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quarta-feira, 31 de março de 2010

Médicos identificam fungo em corpo de bebê que teria sido picado por aranha-marrom


Publicada em 31/03/2010 às 15h28m

Leonardo Guandeline

SÃO PAULO - Médicos do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo identificaram um fungo chamado zygomiceto no bebê I.N.O. de 11 meses que teria sido picado por uma aranha-marrom em Alagoinhas, na Bahia, no dia 21 de fevereiro. Segundo boletim de ocorrência divulgado nesta terça-feira pelo HC, ainda não está claro se o fungo é o agente causador das sucessivas necroses no corpo do menino.

Ainda na Bahia, antes de ser transferido para São Paulo, o bebê teve a perna esquerda amputada, mesmo já tendo tomado o antídoto contra o veneno da aranha. De acordo com o HC, foi feito diagnóstico na criança de uma fasceíte necrosante (infecção da pele, subcutâneo, gordura e músculos), de origem ainda desconhecida.

O Hospital das Clínicas diz que paciente está recebendo vários antibióticos, incluindo um tipo específico para o fungo zygomiceto, e que a necrose está estacionada no momento.

No último dia 19, no dia seguinte ao que deu entrada no HC, foi realizada - segundo o hospital - uma limpeza cirúrgica do local da amputação, em razão do aparecimento de novas áreas de necrose. Uma semana depois, no dia 26, foram feitas novas limpezas nas áreas de necrose, e parte do rim esquerdo do menino foi retirada.

De acordo com o HC, por enquanto não há necessidade de novas cirurgias na criança. O estado de saúde de I.N.O. é considerado grave, porém, estável. O paciente se encontra sedado, em ventilação mecânica.


Criança que teria sido picada por aranha-marrom está em estado grave na Bahia

Publicada em 17/03/2010 às 19h10m

A Tarde, O Globo

SALVADOR - Um bebê de 11 meses está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Jorge Valente, em Salvador, na Bahia, em estado grave. A criança foi supostamente picada por uma aranha da espécie Loxosceles, popularmente conhecida como aranha-marrom. O estado da criança é grave é ela corre risco de morte. No último domingo, a criança teve a perna esquerda amputada, devido a uma necrose, mesmo tendo recebido o antídoto contra o veneno da aranha.

O ataque ocorreu em Alagoinhas, a 107 quilômetros de Salvador, no dia 21 de fevereiro.

- De madrugada, ele gritou e começou a chorar muito - relembrou a mãe, Jamile Ferreira.

" O que dificulta o diagnóstico preciso é que não existem exames específicos para identificar o caso "

- Pegamos ele do berço e levamos a um posto de saúde. Ali, vimos um pequeno hematoma - ela conta.

Depois de ser medicado e voltar para casa, o menino continuava com febre e chorando. Os pais decidiram então voltar ao hospital.

De acordo com a mãe, os médicos não identificaram o que a criança tinha, mas queriam interná-la.

- Tive de assinar um termo de responsabilidade para tirá-lo do hospital - lembra Jamile.

O filho foi levado até um pediatra, que recomendou aos pais procurarem tratamento em Salvador, com bastante urgência.

No dia 22, o bebê deu entrada no Hospital Jorge Valente, onde todas as investigações para a causa da necrose foram "exaustivamente discutidas pela equipe médica da unidade e de centros especializados", segundo o diretor médico Humberto Alves. Mas não houve uma conclusão definitiva.

A vice-coordenadora do Núcleo de Animais Peçonhentos da Universidade Federal Bahia (Noap-Ufba), Tânia Brasil, diz que, apesar de o quadro apresentado ser compatível com o de picada de aranha, outros fatores provocam incertezas.

- O que dificulta o diagnóstico preciso é que não existem exames específicos para identificar o caso. Apenas quando conseguem pegar o animal é que podemos ter certeza - explica Tânia.

A mãe disse que a família vasculhou a casa, mas não encontrou a aranha.

