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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Suspeito de matar Vanessa de Vasconcelos Duarte era foragido da Justiça condenado a 14 anos


Arthur Guimarães
Do UOL Notícias
Em Santana de Parnaíba (SP)
  • Alvo do pedido de prisão seria o homem descrito no primeiro retrato falado (foto) divulgado pela polícia nesta semana

    Alvo do pedido de prisão seria o homem descrito no primeiro retrato falado (foto) divulgado pela polícia nesta semana

A Polícia Civil de São Paulo afirma que um dos suspeitos de matar a supervisora de vendas Vanessa de Vasconcelos Duarte, 25, --desaparecida no último sábado em Barueri e encontrada morta e violentada, domingo, em uma estrada em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo-- é um ex-detento, com “perfil complicado”.

“É criminoso contumaz, um camarada que passou muito tempo preso”, afirmou o delegado Zacarias Tadros, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da delegacia seccional de Carapicuíba, que preferiu não fornecer o nome do procurado, que é tido como fugitivo do sistema prisional. Ele tem 14 anos de condenação, mas o delegado não informou também por qual crime.

A Justiça decretou nesta sexta-feira (18) a prisão temporária do suspeito. Segundo a polícia, o crime teve motivação sexual. O alvo do delegado é o homem descrito no primeiro retrato falado divulgado pela polícia, que teria tido “papel preponderante” na ação.

Pelas informações da polícia, o objetivo da ação criminosa era o de “possuir a menina sexualmente”. De toda forma, as autoridades evitam classificar o suspeito como maníaco. “Não tem distúrbio. É criminoso mesmo. Infelizmente, tem mente deturpada”, contou.

Em entrevista coletiva na sede da seccional de Carapicuíba, Tadros afirmou que o suspeito provavelmente agiu de forma premeditada e acompanhava a vítima há algum tempo. “Infelizmente, é um crime a que todos nós estamos sujeitos. Ela estava lá. O sujeito já deveria estar monitorando e aproveitou uma situação de descuido”, disse.

  • Divulgação

    Polícia divulga retrato falado do segundo suspeito de ter participado do assassinato de Vanessa

Para o delegado, as evidências indicam que a vítima foi surpreendida pouco após deixar a casa do noivo em Barueri no sábado de manhã, quando seguia de carro para um curso de maquiagem em São Paulo. A autoridade policial contou que haveria farto número de provas contra o procurado.

A polícia não confirmou que o suspeito seria vizinho de Vanessa, informação divulgada pelo jornal "O Estado de S.Paulo" hoje, mas admitiu, na sequência, que ele morava a cerca de 470 metros da vítima. “A Vanessa com certeza conhecia ele. Conhecia, mas não significa que tinha relação com ela”, limitou-se a afirmar o delegado, quando perguntando sobre a relação entre autor e vítima do homicídio. Também não se sabe há quanto tempo os dois se conheciam.

Como apontam as investigações policiais, duas pessoas teriam participado do crime. Não é descartada a possibilidade de a abordagem ter sido feita por apenas um dos suspeitos. Segundo o delegado, após ser dominada, Vanessa foi provavelmente amarrada e levada diretamente para o local em que foi estuprada e asfixiada até a morte. O policial disse ainda que um “detalhe” fez com que a dupla resolvesse assassinar Vanessa -- mas ele não forneceu explicações sobre tal motivação.

Tadros assumiu que a polícia ainda está com poucas informações sobre o segundo autor do crime -- descrito no segundo retrato-falado divulgado na quinta-feira (17). De toda forma, o delegado sustenta que, assim que capturar o primeiro procurado, chegará “automaticamente” ao segundo. “Seriam eventualmente até parentes.”

Histórico

A supervisora de vendas desapareceu na manhã do sábado depois de deixar, sozinha, a casa do noivo em Barueri. Ela iria para Carapicuíba com o carro dele, onde se juntaria a três amigas para ir a um curso de maquiagem em São Paulo. Segundo o delegado, a moça provavelmente foi abordada entre as 8h40 e 9h30, ainda em Barueri.

Tadros afirma ainda que a morte de Vanessa aconteceu por volta das 10h15, em um matagal em Vargem Grande Paulista, na altura do km 41 da rodovia Raposo Tavares. Naquela mesma manhã, as amigas estranharam a demora de Vanessa e tentaram achá-la.

