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domingo, 19 de julho de 2009

Campinas investiga sexta morte suspeita da nova gripe


Uma pessoa morreu neste sábado (18) com sintomas da doença.
Sexo, idade e hospital onde ela foi atendida não foram divulgados.

Do G1, em São Paulo, com informações do SPTV


A cidade de Campinas tem seis mortes com suspeitas da nova gripe (Ilustração: Arte/G1)

Uma pessoa morreu neste sábado (18) em Campinas, a 93 km de São Paulo, com sintomas da nova gripe. Com esta morte, sobe para seis o número de óbitos sob investigação na cidade.

Na sexta-feira (17), a Secretaria da Saúde de Campinas já havia confirmado a morte de cinco mulheres com sintomas da doença, três na sexta e outras duas nos dias 8 e 11 de julho. Uma das vítimas, de 33 anos, era de Indaiatuba, a 98 km de São Paulo.

A Secretaria de Saúde do município não informou o sexo, idade e nem o hospital onde estava internada a sexta vítima suspeita da nova gripe na cidade. O resultado dos exames que vão esclarecer as causas das mortes suspeitas deve sair em dez dia

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26/10/2008 free counters

Assistência a doença de respiração tem falhas


País não usa método da OMS para melhorar diagnósticos, diz médico

Fabiane Leite


O Brasil ainda não adotou nos seus postos de saúde estratégia recomendada desde o fim da década passada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a melhora do diagnóstico e tratamento de doenças respiratórias - como resfriados, gripes, pneumonias, asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), tuberculose - nos países em desenvolvimento.

Veja informações sobre os casos no Brasil

"Temos a convicção de que a estratégia seria importante para o enfrentamento dessa nova gripe A(H1N1) e de outros quadros respiratórios", afirmou anteontem ao Estado o médico e especialista em pneumologia sanitária Ailton Cezário Alves Júnior, profissional referência da OMS nas Américas para a estratégia PAL (sigla em inglês para Practical Approach to Lung Health ou "abordagem prática para a saúde pulmonar").

Nos últimos dias, com um aumento dos casos suspeitos de gripe suína, o País descentralizou a assistência, estimulando que postos de saúde fossem o primeiro local de atendimento da nova doença, além dos consultórios privados dos planos de saúde. Em seguida, cresceu o número de mortes e o Ministério da Saúde confirmou a livre circulação do vírus no País.

A abordagem PAL prevê justamente um treinamento dos profissionais de saúde dos postos sobre como deve ser a investigação de cada doença respiratória e condutas após diagnóstico. Por exemplo, o que na avaliação e no histórico do paciente deve ser valorizado para diferir a gripe de um resfriado ou pneumonia e as providências necessárias, como exames complementares e tratamentos que devem ser adotados de maneira padronizada já na atenção básica, prestada pelos postos.

Segundo Alves Júnior, estudos mostram que 20% de todos atendimentos da rede de postos de saúde são de doenças respiratórias e que, em 80% dos casos, resumem-se a quatro problemas: resfriados e gripes, asma, DPOC e tuberculose.

A estratégia PAL, explica o pneumologista, surgiu no rastro das ações de controle da tuberculose, que implantaram nos postos protocolos para se verificar suspeitas da doença. No entanto, verificou-se que a tuberculose era confirmada em menos de 5% dos casos e que era necessária uma orientação para dar conta de outros problemas de saúde que levam a sintomas respiratórios.

Um total de 32 países já utilizam a abordagem PAL, com resultados como redução do uso desnecessários de antibióticos e de medicamentos contra a tosse, diz o especialista, além de diminuição dos casos que têm de ser levados aos hospitais e das complicações.

IMPLANTAÇÃO

Nas Américas, oito países já adotam a estratégia ou estão em fase de implantação. No Brasil, o plano está em desenvolvimento, diz Alves Júnior. A primeira área piloto de testes da abordagem fica em Minas Gerais. Também na Bahia a secretaria estadual da Saúde deverá em breve iniciar os treinamentos, informou o pneumologista Antônio Carlos Moreira Lemos, professor da Universidade Federal da Bahia.

Ele destaca que ter acesso na atenção básica a equipamentos como o oxímetro (que mede a quantidade de oxigênio no sangue) é uma medida importante para o correto diagnóstico.

"A estratégia PAL seria um caminho para o enfrentamento da gripe, não tenho dúvida de que seria importante em um momento de pandemia e em que os casos já não têm mais relação com quem viajou", acrescenta Lemos, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e que participou dos primeiros movimentos para o início da abordagem PAL no Brasil, no ano passado. "O problema é que nem mesmo os pneumologistas a conhecem", emenda Alexandre Milagres, chefe do serviços de pneumologia do Hospital Rafael de Paula Souza, no Rio de Janeiro.

DISCORDÂNCIA

Jarbas Barbosa, gerente da área de Vigilância em Saúde e Gestão de Doenças da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde(OPAS/OMS), diz que a estratégia PAL poderia auxiliar. "Mas já há novos protocolos simples para que as unidades de saúde melhorem o diagnóstico de problemas respiratórios agudos."

"Eu discordo que o fato de ter a estratégia poderia ter influência no diagnóstico da gripe", afirma o presidente eleito da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Roberto Spirbulov. "Esta é uma estratégia populacional de longo prazo. Um quadro agudo, como a da gripe, exige uma estratégia própria. O que se faz é um alerta generalizado", completou.

Procurado na semana passada, o Ministério da Saúde não se manifestou até o fechamento desta edição. A pasta tem destacado, no entanto, que os serviços de saúde estão preparados para atender a nova gripe.

Em recente protocolo contra a gripe suína, a pasta definiu que suspeitas de doença respiratória aguda grave, como pneumonias (uma das principais complicações da gripe suína), deveriam ser notificadas e investigadas em unidades hospitalares de referência.

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26/10/2008 free counters

ANA PAULA ARÓSIO combate a violecia domestica

Serviços e orientações
Ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher

Um dos maiores objetivos desta campanha é divulgar o número 180 para o maior número possível de pessoas. Trata-se de um serviço gratuito da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, que orienta as vítimas de violência doméstica. Funciona 24 horas, todos os dias.

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26/10/2008 free counters

Patch Media CEO Brod Now Heading AOL’s Venture Unit


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In yet another appointment of an exec close to AOL Chairman and CEO Tim Armstrong, Patch Media CEO Jon Brod (pictured here) has taken over the new venture arm of the Time Warner (TWX) online unit.

AOL confirmed the appointment to BoomTown.

