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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Rio totaliza 86.481 casos de dengue na cidade do Rio em 2008

Marcello Victor, JB Online

RIO - A Secretaria Municipal de Saúde atualizou nesta segunda-feira, os números da dengue na cidade do Rio de Janeiro. Desde quarta-feira, data do último boletim, foram registrados 1.057 novos casos da doença. Os bairros de Curicica (4.301), Campo Grande (3.552), Taquara (3.049), Realengo (2.639) e Bangu (2.257), todos na Zona Oeste, lideram as ocorrências. Nenhuma morte foi registrada, permanecendo em 66 o número de vítimas fatais.

Também na última quarta-feira, o Estado do Rio de Janeiro atingiu a marca de 155.985 casos de dengue em 2008, 10.635 em comparação com o relatório do dia 14 de maio. Uma morte foi confirmada pelo órgão na ocasião, totalizando 110 casos no estado, sendo 38 do tipo hemorrágica. Outras 124 estão sendo investigadas.

A última vítima fatal da doença no Estado do Rio foi um menino de oito anos de idade, morador do Grajaú, na Zona Norte. Ele morreu de dengue hemorrágica no dia 25 de abril, no Hospital Pronto Baby, na Tijuca, Zona Norte da capital fluminense. O percentual de crianças e adolescentes de 0 a 15 anos que morreram em consequência da dengue permanece o mesma das últimas quatro semanas: 42%.

Entre as mortes confirmadas, 66 foram no Rio de Janeiro, 11 em Duque de Caxias, sete em Angra dos Reis, cinco em Campos e São João de Meriti, três em Paracambi, Nova Iguaçu e São Gonçalo, e uma nos municípios de Miguel Pereira, Belford Roxo, Italva, Itaguaí, Mangaratiba, Itaboraí e Magé.

A faixa etária com maior número de notificações de dengue no Estado do Rio é a de 15 a 49 anos: 54%. Os municípios com maior número de casos são Angra dos Reis (10.652), Nova Iguaçu (10.054), Campos (7.094), Duque de Caxias (5.927), Niterói (4.586), São João de Meriti (3.442), Belford Roxo (3.005), Magé (2.853) e São Gonçalo (1.534).

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26/10/2008 free counters

Supostas telas da nova versão do Windows caem na internet

Telas mostram que sucessor do Vista terá menus circulares, já testados pela Microsoft.
Bill Gates, ex-presidente da Microsoft, disse que Vista deve ganhar sucessor em breve.
Do G1, em São

Foto: Reprodução
Reprodução
Imagem do suposto Windows 7, que substituirá o Windows Vista: menu circular. (Foto: Reprodução)

Um desenvolvedor de programas de computador da Índia divulgou em seu blog imagens que seriam do novo sistema operacional da Microsoft buscar, batizado por enquanto de Windows 7.

Consultada pelo G1, a Microsoft não confirmou nem negou a veracidade das imagens.

O principal detalhe nas imagens são os menus circulares, que já são utilizados em sistemas multimídia da empresa.

Isso não significa, no entanto, que a Microsoft vai adotar o novo sistema de menus - muito parecido com os utilizados pela Apple no iPod e no OS X - no sucessor do Windows Vista. Assim como já fez durante os testes do próprio Vista, a empresa pode utilizar interfaces diferentes durante o período de desenvolvimento, e depois adotar sistemas mais tradicionais no produto final.

Bill Gates buscar, ex-presidente da Microsoft, já adiantou que o Windows 7 deve ter seu lançamento antecipado para o final de 2009. O Windows Vista, versão atual do sistema operacional presente na maioria dos computadores do mundo, não agradou tanto quanto seu antecessor, o Windows XP, e deve ter vida mais curta do que o planejado. A Microsoft, no entanto, mantém o planejamento para lançar o Windows 7 apenas em 2010.

Foto: Reprodução
Printscreens surgiram em blog de desenvolvedor de software na Índia. Microsoft, produtora do Windows, não se pronunciou sobre autenticidade das imagens. (Foto: Reprodução)


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26/10/2008 free counters

Defesa pedirá liberdade do casal sob alegação de que não houve esganadura

Advogados preparam petição para apresentá-la no Fórum de Santana, na Zona Norte.
Defensores também pedirão anulação do processo judicial.
SILVIA RIBEIRO Do G1, em São Paulo

Depois de ir ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) tentar libertar Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, a defesa do casal deve requerer por meio de petição à 1ª instância do Tribunal de Justiça de São Paulo a revogação da prisão e a anulação do processo judicial, no qual o pai e a madrasta de Isabella são réus.

Caso Isabella: cobertura completa

De acordo com o advogado Marco Polo Levorin, a nova estratégia será baseada nos pareceres do médico-legista George Sanguinetti e da perita criminal Delma Gama, que expuseram na tarde desta segunda-feira (26) em São Paulo a leitura que fizeram dos laudos.

Para o defensor, Sanguinetti deixou claro que Isabella não sofreu asfixia mecânica (esganadura), diferentemente do que aponta o laudo do Instituto Médico-Legal (IML). A denúncia, baseada no inquérito policial e nos laudos, aponta que a madrasta asfixiou e o pai arremessou Isabella pela janela. “Isso (a exposição dos especialistas contratados) muda substancialmente o processo. Tecnicamente o processo é nulo”, afirmou Levorin.

Ele acredita que a petição poderá ser encaminhada ao Fórum de Santana, na Zona Norte da capital, ainda nesta semana. O pedido está condicionado à conclusão dos pareceres do legista e da perita contratados pela família Nardoni, que também serão remetidos ao juiz Maurício Fossen.

Marco Polo Levorin afirmou que George Sanguinetti e Delma Gama poderão ser convocados para serem testemunhas de defesa do pai e da madrasta de Isabella.

Levorin afirmou que "a peça inicial (do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico-Legal) ficou fulminada". "Este parecer (de George Sanguinetti) é sólido, certo, bem fundamentado e isso vai ser levado em consideração", declarou o advogado advogado do casal.

Segundo ele, estas informações apresentadas pelos dois peritos vão ser levadas ao "conhecimento do poder judiciário". "Nós estamos tratando de prova pericial. Essas provas periciais ajudaram a formar uma opinião pública. Mas os peritos toruxeram informações fortes. Questionaram a metodologia, as informações e vários outros procedimentos", completou.

Com as falhas apontadas, Levorin acredita que a acusação aos seus clientes não foi bem fundamentada. "A imputação do presente caso indica que Anna teria esganado a Isabella, mas uma aula brilhante do professor (Sanguinetti) nos demonstrou a ausência de esganadura. Há de fato agora umsa situação que se reverte. É preciso se buscar esta verdade, que não foi buscada na peça inicial. Vamos requer a nulidade do processo", concluiu.

De cabeça para baixo

A perita criminal e advogada Delma Gama, que também foi contratada pela defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, afirmou em entrevista nesta segunda-feira que Isabella foi lançada de cabeça para baixo pela tela da janela.

Segundo ela, as marcas deixadas na sujeira da parede do edifício foram feitas por uma das pernas de Isabella, e não por uma das mãos. "Esse corpo não foi lançado como está aqui (apontando para um croqui que integra o laudo). Foi lançado de cabeça para baixo", disse. A justificativa seria a amplitude que atinge as pernas em relações aos esfregões na parede do prédio e um pingo de sangue no peitoril da janela.

De acordo com ela, o laudo não prova que a marca de sapato no lençol do quarto de onde Isabella foi arremessada é da sandália de Alexandre Nardoni. Delma Gama criticou o fato de a perícia não ter realizado um levantamento de digitais em todos os objetos da casa.

"No laudo, os peritos dizem que, ao chegarem no local, havia uma desordem caracterizando hábitos rotineiros do casal, que vivem no lixo. Como eles podem afirmar isso? Eles viviam com o casal? Eles tinham a obrigação de fazer o levantamento das impressões digitais nos objetos revirados no apartamento e colher o material biológico para análises comparativos", insistiu.

