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domingo, 1 de agosto de 2010

Clínica terá que pagar pensão para filho de jornalista que morreu durante lipoaspiração em Brasília

R$ 3,5 mil


Publicada em 31/07/2010 às 15h49m

DFTV, O Globo

A jornalista de 27 anos era repórter da TV Justiça e deixou um filho de 6 anos de idade/Foto Reprodução TV Globo

BRASÍLIA - O Tribunal de Justiça determinou que a clínica Paccini pague pensão de R$ 3,5 mil por mês ao filho da jornalista Lanusse Martins, morta em janeiro depois de uma lipoaspiração . O estabelecimento tem cinco dias para começar a pagar o valor retroativo dos últimos sete meses em favor do menino de 6 anos de idade.

A decisão é da quarta Vara Cível de Brasília, que considerou que não é necessária a comprovação de negligência médica para que a clínica seja obrigada a fazer o pagamento. A clínica ainda pode recorrer da decisão.

" Ela morreu de uma facada. Houve a secção (corte) de vasos, provavelmente veias, e ela sangrou até morrer. A cânula entrou na cavidade abdominal. É um erro médico grave "

Lanusse Martins, de 27 anos, era repórter na TV Justiça e em 2009 também trabalhou na TV Globo Brasília. Na manhã do dia 25 de janeiro, a jornalista deu entrada na clínica Pacini, que fica no Edifício Pacini, na 915 Asa Sul, para fazer uma lipoescultura. Ela morreu no início da tarde. Médicos da clínica não quiseram dar entrevista. Mesmo assim, um deles disse que Lanusse teve uma embolia pulmonar após a cirurgia (quando um segmento de gordura entra na corrente sanguínea e obstrui uma artéria).

Versão desmentida dias depois pelo promotor Diaulas Costa Ribeiro, que apontou um erro médico como causa da morte da jornalista. O Ministério Público do Distrito Federal divulgou que o óbito foi causado por hemorragia (choque hipovolêmico). O promotor contou que viu a declaração de óbito de Lanusse e recebeu informações de exame do Instituto Médico Legal (IML), para onde o corpo da jornalista foi levado para esclarecer a causa da morte.

- Ela morreu de uma facada. Houve a secção (corte) de vasos, provavelmente veias, e ela sangrou até morrer. A cânula entrou na cavidade abdominal. É um erro médico grave. Lipoaspiração é a aspiração de gordura superficial. Se entrou na cavidade abdominal, tem erro. Não pode chegar ali - disse Diaulas, titular da Promotoria de Justiça Criminal da Defesa dos Usuários de Serviços de Saúde.

No início de abril, o Ministério Público do Distrito Federal apresentou à justiça do Distrito Federal denúncia contra o cirurgião plástico Haeckel Cabral Moraes por homicídio doloso (intencional) qualificado, por motivo torpe, pela morte de Lanusse. O MP entendeu que o médico teve responsabilidade integral pelo falecimento da jovem, que tinha apenas 27 anos.



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26/10/2008 free counters

Quartel da tropa de elite de São Paulo é alvo de atentado que deixou um morto

Rota


Publicada em 01/08/2010 às 17h03m

Anderson Hartmann e Marcelle Ribeiro, O Globo, SPTV, Globo News

Quartel da tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo, na região central da capital, foi alvo de um atentado/Foto Marcos Alves, O Globo

SÃO PAULO - O quartel da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), na Luz, Centro da capital paulista, foi alvo de um atentado durante a madrugada deste domingo. Segundo informações da tropa de elite da Polícia Militar, um carro com duas pessoas se aproximou do quartel e efetuou cerca de seis disparos contra a parede lateral do prédio.

Um dos ocupantes do automóvel saiu do carro e tentou lançar um coquetel molotov contra a corporação. Houve troca de tiros e o bandido que estava fora do veículo acabou baleado e morreu. O segundo suspeito continua sendo procurado pela polícia.

" Eles queriam me matar mesmo, mas graças a Deus, não me acertaram "

O atentado ocorreu menos de 24 horas depois que o tenente-coronel Paulo Adriano Telhada, comandante da tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo, sofreu um atentado . Há um ano e três meses como comandante da Rota, Telhada admitiu que o atentado foi o primeiro que sofreu desde que está à frente do cargo.

O tenente-coronel foi alvo de atiradores, neste sábado, na porta de casa, na Rua Fábio Ferreira Veloso, na Zona Norte da capital, mas não ficou ferido. Dois homens se aproximaram de carro e dispararam mais de 10 vezes.

- Se fosse uma tentativa de roubo, eles teriam descido ou teriam tentando roubar o carro, mas não. Do jeito que eles chegaram, começaram a atirar. Eles queriam me matar mesmo, mas graças a Deus, não me acertaram -

Tenente-coronel Paulo Adriano Telhada foi alvo de atiradores na porta de casa, na Zona Norte da capital/Foto Divulgação PM

O atentado ocorreu por volta das 11h da manhã, quando o comandante tirava o carro da garagem.

- Não tive tempo nem de reagir. Acertou o carro, acertou a casa, os carros dos vizinhos, mas não me atingiram - conta o comandante, que já tem pistas dos bandidos, como a placa do carro.

O Governador de São Paulo, Alberto Goldman, não acredita que ataques à PM sejam coordenados. Ele descarta possibilidade de se repetirem ações como em 2006.

- Forças de segurança estão preparadas para 'eventualidade' - diz.

Ainda na capital paulista, pelo menos dez carros foram incendiados em diferentes pontos da Zona Leste , na madrugada deste domingo. Até a tarde deste domingo, a polícia ainda não tinha identificado o autor dos ataques. De acordo com o 3º Grupamento de Bombeiros, com sede na Mooca, Zona Leste da capital, desde às 7h30m deste domingo nenhuma nova chamada foi realizada.

Segundo os Bombeiros, dos dez carros apreendidos, oito foram incendiados num pátio de veículos apreendidos na Rua Boqueirão de Poti, no bairro Lajeado, na Zona Leste, às 0h51m. Outros dois carros queimados estavam estacionados na Rua Professor Cosme Deodato, em frente ao número 14.000, também no bairro de Lajeado. Os bombeiros tiveram conhecimento do incêndio destes dois carros às 1h01m e não sabem dizer que material os bandidos usaram para atear fogo nos veículos. Não havia ninguém dentro dos automóveis no momento do crime e não houve feridos.