O diretor do Jorge Valente descartou qualquer hipótese de necrose bacteriana, mas o fato é que os tecidos da criança continuam a ser comprometidos.

- Se progredir ainda mais, é possível que atinja a região do abdômen, o que tornaria complicada a recuperação - destaca o médico.


Nome científico: Loxosceles gaucho, L. laeta, L. intermedia
Nome comum: Aranha Marrom
É a aranha brasileira que possui veneno mais ativo. Tem uma coloração marrom esverdeada seu corpo total raramente ultrapassa os 3 centímetros. É uma espécie de aranha doméstica, encontrada em locais escuros e úmidos como quina de pias, rachaduras de parede, livros, telhas e tijolos empilhados. Tem como característica a teia similar a um chumaço de algodão. Muitas aranhas inofensivas se parecem e vivem nos mesmos locais da aranha marrom, mas, somente um especialista tem condição de fazer a distinção com segurança. Devido à sua fragilidade, seus acidentes ocorrem quando ela penetra dentro da roupa e, ao vestir, são pressionadas e picam. Como sua picada não é muito dolorida muitas vezes a pessoa pensam tratar-se de alguma "farpa" presa à roupa e não dão muita importância. Seu veneno produz necrose no local da picada. É necessário soroterapia específica e acompanhamento médico.


Projeto monitora aranha-marrom, uma das mais perigosas espécies, comum no sul do país

Neide Campos / AmbienteBrasil

Com o objetivo de avaliar, propor e desenvolver instrumentos de monitoramento e redução de populações da aranha-marrom (Loxosceles intermedia) em Curitiba e região metropolitana e novos sítios de infestação no interior do Paraná, está sendo desenvolvido o Projeto de Monitoramento e controle populacional de aranha-marrom (Loxosceles intermedia): Semioquímicos, limonóides de meliáceas e predadores naturais.

O projeto é financiado pelo CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -, através do Pronex - Programa de Apoio a Núcleos de Excelência - e pela Fundação Araucária - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Paraná. O Pronex aranha-marrom, como está sendo chamado, envolve a Universidade Federal do Paraná, CPPI-SESA-PR - Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, / UTP – Universidade Tuiuti do Paraná / TECPAR – Instituto de Tecnologia do Paraná, UNICAMP Universidade Estadual de Campinas (SP), USP – Universidade de São Paulo, University of Califórnia (EUA) / Tokushima Bunri University (Japão), e mais recentemente vínculos com pesquisadores da Alemanha (Dr. Stefan Schulz) e Eslovênia (Dr. Andrej Korl).

O Pronex tem a coordenação do professor José Domingos Fontana, da Universidade Federal do Paraná. Iniciado em meados de 2004, o projeto pesquisou os vários predadores da espécie. Além dos naturais, foram testados inseticidas, pesticidas e repelentes de uso doméstico sugeridos pela população, como naftalina, pastilhas de formol, óleo de eucalipto, óleo de cravo e querosene.

Segundo o professor Eduardo Novaes Ramires, da Universidade Federal do Paraná e responsável pelas técnicas de manejo do projeto, a lagartixa (Hemidactylus mabouia) é uma predadora natural muito eficiente. “Uma lagartixa pode comer até doze aranhas por dia”, diz o professor. Ele explica que a elevação da temperatura em Curitiba tende a estabelecer esses animais de volta à cidade. “A lagartixa precisa de pelo menos 20º C de temperatura. O que acontecia é que, no frio, ela ficava muito inativa e morria de fome”.

Prova da eficiência da lagartixa é que no litoral paranaense, onde elas existem em abundância, o número de aranhas marrom é menor. Já os inseticidas e pesticidas encontrados no mercado são, em geral, de baixa eficiência. O aspirador de pó, do tipo utilizado para aspirar sólidos e líquidos, foi testado pelos pesquisadores e se mostrou muito eficiente na exterminação da aranha-marrom. Segundo o professor Ramires, testes mostraram que, se aspiradas quando o saco coletor de pó está pela metade, morrem instantaneamente todas as aranhas sugadas. Porém, o estudo mostrou que se o saco coletor estiver cheio, algumas aranhas podem sobreviver. Como há esse risco, recomenda-se que se coloque um pedaço de tela fina de tecido no bocal de aspiração, para evitar a saída das aranhas sobreviventes. A recomendação é que haja, pelo menos, duas aspirações minuciosas por ano em toda a casa.