Delma Gama afirmou, categoricamente, que encontrou o modus operandi e a motivação do crime. "Só não posso dizer agora pois não terminei de estudar os laudos", ressaltou. Segundo ela, a tela foi cortada para jogar algum objeto que seria subtraído do apartamento, e não para jogar a menina. Para ela, o diâmetro da tela era pequeno demais para que o corpo de Isabella fosse lançado.

Segundo a perita, o laudo do Instituto de Criminalística "exprime juízo de valor, algo inconcebível". "O laudo que eu examinei é inconcluso. Na última página, há apenas algumas considerações. É uma agressão à criminalística", afirmou.

Sem marcas de esganadura

O médico-legista George Sanguinetti apresentou antes sua avaliação sobre os laudos periciais da morte da menina Isabella, em 29 de março. Ele foi contratado pelos advogados do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina, para auxiliar na defesa.

Logo no início de sua apresentação, o legista deixou claro que Isabella não foi morta por asfixia, ao contrário do que afirma o laudo. "Não há asfixia mecânica por esganadura sem marcas externas. Não há como. Não houve esta violência", afirmou.

O principal motivo da morte, segundo ele, foi traumatismo craniano. “Ela tinha lesões terríveis que lhe tiraram a vida. Ela tinha lesões múltiplas de cérebro. Depois observem o encéfalo como ficou”, disse.

Para o especialista, houve precipitação por parte dos peritos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo na elaboração dos laudos. "Talvez a pressa, talvez a cobrança, talvez a pressão, não sei. O laudo é inservível, está incorreto. Esse trabalho que está aqui é nulo de direito, porque não tem valor probante. É medíocre. Laudos falhos não tem valor probante", disse, sobre a atuação dos legistas paulistas.

O médico-legista contestou o fato de o laudo do IML apresentar duas causas de morte (asfixia mecânica e politraumatismo). "Este laudo é nulo de direito. Ninguém pode ter duas mortes", completou.

Ele afirmou também, com base nos laudos, que não há lesões nas vias respiratórias superiores de Isabella que justifiquem as esganaduras e que não existe esganadura sem arranhões no pescoço. Sanguinetti explicou que o vômito foi provocado no momento em que ela foi entubada pela equipe de socorro médico que atendeu Isabella.

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26/10/2008 free counters

Defesa do casal Nardoni pedirá nulidade do processo

Pedido será feito com base nos resultados apresentados pelo perito Geoge Sanguinetti

Carolina Freitas - Agência Estado


SÃO PAULO - O advogado Marco Polo Levorin, que integra a defesa de Alexandre Nardoni e da mulher dele, Anna Carolina Jatobá, presos acusados de matar a menina Isabella Nardoni, avaliou nesta segunda-feira, 26, que a análise dos peritos contratados pela família levará o juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, a rever a denúncia do Ministério Público (MP) sobre a morte.

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"A imputação do crime (ao casal) ruiu. A denúncia diz que Anna Carolina teria esganado Isabella, mas (o médico-legista George) Sanguinetti provou a ausência de asfixia mecânica. A situação reverte o caso." Levorin afirmou ainda que o parecer dos peritos contratados "é sólido, certo e bem fundamentado". Na avaliação dele, a denúncia foi "fulminada". "Tecnicamente, o processo é nulo."

As conclusões dessa perícia paralela, feita por Sanguinetti e pela perita criminal e advogada Delma Gama, serão juntadas ao processo judicial que apura o crime e está no Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo. Para o advogado "as informações que eles (peritos) trouxeram aqui são muito fortes, e inclusive questionam a metodologia, discussão e conclusão dos laudos. A defesa vai levar isso em poder do Judiciário"

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26/10/2008 free counters

O acordo ortográfico

Com a aprovação pelo Parlamento de Portugal - por ampla maioria de 230 votos a 3, apesar dos protestos liderados por intelectuais daquele país -, o acordo que unifica a ortografia em todos os países de língua portuguesa, já aprovado pelo Brasil, vai finalmente tornar-se realidade. Mas não imediatamente. Em Portugal isso acontecerá dentro de um período de adaptação de seis anos, e no Brasil, em três anos, a contar de 1º de janeiro de 2009.

O longo tempo necessário para vencer as resistências - o acordo foi assinado em 1990 - não tem relação com as mudanças, que a rigor são modestas. Por exemplo, no que se refere às mudanças da língua em Portugal, desaparecem o "c" e o "p" mudos, em palavras como acção, adopção e óptimo. Com exceção dos nomes próprios derivados, o trema deixa de existir. O hífen não será mais usado quando o segundo elemento começar com "r" ou "s". O acento circunflexo não será usado em palavras terminadas com hiato "oo", como em voo e enjoo, e o acento agudo em palavras terminadas em "eia" e "oia", como ideia e jiboia.

Apesar do alcance limitado da reforma, haverá exceções. Os portugueses continuarão a escrever "António" e "género" com acento agudo, e os brasileiros, com circunflexo. Será mantido o "c" de "facto" em Portugal, porque lá "fato" é roupa.

Por isso, do ponto de vista puramente lingüístico - a reforma tem outras dimensões que é preciso considerar -, é difícil compreender a resistência que ela encontrou em Portugal. Como a norma escrita em Portugal terá 1,42% de suas palavras mudadas e a do Brasil apenas 0,43%, os mais extremados chegaram a falar em submissão a "interesses brasileiros". A opinião do deputado lusitano Mota Soares expressa bem esse sentimento: "A língua portuguesa é o maior patrimônio que Portugal tem no mundo."

O problema é que essa língua, em conseqüência da epopéia da expansão portuguesa, há muito deixou de ser patrimônio exclusivo de Portugal - tal como o inglês, o espanhol e o francês deixaram de pertencer apenas à Inglaterra, à Espanha e à França. Churchill, numa de suas tiradas famosas, disse que os ingleses e os americanos eram dois povos separados pela mesma língua. É natural e inevitável que a "mesma língua" tenha experimentado mudanças ao ser transplantada para a América. Essas mudanças não impedem que ela continue essencialmente a "mesma", seja o português do Brasil, o inglês dos norte-americanos, o espanhol dos hispano-americanos ou francês dos canadenses do Quebec.

Os brasileiros e os outros povos de língua portuguesa só têm a ganhar com a disciplina e o rigor que ela tem em Portugal. Desde que se evite a tentação de fazer com que essa disciplina e esse rigor sufoquem as características ditadas pela evolução da língua fora do ambiente original português. Não é realista recusar a contribuição dos 190 milhões de brasileiros - no total, o português é falado por 230 milhões de pessoas - para a língua, como acabou por reconhecer sensatamente o Parlamento português.

O acordo é na verdade mais importante do ponto de vista político - e também do dos negócios - do que do lingüístico, embora este tenha provocado mais barulho. Ele deve permitir o fortalecimento dos países de língua portuguesa nos organismos internacionais. Não por acaso, um dos principais argumentos utilizados pelos defensores do acordo foi justamente o de facilitar a redação de documentos internacionais em português. É evidente que grafias diferentes dificultam a aceitação de tratados e acordos, que com elas não podem conviver, pois tanto quanto possível têm de evitar imprecisões e ambigüidades.

Finalmente, a unificação ortográfica, apesar de acanhada, cria boas oportunidades de negócios para as editoras brasileiras e portuguesas. A presidente da Câmara Brasileira do Livro, Rosely Boschini, acha que se abre um novo mercado para as editoras brasileiras, o dos países africanos lusófonos, até aqui amplamente dominado por Portugal.

Mas é bom não esquecer que os portugueses têm grande tradição e experiência nesse ramo de negócios e vão, com certeza, não apenas defender a posição dominante que têm na África, como tentar conquistar fatias do mercado brasileiro. Será uma concorrência acirrada e saudável.

