Durante 28 minutos (das 16h45 às 17h13), 190 cidades da Bahia ficaram sem energia em consequência de um problema na rede de transmissão. De acordo com a Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia), o blecaute foi causado por um defeito na rede que transporta energia entre as regiões Norte e Sul.
No total, cerca de 1 milhão de consumidores ficaram prejudicados com a falta momentânea de energia. O blecaute também atingiu alguns bairros de Salvador, mas os danos foram minimizados por causa do feriado – as repartições públicas, agências bancárias, escolas e quase todas as lojas dos shoppings não funcionaram nesta terça-feira (7).
De acordo com a Coelba, o blecaute aconteceu na rede administrada pelo ONS (Operador Nacional do Sistema). Logo após constatar a falta de energia, os técnicos da concessionária acionaram imediatamente um plano de emergência classificado como “Esquema Regional de Alívio de Carga” para impedir que o blecaute causasse ainda mais prejuízos aos consumidores.
Em novembro do ano passado, uma pane ocorrida no Sistema Interligado Nacional atingiu 240 mil consumidores em 63 cidades da Bahia (o Estado possui 417 municípios). Até as 21h15 desta terça-feira, a Coelba ainda não tinha divulgado as causas do apagão desta tarde.
Houve outros apagões na história recente do Brasil em nada relacionados com a Crise do Apagão, sendo muitas vezes relacionados com problemas técnicos em usinas, redes de transmissão ou estações retransmissoras. Houve em janeiro de
2005 um grande apagão que atingiu os estados do
Rio de Janeiro e do
Espírito Santo, afetando 3 milhões de pessoas. Em setembro de
2007, novamente os dois estados foram atingidos por desligamento de energia causado por problemas em
Furnas. Em 10 de novembro de
2009, devido a um inédito desligamento total da usina hidroelétrica de
Itaipú Binacional, 18 estados brasileiros ficaram totalmente ou parcialmente sem energia, sendo a região sudeste a mais afetada. Os estados de
São Paulo,
Rio de Janeiro e
Espírito Santo ficaram totalmente sem luz. Em
Minas Gerais, houve blecaute total nas regiões do
Triângulo Mineiro e da
Zona da Mata. O apagão também afetou partes do
Rio Grande do Sul,
Santa Catarina,
Paraná,
Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul,
Goiás,
Sergipe,
Alagoas,
Bahia,
Pernambuco,
Paraíba,
Rio Grande do Norte,
Acre,
Rondônia e uma pequena parte do
Distrito Federal. Em média essas regiões ficaram 3,5 horas no escuro, sendo que algumas localidades sofreram até 6 horas. Também grande parte do território do
Paraguai ficou sem energia por aproximadamente 30 minutos. Ao todo 60 milhões de pessoas foram afetadas.
[4]Na noite de 10 de novembro de 2009, uma terça-feira, ocorreu um grande blecaute (também chamado de apagão) afetando cerca de 40% do território brasileiro e 90% do Paraguai.[1] O ministro de Minas e Energia do Brasil, Edison Lobão, afirmou que o incidente, que afetou 18 estados brasileiros, aconteceu por causa de raios, ventos e chuvas que ocorreram na cidade de Itaberá, São Paulo, que teria provocado um curto circuito nas linhas de transmissão que veem da Usina Hidrelétrica de Itaipu.[2]
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, comentou sobre o blecaute e disse que: "não faltaram investimentos no sistema elétrico" e que "durante os sete anos, seu governo investiu em linhas de transmissão o equivalente a 30% de tudo que foi feito de 123 anos no país".[3]
Em 10 de fevereiro de 2010, um novo blecaute, parcial, atingiu todos os estados da Região Nordeste do Brasil.[4]
Queda de energia no Brasil e Paraguai em 1999
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
São Paulo, uma das cidades atingidas pelo apagão de 1999.
Um grande blecaute afetou grande parte do território brasileiro na noite de quinta-feira, 11 de março de 1999. Foi considerado o maior apagão ocorrido no Brasil até então, vindo a ser superado apenas pelo apagão que ocorreu no Brasil e Paraguai em novembro de 2009.
O blecaute
O início do blecaute se deu às 22h16min em uma subestação de energia elétrica da CESP localizada no município de Bauru, SP. Atingiu 50 milhões de pessoas em dez estados brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Durou 45 minutos no Rio de Janeiro, 40 no Rio Grande do Sul e 10 em Santa Catarina. Teve fim às 3h39min de sexta-feira, 12 de março de 1999, quando a energia foi restabelecida em São Paulo[1].
No Rio Grande do Sul, o blecaute não atingiu apenas a região central do estado, que possuía geração própria de energia elétrica. As regiões Norte e Nordeste do Brasil também não foram atingidas.
As causas
A versão oficial do acontecimento, diz que o apagão foi causado pela queda de um raio na subestação de Bauru[2]. Porém, foram realizados estudos meteorológicos que comprovaram que não houve tempestade de raios na região no dia 11 de março[3].
O Ministério de Minas e Energia admitiu que havia redução dos níveis de segurança e manutenção da subestação[4].
Consequências
Transtornos nas cidades
Durante o blecaute, houve caos no trânsito de grandes metrópoles do Brasil como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Muitas pessoas foram assaltadas nessas cidades. Alguns hospitais ficaram sem luz por alguns segundos, mas outros nem sentiram a falta da luz, pois contavam com geradores próprios que passaram a funcionar imediatamente após a queda de energia.
Em São Paulo, a polícia saiu às ruas para evitar arrastões. Os trens urbanos e metrôs ficaram parados por quase uma hora, deixando seus passageiros presos. Os aeroportos de Congonhas, na capital paulista e Cumbica, em Guarulhos, ficaram totalmente sem luz, túneis foram fechados, os 4.700 semáforos deixaram de funcionar e os hospitais funcionaram precariamente[5].
Em Porto Alegre, a linha de trens urbanos Trensurb ficou 16 minutos paralisada. Os maiores transtornos no trânsito da capital gaúcha, ocorreram nas avenidas Goethe e Ipiranga. Uma partida de futebol entre Grêmio e ABC, no Estádio Olímpico, também foi paralisada com a falta de luz e terminou em empate (3x3)[6].
Televisão
Com o apagão, muitas emissoras de televisão brasileiras que não contavam com geradores saíram do ar. As emissoras que tinham gerador não puderam ser assistidas durante quatro horas nas cidades onde a energia não pôde ser restabelecida pelas companhias elétricas locais. Em função disso, a Rede Globo, que transmitiu ao vivo em seu Plantão as imagens de São Paulo direto do Globocop, exibiu, no dia seguinte, dois capítulos seguidos da minissérie brasileira Chiquinha Gonzaga, que não foi ao ar em consequência do blecaute.
Nos dias seguintes, o apagão foi assunto nos principais telejornais do país. Na Rede Globo, os programas Domingão do Faustão e Casseta & Planeta, Urgente! fizeram sátiras do acontecimento (Apagão do Faustão e Apagão do Casseta).
O escândalo do apagão
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Dois anos após o blecaute de 1999, houve o que foi conhecido como escândalo do apagão. Para evitar que se repetisse o que aconteceu em 1999, foi organizada uma grande campanha de racionamento de energia elétrica. Era recomendado que se economizasse luz, principalmente no horário de pico.
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