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segunda-feira, 25 de abril de 2011

'Estamos vivendo como porcos', diz desabrigado de Teresópolis



25 de abril de 2011 19h25 atualizado às 21h36


20.01 - Teresópolis/RJ:  Retroescavadeira faz a retirada de terra e destroços de um deslizamento. Foto: Everton Gomes/Diário de Teresópolis/Futura Press

Os deslizamentos na região serrana deixaram mais de 900 mortos
Foto: Everton Gomes/Diário de Teresópolis/Futura Press


A cidade de Teresópolis, localizada na região serrana do Rio de Janeiro, atingida no início do ano por enxurradas, ainda não conseguiu resolver os problemas com os desabrigados. Na última quinta-feira, a situação piorou com a transferência de alguns moradores, abrigados até então em escolas, igrejas e galpões, para o Ginásio Pedro Jahara. De acordo com alguns desabrigados, o local não apresenta a infraestrutura necessária para atender as pessoas.

"Estamos vivendo como porcos. Não tem comida, não tem limpeza, não tem espaço, não tem nada", afirmou um dos abrigados que não quis se identificar. O homem, que antes estava no abrigo Renascer, no bairro Meudon, disse que a situação no ginásio é a mais precária possível e que o principal problema é o alojamento, onde estão 15 homens em beliches.

"Não tem ventilação nenhuma, não tem limpeza. Fica um monte de caixas entulhadas, muita roupa espalhada entre os beliches, uma confusão", disse o abrigado. "Tem gente que fuma, que bebe, que chega alterado e faz xixi no chão. A gente vive no meio disso", afirmou.

Outro desabrigado, que também não quis revelar o nome, reclamou da falta de infraestrutura e de privacidade do novo abrigo. Ele, que perdeu a casa e 14 pessoas da família, afirma que preferia ser transferido para uma das barracas cedidas pela organização não governamental (ONG) inglesa ShelterBox, que foram instaladas no Bairro Alto. "A gente teria muito mais privacidade e eu poderia ficar com minha namorada também desabrigada", disse.

Cedido por um empresário, o abrigo Renascer, que funciona em um galpão, precisará ser desocupado até o fim da semana. Por isso, todos os desabrigados solteiros foram levados para o ginásio. Segundo a prefeitura, o local "dispõe de melhor estrutura e privacidade", e, em 20 dias, será decidido o destino final das 13 pessoas.

Famílias desabrigadas conseguiram vagas nas barracas, apontadas pelos moradores de abrigos como a melhor solução. "Vou ter o meu primeiro momento de tranquilidade e privacidade", afirmou Cristiane Almeida, que vai para as tendas com os três filhos. Após três meses da tragédia, recebendo os R$ 500 de aluguel social, ela ainda não conseguiu uma casa.

Embora não tenha oferecido as tendas aos solteiros, a prefeitura não descartou pedir mais barracas para a ONG. Também informou que negocia com o governo estadual a inclusão de mais 200 famílias no aluguel social. Atualmente, 2,3 mil são beneficiadas no município.

As medidas, no entanto, são lentas e deixam em situação vulnerável as pessoas que perderam suas casas, segundo o presidente da Associação de Vítimas de 12 de Janeiro, João Alves Caldeira. Ele cobra a inclusão de mais famílias no cadastro do aluguel social e é a favor da transferência dos desabrigados para o ginásio municipal, apesar do local não oferecer as "condições ideais".

"Até quando essas pessoas vão ficar em igrejas, em galpões alugados pelos empresários, apertados e em casas de parentes?", perguntou. "Essa é uma forma de cobrar respostas e ações da prefeitura. O que não pode é as pessoas ficarem sem atendimento", afirmou Caldeira.

Tragédia na região serrana
As fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro nos dias 11 e 12 de janeiro provocaram enchentes, deslizamentos de terra e mataram oficialmente 905 pessoas. Mais de 300 foram consideradas desaparecidas. As cidades mais atingidas pelos temporais foram Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), chuvas com tal intensidade - algumas estações registraram quase 300 mm de precipitação em 24 horas - têm probabilidade de acontecer apenas a cada 350 anos.



DA AGÊNCIA BRASIL

A cidade de Teresópolis, na região serrana do Rio, ainda não conseguiu resolver os problemas das famílias que ficaram desabrigadas com as chuvas de janeiro.


A situação piorou com a transferência deles para o ginásio Pedro Jahara, na última quinta-feira (21). Eles estavam vivendo em escolas, igrejas e galpões. O problema é que o ginásio, segundo alguns desabrigados, não tem infraestrutura necessária para atender as pessoas.

Um dos desabrigados, que não quis se identificar, estava no abrigo Renascer, no bairro Meudon, e disse que a situação no ginásio é a mais precária possível. "Estamos vivendo como porcos. Não tem comida, não tem limpeza, não tem espaço, não tem nada", afirmou. O principal problema, segundo ele, é o alojamento, onde estão 15 homens em beliches.

"Não tem ventilação nenhuma, não tem limpeza. Fica um monte de caixas entulhadas, muita roupa espalhada entre os beliches, uma confusão", disse. "Tem gente que fuma, que bebe, que chega alterado e faz xixi no chão. A gente vive no meio disso."

Outra pessoa que vive no local, e que também não quis revelar o nome, reclamou da falta de infraestrutura e de privacidade do novo abrigo. Ele disse que perdeu a casa e 14 pessoas da família. "Preferia ser transferido para uma das barracas cedidas pela ONG Shelter Box, que foram instaladas no Bairro Alto. A gente teria muito mais privacidade e eu poderia ficar com minha namorada [também desabrigada]", disse.

Cedido por um empresário, o abrigo Renascer, que funciona em um galpão, precisará ser desocupado até o fim da semana. Por isso, todos os desabrigados solteiros foram levados para o ginásio. Segundo a prefeitura, o local "dispõe de melhor estrutura e privacidade", e que, em 20 dias, será decidido o destino final das 13 pessoas transferidas para o local.

As pessoas casadas ou com filhos, conseguiram vagas nas barracas, apontadas pelos moradores de abrigos com a melhor solução. "Vou ter o meu primeiro momento de tranquilidade e privacidade", afirmou Cristiane Almeida, que vai para as tendas com os três filhos. Há três meses da tragédia, mesmo recebendo os R$ 500 de aluguel social, ela ainda não conseguiu uma casa.

Embora não tenha oferecido as tendas aos solteiros, a prefeitura não descartou pedir mais barracas para a ONG britânica. Também informou que negocia com o governo estadual a inclusão de mais 200 famílias no aluguel social. Atualmente, 2.300 são beneficiadas no município.

As medidas, no entanto, são lentas e deixam em situação vulnerável as pessoas que perderam suas casas, segundo o presidente da Associação de Vítimas de 12 de Janeiro, João Alves Caldeira. Ele cobra a inclusão de mais famílias no cadastro do aluguel social e é a favor da transferência dos desabrigados para o ginásio municipal, apesar do local não oferecer as "condições ideais".

"Até quando essas pessoas vão vai ficar em igrejas, em galpões alugados pelos empresários, apertados e em casas de parentes?", questiona. "Esse é uma forma de cobrar respostas e ações da prefeitura. O que não pode é as pessoas ficarem sem atendimento", afirmou Caldeira.

Assim como a associação, moradores de Teresópolis estão insatisfeitos com a gestão municipal depois da tragédia.

Nesta segunda-feira, representantes da sociedade, sindicatos e comerciantes voltam a discutir ações de protesto. A ideia é fazer mais uma manifestação no próximo dia 12 de maio. Na última manifestação, em 12 de abril, o ato de protesto reuniu cerca de 5.000 pessoas no centro de Teresópolis.


Fundação Getúlio Vargas
avalia o destino Teresópolis


O prefeito Jorge Mário Sedlacek, recebeu ontem (21), a consultora da Fundação Getúlio Vargas -Karen Ramos, que veio avaliar o poder público e privado, além de atores da cadeia produtiva do turismo. Em parceria com o SEBRAE, a Secretaria de Turismo vem se preparando para receber o Destino Indutor do Governo Federal.


Ser considerado um município indutor de turismo é um bom negócio para a cidade, pois passa a ter acesso a verbas federais especiais do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) para serem aplicadas em infra-estrutura, além de assistência técnica para promoção e marketing. O Brasil tem 65 destinos Indutores de turismo, dentre os quais 27 capitais. Em seis anos, esses municípios receberam investimentos de R$ 1 bilhão para obras de infraestrutura. Ao todo foram firmados 656 contratos para a realização de obras nos destinos priorizados pelo Programa de Regionalização do MTur.

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A resident attempts to save some potatoes from floods. (Mauricio Lima, AFP)





18/01/2011 - 05h00

Prefeitura de Teresópolis centraliza distribuição de água e alimentos

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VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
JORGE ARAÚJO
ENVIADOS ESPECIAIS A TERESÓPOLIS

A Prefeitura de Teresópolis decidiu ontem que os donativos para os desabrigados do temporal só podem ser entregues mediante a apresentação de ofício assinado pela secretária de Educação, Magali Tayt-Sohn de Almeida.

Até as 20h de ontem, o total de mortos nos quatro municípios mais atingidos -Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis e Sumidouro- chegava a 665. Há mais de 16.400 desabrigados e desalojados.

Para retirar as doações, os flagelados têm de fazer um cadastro com RG e CPF, mas a maioria perdeu todos os documentos na enchente.

A decisão desagradou voluntários da Cruz Vermelha que distribuíam roupas e mantimentos em dois galpões no bairro do Bom Retiro, na periferia da cidade.

Houve bate-boca de enfermeiros e médicos da entidade com servidores municipais, informa reportagem de Vinícius Queiroz Galvão e Jorge Araújo, de Teresópolis.

A reportagem está disponível para assinantes da Folha e do UOL.

Leia a reportagem completa na Folha, que já está nas bancas.







17 de janeiro de 2011 | 20h 06

ROBERTA PENNAFORT - Agência Estado

A prefeitura de Teresópolis (Prefeitura Municipal de Teresópolis) está sendo acusada de impedir a distribuição de donativos por parte da Igreja Católica. Segundo o padre Paulo Botas, integrantes da comunidade católica que foram até o estádio Pedrão ouviram de funcionários municipais que "nenhuma igreja católica de Teresópolis iria receber doações". A prefeitura desmente a informação - diz que não passa de boato ( É LÓGICO!)e que a religião dos desabrigados não é fator levado em consideração. ( SÓ FALTAVA , ISSO É ABSURDO DEMAIS !)

"Falaram isso sem o menor constrangimento. O prefeito (Jorge Mário Sedlacek) é evangélico e não quer que a ajuda vá para os católicos. As pessoas se cadastraram, mas foram discriminadas. Nessa situação tão grave, não tem confissão religiosa, não pode ter essa competição ideológica. Isso é um pecado mortal, ainda mais vindo de pessoas cristãs", disse o padre, da igreja do Sagrado Coração de Jesus de Barra do Imbuí, área bastante afetada pelas chuvas.

Ele contou que foi alugado um galpão, na frente da igreja, para onde seriam levados roupas e alimentos que emissários recolheriam do montante estocado no Pedrão. A intenção era fazer do galpão um centro de distribuição para atendimento de moradores de bairros como Posse, Campo Grande e Espanhol, onde famílias inteiras morreram.

Sem querer entrar em detalhes sobre a religião do prefeito, o padre Mario José Coutinho, decano da Diocese de Petrópolis, disse que a situação é de boicote à Igreja Católica. "É surreal, uma ofensa, uma vergonha, uma agressão à humanidade. Transformaram uma questão humanitária em religiosa", criticou.

Amanhã, antes de rezar uma missa de sétimo dia no Imbuí, o bispo de Petrópolis, dom Filippo Santoro, terá uma reunião com o prefeito para discutir o assunto. Dos 21 abrigos abertos em Teresópolis, metade foi providenciado em igrejas evangélicas.


Decano da Diocese de Petrópolis diz que situação é de boicote; prefeitura nega

17 de janeiro de 2011 | 19h 34

Bruno Boghossian e Roberta Pennafort - O Estado de S. Paulo

RIO e TERESÓPOLIS - De um lado, donativos que chegam às toneladas de todo o País; de outro, a falta de entrosamento entre a prefeitura de Teresópolis e organizações que tentam fazê-los chegar de modo mais eficiente a quem precisa, como a Cruz Vermelha e a Igreja Católica, cuja iniciativa, segundo voluntários, está sofrendo obstrução por parte do poder público. Até médicos foram impedidos de trabalhar. Enquanto isso, milhares de desabrigados ainda têm dificuldades para conseguir água, alimentos e artigos básicos para sua sobrevivência.

Wilton Junior/AE
Wilton Junior/AE
Moradores do bairro de Campo Grande, em Teresópolis

Hoje, voluntários da Cruz Vermelha relataram que funcionários da prefeitura tentaram impedir a saída de carregamentos do galpão montado pela organização internacional no centro da cidade. A prefeitura nega. "Está acontecendo uma briga de egos aqui em Teresópolis. A prefeitura determinou que nada pode ser entregue sem sua autorização", disse Jairo Gama, um dos cem voluntários da Cruz Vermelha em atividade na cidade.

Numa reunião entre as duas partes, a prefeitura decidiu que iria centralizar a entrega do material. A Cruz Vermelha, no entanto, acredita que tenha condições de fazer um trabalho mais direcionado, já que dispõe de informações precisas sobre as necessidades de cada localidade.









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Apesar da intervenção da prefeitura, a Cruz Vermelha continuou fazendo entrega de material hoje - montou um ponto de distribuição em outro ponto da cidade. "O que a gente quer é evitar o desperdício. Por exemplo: não adianta entregar 30 quilos de arroz a uma pessoa de uma vez só", explicou Luiz Alberto Sampaio, presidente da Cruz Vermelha no Rio.

O prefeito de Teresópolis, Jorge Mário Sedlacek, negou que houvesse qualquer problema de entendimento. "Uma operação como esta precisa de um comando centralizado. Está todo mundo cooperando. Não temos dificuldade com ninguém", afirmou. Mas no domingo, segundo relatos de voluntários, até a polícia teria, a mando da prefeitura, tentado impedir a saída de um caminhão.

Mesmo médicos que estão em Teresópolis para prestar atendimento gratuito à população sofreram impedimento de sair da base da Cruz Vermelha por funcionários da prefeitura. Isso ocorreu hoje de manhã. À tarde, numa reunião, ficou definido que a Cruz Vermelha atuará no atendimento nas cinco localidades mais castigadas. Mas a princípio estaria impedida, oficialmente, de entregar donativos.

A prefeitura de Teresópolis está sendo acusada também de impedir a distribuição de donativos por parte da Igreja Católica. Segundo o padre Paulo Botas, integrantes da comunidade católica que foram até o estádio Pedrão ouviram de funcionários municipais que "nenhuma igreja católica de Teresópolis iria receber doações". A prefeitura desmente a informação - diz que a religião dos desabrigados não é fator levado em consideração.

"O prefeito é evangélico e não quer que a ajuda vá para os católicos", critica o padre, da igreja do Sagrado Coração de Jesus de Barra do Imbuí, área bastante afetada pelas chuvas. Ele contou que foi alugado um galpão na frente da igreja, para onde seriam levados roupas e alimentos que emissários recolheriam do montante estocado no Pedrão.

Sem querer entrar em detalhes sobre a religião do prefeito, o padre Mario José Coutinho, decano da Diocese de Petrópolis, disse que a situação é de boicote à Igreja Católica. "É surreal, uma ofensa, uma vergonha. Transformaram uma questão humanitária em religiosa". Nesta terça, antes de rezar uma missa de sétimo dia no Imbuí, o bispo de Petrópolis, dom Filippo Santoro, terá uma reunião com o prefeito para discutir o assunto.


Jorge Mario Sedlacek

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Jorge Mario Sedlacek
Prefeitos de Teresópolis
Mandato: 2009-2012
Precedido por: Roberto Petto

Nascimento: 9/10/1954
Teresópolis RJ
Partido: Partido dos Trabalhadores PT
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Jorge Mario Sedlacek ou apenas Jorge Mario é um prefeito da cidade de Teresópolis cujo o mandado será de 4 anos(2009-2012).

Referências

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Região Serrana enfrenta a pior catástrofe de sua história

Foto: Divulgação
Peritos exibem fotos das vítimas em frente ao IML para reconhecimento por parentes e os primeiros corpos começam a ser sepultados no cemitério municipal de Teresópolis, onde foram abertas 300 covas | Foto: Divulgação

Castigada por um temporal que fez chover em 24 horas mais do que era esperado para todo o mês, a Região Serrana do Rio enfrenta desde a noite da terça-feira 11 de janeiro a pior catástrofe natural do Brasil. Com o número de mortos, desabrigados, desalojados, feridos e desaparecidos, a tragédia já superou o registrado em janeiro do ano passado, em Angra dos Reis e, em abril, na capital e Niterói.

Localidades inteiras foram soterradas por lama no município de Teresópolis. No bairro Caleme, uma represa da Cedae transbordou por causa da tromba d’água, provocando o deslizamento de encostas sobre casas e carros. Em Nova Friburgo, três bombeiros que seguiam para resgatar vítimas quando o carro onde estavam foi soterrado por uma avalanche.

Petrópolis também sofreu devastação em diferentes pontos. O Distrito de Itaipava foi o mais atingido. O soterramento de uma casa na localidade Vale do Cuiabá matou 12 pessoas de uma mesma família. Corpos foram recolhidos por moradores e depositados às margens de um rio à espera de resgate. Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto, também cidades da região, também contabilizam mortos.







LAST

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26/10/2008 free counters

Psiquiatra defende Internação forçada para viciados em crack


Segundo especialista, usuário perde a noção sobre o que é bom para si mesmo

Carolina Freitas

Um avô conseguiu na Justiça o direito de internar a neta viciada em crack, mesmo contra a vontade da jovem. No entendimento do juiz Ricardo Coimbra Barcellos, da 13ª Vara da Fazenda Pública do Rio, a mulher estaria com a liberdade restrita por conta da droga, o que permitiria à família decidir por ela. Novidade nos tribunais, a decisão pela internação forçada é comum nas clínicas especializadas. E, nos casos graves, a única porta de saída da dependência.
“Quando o sujeito está numa repetição de uso de uma substância de ação curta e intensa como o crack, ele tem pouca chance de fazer escolhas em prol da saúde”, explica o psiquiatra Carlos Salgado, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead). “Ele passa dias numa roda viva em busca de droga. A capacidade de julgar atos como assaltar ou machucar alguém fica quase nula.”
A droga compromete o discernimento mesmo nos intervalos entre as jornadas de consumo da substância. Por isso, fica ainda mais difícil que o usuário procure ajuda por si próprio. “Nos intervalos, o indivíduo está extenuado, deprimido. Logo em seguida já começa a sentir falta da droga. Ele segue com a vida voltada para o uso da substância. O juízo crítico fica alterado às vezes por meses, mesmo com a interrupção do consumo”, diz Salgado.
Estudos mostram um resultado muito semelhante para tratamentos iniciados voluntaria e involuntariamente. O paciente que vai à clínica por vontade própria começa alguns passos adiante, pela motivação em se tratar, mas está tão sujeito a recaídas quanto os demais. Com um agravante: quando o ingresso é voluntário, o paciente pode interromper o tratamento quando quiser. Para conter as desistências, as clínicas costumam solicitar que um familiar do dependente também assine o pedido de internação, dividindo a responsabilidade com o paciente.
“A vontade do dependente de ficar internado flutua ao longo do tratamento. Em função do desejo pela droga, na fissura, ele pode pedir sua alta”, diz o psiquiatra. O combate à dependência de crack costuma exigir sucessivas internações involuntárias até que o usuário consiga controlar a fissura pela droga e aderir ao tratamento. “Para interromper o ciclo do vício, a família ou o estado podem contribuir com a proteção inicial do indivíduo. A partir de uma internação o sujeito, desintoxicado, tem a chance de ser motivado para a mudança”, explica Salgado.
Por que internar – A internação é recomendada em casos graves e depende da avaliação da família e do médico. Faltam no país leitos especializados para o tratamento para dependentes químicos. “Só são internados casos de prioridade máxima”, diz Carlos Salgado. “Há uma grande demanda e uma grande escassez de leitos.”
A primeira providência após a internação é ensinar o paciente a lidar com a compulsão pela droga. Algumas vezes são necessários sedativos, para ajudar o usuário a lidar com a fissura, que pode trazer agressividade e até a fuga da clínica. “Ele precisa aprender a reconhecer a fissura e entender que ela dá e passa. Se o paciente não usar droga ela vai ficando mais suave”, explica o psiquiatra.
O paciente passa também por uma avaliação de seu quadro geral de saúde. O usuário de crack costuma estar desnutrido e exposto a doenças sexualmente transmissíveis. Segue-se uma análise do quadro psiquiátrico, para verificar se ele sofre de outras doenças, como depressão ou transtornos de comportamento.
O psiquiatra Carlos Salgado compara a atitude do avô que foi à Justiça para internar a neta com a de um neto que vê seu avô definhando na cama e se negando a procurar tratamento médico. “É só imaginar um avô nosso, desnutrido, deprimido, recusando aceitar sua condição. O que a gente faz? Junta da cama e leva para o médico. Interna involuntariamente”, diz. “Por que não fazer o mesmo com um jovem envolvido em uma conduta de risco?”






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26/10/2008 free counters

Reinaldo Azevedo Guantánamo: mais incompetência do que “injustiça”


Há certas coisas que dão, assim, aquela preguicinha, mas vamos lá. Os documentos sobre Guantánamo, vazados pelo WikiLeaks, expuseram menos a “injustiça” das detenções — não estou entrando no mérito de haver uma prisão na base americana; não neste texto ao menos — do que a incompetência nos interrogatórios. Pessoas consideradas inocentes passaram por lá? Parece quem sim! Mas também havia muitos terroristas que enganaram seus interrogadores e que acabaram soltos. Posts abaixo, conto a curiosa história do líbio Sufian Abu Ibrahim Ahmed bin Hamuda Qumu, inequivocamente um terrorista. Foi libertado pelos EUA e devolvido à Líbia, onde acabou anistiado numa fase, vejam que coisa!, de distensão do regime. Hoje, Qumu comanda uma tropa rebelde, que tenta depor Kadafi, que o anistiou. Conjunturalmente, é um aliado dos EUA. De fato, pertence a um grupo que é, comprovadamente, um dos braços da Al Qaeda.

Por Reinaldo Azevedo





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26/10/2008 free counters

WikiLeaks unveils Al-Qa’ida plot

.montrealgazette.

Montreal mosque called hub for militants




LONDON – Guantanamo interrogators have uncovered a determined attempt by Al-Qa’ida to attack Western countries using chemical or nuclear weapons, according to files made public through WikiLeaks.

The New York Times also reported Monday that intelligence documents from Guantanamo Bay cited a Montreal mosque – the Al Sunnah Al Nabawiah mosque on Hutchison St. in Park Extension – as among nine places of worship across the globe known as a hub for Islamist militants.

One of the terrorist group’s most senior figures warned that Al-Qa’ida had obtained and hidden a nuclear bomb in Europe that would be detonated if Osama bin Laden was killed or captured.

Khalid Shaikh Mohammed, the Al-Qa’ida mastermind facing trial in the U.S. over the 9/11 atrocities, was involved in a range of plans including attacks on nuclear plants and a “nuclear hellstorm” plot in the United States.

Some detainees displayed an apparently comprehensive knowledge of Western countries’ defences against nuclear attack.

According to the U.S. files, a Libyan detainee, Abu Al-Libi, “has knowledge of Al-Qa’ida possibly possessing a nuclear bomb.” Al-Libi, the operational chief of Al-Qa’ida and a close associate of bin Laden before his detention, allegedly knew the location of a nuclear bomb in Europe that would be detonated if bin Laden was killed or captured.

Sharif al-Masri, an Egyptian captured in 2004, allegedly claimed that Al-Libi had said the nuclear bomb’s operatives “would be Europeans of Arab or Asian descent.”

The notes show that U.S. interrogators spent large amounts of time trying to establish whether Al-Qa’ida had access to nuclear material.

Al-Qa’ida apparently also regularly explored the use of chemicals in attacks, believing that getting these into the U.S. would be easier than nuclear material.

The use of biological agents, including anthrax, was also considered. One detainee allegedly claimed that Ammar al-Baluchi, the nephew of Shaikh Mohammed, discussed “how to smuggle explosives and chemicals into England.”






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26/10/2008 free counters

¿WIKILEAKS CAUSARÁ EL CIERRE DE GUANTÁNAMO?

actualidad.rt.com



Publicado: 26 abr 2011 | 04:34 MSK

Las revelaciones del portal WikiLeaks acerca de la cantidad de inocentes en Guantánamo representarán un golpe a la reputación de EE. UU., pero es poco probable, según expertos, que tengan alguna influencia para el posible cierre de la cárcel.

En la prisión estadounidense en Guantánamo se encuentran encarcelados decenas de inocentes, según testimonian archivos publicados por WikiLeaks con información sobre casi todos los detenidos en ese centro penitenciario.

“Yo no creo que estas revelaciones influyan en cerrar la cárcel si no se encuentra una solución satisfactoria sobre qué hacer con estos 110 prisioneros considerados extremadamente peligrosos”, dijo el analista político Lajos Szaszdi.

Según las publicaciones de la organización denunciadora, tan solo 40% de los presos de Guantánamo podrían presentar algún riesgo para la seguridad de EE. UU. Entre los reclusos estaría un anciano con demencia senil y un mercader que viajaba sin documentación.

Según los datos, 150 de casi los 800 prisioneros que pasaron por Guantánamo son civiles y no tienen ningún vínculo con organizaciones terroristas. De algunos documentos se deduce que varios sospechosos fueron sometidos a torturas para recabar información. Sin embargo, la mayoría de los archivos no está aprobada y solo tiene carácter de mera suposición.

Los informes, fechados entre 2002 y 2009, revelan el sistema que seguía EE. UU. al establecer tres niveles de riesgo. "EE. UU. determinó que 83 presos no suponían ningún riesgo para la seguridad de la nación, y de otros 77 se reconoce que es 'improbable' que sean una amenaza para el país o sus aliados", señala el diario español El País que obtuvo acceso a los documentos.

El periódico añade que hasta el momento tan solo 7 de los 779 reclusos que han pasado por Guantánamo han sido juzgados y condenados. "La prisión funciona como una inmensa comisaría de policía sin límite de estancia y en la que la duración del castigo no es proporcional al supuesto delito cometido", indica El País.






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26/10/2008 free counters

The “Bradley Manning Exception to the Bill of Rights” Devastates the Credibility of the Military Justice System

2011-04-25

President Obama Makes a Fair Trial of Bradley Manning Impossible By Declaring Him Guilty

Authored by Kevin Zeese

The credibility of the military justice system is being undermined by the prosecution of Bradley Manning. His abusive punishment without trial violates his due process rights; his harsh treatment in solitary confinement-torture conditions violates the prohibition against cruel and unusual punishment; and now the commander-in-chief has announced his guilt before trial making a fair trial impossible. A Bradley Manning exception to the Bill of Rights is developing as the Obama administration seeks Manning’s punishment no matter what constitutional protections they violate.

On Thursday April 21, 2011 in San Francisco a group of Bradley Manning supporters protested the prosecution of Manning at a Barack Obama fundraising event. One of Manning’s supporters was able to question the president directly afterwards and during the conversation, Obama said on videotape that Manning was guilty.

Can you imagine if the Supreme Leader of Iran, Ayatollah Khamene’i, pronounced an Iranian military whistle blower “guilty” before any trial was held? Khamene’i is the commander-in-chief of all armed forces in Iran, just as President Obama is the commander-in-chief of the U.S. armed services. Would anyone in the United States think that a trial before Iranian military officers that followed such a pronouncement could be fair? The U.S. government would use the situation to make propaganda points about the phony justice system in Iran.

President Obama’s pronouncement about Manning, “He broke the law,” amounts to unlawful command influence – something prohibited in military trials because it is devastating to the military justice system. Manning will be judged by a jury of military officers in a military court where everyone involved follows the orders of the commander-in-chief. How are these officers going to rule against their commander-in-chief, especially after Manning has been tortured in solitary confinement for almost a year? Any officer who finds Manning “not guilty” will have no chance of advancing his career after doing so.

Article 37 of the Uniform Code of Military Justice makes undue command influence unlawful. Unlawful Command Influence has been called “the carcinoma of the military justice system” and is often described as “the mortal enemy of military justice.” The importance of the command structure in the military makes command influence a threat to fair trails, i.e. “because the inherent power and influence of command are necessary and omnipresent facets of military life, everyone involved in both unit command and in military justice must exercise constant vigilance to protect against command influence becoming unlawful.”

Accordingly, “Unlawful Command Influence occurs when senior personnel, wittingly or unwittingly, have acted to influence court members, witnesses, or others participating in military justice cases. Such unlawful influence not only jeopardizes the validity of the judicial process, it undermines the morale of military members, their respect for the chain of command, and public confidence in the military.” Further, even: “The ‘appearance of unlawful command influence is as devastating to the military justice system as the actual manipulation of any given trial.’” The commander-in-chief announcing guilt before trial is an unprecedented case of unlawful command influence.

When unlawful command influence occurs a heavy burden is put on the prosecution to “prove beyond a reasonable doubt that: (1) the facts upon which the unlawful command influence is based are untrue; (2) those facts do not constitute unlawful command influence; or (3) the unlawful command influence will not affect the proceedings.” Since President Obama is on videotape announcing the finding of guilt it will be impossible to prove either of the first two points. To prove the third point will require the court to enter into a charade where officers claim they are not influenced by the commander-in-chief. In reality, the president announcing the guilt of Manning before he is tried will influence every officer who wants to continue to advance in his or her career. And, since Manning has already been punished severely before trial officers will be even less likely to find Manning not guilty because that would raise questions about his abusive treatment.

Military case law indicates that “pretrial publicity itself may constitute unlawful command influence.” When the president speaks it results in national media attention (see a google search for “Obama Manning guilty” produced 1.5 million stories by April 24th). Of course, the president’s statement of Manning’s guilt was not the only pre-trial publicity in Manning’s case. In addition, the brutal treatment Manning has received during pre-trial detention has also received widespread media attention. The combination of this mistreatment and the president’s statements shows that the military from the Quantico command to the commander-in-chief saw Manning as guilty and wanted him punished harshly.

Military courts have held over and over that if unlawful command influence is proven then dismissal of the case is appropriate. (See United States v. Douglas, 68 M.J. 349 (2010) and the cases cited therein.) “[D]ismissal of charges is appropriate when an accused would be prejudiced or no useful purpose would be served by continuing the proceedings.” There is no question Manning has been prejudiced and it is hard to imagine how the proceedings can be cleansed of this unlawful command influence so there is no useful purpose in continuing.

The White House made an inept attempt to try and change the obvious meaning of the president’s statement. Politico reports: “White House spokesman Tommy Vietor said Obama was in fact making a general statement that did not go specifically to the charges against Manning. ‘The president was emphasizing that, in general, the unauthorized release of classified information is not a lawful act,’ he said Friday night. ‘He was not expressing a view as to the guilt or innocence of Pfc. Manning specifically.’” This clarification is inept because Obama was quite specific in his comments saying: “He broke the law.

Unlawful command influence causes “exceptional harm ... to the fairness and public perception of military justice when it does arise” This harm is magnified in the case of Bradley Manning because of the severe mistreatment he has received in Quantico before even being tried. This is a case where punishment in Quantico and a finding of guilt by the commander-in-chief both came before trial. The sooner this prosecution ends the less damage that will be done to the reputation of the military justice system.

Kevin Zeese is an attorney who directs Come Home America (www.ComeHomeAmerica.US) and is on the steering committee of the Bradley Manning Support Network (www.BradleyManning.org).







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26/10/2008 free counters

Sami al-Hajj, Al Jazeera Journalist, Held At Guantanamo So He Could Be Questioned About Network (VIDEO)


The Huffington Post Jack Mirkinson First Posted: 04/25/11 11:28 AM ET Updated: 04/25/11 12:01 PM ET



Sami Al Hajj

An Al Jazeera journalist was held at Guantanamo Bay for six years partially so he could be interrogated about the network, according to one of the files on the prison released by WikiLeaks and newspapers around the world.

Sami al-Hajj, a Sudanese national, became one of the more high-profile detainees held at Guantanamo during his many years of captivity. A cameraman for the network, he was captured in Pakistan in late 2001. However, while the classified file released late Sunday says that U.S. authorities thought al-Hajj had Al Qaeda ties, his lawyer has long asserted that al-Hajj's interrogations were almost exclusively focused on al-Jazeera.

The file says that he is being held in part because the interrogators want to find out more about "the al-Jazeera news network's training programme, telecommunications equipment, and newsgathering operations in Chechnya, Kosovo and Afghanistan, including the network's acquisition of a video of UBL [Osama bin Laden] and a subsequent interview with UBL."

al-Hajj was released in 2008, having never been tried or convicted of any terrorist ties, and returned to Al Jazeera. On Monday, he appeared on Al Jazeera English to discuss his reaction to the latest revelations about his detention. He said that he had been told he was wrongly detained, but was kept in Guantanamo because of what he had seen while there. Afterwards, he said, his interrogations were almost entirely about Al Jazeera, as interrogators tried to find a connection between the network and Al Qaeda.

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26/10/2008 free counters

WikiLeaks: Guantanamo Bay terrorist secrets revealed


Guantanamo Bay has been used to incarcerate dozens of terrorists who have admitted plotting terrifying attacks against the West – while imprisoning more than 150 totally innocent people, top-secret files disclose.

Some 174 prisoners are currently being held at Guantánamo
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Guantanamo Bay has been used to incarcerate dozens of terrorists who have admitted plotting terrifying attacks against the West ? while imprisoning more than 150 totally innocent people, top-secret files disclose. Photo: AFP/GETTY

Al-Qaeda terrorists have threatened to unleash a “nuclear hellstorm” on the West if Osama Bin Laden is caught or assassinated, according to documents to be released by the WikiLeaks website, which contain details of the interrogations of more than 700 Guantanamo detainees.

However, the shocking human cost of obtaining this intelligence is also exposed with dozens of innocent people sent to Guantanamo – and hundreds of low-level foot-soldiers being held for years and probably tortured before being assessed as of little significance.

The Daily Telegraph, along with other newspapers including The Washington Post, today exposes America’s own analysis of almost ten years of controversial interrogations on the world’s most dangerous terrorists. This newspaper has been shown thousands of pages of top-secret files obtained by the WikiLeaks website.

The disclosures are set to spark intense debate around the world about the establishment of Guantanamo Bay in the months after 9/11 – which has enabled the US to collect vital intelligence from senior Al Qaeda commanders but sparked fury in the middle east and Europe over the treatment of detainees.

The files detail the background to the capture of each of the 780 people who have passed through the Guantanamo facility in Cuba, their medical condition and the information they have provided during interrogations.

Only about 220 of the people detained are assessed by the Americans to be dangerous international terrorists. A further 380 people are lower-level foot-soldiers, either members of the Taliban or extremists who travelled to Afghanistan whose presence at the military facility is questionable.

At least a further 150 people are innocent Afghans or Pakistanis, including farmers, chefs and drivers who were rounded up or even sold to US forces and transferred across the world. In the top-secret documents, senior US commanders conclude that in dozens of cases there is “no reason recorded for transfer”.

However, the documents do not detail the controversial techniques used to obtain information from detainees, such as water-boarding, stress positions and sleep deprivation, which are now widely regarded as tantamount to torture.

The Guantanamo files confirm that the Americans have seized more than 100 Al-Qaeda terrorists, including about 15 kingpins from the most senior echelons of the organisation.

The most senior detainee at the facility is Khalid Sheikh Mohammed, the operational commander of Al-Qaeda and the mastermind of the 9/11 attacks, who will face a military tribunal later this year after plans for a full-scale trial in New York were abandoned.

His 15-page-file discloses that he was plotting Al-Qaeda attacks around the world in Asia, Africa, America and Britain. It concludes: “Detainee had numerous plots and plans for operations targeting the US, its allies, and its interests world-wide.”

It adds: “Detainee stated that as an enemy of the US, he thought about the US policies with which he disagreed and how he could change them. Detainee’s plan was to make US citizens suffer, especially economically, which would put pressure on the US government to change its policies. Targeting priorities were determined by initially assessing those that would have the greatest economic impact, and secondly which would awaken people politically.”

It can also today be disclosed that:

*A senior Al-Qaeda commander claimed that the terrorist group has hidden a nuclear bomb in Europe which will be detonated if Bin-Laden is ever caught or assassinated. The US authorities uncovered numerous attempts by Al-Qaeda to obtain nuclear materials and fear that terrorists have already bought uranium. Sheikh Mohammed told interrogators that Al-Qaeda would unleash a “nuclear hellstorm”.

*The 20th 9/11 hijacker, who did not ultimately travel to America and take part in the atrocity, has revealed that Al-Qaeda was seeking to recruit ground-staff at Heathrow amid several plots targeting the world’s busiest airport. Terrorists also plotted major chemical and biological attacks against this country.

*A plot to put cyanide in the air-conditioning units of public buildings across America was exposed along with several schemes to target infrastructure including utility networks and petrol stations. Terrorists were also going to rent apartments in large blocks and set off gas explosions.

*About 20 juveniles, including a 14-year old boy have been held at Guantanamo. Several pensioners, including an 89 year old with serious health problems were incarcerated.

*People wearing a certain model of Casio watch from the 1980s were seized by American forces in Afghanistan on suspicion of being terrorists, because the watches were used as timers by Al-Qaeda. However, the vast majority of those captured for this reason have since been quietly released amid a lack of evidence.

*Bin Laden fled his hideout in the Tora Bora mountain range in Afghanistan just days before coalition troops arrived. The last reported sighting of the Al-Qaeda leader was in spring 2003 when several detainees recorded he had met other terrorist commanders in Pakistan.

Guantanamo Bay was opened by the American Government in January 2002 at a military base in Cuba. The establishment of the controversial facility required a special presidential order as “enemy combatants” were held without trial.

