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domingo, 6 de julho de 2008

Ana Paula Arosio


Pesquisa Google
Pegue o nome e o sobrenome de quem você acabou de conhecer. Vá no Google, respire fundo e prepare-se. Pode vir bomba. O mais popular dos sites de busca da internet tem a ficha de todo mundo que interessa. Fizemos essa proposta para Ana Paula Arosio, que quase não usa o computador e nunca teve a curiosidade de se 'googlar'. Pasma, a atriz viu que sua versão online é uma mulher recatada, praticamente assexuada, que só pensa em cavalos. E, o mais incrível, descobriu coisas de si própria que nem ela sabia.

O computador está no ponto, mas, na hora marcada para a entrevista, 17h, cadê Ana Paula Arosio? Confirmo que vida de protagonista da TV Globo é difícil. A Laura de 'Ciranda de Pedra' ainda teria de gravar duas cenas por quase duas horas. Pragmática, ela avisa, da cidade cenográfica:

'Vamos conversar fora da firma [o Projac, o mega-estúdio do Rio]. Quero relaxar na Barra, perto de onde moro [numa casa no Recreio dos Bandeirantes]. Volto a gravar às oito e meia.'

Corta. Ela chega levemente maquiada, veste camisa cinza, casaco preto e branco, black jeans e tênis preto. Taça de champanhe na mão, Ana começa a se buscar na tela.

'Não uso muito computador, confesso. Também chego em casa, decoro minhas falas, sempre sozinha, e brinco com meus cachorros. Nem à TV assisto.'

Digitamos Ana Paula Arosio no Google e, imediatamente, entramos na Wikipedia, site que é uma espécie de enciclopédia 'livre', ou seja, a informação é fornecida (e alterada) pelo próprio internauta. Pergunto se tudo o que ela lê está certo. Data de nascimento: 16 de julho de 1975. Ok. O currículo, que até os mosquitos que vivem pelo Projac já conhecem, também passou bem: modelo aos 12, primeiras novelas no SBT, o estouro em 'Hilda Furacão', a estréia no cinema com 'Forever' (de Walter Hugo Khouri), o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por 'Celeste e Estrela' (de Betse de Paula), que ganhou no 3º Festival de Cinema de Varginha, há três anos...

'Eu ganhei? Ninguém me avisou!'

Ri, aquela gargalhada que é sua marca registrada, e passa a bola para o empresário, que ficou tão pasmo quanto ela. Mas venceu, sim.

'Ah, eu fico vesga nesse filme. Acho que vou ficar vesga sempre. Quem sabe assim ganho mais prêmios!'

Vamos em frente. A primeira novela contemporânea foi 'Páginas da Vida'...

'Não. Foi 'Razão de Viver', do SBT [1996]. Mas acho que não conta, né?'

Gargalha de novo. No mesmo site, a lista dos namorados. Só os mais famosos, claro. Muitos ficaram de fora -sim, ela é namoradeira. Fazemos um check-list.

Tarcísio Filho [ator]. 'Ok.'

Marcos Palmeira [ator]. 'Ok.'

Michel Bercovitch [ator]. 'Ok.'

O diretor Ricardo Waddington.'Ok.'

Sabe quando namorou e quanto durou com cada um deles?

'Fizeram um apanhado! Bem, Tarcisinho faz muuuitos anos. Eu tava fazendo [a novela do SBT] 'Os Ossos do Barão' [1997]. Marcos eu namorei quando ia fazer 'Terra Nostra' [Globo, 1999]. Michel, durante 'Casa de Bonecas' [espetáculo de 2002, no qual ela também assinou a produção]. Ricardo, na época da [minissérie] 'Mad Maria' [2005]. Engraçado que eu associo todo mundo aos trabalhos!'

Por que só gente do meio?

'O que acontece é que não dá tempo de conhecer gente de fora. Mas eu já tive namorados fora do meio: quando vou pro aeroporto, saio do Projac, eu sempre trombo com alguém! Os atores só costumam sair juntos durante temporada de espetáculo. Não é como numa novela, que a gente grava e vai embora.'

Insisto no tema namoro. Pergunto se, afinal, não teve nada com Rodrigo Santoro à época de 'Hilda Furacão' [1998]. Como é essa história de 'ficar' com alguém no trabalho, beijar muito na boca, e sequer trocar telefone depois?

'Não rolou nada, gato! Não teve troca de fluidos corporais, vamos dizer assim. Brincadeira. Falando sério, não dá tempo para conhecer ninguém durante uma novela. Olha com quanta gente eu contraceno que não dá tempo sequer de dizer um 'Oi'. Mas acho que agora eu vou 'googlar' a galera toda.'

Ana diz que, se pudesse, moraria dentro do estúdio. Em São Paulo, tem um imóvel na Vila Mariana.

Recreio ainda tem ar de interior. Tem a venda, a padaria, sabe? E é colado no Projac. De São Paulo sinto falta de alguns amigos e da comida. Não gosto de trânsito, não ligo pra grandes cinemas ou teatros. Chego em casa, pego um livro, brinco com os cachorros e acabou. Eu me desconecto.'

Entramos numa página que fala das medidas dela. Ana está visivelmente mais magra e diz que entrou numa dieta assim que recebeu o convite para a novela.

'Sou meio sanfona. Estou mais magra, mas não fiz nenhuma dieta radical. Só parei de comer demais. Adoro arroz e feijão, arroz e feijão, arroz e feijão [faz questão de repetir]. Com ovo frito, banana no meio e bife acebolado. Mas qualquer diretor de novela, quando liga para fazer um convite, já manda emagrecer. TV engorda. Quer saber? Me incomoda mais ouvir crítica porque atuei mal do que por estar acima do peso.'

Agora descobrimos os vários sites que repercutem a declaração de que ela jamais colocaria botox ou silicone. Vai contar com a beleza até quando?

'Imagina se vou colocar silicone. Jamais. Olha o que eu gosto de fazer: dançar, correr e montar cavalo, tudo pulando. Se tivesse peitão, como ia agüentar esses pulos todos? Mudaria minha altura, se pudesse. Queria ganhar uns dez centímetros [ela tem 1,70 m]! Ser uma mulher que não acaba mais, uma Claudia Raia! A gente olha para ela, e ela continua... Os peitos nunca me incomodaram. Também, quem reclamou já foi.'

Quem reclamou? Ela faz cara de poucos amigos, toma mais champanhe, diz que eu estou querendo saber muito, e vai em frente.

'Você sabe que eu enganei muito a galera no início da carreira de modelo? Como comecei com 13 anos, eu dizia que ia crescer. Mas aos 16 não adiantava mais, porque parei de esticar. Eu falava que era melhor assinar o contrato logo porque dali a três anos estaria mais alta e cara. Não fiquei alta, mas fiquei cara, vai!'

Gargalha, sem dar nome aos bois. Por falar nisso, ela continua firme no seu projeto rural, de montar e competir.

'Ah, sim. Tento manter a regularidade. Ao menos uma vez por mês vou para minha fazenda montar. Também corro, todo santo dia, entre dez e 15 quilômetros.'

Tentamos ser picantes. Colocamos a palavra 'sexo' junto ao nome dela. Nada. Aviso de vírus. Saímos de um site, entramos em outro. Surgem fotos pueris, imagens dela ainda adolescente. Aviso de que a veríamos fazendo strip-tease para Edson Celulari [os dois eram 'casados' na novela 'Páginas da Vida']. O computador trava. Inofensiva na internet, essa Ana.

'Gente, eu sou quase assexuada para eles! Nos sites onde eu poderia estar mais perigosa só aparecem vírus. Ana Paula Arosio pelada ou nua não abre! E olha que não tenho o menor problema em aparecer nua.'

'Beleza não é uma forma de poder. Saúde é. Sem força e energia não há beleza'

Em revista masculina?

