aparecer lá na frente. Tenho filhos para sustentar”, diz.

Ela reconhece que, dependendo do ministério e do momento, há outras prioridades que acabam prejudicando a área técnica. “A Controladoria-Geral da União (CGU), por exemplo, que analisa repasses federais a municípios brasileiros por meio de sorteio, também acaba interferindo no nosso trabalho. Depois que a CGU aponta irregularidades em determinada localidade, ela manda ofício ao ministério para nós checarmos se o problema junto ao convenente foi resolvido. Tem vezes que eu fico duas semanas só por conta disso”, relata.

A servidora acredita ainda que o Siconv é um bom portal, mas que não é utilizado corretamente. “Está tudo lá. Se todo mundo seguisse as informações, provavelmente teríamos menos problemas. Muitas prestações de contas vêm errado porque ninguém lê direito as normas. Isso acaba atrasando o processo, pois eu tenho de mandar ofício ao prestador dando mais prazo e depois acabo tendo que ler o processo todo novamente para ver se o problema foi sanado. É demorado”, garante.


๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

ENTREVISTA-MST vê ocupação com Dilma e tensão no campo com Serra


NATUZA NERY - REUTERS

O Brasil viverá um aumento das ocupações de terra se a petista Dilma Rousseff vencer as eleições e um crescimento da violência no campo caso o tucano José Serra seja o escolhido.

O diagnóstico é do economista marxista João Pedro Stédile, fundador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), maior organização social do país.

Ele explica que a intensificação de atos num eventual governo do PT ocorre justamente pelas afinidades históricas entre os dois grupos.

"Um operário, diante de um patrão reacionário, não se mobiliza. Com Dilma, nossa base social perceberá que vale a pena se mobilizar, que poderemos avançar, fazendo mais ocupações e mais greves", disse ele em entrevista à Reuters, a primeira desde o início do processo eleitoral.

"Se o Serra ganhar, será a hegemonia total do agronegócio. Será o pior dos mundos. Haverá mais repressão e, por isso, tensão maior no campo...A vitória dele é a derrota dos movimentos sociais", acrescentou.

Por essa razão, a opção "majoritária" do movimento é apoiar a ex-ministra--mesmo que, nos últimos anos, justamente num governo considerado amigo, o MST tenha se enfraquecido e chegado à conclusão de que "o agronegócio venceu".

"Lula não fez reforma agrária, mas uma política de assentamento...Metade dos números do governo é propaganda", afirma Stédile.

Segundo dados oficiais, quase 1 milhão de famílias foram instaladas nos últimos sete anos em terras cedidas pela União ou compradas do setor privado pelo valor de mercado.

Menos de 10 por cento dos 47 milhões de hectares destinados a este fim foram obtidos por meio de desapropriações de terras improdutivas ou griladas, mecanismo defendido pelo movimento.

O modelo adotado por Lula custa caro. Na região Sul, uma das mais caras do país, assentar uma família exige o desembolso de 126 mil reais. A média nacional é de 65 mil reais, conforme cálculo no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Apesar de algumas decepções, João Pedro Stédile descarta apoiar um candidato de extrema esquerda. "Não temos alternativa."

"É como se você percebesse que seu time pode cair pra segunda divisão e faz o que for possível para vencer o campeonato."

CRIMINALIZAÇÃO

O MST vive um período difícil e se queixa de ter sido alvo de criminalização pela imprensa e por "forças de direita" nos dois mandatos do PT. Stédile raramente dá entrevistas.

"A imprensa, que antes nos tratava como coitadinhos e até nos elogiava, passou a nos dar um pau nesses oito anos, passou a ser arma da direita para nos estigmatizar."

O movimento endossou a candidatura de Lula em 2002 apostando numa administração à esquerda. Frustrou-se com a continuidade do modelo macroeonômico implantado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Voltou a dar um apoio tímido em 2006, momento mais difícil para o PT com a crise do mensalão. Após a vitória de Lula naquelas eleições, as relações ficaram estremecidas.

Nesse período, a organização enfrentou três CPIs no Congresso e perdeu diversos repasses financeiros de convênios federais. Partidos como PSDB e Democratas acusam o governo de patrocinar ocupações de terra com dinheiro público.