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26/10/2008 free counters

Todos los juzgados, a golpe de ratón

El Ministerio de Justicia ofrece un nuevo servicio en Internet para localizar la ubicación de los juzgados

EFE - Madrid - 26/05/2008


El Ministerio de Justicia ha puesto en marcha en su portal mjusticia.es un nuevo servicio de ayuda al ciudadano gracias al cual se podrá localizar en Internet la ubicación de los juzgados y tribunales de todo el territorio nacional.


Esta nueva aplicación contiene referencias a 11.000 mapas que permitirán localizar los juzgados (incluidos los de paz) y tribunales de todas las Comunidades Autónomas, tanto las que tienen competencias en materia de Justicia, como las que pertenecen al territorio Ministerio.

También incluye los mapas del Tribunal Supremo, la Audiencia Nacional, 202 fiscalías, el Registro Civil Central y los 432 registros civiles, las 75 oficinas de asistencia a las víctimas y el Instituto de Toxicología y Ciencias Forenses (servicios técnicos y periciales), entre otros.

El nuevo sistema, según informa el Ministerio de Justicia, refuerza el servicio de direcciones y teléfonos ya existente, que es uno de los más utilizados por los ciudadanos.

A partir de ahora, la página donde se muestra la dirección solicitada incorpora un plano de situación del correspondiente edificio mediante el uso de enlaces de geolocalización que ofrece Google Maps.

En el caso de que la dirección solicitada por el ciudadano no esté disponible en ese momento en el citado servicio se proporciona el mapa del municipio donde está localizado el edificio.

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26/10/2008 free counters

ONO lanza la primera experiencia piloto de 100 megas en España

La operadora de cable ofrecerá comercialmente el servicio en las principales ciudades a finales de año

RAMON MUÑOZ - Madrid - 26/05/2008

Los 100 megas ya están aquí. Vamos muy por detrás de otros países como Francia y Suecia, que tienen desde hace tiempo ofertas comerciales a esta velocidad. Y no digamos nada de Japón, cuyos clientes más avanzados disponen de un Gigabit por segundo. Pero al fin, y de la mano de ONO los consumidores españoles podrán disponer a finales de este año, una oferta de 100 Megabit por segundo (100 Mbps), una velocidad con la que, por ejemplo, se puede descargar en menos de dos minutos un DVD de 3,4 gigas, o cargar un vídeo de YouTube en menos de medio segundo.

La compañía de cable anunció ayer oficialmente el inicio de la primera prueba piloto en el área metropolitana de Valladolid de la conexión a 100 Mbps gracias a la tecnología Docsis. 3.0, que mejora la capacidad y el rendimiento de las redes de cable de última generación.

ONO tiene previsto llevar a cabo un despliegue masivo de la tecnología Docsis 3.0, empezando este año por las principales capitales de España (Madrid, Barcelona y Valencia, entre ellas) y completándolo a lo largo del año 2009. A 31 de marzo, la red de cable de ONO llegaba a casi 6,9 millones de hogares. La compañía Adamo ya comercializa los 100 megas en algunos pueblos de Asturias, pero el proyecto de ONO es el primero de despliegue nacional.

Con la introducción de esta tecnología, Ono pretende dar cabida a las nuevas necesidades del llamado Internet ultrarrápido y los servicios de valor añadido para nuestra oferta de TV de pago. Docsis 3.0 está disponible en la actualidad en algunos países asiáticos y en algunas zonas de EE.UU. Hasta ahora, en Europa sólo hay iniciativas similares a las de ONO en Reino Unido, Francia, Holanda y Austria.

El resto de operadores españoles no ha desarrollado aún ninguna prueba a estas velocidades. Telefónica, con su red de ADSL que usa la línea tradicional, está ensayando actualmente los 30 megas. Pero la red de fibra óptica del ex monopolio, la única que permite velocidades superiores a los 50 Mbps, no estará disponible hasta 2010 para el 25% de los abonados.

( E A GENTE AQUI NESSA "LESMICE")

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26/10/2008 free counters

El horror de la represión en América Latina

Una muestra recuerda en Guatemala a los desaparecidos durante las dictaduras militares en el continente

JOSÉ ELÍAS - Antigua - 26/05/2008


Una inmensa bandera de Chile, hecha con 66 fémures humanos, donados al artista Arturo Duclos por estudiantes de medicina, es una de las obras de mayor impacto de Los desaparecidos, una exposición itinerante que pretende mantener viva la memoria de las decenas de miles de secuestrados-desaparecidos durante la represión de los regímenes militares que gobernaron en Centro y Suramérica entre los años sesenta y la primera mitad de los noventa del siglo pasado.


La muestra, fruto del trabajo de 25 artistas latinoamericanos, llega a Guatemala después de abrir sus puertas en ciudades como Buenos Aires, Santiago de Chile, Nueva York o Lima, y permanecerá abierta hasta el 20 de julio en la sede del Centro de Formación de la Cooperación Española en Antigua.

La exposición, organizada por la Agencia Española de Cooperación Internacional (AECI), fue inaugurada el sábado por el embajador de España en Guatemala, Juan López-Dóriga, y el representante en este país centroamericano del Alto Comisionado de la ONU en materia de Derechos Humanos, el diplomático alemán Anders Kompass.

Contra el olvido

Para el representante de Naciones Unidas, uno de los factores fundamentales para la reparación a los familiares de las víctimas es la aplicación de la justicia a los responsables de una práctica que calificó como “horrenda”. Para subrayarlo, citó al historiador de origen judío Yosef Hayim Yerushalm, en sus Reflexiones sobre el olvido: “¿Es posible que el antónimo del olvido no sea la memoria, sino la justicia?”. Kompass añadió que la reparación integral para las víctimas implica impulsar las acciones necesarias para prevenir la repetición de estos casos en el futuro.

Por su parte, la inspiradora del proyecto, la estadounidense Laurel Reuter, fundadora del Museo de Dakota del Norte y curadora principal del mismo, dijo a EL PAÍS que el propósito de este esfuerzo “es contribuir a la reflexión sobre la realidad de los desaparecidos”. Reuter afirma que se enteró de este drama humano gracias a una serie de artículos publicados por el periodista Lawrence Weschler en la revista The New Yorker.

En sus escritos, Weschler puntualiza que el término desaparecidos no es más que un eufemismo, en la medida en que a estas personas las hicieron desaparecer “para nunca más ser vistas”. Todos los casos obedecen al mismo patrón: secuestro, tortura y asesinato, para después lanzar los restos al mar, ser cremados o sepultados en tumbas clandestinas imposibles de localizar, una táctica que desarticuló cualquier forma de oposición “al desmoralizar a la sociedad a través del tufillo del terror”.

En Guatemala, la práctica de la desaparición forzada de personas alcanzó las más altas cotas de terror. De acuerdo con la Comisión de Esclarecimiento Histórico, patrocinada por la ONU, la guerra civil vivida en este país centroamericano durante casi cuatro décadas (1960-1996) se saldó con más de 200.000 personas “muertas o desaparecidas”.

El informe citado puntualiza que el Ejército fue el responsable del 93% de las masacres, torturas, desapariciones y asesinatos ocurridos durante el conflicto. La guerrilla habría cometido un 3% de los abusos. La comisión también acusó a la CIA estadounidense de “apoyar de manera directa o indirecta las operaciones ilegales del Estado”.

Ni siquiera se conoce con alguna exactitud el número de víctimas. De acuerdo con el diario local Prensa Libre, sólo en el área de Ixil, en Quiché (norte de Guatemala, la zona más castigada por la guerra), el número de asesinados podría ascender a 18.000 personas, cuyos restos estarían sepultados en cerca de 600 cementerios clandestinos diseminados en la selva.