'Me chamam sempre, mas não aconteceu. Acho que não tenho o perfil. Ah, uma coisa que erram nesses sites: meus olhos não são azuis. São cinza-amarelados.'

Ri, querendo confundir. Boa idéia para voltar ao tema beleza. Não é perigoso ser mãe de três meninas numa novela, ainda aos 33 anos?

'Não vejo problema. Acho até que a Laura [a personagem em 'Ciranda de Pedra'] foi uma abertura de leque na carreira. Posso parar de fazer a tonta, ganhei uma personagem densa. E essa história de beleza para mim é diferente. Beleza não é uma forma de poder. Saúde é que é. Sem força e energia não há beleza. Você não conquista coisas duradouras só por ser bonita. É só lembrar, por exemplo, que pessoas apaixonadas tendem a estar mais bonitas.'

Como está mais magra, linda como nunca, elogiada pelo talento, deve estar apaixonada. Está ou não está, Ana?

'Pela Laura [a personagem da novela]. Estou. Ela é uma delícia.'

Ana diz que tem dois perfis no orkut. Nenhum feito por ela. Entramos.

'Gente, o povo põe fotos minhas quando criança, de caipira! Adoro festa junina, mas a minha imagem é de uma mulher meiga, romântica, que só trabalha e pensa em cavalos. O que acho sacanagem nesse orkut é que as pessoas dizem que estão falando comigo, mas não é verdade. E já tenho 400 amigos que sequer conheço! A gente não tem mais controle de nada! Já tive fases de me incomodar, hoje só dou risada. Mas, quer saber, acho que não vou desencalhar mesmo.'

Quer casar, ter filhos? Faz sinal de negativo com a cabeça. E, assim, nos desconectamos.

Fotos: Eduardo Rezende (Aba Mgt)/Assistentes de fotografia: Dyogo Amorim e André Batista Realização: Tina Kugelmas e Paula Lang/Cabelo e maquiagem: Duda Molinos (Duda Molinos Make-Up Studio)Assistente: Catia Marques/Ana Paula Arosio veste cardigã Osklen, meias Lupo e sapatos Gucci para Daslu

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26/10/2008 free counters

Começam liquidações de inverno em SP


Blusas de lã, sobretudo, casacos, sapatos e botas estão em promoção.
No Bom Retiro, 40% das lojas já estão com queima de estoque.
Do G1, com informações do

Estamos apenas na terceira semana do inverno, mas nas lojas da capital paulista as promoções de casacos, botas e roupas quentes já começaram.

Veja o site do SPTV


Rose não resistiu ao casaco de lã com gola de pele que agora custa R$ 79,00. São R$ 50 a menos do que o preço antigo. “Eu vou comprar mais. Acabei de chegar”, diz ela.

Marcia viajou de Minas Gerais até São Paulo para comprar 15 uniformes de inverno para os funcionários dela. “Vale a pena. Lá não teria condições de conseguir roupas bonitas assim”, diz.

Blusas de lã, sobretudo, casacos, sapatos e botas estão em liquidação. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, 1,2 mil lojas, ou 40%, estão com queima de estoque. Os preços estão de 20 a 50% mais baixos. As promoções devem durar até agosto.

Até lá, Natália controla o impulso para não exagerar. “Tem que tomar cuidado senão acaba gastando demais, mesmo estando em liquidação”, diz ela. Maristela gastou R$ 200 e comprou seis peças. “Eu acho que toda mulher tem que aproveitar estas promoções das liquidações de inverno para saber comprar. Ela compra com excelente preço, diversifica as peças e sai satisfeita”, diz ela.

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26/10/2008 free counters

CAMPOS DO JORDÃO

A terra dos sanatórios

G1 em Campos do Jordão

fondue-010xsana.jpgNa década de 1870, quando os primeiros habitantes fundaram a cidade de Campos Jordão, acreditava-se que o clima de montanha era bom para o pulmão dos tuberculosos. A notícia se propagou e foi o suficiente que muitos doentes subissem a serra.

Quem conta a história é o advogado e historiador Pedro Paulo Filho, autor de nove livros sobre Campos do Jordão. “Começaram a espalhar que, chegando aqui, a pessoa se curava. A cidade virou a meca da tuberculose”, relata. Os enfermos vinham em liteiras, espécie de redes, e no lombo dos burros.

sanatorio-005sana.jpgSegundo Pedro Paulo, Campos teve pelo menos 12 sanatórios. Foi para lá que os doentes foram levados depois que a cidade passou por um processo de remoção dos sobrados onde viviam os tuberculosos. A “limpeza” fazia parte de um projeto de urbanização nos anos 30.

“Campos do Jordão teve seu crescimento retardado por causa do preconceito”, explica o advogado. Entre os pacientes, estava o escritor Nelson Rodrigues. Por pelo menos quatro vezes, ele esteve internado para tentar se curar da tuberculose.

Pedro Paulo diz que, hoje, apenas alguns sanatórios ainda têm a função original. A maioria foi fechada. “Viraram extensão de faculdade, hospital e até colônia de férias”. Quem imaginaria que, em um lugar destinado a loucos e doentes, seria o começo da experiência “dramática” de Nelson Rodrigues?

O escritor e outros pacientes decidiram encenar um teatrinho sobre a situação deles no sanatório. Conta-se que riram tanto que a sucessão de risos transformou-se em sonoras tosses em série.

Carolina Iskandarian, do G1, em Campos do Jordão

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26/10/2008 free counters

Conheça alguns programas gratuitos para pessoas com deficiência

Softwares ajudam na execução de tarefas, das mais simples às mais complexas

A tecnologia tem se mostrado capaz de auxiliar os portadores de deficiência a realizar tarefas que poderiam ser muito difíceis. Na internet, encontramos alguns programas gratuitos desse tipo. Confira:

DosVox: desenvolvido em 1993 pela UFRJ, esse software tem como objetivo criar um ambiente operacional completo para deficientes visuais, traz inclusive, um leitor de tela simples. Atualmente tem cerca de 20 mil usuários no Brasil.
http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/

Motrix: criado em 2002 na UFRJ, visa ajudar pessoas com deficiências motoras graves, como tetraplegia e distrofia muscular. Funciona por meio de comando de voz e possibilita inclusive a redação de textos.
http://intervox.nce.ufrj.br/motrix/

MicroFênix: software voltado para usuários com deficiência motora grave e com fala comprometida. Disponível para download gratuito no endereço: http://intervox.nce.ufrj.br.
Surdo Bilíngüe: no site www.surdobilingue.org é possível baixar software livre voltado para educadores usarem na alfabetização de surdos em português.

Acesso Brasil: específico para deficientes auditivos, o www.acessobrasil.org.br/libras oferece dicionário da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

CameraMouse e HeadDev: ambos são voltados para pessoas com dificuldades motoras. Os dois softwares permitem que seus usuários movam o cursor do mouse com movimentos da cabeça. (www.cameramouse.org) e HeadDev (http://tinyurl.com/5nb3y9).

Eugénio: disponível na Rede Saci em COPRETO>http://tinyurl.com/58dnel esse software sugere palavras com o objetivo de acelerar o processo de escrita de pessoas com limitações motoras.

Por Larissa Januário, do Portal AcessaSP

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26/10/2008 free counters

Programas que ajudam deficientes

Reade Please
Programa gratuito, na versão básica, realiza a leitura em voz alta do texto que é colocado no seu editor. No mesmo site deve ser baixado as vozes com pronúncia em português.www.readplease.com

Dos Vox
O programa transforma o conteúdo que aparece escrito na tela do computador em voz. Desenvolvido pela USP e Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Jaws
Programa para deficientes visuais, possibilita que o micro seja utilizado sem necessidade de uso do monitor e mouse.www.laramara.org.br/jaws.htm

Vox Table
Para pessoas cuja deficiência impossibilita a fala, é uma prancheta que fala, que conta com 35 teclas cujos ícones representam sensações do cotidiano, como fome, sede, dor.