Outro estudo mostrou que as aranhas-marrom são muito sensíveis ao calor, e a combinação certa de velocidade e temperatura de ar quente, jogada sobre a aranha, pode levá-la quase que imediatamente à morte. Os pesquisadores desenvolveram um aparelho que emite ar quente e pode ser usado em lugares de difícil acesso. O aparelho está em processo de registro de patente. “O calor destrói a musculatura das aranhas”, explica o professor.


O doutor Andrej Cokl, membro do Instituto Nacional de Biologia da Lubiânia, Eslovênia, e um dos maiores especialistas na comunicação acústica/vibracional em animais, está participando do projeto e retorna à Curitiba no próximo sábado (3), para dar continuidade aos trabalhos. Com o auxílio dele, os pesquisadores estão caracterizando os sinais acústicos e vibracionais envolvidos na comunicação das Loxosceles intermedia. Os pesquisadores, juntamente com a Secretaria do Estado de Saúde do Paraná, prepararam duas casas no município de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, para testar todos esses estudos.

Logo os resultados do projeto serão divulgados a população. “O trabalho de prevenção da aranha-marrom deve ser constante”, alerta Ramires.

Aranha-marrom - A Loxosceles intermedia é muito comum na região sul do país, principalmente no Paraná. Apesar do tamanho, em torno de quatro cm de diâmetro quando adulta, a aranha-marrom é uma das mais perigosas. A espécie tem pernas longas e finas e possui seis olhos. Sua teia é irregular e semelhante a algodão esfiapado. A aranha gosta de lugares escuros, quentes e secos. Possui hábitos noturnos e só pica quando é ameaçada, sem possibilidade de fuga, por isso os acidentes mais comuns acontecem quando a vítima espreme a aranha, normalmente na hora de vestir alguma roupa ou se deitar.

As aranhas-marrons saem para caçar insetos (como formigas, pulgas, traças, preferencialmente cupins) à noite. Durante o dia, normalmente ficam escondidas atrás de armários, quadros, entre livros ou qualquer lugar que não é muito mexido. No ambiente externo se esconde em cascas de árvores, folhas secas, buracos, telhas e tijolos, entre outros locais. Uma aranha pode viver até cinco anos e pode se reproduzir sete vezes em um ano. Para virar adulta, leva de oito meses a um ano.

Aranha-marrom

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Você pode melhorar este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.

Como ler uma caixa  taxonómicaAranha-marrom
Aranha-Marrom
Aranha-Marrom
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae
Família: Sicariidae
Género: Loxosceles
Espécies

Ver texto.

As aranhas-marrom (Loxosceles spp.) são aracnídeos venenosos, conhecidas por sua picada necrosante. Elas são membros da família Sicariidae.

As aranhas-marrom têm um comprimento total de cerca de 7–12 mm (um terço disso sendo o corpo, de coloração típicamente marrom) e seis olhos - organizados aos pares - na cor branca. Algumas apresentam o desenho de uma estrela no cefalotórax. De teias irregulares, têm como característica a peregrinação noturna e a alta atividade no verão. Durante o dia permanecem escondidas sob cascas de árvores e folhas secas de palmeira - na natureza - ou atrás de móveis, em sótãos porões e garagens - no ambiente doméstico.


Índice

[esconder]

[editar] Principais espécies

A última revisão das espécies de Loxosceles na América do Sul foi feita por Gertsch em 1958 e 1967. São catalogadas 30 espécies para o continente em questão. Algumas delas são:

[editar] Loxosceles similis (Moenkhaus, 1898)

Primeira espécie de Loxosceles encontrada no Brasil. Vive nos estados do Pará (belém), Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Conhecida também por L. surata (Simon, 1907).