En cuanto a la tortura psicológica, para las comunidades de ascendencia maya (más del 90% de las víctimas pertenecían a cualquiera de las 23 etnias mayenses del país), la desaparición de personas tiene un valor añadido, en la medida en que, de acuerdo con su cosmogonía, ningún alma puede descansar mientras no sea sepultada de acuerdo con los ritos de los antiguos. Y esta responsabilidad recae sobre los descendientes o familiares más cercanos.

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26/10/2008 free counters

¿Está en venta la Amazonia?

Los servicios secretos brasileños investigan una supuesta macrooperación de un empresario sueco para comprar la selva amazónica

EFE - Rio de Janeiro - 26/05/2008

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Los servicios de inteligencia de Brasil investigan al empresario sueco Johan Eliasch, consultor del primer ministro británico, Gordon Brown, por una supuesta promoción de compra de terrenos en la Amazonía, informó hoy la prensa brasileña.


"Entre 2006 y 2007, Eliasch mantuvo reuniones con empresarios y propuso que comprasen tierras en la Amazonia, llegando a afirmar que serían necesarios sólo 50.000 millones de dólares para adquirir toda la selva", indicó hoy el diario O Globo, que cita un documento que dice haber obtenido en la Agencia Brasileña de Inteligencia (Abin).

La noticia repercutió en el gobierno y el ecologista Carlos Minc, designado nuevo ministro del Medio Ambiente, declaró a O Globo que quedó "impactado" por la información y que investigará el asunto a partir de mañana, cuando deberá tomar posesión del cargo.

Según documentos obtenidos por el diario, Eliasch es consultor de Gordon Brown para "asuntos relacionados con la preservación ambiental y energías limpias", y es uno de los fundadores de la organización no gubernamental Cool Heart, junto con el parlamentario laborista británico Frank Field.

El periódico carioca sostiene que la Abin y la Policía Federal brasileña investigan a "Cool Heart" por la supuesta compra ilegal de 160.000 hectáreas en el estado amazónico de Mato Grosso.

Los documentos que O Globo dice haber obtenido también consideran "sospechosa" la relación entre las actividades de esa organización y declaraciones de políticos ingleses que criticaron las limitaciones de Brasil para cuidar del "mayor pulmón" del planeta.

"Más de una vez, políticos ingleses han puesto la preservación del medio ambiente por encima de cuestiones de soberanía nacional, partiendo del supuesto de que países como Brasil no son capaces de cuidar sus propias selvas", indica uno de los documentos.

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26/10/2008 free counters

Los familiares de los rehenes de las FARC piden un impulso del canje humanitario al nuevo jefe

La familia de Betancourt solicitan a Alfonso Cano que aproveche el actual momento para liberar a la ex candidata presidencial y al resto de los secuestrados

ELPAÍS.com / AGENCIAS - Madrid / Bogotá - 26/05/2008

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Los familiares de los rehenes de las Fuerzas Revolucionarias Armadas de Colombia (FARC) han hecho el primer llamamiento al nuevo jefe de los guerrilleros, Alfonso Cano, que se ha hecho con el control del grupo tras la muerte de Pedro Antonio Marín, alias Tirofijo.

FARC

(Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia)

A FONDO

Enlace Ver cobertura completa

Colombia

Colombia

A FONDO

Capital:
Santa Fe de Bogotá.
Gobierno:
República.
Población:
42.310.775 (2004)

Yolanda Pulecio y Astrid Betancourt, madre y hermana de Ingrid Betancourt, han pedido hoy al nuevo líder de las FARC que aproveche el actual momento para liberar a la ex candidata presidencial y al resto de los secuestrados.

“Ante los últimos acontecimientos, hacemos un llamamiento al Comandante Alfonso Cano- hombre ilustrado y progresista- quien al tomar la dirección de las FARC, tiene el poder de empujar la historia liberando a Ingrid y los tres civiles” han afirmado en un comunicado.

Según Pulecio y Betancourt, estas liberaciones desencadenarán la acción decisiva de Francia y de la comunidad internacional para lograr el acuerdo humanitario y poner a Colombia en el camino de la paz “que iluminará el corazón y el destino de los colombianos”.

Ante la opinión pública internacional, el secuestro en Colombia tiene un rostro: el de Ingrid Betancourt. Sin embargo, otras 600 personas comparten la tragedia de la ex política. Colombia ostenta el récord de secuestros en el mundo, y las FARC son autoras de la mayoría de ellos, por delante de otros grupos armados y de la delincuencia común.

Dudas en el Gobierno

Las FARC confirmaron ayer el fallecimiento de su líder debido a un ataque al corazón el pasado mes de marzo. Sin embargo, el Gobierno colombiano duda de la muerte Tirofijo por paro cardíaco. Las autoridades colombianas han apuntado que podría haber muerto tras una operación militar.

Así lo ha explicado el ministro de Defensa, Juan Manuel Santos, en una entrevista con la revista Semana. El ministro ha asegurado que los servicios de inteligencia colombianos “tenían ubicado” el campamento del guerrillero en una zona limítrofe entre los departamentos de Meta y el Huila, donde “hubo operaciones importantes contra sus campamentos” entre el 20 y el 30 del pasado mes de marzo.

Por su parte, la senadora colombiana Piedad Córdoba ha asegurado hoy que ni ella ni el presidente de Venezuela, Hugo Chávez, sabían que Tirofijo había fallecido.

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26/10/2008 free counters

Guga planeja casamento, mochilão e volta aos estudos

Ex-tenista (EX-TENISTA, NÃO! ETERNAMENTE TENISTA, NO MOMENTO UM POUCO... INATIVO )pensa no futuro e fala, empolgado, sobre o namoro com Carol

André Amaral Enviado especial do GLOBOESPORTE.COM em Paris



Catarinense vai esperar poeira baixar para poder planejar melhor o futuro

Casamento, mochilão pela Europa e estudos na área de exatas são os primeiros planos de Gustavo Kuerten após o final da carreira como tenista profissional. Guga ainda tem um jogo de duplas, provavelmente na quarta-feira, mas já curte a vida de ex-tenista. Dormiu quase doze horas seguidas, acordou com dores no corpo às 11 da manhã, foi para Roland Garros, fez exercícios e foi parado para autógrafos por onde passou.

Depois, contou as coisas que estão passando pela sua carreira após o fim da carreira de 15 anos como tenista. O casamento está na lista e ele mostrou empolgação ao falar da namorada Carol, filha de Isabel e jogadora de vôlei de praia.

  • Aspas

    Pô... Morrer solteirão não dá! Nos conhecemos há pouco tempo e está muito legal"

- Pô... Morrer solteirão não dá! A gente se conheceu há pouco tempo e está muito legal. Essa história de ela estar sempre na praia ajuda. Eu adoro praia. E também tem o fato de ela estar competindo, participando de um circuito internacional. Acho que posso passar alguma experiência. E ainda dá para jogar duplas com o sogro - brincou o catarinense, em referência ao marido de Isabel, o ex-tenista Thomaz Koch.

Faculdade nos planos de Guga


Completamente livre dos compromissos do circuito profissional, Guga pretende aproveitar para viajar. Após jogar a partida de duplas - provavelmente na quarta-feira - ele pretende viajar alguns dias para a Europa. Depois, voltará para Roland Garros para uma homenagem aos ex-campeões do torneio, no dia da final, dia 6 de junho. E disse que pretende fazer ainda mais turismo.

- Quem sabe eu agora não boto uma mochila nas costas e passo uns dois meses viajando pela Europa, vendo se consigo quarto em hotel de última hora - diz.

Outro plano é voltar a estudar. Guga revelou que sempre foi fã de ciências exatas e que pode até se matricular em uma faculdade.