Patch is a hyperlocal community news site, in which Armstrong was the major investor. It was bought by AOL in June for just under $10 million.

Like recently installed AOL advertising head Jeff Levick, who worked with Armstrong at Google (GOOG), Brod has also known him for a long time.

He ran Patch for Armstrong and was president and COO of Polar Capital Group, Armstrong’s private investment company, which is focused on the media, technology and sports sectors.

Previous to that, Brod worked as an exec at InterActiveCorp (IACI) and even at the National Basketball Association.

Now Brod will helm AOL Ventures, a new unit of AOL that Armstrong created as part of a larger new strategy to invest in new things, and he will manage a portfolio of some of its more difficult recent acquisitions.

That means Brod will be figuring out what to do with AOL’s pricey purchase of its Bebo social networking site, as well as the Truveo video search unit, widgetmaker Userplane.

Sources close to the situation said AOL is bullish on Truveo (even though the previous management at AOL was poised to sell it), thinks Userplane’s once-promising prospects have dwindled due to neglect and will likely seek to sell Bebo.

But Brod will also be charged with investing in start-ups and also incubating.

“The Ventures group is about fostering innovation around the globe,” said Brod, in an interview with me. “And we’re going to create the Internet’s most entrpreneurial-friendly environment in order to accomplish this.”

The New York-based Patch is a platform that does deeply localized coverage of communities on a range of topics, from announcements to news to events to obituaries. It is aimed at competing with local newspapers and other media.

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26/10/2008 free counters

MSN Preps for Major Renovation, Focusing on Five Verticals, as It “Does Less Better”

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The edging-ever-closer-to-consummation deal talks with Yahoo about an online advertising and search partnership and the aggressive marketing of its new Bing search service aren’t the only things going on for Microsoft’s online services business these days.

MSN, Microsoft’s online portal, is also preparing a major redo of what U.S. and, possibly, international consumers will see, as it doubles down on five key content verticals, while cutting back on others.

In a new focus that will start to be apparent in the next month, MSN will heavily add to its News, Sports, Finance, Lifestyle and Entertainment offerings, weaving more data from Bing into the mix.

“It’s a decision to make it so MSN does less better,” said one source close to the situation. “So there will be a focus of attention on a smaller number of categories in which we can be either #1 or #2 in, rather than #4 or #5.”

And despite big traffic, that has been the rank Microsoft (MSFT) has achieved for a lot of its vertical categories. It competes against the dominant Yahoo (YHOO) and also Time Warner (TWX) online unit AOL, as well as a range of independent sites.

The refurbishment is being led by Scott Moore, the former Yahoo media exec who came back to Microsoft earlier this year to help juice its prospects.

That does not mean Microsoft is abandoning non-competitive arenas, such as tech, though. Instead, its offerings in those verticals will be more automated, less original, using content from many partners and also will rely on mixing in shopping and data from Bing.

“It is not rip and replace,” said another source. “It is putting a lot of scale where we can compete best and using technology tools to help elsewhere.”

In fact, the idea of linking content properties to search in a push-and-pull manner is a strategy that both AOL and Yahoo have also been honing, especially since their own highly trafficked sites are the prime ways they have grown search and vice versa on content.

Bing has taken a very interesting niche approach to search, aiming to provide a richer experience in key verticals, like entertainment and travel, in order to differentiate its offering from search behemoth Google (GOOG).

In an interview with paidContent last month, MSN Corporate VP Erik Jorgensen signaled the some of the changes now coming, discussing the cleaning up of its home page, more tightly integrating Bing and MSN, making it easier to share on social networking sites, focusing content and allowing users to even customize it.

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26/10/2008 free counters

Yahoo Search Ad Deal With Microsoft “Down to the Short Strokes”–But Caution Also Advised

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Unless there is some major glitch, there might finally be a search and online advertising deal struck between Yahoo and Microsoft at long last.

Top executives at Microsoft–including SVP of the Online Audience Business Group Yusuf Mehdi, search head Satya Nadella and top digital exec Qi Lu, as well as others–have all flown down to Silicon Valley from their Redmond, Wash., HQ today to iron out the remaining issues, which seem to have to do with the deployment of technology.

“It is an entourage,” joked one exec.

Microsoft CEO Steve Ballmer is also deeply involved in the talks, although he is not with the group.

If all goes well, the deal could be announced within the next week, sources at both companies said.

The most recent talks have been unusually close to the vest at both companies, and spokespeople for both Yahoo (YHOO) and Microsoft (MSFT) declined to comment on the issue.

And, of course, they should not, since there is no certainty any deal will be struck at all, especially since the pair have been down this road before, unsuccessfully.

In those cases, both sides have thought they were close, too, with fingers quickly pointing at each other for the failure of the discussions.

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While BoomTown has gotten several different versions of terms of the latest deal, they all include Microsoft (MSFT) paying Yahoo (YHOO) several billion dollars upfront to take over its search advertising business and guarantee certain payments back to Yahoo.

There is also a display advertising element to the deal, which would likely have Yahoo take the lead in selling premium advertising for the companies.

That they are so close is a good sign, although sources on both sides of the deal cautioned that it could just as easily come apart.

And, indeed, Microsoft and Yahoo have long argued the particulars of this deal, including over the rate for traffic-acquisition costs, the ability of Yahoo to have control over data and the simple fact that such an arrangement is exceedingly complex.

But, said one person close to the situation, “It is down to the short strokes, for sure, it is just a question if we can finally close this.”

That’s a good question, given the push-me-pull-you relationship between Yahoo and Microsoft over the last two years.

But both need each other, especially since they lag so far behind search market leader Google (GOOG).

Yahoo was even ready to strike a similar deal with Google in the midst of Microsoft’s hostile takeover attempt last year. That partnership failed due to regulatory concerns.

Talks between Microsoft and Yahoo have waxed and waned too, as I reported earlier this week.

When last we checked in, Yahoo CEO Carol Bartz and Microsoft’s Ballmer had a little private tete-a-tete about the deal, when both were attending the seventh D: All Things Digital conference in Southern California in late May.

Bartz and Ballmer also both acknowledged discussions in onstage interviews at D7, with Bartz even boldly stating that she was open to the deal if good and reliable data and “big boatloads of money” were forthcoming from Ballmer.

(You can see the video of her saying that here, while Ballmer is less colorful here.)

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Since then, Microsoft did an aggressive launch of its new Bing search service, which has been an initial success.

The company has become more confident with the early success of Bing, which has garnered good reviews and small improvements in market share in surveys.