A series of controversial torture-style techniques were also approved to be used on prisoners and many foreign Governments, including the British, pressed for their citizens to be released. However, the files disclose that British intelligence services apparently co-operated with Guantanamo interrogators.

Barack Obama had pledged to close the facility and hold open trials for those found to have committed crimes. However, the US President has failed to fulfil his pledge amid concerns over the admissibility of evidence collected during torture.

The files disclosed today also show that American military commanders implicitly acknowledged that dozens of people were incorrectly captured and sent to Guantanamo.

Many of the details are likely to be seized upon by human-rights campaigners and add to pressure of George W Bush, the former US President, to apologise for the operation of the camp.

For example, Muhammed al Ghazali Babaker Mahjoub, was the director of orphanages for a Saudi charity working in Afghanistan and Pakistan.

The charity was suspected of having financial links to Al Qaeda and Mahjoub was therefore arrested and transferred to Guantanamo because of “his knowledge of displaced persons in and around Pakistan and Afghanistan, specifically the orphan population.”

But, after a year in detention, and several interrogations in which he co-operated fully, the US military concluded his information was “not valuable” and that the charity worker had no links to any terrorist organisation. He was released.

An analysis of the Guantanamo files shows that at least 150 people were assessed by the Americans as innocent and released.

A total of about 200 detainees are classified as genuine international terrorists by the American military, with the remainder being mid or low level foot-soldiers.

599 detainees have already been released – some to prisons in other countries. About 180 people are still held at Guantanamo.

In the coming days, The Daily Telegraph will expose the crucial role that Britain has played in the global terrorist network that has been documented by those held at Guantanamo – with London emerging as a key “crucible” where extremists from around the world are radicalised and sent to fight jihad.







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26/10/2008 free counters

Leaked Files Reveal New Info on Gitmo Detainees







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26/10/2008 free counters

Wikileaks revelations about Gitmo bad news for Obama



A U.S. Army guard stands in a corridor of cells in Camp Five, a detention facility at the Guantanamo Bay Naval Station in Guantanamo Bay, Cuba, in this file picture taken September 4, 2007.

A U.S. Army guard stands in a corridor of cells in Camp Five, a detention facility at the Guantanamo Bay Naval Station in Guantanamo Bay, Cuba, in this file picture taken September 4, 2007.

JOE SKIPPER/REUTERS
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By Michelle Shephard National Security Reporter

In May 2009, when U.S. President Barack Obama was defending his decision to close Guantanamo’s prison, he vowed to review the intelligence files of every remaining detainee.

“We’re cleaning up something that is, quite simply, a mess — a misguided experiment,” he said in a speech at Washington’s National Archive.

Now that messy experiment is public for the world to see.

Thousands of classified military documents concerning more than 700 detainees once held in Guantanamo Bay are being released this week through Wikileaks and three media outlets that independently acquired the files.

The timing couldn’t be worse for the Obama administration.

Attorney General Eric Holder announced earlier this month that the alleged 9/11 conspirators will be tried before a Guantanamo military commission, thereby holding the most important terrorism trials of the decade in the place Obama had vowed to shut to regain the “moral high ground.”

Among the revelations of the 758 detainees are the details of the wrongfully imprisoned, including a 14-year-old who had been kidnapped by the Taliban, a farmer held for two years as a victim of mistaken identity and an 89-year-old Afghani who suffered from dementia.

“I would hope that these documents persuaded some people to look at the story of Guantanamo again, and to say either ‘Oh I didn’t know, I’d forgotten, or this looks terrible,’ ” said Andy Worthington, author of The Guantanamo Files and who consulted with Wikileaks on the release of the documents.

But the botched attempt to sort the innocent from what Bush administration officials called the “worst of the worst,” also included a few cases where detainees deemed to pose little threat proved deadly.

According to the New York Times, a 2003 assessment shows that interrogators believed Abdullah Mehsud (who had given a fake name) “does not pose a future threat to the U.S. or U.S. interests.” He was returned to Afghanistan where he began a three-year reign of terror that ended in a suicide bombing.

Given the breadth of information disclosed, it’s likely the documents will prove to be a Rorschach test — those who believe only terrorists were held will find assessments to back their view, as will those who decry the detention of the Afghan goat herders.

Although there was no new information in the assessment of Toronto-born detainee Omar Khadr, there were Canadian connections in the files regarding other detainees.

Included in a document called the “Matrix of Threat Indicators For Enemy Combatants” — purportedly given to interrogators as a guide — is Montreal’s Al Sunnah al Nabawiah mosque on a list of nine Islamic Centres worldwide where the Pentagon believed “Al Qaeda members were recruited, facilitated or trained.”

Detainee Mohamedou Ould Slahi once attended the mosque, allegedly meeting Ahmed Ressam, the so-called Millennium Bomber. Convicted of a foiled plot to blow up Los Angeles airport on New Years Eve 1999, Ressam is in a Seattle prison appealing his sentence. Slahi remains in Gitmo.

American interrogators also suspected an Algerian detainee accused of bombing two Christian churches and hotel in Pakistan as working simultaneously for British and Canadian intelligence.

The documents, which were written between 2002 and 2008 are what is known as detainee assessment briefs, or DABs, and were conducted to assess the potential risk posed by the captives.

Although the Bush-era intelligence assessments were done under the previous administration, taken together they highlight the Gitmo headaches for the current one.

The two most pressing issues facing the Obama administration is prosecuting detainees when faced with illegally obtained evidence or unreliable witnesses, and determining the fate of the prisoners who will not be tried.

One Yemeni detainee, who has since been released, reportedly gave information concerning 135 detainees. The credibility of others were questioned by the interrogators themselves.







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26/10/2008 free counters