- Sempre gostei de matemática, química e física. Quem sabe agora eu não entro em um grupo de estudos, até mesmo uma faculdade. Na verdade, ainda está difícil entender a minha cabeça. Estava 100% comprometido com os treinos para o fim da carreira. Agora, é hora de dar uma baixada na adrenalina e estudar o processo - diz.

Confira o especial com a aposentadoria de Guga

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26/10/2008 free counters

Yamaha apresenta protótipo de moto com 'músculos' e 'costelas

O Deus Ex Machine é movido a bateria e atinge 120 km/h de velocidade máxima.
Inspirado nos seres humanos, o veículo biomecatrônico tem ainda coluna de sustentação.
Do G1, em São Paulo


Foto: Divulgação
Divulgação
O Deus Ex Machina é movido à bateria de íons de lítio (Foto: Divulgação)










A Yamaha apresentou seu mais novo protótipo, o Deus Ex Machina, concebido em parceria com a faculdade norte-americana de design Art Center Pasadena.
O projeto futurista, assinado pelo estudante Jake Loniak, propõe uma moto verticalizada que é a extensão do corpo do piloto.
Assim, o modelo biomecatrônico traz um exoesqueleto inspirado nos seres humanos, com uma 'coluna espinhal' de sete vértebras artificiais, 36 'músculos' pneumáticos e duas 'costelas' metálicas, que abrigam os comandos do veículo.
São três rodas, com o piloto apoiado na roda cetral, mais recuada e de bitola maior, que é a responsável pela força motriz. As rodas dianteiras, abrigam os enormes dicos de freio e servem para direcionar a moto vertical.

Movido a baterias de íons de lítio (similares às usadas nos laptops e nas novas gerações dos carros híbridos), em conjunto com ultracapacitores de energia, o Deus Ex Machina atinge os 120 km/h de velocidade máxima e acelera de 0 a 100 km/h em cerca de 3 segundos!


Foto: Divulgação
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O veículo atinge 120 km/h e vai de 0 a 100 km/h em cerca de 3 segundos (Foto: Divulgação)
O capacete é integrado ao veículo e veste o piloto obedecendo os comandos pneumáticos, proporcionando maior conforto e segurança. As baterias têm autonomia de 1 hora e tempo de carga de 15 minutos.
O veículo segue a tendência dos novos projetos apresentados pelas montadoras, que visam facilitar a vida do motorista na hora de achar uma vaga e, principalmente, colaboram para a redução da emissão de gases poluentes. Como é totalmente elétrico, o Deus Ex Machina não polui.


Foto: Divulgação
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Inspirado nos seres humanos, a moto biomecatrônica tem uma coluna espinhal de sete vértebras artificiais, 36 músculos pneumáticos e duas costelas metálicas (Foto: Divulgação)









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26/10/2008 free counters

Sanguinetti: laudo sobre morte de Isabella é um trabalho medíocre

B Online

SÃO PAULO - O perito George Sanguinetti disse nesta segunda-feira que não há necessidade de uma nova necropsia no corpo da menina Isabella Nardoni, porque concorda com os laudos a respeito das fraturas encontradas.

- Não tenho dúvidas de que isso está correto. Do ponto de vista técnico, não caberia mais essa exumação - afirmou o perito.

De acordo com Sanguinetti, não há elementos para informar se Isabella estava consciente ou não no momento da queda.

- O caso não se encerra com esse trabalho. Vamos tentar aprimorar a parte técnica e trazer respostas - disse o legista.

Segundo o perito, "documentos médico-legais realizados por peritos oficiais, laudos e pareceres médico-legais serão encaminhados ao ministério Público e ao juiz para que estabeleça o mérito. - O juiz terá o poder de dar mérito ao meu trabalho ou de ignorar o meu trabalho - ressaltou.

E sobre os laudos da perícia paulista, Sanguinetti disparou: 'Esse trabalho que está feito aqui é nulo de direito. É um trabalho medíocre. Os colegas, por favor, corrijam.

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26/10/2008 free counters

Isabella: Perita diz que já encontrou motivação do crime

JB Online

SÃO PAULO - A perita Delma Gama disse que o pai da menina Isabella Nardoni, Alexandre Nardoni, 'fez da tela um apoio para olhar o que aconteceu e esticou a tela até onde ele pôde, até o limite dela' e, por isso, ficou com as marcas na camiseta.

- Eu encontrei a motivação, só não posso revelar ainda porque não tenho o modus operandi - afirmou a perita.

- Aquela tela foi cortada para que dali fosse atirado outro objeto que não a criança - ressaltou.

Segundo a legista, 'ninguém comete um crime no qual não se beneficie. Isso é incomum'.

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26/10/2008 free counters

Perito diz que não houve rompimento da carótida de Isabella

JB Online

SÃO PAULO - O perito George Sanguinetti disse que ao redor da carótida da menina Isabella Nardoni, havia hematomas, mas a carótida estava intacta. - Se a carótida estivesse rompida eu não estaria aqui defendendo com tanta intensidade que não houve esganadura - enfatizou.

- Reconheço uma barbaridade e sou daqueles que desejam que os responsáveis pelo que aconteceu com Isabella sejam punidos. Mas defendo também o direito de defesa - afirmou o perito.

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26/10/2008 free counters

BB reverte suspensão e prova para cadastro em SP será domingo

TJ-SP deu parecer favorável ao banco, que entrou com recurso contra decisão da 33ª Vara.
Ação é de candidatos aprovados em concurso realizado em 2006 para a Grande SP.
Do G1, em São Paulo entre em contato
ALTERA O
TAMANHO DA LETRA

A prova para formação de cadastro de reserva para o preenchimento de vagas para o cargo de escriturário, em agências situadas em São Paulo, está confirmada para o dia 1º de junho. O Banco do Brasil obteve decisão favorável do Tribunal de Justiça de São Paulo, que cassou a liminar impetrada na 33ª Vara Cível de São Paulo, que pedia a suspensão da prova. O concurso tem mais de 41 mil candidatos inscritos.

Confira lista de concursos e oportunidades

Os locais de prova serão divulgados no site http://www.cespe.unb.br/concursos/BB32008.

Candidatos que passaram no concurso de 2006 para vagas na Grande São Paulo entraram com mandado de segurança questionando a abertura de novo exame este ano. Na ação, eles alegam que o prazo de validade do último concurso não expirou e os aprovados ainda podem ser chamados, pois o certame pode ainda ser prorrogado por mais dois anos.

“Tal procedimento, ainda, a princípio viola o princípio da moralidade, por passar a impressão aos interessados que o grande objetivo do Banco do Brasil é a obtenção de recursos dos candidatos, já que efetivamente não convoca os aprovados, limitando-se a realizar concursos seguidos”, diz o juiz, em seu despacho, proferido no dia 6 de maio.


Distrito Federal

No Distrito Federal, a prova, prevista para domingo (18), havia sido suspensa após decisão da 4ª Vara Cível. Os candidatos contestaram no mandado o fato de o concurso ocorrido em 2006 não ter sido prorrogado. Os aprovados podem ser chamados até junho deste ano, pois o prazo de validade é de dois anos, não prorrogáveis.

O Banco do Brasil ingressou com recurso no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e também conseguiu cassar a liminar na semana passada para dar prosseguimento ao concurso. O BB alega que a opção por fazer concursos para cadastro de reserva é porque as vagas vão surgindo ao longo do tempo, principalmente devido à aposentadoria dos funcionários.

Além disso, o BB informou que decidiu não prorrogar mais o prazo de validade dos seus concursos, que é de dois anos. Por isso, alega o banco, muitos candidatos classificados não são chamados a tempo porque as vagas não surgem dentro desse prazo de validade. Assim, é necessário abrir outros concursos em seguida para as mesmas localidades.

No caso da suspensão do concurso em São Paulo, o Banco do Brasil informa que está avaliando o mandado e que deve entrar com recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo contra a decisão.