Sources at the software giant maintain that the improvement–via innovation and a huge marketing spend–has given Microsoft a bit of leverage against Yahoo, although the bets are still out on exactly how much sustained share Bing can garner.

Yahoo is aware, of course, that is can ill afford to lose search market share, although Bartz has been focused on beefing up Yahoo management and marketing.

Still, the companies have never given up on the talks, which began in March, although all the back and forth underscores a very real debate by both sides about whether joining together will benefit them both or not.

The possible pluses are clear: Huge technology cost-savings and cash for Yahoo and another weapon to fight archrival Google for Microsoft.

It needs as much firepower as it can get. A recent comScore (SCOR) report for June showed Google with a 65 percent share, Yahoo at 19.5 percent and Microsoft at just 8.4 percent.

The deal, if struck, could give a big boost to shares of both companies, which have been up a lot since the beginning of the year.

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26/10/2008 free counters

10 things contractors won’t tell you



Learning a few tricks of their trade will help you ensure you get the job done right and at a fair price.

By SmartMoney


1. “My license is laughable.”
When you hire a general contractor to build an addition onto your house, you probably assume you’re getting someone who has spent years learning his craft, giving him the proper credentials to saw a hole in the side of your den. In reality, you could be getting a madman with a toolbox who answers to no one. That’s because only 27 states have any state-licensing requirements — and where regulations do exist, they vary. In California, one of the stricter states, aspiring contractors must

have four years’ experience, prove their financial solvency and pass a written exam to become licensed, whereas in South Carolina, they need only two years of experience along with an exam and submission of financials. Maybe the disparity helps in part to explain why the Better Business Bureau received 1.1 million inquiries in 2006 from people seeking “reliability reports” on specific contractors — to ensure they were trustworthy enough to hire — ranking them third among industries for that request, according to the Council of BBBs.

Read: 4 tips for hiring contractors (and 10 ways to avoid scammers)

So how should you shop for a contractor? Ask for and check references, of course. One good resource is Handyman Online, a referral service that can connect you with contractors in your area who are legitimately licensed, carry liability insurance and have at least three references. And Tom Pendleton, owner of McLean, Va.-based consulting firm The House Inspector, offers this advice: “Close to 95 percent of home-improvement contractors go out of business or change their name within three years” due to consumer complaints or mismanagement, he says, “so you want a contractor who’s been in business under the same name for more than three years.”

2. “Our contract favors me …”
When it’s time to sign on the dotted line, most contractors will present you with a boilerplate agreement based on one created by the American Institute of Architects. It lays out the job’s details, including its scope, materials to be used and a payment schedule. Not surprisingly, according to Mark Levine, co-author of “The Big Fix-Up,” a consumer guide to home remodeling, some contractors will set up a schedule that puts your payments ahead of the work. “When (a contractor) has received 50 percent of the money for 25 percent of the work, that’s when he stops showing up as often,” he says.


Levine suggests a plan such as paying 10 percent down, 25 percent when plumbing and electrical work are done, 25 percent after cabinets and windows are finished, and 25 percent for flooring and painting. “And don’t hand him the last 15 percent on his final day,” Levine says. “It’s called ‘retainage,’ and you should keep it for 30 extra days just to make sure everything is working the way it should.” In addition, if the job is big enough — say, $50,000 or more — Levine suggests investing in four hours of attorney fees to devise a contract that includes a fair payment plan, with retainage, and stipulates that disputes will be settled through arbitration (the quick and easy way to do it).

3. “ … so I can take your money and run.”
Mark Zarrilli decided to enhance his Wall, N.J., home by putting a new path around his swimming pool. It was an $11,000 job, and he paid $7,000 upfront to the contractors — supposedly for materials. “They brought somebody in to do the preliminary brickwork, then played a duck-and-run game for three months,” Zarrilli says. “They’d tell me the truck broke down, the wife was sick, the cement company couldn’t deliver. I’ll never get my money back.” Zarrilli took the dispute to the Monmouth County Prosecutor’s office, who charged the contractor with theft by deception. (The contractor eventually pleaded guilty.)

Mark Herr, former director of the New Jersey Division of Consumer Affairs, calls this alleged scam “spiking the job,” and it’s one of the worst possible outcomes when you’ve signed a contract that includes a front-loaded payment schedule. “By completing a little bit of the work, they can face only civil rather than criminal charges,” Herr says. You might get sucked into such a scenario if your contractor tells you — like Zarrilli’s did — that the upfront cash is for materials. “Typically,” Herr says, “that happens because the guy needs to pay upfront for goods since he has no credit, probably because he screwed up somewhere else.” Your pre-emptive strategy: Offer to have the materials delivered to your house and to pay for them C.O.D.

4. “Bargains don’t exist in my world.”
Before hiring a contractor, you’ll probably solicit various bids. If one comes in much lower than the others, it’s natural to think you’ve lucked out, but that’s not necessarily the case, says Lisa Curtis, former director of consumer services for the Denver district attorney’s office. Because of the fixed costs of materials and labor, a stunningly low bid is a red flag.

Common tactics include starting a job based on a bargain-basement price, then telling the customer that the work is more complicated (and more costly) than originally thought. Then there’s the contractor who quotes a price that includes windows he knows are of poor quality; once the job is under way, he’ll present his client with what is clearly a better window and talk him into upgrading. “Ultimately,” Curtis says, “you may pay more than you would have with a reputable person who started off at a reasonably higher price.”

5. “I’ll be back when I feel like it.”
So you found yourself a good contractor. Terrific — but here’s the bad news. When contractors are busy with multiple jobs, as the best in the business inevitably are, you can pretty much expect the schedule for completing your job will go out the window. “If the contractor’s got too many jobs going,” Pendleton says, “the workers might only be in your house for two hours when they should have been there all day.”

One way to guarantee that your job won’t stretch to Wagnerian lengths, he says, is to hire a contractor with a lead person or project manager, “a working supervisor who is on the job from beginning to end.” If the job drags, the contractor still has to pay that person, so it “becomes in the contractor’s interest to finish the job,” Pendleton says.

6. “Your last-minute changes are my retirement fund.”
Steve Velasco, now a project manager for a Southern California civil engineering firm, once worked as a carpenter on a residential job in which the homeowner, just after the house had been fully framed, pointed to a peak in the roof and casually asked, “Wouldn’t a window be nice there?” As Velasco recalls, “The architect told us to go ahead and do it, and suddenly, he had spent $10,000 of the homeowner’s money.” Why so much? Because making changes in the middle of construction is the most expensive way to proceed, since work has to be undone and redone to accommodate the new plan. Indeed, Baker has described “while you’re at it” as “the four most expensive words in the English language.”

Architect Richard Hornberger advises that you spend time on the front end devising a plan, then commit yourself to living with it. And if you need to make a change, do it the way architects do: “Give the contractor a proposal request, in writing,” he says. “Then, in writing, you get back a change order that lays out what will be done, how much it will cost, and how much additional time it will take.”

7. “If it looks good, I don’t care if it’s done right.”
Unless you have X-ray vision or the time to spend days watching your contractors in action, all you may ever know about your job is whether it looks good in the end. Evelyn Yancoskie, director of consumer affairs for Delaware County, Pa., knows of at least one family in her area who got a new roof that, indeed, looked just fine. But the roof was lacking a key element: an ice shield, a three-foot- wide rubber lining that’s crucial for a roof in this part of the country. “The contractor figures that nobody will miss it anyway,” Yancoskie says. “But if you get a cold winter, any water that gets into the gutters will freeze, back up onto the roof, and go underneath the shingles. Without a shield, the ice under the shingles melts and leaks into your house.”

Contractors may also cut corners by skimping on insulation, but packing it with care so that it looks filled in; leaving out plumbing lines and pumps that give you hot water fast; and using low-quality wood, but laying it beautifully so that you don’t notice. “Guys will use substandard plywood, shingles, siding,” Herr says. “In situations where homeowners aren’t likely to ask what’s going on, contractors use subpar materials.” Or just do a subpar job.

What can you do to prevent this sort of behavior? Check with your state’s department of consumer affairs to see if, like New Jersey, it requires its contractors to be registered —meaning they’re insured, must use certain approved language in contracts, agree to list specifics about materials being used, provide start and end dates for a project, and generally operate with full disclosure about their practices. “Registration (with a state board) is really key legal protection for consumers,” says Jeff Lamm, a spokesman for the New Jersey Division of Consumer Affairs. Otherwise, you should always get multiple estimates on a project and never settle on a contractor without checking references carefully.

8. “I delegate to novices.”
Herr recounts the tale of a family that wanted their kitchen redone in time for Easter. One night before the holiday, a subcontractor was sweating to install the garbage disposal. When asked why the job was giving him so much trouble, the worker replied, “When they showed me this morning at Home Depot, I thought I understood.” The story points out a big problem: It’s not just your contractor you have to worry about but also the subcontractors whom he hires to do the actual work. “You need to know in advance who the subcontractors are,” Herr says. “You can’t let the contractor sub anything out without your permission.”

Levine suggests taking things a step further: Visit homes in which your contractor’s carpenter has done the finishing work, and if you like what you see, get it in writing that that particular guy will be hired. “Look to see if there are tight joints in the molding, if cabinets are screwed into the walls rather than nailed, if margins between doors and frames are even all around,” Levine says. “Those are signs of a good finish carpenter, and they serve as a litmus test. A general contractor who has a real pro doing his finish carpentry is probably hiring real pros to do other stuff as well.”

9. “If I come knocking, you’re better off not answering.”
Courtney Yelle was in his Bucks County, Pa., yard raking leaves when a gleaming pickup truck pulled into his driveway. Yelle says that a clean-cut workman emerged and told him it looked as if his driveway needed to be repaved — which, Yelle admits, was the case. But before he would commit, Yelle, former director of Bucks County Consumer Protection, said he’d need a written estimate along with the worker’s phone number and address. The guy said he’d leave it in the mailbox, according to Yelle, then backed out of the driveway and disappeared forever.

Yelle says that the “worker” was a seasoned scam artist who approaches people’s homes offering to do jobs at bargain-basement prices, often on the premise that he has leftover materials from a nearby project. In reality, if he does the job at all, he’ll do shoddy work with low-grade materials, says Wendy Weinberg, former executive director of the National Association of Consumer Agency Administrators. While it sounds like common sense to be suspicious of solicitors, clearly these curbside con artists can be convincing: Curtis estimates they bilk homeowners out of $20 million per year in Colorado alone.

10. “I’m an environmental disaster.”
Say you have a contractor in your home, replacing those ugly acoustic tiles that have covered the rec room ceiling for 20 years. Early into the job he realizes that the tiles contain asbestos. If he’s responsible, he’ll insist that the poisonous materials be taken out by a licensed asbestos-removal contractor. This will take time and could cost you thousands of dollars; if he’s less than honest, he’ll ask for an extra few hundred bucks to do the job himself.


The problem with the latter solution: Even if the contractor doesn’t make a mistake and release particles of cancer-causing dust into the air in or around your home, the long-term repercussions are serious and may have legal consequences — for you. Contractors who aren’t licensed to deal with such materials can’t dispose of them at licensed (and, thus, safe) facilities, says Ross Edward, a spokesman for the Massachusetts Department of Environmental Protection. If hazardous materials aren’t disposed of properly, they could leach into soil and ground water. And if your contractor gets caught dumping toxic materials this way, you may be liable, since the pollution came from your property. “These days,” Edward says, “the homeowner has just as much responsibility for the environment as any factory owner.”

This article was written by Michael Kaplan for SmartMoney

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26/10/2008 free counters


Book Sensitive Reading Lamp apaga com aproximação de livros



Um dos pontos altos do meu dia é chamar o sono com um bom livro. Só que, admito, dá uma preguiça imensa ter que desenrolar os braços para apagar o abajur. Para facilitar a minha vida (santa presunção!), um grupo de designers franceses criou a Book Sensitive Reading Lamp.

Feito especialmente para a leitura, o dispositivo é monitorado a partir da aproximação de um livro. Ele se apaga assim que uma obra é colocada sobre ele e acende, quando você a retira.

O ponto ruim, contudo, é que a posição em que os livros têm que ficar não é muito conveniente para sua boa conservação. Aposto que Guttemberg se reviraria no túmulo ao ver essa (quase) heresia.

Os criadores, Jun Yasumoto, Alban Le Henry, Olivier Pigasse e Vincent Vandenbrouck, ainda não têm previsão de quando o Book Sensitive Reading Lamp poderá chegar no mercado. Mas, aposto que serão super aclamados por essa boa recompensa para o fim de um dia árduo.


Postado por - Talita Abrantes Rodrigues - 17/07/2009

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26/10/2008 free counters

Internauta lê vagabundo em site do governo



Fabiano Candido, de INFO Online Sábado, 18 de julho de 2009 - 11h37


Gervásio Baptista/Agência Brasil
Internauta lê vagabundo em site do governo
O ministro Carlos Lupi mandou o pessoal da TI tirar a palavra vagabundo do sistema

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26/10/2008 free counters

Concorra a 10 pares de ingressos para a peça “As Pontes de Madison”

Jussara Silveira e Marcos Caruso interpretam o apaixonado casal Francesca e Robert, na primeira adaptação brasileira para teatro da história de amor
Jussara Silveira e Marcos Caruso interpretam o apaixonado casal Francesca e Robert, na primeira adaptação brasileira para teatro da história de amor

Revista BRAVO! | Julho/2009


Em cartaz a partir desta sexta-feira, 17 de julho, no Teatro Renaissance, em São Paulo, esta é a primeira vez que a história é contada nos palcos brasileiros

Por Redação

Pela primeira vez no Brasil a história de amor entre Francesca e Robert será encenada nos palcos brasileiros. Consagrada como a adaptação cinematográfica da obra de Robert James Waller, a peça As Pontes de Madison estréia nesta sexta-feira, 13, no Teatro Renaissance.

O casal de protagonistas é vivido por Jussara Freire e Marcos Caruso. O elenco conta ainda com Luciene Adami e Paulo Coronato, dirigidos por Regina Galdino. A trilha sonora é de Mário Manga.

No enredo, Robert e Francesca vivem uma paixão arrebatadora que modifica suas vidas. A trama é narrada em flashbacks, a partir da leitura dos diários de Francesca, encontrados por seus filhos depois de sua morte.

BRAVO! oferece a seus leitores 10 pares de ingressos para assistirem à peça de teatro. Para concorrer, mande um e-mail para concultbravo@gmail.com respondendo à pergunta: "Quais foram os atores que interpretaram o casal protagonista de As Pontes de Madison, Francesca e Robert, no cinema?". Será realizado um sorteio entre aqueles que responderem corretamente à pergunta.

Para conhecer o regulamento, clique aqui.

As Pontes de Madison
Teatro Renaissance
Alameda Santos, 2233, Cerqueira César, São Paulo, SP
Sextas às 21h30, sábados às 21h e domingo às 19h
Tel.: 0/xx/11/2198-7701
Sextas e domingos: R$ 70, Sábados R$ 80
Até 13 de setembro

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26/10/2008 free counters

Cuidei Melhor dos Personagens do Que de Mim


Cinema

Ludovic Carème
O ator Selton Mello. “Não queria virar um burocrata da televisão”
O ator Selton Mello. “Não queria virar um burocrata da televisão”

Revista BRAVO! | Julho/2009


Protagonista de três filmes lançados recentemente, Selton Mello se consolida como “o cara” do cinema brasileiro e admite que, nos últimos anos, deu mais atenção ao trabalho que à saúde

por Armando Antenore

• Confira uma galeria de fotos exclusivas com Selton Mello

• Ouça trechos da entrevista de Armando Antenore com ator

Quando menino, Selton Mello não perdia os programas de auditório que abriam espaço para calouros mirins. Morria de inveja das crianças que se exibiam na televisão. Uma tarde, pediu à mãe: "Quero aparecer ali". Logo a reivindicação se concretizou. Com 8 anos, de terninho bege e gravata, o garoto surgiu diante das câmeras entoando Lady Laura, de Roberto e Erasmo Carlos. Atravessou o resto da infância nos estúdios de TV. Antes dos 10, já fazia novelas. Nos bastidores das emissoras, conheceu figuras mitológicas do imaginário popular: o palhaço Bozo (que o cumprimentou tagarelando algo como "teretetéu!"), o apresentador Bolinha e a cantora Perla.

Atualmente, Selton não deseja mais "aparecer ali". Ou, pelo menos, não deseja aparecer tanto. Há uma década, o ator de 36 anos participa apenas de projetos esporádicos na televisão. Afastou-se das novelas e dos contratos fixos. Transformou-se num homem de cinema. Entre curtas e longas-metragens, atuou em 26 filmes. Estreou ainda adolescente, como o Renan de Uma Escola Atrapalhada, infantil de 1990 que reunia Supla, Angélica e Os Trapalhões. Foi a partir de 2000, porém, que mergulhou de cabeça nos sets. Integrou o elenco de 20 produções, uma média respeitável. Dos personagens que encarnou, dois se tornaram célebres: o Chicó, de O Auto da Compadecida, e o João Estrella, de Meu Nome não É Johnny. Em 2008, com Feliz Natal, o ator se aventurou na direção e como roteirista.

Três longas protagonizados por ele, que chegaram recentemente às salas de projeção, demonstram o ecletismo do intérprete. A Mulher Invisível, comédia rasgada de Claudio Torres, traz Luana Piovani no principal papel feminino e atraiu mais de 1 milhão de espectadores até o fim de junho (leia ensaio clicando aqui). Jean Charles, drama de Henrique Goldman, reconstitui a trajetória do imigrante brasileiro que, confundido com um terrorista, acabou assassinado pela polícia britânica em 2005. A Erva do Rato, assinado por Julio Bressane, enquadra-se na categoria dos filmes herméticos, que fisgam exclusivamente a elite intelectual.

Mineiro de Passos, filho de um bancário e uma dona de casa, Selton é irmão do também ator Danton Mello. Ambos cresceram nos bairros paulistanos da Aclimação e do Brás. Depois, se mudaram para o Rio de Janeiro. Lá, num casarão do Alto da Gávea, Selton mora sozinho. Solteiro, diz que "há séculos" só cultiva "rolos, namoricos, casos, romances quase possíveis". De passagem pela cidade de São Paulo, conversou com BRAVO!.

BRAVO!: Por que você resolveu priorizar a carreira cinematográfica?

Selton Mello: Por uma série de razões. Primeiro, andava insatisfeito com meu desempenho na TV. Temia virar um burocrata, aquele camarada que bate o cartão, executa o mínimo, pega o salário e pronto. Na televisão frequentemente é assim: você vai tocando sem muito preparo, sem maiores cuidados. Fica no piloto automático. Voo de cruzeiro, entende? Talvez, no passado, houvesse um produto mais autoral. Olhe as novelas. Apenas um cara as escrevia. Hoje são sete. Apenas um cara as dirigia. Hoje são seis. O negócio se diluiu barbaramente. Uma hora notei que não me sentia bem em trabalhar desse jeito. E refleti, preocupado: "Se não me sinto bem, o público acabará percebendo". Pintou, então, a oportunidade de participar do Lavoura Arcaica, o filme do Luiz Fernando Carvalho [lançado em 2001]. Foi uma experiência incrível. Por cinco meses, o elenco se enfurnou numa fazenda de Minas Gerais. A gente viveu em função do longa. Esculpimos cada detalhe dos personagens, nos aprofundamos na história. Vislumbrei ali outros caminhos para a minha profissão. Saquei que o cinema poderia me desafiar, me colocar numa lógica menos industrial. Respirei fundo e decidi arriscar. "Vamos ver se aguento", pensei — porque não é nada mau ter o salário caindo na conta mensalmente. Com o tempo, e para a minha surpresa, a publicidade prestou atenção em mim. O pessoal das agências se ligou que "o Selton só faz projetos de qualidade". Comecei a protagonizar uma porção de comerciais. Descobri a pólvora! Não procurava a pólvora e, de repente, a descobri. Claro que existe o risco de o cenário mudar completamente. Moramos no Brasil, afinal. Também posso me cansar dos sets, concluir que o cinema não me mobiliza mais e pedir para retornar às novelas. Não desconsidero nenhuma hipótese.

Os ganhos com publicidade se aproximam do que você faturaria na televisão?

Creio que sim. Não arrumo comercial todo mês. Mas, quando arranjo, embolso o suficiente para me sustentar e, inclusive, rodar uns filmes quase de graça. Recebi cachês simbólicos em Árido Movie, Garotas do ABC, O Cheiro do Ralo... Na verdade, nunca imaginei me tornar milionário. Mantenho o foco. Não entro numas de querer casa de campo, carrão, cobertura em Nova York.

Só com o cinema, sem a publicidade, você conseguiria sobreviver?

Não. Teria de recorrer mais à TV, encarar umas peças de teatro. Necessitaria cavar outras fontes de renda.

Por que você faz pouco teatro?

Vou responder de maneira bem rasa: por preguiça! Fiz apenas oito ou nove peças. É realmente pouco. Teatro exige uma dedicação absurda! Ensaio, ensaio, ensaio. Curto preparar um personagem com calma, mas nem tanto. Ensaiar muito me desanima. Melhor o jogo que o treino. Lógico que admiro quem sua a camisa no palco. Respeito demais os atores que contam a mesma história de quinta a domingo. Um ótimo exemplo é o Wagner Moura. Ele está incorporando agora um Hamlet maravilhoso. Vi o homem em cena e pirei. O cara segura o tranco de um Lavoura Arcaica por noite!

Há algo que o desanime nas filmagens de um longa?

Há, sim. Odeio as sessões intermináveis na sala dos maquiadores. Em O Coronel e o Lobisomem, precisava usar bigode, costeleta, barba. Um horror! Gastava horas na maquiagem. O Diogo Vilela também. Um dia, o coitado virou para mim e anunciou, meio na piada, meio seriamente: "Terminou! Minha carreira terminou aqui! Não aguento mais". [risos]

Você começou garoto na TV. Depois, durante a adolescência, perdeu espaço — as emissoras deixaram de chamá-lo. Foi um trauma na época, não?

Imenso, imenso. Apareci na televisão entre os 8 e os 13 anos. De repente, o poço secou. Ninguém da Globo ou de outro canal se lembrou de mim por uns quatro anos. Eles gostavam do menino, não do adolescente.

Sua guinada para o cinema tem relação com aquele trauma? Seria uma tentativa de você não depender tanto do veículo que o descartou uma vez?

É possível... O Paulo Betti já me disse que entrei nessa roda-viva de atuar, escrever roteiros e dirigir porque receio o desemprego: "Você vai ocupando todas as brechas. Joga nas 11 posições. Se fecharem uma porta ali, você abriu outras acolá". Ele pode estar certo, né? Vários aspectos de minha trajetória devem dialogar com o moleque rejeitado de antigamente.

E o fato de você não exibir o perfil típico do galã, influenciou na opção pelo cinema?

Foi uma ideia que passou por minha cabeça, sim. Se você não possui os atributos clássicos do galã, avança menos na televisão. Orbita em torno de um universo mais restrito. Onde um sujeito com inquietude criativa e sem uma beleza-padrão consegue transitar melhor? Onde descola papéis interessantes? No cinema.

Seu irmão caçula, Danton Mello, trilha um caminho bem diferente. Ele continua nas novelas...

Pois é. Sabe quando você descobre que envelheceu? Quando seu irmão caçula se torna o astro de uma novela em que você trabalhou na infância. Há 23 anos, fiz Sinhá Moça. Era o menino da trama original. Em 2006, a Globo regravou a história. Quem interpretou o principal personagem masculino? O Danton!

Ele, aliás, ascendeu justamente no período do seu ostracismo. Enquanto o primogênito voltava para casa, o caçula despontava em programas da Globo. Existe competição entre vocês?

Não, sinceramente não. Torço pelo Danton, e o Danton torce por mim. Convivemos bastante, trocamos impressões sobre as coisas, falamos de tudo. Só que agimos de modo oposto. Tempos atrás, me recordei de um episódio engraçado. Ainda moleque, costumava almoçar e jantar num daqueles pratos coloridos de criança. Eu tinha um e o Danton, outro. No fundo do meu, havia uma história em quadrinhos. Era a fábula da cigarra e da formiga. Minha mãe enchia o prato e, à medida que eu o raspava, a história aparecia. A cigarra se divertindo, e a formiga ralando. O gozo e a obrigação. Eu sou a formiga. O Danton, a cigarra.

Mas, quando perguntei sobre teatro, você se classificou de preguiçoso...

Velho, caí em contradição! Pretendo me contradizer mais 15 vezes ao longo da entrevista. Na realidade, meu sonho é conversar com você novamente daqui a cinco anos e desdizer cada frase que disse até agora. [risos]

Retomemos a fábula.

Então: sou mesmo a formiga. Trabalho como um doido, me angustio... Devia me chamar Selton Angústia Mello. Já o Danton aproveita a vida. É livre. Não aposta 100% das fichas na profissão. Ele tem mulher e duas filhas, gosta de comer bem, adora viajar. Morou na França e nos EUA. Estudou inglês. Eu, em compensação, só carreguei pedra. Um exagero... Agora sinto necessidade de tirar um sabático e abraçar os clichês: pedalar pelo Rio, beber chope com os amigos, apanhar sol — prazeres de que desfrutei muito pouco.

Em 2008, na estreia de Meu Nome não É Johnny, entrevistei você e ouvi algo semelhante: "Vou descansar". Parece que você ainda não descansou...

Estou desacelerando. Devagarinho a gente chega lá. [risos] Pelo menos, já faço análise. Iniciei há seis meses.