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26/10/2008 free counters

Audioteca

O projeto destina-se a pessoas da terceira idade e pessoas com alguma limitação visual, física ou motora que os impossibilite de ler.

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26/10/2008 free counters

Doando Sangue





O Brasil necessita diariamente de 5.500 bolsas de sangue, seja um doador!

A doação de sangue é segura e não demora mais de 1/2 hora. Todo o material utilizado é descartável e oferece total segurança ao doador de sangue. Requisitos para doar sangue.



Veja os
endereços dos Hemocentros em todo Brasil

Mais informações sobre endereços dos demais postos, horários e condições para doar pode ser obtidas no site do Ministério da Saúde www.saude.gov.br

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26/10/2008 free counters

Programa Primeiro Emprego

Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego para Jovens, que tem como objetivo facilitar o ingresso de jovens com idade entre 16 e 24 anos no mercado de trabalho, com baixa renda e que nunca obtiveram uma oportunidade de emprego.

- SINE São Paulo/SP - (11) 3311 2601 / 3311 2602
- Centro de Solid. ao Trab/SMET (11) 3347 4035 / 0800 558511

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26/10/2008 free counters

Democracia Virtua

Democracia Virtual é um site que congrega vários esforços para aumentar a participação da população brasileira no processo legislativo, na escolha dos candidatos para Vereador, Deputado e Senador, para fiscalizar a atuação dos nossos atuais representantes e conscientizar a população sobre política, democracia, partidos e seus programas.

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26/10/2008 free counters

Los científicos descubren que hay un gusano que ve aunque no tiene ojos


"Este animal carece de los órganos especializados sensibles a la luz que llamamos ojos, pero aún así puede ver la luz", cuenta Shawn Xu, profesor de la Universidad de Michigan

ELPAÍS.com / EFE - Madrid / Washington - 06/07/2008


¿Es posible ver sin ojos? Antes de responder, piense en la lombriz C. elegans. El gusano apenas mide un milímetro, pero su transparencia y el hecho de que no sea especialmente delicado le convierten en un cobaya de laboratorio perfecto. Tanto, que dos de los últimos premios Nobel de Medicina (los de 2002 y 2006) están relacionados con el estudio de este pequeño animal.


Pero, aunque parezca lo contrario, el hábitat natural del C. elegans no son los laboratorios de estudios genéticos, sino la tierra. Siempre vive bajo el suelo porque una exposición prolongada a la radiación ultravioleta A de la luz solar lo mata.

Y como en su milímetro de longitud la Naturaleza no ha dotado al C. elegans de ojos, los científicos creían, hasta ahora, que no podía detectar la luz. Pero un estudio de la Universidad de Michigan (EE UU), publicado en la revista Nature Neuroscience, sostiene que pese a no tener ojos el pequeño gusano ve la luz.

"Este animal carece de los órganos especializados sensibles a la luz que llamamos ojos, pero aún así puede ver la luz", ha dicho Shawn Xu, el profesor de fisiología molecular que ha encabezado la investigación.

Útil para los estudios sobre la visión humana

Según Xu y sus colegas Alex Ward y Jie Liu, el C. elegans tiene un primitivo sistema visual que le alerta cuando se aproxima a la superficie. Y también tiene la clave "para estudiar los elementos de construcción del sistema visual y las causas de las enfermedades de los ojos en los humanos".

Los investigadores destacan que los seres humanos y el C. elegans emplean muchas de las mismas reacciones químicas para convertir la energía de la luz en señales eléctricas. En otras palabras, el gusano podrá usarse para estudiar los componentes que construyen la visión humana y cómo trastornos en esas reacciones provocan enfermedades de los ojos.

El descubrimiento añade, además, nuevos datos al debate sobre la evolución de los ojos, que son una de las estructuras más complejas en la naturaleza.

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26/10/2008 free counters

"¡Pamplonesas, pamploneses!... ¡Viva San Fermín!"


El 'chupinazo' arranca los Sanfermines

VIDEO - ATLAS ESPAÑA - 06-07-2008

La fiesta de los Sanfermines ha comenzado hoy en medio de una gran expectación. La portavoz de Nafarroa Bai Uxue Barkos fue la encargada de dar el 'chupinazo' desde el balcón central de la Casa Consistorial a las doce de la mañana.



EFE - Pamplona - 06/07/2008

Chupinazo San Fermín

Chupinazo de San Fermín 2008- EFE

Con el tradicional cohete, que este año ha prendido la diputada y concejal de NaBai Uxue Barkos, han comenzado a las doce del mediodía los Sanfermines de 2008 entre gritos de vivas y goras al santo. Una temperatura fresca, el cielo con nubes y claros y un 60% de probabilidades de lluvia, que de momento no ha llegado, no han impedido que miles de personas, foráneas y visitantes, se hayan dado cita en la plaza consistorial y sus aledaños para participar del inicio de esta fiesta internacional.

San Fermines 2008

FOTOS - AP - 06-07-2008

Los mozos corean el himno del patrón. Mozos y mozas entonan el tradicional canto de su patrón al inicio de las Fiestas de San Fermín que tras el lanzamiento del chupinazo del balcón principal del Ayuntamiento marcan el comienzo de la fiesta.- AP

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Grafico

San Fermín 2008

GRAFICO - El Pais - 03-07-2008

Plano y recorrido virtual del encierro de las fiestas de San Fermín en Pamplona - G.CRUZ,M.CORTINA,C.GÁMEZ

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26/10/2008 free counters

Traumas de guerra na violência paulistana

por David , Seção: Fantasmas, Estudos/estatísticas s 17:52:11.

O paulistano vive tão marcado pela violência como se vivesse na Faixa de Gaza ou alguma outra região de conflito armado pelo mundo.

É o que revela uma pesquisa, ainda em andamento, que quantificou pela primeira vez a incidência de transtorno de estresse pós-traumático entre moradores da cidade que passaram por situações de violência, como assaltos, seqüestros, agressões, ameaças de morte, balas perdidas e coisas do gênero.

* 26% sofreram desse transtorno alguma vez na vida
* 9,7% sofreram desse transtorno no último ano

Os índices levam em conta critérios internacionais, daí a equivalência segura com zonas de guerra, segundo explica Sergio Andreoli, professor do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um dos coordenadores do estudo.

"Esse tipo de transtorno é descrito por soldados", conta ele. "É um sofrimento grande, que prejudica o relacionamento com os outros, a pessoa tem medo de vivenciar de novo aquela situação, então se retrai, não sai de casa... É como se estivesse vivendo outra vez o momento do trauma."

Não é toda vítima da violência que sofre desse transtorno. Felizmente, porque:

* 63% sofreram algum tipo de violência direta

E não são somente as vítimas de violência direta que podem sofrer de estresse pós-traumático. Aliás, como informa Andreoli, grande parte dos paulistanos com esse transtorno é gente que presenciou agressões, roubos e atrocidades contra terceiros:

* 56% sofreram violência indireta

Somando vítimas de violência direta e indireta, a pesquisa chega à impressionante cifra:

* 86% sofreram algum tipo de trauma

Um dos dados que chamaram atenção dos pesquisadores foi o peso da violência intra-familiar no desenvolvimento do transtorno.

* 6,8 sofreram violência conjugal

A pesquisa envolveu cerca de 2,5 mil paulistanos, ouvidos desde meados de 2007, e muitos deles participarão de um estudo clínico mais aprofundado, incluindo o uso de ressonância magnética.

Os pesquisadores querem medir o impacto desse transtorno no cérebro, entre outros efeitos. Estudos anteriores já demonstraram que há morte celular no cérebro de vítimas do TEPT: uma redução de 5% a 10% do hipocampo.

A pesquisa da Unifesp se estende também à população do Rio de Janeiro, mas os resultados ainda não foram fechados. Há dificuldade para fazer as entrevistas, porque moradores das áreas pesquisadas têm medo de receber os pesquisadores.