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26/10/2008 free counters

Amazônia brasileira tem dono, diz Lula

Na semana passada, NY Times perguntou: 'De quem é esta floresta amazônica?'.
Presidente também disse que protocolo de Kyoto 'já faliu', em referência aos EUA.
Do G1, no Rio e em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (26), durante o XX Fórum Nacional, na sede do BNDES, no Rio, que a Amazônia "tem dono".

Ao citar os biocombustíveis como grande alternativa para diminuir a poluição do planeta, Lula disse que achava "engraçado" que países responsáveis por 70% dos poluentes jogados na atmosfera estejam de olho na Amazônia, como se somente o Brasil fosse responsável por conter a degradação ambiental.

"O mundo precisa entender que a Amazônia brasileira tem dono. O dono da Amazônia é o povo brasileiro: são os os índios, os seringueiros, os pescadores. Mas também somos nós. Temos consciência de que é preciso diminuir o desmatamento, as queimadas. Mas também temos a consciência de que é preciso desenvolver a Amazônia", disse Lula.

Apesar de não ter citado o jornal norte-americano, a declaração de Lula também faz alusão à reportagem do New York Times, publicada na semana passada, em que o periódico pergunta: "De quem é esta floresta amazônica, afinal?".

No texto, o jornal diz que "um coro de líderes internacionais está declarando mais abertamente a Amazônia como parte de um patrimônio muito maior do que apenas das nações que dividem o seu território".

Durante o discurso no Rio, Lula procurou mostrar que a questão ambiental é um desafio global e afirmou que o Protocolo de Kyoto "já faliu". "Foi muito bonito assinar, maravilhoso, mas quem tinha que tomar medidas para cumpri-lo não referendou", disse Lula, em referência direta aos Estados Unidos.

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26/10/2008 free counters

Ana Paula Arósio demonstra maturidade em "Ciranda de Pedra"

Mariana Trigo
Da TV Press

Os intensos olhos azuis de Ana Paula Arósio piscam incessantemente enquanto a atriz conversa. Na pele alva de Laura, em "Ciranda de Pedra", da Globo, Ana Paula volta à sua posição mais confortável na dramaturgia: histórias de época em composição com prosódia e gestuais antigos. Numa fase profissional mais madura e prestes a completar 33 anos de idade, a atriz, que começou a carreira estampando capas de revistas de moda, se orgulha de ter feito uma trajetória pontuada por diversas protagonistas na tevê. "Sou apaixonada por História e isso se reflete nas minhas personagens. Gosto do rebuscamento e do cuidado que precisamos ter com esse tipo de composição", valoriza.

Na trama de Alcides Nogueira, Laura casou-se muito cedo com Natércio, papel de Daniel Dantas. Dessa união, nasceram Bruna e Otávia, de Anna Sophia Folch e Ariella Massoti, respectivamente. Mas Laura apaixonou-se pelo neurologista Daniel quando teve de começar um tratamento psiquiátrico. Deste caso extraconjugal, nasceu Virgínia, de Tammy Di Calafiori. A menina é criada como filha legítima de Natércio e o personagem faz um pacto com a mulher e Daniel para que a traição não resulte num escândalo. No entanto, com o tempo e a piora do estado psicológico de Laura, a personagem decide ir morar com o amante. "Já fiz tanto drama na tevê que estou mais à vontade para relaxar em cena e curtir as loucuras da Laura", diverte-se Ana Paula.

De todas as suas personagens de época, a Laura é a única que realmente se comporta como uma mulher antiga. Como você avalia a personagem?
R - Realmente ela é a única verdadeiramente de época entre as outras. Não é uma mulher à frente de seu tempo nem quer ser livre ou virar uma libertadora feminista. Seu único desejo é ficar com o homem que ama e suas três filhas. Isso parece tão simples, mas é difícil para ela, que é presa aos grilhões da época. Minhas outras personagens eram mais fortes, questionavam os costumes e a moral da época em que viviam. A Laura não questiona nada, ela não é reativa. De fato, ela tem o comportamento mais antigo.

A que você atribui ter feito 10 personagens de época na tevê e apenas uma contemporânea, em "Páginas da Vida"?
R - Adoro História e gosto da obrigação de estudar História para esses personagens. Me divirto estudando os costumes de época. Adoro! Gosto do cuidado que a gente tem de ter nessas produções e até de não poder ficar relaxada em cena, sabe? Outro dia fiz uma cena em que sentei e cruzei as pernas. Tivemos de fazer de novo porque não se cruzava a perna daquela forma. Esse gestual vem com o figurino também. Os trabalhos de época têm me favorecido, têm me destacado. Isso é envaidecedor e estimulante.

Em "Um Só Coração" você interpretou a Yolanda Penteado, que também era uma personagem ligada à arte e que tinha São Paulo como pano de fundo. Essa composição teve semelhanças a este trabalho?
R - Existem paralelos, como o amor de ambas pela arte. Não precisei me aprofundar em técnicas de pintura ou ler muito sobre artistas plásticos. Foi mais suave. Sinto que já sei como fazer uma personagem assim, então a pesquisa é mais sutil. Estudei um pouco o trabalho da artista plástica Ana Durães, que fez minha preparação para a novela porque a Laura gosta de pintar. Boa parte do subconsciente dela é impresso nas suas telas. Tive cuidado para não fazer uma louca, mas uma mulher que é levada à loucura por situações extremas, por torturas psicológicas.

Que tipo de pesquisas você fez para dar credibilidade ao começo da insanidade da personagem?
R - Esse é um caminho difícil porque naquela época a Psiquiatria não era tão avançada. Acredito que a Laura tenha começado a ter um desequilíbrio emocional grande. Por ser incompreendida e não ter um tratamento adequado na época, isso vai se agravando. Tenho poucos dados do que ela realmente teria. Mas, com certeza, se agravou com a possessividade do marido, por ela ficar encarcerada em sua própria casa. Também pesquisei sobre relações entre mães e filhas.

Você está prestes a completar 33 anos de idade. Como tem sido interpretar uma mãe de três moças?
R - Olha, por enquanto não consigo me imaginar com filhos. Nem penso nisso. É bom ser mãe assim, de filhas crescidas, vacinadas, que já entendem o que eu falo. Mas naquela época era normal uma mulher de trinta e poucos anos já ter filhas grandes. Ela deve ter casado com uns 15 anos. Seria plausível que tivesse uma filha de 20. O estranho, na verdade, é que essas três meninas ainda estão encalhadas (risos). O que elas estão fazendo em casa? Tem de botar esse povo para casar!

No livro "Ciranda de Pedra", da Lygia Fagundes Telles, que inspirou a novela, a Laura morre na história. Já está prevista a morte da personagem na trama?
R - Pois é... O Alcides (Nogueira) me falou que está com dó de me matar. No começo, ficaria 50 capítulos. Agora já são 80. Eu não sei. Se ela morrer, também é bem capaz de voltar. Virou moda fantasmas em novelas. Mas, no livro da Lygia, Laura é morta por André, que pratica a eutanásia pelo estado avançado da doença da Laura. Em seguida, ele se mata. Mas não sei como o Alcides vai resolver. Acho que ele desistiu de me matar. (risos).

É a primeira vez que você atua numa novela das seis, faixa que está numa curva declinante na audiência. Isso preocupa você?
R - Não. Acho que, hoje em dia, as pessoas ainda estão muito ocupadas neste horário, nem chegaram em casa ainda para assistir tevê. Acho natural que a audiência tenha diminuído. Também não faz diferença para mim estar numa novela das seis ou no horário nobre. Gosto mesmo é de viver essas mulheres bem dramáticas. Quanto piores elas são, mais eu adoro.