Não consegue parar de trabalhar? É compulsivo?

O que acha? Fumo demais, por exemplo. [Observa o cinzeiro sujo em que depositou quatro bitucas de cigarro nos últimos 50 minutos.] Às vezes, penso que encontrei um método infalível contra o tabagismo. Basta exigir que os fumantes comam a inhaca do cinzeiro — a imundície que eles próprios deixaram ali. Neguinho certamente abandonaria o vício.

Você é compulsivo com comida?

Sou, por causa da angústia. Devoro um monte de porcaria: junkie food, pizza, hambúrguer. E doce! Chocolate... Formiga, velho! Maldito pratinho colorido da infância! [risos] Mas vou virar a chave. Vou mudar.

Quanto você pesa?

Tenho 1m81 de altura. Meu peso ideal é 80 quilos. Hoje estou com 90. Em 2008, quando filmei Jean Charles, beirava os 110. Engordei bastante na época porque interrompi os remédios que consumia para emagrecer. Funcionava assim: se ia rodar um longa em março, passava os três meses anteriores tomando os comprimidos. Perdia peso e, tão logo terminava o filme, largava os remédios. Em consequência, engordava de novo. Fiquei nessa gangorra por dez anos. Certo dia, me toquei de que precisava parar — as drogas cobram um preço abusivo, modificam o humor, o metabolismo. Com esforço, parei. Veio, então, a rebordosa. Uma depressão terrível, uma insegurança, uma paranoia. Fiz o Jean Charles me julgando péssimo, deslocado, cheio de travas físicas e psíquicas. Questionei tudo durante as filmagens, inclusive meu talento. "Sou uma farsa! Desaprendi o ofício!" Nem sei de que maneira suportei a barra... Filmamos em Londres. Eu, no entanto, não me enxergava lá. Sentia-me em outro lugar, náufrago, confuso. Participei do filme como um zumbi. O louco é que resultou num negócio bonito, delicado. O sofrimento do Selton escorreu para o Jean.

Você continua questionando seu talento?

Não. Sou de fato um ator. Melhor: sou um autor. Gosto de criar — não importa se à frente ou por trás das câmeras. Acontece que a tempestade emocional de 2008 realmente me assustou. Nunca vou esquecê-la. Percebi, em Londres, um troço fundamental: nos últimos anos, cuidei mais dos meus personagens que de mim. Pretendo agora inverter a equação. Se cuidar mais de mim, aposto que meus personagens também sairão ganhando.

Como você os constrói?

Não desenvolvi um jeito específico. Em alguns casos, pesquiso muito. Em outros, me guio apenas pelo feeling. Depende do enredo, do diretor, do meu pique. Para viver o Leléu em Lisbela e o Prisioneiro, uma comédia de feições nordestinas, visitei os subúrbios do Recife e as feiras populares, escutei músicas bregas e bati um papo com o Lirinha, vocalista do grupo Cordel do Fogo Encantado. Queria apreender o sotaque pernambucano dele. Em contrapartida, quando protagonizei Meu Nome não É Jonhny, confiei principalmente na intuição. Existe uma linha tênue entre o preparo adequado e o preparo excessivo. Um ator não deve se preparar demais para um papel. Convém que esteja levemente despreparado. Se o cara entra todo engessadinho no set, acaba não permitindo que a surpresa o contamine. A cena se converte em um monólogo. Abdica-se do diálogo com as circunstâncias.

Parte dos críticos afirma que você tem tiques de interpretação. Concorda?

Evidente que tenho. É complicado você se multiplicar — inventar máscaras distintas para cada situação. É quase impossível. Não conseguiria apontar um cacoete neste momento. Mas, revendo meus trabalhos, frequentemente me irrito: "Caramba! De novo aquele gesto, de novo aquela entonação!".

Que atores você admira?

O maior ator do cinema brasileiro se chama José Dumont. Um monstro! Polivalente à beça. Na pele do sujeito, qualquer personagem cresce. O Wagner Moura é o melhor de minha geração.

Melhor que você?

Sim, claro. Outro veterano que admiro é o Paulo José. Uma vez ele me explicou de que modo resolveu uma cena dificílima. Seu personagem recebia uma caixa e, ao abri-la, deparava com a mão do próprio filho, decepada por um sequestrador. Como se comportar diante de tamanha atrocidade? Eu, se encarnasse o personagem, abriria a caixa e me descabelaria, gritaria, sofreria um colapso. O Paulo José, malandro, abriu a caixa sem esboçar grandes reações. Simplesmente a olhou e deixou o público imaginar o que um pai sentiria em meio àquele pesadelo. Gênio!

Entre os atores de fora, quais você destaca?

O Benicio del Toro e o Sean Penn. Nos meus tempos de dublador, dos 12 aos 20 anos, observei muito os estrangeiros. Foi uma tremenda escola vê-los atuar. Pequenas sacadas que pesquei nos filmes da época me influenciam ainda hoje. Em Picardias Estudantis, por exemplo, o Sean Penn interpreta um surfista lesadão. Sempre que o maluco desejava comprar algo, arrancava do bolso uma maçaroca de dinheiro, notinha fiscal, documento, tudo amassado. Em Meu Nome não É Jonhny, roubei aquilo.

Roubou?

Na cara de pau! Para indicar o quanto o protagonista do longa estava atrapalhado, não hesitei: fazia-o puxar do bolso uma maçaroca como a de Picardias Estudantis. Ladrão! No fundo, não passo de um ladrão! [risos]

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26/10/2008 free counters

O Cordeiro do presidente


sexta-feira, 3 de julho de 2009 | 22:13

“O blogueiro de Lula considera que a ‘grande mídia’ – da qual ele e Franklin Martins foram demitidos – ‘é apenas uma ferramenta para perpetuar o status quo de uma elite, veículo de pré-conceitos, defesa de interesses escusos e muito, mas muito cinismo mesmo’”

Jorge Cordeiro? Isso mesmo: Jorge Cordeiro. Ninguém sabe quem ele é. Ninguém sabe o que ele faz. Mas Franklin Martins acabou de contratá-lo para comandar o blog do Lula. O blog do Planalto.

Lula declarou recentemente que, com a internet, a imprensa perdeu “o poder que tinha alguns anos atrás”. E, de acordo com ele, quanto menos poder a imprensa tiver, melhor. Porque isso impede que os jornais tentem “dar um golpe de estado”, manipulando os fatos. Lula, a Arianna Huffington de Caetés, acredita que só agora, com o Blogger, o Facebook e o Twitter, “este país está tendo o gosto da liberdade de informação”. Segundo ele, “estamos vivendo um momento revolucionário da humanidade”.