[editar] Loxosceles rufescens (Dufour, 1820)

Originária da região do mediterrâneo, norte da áfrica e europa. Conhecida também por L. exortis (Simon, 1881), L. indrabeles (Tikader, 1963), L. distincta (Lucas, 1846) e L. marylandica (Muma, 1944).

[editar] Loxosceles rufipes (Lucas, 1834)

Encontrada na Colômbia, Chile, Guatemala e Panamá.

[editar] Loxosceles variegata (Simon, 1897)

Encontrada no Paraguai.

[editar] Loxosceles spadicea (Simon, 1907)

Encontrada no Peru, Bolívia e Argentina.

[editar] Loxosceles lutea (Keyserling, 1877)

Encontrada na Colômbia e no Equador. Conhecida também por L. pictithorax (Strand, 1914).

[editar] Loxosceles amazonica (Gertsch, 1967)

Encontrada no Norte e no Nordeste do Brasil. Tem o colorido marrom, com o cefalotórax e pernas menos pigmentadas, além do abdome mais próximo ao preto.

[editar] Loxosceles gaucho (Gertsch, 1967)

Encontrada na Tunísia e no Brasil (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

[editar] Loxosceles intermedia (Mello-leitão, 1964)

Encontrada na Argentina e no Brasil (região Sudeste, Sul e no estado de Goiás). Conhecida também por L. ornatus (Mello-Leitão, 1938) e L. ornata (Mello-Leitão, 1941).

[editar] Loxosceles laeta (Nicolet, 1849)

Encontrada na América do Sul (No Brasil na região Sul, Sudeste e no estado da Paraíba), Finlândia e Austrália. Conhecida também por L. bicolor (Holmberg, 1876), L. longipalpis (Banks, 1902), L. nesophila (Chamberlin, 1920) e L. yura (Chamberlin & Ivie, 1942)

[editar] Loxosceles reclusa (Gertsch & Mulaik, 1940)

Encontrada na América do Norte, principalmente nos EUA (Nos estados do Texas, Kansas, Missouri, Oklahoma e California). Apresenta uma linha preta na porção dorsal do seu tórax, gerando o apelido de "Aranha Violino".

[editar] Loxosceles adelaida(Gertsch, 1967)

Encontrada no Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro), Paraguai e Argentina.

[editar] Loxosceles hirsuta (Mello-leitão, 1961)

Encontrada no Brasil (São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais), Paraguai e Argentina.

[editar] Forma e consequência dos ataques

Loxosceles reclusa: macho adulto quase do tamanho de uma moeda de um quarto de dólar.

São aranhas pouco agressivas, dificilmente atacam pessoas. As picadas ocorrem como forma de defesa, quando macho ou fêmea (ambos peçonhentos) são comprimidos contra o corpo, durante o sono, no momento do uso das vestimentas (calçando um sapato, por exemplo) ou no manuseio de objetos de trabalho (como enxadas e pás guardadas em locais escuros).

No ato da picada há pouca ou nenhuma dor e a marca é praticamente imperceptível. Depois de 12 a 14 horas ocorre um inchaço acompanhado de vermelhidão na região (edema e eritema, respectivamente), que pode ou não coçar. Também pode ocorrer escurecimento da urina e febre. Os dois quadros distintos conhecidos são o loxoscelismo cutâneo (o que normalmente ocorre, onde há a picada na pele) e o cutâneo-visceral (com lesão cutânea associada a uma hemólise intravascular).

Com o avanço (sem tratamento) da picada, o veneno (dependendo da quantidade inoculada) pode causar necrose do tecido atingido, falência renal e, em alguns casos, morte. Somente foram detectados casos de morte - cerca de 1,5% do total - nos incidentes com L. laeta e L. intermedia.

[editar] Tratamento

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Advertência: A Wikipedia não é um consultório médico.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.