Você sempre viveu personagens muito fortes na tevê, como a Hilda Furacão. Por que você costuma ser escalada para interpretar mulheres tão densas?
R - Tenho muita sorte na tevê. Não só de pensarem em mim para as protagonistas, mas de também estar disponível nestes momentos. Já me chamaram para papéis incríveis e fiquei com muita raiva porque tinha outros compromissos. Consegui conquistar a confiança de muitos diretores e autores desde que cheguei na Globo, em "Hilda Furacão", minha primeira trama na emissora.

Você nunca fez comédia na tevê, a não ser em uma breve participação em "Os Normais". Por quê?
R - Acho que me preferem no drama. Não querem arriscar um papel cômico comigo. Mas tenho vontade de fazer. Sei que deve ser muito mais difícil, principalmente para mim, que faço drama há tanto tempo. Mas acho que poderia ser um alívio na minha carreira. Me assusta saber que comédia bem feita é mais difícil que drama. Não sei se eu daria conta. Vai ver que é por isso que não arriscam em mim para personagens engraçadas. Devem pensar: "Deixa a fofa chorando que está bom!" (risos).

Em 2009 você completa 15 anos de carreira na tevê, desde que estreou no SBT como a Amanda, em "Éramos Seis". Você tinha acabado de deixar a carreira de modelo para investir na atuação. O que você destaca nessa trajetória na tevê?
R - Quinze anos? Daqui a pouco me aposento (risos). Na verdade, tenho 21 anos de carreira, desde que comecei a trabalhar como modelo. Tive trabalhos impactantes na tevê. Mas foi na minha estréia, em "Éramos Seis", que me senti acolhida nessa carreira. Toda a equipe sabia que eu tinha vindo da moda e me apoiou, sem preconceitos. Em seguida, fui fazer "Fedra" no teatro, com o Antônio Abujamra. Esse texto do Jean Racine foi importante para a minha formação, me trouxe responsabilidade como atriz. Mas fiquei em evidência mesmo foi em "Hilda Furacão". Ali as pessoas que me conheciam como modelo, chegavam para mim e diziam: "Você fala, né?".

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26/10/2008 free counters

Fábio Assunção está em Paris para divulgar Bellini e o Demônio

Da Redação www.cineclick.com.br

Fábio Assunção e a equipe de Bellini e o Demônio
O ator Fábio Assunção (Primo Basílio) está na cidade de Paris para divulgar o filme Bellini e o Demônio durante o 10º Festival de Cinema Brasileiro de Paris. O evento ocorreu na noite de segunda-feira (12/5).

Também estavam por lá o ator Beto Coville e Theodoro Fontes, produtor do longa. Em Bellini e o Demônio, Assunção é o detetive Belline, que, em crise, tenta descobrir o paradeiro de um misterioso livro envolto em uma série de crimes e assassinatos. O filme é baseado no livro homônimo escrito por Tony Belloto, da banda Titãs.

Também está sendo exibido no Festival o filme Sem Controle, do produtor Julio Uchôa. O longa conta a história de Danilo, um diretor de teatro interpretado por Eduardo Moscovis, que passa a ensaiar uma peça sobre a pena de morte no Brasil. Ao longo dos ensaios, Danilo começa a confundir o que é real e o que é imaginário.

A exibição dos filmes da Mostra Competitiva do Festival se encerrou neste terça-feira (13/5) e Deserto Feliz, de Paulo Caldas, e Mutum, de Sandra Kogut, venceram na categoria de Melhor Filme, de acordo com o júri. Pelo foto popular, Saneamento Básico - O Filme, de Jorge Furtado, foi vencedor. Dira Paes (Incuráveis) e Nash Laila (Deserto Feliz) receberam o Troféu Jangada de Melhor Atuação.

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26/10/2008 free counters

CIRANDA DE PEDRA NA SIC A 2 DE JUNHO

'Ciranda de Pedra' na SIC a 2 de Junho


MARIA JOÃO ESPADINHA
'Duas Caras' termina em Junho e será substituída por 'A Favorita' A SIC vai estrear, no dia 2 de Junho (segunda-feira), a nova novela da TV Globo, Ciranda de Pedra, que irá substituir Desejo Proibido. A ficção é uma "adaptação livre" e "mais suave" do livro homónimo de Lygia Fagundes Telles, de 1954, que, em 1981, já tinha servido de argumento para uma novela com o mesmo nome.

A história, que na primeira versão se passava em 1948, agora ocorre na São Paulo de 1958 e aborda o triângulo amoroso entre Laura (Ana Paula Arósio), o marido, Natércio (Daniel Dantas), e o médico Daniel (Marcello Anthony). Devido ao horário em que é emitida no Brasil (18.00), a nova adaptação deixa de fora dois temas importantes na obra: a eutanásia e o lesbianismo.

"O livro tem uma narrativa densa. Para o horário das 18.00, é necessário suavizar. Independentemente da classificação indicativa [que estipula a faixa etária a partir da qual o programa deve ser visto], temos o bom senso de levar ao público uma obra leve e elegante", afirmou Alcides Nogueira, escritor responsável pela adaptação, em declarações à Folha de São Paulo.

Mesmo assim, o fio condutor continua a ser o mesmo. A novela começa quando Laura regressa a casa, depois de ter estado internada durante seis meses numa casa de repouso, por ordem do marido e o vilão da novela, Natércio. Este proíbe-a, entre outras coisas, de ver as filhas: Bruna (Anna Sophia Folch), Otávia (Ariela Massoti) e Virgínia (Tammy Di Calafiori).

Natércio decide organizar uma festa de aniversário para a mulher, na qual pretende fazer importantes contactos profissionais. Antes, porém, prende Laura no sótão da mansão e faz de tudo para minar as forças dela. Fatigada, Laura sucumbe às pressões e às imposições do marido, mas apenas por algum tempo, até decidir tomar as rédeas da sua vida e lutar pela sua felicidade.

Laura volta a receber cuidados médicos de Daniel, médico da casa de repouso e com quem teve a filha mais nova, Virgínia. Natércio começa a perseguir os dois, de tal forma, que Laura abre mão de seu casamento de aparências e vai viver modestamente com Daniel. Mas a história está longe de terminar, pois o amor de Laura e Daniel volta a ser ameaçado pelas maldades de Natércio.

Pior estreia da década

Ciranda de Pedra, que se estreou no dia 5 deste mês no Brasil, não teve um início muito auspicioso. Segundo a imprensa brasileira, o primeiro capítulo da novela conseguiu 25,4% de audiência em São Paulo, sendo a pior estreia de novela no horário das seis nesta década. Os números continuam abaixo dos obtidos por Desejo Proibido, que foi exibida anteriormente no mesmo horário. Na média dos três primeiros capítulos, Ciranda de Pedra obteve 23%, contra 27% da sua antecessora.

No entanto, recorde-se que Duas Caras, quando começou, obteve também fracas audiências para o horário, tendo recuperado ao longo do tempo. O sucesso da novela foi tal que os responsáveis da Globo pediram várias vezes a Aguinaldo Silva, autor da ficção, para adiar o fim de Duas Caras.

'A Favorita' também em Junho

No Brasil, Duas Caras termina na sexta-feira. Por cá, não falta muito para saber o que acontece a Maria Paula e Ferraço, pois a SIC está a emitir a novela com poucos dias de desfasamento em relação à Globo. A novela deve terminar no dia 13 de Junho e será substituída por A Favorita, protagonizada pelas actrizes Patrícia Pillar e Cláudia Raia. A SIC está esta semana no Brasil para renovar o contrato com a Globo.

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26/10/2008 free counters

Legista da defesa de pai e madrasta apresenta sua versão nesta segunda

Sanguinetti disse acreditar que sua avaliação vai mudar os rumos do caso.
Também nesta semana, casal será ouvido pelo juiz do caso.
Do G1, com informações da Agência Estado

Foto: Diário de S.Paulo/Arquivo
Diário de S.Paulo/Arquivo
George Sanguinetti à época do lançamento de seu livro sobre o caso PC Farias (Foto: Diário de S.Paulo/Arquivo)

Esta semana será decisiva para a defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados pela morte da menina Isabella Nardoni. O médico-legista George Sanguinetti, de Alagoas, apresenta nesta segunda-feira (26) à imprensa sua avaliação sobre os laudos periciais do crime.