Um policial militar e dois amigos da supervisora decidiram realizar buscas por conta própria. No fim da tarde de domingo, o trio foi informado sobre um local de desova de carros e decidiram conferir. Acharam o corpo de Vanessa no meio da mata.

Laudo

O delegado confirmou que o laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que a supervisora de vendas morreu por asfixia. Apesar de as redes de televisão terem divulgado o resultado da autópsia ontem, Tadros alegou só ter tomado conhecimento do documento hoje.

Pela conclusão do laudo, assinado pelo perito Jorge Pereira de Oliveira, a causa da morte foi “asfixia respiratória por constrição mecânica do pescoço”. Pela análise do especialista, Vanessa foi sufocada tendo sua língua retraída por um absorvente íntimo feminino. O documento também aponta que houve agressões e sinais de violência sexual.




LAST

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26/10/2008 free counters

Exames genéticos e incesto



A prestigiosa revista britânica Lancet publicou nesse mês um artigo mostrando que exames genéticos em crianças com malformações ou doenças genéticas revelam, em alguns casos, que elas foram geradas por relação incestuosa. Como o risco de nascer um bebê com uma doença genética aumenta significantemente quanto maior o grau de consanguinidade dos pais, o incesto explicaria a ocorrência da patologia nesses casos. Os autores do artigo sugerem que quando a relação incestuosa envolver uma mãe menor de idade isso deve ser denunciado ao serviço de proteção de menores ou até à policia.

Como lidar com esses casos para causar o mínimo possível de dano psicológico aos envolvidos? É um dilema ético complicado. O artigo da Lancet me fez lembrar a história dramática de Lúcia (o nome é fictício) que ilustra bem como pode ser complexa essa situação.

Lucia, uma adolescente de 15 anos, veio junto com seus pais nos procurar no Centro do Genoma da USP, grávida de dois meses.

Moravam numa cidade do interior e vieram acompanhados por uma assistente social. Lucia tinha três irmãos afetados por uma doença genética grave e queria saber se corria o risco de ter um filho com o mesmo problema. Seu namorado também adolescente, Paulo, o suposto pai da criança não compareceu à consulta. Coletamos sangue de todos para confirmar o diagnóstico e saber se ela corria o risco de ter uma criança com a afecção dos irmãos. Entretanto, antes de ir embora a assistente social pediu para conversar comigo em particular. Contou-me que havia um rumor na cidade segundo o qual o pai do bebê que Lucia estava gerando não era o Paulo, seu namorado, mas o seu próprio pai biológico. Se fosse verdade esse seria ao mesmo tempo o pai e o avô do futuro bebê de Lucia. Isso, se a gravidez fosse a termo. Perguntou-nos se poderíamos confirmar isto por meio do exame de DNA.

Do ponto de vista genético era uma informação muito importante

Se fosse confirmado que o feto era fruto de uma relação incestuosa, além do alto risco de ter a doença dos irmãos havia também uma probabilidade adicional, estimada em 50% , de Lucia vir a ter uma criança com um problema genético decorrente da consanguinidade (relação pai-filha). Entretanto é impossível nesses casos fazer um exame que permita diagnosticar todas as doenças.

Seria verdade a suspeita da assistente-social?

Ou simplesmente uma “fofoca” sem fundamentos? Chamei a adolescente para uma conversa particular e ela acabou confessando que realmente o pai vinha “visitá-la” na cama e ela não sabia quem era o pai biológico da criança que estava gerando. Só não queria, de maneira nenhuma, que a mãe soubesse. Infelizmente, a suspeita da assistente social era procedente.

Tínhamos coletado amostras de Lucia e de seus pais

Poderíamos fazer o exame genético, mas antes de decidir se iríamos realizá-lo tínhamos várias questões: será que isso seria de nossa responsabilidade já que a família havia nos procurado por outro motivo? Qual seria o benefício para os envolvidos em fazê-lo? O que poderia ser feito a respeito?

O que você faria caro leitor?

Por Mayana Zatz
Veja

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26/10/2008 free counters

Atenção, pais! Seus filhos estão sendo molestados!

19/02/2011

às 7:21

Chamem a Polícia! Acionem a Justiça!

A campanha eleitoral de 2012 já está nas ruas de São Paulo na figura de baderneiros, cujos jeans podem comprar centenas de passagens de ônibus, e na imprensa, parte expressiva dela já alinhada com “O Partido”. Denunciei aqui e reitero — e se encarreguem de espalhar esta verdade na Internet: os ditos organizadores do Movimento Passe Livre estão recrutando estudantes entre os colégios mais caros de São Paulo.