Logo após a picada é indicado lavar o local com água e sabão abundantes e não fazer torniquetes, para evitar a gangrena do veneno e minimizar os efeitos da necrose. É interessante que a região da picada fique em repouso, dificultando a absorção do veneno. Não convém furar, cortar, queimar ou espremer. Também não é indicado fazer sucção no local da ferida nem aplicar extratos naturais. Não se recomenda a ingestão de bebidas alcoolicas. O procedimento padrão é levar a vítima ao serviço de saúde próximo o mais rápido possível, levando a aranha (morta ou viva) para identificação de espécie e confirmação da necessidade de soro. Vale lembrar que tais procedimentos servem para qualquer ataque de animal peçonhento.

O soro utilizado para combater a picada desta aranha é composto de Antihistamínico/anticolinesterásico/dapsona e 5 ampolas de soro antiaracnideo polivalente ou soro antiloxosceles EV, que deverá ser ministrado ao paciente até 36 horas depois do acidente com a aranha.

[editar] Combate

O predador natural da Aranha-Marrom (Loxosceles sp.) é a lagartixa (Hemidactylus mabouia), encontrada andando por paredes e tetos de casas. Porém a lagartixa vem sendo dizimada com o avanço urbano e por ação humana.

Por conta disso a Aranha-Marrom se reproduz livremente. A região sul do Brasil (Paraná principalmente) tem sofrido com o ataque destas aranhas, cerca de 3000 acidentes somente em 2004. Um relatório de um Instituto de Saúde de Minas Gerais, mostra que foram encontradas aranhas marrons do gênero Loxosceles em algumas casas da Grande Belo Horizonte, onde esta aranha estaria extinta desde 1917, e teoricamente somente existiria em cavernas.

[editar] Como evitar ocorrências

  • Limpe com frequência atrás de móveis como armários, cabeceiras de camas, baús, cômodas, quadros.
  • Bata as roupas antes de vesti-las, principalmente os sapatos.
  • Evite entrar em cavernas, casas abandonadas, depósitos, etc.

[editar] No caso de alguma ocorrência

  • Não toque na aranha, não tente pegá-la, nem mesmo com luvas ou papeis grossos.
  • Isole o local com um pano escuro e grosso.
  • Evite matar a aranha. Chame os bombeiros ou o Centro de Controle de Zoonoses mais próximo de sua casa. Tentar matá-la pode ocasionar em um ataque acidental.

[editar] Ver também



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26/10/2008 free counters

Servidor não pode acumular duas gratificações


Oficial de Justiça não pode acumular duas formas de gratificação. Com esse entendimento, a Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça determinou o arquivamento do Pedido de Providências protocolado por Pedro José de Matos Neto contra o Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Matos entrou com pedido para receber cumulativamente a “estabilidade financeira na gratificação de incentivo à produtividade” e a própria “gratificação de incentivo à produtividade”. Com base no artigo 37, inciso XIV, da Constituição Federal, o CNJ esclareceu que, ao impetrar Mandado de Segurança contra a Instrução de Serviço 1 - sistemática de cálculo da gratificação de incentivo à produtividade - , instituída pelo Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos, o requerente fez uma opção pela percepção diferenciada e mais vantajosa da Gratificação de Incentivo à Produtividade, a qual passou a lhe ser devida no percentual de 100% sobre a soma do seu Vencimento-Base com a Gratificação de Exercício e o Adicional de Tempo de Serviço.

Segundo o CNJ, os demais servidores do Poder Judiciário do Estado, não detentores dessa estabilidade financeira, recebem a Gratificação de Incentivo à Produtividade no percentual de 120% apenas sobre o Vencimento-Base, na forma prevista na Lei 13.332/2007. Desse modo, segundo o CNJ, não é lícito ao requerente perceber, cumulativamente, os dois tipos de gratificação. “Cabe-lhe o direito de optar por uma ou outra forma de cálculo da gratificação de incentivo à produtividade, consoante a dicção da Instrução de Serviço 01/2009; do contrário, sob um mesmo título ou idêntico fundamento, acréscimo pecuniário estaria sendo computado ou acumulado para fins de concessão de acréscimo ulterior, importando locupletamento ilícito e grave lesão ao erário”. Com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho Nacional de Justiça.

0006287-91.2009.2.00.0000






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26/10/2008 free counters

Triste história de uma outra Isabella


31/03/2010 - 18:05 - Época
Época
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Maysa e sua filha

A pernambucana Maysa de Barreto, de 26 anos, tem câncer terminal e faz tratamento intenso de quimioterapia contra uma doença rara, leucemia mieloide crônica. Maysa depende de um transplante medular para sobreviver. Ao ler o depoimento de Ana Carolina de Oliveira, a mãe de Isabella, concedido para a revista ÉPOCA, Maysa resolveu pedir que enviasse uma carta à mãe de Isabella. Ela conta que em março de 2008 estava enfrentando uma grande depressão até conhecer o caso Isabella. Ela diz que se inspirou em Ana Carolina para lutar pela vida.

“Ela não tinha mais sua filha e tem a vida toda pela frente, eu tenho minha filha e não tenho a vida pela frente. Poderia ter sido diferente? Isso é injusto? Não, porque Deus tem um propósito na vida de cada um e nós temos que nos conformar mesmo que pareça errado. Em uma de suas últimas entrevistas, Ana Carolina disse que era um fim de um ciclo. Eu peço a Deus que ela realmente se dê essa oportunidade de começar uma nova vida. Isabella não vai ser jamais esquecida pelos brasileiros e muito menos por ela, como minha Isabella jamais será esquecida por mim onde eu estiver”, diz.

Maysa afirma que seu grande amor, o marido Marcelo, deixou de fazer tudo para cuidar dela. “Minha filha não poderia ter tido melhor pai do que ele, um homem trabalhador, amoroso, dedicado, forte e paciente. Não é fácil segurar a barra do que ele ainda segura hoje”.

A história dessa pernambucana mãe de Isabella é comovente e inspiradora para aqueles que acreditam no prazer de viver. “Até onde eu vou? Não sei. As minhas expectativas hoje são: O que comer no jantar? Do que brincar com minha filha? Que música escutar? Ver fotos de mergulhos que tenho com meu marido. Planos? Nenhum! Eu tento ter minha cabeça hoje como eu tinha há três ou quatro anos, só que com algumas limitações. Terminal, hoje, só a mamadeira de minha filha, as conversas com minha mãe e minha irmã, o ronco do meu marido e meu dia.
Aproveitem a vida e muito!
Fé em Deus sempre!”

Íntegra de Maysa Barreto para Ana Carolina de Oliveira

Olá, Ana Carolina, meu nome é Maysa Barreto, resido atualmente em Recife-PE. A intenção do email é que ele seja encaminhado para a jornalista Kátia Mello. Creio que ela foi responsável pelo depoimento que Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella, concedeu recentemente à revista ÉPOCA.

Queria pedir que ela encaminhasse um e-mail meu à mãe da menina, esperei algum tempo para mandar, mas agora sinto que é a hora, com tantos acontecimentos em torno dela. Independentemente se receberei retorno deste e-mail, gostaria de adiantar o assunto.
Tenho 26 anos, acabei de ser mãe.

Sou “matuta” do interior de Pernambuco e como “matuta” sempre tive curiosidade em tudo que fosse para sair do meu mundo. Aos 15 anos, saí de casa para estudar fora da cidade. Desde então, não parei mais. Morei em três cidades diferentes até chegar em Olinda, apoiada pela minha família. Sem minha família eu não seria nada hoje e Deus é tão bom que fez com que todos meus familiares me apoiassem em tudo sem saber do meu futuro.