Caso Isabella: cobertura completa

Sanguinetti adiantou à reportagem do G1 no domingo (25) que os documentos que embasaram as investigações possuem erros “grosseiros”. O médico-legista afirmou que está trazendo para São Paulo um parecer pronto, assinado por ele e outro especialista, para ser entregue ao juiz responsável pelo caso mostrando os erros dos laudos e que “não há valor probante (que prova) do que foi entregue”.

Para Sanguinetti, sua avaliação deve mudar os rumos do caso uma vez que, com ele, “desaparecem” o carro e o interior de apartamento como lugares em que a menina tenha sofrido agressões. “Não são os locais da cena do crime, é o local. Quero que sejam punidos (os culpados). Sou pai e tenho família. Agora o que não pode é se fazer ilação, se fazer achismo. Eu vou provar tecnicamente para o Brasil que não tem esses lugares (no crime).” Procurada pela reportagem do G1, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse que não iria se pronunciar sobre o assunto.

Vereador em Maceió, George Sanguinetti é especialista em medicina-legal formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele é coronel-médico reformado pela Polícia Militar de Alagoas, ex-diretor do IML de Maceió e lecionou medicina-legal na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) por 32 anos. Ele atuou no caso da morte do empresário PC Farias.

Justiça

Também nesta semana o casal deve ser ouvido pelo juiz Maurício Fossen, o mesmo que decretou a prisão preventiva de ambos.

Neste domingo, os pais de Alexandre e de Anna Carolina foram visitá-los nas penitenciárias onde estão, no município de Tremembé, a 138 km da capital paulista. Antônio Nardoni e a mulher chegaram ao local por volta das 10h30 e lá permaneceram por cinco horas. Levaram livros, materiais de higiene pessoal, água, refrigerante, bolachas e o almoço de domingo.

Parte da bagagem ficou retida na portaria por passar da quantidade correta. Segundo ele, Alexandre está bastante ansioso para o depoimento à Justiça na quarta-feira. "Eu não sei o que o perito avaliou, mas estou bastante tranqüilo, acredito na inocência do meu filho e de Anna Carolina e estamos confiantes. Quero que a lei seja cumprida. Não estou pedindo favor a ninguém. Muita gente neste país, muitas vezes réu confesso, está solta e eles estão presos", disse Antônio Nardoni, que afirmou que a família não contratou Sanguinetti. "Ele se ofereceu para rever os laudos."

Na Penitenciária Feminina de Tremembé, os pais de Anna Carolina, Alexandre Jatobá e a mulher, chegaram meia hora depois do permitido para a entrada no presídio. Depois de uma hora e meia eles saíram emocionados e o pai disse que Anna Carolina tem recebido muitas cartas. "Ela me deu a missão de agradecer a todos que estão mandando cartas de solidariedade", afirmou.

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26/10/2008 free counters

"Só não queremos tomar pedradas", dizem defensores do casal Nardoni

Cristina Christiano, Diário de S. Paulo

Advogado Rogério Neres, defensor de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.Foto Eliária Andrade/DISP

SÃO PAULO - Eles já foram chamados de advogados do diabo, assassinos, ouviram palavrões, viram gestos obscenos, escaparam de tijolada e, por pouco, não apanharam. Desde que assumiram a defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, ao lado de Marco Polo Levorin, a vida dos advogados Ricardo Martins e Rogério Neres tem sido assim. O casal é acusado de matar a menina Isabella Nardoni, de 5 anos, no último dia 29 de março. Mas o pai e a madrasta da criança negam o crime. Os dois estão presos em Tremembé, no Vale do Paraíba.

Os advogados, que tentam a libertação do casal, acabam também sendo hostilizados pela população, que ficou chocada com o crime. Mas Martins e Neres preferem entender todas essas manifestações como elogio. Em entrevista ao "Diário de S. Paulo", contam que há também quem os cumprimente nos fóruns e peça para tirar fotos a lado deles.

DIÁRIO - Defender o pai e a madrasta de Isabella é difícil?

Rogério Neres - Vemos que as pessoas têm dificuldade em compreender porque alguém defende um acusado de crime. E entendemos isso. O advogado criminal não defende o crime, mas acusados de praticá-lo, que é diferente.

Já houve hostilidade?

Ricardo Martins - Quando a Justiça deu habeas corpus ao casal, na primeira vez, uma senhora pegou meus braços e, chacoalhando com força, indagou: "Como o senhor consegue tirar essas pessoas da cadeia?". Parecia até que havíamos cometido um crime. Em outra ocasião, fomos a um restaurante e um casal, acompanhado da família, levantou-se e disse: "Vamos embora que os advogados do diabo chegaram".

Ricardo Martins, defensor de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Foto Eliária Andrade/DISP

Como os senhores convivem com essa coisa de advogados do diabo?

Rogério Neres - Esse incômodo que a sociedade sente com nossa atuação nos deixa contentes, porque a recebemos como elogios (por estar fazendo seu trabalho). Só não queremos tomar pedradas nem levar chutes.

Advogados jovens, em um caso tão rumoroso, causa estranheza. Quem os convidou?

Ricardo Martins - Já conhecia o pai da Anna Carolina Jatobá, o Alexandre Jatobá, e, inclusive, sou advogado dele em outro processo. Ele estudou na mesma faculdade que eu, mas não tínhamos nenhum contato próximo. Depois, devido à proporção que o caso tomou, entraram Rogério Neres, que é meu sócio, e o doutor Marco Polo Levorin, por indicação do pai do Alexandre.

Dá impressão que vocês são próximos do casal.

Rogério Neres - Eventualmente, temos recebido críticas devido a essa aproximação. Em casos comuns, o cliente vai ao escritório e não o advogado à casa dele. Mas, neste caso, o Alexandre e a Anna Jatobá não podem sair, estão sendo ameaçados, não só no aspecto moral, com xingamentos, mas na integridade física. Por conta dessa pressão, pedimos para acompanhá-los na viatura.

Por que o caso Isabella repercutiu tanto?

Rogério Neres - Primeiro, por se tratar de uma criança. É muito grave o que aconteceu. É muito triste uma criança de 5 anos, com futuro brilhante, família estruturada, tanto do ponto de vista emocional quanto financeiro, ter a sua vida ceifada. Em segundo, pela maneira como a polícia conduziu os trabalhos, deixando-se, em alguns momentos, se levar pelos holofotes. E isso, para a imprensa, é prato cheio.

Acreditam que o casal será solto antes de ir a júri?

Ricardo Martins - O TJ (Tribunal de Justiça) e o STJ (Superior Tribunal de Justiça) ainda não julgaram o mérito do habeas corpus. Só indeferiram a medida de urgência. O pedido em si não foi indeferido e será julgado.

Prisão do casal. Foto João Clara/DISPRogério Neres - E seja como for, nada tem a ver com a responsabilidade que está sendo atribuída ao casal. O mérito ainda será analisado. Mas o MPF, ao se manifestar contra a libertação do casal, usa o termo periculosidade dos agentes...

Rogério Neres - O que é um grande equívoco, porque os agentes estavam em casa, não saíram de lá. Não colaboraram em nada com o tumulto no prédio dos Jatobá. O tumulto se deve à postura da polícia e de parte da imprensa.

Ricardo Martins - O argumento utilizado é equivocado e absurdo.

Os senhores acreditam em uma reviravolta nesse caso?

Ricardo Martins - Esperamos que, quando conseguirmos demonstrar todas as falhas do processo, as irregularidades, as precipitações, tudo mude. E isso servirá de lição a todos.

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