Moleques e meninas em busca de uma causa — alguns deles estimulados por professores da “área de humanas” que preferem pregar a revolução em salas com ar condicionado a fazê-lo no Capão Redondo — estão servindo de massa de manobra de espertalhões. Na manifestação de quinta, que teve de ser reprimida pela polícia, lá estavam os vereadores do PT fazendo pré-campanha eleitoral. Alguns deles dizem ter recebido jatos de gás pimenta. Ok! Coloquem isso em seus currículos, valentes! Como foi experimentar este verdadeiro orgasmo ideológico? Vocês pensam que a vida é só defender os valores revolucionários de um salário mínimo de R$ 545?

Jovens inexperientes, ainda tateando as questões políticas, acabam sendo presas fáceis. A irresponsabilidade está em todo canto. A CBN de São Paulo trata a turma como verdadeiros libertadores. Até o Jornal Nacional, na quinta, noticiou o “protesto” e, em seguida, no mesmo bloco, reportou as manifestações no Oriente Médio. O largo em frente ao prédio da Prefeitura foi tratado como a praça Tahir, no Cairo. Nas ditaduras islâmicas, parte da população desafia ditaduras de décadas; em São Paulo, os irresponsáveis testavam o estado democrático e de direito lançando rojões contra o prédio da Prefeitura. Queriam provocar a Polícia, que teve de reagir. Sempre que baderneiros tentam atacar prédios, eu recomendo justamente isto: a democracia de farda, com seus artigos traduzidos em gás pimenta.

O Movimento Passe Livre é mera fachada. O que está na rua já é campanha eleitoral. Pode-se gostar ou não da gestão Kassab — esse não é o ponto. Mas ela tem de ser defendida ou criticada segundo as regras da civilidade democrática. E com um mínimo de honestidade de propósitos. Travestir-se de movimento popular e mobilizar para a causa “mão-de-obra” que nem sequer é usuária do serviço que se critica é coisa de pilantras, de vigaristas, de bandidos políticos. Na era da mistificação e da mitificação das chamadas “redes sociais”, diz-se que a mobilização é feita pelo Twitter e pelo Facebook. Essas ferramentas podem até ajudar. Mas o verdadeiro suporte dos protestos, basta investigar, está sendo dado por vereadores do PT.

Seus filhos, senhores pais, estão sendo usados por verdadeiros molestadores ideológicos - cada vez mais presentes, infelizmente, nas salas de aula. Pagam-se verdadeiras fortunas para manter filhos em escolas que seriam caras em qualquer país do mundo — basta dolarizar os preços para constatá-lo—-, e eles ficam expostos ao proselitismo mais rasteiro. Depredar prédio público e pregar o “passe livre” são “exercícios de cidadania”. Ensinar o que é uma Oração Subordinada substantiva Completiva Nominal seria sinal de atraso e reacionarismo! Estimular quebra-quebra, evidência de uma consciência superior.

Alguns inocentes — talvez acreditem até em Irmandade Muçulmana democrática… — lembram que o Movimento Passe Livre existe no Brasil inteiro, que é suprapartidário. Sei! Há muitos “apartidários” que só estão à espera da adoção. Em São Paulo, o PT já se ofereceu para ser o gigolô do “movimento”, que não é só um “flash mob”. Está claro que o objetivo é mesmo provocar confronto com a polícia. Se alguns desses garotos criados a sucrilho e toddynho levarem algumas bordoadas da Polícia, tanto melhor! Sempre “repercute”, não é?

Uma coisa é reivindicar uma tarifa mais baixa, cobrar qualidade etc. Outra é vir com delinqüências como o tal “passe livre”. A Prefeitura de São Paulo vai gastar, neste ano, espantosos R$ 743 milhões só com o subsídio a passagens. Sairá a R$ 3 para o usuário, mas custa R$ 3,27. Tudo de graça, como querem os valentes, a cidade teria de gastar, por ano, quase R$ 9 bilhões… Chega a ser impressionante que essa gente tenha espaço naquilo que chamam “mídia”.

Mantenham seus filhos longe de molestadores!

Por Reinaldo Azevedo


LAST

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26/10/2008 free counters