"Não somos puxa-saco nem pau-mandado de ninguém", enfatiza.

CUTRALE

Epiódios controversos também tiraram capital político da organização, como a destruição por grupos sem-terra de pés de laranja de uma das fazendas da empresa Cutrale. As imagens flagradas pela TV arrancaram de Lula duras acusações de prática de "vandalismo".

"Aquilo foi um erro tático...Mas aquele ato impensado foi usado contra nós como se tivéssemos matado uma criança", rebateu o líder sem-terra. "Se fôssemos radicais, estaríamos botando fogo em tudo."

O apoio informal à Dilma --que assegurou durante a campanha que não vai tolerar "atividades ilegais" do movimento--, e não a presidenciáveis ideologicamente mais próximos ao MST, como Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), vem de uma avaliação pragmática de que esses nomes não foram capazes de aglutinar forças populares.

Para Stédile, Marina Silva (PV), assim como os outros candidatos de esquerda, não devem receber mais que 10 por cento dos votos sem-terra. "Ela expressa as forças sociais apenas da classe média do Rio de Janeiro e de São Paulo."

(Edição de Isabel Versiani)





๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

DILMA E A LIBERDADE DE IMPRENSA NA CHARGE DE NANI


No caso da charge do post anterior, é preciso entender por que o PT está furioso: seria por causa da crítica ao fato de que o partido vai fazendo programa ao gosto do freguês ou por causa da metáfora, num surto de moralismo que nem fica bem aos companheiros? O Ministério do Trabalho catalogou tal função como profissão, com código na burocracia e tudo. Se for pelo segundo motivo, então não tem por que estrilar com esta outra, que é, com efeito, genial. Entrei no site do artista. Há charges ali em que ele, nitidamente, assume um ponto de vista que não é o meu. Mas eu convivo bem com a diferença e acho que a função do chargista é mesmo desconstruir discursos arranjados. Humor não pode ter agenda, não tem de se subordinar a partido ou ideologia, não pode ser assassinado pelo politicamente correto. É por isso que charge a favor, ou que apela à educação moral e cívica, costuma ser coisa muito chata. E é por isso também que não existem chargistas de respeito nas ditaduras. Se é para concordar, convenham, ninguém precisa… desenhar! Basta uma palavrinha: “Sim”.

dilma-controle-da-imprensa

O site de Nani está aqui.

Por Reinaldo Azevedo

๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

LIBERTAÇÃO DE PRESOS POLÍTICOS CUBANOS EVIDENCIA A PUSILANIMIDADE DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA E COBRE LULA DE VERGONHA

09/07/2010

às 7:01


O dissidente cubano Guillermo Fariñas interrompeu ontem a greve de fome iniciada no dia 24 de fevereiro, um dia depois da morte do também dissidente Orlando Zapata, em protesto idêntico. Eles exigiam a libertação de presos políticos. A tirania cubana, liderada pelos irmãos Castro — Raúl e Fidel — admite a existência de 167 presos políticos. Um acordo mediado pela Igreja Católica, na pessoa do cardeal Jaime Ortega, e pelo chanceler da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, resultou na liberdade imediata de cinco prisioneiros. Outros 47 devem ser soltos em três ou quatro meses. O acontecimento, uma boa notícia que em nada muda a essência do regime cubano, cobre a política externa brasileira de ridículo e deveria envergonhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ridículo é dado pelos fatos, não depende do que sente Lula. Já a vergonha é uma questão pessoal: ou se tem ou não se tem. Já volto a este ponto. Antes, quero falar um pouco de Fariñas, que aparece na foto abaixo ainda antes da internação, em abril, já bastante debilitado.