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26/10/2008 free counters

Uma mulher de estilo

Falar de Ruth Cardoso é também falar da beleza - e de quem sabia ser elegante com recato e simplicidade

Maria Ignez Barbosa - O Estado de S.Paulo


- Hoje dedico a coluna a uma pessoa muito especial, cuja morte, súbita e recente, comprovou que no imaginário popular ela já era figura simbólica e icônica. Ao homenagear Ruth Cardoso, amiga e, digo com faceirice, também leitora desta coluna, não creio estar fugindo das questões estéticas e decorativas próprias do caderno. Pois falar de Ruth é também falar de beleza - aquela da integridade e da ética - e também de estilo, aquele da elegância de ser com recato, dignidade e, acima de tudo, simplicidade.

Tive a oportunidade de privar de sua amizade e, portanto, o privilégio de poder guardar na memória a lembrança de momentos e ocasiões não apenas diversos e agradáveis, mas também enriquecedores, onde aprendi a querer-lhe bem e a tê-la como uma espécie de norte. Quando a conheci, Fernando Henrique Cardoso ainda não era político. Brasília, onde então morava com meu marido diplomata, não parecia atraí-la, muito ao contrário. Lembro quando me disse, o marido já em campanha para o Senado, que não iria para o palanque pois era ele o candidato, não ela. No governo Sarney, ainda morando em São Paulo, lembro de encontrá-la no Ministério da Justiça quando da posse da primeira presidente do Conselho Nacional da Mulher. Fiel ao gênero de militante pela conquista de maior atuação da mulher na sociedade, lá estava ela, de tailleur azul-marinho, simples e elegante. Ouvi de uma amiga que não a conhecia: "Mas como a doutora Ruth é bonita!".

Quando FHC virou ministro das Relações Exteriores, no governo Itamar Franco, Ruth foi à Brasília conhecer e dar um jeito no apartamento funcional que ele ocuparia, uma vez que o governo anterior acabara com as casas oficiais destinadas aos ministros de Estado. Para meu espanto, pois nunca vira em Brasília um ministro do Exterior sem vários empregados domésticos à disposição, ela me disse, diante do microondas, que a empregada não precisaria ficar até a noite, pois o marido sabia esquentar a comida. Ruth, àquelas alturas, ainda não cedera completamente à idéia de mudar-se para Brasília, mas também nunca descumpriu do que entendesse ser seu papel como companheira de FHC, não importa fosse ele ministro das Relações Exteriores, da Fazenda e, depois, duas vezes presidente da República. Se fugia ao padrão de alinhamento automático da mulher ao cargo do marido - não era sem razão que brigava com o rótulo de primeira-dama -, fazia o que julgava ser correto e solidário.

Na Presidência, como bem se viu e se sabe, veio a identificar um espaço onde pôde atuar e ser útil à sociedade - não um espaço de vaidade, aberto à bajulação ou que lhe servisse de trampolim para ambições pessoais. Assim como batalhou para a formação de parcerias produtivas e eficientes entre o setor público e o privado, sabia não confundir, na vida pessoal, o público do privado e tratou de se manter distante dos holofotes, preservando o espaço familiar onde filhos e netos tinham sua atenção constante e eram fonte de genuíno prazer. Assim inovou e é modelo exemplar para novas gerações de mulheres que se desejam profissionais, atuantes e conscientes de um papel bem próprio na sociedade.

Paixão por museus

Quando FHC foi eleito presidente, meu marido era embaixador em Londres e foi à Inglaterra, para nossa satisfação, a primeira visita oficial ao exterior do casal Cardoso, em 1995. Brincamos de experimentar chapéus, pois rezava o protocolo que, na cerimônia dos 50 anos do fim da Segunda Guerra, razão da viagem, a rainha presente, eles deveriam cobrir a cabeça das mulheres. Houve outras passagens por Londres, inclusive a visita de Estado, em 1997, em que foram hóspedes no Buckingham Palace. Foi quando receberam a rainha e vários membros da realeza e do governo para um jantar de retribuição na sede de nossa embaixada.

Vi Ruth encantar-se com coisas belas, mas nunca a vi deslumbrada, fosse com reis, rainhas, príncipes ou princesas. Preferia as exposições nos museus a bater pé em lojas, mas podia se deixar encantar por uma roupa de um designer, por um broche original de artesão, um belo xale indiano ou objetos de bom design, como os da loja Conram, onde fomos atrás de vasos de flores modernos para enfeitar a mesa da sala de jantar íntima do Alvorada. Foi durante a gestão FHC, sob a orientação e a sensibilidade de Ruth, que o palácio em Brasília ganhou móveis de bom desenho, adequados à sua arquitetura, e nos jardins foram colocadas belas esculturas cedidas por artistas plásticos e galerias. Com ela nada de grifes famosas. Seu estilo próprio as dispensava. Na visita de Estado para o grande jantar no Palácio de Buckingham, vestiu um longo bordado vermelho escuro, do brasileiro Lino Villaventura. Orgulhosa da elegância da nossa primeira-dama e, sabendo que não gostava da expressão, brinquei que ela era a nossa rainha. Fez careta.

Nas vezes em que se hospedou conosco, em Londres e depois em Washington, sempre vi Ruth disposta a um concerto, uma peça de teatro, um lugar onde se pudesse comer bem e sem ostentação. Refinada, gostava da boa cozinha e sabia ver sofisticação numa bem feita comida caseira. Na embaixada em Washington, lembro como curtiu uma boa omelete baveuse no andar de cima, enquanto na grande sala de jantar rolava um jantar formal de homens. Depois de deixarem a Presidência, ela e FHC foram convidados pela Library of Congress, na capital americana, para um estágio sabático de alguns meses. Viveram num flat e, tranqüilamente, o casal ia e vinha de metrô, apesar do desejo de meu marido em deixar-lhes um carro à disposição. Um dia, ainda nos anos 80, passou-me o endereço de uma cozinheira em São Paulo a quem nunca deixou de encomendar deliciosos cuscuz paulistas.

Ao longo dos anos em que FHC foi presidente, não a vi mudar ou deixar de ser a Ruth que havia conhecido tantos anos antes. Ainda durante o mandato presidencial do marido, lembro-me quando, como professora visitante, foi passar dois meses na universidade de Berkeley, em São Francisco, onde já havia lecionado. Num fim de semana fomos visitá-la e levamos a ela e à sua amiga Lourdes Sola para jantar. Descobri que ia a pé para o campus todos os dias.

No apê, nada de ostentação

No apartamento da rua Rio de Janeiro, pós-presidência, foi mantido o mesmo clima daquele da rua Maranhão de tempos pré-poder. A mesma simplicidade, bom desenho, cortinas rolô brancas em lugar das de bambuzinho de antes, objetos com história de vida e nenhuma ostentação. As cadeiras da sala de jantar, do designer Carlos Motta, são as de sempre. As poltronas Mole, de Sergio Rodrigues, também, assim como a de balanço e o sofazinho Thonet. As duas gravuras de Miró, compradas num sebo quando a filha Beatriz estudava na Espanha, seguem na parede e, espalhados, os vasos e garrafas de vidro artesanal de que tanto gostava. Quando meu marido e eu, já de volta ao Brasil e morando em São Paulo, ali fomos jantar, comemos o mesmo cuscuz da cozinheira a quem costumava encomendar desde os tempos de rua Maranhão. Era a Ruth de sempre. Um dia, disse preferir quando minhas colunas no Casa& falavam sobre designers legendários, mais do que quando tratavam de outros temas. Nem ela nem eu poderíamos imaginar que Ruth Cardoso seria hoje o meu assunto.