Jorge Cordeiro, o blogueiro de Lula, tem o perfil do revolucionário da internet. Depois de trabalhar por seis anos como assessor de imprensa da Odebrecht, no período em que a empreiteira se enroscou com Fernando Collor de Mello, ele se distinguiu por sua passagem em jornais como O Fluminense. Quando Marta Suplicy foi eleita, ele ganhou um cargo na área de internet da prefeitura paulistana. Em 2005, arrumou um emprego no Globo Online, sendo demitido menos de um ano depois. Ultimamente, até ser contratado por Franklin Martins, ele mantinha um blog que era lido e comentado sobretudo por ele mesmo. A internet tem esse aspecto revolucionário: o autor de um blog pode ser também o seu único leitor.

Assim como Lula, Jorge Cordeiro dispara contra a imprensa. Seu blog solitário é sua Sierra Maestra. Ele considera que a “grande mídia” – da qual ele e Franklin Martins foram demitidos – “é apenas uma ferramenta para perpetuar o status quo de uma elite, veículo de pré-conceitos, defesa de interesses escusos e muito, mas muito cinismo mesmo”. VEJA, Folha, Estado, Globo: o blogueiro de Lula condena todo o “(tu)baronato” da imprensa, acusando-o de irresponsabilidade, de tendenciosidade, de forjar a roubalheira dos mensaleiros e de montar uma farsa golpista no episódio dos aloprados, a fim de evitar o triunfo histórico de “Lulaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!”.

O blogueiro de Lula, como o próprio Lula, argumenta que há mais liberdade e mais pluralidade nos blogs do que na imprensa. Os elogios aos blogs cessam no momento em que eles abusam dessa liberdade e dessa pluralidade para – epa! – falar mal de Lula. Ricardo Noblat se torna automaticamente “dissimulado, prepotente, mentiroso”. E Reinaldo Azevedo é ironizado por seus tumores, que o blogueiro de Lula apelida de “bolotinhas”.

Eu? Eu sou um “dândi”. Tenho de levar “uma bela cusparada” e, como Paulo Francis, “sucumbir a inúmeros processos”. Na semana passada, renunciei espontaneamente ao meu trabalho na internet. O blogueiro de Lula comemorou minha despedida com o seguinte comentário: “U-huuuuu!!”. Agora que Lula tem um blog, e que pretende trocar a imprensa por spams, sou eu que comemoro minha saída da internet: “U-huuuuu!!”.

Por Diogo Mainardi

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26/10/2008 free counters

O hip hop da Petrobras


sábado, 18 de julho de 2009 | 1:43

“Duas empresas de fundo de quintal receberam
8,2 milhões de reais da Petrobras, em 102 contratos”

O hip hop da Petrobras é de MV Bill. Ele canta: “Sou rapper bem! Sou aliado dos manos”. Eu pergunto: quais manos? Algumas semanas atrás, a CPI da Petrobras recebeu uma planilha contendo os contratos assinados pelo departamento de marketing da empresa. Os contratos cobriam só um ano: 2008. E cobriam só uma área da empresa: a área de abastecimento, que até abril deste ano era chefiada pelo petista baiano Geovane de Morais, nomeado por outro petista baiano, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.

Uma das empresas incluídas na planilha encaminhada à CPI despertou meu interesse: R.A. Brandão Produções Artísticas. Em 2008, ela ganhou mais de 4,5 milhões de reais da Petrobras, em 53 contratos. Ela fez de tudo: de cartilha sobre o meio ambiente (98 000 reais) até bufê em obras de terraplanagem (21 000); de dicionário de personalidades da história do Brasil (146 000) até “design ecológico em produtos sociais” (150 000).

MV Bill, o “aliado dos manos”, surgiu nesse momento. Em 2007, ele publicou Falcão: Mulheres e o Tráfico, editado pela Objetiva. O livro é assinado também por Celso Athayde, seu empresário e seu parceiro numa ONG: a Central Única das Favelas – Cufa. A particularidade do livro é a seguinte: seus direitos autorais, em vez de pertencerem a MV Bill e a Celso Athayde, pertencem à fornecedora da Petrobras, a R.A. Brandão Produções Artísticas.

Perguntei a Roberto Feith, da Objetiva, o que MV Bill tinha a ver com a empresa contratada pela Petrobras. Ele se negou a responder. Uma repórter de VEJA fez a mesma pergunta à assessoria de MV Bill, que atribuiu a Celso Athayde a responsabilidade integral pelo projeto do livro. Celso Athayde, por sua vez, ao ser indagado desligou o telefone. Como canta MV Bill, em Como Sobreviver na Favela: “A terceira ordem é boca fechada, que não entra mosca e também não entra bala”.

A R.A. Brandão Produções Artísticas está registrada em nome de Raphael de Almeida Brandão. Ele tem 27 anos. O capital da empresa, segundo a Junta Comercial, é de 5 000 reais. Como uma empresa dessas, de fundo de quintal, conseguiu ganhar 4,5 milhões de reais da Petrobras é uma pergunta que tem de ser respondida pela CPI. Trata-se de uma empresa de fachada? Ela é controlada por MV Bill e Celso Athayde? Ela realmente recebeu pelos direitos autorais de Falcão: Mulheres e o Tráfico ou limitou-se a fornecer notas frias aos seus autores? Nesse caso, ela forneceu notas frias aos “manos” da Petrobras?

Mas há um fato ainda mais escabroso. A R.A. Brandão Produções Artísticas está sediada na casa de Raphael de Almeida Brandão. No mesmo local está sediada também uma segunda empresa: a Guanumbi Promoções. De acordo com os documentos da CPI, a Guanumbi Promoções recebeu – epa! – 3,7 milhões de reais da Petrobras. Somando as duas empresas, portanto, foram mais de 8,2 milhões de reais, em 102 contratos. Na maioria das vezes, elas emitiram notas para os mesmos eventos, com as mesmas datas. Foi assim no caso de uma festa em Mossoró, no Rio Grande do Norte, de um evento de Fórmula Indy, em Indianápolis, e de um agenciamento do Hotel Blue Tree, para a Fórmula 1, em que uma empresa faturou 159 000 reais e a outra faturou
146 000 reais.

MV Bill sabe como sobreviver na favela. Ele sabe melhor ainda como sobreviver na Petrobras.

Por Diogo Mainardi

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26/10/2008 free counters