farinas

A greve de fome como forma de protesto não me agrada, já escrevi isso aqui. Seu horizonte, não-atendida a reivindicação, é o sacrifício pessoal, o que, para mim, evoca a dimensão do sagrado — a explicação, para quem sabe o que penso, é óbvia, e não vou me estender a respeito. Compreendo, no entanto, a decisão dos dois dissidentes cubanos. A morte de Zapata, um desfecho trágico para ele e para sua família, chamou a atenção do mundo, uma vez mais, para a estupidez do regime. O caso Fariñas parece chegar a melhor termo, com desdobramentos políticos virtuosos não menos evidentes. Feita a minha reserva, saúdo a sua determinação. Estava disposto a morrer para não esmorecer. Como não lembrar a greve de fome que um certo sindicalista fez no Brasil, em 1980, numa cadeia que, comparada às masmorras cubanas, era um verdadeiro hotel cinco estrelas? Refiro-me a Luiz Inácio Lula da Silva, preso por 30 dias naquele ano. Confessou depois que furava o protesto consumindo balas paulistinha… Lula renderia um verdadeiro tratado sobre o Elogio da Convicção…

Volto ao ponto. O presidente brasileiro chegou a Cuba um dia depois da morte de Zapata, quando Fariñas deu início a seu protesto. Os dissidentes cubanos tentaram lhe entregar uma carta. Não conseguiram. Em célebre entrevista, o Babalorixá de Banânia comparou os presos políticos cubanos aos bandidos comuns do Brasil, deixando claro por que os tiranos da ilha não tinham como ceder ao que ficou parecendo mera chantagem. Lula não disse, então, uma vírgula em defesa dos direitos humanos. Nada! Ao contrário: perorou sobre a autodeterminação dos povos, evidenciando que, para ele, cada um faz o que bem entende com os seus presos — desde, é claro, que ele considere o ditador um aliado seu. Marco Aurélio Garcia, o Cérbero de Lula, o Rei do Tártaro, deu de ombros: “Todos os países têm problemas com direitos humanos”.

Vejam que coisa espetacular: o país que resolveu ser o mediador da crise entre o Irã e o Ocidente — na verdade, foi porta-voz e procurador de Mahmoud Ahmadinejad — tem esse triste papel na América Latina, comportando-se como aliado incondicional de Hugo Chávez. Na verdade, e Hillary Clinton pôs o dedo na ferida, o Brasil prefere ignorar as questões que estão a seu alcance para se lançar como ator global em outras que estão muito além até de sua compreensão.

Notem: o cardeal Ortega e Moratinos não estão dando um chute no traseiro daquele anão homicida que governa Cuba e de seu irmão, o cadáver adiado, por ora rejeitado até pelo inferno. Não que não merecessem, mas a abordagem é outra! Estão fazendo aquilo que cumpria ao Brasil, o “gigante regional”, fazer: pressão diplomática. É perfeitamente possível falar em defesa dos direitos humanos e mostrar a Cuba da necessidade de libertar os presos sem precisar romper com aquele governo ou praticar a chamada “ingerência em assuntos internos”. Mas, para tanto, seriam necessários outro governo e outra diplomacia.

O Brasil se notabilizou, nestes anos Lula, pela proximidade com os ditadores de todo o mundo. Não tenho as contas, mas estou certo de que o propalado ganho comercial na aproximação com regimes tirânicos é percentualmente irrelevante para o país. Mas o custo à sua reputação é imenso. O Brasil ficou conhecido como o país que tem uma economia vigorosa e uma diplomacia primitiva. O prestígio de Lula — visto inicialmente, e de modo que sempre considerei equivocado, como liderança de uma nova estirpe — murchou, amesquinhou-se, ficou do tamanho do cérebro de Marco Aurélio Garcia e dos aloprados que hoje comandam o Itamaraty.

Enquanto o cardeal e o chanceler espanhol pressionavam, diplomaticamente, o governo cubano a libertar prisioneiros, Celso Amorim estava empenhado em outra luta: exigia (!) a volta a Honduras de Manuel Zelaya, o maluco que tentara dar um golpe no país. Ora, é um comportamento compatível com um governo que pede o fim do embargo a Cuba, que é contra as sanções econômicas ou Irã — segundo diz, só as respectivas populações desses países são punidas com tais medidas —, mas que defendia com incrível vigor sanções à pequenina Honduras. Por alguma razão e segundo a lógica enunciada, Lula e Amorim acreditam que hondurenhos podem ser punidos com rigor…

A libertação de presos políticos cubanos — sempre lembrando que mais 100 continuarão encarcerados mesmo que os tiranos cumpram a sua palavra de agora — é um evento de repercussão mundial do qual o Brasil não participa. Lula estava muito ocupado trocando afagos com o homicida que governa a Guiné Equatorial. Segundo Amorim, o Megalonanico, era tudo negócio. Vai ver era mesmo. Restaria saber que tipo de negócio.