Na noite em que faleceu, oferecendo ao filho Paulo Henrique uma fruta na cozinha, Ruth estava feliz, pois tivera alta do hospital. Planejava a agenda do dia seguinte e delicadamente respondeu a vários e-mails. Foi vivendo que ela nos deixou. Para Ruth, pensei na frase de Guimarães Rosa em seu discurso de posse na ABL: "As pessoas não morrem. Ficam encantadas".

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26/10/2008 free counters

Boneco de Adolf Hitler é decapitado em museu de cera


Madame Tussauds abriu neste sábado com estátua de ditador nazista em bunker

BBC Brasil e AP


LONDRES - A polícia de Berlim prendeu um homem de 41 anos, depois que ele arrancou a cabeça de um boneco de cera do líder nazista Adolf Hitler neste sábado, 5, pouco depois da abertura do museu Madame Tussauds.

A estátua faz parte do acervo da casa, que abriu as portas ao público pela primeira vez neste sábado, após semanas de polêmica sobre a exposição do ditador.

Na primeira foto, a estátua de Hitler em seu bunker. Abaixo, a estátua é retirada do local após incidente. Fotos: Efe.


Hitler aparece sentado a uma mesa em seu bunker, em uma cena que, segundo o museu, retrataria suas últimas horas de vida antes de ele se suicidar. O boneco não pode ser tocado nem fotografado, segundo

as regras impostas pelos responsáveis do museu.

O homem detido se aproximou por volta das 10h (horário local) do boneco de Hitler e, quando tentou tocá-lo, outro visitante foi impedi-lo, o que levou a uma briga entre os dois. Logo depois, funcionários do museu também intervieram, e um deles ficou ferido na perna.

Finalmente, o homem, que segundo a polícia mora no bairro de Kreuzberg, arrancou a cabeça do boneco de Hitler, antes de ser controlado pelo pessoal da segurança do museu. O manifestante foi processado por danos ao patrimônio alheio e lesão corporal.

A porta-voz do museu Madame Tussauds, Natalia Ruoss, disse que o incidente não tinha como ser evitado. "Havia dois guardas de segurança que não conseguiram evitar o incidente", disse Ruoss. A porta-voz não quis dizer se o boneco de Hitler voltará a integrar a exposição e apenas destacou que isso dependia do dano causado. O valor do boneco é estimado em 200 mil euros.


Vários políticos, historiadores e representantes da comunidade judaica criticaram a estátua. A polêmica é ainda maior pelo fato de o museu, no centro de Berlim, se localizar justamente nas cercanias do grande memorial ao Holocausto.

A estátua do ditador está no mesmo pavilhão que abriga figuras de políticos alemães importantes como os ex-premiês Willy Brandt e Helmut Kohl. O museu de figuras de cera Madame Tussauds já expõe figuras de Hitler em outras filiais ao redor do mundo.

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26/10/2008 free counters

Un hotel con 97 millones de habitaciones

Imagen de Habbo Hotel
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Imagen de Habbo Hotel-

CRISTÓBAL RAMÍREZ 06/07/2008


Juegos, ?chat?, dinero, realidad paralela? Habbo Hotel es un juego ?online? y la comunidad virtual con más éxito entre los jóvenes de medio mundo. Chicos que no pueden conocerse fuera de ese microcosmos. ?Alter egos? para siempre.

David puede ser David, dvdsnake o quien le dé la gana. Puede ser un punk deslenguado o un chaval de lo más tímido. Ahora no es eso lo que le importa.


?Hace frío, ¿no?

La brisa le da la razón a las siete y pico de la tarde. No hace calores en esta plaza de Santo Domingo, en el centro de Madrid, con una red wi-fi que se mezcla con el viento. El chico, más callado que otra cosa, con su ordenador portátil en el regazo, se hace un ovillo. Pero se ha empeñado en darse un chapuzón. Nada un rato y se sube al trampolín. Alguien grita: ?Cómo me pone la chica del bañador rojo?. Ni caso. David coge carrerilla. Hace unas piruetas en el aire y cae en plancha. ¡Bum! El frío. Levanta la mirada. Nadie en bañador. Sólo asfalto. Madrid.

Lo único real es David, el frío, la plaza y la red wi-fi. La piscina y el comentario impúdico están en otro mundo. Dentro del ordenador, en Internet, en Habbo Hotel, la comunidad virtual más famosa entre los jóvenes. ¿Por qué? Porque es otra vida, simplemente. Los adolescentes se inventan allí un personaje, lo visten, le compran muebles para decorar sus salas, van a discotecas, juegan al fútbol, chatean con otros usuarios? Así pasan el rato.

Es una vida virtual. Razón de más para los 15 millones de usuarios españoles que se han lanzado a ella. La mayoría, un 68%, tiene entre 15 y 19 años. En todo el planeta son 97 millones de chavales repartidos en 32 comunidades. Países y más países, redes y más redes. En la comunicación está el asunto. Los usuarios hacen amigos que nunca podrán conocer en carne y hueso. La web podría recordar en principio a los Sims, el videojuego que rompió moldes en 2000 porque consistía en crear una vida de la nada. Habbo Hotel es más real y más social: aquí se interactúa con otros.

y aquí david es dvdsnake, el punk de pelo cortado a cepillo. Un diseño retro, como de los ochenta, nostálgico, pixelado, infantil, pero que se queda clavado en el cerebro. La seña Habbo. El hotel está en un paisaje urbano idílico donde el cielo es azul, las nubes se mueven como en procesión, el campo está a tiro de piedra y todo es nuevo, brillante, de postal. Mientras David camina por una sala, asalta a alguien que ya conoce de otras veces:

?Hola, ¿qué pasa?

?Vamos a hacer el fiestón del siglo.

Sin pensarlo, ha entrado en una discoteca que está de bote en bote. Una chica quiere charlar con él. Musitan algunas palabras, como si ya fueran conocidos, pero él la despide pronto: ?Hablamos luego, que estoy liadillo, je, je?. ¿Vergüenza? Puede ser. Menos mal que el portal incluye la consola, esa máquina en la que se habla sólo con amigos, las personas que cada uno incluye en su agenda de contactos. Igual que el Messenger. Un refugio.

El dinero también suena en Habbo Hotel. No podían tardar en salir los créditos, la moneda utilizada en este juego online para comprar furnis o muebles. Exacto: se compra y se vende. Y también hay algunos que intentan engañar a los demás. La vida. David no es de ésos. Él ha montado una heladería desde la legalidad, consultando el catálogo y comprando las máquinas, las hamacas y las plantas. Cinco créditos, cada furni, que se pagan con un mensaje desde el teléfono móvil o con una llamada. Normalmente, un euro son seis créditos y a veces existen ofertas 2×1. El capitalismo, tan universal.

La obsesión por la fortuna:

?Quiero un crédito, un regalo, por favor.

El mensaje irrumpe en la pantalla y a David se le escapa una mueca: ?¡Hay cada pesado!?. Donde hay dinero hay trampas. Nightmare4, un usuario de algún punto de Andalucía que prefiere no dar su nombre real, está acostumbrado a encontrarse timadores. Concienciado con la honestidad, se dedica a dar consejos a los neófitos. ?Explicamos las funciones del juego, cómo hay que moverse, qué puedes hacer y qué no? Hay gente que intenta estafarte: te pide que le des un objeto para cambiar por otro y luego no te ofrece nada. Incluso te pide la contraseña?.

Cuestión peliaguda. Una de las primeras reglas de oro es no facilitar ningún dato personal. El código de buenas conductas del juego se denomina la Manera Habbo. Si se quebranta, adiós. El usuario puede ser alertado, sacado momentáneamente de una sala o, incluso, expulsado del hotel. Todas las zonas tienen un filtro que detecta las palabras ofensivas, los insultos, las coacciones, los comentarios racistas, sobre sexo, las direcciones de e-mail, los números de teléfono? Los signos prohibidos se convertirán en una palabra: ?Bobba?. Al instante. Por tanto, es imposible contactar con un usuario en la vida real, su nombre real, su cara real y su personalidad real. Toda relación se queda en comunicación virtual. En anonimato y secretismo. La otra vida.

Cambio de escenario. Raquel Álvarez, responsable del departamento de seguridad de Habbo Hotel, enarbola esos mandamientos desde su oficina en Madrid. Es uno de los 15 moderadores españoles que se turnan para pasar 24 horas al día controlando los pasos de los usuarios. Nunca se ha dado, defiende, una situación grave. El catálogo de penalizaciones es éste: dos horas expulsado por comportamiento racista, una semana si alguien intenta llevar fuera de la web a otra persona para averiguar sus datos y 30 días si pide su contraseña. ?Cibersexo, expulsión permanente?, remata sin ambages.

?Ah, sí, Raquel? Es la manager. Es muy exigente. Se encarga de moderar y eso?, comentará un día después David. Le suena el nombre. Cuando algún famoso acude a la comunidad para charlar con los fans (han estado cantantes como Edurne, Hanna, Huecco y Carlos Baute o deportistas como el jugador de baloncesto Tunçeri), Raquel siempre está presente en el teatro. Para que no se arme un guirigay. ¿El teatro? ?Vamos a verlo?, grita David. Hoy no hay ningún famoso, pero la gente está ahí. Por estar. No conoce a nadie y David se aburre. ?Vamos a la sala de música?. Tch, tch, pum, paf, pum, tch, tch? La habitación está manga por hombro, con todos los CD por el suelo. ?Estoy prisionero de tu amor?, se oye una melodía machacona a ritmo de electrónica naif.

La diversión está en el aire. Aunque la educación es otra de las patas de Habbo Hotel. El portal organiza proyectos con ONG. Por ejemplo, cuando el tsunami mató a millones de personas en Tailandia y el sufrimiento salía todos los días en televisión, el director ejecutivo de Unicef dio una charla sobre la cooperación. ?Habbo es un juego social?, enfatiza Epifanía Pascual, responsable de la empresa en España y Latinoamérica. ?Cuidamos los contenidos y la publicidad. Es un entorno divertido y seguro para pasarlo bien?. Con todo, aunque Pascual es gran defensora de las nuevas tecnologías, cree que las relaciones personales ?no se pueden reemplazar con personas virtuales?. Personas que ni se ven ni se tocan.

El dedo en la llaga. Las sociedades de Internet pueden ser un arma de doble filo, apunta Javier Garcés, presidente de la Asociación Nacional de Estudios Psicológicos y Sociales. ?Contribuyen a reducir el círculo real de los jóvenes y reemplazan las relaciones directas por unas más débiles?, asegura. Preocupación para muchos padres. Y se explaya desde el otro ángulo: ?A algunos jóvenes, la pertenencia al grupo virtual les ha ayudado a desarrollar su personalidad y su comunicación con los demás. La soledad les lleva a sumergirse en un mundo diferente. Lo que la Red ofrece, anonimato y desinhibición, puede hacerles sentir más seguros, liberados y aceptados en el grupo tal como son?. En otras palabras, puede hacerles sentir personas.

Teletransportación. David se mete en una cabina de teléfono y aparece, por arte de magia y arte de supervivencia virtual, en otra sala. Hasta ahora ha estado poco hablador, pero ya se ha arrancado. Le recibe Croki, su mascota, moviendo el rabo. ?Es un cocodrilo con 1003 años?, puntualiza. El chaval le dice: ?Croki, salta?. Y lo hace. Le acaricia, y se mueve. No es suficiente. Debería darle más cariño, como evidencia ese cartel: ?Felicidad: miserable?. Le da igual. Se dirige a una sala para cambiar objetos. Allá que va, con su furni nuevo, una alfombra para volar por la Luna. Pero este fin de semana, David se marcha de Madrid y le toca hacer el viaje en transporte público. Cierra el ordenador y baja las escaleras del metro esquivando a la multitud garabateada por las prisas. Ay, vuelta a la vida real.

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26/10/2008 free counters

Ocho millones de árboles contra la tala ilegal en México

Contra la tala ilegal
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Una madre y un hijo plantan un árbol en Mazatlán, en Sinaloa, como parte de una jornada nacional fomentada por el Gobierno.- EFE

La iniciativa pretende invertir la mala reputación del Gobierno, criticado por amparar la deforestación desenfrenada

ELPAÍS.com / AGENCIAS - Madrid / México - 06/07/2008


Miles de mexicanos han plantado hoy más de 8 millones de árboles por todo el país, dentro de una iniciativa que pretende suavizar la mala reputación del Gobierno, tantas veces criticado por dañar el medio ambiente y fomentar la tala desenfrenada.

Felipe Calderón Hinojosa

Felipe Calderón Hinojosa

A FONDO

Nacimiento:
18-08-1962
Lugar:
(Michoacán)

Enlace Ver cobertura completa

México

México

A FONDO

Capital:
Ciudad de México.
Gobierno:
República Federal.
Población:
109,955,400 (2008)

Grupos de voluntarios han respondido al llamamiento (con el lema Planta un árbol y sé parte de la Historia) del Ejecutivo acudiendo a campos y bosques con palas y carros repletos de pequeños árboles listos para plantar. Según el Ministerio de Medio Ambiente, se han sembrado 8,3 millones de ejemplares. “Intentamos reparar sólo una pequeña parte del enorme daño que estamos haciendo al medio ambiente”, ha declarado el presidente de México Felipe Calderón al norte de la capital en uno de los actos de reforestación.

La tala ilegal destruye unas 26.000 hectáreas de bosque mexicano cada año, según el Gobierno, lo que convierte a este país en uno de los más veloces en la pérdida de este hábitat, según un listado de Naciones Unidas. Pero los ecologistas alertan de que las cifras oficiales se quedan cortas.

A juicio de Greenpeace, la iniciativa supone sólo un "engaño" además de un reclamo publicitario, y ha señalado que la mejor manera de mantener la salud de los bosques es cortando de lleno la tala, muchas veces controlada por organizaciones criminales con influencia dentro del país. “Este programa es un fraude. Sólo el 10% de lo que se está sembrando sobrevivirá, con lo que el presupuesto público para la reforestación se está tirando a la basura”, asegura la ONG en un comunicado.

Reserva forestal

"Revertir eso va a costar mucho tiempo", ha apuntado Calderón, que espera que para 2030 "México ya no esté perdiendo bosques" y anunció que se creará junto al lago de Texcoco -en el extrarradio de la capital, de casi 19 millones de habitantes- una reserva forestal. "Que garantice o por lo menos abra oportunidades de supervivencia a lo largo de los siglos a Ciudad de México", añadió.

En 2007 se reforestó más terreno del que se perdió, 500.000 hectáreas, ha recordado el presidente. Los Estados en los que más árboles se han plantado hoy han sido Puebla (centro, 1,45 millones), Coahuila (norte, 858.731 plantas) y Estado de México (centro, 849.273). En lado opuesto estuvieron Baja California Sur (norte, 4.908), Yucatán (sur, 16.319) y Baja California (norte, 17.403).

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26/10/2008 free counters

Los problemas de la prensa cubana "son tan viejos como Gutemberg"


Raúl Castro recibe el carnet de la Unión de Periodistas de Cuba y bromea sobre los problemas de la prensa.- La organización premia a Fidel Castro por ser "un incansable y excelso soldado de las ideas"

EFE - La Habana - 06/07/2008


La Unión de Periodistas de Cuba (UPEC) presentó el pasado viernes, durante su VIII congreso, un informe en el que recalca que la "la política informativa la decide el Partido [Comunista]" y añade que es el director de cada medio de prensa el responsable de ejecutarla ya que "está en sus manos la decisión final y la responsabilidad de lo que se publica". El documento resalta también que los periodistas cubanos "deben exponer la defensa de la Revolución" a las nuevas generaciones.


Durante la celebración del congreso, la UPEC hizo entrega además del Premio Nacional Extraordinario de Periodismo "José Martí" al emérito líder cubano Fidel Castro por considerarlo "un incansable y excelso soldado de las ideas".

Su hermano, el actual presidente de la isla, Raúl Castro, recibió en la ceremonia de clausura celebrada sábado el carné de miembro de la organización periodística. El mandatario aprovechó su intervención en el acto para bromear con la situación de la prensa cubana, en la que, según dijo, muchos de los problemas "son tan viejos como Gutenberg".

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26/10/2008 free counters

Gruta Azul

Internautas dão dicas de onde passar as férias

VC Leitores do G1 Internautas, Brasil


Gustavo Gallas
Vc no G1
A Gruta Azul, em Lençóis (BA), na Chapada Diamantina
(Foto: Ernesto Vasconcelos Maia/VC no G1)

As férias de julho já começaram e para curtir o inverno brasileiro - ou, por que não, um verão no hemisfério norte -, o G1 selecionou dicas dos internautas de destinos que valem a pena ser visitados.

No infográfico abaixo, você encontra fotos e descrições dos locais nos quais o inverno se torna ainda mais divertido para os internautas.

Clique aqui e veja as fotos enviadas por leitores de todo o Brasil

Você também tem dicas para as férias no seu estado? Colabore com o VC no G1


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26/10/2008 free counters

Hackers usam iPhone da nova geração como isca para golpe


Mensagem em espanhol oferece links com mais informações sobre o aparelho.
Quando internauta clica, pode instalar no computador um código que rouba dados.
Do G1, em São Paulo

Uma campanha de e-mail anunciando a nova geração do iPhone -- o modelo 3G – tem como objetivo roubar dados de internautas. O golpe, com foco na América Latina, consiste no envio de mensagens escritas em espanhol que contêm links maliciosos. Quando a vítima clica nos endereços sugeridos para obter mais informações sobre o telefone multimídia da Apple, pode infectar involuntariamente seu computador com um cavalo de tróia.

Foto: Reprodução
Mensagem escrita em espanhol oferece links maliciosos. (Foto: Reprodução )

Segundo a empresa Websense, que divulgou o alerta, o código malicioso utilizado pelos hackers tem o inocente nome de "presentacion.mov.exe" (ou “apresentação”). Ainda de acordo com a companhia, esses e-mails maliciosos se espalham rapidamente pela América Latina.

O novo iPhone estará disponível a partir do dia 11 de julho em 22 países. No total, 70 países -- incluindo o Brasil -- receberão o novo telefone até o fim do ano, afirmou o diretor-executivo da Apple, Steve Jobs, durante apresentação do produto, no início de junho.

Compatível com a rede de telefonia 3G, o aparelho ganhou suporte a sistema de localização GPS e terá acesso mais rápido a internet móvel. Lançado originalmente a US$ 599, o iPhone de 8 GB teve seu preço reduzido para US$ 199. A versão de 16 GB custará US$ 299 nos Estados Unidos. Esses preços se aplicam aos clientes que queriam ficar sob contrato de dois anos de fidelidade com a AT&T.

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26/10/2008 free counters

Lula lança programa para vender notebook a professores por R$ 1 mil


Governo estima que mais de três milhões de educadores serão beneficiados.
Compras podem ser feitas nos Correios e em bancos credenciados.
JEFERSON RIBEIRO Do G1, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta sexta-feira (4) um decreto que cria o projeto Computador Portátil para Professores. A medida permite que professores das escolas públicas e privadas comprem nas agências dos Correios e nos bancos credenciados um notebook por até R$ 1.000,00 à vista. Os educadores também podem financiar o valor em até dois anos.

O governo acredita que aproximadamente 3,4 milhões de educadores possam se beneficiar do programa, que conta com apoio de empresas de tecnologia. O projeto não atenderá professores fora da educação continuada, como cursos pré-vestibulares, escolas de música e de idiomas e academias de ginástica.

As agências dos Correios serão a responsáveis pela captação dos pedidos e entrega dos computadores no endereço indicado pelo professor. Cada professor pode comprar apenas um computador e o controle pelo CPF será feito pelos Correios também. Para efetuar a compra, o professor deverá ir a uma agência dos Correios ou aos bancos credenciados com documentos pessoais e os que provam sua condição profissional.

Quando a compra for realizada à vista, o equipamento será vendido exclusivamente nas agências dos Correios e entregue em um prazo de até 20 dias, dependendo da localidade de entrega. Para fazer o empréstimo, o professor deverá entregar os documentos exigidos nas agências dos Correios ou diretamente ao banco de sua preferência, desde que a instituição tenha aderido ao projeto. Após aprovação do banco, o pedido será remetido aos Correios, que encaminhará para a indústria e irá monitorar sua produção, passando a contar o prazo de 20 dias para entrega do equipamento ao comprador.

O início das vendas dos computadores ocorrerá a partir de setembro, começando pelas capitais. O intervalo entre a assinatura do decreto e o início das vendas será necessário para que a indústria, os bancos e os Correios se estruturem para atender com eficiência a demanda a ser gerada.

O computador deve ter no mínimo 512MB de memória, um disco rígido de 40Gb, tela plana de LCD, acesso à redes sem fio de Internet e software livre com mais de 27 aplicativos, além de programas específicos para a área educacional, entre outras características técnicas.

( ANO DE ELEIÇÃO... HÁ ALGUNS ANOS O GOVERNADOR DE SÃO PAULO , FEZ O MESMO, OS PROFESSORES DEVEM LEMBRAR, EU NÃO ME RECORDO BEM SE FOI COVAS, O LULA NÃO É NEM ORIGINAL! BOM PARA OS PROFESSORES, ACHO ÓTIMO, APROVEITEM, MAS NA HORA DE VOTAR ... "TEÓRICAMENTE O VOTO É SECRETO"! DEVERIA TER OPORTUNIDADES DESSE TIPO TODA HORA E PARA TODOS, NÃO SOMENTE QUANDO TEM INTERESSE ELEITOREIRO, AFINAL, O DINHEITO VEM DO BOLSO DO CONTRIBUINTE E NÃO DO BOLSO DO LULA, DO PT OU DO MINISTRO "X" SAI DOS COFRES DO GOVERNO QUE É CHEIO COM DINHEIRO DOS BRASILEIROS , É BOM FAZER REVERENCIA COM O CHAPÉU ALHEIO, NÉ?)

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26/10/2008 free counters

Ministro diz que sistema da Telefônica é vulnerável

( NOSSA! QUE NOVIDADE !!!!!)

Hélio Costa disse que consumidores podem recorrer à Anatel e à empresa.
Segundo ele, esse tipo de problema já ocorreu em outras partes do mundo.
JEFERSON RIBEIRO Do G1, em Brasília

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta sexta-feira (4) que o sistema da Telefônica é vulnerável e, por isso, houve o apagão na transmissão de dados e da Internet banda larga na Grande São Paulo na quinta-feira (3). Porém, ele disse que esse tipo de problema já ocorreu em outras partes do mundo.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Telefônica afirmou que o presidente da empresa, Antonio Carlos Valente, deve comentar as declarações do ministro Hélio Costa em entrevista na tarde desta sexta-feira.

O ministro deu uma entrevista sobre a pane de ontem no sistema da empresa durante cerimônia no Palácio do Planalto do lançamento de um programa de venda de notebooks de R$ 1 mil para professores. “O sistema lamentavelmente é vulnerável. Isso já aconteceu em outros países. Não é a primeira vez que ocorre no mundo. Já aconteceu nos Estados Unidos e na Europa. E, infelizmente, a rede B também falhou em São Paulo”, comentou.

Segundo ele, a Agência Nacional e Telecomunicações (Anatel) monitorou o problema durante todo dia de ontem e está estudando as medidas cabíveis. “Nós temos, conforme foi anunciado pelo presidente da Anatel [Ronaldo Sardenberg], grupos de técnicos da Agência que acompanharam durante todo o dia de ontem e até no começo do problema na noite de quarta-feira, todo o procedimento que está sendo cumprido pela companhia, a informação que eu tive hoje do presidente da telefônica de São Paulo, é de que o problema está superado e que certamente agora serão tomadas todas as precauções para que não volte a acontecer. De toda forma, nós fomos informados que alguns outros centros como o Rio de Janeiro e Belo Horizonte, por exemplo, estão fora de qualquer procedimento desta situação porque tem um segundo plano B, uma linha que pode atender a emergências desta natureza”, explicou Costa.

Ele disse que não pode afirmar quais punições a empresa pode sofrer, porque não se sabe ainda o que causou a pane. “Nós não podemos afirmar absolutamente nada porque não se tem nenhuma notícia do que causou a pane, nós estamos aguardando o pronunciamento dos técnicos, que deve ocorrer nas próximas horas e ainda não se identificou qual foi a razão [do problema]”, afirmou.

Ele orientou os consumidores a encaminharem as reclamações para a Anatel e para a própria Telefônica, que, segundo Costa, já afirmou estar ciente dos transtornos que causou.

“Através da própria agência é possível que os consumidores possam ter uma orientação. E também podem fazê-lo diretamente junto à empresa porque conversando com o presidente da empresa hoje de manhã, o Antonio Carlos Valente, ele me disse que certamente a Telefônica reconhece a deficiência do sistema durante quase 24 horas e que está pronto para receber todas as reclamações que possam ocorrer neste sentido”, contou Costa.

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26/10/2008 free counters

Guilherme Fiúza responde a blogueiro do G1

As drogas em questão

header_flip2008.jpgguilherme.jpgAntes de mudar de assunto, um esclarecimento necessário, diante dos comentários de alguns leitores: sobre o Fernando Vallejo, eu apenas registrei o que ouvi de muitas pessoas que, decepcionadas com o escritor, decidiram boicotá-lo, deixando de comparecer à sua conferência na FLIP, e dei minha opinião sobre o assunto. Curiosamente, aqueles que pregam a liberdade de expressão são, muitas vezes, os primeiros a tentar calar quem pensa de forma diferente da sua… E, felizmente, as pessoas são livres para boicotar um escritor que diz o que Vallejo disse. Ou não?

Mas essas polêmicas são normais, porque determinados assuntos mexem mesmo com a gente, provocando reações mais guiadas pela emoção que pela razão. Por exemplo, a questão das drogas, tema da mesa que reuniu ainda há pouco os jornalistas Guilherme Fiuza, autor de Meu nome não é Johnny, e Misha Glenny, autor de McMafia, livro-reportagem sobre os efeitos da globalização no crime organizado internacional. É o tipo de assunto sobre o qual as pessoas têm opiniões tão arraigadas que dificilmente mudam de idéia por causa de um debate.

McMáfia entrelaça o narcotráfico, a escravidão de mulheres, o banditismo cibernético e a corrupção política. Os personagens - reais - de Glenny são profissionais do crime, sofisticadíssimos, cujo crescente poderio pode provocar até mesmo o colapso de Estados mais frágeis politicamente - o que ele não considera ser o caso do Brasil.

_ Desde os anos 90, o narcotráfico vem se expandindo para novos mercados, de forma acelerada. Isso porque os Estados Unidos já chegaram ao teto do consumo de cocaína: com 5% da população mundial, os americanos consomem 40% da produção da droga - explica.

Já o protagonista de Meu nome não é Johnny, de Guilherme Fiúza é um sujeito normal, que não era bandido, envolveu-se com o tráfico de forma amadora, foi preso com seis quilos de cocaína no apartamento e por fim solto após passar dois anos num manicômio judicial.

A ponderação e o equilíbrio marcaram as falas dos dois jornalistas, mas concordei com o mediador Paulo Markun quando ele perguntou a Fiúza se o seu livro não era condescendente com o usuário de drogas de classe média (mas fui o único a aplaudir a pergunta). Fiúza é um excelente jornalista e contou uma história envolvente, mas não convence quando diz que não faz juízo de valor - para, no minuto seguinte, dizer que o verdadeiro Johnny era fascinante, carismático e teve uma vida glamurosa, o que já é um juízo de valor, evidentemente…

mishaglenny.jpgMisha Glenny tem opiniões firmes sobre o narcotráfico, concorde-se ou não com elas. Suas teses são amparadas por anos de pesquisa de campo, viajando por diversos países, o que torna consistente a sua opinião de que as políticas de combate as drogas são equivocadas e ineficientes.

Não se negou, ao longo debate, a associação evidente entre as drogas e a violência em escala industrial, em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. O próprio Fiúza admitiu que a mensagem de que não se deve usar drogas é boa, mas com um porém:

_ É positivo que se diga ao jovem: usando drogas, você está fazendo algo ilegal e dando dinheiro para o crime comprar armas. Mas isso não pode se transformar numa atitude opressiva contra o usuário.

Tentando provocar uma declaração mais assertiva, perguntei se ele achava a droga uma experiência libertadora ou confinadora. Ele respondeu:

_ Pode ser confinadora e pode ser libertadora. Mas com certeza é uma experiência.

Disso ninguém tem dúvidas.

Acompanhe a cobertura completa da Flip 2008

Foto 1: o jornalista Guilherme Fiúza, autor de livro que inspirou o filme ‘Meu nome não é Johnny’ (Walter Craveiro/Divulgação)

Foto 2: o jornalista Misha Glenny (Walter Craveiro/Divulgação)

5 comentários

  1. por Guilherme Fiuza,

    Caro Luciano Trigo,

    Parabéns por sua cobertura da Flip.
    Interessante a sua busca animada por contradições minhas. Estou acostumado, é do jogo.
    Mesmo assim vou lhe explicar novamente o que disse em minha palestra, e que não está escrito no seu site.

    Fui perguntado se fui complacente no livro com o usuário de drogas de classe média, supostamente apresentando o que pode ser um drama de forma festiva. Respondi que não sou o juiz do meu personagem (ele foi julgado e condenado pela Justiça), e que meu livro não é uma tese sobre delinqüentes bonzinhos ou mauzinhos, é só uma história de um cara, a que eu quis contar, e não pretende ser nenhuma espécie de síntese ou exemplo social.

    Sobre juízo de valor, meu caro, você confundiu as bolas. Expliquei que me recusei a julgar a conduta do meu personagem, no sentido do que é certo e do que é errado, no sentido moral, que era o objetivo da pergunta. Considerar meu personagem fascinante é uma opinião de outra ordem, é uma impressão do narrador, do jornalista. Pergunte ao Fernando Moraes se ele acha o Chatô fascinante, e ele lhe dirá que sim, sem ter que emitir juízo de valor sobre se o sujeito era um canalha ou um herói. Aliás, dei esse exemplo em minha palestra.

    O carisma e o glamour presentes na personalidade e na vida do “Johnny” são dados da história que apurei, e demonstrei com fatos na minha reportagem, não são adjetivos inventados por mim. E são os dados que ajudam a tornar o personagem fascinante do ponto de vista jornalístico e humano, mesmo sendo um encrenqueiro – e até por isso.

    Quanto à sua pergunta sobre a experiência com drogas levar à libertação ou ao confinamento, você preferiu editar minha resposta (talvez por falta de espaço). O que eu disse é que pode levar aos dois caminhos (não sei se a pergunta me permitia ser mais criativo), mas que o grande erro, a meu ver, é acreditar que tirar do jovem a possibilidade dessa experiência é a melhor forma de protegê-lo.

    Mas tudo bem, você conseguiu terminar o seu texto com uma ironia, e isso às vezes é o mais importante.

    Um abraço,
    Guilherme Fiuza

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