Segundo o soldado bombeiro Vladimir Soares, da Sala de Situação do Corpo de Bombeiros, a corporação está em alerta.

- Todos os quartéis dos bombeiros estão em alerta. A situação fica mais apreensiva por causa dos atentados, não se sabe o que está ocorrendo - afirmou.

Já a Polícia Militar afirmou que não há relação entre os carros incendiados e o ataque ao quartel da Rota. A PM informou que registrou "algumas carcaças e veículos abandonados incendiados na zona leste de São Paulo", mas não soube dizer em que bairros os veículos estavam. A PM disse que apenas três donos de veículos foram a delegacias registrar que tiveram seus carros incendiados.

Em nota divulgada neste domingo, a Polícia Militar diz buscar os responsáveis pelos ataques. Leia a íntegra da nota da PM.



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26/10/2008 free counters

São Paulo: #ataques criminosos deixam polícia em alerta


Corporação suspeita de participação de integrantes do PCC

Logo Terra



São Paulo - O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar estão em alerta após os ataques e incêndios de veículos registrados na madrugada deste domingo na capital paulista. Os quarteis de ambas as corporações foram orientados a ficar em alerta para a possibilidade de novos incidentes, e para indícios da participação de integrantes da organização criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

Foto: Tiago Queiroz / Agência Estado
Diversos carros foram incendiados em São Paulo, na madrugada deste domingo | Foto: Tiago Queiroz / Agência Estado

Os incêndios e ataques começaram na manhã de sábado, quando o tenente-coronel Paulo Telhada, comandante da tropa, sofreu uma tentativa de homicídio. Segundo a corporação, ele foi alvo de disparos por volta das 11h, na Zona Norte da capital. Nenhum tiro acertou o oficial.

Por volta das 4h deste domingo, o quartel da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo, sofreu um atentado. Segundo informações da PM, dois homens armados estavam em um carro estacionado na rua, quando os policiais começaram a ouvir disparos contra o quartel. Eles se aproximaram dos homens, e houve troca de tiros, que resultou na morte do suspeito, que foi levado para o pronto-socorro de Santana, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Nenhum dos policiais ficou ferido. O homem de 33 anos, que morreu durante o confronto já tinha passagens pela polícia por roubo e lesão corporal.

Pelo menos dez carros foram incendiados nos bairros Cidade A. E. Carvalho, Vila Carrão, Itaquera, Jardim Lageado, Artur Alvim, Vila Aimoré e Jardim Helena, todos na Zona Leste de São Paulo, na madrugada deste domingo. As ocorrências foram atendidas pelos Bombeiros. Eles foram encontrados por policiais militares de três batalhões da PM. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirma apenas três carros. Até por volta das 11h, a polícia ainda não sabia a autoria dos ataques. Os carros foram encaminhados para perícia. As investigações ficarão a cargo das Polícias Científica e Civil.



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26/10/2008 free counters

São Paulo lived a weekend with the smell of PCC

Roger Cassimiro / Sheet
Who does not remember the day that São Paulo stopped? It was the month of May the year 2006 election.



From prison, CCP leaders have coordinated attacks in series. On the streets, banditry produced a week of barbarism.



Were 373 attacks. In the official account, 43 dead. The pit were police and prison officers. And marginal outnumbered.



Well. This weekend, right in the election year of 2010, São Paulo lived odd hours.



On Saturday morning (31), Paul tiled, the bigwig of Rota, elite group of Sao Paulo police, was shot by bandits.



Tiled left the garage. Ducked in the car. And survived the attack. Gave interview.



At dawn on Saturday for Sunday (1), ten cars were torched in the East Zone of the capital.



More: ended before dawn, a battalion of Route was shot by two marginal. One was killed and identified. Another ran away.



Mere coincidence or the PCC can tap around the ballot box again? The PSDB Governor Alberto Goldman bet on the first hypothesis:



"I do not believe there is any possibility," Goldman said when asked about the possibility of a repeat of 2006.



"Even that possibility is zero or nearly zero, I think it is our duty to be prepared for any eventuality," he added.



"We are ready and can not believe that, in any form, repeating the episodes we had in 2006." Hopefully!

De Souza, 46, is a columnist for the Folha de S. Paulo.

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26/10/2008 free counters

São Paulo vive um fim de semana com cheiro de PCC


Rogério Cassimiro/Folha
Quem não se lembra do dia em que São Paulo parou? Corria o mês de maio do ano eleitoral de 2006.

Da prisão, líderes do PCC coordenaram ataques em série. Nas ruas, a bandidagem produziu uma semana de barbárie.

Foram 373 investidas. Na conta oficial, 43 mortos. Foram à cova policiais e agentes carcerários. E marginais, em menor número.

Pois bem. Neste final de semana, em pleno ano eleitoral de 2010, São Paulo viveu horas esquisitas.

Na manhã de sábado (31), Paulo Telhada, o mandachuva da Rota, grupo de elite da polícia paulista, foi alvejado por bandidos.

Telhada saía da garagem de casa. Abaixou-se no carro. E sobreviveu ao atentado. Deu entrevista.

Na madrugada de sábado para domingo (1º), dez carros foram incendiados na Zona Leste da capital.

Mais: antes que a madrugada terminasse, um batalhão da Rota foi alvejado por dois marginais. Um foi morto e identificado. Outro fugiu.

Mera coincidência ou o PCC sapateia ao redor das urnas novamente? O governador tucano Alberto Goldman aposta na primeira hipótese:

"Eu não acredito que haja qualquer possibilidade”, disse Goldman ao ser inquirido sobre a possibilidade de um repeteco de 2006.

“Mesmo que seja possibilidade zero, ou quase zero, eu acho que é obrigação nossa estarmos preparados para qualquer eventualidade”, acrescentou.

“Estamos preparados e não acredito que possa, de qualquer forma, se repetirem os episódios que nós tivemos em 2006". Tomara!


Primeiro Comando da Capital

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Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior.

Primeiro Comando da Capital (PCC) é uma organização criminosa paulistana, criada com o objetivo manifesto de defender os direitos de cidadãos encarcerados no país. Surgiu no início da década de 1990 no Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté, local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades.