Por Reinaldo Azevedo

๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Polícia do Rio encaminha tio do primo de Bruno ao programa de proteção a testemunhas

www1.folha.uol.com.br

Publicidade

DIANA BRITO
DO RIO

O tio do adolescente de 17 anos que confirmou à polícia a morte da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, Eliza Samudio, registrou ocorrência de ameaça na Delegacia de Homicídios do Rio, no início da tarde desta sexta-feira, e pediu proteção policial. Ele disse que passou a ser ameaçado após denunciar que seu sobrinho, que é primo de Bruno, viu Eliza sendo morta.

Tio de adolescente do caso Bruno deve pedir proteção policial
Bruno passa noite em presídio de Minas
Veja repercussão do caso
Entenda o caso envolvendo o goleiro Bruno
Delegado descreve como Eliza morreu; ouça
Veja imagens da transferência de Bruno para Bangu

Policiais civis informaram que o motorista de ônibus foi encaminhado para o Programa de Proteção a Testemunhas, do governo federal. Ele deixou a delegacia escoltado por uma equipe policial.

Em depoimento, o motorista disse que recebeu vários telefonemas de pessoas que o ameaçaram de morte. Ele também afirmou que precisou mudar de residência ao notar que carros escuros passavam na porta da sua casa em São Gonçalo, região metropolitana do Rio.

De acordo com informações do Instituto Padre Severino, a mãe do adolescente viaja de Belo Horizonte (MG) para o Rio para visitá-lo ainda hoje. Ela não realizou a visita antes porque ficou em estado de choque com o crime.

A Justiça do Rio aguarda a chegada do pedido de transferência para autorizar a ida, para Minas Gerais, do adolescente. Segundo o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio, o pedido feito pela Justiça de Minas ainda não chegou à Vara da Infância e Juventude da cidade.

Em depoimento à DH do Rio, ele afirmou que foi convidado por Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo e funcionário de Bruno, para levar Eliza ao sítio do goleiro em Esmeraldas (MG).

INVESTIGAÇÕES

Nesta sexta, o Corpo de Bombeiros retomou as buscas pelo corpo de Eliza, ex-amante de Bruno desaparecida há cerca de um mês, no sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), e nas proximidades da residência. Ao todo, quatro equipes estavam no local por volta das 10h. Em depoimento, dois suspeitos afirmaram que Eliza está morta.

O Instituto de Criminalística faz ainda a análises do EcoSport que supostamente foi usado para levar Eliza para a casa onde ela teria sido assassinada. Também será analisado um Citröen que pertence a Bola, em que a polícia encontrou marcas que seriam de sangue.

A Polícia Civil de Minas apresentou hoje o computador de Eliza, cedido por uma amiga, que também deve ser periciado em busca de dados que possam esclarecer o desaparecimento da jovem.

Ainda segundo Firpe, um pedido de habeas corpus a favor do jogador, sua mulher e outro três suspeitos, que estão foragidos --Elenilson Vitor da Silva, Wemerson Marques de Souza e Flávia Caetano de Araujo--, será encaminhado para a Justiça até segunda-feira.

Outras oito pessoas --incluindo um adolescente de 17 anos-- também são suspeitos de participar do crime. Três estão foragidos.



๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

#casobruno Goalkeeper appears with uniform look but maintains inmate challenging

John Marcello Erthal and Rafael Lemos

Arrival of the Flamengo goalkeeper Bruno dressed in convict the Research Department of Homicides and Protection of Person (DHPP) from Minas Gerais

Arrival of the Flamengo goalkeeper Bruno dressed in convict the Research Department of Homicides and Protection of Person (DHPP) from Minas Gerais (Domingos Peixoto / Agency Globe)

Despite the posturing, Bruno sobbed uncontrollably when he passed the Medical-Legal Institute

Sai goalkeeper's uniform enters the red jumpsuit of the penitentiary system of Minas Gerais. Gone are the colorful gloves come the handcuffs. But Bruno Fernandes, until two weeks ago idol biggest club in Brazil, do not miss the walk upright and look defiant. "Maybe it's showing a strength that never had", says the delegate Edson Moreira, chief of the Investigation Department and at the moment, number one enemy of the ex-athlete.

Moreira's right. On the evening of Friday, when he was taken for examination in the Middle-Legal Institute of the mining capital, moments before being led to a prison, Bruno collapsed. Police conducted the player is told that he wept copiously. By morning, the tears had dried. And Bruno, on the condition suspected of plotting the death of his ex-lover in court accused of kidnapping in Rio, held the pose.

The posture, however it is artificial, it is nonetheless a sign of things to come during the depositions. The main suspects in the disappearance of Eliza no signs that they will cooperate with the investigation, as they would like the police. On the morning of Friday, Bruno, his friend and employee Luiz Henrique Ferreira Romão, the Macaroni and former civilian police Marcos Aparecido dos Santos refused to provide saliva samples for DNA testing.

Macaroni and Bruno were advised by counsel Ércio Lent, which protects all the other suspects - the exception is Mark Ali, who is represented by Zanon Junior. In Rio de Janeiro, the goalkeeper has denied knowledge of what was presented by 17 year-old who confessed to involvement in crime. Pasta did not want to testify. Lent said, the morning he spoke with Bruno and he reiterated that has no knowledge of the facts.

The description of the adolescent is that Bruno, throughout the season in place of Eliza in Esmeraldas, kept the coldness. He even organized a party at the site on day 8, while Eliza was in a convenient site, with the "head blown off," as described by another cousin, Sergio Rosa Sales. On March 9, when they returned home in Vespasian where, according to Edson Moreira, Eliza was murdered, the goalkeeper "took a beer."

But the man named as Eliza mentor's death - as claimed by the mining police - can not seem to guarantee tranquility to friends. Macaroni emerged early on Friday, also in uniform red, demonstrating reduced. Unlike his boss, he spent hunched over, with eyes toward the floor.

If there is an element that can be broken the barrier of silence assembled by defense lawyers, she is the ex-cop Mark Ali. During the morning press conference, the delegate Edson Moreira said he was concerned with the emotional instability that Mark has expressed after the arrest. "It's something we need to monitor closely. It is dangerous to an inmate in that state, "said the delegate, suggesting the risk of a possible suicide.

๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

#Bruno, Macarrão e ex-policial se recusam a passar por exame


09 de julho de 2010


Macarrão é conduzido para o Departamento de Investigações, em Belo  Horizonte Foto: Paulo Assis/Futura Press

Macarrão é conduzido para o Departamento de Investigações, em Belo Horizonte
Foto: Paulo Assis/Futura Press


Ney Rubens
Direto de Belo Horizonte

O delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção a Pessoa (DIHPP) de Minas Gerais, disse que o goleiro Bruno, o seu amigo Macarrão e o ex-policial Marcos Aparecido do Santos, conhecido como Paulista, não fizeram a coleta de material genético para exame de DNA, nesta sexta-feira.

"Os advogados invadiram o DIHPP e proibiram que eles fizessem a coleta. Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmos", afirmou Moreira. A intenção da polícia é comparar os DNAs com o sangue masculino encontrado no carro do jogador.

O delegado acrescentou que soube que o trio foi orientado a não prestar depoimento. Conforme o delegado, isso pode atrasar as investigações, mas não vai atrapalhar os resultados. "Não sei se o Bruno vai colaborar. Pelas investigações, é irrelevante ele cooperar ou não. O ônus da prova cabe a quem acusa, então a nós."

Para Moreira, os motivos do crime são: "o processo de reconhecimento de paternidade que Eliza moveu contra Bruno e vingança pela denúncia feita por ela na delegacia da mulher no Rio, no ano passado". Os acusados não serão ouvidos hoje e ficarão detidos no DIHPP até a semana que vem.



๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

#casobruno, Goleiro aparece com uniforme de presidiário mas sustenta olhar desafiador

Crime

Vão-se as luvas, vêm as algemas

Goleiro aparece com uniforme de presidiário mas sustenta olhar desafiador

João Marcello Erthal e Rafael Lemos

Chegada do goleiro Bruno do Flamengo com roupa de  presidiário ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à  Pessoa (DHPP) de Minas Gerais

Chegada do goleiro Bruno do Flamengo com roupa de presidiário ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Minas Gerais (Domingos Peixoto/Agência o Globo)

Apesar da pose, Bruno chorou copiosamente quando passou pelo Instituto Médico-Legal

Sai o uniforme de goleiro, entra o macacão vermelho do sistema penitenciário de Minas Gerais. Vão-se as luvas coloridas, vêm as algemas. Mas Bruno Fernandes, até duas semanas atrás ídolo do maior clube do Brasil, não perde o andar empinado e o olhar desafiador. “Talvez esteja demonstrando uma força que nunca teve”, opina o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações e, no momento, inimigo número um do ex-atleta.

Moreira está certo. Na noite de sexta-feira, quando foi levado para o exame no Instituto Médio-Legal da capital mineira, momentos antes de ser conduzido a um presídio, Bruno desabou. Policiais que conduziam o jogador contam que ele chorou copiosamente. Pela manhã, as lágrimas haviam secado. E Bruno, na condição de suspeito de tramar a morte da ex-amante, réu por seqüestro na Justiça do Rio, sustentou a pose.

A postura, por mais que seja artificial, não deixa de ser um sinal do que está por vir na fase de depoimentos. Os principais suspeitos do desaparecimento de Eliza não dão sinais de que vão colaborar com as investigações, como gostariam os policiais. Na manhã desta sexta-feira, Bruno, seu amigo e funcionário Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos recusaram-se a fornecer amostras de saliva para um teste de DNA.

Bruno e Macarrão foram orientados pelo advogado Ércio Quaresma, que defende todos os demais suspeitos – a exceção é Marcos Aparecido, que é representado por Zanone Júnior. No Rio de Janeiro, o goleiro negou ter conhecimento do que foi apresentado pelo adolescente de 17 anos que confessou participação no crime. Macarrão não quis depor. Quaresma afirmou, pela manhã, que conversou com Bruno e ele voltou a afirmar que não tem conhecimento dos fatos.

A descrição do adolescente é de que Bruno, ao longo de toda a temporada de Eliza no sítio em Esmeraldas, manteve a frieza. Ele chegou a organizar uma festa no sítio no dia 8, enquanto Eliza estava em um cômodo do sítio, com a “cabeça estourada”, como descreveu outro primo, Sérgio Rosa Sales. No dia 9, quando voltaram da casa em Vespasiano onde, de acordo com Edson Moreira, Eliza foi assassinada, o goleiro “tomou uma cervejinha”.

Mas o homem apontado como mentor da morte da Eliza – como afirma a polícia mineira – não parece conseguir garantir tranqüilidade aos amigos. Macarrão surgiu na manhã desta sexta-feira, também de uniforme vermelho, demonstrando abatimento. Diferentemente do patrão, ele passou curvado, com olhos voltados para o chão.

Se há um elemento que pode ser quebrado na barreira de silencia montada pelos advogados de defesa, ela é o ex-policial Marcos Aparecido. Durante a entrevista coletiva da manhã, o delegado Edson Moreira se disse preocupado com a instabilidade emocional que Marcos tem manifestado após a prisão. “É algo que a gente precisa acompanhar de perto. É até perigoso um preso nesse estado”, afirmou o delegado, sugerindo o risco de um eventual suicídio.



๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Eliza: depoimento de Sergio Rosa dá detalhes do assassinato


Reprodução

No depoimento à polícia, divulgado pelo site da revista “Época”, Sérgio Rosa, primo do goleiro Bruno, dá detalhes do cárcere privado e da morte de Eliza Samudio. De alguns momentos, ele participou; de outros, ouviu falar.

