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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Parte da cota parlamentar retornou como financiamento de campanhas

Milton Júnior
Do Contas Abertas

Parte da verba indenizatória gasta por pelo menos 42 deputados federais entre 2009 e 2010 voltou para o bolso dos parlamentares como doação nas eleições deste ano. Alguns fornecedores chegaram a doar aos candidatos a quantia exata recebida por serviços prestados em favor da atividade parlamentar. Ao todo, quase R$ 2 bilhões foram pagos nos dois últimos anos a empresas que financiaram parte das campanhas dos deputados que tentaram a reeleição em 2010.

Dos deputados que receberam doações de fornecedores, apenas 12 não conseguiram se reeleger. Entre os demais, 32 voltarão para a Câmara dos Deputados em 2011 e outros dois assumirão uma vaga no Senado. Gráficas, agências de comunicação e postos de combustível foram os estabelecimentos que mais dividiram a via de mão dupla. Mais de 80% dos R$ 636 milhões “devolvidos” na forma de doação partiram de empresas que prestaram serviços de manutenção de escritório, divulgação da atividade parlamentar e fornecimentos de combustíveis e lubrificantes.

O caso mais intrigante é o do deputado suplente Íris Simões (PTB/PR), que recebeu uma doação de R$ 8 mil da empresa de locação de veículos Cotrans. O valor, embora não esteja entre os maiores, é exatamente igual ao valor pago pelo deputado a empresa em fevereiro de 2010. Simões, que assumiu temporariamente a vaga do deputado Ricardo Barros (PP/PR), entre dezembro de 2009 e abril deste ano, não conseguiu se eleger por ter o registro de candidatura negado com base na lei da Ficha Limpa. Procurado pela equipe de reportagem, o parlamentar não retornou às ligações até o fechamento da matéria.

Quem também teve o valor da doação muito próximo ao da despesa foi a deputada Alice Portugal (PCdoB/BA), que recebeu R$ 40 mil da agência baiana de publicidade Código 5. Alice aparece no topo da lista de principais clientes da empresa, que desde 2009 recebeu da deputada cerca de R$ 42,5 mil, segundo informações do portal de transparência da Câmara dos Deputados. A deputada, reeleita em outubro, também não esclareceu a relação com a agência até o fechamento da matéria.

Ao todo, nove deputados tiveram mais de 50% da verba indenizatória aplicada em dois anos devolvida via doação. Além de Íris Simões e Alice Portugal, também aparecem na lista os deputados Wandenkolk Gonçalves (PSDB/PA), Jurandil Juarez (PMDB/AP), Wilson Santiago (PMDB/PB), Leonardo Quintão (PMDB/MG), Eduardo Barbosa (PSDB/MG) e João Almeida (PSDB/BA). Clique aqui para ver a lista completa.

O levantamento produzido pelo Contas Abertas foi apresentado ao procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Marinus Marsico, que no fim do ano passado entrou com uma representação no tribunal para apurar o suposto uso irregular da verba indenizatória do deputado Edmar Moreira. Marsico, que entrou em recesso na semana passada, garantiu que irá analisar, a partir do início do próximo ano, todas as despesas registradas no relatório apresentado pela ONG.

Todas as despesas com a cota parlamentar citadas na matéria foram coletadas n Portal de Transparência da Câmara dos Deputados e confrontadas com as prestações de contas finais dos candidatos apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 1º de dezembro.

Uso irregular da verba indenizatória

Em 2009, a Corregedoria da Câmara dos Deputados instaurou investigações sobre as denúncias de que 25 parlamentares teriam utilizado a cota parlamentar de forma irregular. Após quase um ano de apurações, segundo informa o corregedor Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM/BA), apenas três casos exigiram aprofundamento de investigação e instauração de processo formal na Corregedoria.

“Estes processos envolvem os parlamentares Severiano Alves (PMDB/BA), Uldurico Pinto (PHS/BA) e Marcio Junqueira (DEM/RR) e estão sendo conduzidos pelo corregedor substituto, deputado Odair Cunha (PT/MG). Como se trata de dois deputados da Bahia e um do Democratas, eu não podia conduzir as investigações”, afirma.

Na época, Magalhães Neto foi questionado se o uso da verba indenizatória em campanhas eleitorais seria irregular, ao que preferiu não se pronunciar sobre denúncias genéricas. “Só farei isso no momento adequado, nos autos da investigação, sobre casos concretos. Meu compromisso é concentrar esforços para apresentar resultados, e não haver sentimentos de impunidade, respeitados, é claro, o contraditório e a ampla defesa”, disse.

“A Câmara recebe 30 mil notas fiscais por mês e faz uma análise do ponto de vista formal das notas, identificando se aquilo que é solicitado para reembolso tem adequação com ato da Mesa Diretora que definiu essa questão, e se a nota é perfeita do ponto de vista formal”, afirmou Magalhães Neto na ocasião.

14/12/2010 - 08h10

Hospital atende paciente até no chão em São Paulo

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DE SÃO PAULO

Hoje na Folha Cheio, abafado e sujo, pronto-socorro do Hospital do Servidor Municipal, em São Paulo, coloca doentes em macas no corredor, mostra reportagem de Talita Bedinelli e Evandro Spinelli publicada na edição desta terça-feira da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

A unidade funciona na Aclimação desde 1950, e o pronto-socorro atende, além dos servidores da prefeitura de São Paulo, o público em geral --muitos deles, moradores de rua da região central.

Ontem, nove macas se enfileiravam no estreito corredor do hospital. Por todo o corredor, havia lixeiras, uma delas suja de sangue. Outra, aberta. A reportagem mostra que não havia controle de acesso na área onde ficam os pacientes. Por volta das 15h30, 20 pessoas estavam em pé no meio dos doentes deitados.

A Folha também esteve na unidade na última quinta-feira, quando presenciou um paciente deitado em uma maca no chão.

A Secretaria do Planejamento da prefeitura informou, em nota, que o pronto-socorro é referência na região e o segundo na cidade que mais recebe pacientes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A pasta admite, no entanto, que "nem sempre a quantidade de leitos supre a necessidade, devido ao excesso da demanda" no local.


Joel Silva/Folhapress
Pacientes aguardam atendimento em macas no corredor do Hospital do Servidor Municipal, em São Paulo
Pacientes aguardam atendimento em macas no corredor do Hospital do Servidor Municipal, em São Paulo

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26/10/2008 free counters

Opinião: porque o iPad é o presente ideal para seus avós


Por Macworld / EUA

Publicada em 14 de dezembro de 2010 às 09h45


Saiba como o tablet da Apple pode revolucionar os hábitos de leitura até de quem já viveu mais de um século.

No último Dia de Ação de Graças (tradicional feriados americano, comemorado em 25/11 neste ano), tive a oportunidade de visitar meu centenário favorito – Lew, marido da minha mãe. O aniversário dele será comemorado em algumas semanas, e, como você deve imaginar, com um século de presentes ganhos é difícil saber o que comprar para ele.

Mas não desta vez. Porque neste ano ele vai ganhar um iPad.

Quando o tablet da Apple foi lançado, em abril deste ano, muitas pessoas o descartaram como um brinquedo, um “iPod Touch gigante” ou um mau substituto para um notebook ou netbook. Mesmo quem geralmente apóia os aparelhos lançados pela “maçã” ficou se perguntando o que poderia fazer com um iPad. E, para muitos deles, foi preciso realmente utilizá-lo para descobrir isso.

Por exemplo, durante uma reunião de família há alguns meses convenci minha mãe a comprar um iPad, pensando que seria uma maneira fácil para ela checar seu e-mail e navegar na Internet. Ela e minha irmã voltaram da Apple Store com o modelo Wi-Fi de 16GB, juntamente com um case oficial. Configurei a conta de e-mail, marquei alguns de seus sites favoritos e deixei o aparelho com ela.

Em minha visita para o Dia de Ação de Graças descobri que ela expandiu seus horizontes. Ela agora é uma ávida jogadora do game “Words with Friends” (para formar e encontrar palavras), frustrada por não conseguir superar sua neta de 9 anos no viciante “Angry Birds HD”, que sempre assiste a filmes no aparelho pelo serviço Netflix e que baixou alguns livros novos e antigos da iBookstore, loja de livros eletrônicos da Apple.

É esse último propósito que nos leva de volta para o centenário Lew. Apesar de ter pouco mais de 100 anos de idade, ele está em ótima forma. Consegue andar por aí com o auxílio de um andador, frequenta a academia duas vezes por semana, lê três jornais por dia e segue de perto o time de futebol americano da Universidade da Califórnia (UCLA).

Ele também é um grande leitor, mas isso é algo mais complicado para ele, que precisa de livros com letras maiores e que já leu quase todos os títulos que lhe interessam disponíveis na biblioteca local. Lew gostaria de revisitar algumas de suas obras favoritas, mas não pode porque elas não estão disponíveis em versão com letras maiores.

Mas, graças ao iPad, muitas delas agora estão.

Um dia antes de o feriado acabar e voltarmos para casa, minha mãe pediu para Lew deixar de lado o livro que estava lendo e dar uma olhada no e-book de Dick Francis que ela havia comprado na iBookstore. Então, ela colocou o iPad no colo dele, abriu o app do iBooks, ajustou o tamanho da fonte e pediu para ele ler uma página em voz alta para confirmar que conseguia enxergar claramente a tela. O que ele conseguiu fazer. Depois, ela mostrou como virar e marcar as páginas virtuais e como usar a mesa de conteúdo.

lewipad01.jpg

Lew e iPad: relação que promete ser duradoura

Ele olhou para baixo para o grande livro impresso em seu colo, olhou para o iPad, e disse “Isso é o fim das bibliotecas para mim. Que maravilha!”

Me informaram depois que no dia seguinte ele pediu para minha mãe pegar “aquela máquina”, abrir novamente o livro de Dick Francis e o iPad não foi mais visto pelas três horas seguintes. Ler no tablet agora é parte de sua rotina diária. Isso é incrível porque Lew nunca mais precisará ficar procurando por livros impressos específicos para ele. Por outro lado, também significa que minha mãe precisa esperar até Lew dormir para tentar bater o recorde de minha sobrinha em “Angry Birds”.

E isso – tanto quanto o milagre dos e-books para pessoas idosas – pode explicar melhor porque o iPad será o presente ideal para o aniversário de 101 anos de Lew.





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26/10/2008 free counters

Como fugir de golpes na hora de investir em fundos


Sócios da maior gestora de recursos de MG dão dicas simples para evitar casos como do "Madoff mineiro"



João Sandrini, de EXAME.com

Divulgação

Sócios da DLM Invista

Domingos e Caputo, da DLM Invista: investidor deve fugir de fundos sem registro na CVM

Neste domingo, o empresário Thales Emanuelle Maioline foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais por suspeitas de ter desviado 50 milhões de uma aplicação financeira criada por ele mesmo. Apelidado de "Bernard Madoff mineiro", Maioline criou um fundo de investimentos que prometia retornos de 5% ao mês - algo praticamente impossível de se conseguir no longo prazo. O dinheiro captado junto aos novos investidores servia para remunerar os antigos - daí a semelhança com o esquema montado por Madoff. Mesmo sem registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nem autorização para captar recursos no mercado, Maioline teria ludibriado cerca de 2.000 investidores.

O caso serve para ilustrar a ingenuidade de muitos investidores no Brasil. EXAME.com conversou com dois executivos da maior gestora independente de recursos de Minas Gerais, a DLM Invista, que administra 300 milhões de reais. Na entrevista a seguir, Marcelo Domingos (CEO) e Paulo Caputo (sócio-diretor da área de private equity) explicam como funciona um fundo de investimentos com controle de riscos adequado e enquadrado dentro das normas do Banco Central e da CVM - e como não cair em armadilhas de picaretas:

EXAME.com - O que o investidor precisa fazer para não ser vítima de um golpe na hora de contratar a ajuda de um profissional para investir?
Domingos - O que qualquer um deve fazer antes de aplicar em um fundo é verificar se ele está registrado na CVM. Isso é básico.

EXAME.com - Ter o registro já basta para o investidor não cair numa armadilha?
Caputo - A lei brasileira que regulamenta a atuação dos fundos de investimento protege muito bem o investidor brasileiro de um Madoff da vida. Quando eu contrato a BNY Mellon para ser a administradora dos meus fundos, sei que vou ter que respeitar tudo o que está escrito no estatuto. Como trabalhamos com renda variável, a própria valorização de uma ação do portfólio pode fazer com que de uma hora para outra o fundo esteja desenquadrado. No mesmo dia, a BNY Mellon vai entrar em contato conosco para avisar que precisamos rebalancear o fundo de maneira que ele volte a se enquandrar nos limites de risco definidos por nós mesmos e que tiveram a anuência dos investidores. Se não fizermos isso, a BNY Mellon nos denuncia à CVM no dia seguinte. O mesmo acontece com o agente que contratamos para fazer a custódia dos ativos comprados pelo fundo. A custódia, no nosso caso, está a cargo do Bradesco. Se nós declararmos a realização de alguma operação e eles perceberem que o ativo não entrou em custódia, na mesma hora vão nos ligar atrás de explicações. A tecnologia atual permite que todo esse controle seja feito de maneira rígida. A mesma coisa vale para a divulgação de nossos resultados aos quotistas dos fundos. Nem que quiséssemos poderíamos declarar ter obtido um rendimento superior ao que realmente alcançamos. Quem vai se encarregar de enviar nossos resultados para conhecimento dos quotistas é a BNY Mellon. Como eles prestam serviços para boa parte da indústria brasileira de fundos, se um dia fizerem algo errado, sofrerão um enorme dano à imagem. Então o que o investidor deve fazer é verificar se o fundo tem registro na CVM, quais foram os resultados obtidos nos últimos anos e quem são as casas que prestam serviços de administração, custódia e auditoria. Se alguém disser que ainda não possui o registro da CVM, mas que esse será o próximo passo, ou então vier com outra historinha, o investidor deve pular fora na hora. Nunca dê procuração para que alguém assim invista por você.

EXAME.com - Se é tão simples assim, por que tanta gente ainda perde dinheiro com golpes no mercado?
Domingos - Falta ainda educação financeira ao investidor brasileiro. Muitas vezes ele não tem o conhecimento básico necessário para selecionar um fundo. Esse é um dos motivos que leva o investidor mineiro a ser tão desconfiado e muitas vezes preferir manter o dinheiro depositado no banco, aplicado em fundos que cobram taxas altas de administração sem apresentar um retorno tão interessante. Ele não sabe que pode contratar um serviço de melhor qualidade sem correr nenhum risco da instituição em si - apenas o risco de mercado, comum a qualquer investimento em bolsa.


EXAME.com - Esse tipo de situação pode prejudicar futuras captações de recursos por empresas idôneas do mercado financeiro, principalmente em Minas Gerais?
Caputo - Eu acho que quem presta um serviço de qualidade e possui todos os controles de risco exigidos pelo mercado pode usar isso a seu favor para se diferenciar. O que eu ouvi dizer é que esse empresário suspeito de desviar dinheiro dos investidores em Minas Gerais oferecia como garantia aos quotistas um cheque assinado por ele mesmo com valor igual à quantia captada. Essa é uma prática que não existe no mercado e que por si só já desperta suspeitas.
Domingos - Isso já aconteceu muitas vezes no Brasil. Lembra da empresa que criava avestruzes com dinheiro captado no mercado e prometia retornos excelentes? Basta a pessoa parar para pensar quantas vezes já comeu avestruz que já vai desconfiar que um investimento nisso não pode gerar rios de dinheiro. Esses casos precisam servir para que o investidor aprenda a tomar os cuidados mínimos necessários.


EXAME.com - Como a DLM investe o dinheiro?
Domingos - Começamos em 2003 e somos os gestores de 300 milhões de reais distribuídos em três fundos de ações, um fundo multimercado e outros fundos exclusivos constituídos sob medida para clientes com mais dinheiro. Captamos recursos principalmente junto a pessoas físicas em Minas Gerais e agora também no sul do país. Nosso fundo multimercado tem apresentado ótimos resultados e aparecido nas primeiras posições em diversos rankings, inclusive em um elaborado pela revista EXAME recentemente. Temos como meta obter um rentabilidade de 110% do CDI correndo um risco bastante baixo - e é isso mesmo que estamos entregando. Também estamos montando um fundo de private equity exclusivamente para investir em empresas de TI. Já tivemos reuniões com muitos investidores e planejamos captar 200 milhões de reais.

EXAME.com - Como são os fundos de ações?
Domingos - Nosso principal fundo é multisetorial e não segue nenhum índice como o Ibovespa. Com uma filosofia de longo prazo, procuramos investir em 10 a 15 papéis de empresas que estejam sendo negociadas abaixo do valor justo de acordo com análises fundamentalistas. A maioria das empresas do portfólio está ligada ao mercado interno e possui valor de mercado de 500 milhões a 3 bilhões de reais. Não que só façamos isso. Temos posições em Itaúsa, Bradesco e Vale. Também compramos um pouco de Petrobras depois da realização da oferta pública. Mas achamos que é mais fácil enxergar o valor escondido de uma companhia antes do resto do mercado quando a empresa é menor.

EXAME.com - Quais são as principais posições?
Domingos - Acreditamos muito nas ações da Ecorodovias, Telesp e Valid [antiga American Banknote]. A Ecorodovias tem ativos ótimos no Sudeste e no sul do país e uma geração de caixa constante. Nesse setor, também gostamos muito da Wilson Sons, uma empresa que presta serviços de cabotagem e atracação em alguns portos brasileiros. É uma empresa que pode se beneficiar muito do imenso desenvolvimento previsto para a indústria brasileira do petróleo.
Caputo - Pão de Açúcar é outra tese de investimento em que acreditamos. A empresa praticamente entrou num negócio novo com as aquisições do Ponto Frio e da Casas Bahia. A compra do Ponto Frio já começou a dar resultados. No caso das Casas Bahia, é uma fusão que poderá funcionar em breve. Não temos dúvida que o Pão de Açúcar tem condições de ser um dos vencedores na indústria brasileira de varejo. Eles também estão com um projeto bem interessante para a área de comércio eletrônico e podem crescer muito nesse segmento. Só não dá para falar quando isso vai começar a se refletir no preço das ações.

EXAME.com - Qual é o diferencial da DLM na área de ações?
Domingos - Temos um conhecimento muito aprofundado do setor de tecnologia. Dois sócios que entraram recentemente na empresa são dessa área. Um é o próprio Paulo Caputo, que era vice-presidente da Datasul e participou de todo o processo de integração com a Totvs. O outro é o Jorge Steffens, que foi presidente da Datasul. Temos um fundo de ações [o FIA DLM BrazilTech] que foi constituído especificamente para investir em empresas intensivas em tecnologia. Não são apenas empresas de TI porque existem poucas companhias desse segmento na bolsa. O fundo, na verdade, pode investir em qualquer empresa que usa muito a tecnologia em seu negócio. A OdontoPrev, por exemplo, atua na área de planos odontológicos, mas poderia estar nesse fundo porque usa sistemas bastante sofisticados em termos de tecnologia.


EXAME.com - Quais outras ações de tecnologia são interessantes?
Domingos - Gostamos também da Valid, de empresas de call center como a Contax e da Bematech.
Caputo - Ao contrário da maioria dos analistas, vemos um bom potencial nas ações do UOL. A publicidade na internet tem crescido a taxas interessantes. Além disso, achamos que a empresa está em um momento em que vai precisar tomar uma decisão. Ou eles fecham o capital ou vão se juntar a mais alguém que tenha uma atuação complementar, de repente na área de comércio eletrônico. Em qualquer um dos casos, achamos que o evento seria bastante positivo para os acionistas.

EXAME.com - O mercado espera que o UOL compre alguém há vários anos e até agora nada foi anunciado. Por que apostar nisso?
Caputo - Eles estão com muito dinheiro em caixa, colocado em investimentos bastante conservadores. A empresa não paga dividendos, o que é entendido por nós como a preparação para um futuro acordo. E o controlador [o grupo Folha] sabe do valor estratégico do negócio, já deve ter recebido várias ofertas de compra e recusado todas. Então acreditamos que eles vão buscar aquisições para crescer.

EXAME.com - O investimento em empresas de tecnologia com ações em bolsa ajuda a DLM a selecionar as empresas que futuramente farão parte do fundo de private equity?
Caputo - A ideia é essa mesma. Aproveitar nosso conhecimento desse setor de diferentes maneiras e nos manter informados sobre os investimentos que outras empresas estão fazendo. No Brasil, há fundos de private equity que investem em TI, mas não existe ninguém para trabalhar especificamente nesse nicho. Eu e o Jorge Steffens utilizamos o conhecimento adquirido durante vários anos na Datasul para selecionar as empresas que têm potencial de crescimento. Procuramos companhias especializadas no desenvolvimento de softwares utilizados por empresas, mas que ficam armazenados em servidores acessados pela internet [computação em nuvem]. As plataformas de tecnologia serão desenvolvidas por grandes empresas americanas como a IBM, a Microsoft e a Oracle. Nós queremos encontrar as empresas que saibam usar essas plataformas para desenvolver softwares inovadores. E também procuramos companhias que saibam trabalhar na área de software de gestão em nichos que hoje não são explorados pela SAP ou pela Totvs.

EXAME.com - A Ideiasnet é um holding que investe em várias empresas de tecnologia. A DLM quer fazer um trabalho parecido?
Caputo – Isso mesmo. Por sinal, a Ideiasnet uma empresa da BM&FBovespa em que também enxergamos potencial. Assim como nós, eles compram participações minoritárias em companhias de tecnologia com potencial de crescimento. Acreditamos inclusive que podemos ser parceiros e investir juntos em algumas dessas empresas.




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26/10/2008 free counters

A polícia encontrou um bebê de sete meses sequestrado no domingo

A polícia encontrou - ontem à noite - numa casa em Duque de Caxias, no Rio, um bebê de sete meses sequestrado no domingo




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WikiLeaks Assange still committed to publishing secret documents: mother




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WikiLeaks supporters hold pictures in support of WikiLeaks founder Julian Assange and wear masks of the ''Anonymous'' internet activist group during a demonstration in front of the British Embassy in Madrid, December 11, 2010.

Credit: Reuters/Paul Hanna

SYDNEY | Tue Dec 14, 2010 6:12am EST

SYDNEY (Reuters) - WikiLeaks founder Julian Assange told his mother from his prison cell in London that he remained committed to publishing secret U.S. cables, despite condemnation from Washington and elsewhere, Australian television reported Tuesday.

Australia's Network Seven asked Christine Assange to ask her 39-year-old son one question during a visit to his London jail: Was it worth it?

"My convictions are unfaltering. I remain true to the ideals I have expressed. This circumstance shall not shake them," said Assange, according to his mother who supplied the network with a written statement of her son's answer.

"If anything this process has increased my determination that they are true and correct."

WikiLeaks has provoked fury in Washington with its publications of secret U.S. cables and has vowed to make public

the 250,000 embassy documents it had obtained.

Assange is under arrest in Britain over sexual assault charges in Sweden.

Assange was also critical of the major finance companies who suspended payments to his WikiLeaks site.

"We now know that Visa, Mastercard, Paypal and others are instruments of U.S. foreign policy. It's not something we knew before," he said.

"I am calling for the world to protect my work and my people from these illegal and immoral attacks."

Internet activists launched "Operation Payback" to avenge WikiLeaks against those perceived to have obstructed its operations. They temporarily brought down the websites of credit card firms Visa and MasterCard, as well as that of the Swedish government, last week.

Christine Assange told her son there was worldwide support for him.

"I told him how people from all over the world, all sorts of countries were standing up with placards and screaming out for his freedom and justice and he was very heartened by that," she said. "As a mother I am asking the world to stand up for my brave son."

Lawyers for Assange will try again Tuesday to win bail for the WikiLeaks founder. Assange was accused this year of sexual misconduct by two female Swedish WikiLeaks volunteers during a stay in Sweden. Assange denies the allegations.

Assange and his lawyers have voiced fears that U.S. prosecutors may be preparing to indict him for espionage after the WikiLeaks website published secret U.S. documents.

(Reporting by Michael Perry)





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Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides TRAILER *Official*





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26/10/2008 free counters

#NEWS : Education deficit major obstacle to sustained growth in Brazil

Among the commitments in her election manifesto, she promised to raise the national wage floor for all teachers and strengthen continuous teacher training programs to achieve higher educational standards at all levels.

She also made the commitment to expand the number of Federal Institutions for Technological Education all over Brazil, and to establish at least one technical school in cities with over 50,000 inhabitants.

The ProUni program, which provides scholarships to more than 700,000 low-income students to study at private universities, will also be expanded.

In addition, Rousseff said her government will promote broad mobilization, involving public authorities and civil society, to eradicate illiteracy.

According to Brazil's Minister of Strategic Affairs, Samuel Pinheiro Guimaraes, who coordinated a study on the challenges that the South American country will face up to 2022, when the bicentenary of independence will be celebrated, the shortage of skilled labor is one of the biggest obstacles to its economic growth and urgent steps should be taken to resolve it.

He explained that it is necessary to expand training programs, especially for engineers, and if necessary, import skilled labor.

"First of all, we need to expand the training of engineers. There is no economic development without engineering. We need to give special emphasis to the training of mathematics teachers. Secondly, we need full-time education, and thirdly, we have to strengthen engineering schools and art institutes," Guimaraes told Xinhua.

In 2008, out of all university graduates, only 5.1 percent corresponded to engineers and 5.9 percent to scientists and mathematicians, while 27 percent graduated in social sciences and law.

Overall, the strategy to reverse this deficit is focused on three fronts: increasing the rates of completion of basic education, expanding the supply of vacancies in higher education institutions, and expanding the access of youngsters from low-income families to private universities.

Current Education Minister Fernando Haddad, who is expected to remain in office in the next government, presented a proposal suggesting that the new PNE should set an investment target of 7 percent of GDP in the area, two points above the current 5 percent.

The PNE 2001-2010, which expires at the end of the year, also set a goal of 7 percent, and experts say that lack of compliance with that commitment played an important role in Brazil's difficulties to achieve many of its 295 targets.




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26/10/2008 free counters

#Notícias » Brasil » Brasil Dilma convida Maria Lúcia Falcón para Desenvolvimento Agrário

presidente eleita Dilma Rousseff convidou a atual secretária de Planejamento de Sergipe, Maria Lúcia de Oliveira Falcón, para o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Com esse convite, o número de mulheres no primeiro escalão do governo federal poderá chegar a 11. As informações são do jornal Zero Hora.

Os governadores Jaques Wagner (PT-BA) e Marcelo Déda (PT-SE) trabalham pela indicação de Maria Lúcia, que já foi assessora de Wagner. Dilma também tenta convencer o PT a aceitar a coordenadora de projetos estratégicos da Casa Civil, Tereza Campello, no Ministério do Desenvolvimento Social, pasta que cuida do Bolsa Família. Outra mulher que pode assumir uma pasta é Luiza Bairros, cotada para a Secretaria de Igualdade Social. Com as indicações, Dilma busca cumprir a promessa de campanha de formar 30% do ministério com mulheres.

TERRA

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26/10/2008 free counters

#news : Berlusconi wins Italian Senate vote


ROME – Premier Silvio Berlusconi has survived a confidence vote in the Italian Senate, but another, riskier vote follows in the lower house.

Berlusconi had been expected to win the Senate vote on a motion in support of the government that had been brought by his allies. The vote Tuesday was 162-135.

The showdown in parliament follows a dramatic fallout with his one-time closest ally, Gianfranco Fini. The breakup potentially deprives Berlusconi of a majority in the lower house, and that vote later Tuesday will hang on a few undecided lawmakers.

Berlusconi has said he is confident he will win both votes.

THIS IS A BREAKING NEWS UPDATE. Check back soon for further information. AP's earlier story is below.

ROME (AP) — Italian Premier Silvio Berlusconi's political fate lay in the hands of a few swing lawmakers Tuesday who will decide the outcome of parliamentary confidence votes called after a slew of sex scandals and political infighting.

Parliament debate resumed Tuesday morning, with the premier expected to win a morning vote in the Senate. But the risk lies in the lower Chamber of Deputies, where Berlusconi's split with longtime ally and Chamber speaker Gianfranco Fini has potentially deprived him of a majority. That vote is scheduled for 1200 GMT (7 a.m. EST).

The 74-year-old Berlusconi has been weakened by the breakup with Fini, allegations he partied with prostitutes and long-standing criticism that he has used his three terms as premier to pass laws to help shield him from his legal woes.

The votes could bring down his government and possibly end his nearly two decades in power.

But Berlusconi has defied critics before, surviving corruption scandals and legal problems to become Italy's longest serving premier. He has confidently insisted he'll pull off a win Tuesday and flatly rejected Fini's call to resign.

The votes are being held in a tense climate, with Rome's historic center — where parliament buildings and the premier's office are located — under a heavy police presence. Scores of anti-Berlusconi demonstrations are planned throughout the day to coincide with the votes.

If Berlusconi wins, he is assured of more time in office, even though a razor-thin majority is no guarantee of stability. If he loses, he has to resign — a move that might lead to early elections.

With a very close vote in the 630-member lower house, both factions were frantically counting the votes and trying to close ranks, as every head might count.

Berlusconi has been trying to persuade undecided lawmakers — drawing accusations of vote-buying and even an investigation by Rome prosecutors. He has rejected any such accusations, but appeared to have succeeded at least with a few lawmakers.

The Fini camp appeared less than rock-solid, with some lawmakers expressing doubt about voting against the government, fearing the consequences of provoking a political crisis with no resolution in sight.

On Monday, Berlusconi appeared before both houses of parliament to press his case that lawmakers should continue to support his government.

He insisted that his government had successfully protected Italy from becoming engulfed by the eurozone's debt crisis. He warned they risked plunging Italy into financial instability at a time of crisis if they force him to step down and end Italy's 62nd postwar government.

The premier also offered to negotiate a new legislative agenda that would allow the government to survive until parliamentary elections are held in 2013. He promised to shuffle his Cabinet to give positions to those forces who support him in the votes.

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26/10/2008 free counters

Ahmadinejad shows whose boss by sacking Iran's foreign minister


Iran's President Mahmoud Ahmadinejad has fired Foreign Minister Manouchehr Mottaki at a key moment in the country's nuclear talks with the West.

It comes just days after Iran held crunch talks in Geneva on December 6 and 7 with world powers over its controversial nuclear dossier. Further talks are scheduled for next month in Turkey.

In a letter issued on Monday, Ahmadinejad expressed gratitude to Mottaki for his years of service as the Foreign Minister.

"Hereby, I thank you for your services as efforts during your tenure in the Foreign Ministry," the New York Times, quoted the letter, as saying.

No reasons were given for the surprise move, which seemed to represent a victory for Ahmadinejad, who has been embroiled in a power struggle with a faction of moderate politicians centered in the Parliament and headed by the speaker, Ari Larijani.

Political insiders said that after the 2005 election, Iran's supreme leader, Ayatollah Ali Khamenei, had forced the newly elected Ahmadinejad to accept Mottaki as foreign minister, even though Mottaki had backed Larijani's presidential campaign.

They said that Khamenei had until now blocked the president's efforts to replace Mottaki.

Ahmadinejad also said that Mottaki would be replaced for the time being by Ali Akbar Salehi, a vice-president and head of Iran's nuclear programme.

Mottaki, who was on an official visit to Senegal, did not immediately react to the news.

Experts believe that Mottaki's firing could be related to the recent release of classified United States diplomatic cables by whistleblower website WikiLeaks, which made clear that many of Iran's Arab neighbors remain deeply hostile to it.

"Clearly, Iranian foreign policy has failed here and someone needed to pay the price for it," said Trita Parsi, an Iran expert and founder of the National Iranian American Council in Washington. (ANI)





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26/10/2008 free counters

#rio Três delegados da cúpula da PF no Rio são denunciados à Justiça



DA AGÊNCIA BRASIL

O Ministério Público Federal denunciou à Justiça três delegados da cúpula da Polícia Federal no Rio acusados de intimidar outro delegado que apontou irregularidades no aeroporto internacional Tom Jobim.

O superintendente regional, Ângelo Fernandes Gióia, o corregedor, Luiz Sérgio de Souza Góes, e o chefe do Núcleo de Disciplina da Corregedoria, Robson Papini Mota, são acusados de abrir duas sindicâncias contra o delegado que fez a denúncia, supostamente para intimidá-lo.

Segundo denúncia (acusação formal) recebida pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio, o delegado, cujo nome não foi divulgado pelo Ministério Público, teria revelado ineficiência da Polícia Federal no combate ao tráfico de drogas e armas no aeroporto.

Menos de dez dias depois, segundo a Procuradoria, foram abertos dois processos disciplinares e a vítima foi afastada preventivamente de suas funções por força de um dos processos. Os procuradores da República Fabio Seghese e Marcelo Freire consideraram o processo disciplinar "completamente atípico e extraordinário para os padrões do setor".

Os três delegados responderão por denunciação caluniosa, coação no curso do processo e abuso de autoridade. O Ministério Público Federal também pediu o afastamento dos três delegados de suas funções e moveu ação de improbidade administrativa com pedido de afastamento cautelar e suspensão dos processos disciplinares em curso.




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26/10/2008 free counters

#lula #dilma : Alguém precisa propor controle social de José Dirceu


José Dirceu foi agraciado com o prêmio ‘Democracia e Liberdade Sempre’. Coisa oferecida pela CUT.

Animado com a homenagem da central companheira, Dirceu falou aos repórteres sobre dois temas que lhe são compulsórios:

1. O descontrole que desaguou no mensalão.

2. O controle da mídia que expôs a quadrilha.

Sobre o primeiro tema, Dirceu repisou algo que dissera dias atrás, na saída de um café da manhã com Lula.

Repetiu que, depois de desencarnar, Lula dedicará parte de seu tempo à desmontagem da “farsa do mensalão”.

Sobre o segundo assunto, Dirceu reenrolou-se na bandeira da “regulação da mídia”. Defende a criação de um órgão regulador.

No poder, convertido por Lula em “capitão do time”, Dirceu revelou-se um esquerdista flexível.

Na clandestinidade, lutara contra a ditadura. Na oposição pós-redemocratização, brigara para expor as contradições do sistema.

Na chefia da Casa Civil, pôs-se a atacar o que defendia e a defender o que atacava. Quem o viu de fora não o entendeu.

A Procuradoria-Geral da República, por exemplo, não compreendeu o heroísmo do combate travado por dentro.

Valendo-se dos melhores estratagemas (meios) para atingir os piores subterfúgios (fins), Dirceu forçou o sistema a entregar tudo.

Para si, o ordenado da Viúva, boa casa, carro oficial e o usufruto do poder. Para os seus, o beijo na boca de Marcos Valério e o acesso à mala.

Agora, à espera do julgamento do STF, Dirceu festeja a adesão de Lula à tese de que é preciso reagir à história escrita pelos “reacionários”.

Lula já andou ensaiando a desqualificação da “farsa”. Ontem, declarava-se “traído” por Dirceu e Cia.. Hoje, diz que o mensalão foi uma tentativa de “golpe”.

Não colou nas manchetes. Difilmente grudará no plenário do Supremo. Mas Dirceu desfila o figurino de culpado inocente. Ou de inocente culpado.

Magnânimo, fala como se não estivesse preocupado com a própria biografia. Inquieta-se com a reputação da esquerda.

"Eu acho que [a desmontagem da ‘farsa’] é a defesa do governo do presidente Lula, do PT, da história da esquerda...”

“...Eu não fui julgado. Tentaram julgar o governo do presidente Lula, mas as urnas em 2006 e 2010 julgaram e aprovaram o governo do presidente”.

A platéia costuma desconfiar dos idealistas que, depois de extrair dividendos de seus ideias, saem em defesa de causas alheias.

Dirceu tem prioridades mais urgentes. Precisa convencer os ministros do STF, não a humanidade. Estão em causa as valeriana$, não a história da esquerda.

Na passagem pela Casa Civil, Dirceu serviu-se de uma máscara comum a boa parte dos homens pequenos que ocupam grandes cargos.

Uma máscara que o fez desconhecido a tal ponto que, no exercício do poder, revelou-se tão malicioso quanto ali esperava-se que fosse virtuoso.

Caiu antes de que pudesse ensaiar a reparação do engano. Agora, dedica-se à execração da mídia que serviu de veículo para a exposição da face escondida atrás do disfarce.

“O Brasil precisa entrar no século 21 em matéria de mídia", disse a máscara no palco oferecido pela CUT. A chave para os novos tempos seria um órgão regulador.

"Regulação da mídia não é censura à mídia. Regulação como existe nos EUA, na França e na Inglaterra, adaptada às nossas necessidades e pactuada...”

“...Não é imposto a ninguém. Nós estamos numa democracia, é o Congresso que aprova, se não pactuar, não construir consensos, não aprova".

Beleza. O diabo é que Dirceu é a última pessoa credenciada para a defesa da reforma da mídia. Antes, precisa reformar-se a si mesmo.

Em defesa do companheiro, alguém precisa propor, urgentemente, o controle social de José Dirceu. O marco regulatório de Dirceu não seria censura.

Seria apenas uma forma de adaptar o bom senso às necessidades de um réu à espera de julgamento.

Líder estudantil, Dirceu via no movimento da rapaziada, como já escreveu, um “assalto aos céus”.

Ao despencar dos céus do Planalto, encontrou na planície das folhas da denúncia do Ministério Público a acusação de outro tipo de assalto.

O convívio com a luta armada há de ter desenvolvido em Dirceu a dimensão da morte. Para se livrar da cova política, precisará de algo mais além da retórica da “farsa”.





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26/10/2008 free counters

#Lula: odiando com método, até o último dia. Vai logo, “cara”!




“Vocês aqui no Ceará, graças a Deus, derrotaram alguém que precisava ser derrotado”. Esse é Lula, o “cara”, ao discursar no centro de Missão Velha, no Ceará, referindo-se ao senador Tasso Jereissati (PSDB), que não foi reeleito. Também nesta segunda, o presidente da República classificou a derrubada da CPMF — para a qual colaborou a própria base do governo—- como “ódio, rancor e maldade”.

Eis o presidente que já anunciou que sairá participando de protestos por aí — até em favor do “whiskyLeaks”, mas jamais contra Dilma, é claro! Aliado, a gente aplaude; adversário, a gente vaia. Lula está encerrando seu mandato de presidente; Tasso, o de senador. O político cearense sempre fez, sem dúvida, oposição firme ao governo, mas muito longe da turma da chicana. Ao contrário: na primeuríssma fase do governo Lula, quando o próprio PT desestabilizava Antonio Palocci, Tasso fez parte da turma que apostou na governabilidade.

Para Lula, é irrelevante. Quem não está com ele está contra ele. E fazer oposição é coisa de gente que sente ódio. Ele é o único brasileiro que sabe protestar por amor.

Eu sei que Dilma vem aí. Mas Lula está chegando ao fim. Não tentem me dizer que isso, por si só, não é uma boa notícia!!!









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26/10/2008 free counters

#lula #dilma : Réu, chamado de “chefe de quadrilha”, pede controle da mídia. Faz sentido!


A Central única dos Trabalhadores promoveu ontem um evento chamado “Democracia e Liberdade Sempre”. Conferiu prêmios a alguns batutas que, a seu juízo, foram expressões nessa área. Entre eles, estava José Dirceu! O encontro também serviu como um desagravo a Dilma Rousseff porque a Central considera que a sua opção, no passado, pela luta armada foi criminalizada. Ué! Achei que ela só tocasse piano e lesse poesia na VAR-Palmares… Não vão me dizer agora que ela pegou em armas e até participou do planejamento de assalto a bancos! Estou chocado! Pois bem: se a patuscada era para celebrar “democracia” e “liberdade”, nada como descer o porrete na “mídia”, certo? Foi o que fez o deputado cassado por corrupção José Dirceu, réu que a Procuradoria Geral da República chama “chefe de quadrilha”.

Pois bem: ele disse que a “mídia” precisa, sim, de regulação, “como existe nos EUA, na França e na Inglaterra”. Mas, ressalvou o agora “consultor de empresas privadas”, há de ser uma regulação adaptada à nossa realidade. Ocorre que a regulação “adaptada à nossa realidade” já existe. Pode até ser aperfeiçoada, mas é uma farsa grotesca essa história de que o setor existe num vácuo legal. A quem interessa essa mentira? Àqueles que, sob o pretexto de nos propor uma “técnica”, querem nos impor uma “política”.

O Zé sempre sempre foi dono de teses um tanto exóticas e tem o seu jeito de trabalhar, não é?, que lhe rendeu a perda dos direitos políticos e lhe conferiu a alcunha de “chefe de quadrilha”. O aspecto mais deletério do que se conhece da proposta do governo é mesmo o “controle de conteúdo”, uma forma oblíqua de instituir a censura no país. O chefão do PT acha tudo isso bobagem e afirmou que as empresas não querem regulação porque temem a concorrência: “Não é uma batalha simples. Vai ter muitas nuances, muitas formas. O que eles [as empresas de comunicação] não querem é concorrência. É o que eles temem. Não é imprensa alternativa, de esquerda ou sindical. É a própria concorrência capitalista”.

Huuummm… Devo entender, então, que Dirceu está empenhado em “manter a concorrência capitalista” no setor. À sua maneira, o governo Lula já faz isso, usando o nosso dinheiro, aquela fatia reservada à publicidade oficial e de estatais. Todos os veículos amigos são generosamente aquinhoados. Há até um galinheiro no fundo do quintal moral do Palácio para sustentar — seja com financiamento direto, seja com triangulações — a guerra suja na Internet. Petistas hoje já se orgulham de “ter” três redes de televisão, duas revistas semanais e dois portais da Internet. Esses são os que a turma tem literalmente no bolso, onde não há risco ser publicada uma informação independente.

O problema é que falta público. No fim das contas, o jornalismo que interessa não se vende, mas vende, e o que se vende não vende: custa caro e não interessa. O leitor, o ouvinte, o telespectador e o Internauta realmente relevantes sabem onde buscar informações e análises — e não costuma ser nos veículos da turma do nariz marrom. E isso os deixa furiosos; inflama aqueles velhos corações leninistas, embora seja hoje um leninismo perfeitamente adaptado ao mercado — não o mercado com regras, mas o selvagem. Em matéria de capitalismo, os petistas também são primitivos.

A abordagem de Dirceu é curiosa porque, até onde se sabe, não há nenhuma proposta para alterar, por exemplo, a presença de capital estrangeiro nas empresas de comunicação, hoje limitado a 30%. Um debate que ainda promete render é que essa limitação não vale para empresas de telefonia, por exemplo, que atuam na Internet, muitas delas prestando serviços jornalísticos, mas sem as limitações impostas às empresas de comunicação propriamente.

E o que José Dirceu tem com isso? Muito mais do que se imagina!

Ele é apontado no mercado como “o” homem, no Brasil, do grupo português Ongoing, que já é dono dos jornais “Brasil Econômico”, do qual o réu e “chefe de quadrilha” (segundo a PGR) é colunista, “O Dia”, “Meia Hora” e “Marca”. Quer agora investir em televisão: a Rede TV e a Bandeirantes estão na mira. Qual é o truque? A Ejesa (Empresa Jornalística Econômico S.A.), que edita esses jornais, tem 70,1% de seu capital em nome de Maria Alexandra de Almeida Vasconcellos, brasileira, mas casada com Nuno Vasconcellos, presidente do Ongoing, que detém 29,9% da Ejesa. Em Portugal, dá-se como certo que é o grupo que comanda esses veículos por aqui. No meio político, o “Brasil Econômico” é chamado “aquele jornal do Dirceu”. Evanise Santos, namorada do réu, é diretora de marketing institucional da Ejesa. O Ministério Público Federal de São Paulo abriu investigação para apurar a atuação do grupo português no Brasil.

O governo quer a “regulação da mídia? Quer, sim! Mas sabe que ela dificilmente sairá como ele deseja. Hoje, o empenho do PT é outro: reforçar a “grande mídia alternativa”, isso que Dirceu chama de “concorrência capitalista” e que não passa de arranjo de cartório.

AS ARMAS
No evento da CUT, Dirceu afirmou que a eleição de Dilma representa a chegada da Geração de 68 ao poder e fez sua leitura sobre o passado. Lamentou que tenha sido a “centro-direita” a fazer a transição democrática: “Uma hegemonia que prevaleceu até a vitória do Lula. E que ainda tem presença nos nossos governos pelas condições e características do nosso processo político.” Também fez sua releitura da luta armada: “Quem pegou em armas foi a ditadura. As armas que a nação entregou às Forças Armadas para defender a Constituição e a democracia, elas usurparam para impor ao País uma ditadura. E foi contra ela que nós nos levantamos e resistimos.”

Há vários problemas aí. Dirceu não teve o papel “heróico” que atribui a si mesmo. Nunca ninguém o viu de arma na mão lutando contra a ditadura. Não que devesse. Mas cumpre não lhe atribuir uma coragem, ainda que doidivanas, que não teve. A centro-direita que fez a transição lhe foi bastante útil. Enquanto ela cuidava da democracia, ele vivia na clandestinidade no Paraná, sob identidade falsa, enganando a própria mulher, Clara Becker, fazendo-a acreditar que ele era Carlos Henrique Gouveia de Melo. Veio a anistia, ele pegou um velho retrato e revelou: “Eu não sou eu; sou outro, este aqui da foto”. E pôs fim ao casamento. Eu me vejo tentado a indagar se ele teria revelado a sua real identidade e desfeito a união sem a anistia. Acho que não! Sua mulher era uma peça involuntária de sua necessidade política da época. No mundo de Dirceu, quem casou com Clara foi o Carlos, não ele…

Não há dúvida de que se implantou uma ditadura no país. Mas é preciso um mínimo de rigor. Não é que Zé e seus amigos não gostassem de um regime de força; eles gostavam, mas queriam outro, não aquele. Não por acaso, quem deu uma nova cara ao rapaz foram cirurgiões cubanos.

Mas de uma coisa ele pode se orgulhar: nunca ninguém conseguiu lhe mudar o caráter.

Por Reinaldo Azevedo



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26/10/2008 free counters

Bilhete Único Carioca


Usuário paga R$ 2,40 e tem direito a usar dois ônibus em duas horas.
Sistema é válido apenas para a capital fluminense.

Do RJTV


O Bilhete Único Carioca (BUC) foi implantado no dia 6 de novembro, mas muitos passageiros ainda têm dúvidas sobre o sistema de integração municipal.

O bilhete permite que o usuário possa utilizar dois ônibus no município do Rio de Janeiro, num intervalo de duas horas, pagando R$ 2,40. O usuário só poderá usufruir da tarifa do Bilhete Único Carioca, após seu cadastramento no site do RioCard, vinculando o CPF ao número do cartão.

Lá, também é possível conferir a lista dos postos de cadastramento. Quem já possui o Bilhete Único Intermunicipal e o Vale Transporte RioCard não precisa se cadastrar. A expectativa é de que 1,8 milhão de cariocas utilize o BUC.

O diretor de marketing da Riocard, Edmundo Fornasari, responde as principais dúvidas dos usuários:

Como será o cadastramento dos cartões fornecidos pelas empresas? As empresas têm direito de deduzir o valor creditado nos cartões dos funcionários que utilizam duas passagens?
"Nós temos hoje mais de 73 mil empresas que trabalham conosco. Todas elas foram informadas sobre as vantagens do cadastramento do funcionário com nome e CPF para que ele tenha direito à utilização da tarifa do Bilhete Único, quer seja municipal, quer seja intermunicipal. Caso o funcionário tenha algum problema deve procurar a área de RH da empresa para que seja regularizada a situação junto ao Riocard"

Qual a validade dos créditos inseridos no Bilhete Único?
"A validade é de um ano dos créditos".

O Bilhete Único é valido para trens, metrôs e barcas?
"O Bilhete Único Carioca é válido para integrações ônibus-ônibus, em ônibus convencional sem ar-condicionado. A discussão da integração com trem, barcas e metrô está sendo feita ainda e isso deve acontecer em algum momento"

Futuramente, o Bilhete Único Carioca será válido também para trem?
"A prefeitura está discutindo isso tanto com trem quanto com metrô e que futuramente isso estará implantado"

O reajuste de R$ 2,35 para R$ 2,40 dos ônibus do Rio afeta quem utiliza o Bilhete Único Estadual? Vai faltar crédito no fim do mês para pagar a passagem?
"Muito pelo contrário. Na verdade quando a gente diz que a tarifa foi reajustada, nós estamos saindo de uma tarifa de R$ 2,35 para uma tarifa de R$ 1,20, porque o passageiro vai poder pegar dois ônibus. Então, a própria empresa em que ele trabalha vai ter vantagem no final do mês".

A empresa em que trabalho não comprou o Bilhete Único Carioca. Posso eu mesmo comprar?
"Pode. O ideal é que a firma utilizasse o Vale-Transporte tradicional, que é o instrumento legal do empregador para o empregado. Essa é uma discussão que ele deve com a sua empresa. Mas caso ele não tenha, ele pode adquirir o Bilhete Único Carioca através do site ou de um dos postos espalhados pela cidade".

O bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste, não tem ônibus para o Centro do Rio no valor de R$ 2,40, só de R$ 4,70 e de R$ 7. Como vai funcionar o Bilhete Único nesses ônibus?
"A partir do dia 6 de novembro, a tarifa do Bilhete Único Carioca é R$ 2,40. Então, se o passageiro fizer o cartão Bilhete Único Carioca, se ele tiver o Bilhete Único Intermunicipal, ou se já tiver o Bilhete do Riocard, esse problema ele não vai ter mais. Ele tem que estar cadastrado, fazer o bilhete e vai ter a tarifa, que isso faz parte da regulamentação. Mas o ônibus tem que ser convencional e sem ar-condicionado".

Aposentados que já têm o cartão de gratuidade Riocard precisam efetuar a troca pelo Bilhete Único Carioca?
"Não precisam efetuar troca nenhuma. Todo mundo que têm o cartão da gratuidade está apto a entrar no ônibus e fazer a viagem normalmente como faz todos os dias"

O Bilhete Único Estadual vale como Bilhete Único Municipal?
"Com certeza".

Qualquer pessoa pode adquirir o Bilhete Único Carioca?
"Todas as pessoas podem se cadastrar usando o seu CPF e colocando suas informações. Portanto, têm direito a utilizar esse bilhete".

Como comprar
Para efetuar a compra através da Rede de Recarga, o usuário pode colocar o valor de créditos que desejar, entre R$ 4,80 e R$ 300 e o cartão é gravado na hora com o valor pago em dinheiro. O usuário só poderá usufruir da tarifa do Bilhete Único Carioca 48 horas após o cadastramento.

O cartão pré-carregado é vendido com o valor de R$ 21 e R$ 55 nas agências do Unibanco-Itaú credenciadas e Lojas RioCard, também após o cadastramento.

O cartão também pode ser adquirido pós-carregado, no mesmo site. Após o cadastramento, a entrega é realizada em cinco dias úteis, após confirmação do pagamento dos créditos nas Lojas RioCard, agências do Unibanco-Itaú credenciadas ou em domicílio - neste caso, será cobrada taxa de entrega. A primeira carga deverá ser no valor mínimo de R$ 4,80, com recargas mínimas no mesmo valor.

Passageiros de ônibus intermunicipais pagam R$ 4,40
O Bilhete Único estadual já existe desde fevereiro e beneficia quem precisa pegar duas conduções para chegar ao local de destino. Quem já possui o cartão paga o valor máximo de R$ 4,40 por duas passagens a serem utilizadas num prazo de duas horas e meia em transporte público intermunicipal.


























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26/10/2008 free counters

Itens de segurança da nova cédula do real






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26/10/2008 free counters

Marcio Garcia vai dirigir o astro Colin Farrell no cinema



Marcio Garcia, quem diria, vai dirigir um dos maiores astros de Hollywood na atualidade. Segundo o próprio ator, ele foi convidado pela produtora Lucas Foster para dirigir Colin Farrell, que você conhece de filmes como “Miami vice” e “Alexandre, O Grande”, em que vivia o personagem-título. Será um longa de ação, rodado na Bulgária. “Quando trabalhamos com quem ganha um cachê de U$ 5 milhões, sempre rola um nervosismo e uma grande expectativa”, diz Marcio.





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26/10/2008 free counters

#Passione: Totó vai morrer com um tiro dado por Clara



Totó vai levar dois tiros de Clara em "Passione"  Crédito: Divulgação / TV Globo

O que parecia inacreditável acontecerá em “Passione”: Totó (Tony Ramos), o protagonista da trama, será assassinado. Durante a tentativa de assalto planejado por Clara (Mariana Ximenes) e Diogo (Daniel Boaventura), as coisas não saem como a vilã pretendia.

O cantor, encapuzado, invade o apartamento, põe uma arma na cabeça do italiano, enquanto a pilantra grita por socorro. Adamo (Germano Pereira) e Kelly (Carol Macedo) descem as escadas e o grito da menina assusta Diogo. Totó aproveita a distração e agride o bandido. Os dois se engalfinham e o cantor deixa o revólver cair. O italiano chuta a arma para perto de Clara e a manda a atirar no bandido.

Nervosa, Clara, aponta a arma para os dois sempre atracados. Ainda hesita. Por fim, dá dois tiros que acertam em Totó que, ensanguentado, escorrega lentamente pelo corpo de Diogo e cai morto. Clara olha furiosa para o amante, mas logo disfarça e assume a máscara de desespero. Adamo e Kelly ficam em choque. O bandido sai correndo. Transtornado, o primogênito de Totó puxa o corpo ensanguentado do pai para si.

Os paramédicos chegam. “Lamento, mas ele morreu instantaneamente. Uma das balas perfurou o coração, foi morte imediata. Ele nem sentiu nada”, diz um profissional a Adamo. Agnello (Daniel de Oliveira) chega em casa, vê a cena e se desespera. Os irmãos vão à casa de Gemma (Aracy Balabanian) dar a notícia. A italiana desmaia. Bete (Fernanda Montenegro) fica sabendo da morte do filho por Candê (Vera Holtz). A empresária entra em choque.

Resta saber se o autor Silvio de Abreu vai manter a morte do protagonista ou se vai repetir a jogada que fez com Bia Falcão (Fernanda Montenegro). No fim de “Belíssima”, a vilã voltou depois de “morta”.




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26/10/2008 free counters