A organização também é identificada pelos números 15.3.3; a letra "P" era a 15ª letra do alfabeto português[1] e a letra "C" é a terceira.

Hoje a organização é comandada por presos e foragidos principalmente no estado de São Paulo. Vários ex-líderes estão presos (como o criminoso Marcos Willians Herbas Camacho, vulgo Marcola, que atualmente cumpre sentença de 44 anos, principalmente por assalto a bancos, no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau II e ainda tem respeito e poder na facção).

O PCC conta com vários integrantes, que financiam ações ilegais em São Paulo e em outros estados do país.

Índice

[esconder]

[editar] História

PCC foi fundado em 31 de agosto de 1993 por oito presidiários, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté (130 quilômetros da cidade de São Paulo), chamada de "Piranhão", até então a prisão mais segura do estado de São Paulo.Durante uma partida de futebol, quando alguns detentos brigaram e como forma de escapar da punição - pois várias pessoas haviam morrido - resolveram iniciar um pacto de confiança.

Era constituído por Misael Aparecido da Silva, vulgo "Misa", Wander Eduardo Ferreira, vulgo "Eduardo Gordo", António Carlos Roberto da Paixão, vulgo "Paixão", Isaías Moreira do Nascimento, vulgo "Isaías", Ademar dos Santos, vulgo "Dafé", António Carlos dos Santos, vulgo "Bicho Feio", César Augusto Roris da Silva, vulgo "Cesinha", e José Márcio Felício, vulgo "Geleião".

O PCC, que foi também chamado no início como Partido do Crime, afirmava que pretendia "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e "vingar a morte dos cento e onze presos", em 2 de outubro de 1992, no "massacre do Carandiru", quando a Polícia Militar matou presidiários no pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo.

O grupo usava o símbolo chinês do equilíbrio yin-yang em preto e branco, considerando que era "uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria".

Em fevereiro de 2001, Sombra tornou-se o líder mais expressivo da organização ao coordenar, por telefone celular, rebeliões simultâneas em 29 presídios paulistas, que se saldaram em dezesseis presos mortos.

Idemir Carlos Ambrósio, o "Sombra", também chamado de "pai", foi espancado até a morte no Piranhão cinco meses depois por cinco membros da facção numa luta interna pelo comando geral do PCC.

O PCC começou então a ser liderado por "Geleião" e "Cesinha", responsáveis pela aliança do grupo com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro.

"Geleião" e "Cesinha" passaram a coordenar atentados violentos contra prédios públicos, a partir do Complexo Penitenciário de Bangu, onde se encontravam detidos.

Considerados "radicais" por uma outra corrente do PCC, mais "moderada", Geleião e Cesinha usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema prisional e foram depostos da liderança em Novembro de 2002, quando o grupo foi assumido por Marcos Willians Herbas Camacho, o "Marcola".

Além de depostos, foram jurados de morte sob a alegação de terem feito denúncias à polícia e criaram o Terceiro Comando da Capital (TCC). Cesinha foi assassinado em presídio de Avaré, São Paulo.

Sob a liderança de Marcola, também conhecido como Playboy, atualmente detido por assalto a bancos, o PCC teria participado no assassinato, em Março de 2003, do juiz-corregedor António José Machado Dias, o "Machadinho", que dirigia o Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes, hoje a prisão mais rígida do Brasil e para onde os membros do PCC temem ser transferidos. A facção tinha recentemente apresentado como uma das suas principais metas promover uma rebelião de forma a "desmoralizar" o governo e destruir o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), onde os detidos passam vinte e três horas confinados às celas, sem acesso a jornais, revistas, rádios ou televisão.

Com o objetivo de conseguir dinheiro para financiar o grupo, os membros do PCC exigem que os "irmãos" (os sócios) paguem uma taxa mensal de cinquenta reais, se estiverem detidos, e de quinhentos reais, se estiverem em liberdade. O dinheiro é usado para comprar armas e drogas, além de financiar acções de resgate de presos ligados ao grupo.

Para se tornar membro do PCC, o criminoso precisa ser, apresentado por um outro que já faça parte da organização e ser "batizado" tendo como padrinho 3 "irmãos", um "irmão" só pode batizar outro membro 120 dias após ele ter sido batizado e o novo "irmão" tem de cumprir um estatuto de dezesseis itens, redigido pelos fundadores e atualizado pelo Marcos Camacho.

Diante do enfraquecimento do Comando Vermelho do Rio de Janeiro, que tem perdido vários pontos de venda de droga no Rio, o PCC aproveitou para ganhar campo comercialmente e chegar à atual posição de maior facção criminosa do país, com ramificações em presídios de vários estados do Brasil como Mato Grosso do Sul, Paraná, Bahia, Minas Gerais e outros mais.

[editar] Estatuto

O estatuto do Primeiro Comando da Capital foi divulgado em jornais brasileiros no ano de 2001. É uma lista de princípios da organização. O item 7 do documento prevê que os membros "estruturados" e livres devem contribuir com os demais membros presos sob a pena de "serem condenados à morte, sem perdão".

[editar] Movimentos

Em 2001, ocorreu em todo o estado de São Paulo a maior rebelião generalizada de presos da história do Brasil até então, através do uso de telefones celulares presos se organizaram e promoveram a rebelião. Vários presídios daquele estado, inclusive os do interior se rebelaram.

Anos depois, entre os dias 21 e 28 de março de 2006, diversas unidades prisionais do estado de São Paulo foram tomadas por revolta de seus internos, inaugurando uma série de atos de violência organizada no país.

Os centros de detenção provisória (CDP) de Mauá, Mogi das Cruzes, Franco da Rocha, Caiuá e Iperó, foram os primeiros a serem tomados pelas rebeliões (21 de março de 2006). Durante aquele período, outras unidades também foram palco de rebeliões (Cadeia Pública de Jundiaí - 22 de março de 2006, e os "CDP" de Diadema, Taubaté, Pinheiros e Osasco - 27 de março de 2006).

Como reivindicações apresentadas, reclamavam os amotinados da superpopulação carcerária, buscando transferência de presos com condenações definitivas para penitenciárias, bem como o aumento no número de visitantes e a modificação da cor dos seus uniformes. Estavam descontentes com a cor amarela e postulavam o retorno para a cor bege de seus uniformes.

As rebeliões, algumas com reféns, foram contidas, mas os danos provocados nas unidades comprometeram gravemente a normal utilização.

Os ataques do Primeiro Comando da Capital continuaram acontecendo com certa constância, em meio a uma onda de violência e diversos outros atos (nem todos comprovadamente originados da organização) no ano de 2006, nas primeiras horas do dia 13 de agosto, aproximadamente a meia noite e meia, um vídeo enviado para a Rede Globo de televisão, gravado em um DVD, foi transmitido, no plantão da emissora, para todo o Brasil. Dois funcionários, o técnico Alexandre Coelho Calado e o repórter Guilherme Portanova, haviam sido sequestrados na manhã do dia anterior. Alexandre foi solto, encarregado de entregar o DVD para a Rede Globo. Colocada sob chantagem, a emissora transmitiu o vídeo, com teor de manifesto, após se aconselhar com especialistas e representantes de órgãos internacionais. O repórter Guilherme Portanova foi solto 40 horas após a divulgação do vídeo, à 0h30 do dia 14 de agosto, numa rua do bairro do Morumbi.

A mensagem, lida supostamente por um integrante do PCC, fazia críticas ao sistema penitenciário, pedindo revisão de penas, melhoria nas condições carcerárias, e posicionando-se contra o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

Alguns trechos foram plagiados de um parecer do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária de 14 de abril de 2003[2].

[editar] Rebeliões e ataques

  • Desde o surgimento do PCC, entre 1993-2000, houve pelo menos 50 rebeliões e ataques. De 2001 em diante, mais de 100 [carece de fontes].

Referências

  1. O alfabeto português foi modificado: com o advento do Acordo Ortográfico de 1990, o alfabeto passou a ter 26 letras, com o acréscimo de K, W e Y e o P passou a ser a 16ª letra.
  2. http://conjur.estadao.com.br/static/text/47269,1

[editar] Ver também

Wikisource
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Wikinotícias
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[editar] Ligações externas


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26/10/2008 free counters

#NEWS ; Dez carros são incendiados em SP após atentado a chefe da Rota



Reuters

Dez veículos foram incendiados na madrugada deste domingo na zona leste da capital paulista, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Não há notícia sobre feridos e não houve prisões de suspeitos.

"Todos os postos de bombeiros estão em alerta", disse o soldado Vladimir da Sala de Situação do Corpo de Bombeiros.

Os casos ocorreram nos bairros de Cidade A.E. Carvalho, Vila Carrão, Itaquera, Lajeado, Artur Alvim, Vila Aimoré e Jardim Helena, todos entre 23h de sábado e 3h40 de domingo.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado, no entanto, informa a ocorrência de apenas três incêndios, sendo dois veículos e outro em um pátio de carros apreendidos.

Um deles era um Fiat Linea 2010 roubado, que foi encontrado incendiado por volta 1h38 no bairro de São Miguel Paulista, zona leste. O dono foi localizado e só depois registrou o roubo.

Os incêndios se seguem a um atentado sofrido no sábado pela manhã contra o tenente-coronel Paulo Telhada, comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar).

Ele saía da garagem de casa, com uma caminhonete, na zona norte de São Paulo, quando um carro cinza com dois homens parou e o passageiro atirou contra ele. O comandante se abaixou dentro do carro e não foi atingido pelos tiros, que acertaram o veículo, o muro da casa e um outro carro próximo.

Também na madrugada deste domingo, um homem foi morto a tiros por policiais da Rota após atirar contra o batalhão da corporação. Outro fugiu.

O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), afirmou nesta tarde que não acredita em ação organizada contra as forças de segurança paulista, como ocorreu em 2006, com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

"Eu não acredito que haja qualquer possibilidade disse... Mesmo que seja possibilidade zero, ou quase zero, eu acho que é obrigação nossa estarmos preparados para qualquer eventualidade. Estamos preparados e não acredito que possa, de qualquer forma, se repetirem os episódios que nós tivemos em 2006", disse o governador em entrevista à rádio Jovem Pan.

Em 2006, ano eleitoral assim como 2010, o PCC, que atua nos presídios do Estado, parou a cidade de São Paulo durante um dia. A facção criminosa foi responsável por atentados que deixaram quase 200 mortos entre funcionários do Estado, como agentes penitenciários e policiais, além de supostos participantes nos ataques.

(Reportagem de Carmen Munari)




Após novo ataque, Goldman descarta autoria do PCC

Em São Paulo

O governador do Estado, Alberto Goldman, descartou uma nova onda de atentados por parte do PCC depois de um novo ataque, na madrugada de hoje, contra o prédio do batalhão da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). As declarações foram feitas à Radio Jovem Pan. Ontem, o comandante Paulo Telhada sofreu uma tentativa de atentado em sua residência. Na madrugada de hoje, o prédio da instituição, no bairro da Luz, na região central da cidade, foi alvejado.

Há informações também de que diversos carros foram incendiados na zona Leste da cidade. Os números de veículos atingidos ainda não foi oficialmente divulgado e seriam dez, segundo o Corpo de Bombeiros.

Na entrevista, o governador tranquilizou a população e afirmou que não acredita em um força organizada contra as forças de segurança paulista, como ocorreu em 2006, com o Primeiro Comando da Capital (PCC). "Eu não acredito que haja essa possibilidade. Mesmo que seja possibilidade zero, ou quase zero, eu acho que é obrigação nossa estarmos preparados para qualquer eventualidade. Estamos preparados e não acredito que possa, de qualquer forma, se repetirem os episódios que nós tivemos em 2006". Goldman disse ainda que não é possível saber se esses ataques são resultantes do crime organizado ou até mesmo do PCC.

De acordo com nota divulgada pela PM, as instituições e os órgãos de segurança continuam as investigações para identificar os autores dos disparos efetuados contra a residência do comandante da Rota e o ataque contra o prédio do batalhão. "A Polícia Militar esclarece que, de forma conjunta, as demais Instituições e órgãos de segurança pública prosseguem com as investigações para o completo esclarecimento dos disparos efetuados (sem vítimas) contra a residência do Comandante da ROTA, bem com a ocorrência no quarteirão desta centenária Unidade Policial", diz a nota.


Incêndio de 10 veículos em São Paulo é atribuído à represália de criminosos

Rio de Janeiro, 1 ago (EFE).- Ao menos dez veículos que estavam estacionados em diferentes ruas de São Paulo foram incendiados na madrugada de hoje com coquetéis molotov, em uma ação que a Polícia atribuiu a represálias de um grupo criminoso por recentes detenções de seus membros.

Conforme o Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom), os ataques ocorreram entre a meia-noite de sábado e às 3h40 no horário de Brasília deste domingo em seis diferentes bairros da zona leste de São Paulo.

Os responsáveis por atear fogo aos veículos até agora não foram identificados.

Apesar dos ataques terem acontecido em uma mesma região e em um período de apenas três horas, a Polícia não soube dizer se foram realizados pelo mesmo grupo e se estão vinculados.

Segundo porta-vozes da Polícia Civil de São Paulo, os ataques coincidiram com um atentado contra o principal quartel da tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo ocorrido na madrugada, poucas horas após o comandante da unidade também ter sido atacado a tiros.

O ataque contra a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), como é conhecido o grupo de operações especiais da Polícia de São Paulo, foi realizado por dois homens a partir de um automóvel, um dos quais morreu no tiroteio e o outro conseguiu fugir.

Na tarde de sábado, o tenente-coronel Paulo Telhada, comandante da Rota, foi atacado a tiros quando saia de do carro em sua residência, localizada na zona norte da cidade, e conseguiu sair ileso.

As autoridades descartaram que os fatos estejam vinculados e que possa tratar-se de uma ofensiva similar à realizada em 2006 pelo crime organizado.

Na época, os criminosos lançaram uma série de ataques coordenados e simultâneos contra veículos policiais, ônibus, bancos e prédios públicos que deixou vários mortos e que chegou a paralisar por um dia a maior cidade brasileira, cujos habitantes se negaram a sair de casa por medo.

Dez carros são incendiados em bairros da zona leste de São Paulo



TATIANA SANTIAGO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Atualizado às 14h25.

Dez carros foram incendiados em regiões diferentes da zona leste de São Paulo, na madrugada deste domingo. Ninguém se feriu.

Homem é morto depois de atirar contra batalhão da Rota
Comandante da Rota diz que anotou placa do carro
Tenente-coronel da Rota sofre atentado, se finge de morto e reage em SP

Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada para combater as chamas entre a 0h e as 3h40 de hoje. Os casos foram registrados em sete bairros da cidade: Vila Carrão, Itaquera, Jardim Helena, Arthur Alvim, Cidade AE Carvalho, Lajeado e Vila Aimoré. Não há informações sobre quem teria provocado os incêndios.

De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), apenas três ocorrências foram registradas na Polícia Civil.

Um Fiat Linea ficou completamente destruído após ter sido incendiado na rua Sodré de Aragão, no Jardim Helena, por volta da 1h40. Segundo a polícia, o carro havia sido roubado, mas o dono não havia registrado a queixa e decidiu fazer o boletim somente após a localização do veículo. O caso foi registrado no 22º DP, em São Miguel Paulista.

O proprietário de um pátio de veículos apreendidos foi surpreendido por um foco de incêndio por volta da 1h. Ele mesmo combateu as chamas, que não chagaram a danificar os carros que estavam no pátio da rua Professor Cosme Deodato Tadeu, em Lajeado.

A terceira ocorrência foi registrada na rua Praia do Mucuripe, altura do número 11, após um Passat ano 80 pegar fogo. O carro estava estacionado na rua quando foi incendiado, por volta das 2h.

Rota

Entre ontem e a madrugada deste domingo, o comandante da Rota e o batalhão da corporação foram alvos de atentados.

Durante a madrugada, dois homens que estavam em um veículo preto atiraram contra o quartel da Rota, na Luz (centro), afirma a polícia. Os policiais revidaram e atingiram um dos homens, que morreu no hospital. O outro, que dirigia o carro, fugiu.

O comandante da Rota, o tenente-coronel Paulo Telhada, também sofreu um atentado na manhã de sábado, quando saía de casa, na zona norte. Um carro cinza com dois homens parou em frente ao seu veículo e disparou cerca de dez tiros. O oficial se escondeu agachado no carro e não foi atingido. Ninguém foi preso até a manhã deste domingo.

Tenente-coronel da Rota sofre atentado, se finge de morto e reage em SP




ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

O tenente-coronel da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), Paulo Telhada, sofreu um atentado na manhã deste sábado na zona norte de São Paulo.

Segundo informações preliminares, Telhada saía de casa, na região da Vila Penteado, quando homens passaram em um carro e começaram a atirar. O militar se fingiu de morto e não foi atingido. Em seguida, ele reagiu e atirou nos criminosos.

Ninguém foi detido. Não há informações se os disparos atingiram os suspeitos. Ainda não há detalhes sobre o crime. O policiamento foi reforçado na região. O caso foi registrado no 72º DP (Vila Penteado).

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26/10/2008 free counters

Depois de atrasos, Palácio do Planalto permanece em obra

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Leandro Kleber
Do Contas Abertas

Previsto inicialmente para ser reinaugurado no período de comemoração dos 50 anos de Brasília, em 21 de abril, o Palácio do Planalto permanece interditado por causa das obras de restauração. O projeto foi feito pelo escritório do arquiteto Oscar Niemeyer, também responsável pelo desenho original do palácio, inaugurado em abril de 1960 por Juscelino Kubitschek na transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília. O prédio nunca havia passado por uma reforma completa, iniciada em março de 2009 e orçada em R$ 103 milhões. O Exército foi responsável pelo processo de licitação, contratação e fiscalização das obras feitas pela empresa de engenharia Porto Belo.

Depois do dia 21 de abril, pelo menos duas datas estavam previstas para a conclusão dos trabalhos. Após a final da Copa do Mundo, em 11 de julho, a expectativa era a de que o presidente Lula retornaria da África do Sul e já trabalharia no Planalto. Como não estava pronto, Lula foi ao local, fez uma vistoria e chegou a fazer algumas sugestões. A outra data frustrada era até fim de julho.

Desde o início da restauração, o presidente Lula e sua equipe - Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Erenice Guerra (Casa Civil), Jorge Félix (Gabinete de Segurança Institucional), Franklin Martins (Comunicação Social) e Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência) – despacham do Centro Cultural Banco do Brasil, localizado a quatro quilômetros do Planalto.

Com a reforma, o palácio teve substituídas as redes hidráulica, elétrica e de ar-condicionado. Os elevadores também foram ampliados e uma garagem subterrânea para 500 veículos foi construída. Além disso, houve modernização das instalações de dados, voz e imagem, melhorias hidrossanitárias e de detecção, prevenção e combate a incêndio, bem como do sistema de proteção contra descarga atmosférica.

Reclamações

O arquiteto Carlos Magalhães, representante de Oscar Niemeyer em Brasília, já reclamou publicamente da "má qualidade" da mão de obra dos serviços de restauração do Planalto. Entre os problemas que causaram os atrasos estão falha na colocação do piso externo e dos espelhos internos, furos desnecessários na madeira do piso original para passar fiação e desnivelamento significativo na altura do teto entre as salas.

Já o presidente Lula sempre reclamou do estado de conservação do palácio. Em sua despedida do prédio antes do início da restauração, ele se queixou dos carpetes “sujos e surrados”. No discurso, disse também que as portas de correr estavam “enferrujadas”, falou das pedras soltas da calçada portuguesa em frente ao prédio e chegou a dizer que o palácio parecia “uma favela” cheio de “puxadinhos” e “gambiarras".



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Entidades ligadas ao PCdoB foram beneficiadas por programa

Segundo Tempo:
Giselle Mourão
Do Contas Abertas

O programa Segundo Tempo, que tem como objetivo promover a inclusão social de crianças e adolescentes por meio do esporte, recebeu mais do que o dobro de recursos no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2009. Entre janeiro e junho do ano passado, o Ministério do Esporte desembolsou R$ 47,7 milhões no programa, enquanto neste ano foram R$ 108,1 milhões. O montante pago no primeiro semestre, a exemplo de 2009, novamente contemplou entidades ligadas direta ou indiretamente ao partido do ministro Orlando Silva, PCdoB. Das cinco entidades mais beneficiadas pelo ministério via Segundo Tempo, três têm ou tinham relação com o partido. Nos seis primeiros meses de 2010, cerca de R$ 17 milhões foram para as três (veja tabela).



O Instituto Contato, presidido por Rui de Oliveira, membro do PCdoB, é a entidade privada sem fins lucrativos que mais recebeu recursos do Ministério do Esporte neste ano por meio do Segundo Tempo, R$ 6,9 milhões. A entidade inovou este ano com o “recreio nas férias”, que sugere às crianças a prática de atividades recreativas e culturais no período das férias escolares.



Segundo a assessoria de imprensa da instituição, o motivo da entidade estar em primeiro lugar das que mais receberam recursos está no atendimento de 100 municípios em Santa Catarina. “O instituto não recebe absolutamente nada para benefício próprio, nem sequer uma taxa administrativa. Tudo vai para a execução do Segundo Tempo e, como atendemos a muitos municípios, nenhum partido político interfere na nossa atuação”, afirma.



Já a ONG Bola pra Frente, dirigida por Karina Rodrigues, vereadora em Jaguariúna pelo PCdoB, é a quarta mais bem paga no primeiro semestre por meio do programa, R$ 5,4 milhões. A dirigente informou ao Contas Abertas que a instituição atende 18 mil crianças e afirmou que os valores recebidos nada tem a ver com o partido político, pois a ONG não é vinculada a nenhuma legenda . “A Bola pra Frente é destaque em transparência pública. O Ministério Público chegou a arquivar, por unanimidade, um processo de irregularidades contra nós por falta de provas”, explica.



A Paraná Esporte, que já foi presidida pelo comunista Ricardo Gomyde, demitido no ano passado pelo ex-governador Roberto Requião (PMDB), é a quinta entidade que mais recebeu recursos do Ministério do Esporte via Segundo Tempo, R$ 4,7 milhões entre janeiro e junho deste ano. Gomyde teria sido exonerado do órgão público vinculado à Secretaria de Estado da Educação devido a um flerte do comunista com o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa (PSDB). Após o episódio, outro presidente assumiu o comando da entidade.



A instituição prevê o atendimento de 41.600 crianças e adolescentes com idade entre sete e 17 anos, em situação de risco social, ocupando o tempo ocioso com atividades diárias do esporte educacional no contra – turno escolar. A equipe de reportagem tentou contato com a Paraná Esporte por meio do telefone disponível no site da entidade, mas não obteve sucesso.



Repasses duplicaram em 2010



Apesar do montante inicial previsto ao Segundo Tempo ter diminuído 28% em 2010, o Ministério do Esporte já desembolsou no programa o dobro do mesmo período do ano passado. Foram R$ 108,1 milhões dos R$ 240 milhões autorizados. Já de janeiro a junho de 2009, a dotação prevista era de R$ 308 milhões e somente 16% foram pagos no primeiro semestre (veja tabela). O Ministério do Esporte é responsável por 98% dos recursos previstos para o programa neste ano e o Fundo Nacional para Criança e Adolescente, vinculado à Presidência da República, fica com o restante.



O programa é composto por nove ações orçamentárias. Dentre elas, a de “funcionamento de núcleos de esporte educacional” é a que possui maior montante previsto, R$ 199,7 milhões. A atividade visa democratizar o acesso a atividades esportivas educacionais visando à inclusão social e o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens que participam ou não do sistema de ensino regular. As prioridades são áreas de risco e locais vulneráveis socialmente. Clique aqui para ver as ações do Segundo Tempo.



A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do Ministério do Esporte para saber quais os critérios para os repasses da verba do programa Segundo Tempo. No entanto, até a publicação da matéria, a assessoria de imprensa do órgão não se manifestou.





Preservação do interesse público



O especialista em gestão e marketing esportivo Paulo Henrique Azevêdo, professor da Universidade de Brasília, afirma que o programa possui um pressuposto relevante que é o de levar cidadania utilizando como um de seus principais instrumentos, o esporte. Sobre o total pago elevado no primeiro semestre em relação a 2009, ele lembra que no Brasil sempre existiram denúncias de execuções orçamentárias em proporções significativamente mais elevadas em ano eleitorais. “Cabe questionar o papel dos poderes constituídos na preservação do interesse público. O Portal da Transparência [com base em dados do Siafi] registra números que podem apontar no sentido de que estejam ocorrendo fatos que possam, no final, gerar favorecimento na disputa eleitoral”, afirma.