O que aconteceu no dia do crime, Sérgio disse ter ouvido de Bruno e do menor X. Ele conta que Bruno, Macarrão, X., Eliza e o bebê foram de carro até Vespasiano, chegaram na BR e encontraram com um homem em uma moto e o seguiram até sua casa. Lá, tiraram Eliza e o bebê do carro. “O homem disse que era policial, pegou na mão da Eliza e cheirou as pontas dos dedos dela. Eliza disse que não queria mais apanhar, aí o homem disse: ‘Você não vai apanhar, você vai é morrer’.”

Bebê ia morrer

Pelo relato de Sérgio, o homem deu uma gravata em Eliza e a matou. Quando ela caiu no chão, Macarrão a chutou e o dono da casa perguntou se eles queriam ficar para ver o resto — que seria dar o cadáver de Eliza para os cachorros comerem. “Eu não acreditei nisso, parece filme de terror, muito fantasmagórico, difícil acreditar num negócio desses aí, eles contaram que o neném também ia ser assassinado, mas ficaram com pena de deixar o neném morrer”.

Antes do crime, dia 8 de junho, o primo do goleiro tinha visto Eliza no sítio de Bruno, em Esmeraldas e estranhou que ela estivesse quietinha no sofá com o filho no colo enquanto Macarrão a vigiava: “Observei que a cabeça dela tinha uma brecha, um buraco muito grande”.

Depois do crime, ele afirma que viu uma mala ser queimada no sítio. Macarrão e X., segundo ele, estavam transtornados. “E Bruno tranquilo”, disse. Quando perguntou a Bruno e a X. onde estavam a criança e a ‘menina’, X. disse: “Ela já era”. Ao que Bruno completou: “Acabou esse tormento”.

Depois de ouvir a história, Sérgio perguntou a Bruno: “Cara, não era melhor você ter resolvido isso na Justiça?” E afirmou que o goleiro respondeu: “Já tá feito, cara”. Abaixo quatro páginas do depoimento de Sérgio divulgados no site da revista "Época".



Photobucket Pictures, Images and Photos
Photobucket Pictures, Images and Photos
Photobucket Pictures, Images and Photos
Photobucket Pictures, Images and Photos





Acho que a policia deve tomar ciencia de comentarios podres como esse , apologia ao crime :

ooooooooooooooo viva o bruno matador ooooooooooo


primeira | <> | próxima > | última mostrando 1-1 de 1
00:17 (5 horas atrás)

LEO &

ooooooooooooooo viva o bruno matador ooooooooooo

oooooooooooooo oooooooooooooooooo ooooooooo MATOU A PIRANHA OOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOO




puta mereceu morrer


primeira | <> | próxima > | última mostrando 1-1 de 1
00:16 (5 horas atrás)

LEO &

puta mereceu morrer

estrupada como
se ela ja dava o cu a rodo kkkkkkkkkkkkkkkk




Ela fez por merecer...


primeira | <> | próxima > | última mostrando 1-10 de 10
22:55 (7 horas atrás)

Márcio Porto

Ela fez por merecer...

É claro que o que o goleiro Bruno fez não merece apoio. O cara sim, deve pagar, e feio. Porém... O que essa mulher deve ter enfernizado esse cara a ponto dele ter feito o que fez. A mulher era uma porca. Cheguei a ver um video dela e tive muito nojo. Essa mulher deve ter perturbado muito a cabeça do cara por causa de dinheiro. Acho que definitivamente ela cavou a própria cova. Apesar de ninguém merecer morrer dessa forma. Mas acho que ela procurou. Infelizmente, mulheres como ela, que só visam dinheiro e coisas materiais existem aos milhares, e essas nunca se dão bem no final.
Eu sei que vocês com suas falsas moralidades devem repugnar esté tópico. Mas concerteza, ela pagou caro. Espero que Bruno apodreça na cadeia pois foi o pior dos imbecis de trepar com uma arrombada (literalmente) sem camisinha. Uma mulher com uma vagina que me causou náuseas. Pagou muito caro! Felizmente seu filho está com a avó.



LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

ACDC Vs Iron Man 2 - Architectural Projection Mapping on Rochester Castl...






๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters