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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

PARA ONDE VAI O NOSSO DINHEIRO :Lula assina MP que libera R$375,95 milhões em ajuda ao Haiti












REUTERS


BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira uma Medida Provisória (MP) que libera 375,95 milhões de reais em ajuda ao Haiti, país devastado por um forte terremoto.

O montante será distribuído em recursos extraordinários entre os Ministérios da Defesa (205,05 milhões de reais), da Saúde (135 milhões de reais), das Relações Exteriores (35,3 milhões de reais) e da área de Inteligência da Presidência da República (600 mil reais).

Na verba destinada ao Itamaraty está incluída a doação de 15 milhões de dólares prometida pelo governo brasileiro ao Haiti no dia seguinte ao terremoto, que deixou em ruínas a capital haitiana, Porto Príncipe, em 12 de janeiro.

Os recursos serão usados para reforçar as ações da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), liderada pelo Brasil, comprar combustíveis e lubrificantes para o transporte das tropas, além de suprimentos e materiais de saúde, entre outros.

O Brasil montou um hospital de campanha nas imediações da sua base militar no país caribenho e tem atendido diariamente um volume considerável de feridos e doentes. Esse hospital é bancado com recursos do governo brasileiro, sem ajuda financeira da ONU.

(Reportagem de Natuza Nery)

Estrada que liga Itapevi à Castello Branco continua interditada; cidade decreta emergência

Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Atualizada às 15h09

A SP-029, que liga a cidade de Itapevi à rodovia Castello Branco, na Grande São Paulo, permanece totalmente bloqueada devido a um deslizamento de terra que provocou uma cratera na rodovia. A interdição ocorreu por volta das 4h20 de ontem (25), depois que uma forte chuva atingiu a região provocando deslizamento. A estrada já estava parcialmente bloqueada desde a noite de domingo (24).

Como alternativa para chegar a Itapevi, o motorista deve passar pela cidade de Jandira, informou a Polícia Rodoviária Estadual. De acordo com a Defesa Civil, não há previsão para a liberação das pistas.
  • Thiago Henrique/Futura Press

    A estrada que dá acesso à cidade de Itapevi, na Grande SP, está interditada devido a uma cratera causada por uma queda de barreira na rodovia SP-29


Emergência
A prefeita de Itapevi, Maria Ruth Banholzer, decretou hoje situação de emergência no município da região metropolitana de São Paulo por conta dos alagamentos sofridos ontem.

A constante chuva de forte intensidade que atingiu Itapevi causou transbordamento de rio e inundações. Conforme informações da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), o rio Barueri Mirim transbordou e inundou ruas, casas e comércios dos bairros Dona Euvira e Vitápolis.

Em entrevista por telefone ao UOL Notícias, o coordenador municipal de Defesa Civil de Itapevi, José Augusto Gonçalves Pereira, disse que ainda não há informação sobre o número exato de vítimas das chuvas, mas pode afirmar que os desalojados (foram para casa de parentes) variam entre 1.200 e 1.500.

Segundo Pereira, até o momento não há registro de desabrigados (levados a abrigos) e a cidade já não tem nenhum ponto de alagamento. Porém, o risco de deslizamento de terra e novos pontos de alagamento não estão descartados, já que a previsão é de chuva para a tarde de hoje (26).

Até ontem, a Defesa Civil contabilizava 26 municípios em situação de emergência no Estado de São Paulo. Outros dois estão em calamidade pública. O número de mortos subiu para 62.

*Com informações da Agência Estado


Pressionado por moradores, subprefeito promete ajuda contra alagamentos na zona leste de SP

Fabiana Uchinaka
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Após uma manhã de protestos em bairros alagados da zona leste de São Paulo, o subprefeito de São Miguel Paulista, Milton Persoli, prometeu aos moradores da Chácara Três Meninas e do Jardim Pantanal que vai levar assistência médica, comida, colchões, cobertores e uma draga à região até o final desta terça-feira (26).


Dois foram presos em manifestação

  • Rogério Cassimiro/UOL

    Milton Persoli (e), subprefeito de São Miguel, ouve os moradores da Chácara Três Meninas e do Jardim Pantanal, bairros que sofrem há mais de um mês com os alagamentos na zona leste de SP



Um grupo de cem moradores do Jardim Pantanal protestou esta manhã contra os alagamentos que atingem ao menos cinco bairros da região da várzea do rio Tietê desde dezembro. Dois manifestantes foram presos quando tentavam colocar fogo em móveis durante bloqueio a uma ponte na rua José Artur Nova, no Parque Paulistano. Cerca de 20 famílias desalojadas estão em uma escola local.

Questionado sobre o que ficou acertado com os moradores após o protesto, Persoli afirmou: "Vou ter que fazer o atendimento dessas pessoas imediatamente". Em seguida, disse que o atendimento já tinha começado. "Já distribuímos material para 89 pessoas aqui."

Em relação às providências a serem tomadas sobre a água represada, o subprefeito eximiu-se da responsabilidade. "A água vai ter que ser verificada pelo DAEE [Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado]", afirmou Persoli.

O subprefeito disse o mesmo quando questionado sobre o fechamento de seis comportas da barragem da Penha, revelado pela reportagem de UOL Notícias em dezembro, que teria causado o alagamento em áreas da zona leste e protegido locais das marginais e do Cebolão, conjunto de obras localizadas no encontro dos rios Tietê e Pinheiros. "O DAEE que vai nos responder."

Ainda conforme o subprefeito, duas dragas já foram instaladas na rua Capachós, perto do pesqueiro no Jardim Pantanal, uma das vias constantemente alagadas desde dezembro.

Segundo os moradores das áreas alagadas, a água voltou a subir na tarde de sábado. Eles relatam que a chuva não foi tão forte, mas chegou a alagar ruas que antes não eram afetadas. "Minha casa está toda alagada. Perdi tudo em uma questão de segundos. Não deu tempo de tirar minhas coisas. A água entrou e virou um mar. Não dava para ver o que era rua", disse Maria Zélia Souza Andrade, moradora da chácara Três Meninas.

Ela conta que o esgoto volta pelo ralo, nas ruas é possível encontrar cobras e ratos e nos postos de saúde não há remédios ou atendimento. "Não tinha um funcionário público trabalhando aqui no final de semana porque era feriado. Tem umas 20 famílias alojadas na escola da região e elas estão passando fome. Quer dizer, os carros não podem ser afetados, mas nós podemos", disse a moradora, referindo-se a uma ponte na rua José Artur Nova, no Parque Paulistano, onde houve tentativa de interdição durante o protesto.

Chuva forte deixa desalojados e desabrigados em três municípios no RJ

Flávia Villela
Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro
Os municípios de Belford Roxo, Paraíba do Sul e Barra do Piraí foram os que mais sofreram prejuízos com a forte chuva que atingiu vários pontos do Estado do Rio de Janeiro no fim da tarde de ontem (25), segundo a Coordenação da Defesa Civil Estadual.

Em Belford Roxo, há 19 desalojados em decorrência de deslizamentos de terra nos bairros Shangrilá Rosa e Sangrilá Barro. Em Paraíba do Sul, 86 moradores ficaram desabrigados e em Barra do Piraí, 95.

O coordenador da Defesa Civil, coronel Marco Vinícius Rossi, sobrevoou diversos pontos do estado e constatou que o nível do Rio Paraíba do Sul está acima do normal. Além disso, verificou-se que em Barra Mansa e Barra do Piraí há vários pontos alagados. Cerca de 60 militares estão envolvidos no atendimento às vitimas nessas cidades.

Chuva põe Itapevi em emergência e SP já tem 62 mortos

Rio Barueri Mirim transbordou inundando ruas, casas e comércios dos bairros Dona Euvira e Vitápolis

Solange Spigliatti, do estadao.com.br


Serra (e) vistoria estragos em rodovia de Itapevi; moradora (d) lamenta prejuízos.

Fotos: Evelson de Freitas e Hélvio Romero, da Agência Estado.

SÃO PAULO - A prefeita de Itapevi, Maria Ruth Banholzer, decretou nesta terça-feira, 26, situação de emergência no município da região metropolitana de São Paulo por conta dos alagamentos sofridos ontem. As chuvas afetaram mais de 1.800 pessoas na cidade. Até ontem, a Defesa Civil contabilizava 26 municípios em situação de emergência no Estado de São Paulo. Outros dois estão em calamidade pública. O número de mortos subiu para 62.

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A constante chuva de forte intensidade que atingiu Itapevi causou transbordamento de rio, inundações e interdição de rodovia. Conforme informações da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), o Rio Barueri Mirim transbordou e inundou ruas, casas e comércios dos bairros Dona Euvira e Vitápolis.