Azevêdo acredita que alguma providência deveria ser adotada. “Mas, qual será o desdobramento disso? Será que ocorrerá somente uma manifestação de um veículo de comunicação, sem providências institucionais?”, questiona.



Sobre as verbas destinadas para as instituições ligadas ao PCdoB, o especialista explica que há duas possibilidades para os repasses. “Uma pode ser a competência dessas instituições, que disputam e administram estes recursos e podem ter alcançado resultados sociais tão significativos que foram ampliando o entendimento até atingirem os números atualmente encontrados”, diz.



Outra possibilidade apontada por Azevêdo seria o fato de um partido estar à frente de um determinado ministério e possibilitar maior divulgação de editais de projetos sociais para integrantes da mesma legenda em todo o país. “Observando apenas os números apresentados, um cidadão pode entender que algo não está correto quando três das cinco instituições que mais receberam recursos de um programa social do governo federal possuem ligaçã

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Resurgent Taliban threaten business in thriving Afghan city






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Clinton wedding thrills tiny New York town






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Venezuelans pray at graves of criminals, hoping for protection






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Chelsea Clinton marries Marc Mezvinsky on elite estate






Bellevision Media Network

New York, 01 August 2010: The daughter of former US President Bill Clinton and Secretary of State Hillary Clinton has married her long-term boyfriend at a lavish ceremony. Chelsea Clinton and investment banker Marc Mezvinsky were married at the Astor Courts estate in New York state. Her parents said they felt "great pride and overwhelming emotion" at seeing their daughter married.

A no-fly zone was in place above the Hudson valley and nearby roads were closed as guests arrived in limousines. The television star, Oprah Winfrey, film director Steven Spielberg, Hollywood actor Tom Hanks and singer Barbara Streisand are reportedly among the 500 guests.

In a statement released to confirm that the wedding had taken place on Saturday evening, Bill and Hillary Clinton said: "We could not have asked for a more perfect day to celebrate the beginning of their life together, and we are so happy to welcome Marc into our family. "On behalf of the newlyweds, we want to give special thanks to the people of Rhinebeck for welcoming us and to everyone for their well-wishes on this special day."

Earlier, actors Ted Danson and his wife Mary Steenburgen told reporters in the town of Rhinebeck, where many of those invited are staying, that they were both excited about attending the ceremony. "I knew her since she was a baby so this is a big moment," Steenburgen said. "She’s a lovely, lovely girl."

The wedding was expected to cost between $2m (£1.3m) and $3m (£1.9m), experts told the Associated Press. Shopkeepers, innkeepers, retailers and caterers in Rhinebeck have been sworn to secrecy about the event and inconvenienced local residents have been offered complimentary bottles of wine.

On Friday evening, hundreds of people gathered in Rhinebeck cheered when Bill and Hillary Clinton arrived at the Beekman Arms Hotel. Earlier in the day, Mr Clinton, looking fit and relaxed, had lunch in one of the town’s restaurants. He took time afterwards to shake hands with kitchen staff and customers before emerging to an enthusiastic crowd of hundreds of people who shouted "Congratulations!" and "We love you!". "We love it here," he told reporters. "Chelsea loves the area as well."

Asked about his future son-in-law, he said: "I like him very much. I really do. I admire him. Hillary feels the same way." One of the questions being asked about the wedding is whether it will follow a particular religion’s traditions. Chelsea Clinton, 30, is a Methodist Christian while Marc Mezvinsky, 32, is Jewish. He is the son of former US Representatives Marjorie Margolies-Mezvinsky of Pennsylvania and Ed Mezvinsky of Iowa, longtime friends of the Clintons.

The couple were friends as teenagers in Washington and both attended Stanford University. They now live in New York, where Mr Mezvinsky works at the hedge fund, G3 Capital.



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26/10/2008 free counters

Sakineh Ashtiani : Lula turns around and says that helped Iran

Three days after saying that nothing would do in case of woman sentenced to death in Iran for adultery, Lula turned around.



At a rally held in Curitiba, the president said it would touch the phone to fellow Mahmoud Ahmadinejad.



Ask the Iranian counterpart to send to Brazil the Iranian Sakineh Ashtiani. Accused of adultery, he waits for the fulfillment of a death sentence.



Mother of two sons, Sakineh, 42, was sentenced to 99 lashes and lead wither in public, by stoning. The stripes were leveled already. The stones, not yet.



In defense of the suspended sentence, runs the web, about a month, a petition. Won 114 000 accessions.



The list includes names, first names and indecipherable jamegões illustrious. Among them, three of Brazil: Fernando Henrique Cardoso, Chico Buarque and Caetano Veloso.



In Brazil, unleashed on the Internet campaign "League, Lula." One way of pressuring the Iranian president to do for what is not done for political prisoners in Cuba.



On Wednesday (28), asked to comment on the case, Lula had washed his hands.



Said that if a country disobey its laws to accommodate requests of other leaders, there is a "avacalhação.



"A president can not get the Internet given any request that asks someone from another country," added Lula.



"We must be very careful because people have laws, people have rules."



In 72 hours, immersed in the electoral scene, the soul of Lula softened. He now says he will, yes, make an appeal to Ahmadinejad.



Beside Rousseff, Lula also said that the candidate will call the president of Iran



AP
Then, in an interview, Dilma the sentence imposed on Iranian (photo) "hurts" people like her who has "sensitivity, humanity."



Not only humanity was made the rally. Erigidido the Foul Mouth, a traditional meeting point of the center of Curitiba, the platform served as the venue for the opposition whips.



Lula recalled that the opposition in the Senate overturned the CPMF. Only "by greed". He said he will ask "God" that provides for a Senate Dilma better.



In his turn to speak, Dilma described as "pathetic" the tactics of the antagonists José Serra and Indian Coast bind the PT to the FARC.



"Who uses the strategy of fear, or are very desperate, or do not realize what country he lives," said the candidate.



She said Sierra had already resorted to the tactic of "fear" in 2002, the year he went to the polls against Lula.



Dilma not mention the name of Regina Duarte, but it seemed to evoke the testimony of the actress, aired on television advertising of Serra-2002.



