S. Barreto Motta
O Brasil na era Lula é bastante pródigo: estatais patrocinam filmes e clubes de futebol, além de colocarem placas ao lado dos estádios; o país já perdoou a dívida externa de dezenas de países pobres; o Tesouro Nacional pega recursos caros - pois paga uma das maiores taxas de juros do mundo - para rechear os cofres do BNDES e financiar obras diversas, tanto úteis, como nem tanto; se os empresários não se sentem atraídos pela construção de Belo Monte, o governo - embora deva R$ 1,5 trilhão - dá uma ajuda. Nesta segunda-feira, foram anunciadas bondades para países do Caribe.
O governo fomentou a realização da Copa do Mundo de 2014 e estimulou as Olimpíadas de 2016, obrigando-se a isentar de tributos os lucros da Fifa, do Comitê Olímpico Internacional e das empresas a eles coligadas. E todo mundo sabe que sediar esses eventos dá um enorme retorno de imagem, mas, na maioria das vezes, os gastos não são totalmente cobertos por compensação imediata, ou seja, cria-se um buraco nas contas, a ser quitado pelo governo. O número de turistas efetivo é bastante inferior ao anunciado e, nesses eventos, o que se vê, aos milhares, são jornalistas.
O presidente Lula tanto faz viagens necessárias como jornadas absolutamente inúteis. O número de ministérios é ridiculamente grande, o que gera um enorme gasto, pois todos têm chefes de gabinetes, centenas de assessores, carros, cartões de crédito e representações nos estados. Mas o governo decide ser econômico com os aposentados e uma parte deles, os que mais contribuíram para os cofres do INSS. Quem não pagou ou pagou pouco, vê o salário mínimo subir sempre acima da inflação. E as milhões de famílias que contribuíram com até dez salários-mínimos - durante certo tempo esse valor chegou a 20 mínimos - se vêem na mira do governo.
Há uma defasagem de 70% para esse grupo, o que não comove o governo. Como FHC, Lula restringe os ganhos dos beneficiários acima do mínimo - com a diferença, em relação aos tucanos, que Lula inflaciona os ganhos dos beneficiários da parte de baixo da pirâmide social e só impôs sacrifícios a quem contribuiu com mais; FHC reteve os ganhos de todos. Como Lula bem sabe, a previdência social pode ser deficitária, mas o sistema de seguridade é amplamente superavitário, pois diversos impostos e taxas foram criados para dar sustentação ao modelo, embora, na prática, sejam desviados para o caixa único da União.
























































While everyone is hoping and praying that Bret Michaels fully recovers from a massive hemorrhage near his brain stem, friends tell me that -- no matter what the outcome -- Bret's life will change forever.
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