Aos 18 anos, fiz uma viagem a Porto de Galinhas e lá comecei a praticar “minha liberdade”, o mergulho; não parei mais, viajei para fora do país e assim fui fazendo tudo que gostava. Quando completei 23 anos, estava em Buenos Aires, comemorando com meus amigos e tive um dos maiores sustos da minha. Passei mal e fui encaminhada para o hospital. Lá descobriram que eu tinha um tipo de leucemia rara, mieloide crônica. Eu, que gostava de fazer tudo nessa vida, estava namorando com o amor da minha vida, aproveitava cada minuto como se fosse o último, não tinha medo de nada e nem de ninguém.

Depois que descobri, vim para o Brasil urgente, fui internada às pressas e partir dali, travei uma batalha. Não baixei a cabeça e não pensava em morrer. Eu tinha duas opções: Lutar ou desistir. Meu feitio sempre foi o primeiro.

O tratamento é como os outros, mas como o meu tipo era raro entre jovens, eles meio que pegam pesado rs. Fiz muita químio, mas o que eu esperava mesmo era o transplante de medula. Tenho três irmãos e nenhum foi compatível comigo, nem papai e nem mamãe. Simplesmente NÃO ACHAVAM. Eu pensava que ninguém batia a medulinha com a minha e comecei a ficar preocupada porque eu sentia que faltava realizar uma coisa, só uma. UM FILHO.

Eu não queria um filho porque eu pensava que ia morrer. Eu queria porque sempre fui apaixonada por criança e isso era um desejo meu antigo. Passada essa tempestade, veio a boa notícia: TEM MEDULA FRESQUINHA NA ÁREA! Eu? adoooooooro, né?! rs

Eu fiz! Fiquei radiante demais, só felicidade! Poderia voltar à minha vida em pouco tempo, claro que moderadamente. Isso serviu para que minha família, meus amigos e meu amor se aproximassem mais ainda. PERFEITO. Tudo beleza de novo. Do dia em que descobri a doença para o transplante foram quase dois anos. Prometi a mim mesma que, a partir dali, seria diferente. Logo eu e meu amado resolvemos juntar os trapinhos e morar juntos. Só amor, felicidade, saúde e… bebê. Isso mesmo, engravidei. Esse dia foi assustador e ao mesmo tempo feliz demais! O que mais tive medo foi de a doença voltar, porque agora não era só eu. Era meu filho. Eu temia e ela voltou.

No meu terceiro mês de gestação descobri que ia ser mãe de uma menina. E no quarto eu, minha médica e meus familiares tomamos uma decisão difícil, a de suspender o tratamento, que ia fazer mal para minha princesa. Ela já era minha princesa, eu estava disposta a dar minha vida para ela. Minha médica explicou que assim que eu tivesse minha filha, entraria num tratamento intensivo, a doença avançava, logo era crônica. Eu não poderia nem amamentar, pois as drogas são fortes. Comecei o tratamento de leve, se assim posso me referir…

Desviando um pouco a história, tenho que ressaltar a minha ligação íntima com Deus, antes mesmo da doença, muito antes, claro que depois isso se intensificou…

Eu, como todos os brasileiros, acompanhamos o caso da menina Isabella, pedi muito ao Pai por ela, ao mestre Chico Xavier, aos espíritos de luz, que levassem ela com muita paz e explicassem para ela o estava acontecendo, que ela agora estava segura.

Bom, Isabella está com 3 meses. Isabella é minha filha. Uma menina forte e linda. Ela vai ser forte demais, como eu. Ela vai lutar até onde der, como eu estou fazendo agora. No momento me encontro internada em Recife. Olha, sou uma pessoa realista, sempre fui e não estou com a bola cheia não, não estou numa das minhas melhores chances. Quem estiver lendo, não pense que fico deprimida, porque NÃO. Eu tenho consciência que minha Isabella vai crescer sem a mãe, mas eu quero que ela faça tudo que tem direito como eu fiz. Eu amei, aproveitei, chorei… eu vivi muito bem esses meus anos. Eu tenho fé demais em Deus, sei que para onde eu for vai ser bom.

Espero que pelo menos tenha um mar para eu dar uns mergulhos bacanas e que de lá eu possa ver minha filhota, até a hora em que eu estiver pronta para voltar. Nas minhas orações, tenho pedido para encontrar a outra Isabella quando chegar lá. Ela me passa paz. Eu quero vê-la e abraçar como se tivesse abraçando a minha Isabella e dizer que ela mudou o jeito das pessoas… O nome da minha filha foi uma homenagem para ela. Eu sinto amor por ela.

Que a mãe de Isabella nunca desista de nada, porque Deus é justo e correto. Nunca duvidemos Dele em nada.

Amanhã vou para casa, meus cuidados agora serão lá junto de todos que eu amo.

Eu não desisti, não parei de lutar, mas às vezes chega um ponto em sua vida que você tem que entender que fez sua parte. Eu realizei meu maior sonho.

Eu tenho 26 anos, acabei de ser mãe e tenho câncer em estado terminal.




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26/10/2008 free counters

En extrema gravedad profesor contagiado con virus Hanta






Juan Cortés Troncoso, de 28 años, se contagió en la zona sur del país, mientras realizaba labores de ayuda a víctimas del terremoto.

El docente de la Facultad de Química y Farmacia de la Universidad de Chile y estudiante de doctorado en Ciencias Médicas, permanece en la Unidad de Pacientes Críticos de la Universidad de Chile, lugar donde se informó que la "condición del paciente de 28 años es de extrema gravedad".

"El paciente se mantiene con asistencia ventricular y oxigenación extracorpórea, es decir, con soporte de sus funciones cardíaca y respiratoria", dijo el centro asistencial.

El virus hanta es producido por la orina y feca de los ratones de cola larga y que al ser aspirado por una persona produce la enfermedad.




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26/10/2008 free counters

Comunicado de TeleSUR respecto a imágenes de Pablo Emilio Moncayo




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26/10/2008 free counters

Dalva e Herivelto (DVD Duplo)

Dalva e Herivelto (DVD Duplo)
(Dalva & Herivelto)
Dalva e Herivelto (DVD Duplo)
R$ 59,90
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Nos anos 50, Dalva de Oliveira e Herivelto Martins reinavam absolutos nas estações de rádio de todo país, encantando milhões de ouvintes com um sucesso atrás do outro. Porém, mais do que parceiros musicais brilhantes, eles formavam um casal explosivo, cujas brigas e trocas de insultos tornaram-se tão famosas quanto suas canções. Este DVD duplo traz a íntegra da minissérie que fez o Brasil reviver seus grandes ídolos.



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Gênero Séries Cinema/TV
Atores Adriana Esteves, Fábio Assunção, Maria Fernanda Cândido, Thiago Fragoso,
Direção Denis Carvalho,
Idioma Português,
Legendas Inglês, Espanhol,
Ano de produção 2010
País de produção Brasil,
Duração 304 min.
Distribuição Som Livre
Região Aberto para todas as zonas
Áudio Português(Dolby Digital 2.0), Português(Dolby Digital 5.1)
Vídeo Widescreen
Cor Colorido

Extras * Menu interativo
* Seleção de episódios
* Making of
* Musicais
Tudo sobre o DVD * 2 discos
* Embalagem tipo digipack impressa em português
* DVD All (aberto para todas as zonas)


Extras:

* Making of (30'). Áudio original em português, sem legendas.
Depoimentos da autora Maria Adelaide Amaral e do elenco

Musicais (Áudio original em português, sem legendas)
- Adeus Estácio (2')
- Brasil (3')
- Rainha do mar (1')
- Nada além (1')
- Promessa de pescador (1')
- Perfídia (1')
- Beija-me muito (3')
- Ave Maria no morro (2')
- Amor de solidão (1')





Dalva & Herivelto ( 2 DVDs ) cod. 7891430051297 ( DVD )

Vende pela Internet

R$ 64,90
à vista

telefone
endereço

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