"At that time, hope triumphed over fear [...]. Now, we not only overcome fear with hope, but with the achievements of President Lula. "



Lula vows to Dilma asked: "This is a woman who I would slip a signed blank check."



He also defended the choice by the candidates associated with the caravan of Dilma in Parana:



Roberto Requião (PMDB) and Gleisi Hoffmann (PT), the Senate, and Osmar Dias (PDT, for the state government.



Speaking, Osmar Dias, brother of the toucan Alvaro Dias, Lula covered up with praise. The president was in tears. A scene that is becoming habitual in the campaign.



And Osmar: "This president is a crybaby anyway!" The plans of the PT, the emotion of the farewell of Lula is part of the strategic campaign.

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26/10/2008 free counters

Mistaken as an Iranian martyr, then hounded

Souad Mekhennet, New York Times, Updated: August 01,

Frankfurt: Zahra Soltani, whom everyone calls Neda, will never forget the day she saw her death announced on television, accompanied by the picture she had posted on her Facebook page. "They said that I was killed during the protests against the presidential elections," she said, shaking her head.

In fact, it was another Iranian woman with a similar appearance and name, Neda Agha-Soltan, who was shot and killed during a demonstration in Tehran in June 2009. Her death was captured on video and posted on the Internet, becoming a symbol of the fight against the repressive government of President Mahmoud Ahmadinejad.

Soon, Ms Soltani said, she found herself swept up in the government's efforts to counter any suggestion that its security forces had been involved in the shooting -- and to deny that the woman in the video had died. Iranian intelligence officials, Ms Soltani said, pressured her to come forward publicly to show that she was alive and denounce the shooting as faked, and threatened her when she did not comply.

Before the demonstration, Ms Soltani, a 33-year-old English-literature teacher at a campus of Islamic Azad University who had not been active in politics, had been preparing for a presentation at a conference in Greece. Just days after the protest march, she fled Iran, ending up as a refugee in Germany, where she was granted political asylum in March after the authorities investigated her story.



"I never planned to leave my country and my family, but I was forced to," Ms Soltani said. She consented to an interview, her first with an English-language media organization, on the condition that some details about her new life be concealed because she fears the Iranian security services.

The upheaval in Ms Soltani's life began on June 20, 2009, when a video appeared on YouTube showing a young dark-haired woman who was shot during the demonstration. As she lay dying, with blood running from her mouth, an older man (some reports said it was her father, others said it was her music teacher) shouted the name "Neda."

Journalists worldwide tried to find out who the dying woman was; the video image of her was not entirely clear, and she was wearing a veil. At some point she was identified as Neda Agha-Soltan or Neda Soltan, a 26-year-old student at the Tehran campus of Islamic Azad University, the school with which Ms Soltani was affiliated.

Someone came across Ms Soltani's profile on Facebook under the name Neda Soltani and copied her photo, which soon appeared all over the world in newspapers and television broadcasts and on Web sites.

"I was very surprised, when I opened my e-mail account on June 21 and found over 60 people from all over the world who had added me on Facebook" as a friend, Ms Soltani said. That number kept growing, puzzling Ms Soltani and her mother, until they saw her picture on television, cast as a victim of Iranian security forces.

She said she and her friends started to contact media outlets to tell them that she was not the woman in the YouTube video. Even when the family of the slain woman released photos of her on June 23, Ms Soltani's pictures were still used in news reports and on Web sites.

By June 24, the Iranian intelligence service started looking for her, Ms Soltani said. Panicked, she contacted Amnesty International in London. "She was very afraid and scared and did not know what to do," said Ann Harrison, a researcher on Iran for Amnesty International. "She came across as a person who was not involved in politics, who used to have a quiet life."

The group, which considers Ms Soltani's account credible, later published a report about the repression of dissent in Iran; in a section on the case of Neda Agha-Soltan, it mentioned the fact that the photo had been used in error. A report on the mix-up also appeared on a BBC blog.

Agents from the intelligence service picked her up from her home outside Tehran and took her for questioning, Ms Soltani said.

"They asked me to say on camera that I was still alive and that the Greek Embassy in Tehran had leaked my picture to the media and that the story was wrong," Ms Soltani said. (Her Facebook picture was identical to the one that she had given to the embassy weeks before in seeking a visa to the academic conference.)

"They wanted to use me to denounce Neda's death," she said. "They wanted to draw attention to me to show the world, look this is a lie." They also wanted her to blame conspirators from the West for the episode.

Ms Soltani said that some of the men, who were armed, threatened her. "They said it would be better for my safety if I did what they wanted me to do," she said.

They picked her up and continued to press her in another session several days later, Ms Soltani said. Ms Harrison of Amnesty International said Ms Soltani's description of her interrogation was consistent with others they had received. "There is a long practice of the Iranian authorities coercing people to make videotaped 'confessions' or statements -- which are sometimes shown on national TV or sometimes are held in reserve as a means of maintaining pressure on an individual," she said.

Finally, on July 1, the intelligence service confronted Ms Soltani about the phone calls that she had made to Western countries -- to media outlets, friends she had enlisted for help, and Amnesty International -- and accused her of spying, she said.

The next day, Ms Soltani fled Iran.

"All I had was my rucksack, my laptop and a small handbag," she said. She stayed in Turkey for nine days, then traveled to Greece and on to Germany, where she arrived in mid-July 2009.

A spokesman for the Iranian Embassy in Germany disputed Ms Soltani's story, but declined to comment further.

Enrico Manthey, a spokesman for the federal office for migration and refugees, said the German government was persuaded by Ms Soltani's account.

"If we wouldn't have believed that what she has told us was true and accurate, we would not have granted her political asylum," Mr Manthey said. "We do have our own sources to check if a story might be true or not."

Ms Soltani, who is living in a town outside Frankfurt, is unemployed and looking for work. She said she missed her family and her life as a teacher.

"I am very homesick," she said. "I used to have a good life until the nightmare started."

And she is still haunted by the mistake about her identity -- her photo routinely appears in news reports and on Web sites with reports about the death of Neda Agha-Soltan.

"Both sides have destroyed my life, the Western media and the Iranian intelligence," said Ms Soltani, staring out the window of her apartment. "But I still have the hope that at least the media will realize what they have done."

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