Na altura do quilômetro 35 da Rodovia SP-029, conhecida como Estrada da Roselândia (que liga a SP 280 Rodovia Castelo Branco - SP 270 Raposo Tavares, passando pelo município de Itapevi), a pista norte cedeu, resultando na interdição total da via. O trânsito foi desviado para o acostamento e para a faixa de rolamento da pista sul. No quilômetro 43, uma viatura do Departamento de Estrada e Rodagem (DER) caiu em uma cratera após uma grande área do asfalto ceder.

O funcionário do DER foi socorrido ao Hospital Geral de Itapevi com escoriações pelo corpo, mas passa bem e permanecerá em observação por medida preventiva. Não há previsão para a liberação da pista.

Emergência

Os municípios paulistas em situação de emergência são Atibaia, Bofete, Bom Jesus dos Perdões, Caieiras, Caiuá, Capivari, Chavantes, Franco da Rocha, Getulina, Guararema, Inúbia Paulista, Lucélia, Lourdes, Manduri, Mineiros do Tietê, Mirassol, Osasco, Oscar Bressane, Pardinho, Pracinha, Presidente Venceslau, São José do Rio Preto, São Lourenço da Serra, Santo André, Santo Antônio do Pinhal e Sumaré, além de Itapevi. Estão em calamidade pública Cunha e São Luís do Paraitinga.

As chuvas que atingem o Estado desde o começo do ano já atingiram 132 municípios, deixando 18.678 desalojados - as que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares - e 9.362 desabrigados - pessoas que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos.


Chuva deixa 1,2 mil pessoas desabrigadas em Itapevi

Principal acesso à cidade foi interrompido após desmoronamento.
Córregos transbordaram e alagaram diversas ruas da cidade.

Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo


Cerca de 1,2 mil moradores de Itapevi, na Grande São Paulo, estão desabrigados após as fortes chuvas que atingiram a cidade na segunda-feira (25). Vários córregos que cortam o município transbordaram, e a água invadiu as ruas. Parte da principal rodovia de acesso à cidade, a SP-29, está interditada devido a um desmoronamento.

Veja o site do Bom Dia São Paulo

O acidente na estrada ocorreu no início da noite. Parte da rodovia foi levada pela terra, e o que restou ficou com rachaduras enormes. A estrada estava interditada desde a noite de domingo (23). Um carro do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) que estava no local foi atingido e duas pessoas tiveram ferimentos leves.

O local está totalmente bloqueado, e nem pedestres podem passar. Não há previsão para a liberação da via. Os motoristas que querem acessar a cidade têm como alternativa caminhos por dentro das cidades de Cotia e Jandira, ambas na região metropolitana.

Os estragos também foram grandes dentro da cidade. Em alguns pontos, o alagamento era tão grande que nem caminhões e carretas passavam. Pontes foram tomadas pela água, e a enxurrada arrastou muito lixo por toda a cidade. Muitos moradores passaram a noite acordados, preocupados com a chuva.

Desvio

Com a interdição da SP-029, os motoristas que querem sair da cidade e acessar a Rodovia Castello Branco precisam fazer um desvio pela Estrada do Itaqui.

Esse caminho, entretanto, é restrito para carros de passeio – caminhões são proibidos pois as vias são estreitas. Os veículos de carga podem entrar e sair da cidade por outros dois acessos – um pela cidade de Jandira, através da Avenida Carolina de Abreu Paulino e da Via Espressa Mauri Sebastião Marufi, e outro por Cotia, pela Avenida Rubens Caramez e a Estrada da Roselândia. Ambas as cidades ficam na Grande São Paulo.

Chuva deixa 26 cidades de São Paulo em estado de emergência

Plantão | Publicada em 26/01/2010 às 18h25m

Valor Online

SÃO PAULO - Vinte e seis cidades do interior paulista estão em situação de emergência por causa da chuva forte registrada desde o começo do mês. Entre os municípios afetados estão Atibaia, Capivari e Sumaré.

Segundo o balanço divulgado hoje pela Defesa Civil do estado, 62 pessoas morreram desde dezembro em consequência da chuva e o número de desalojados subiu para 18.678 em 132 municípios.

Ontem à tarde, a cidade de Itapevi foi uma das mais castigadas na zona oeste da Grande São Paulo. Entre os estragos, houve uma erosão com ruptura quase total da estrada SP-29, que liga o município à rodovia Castelo Branco. A via está bloqueada, mas não é o único acesso à cidade. Outras opções são o Rodoanel e a rodovia Raposo Tavares.

Segundo a Secretaria Estadual dos Transportes, um veículo de uma empresa prestadora de serviços do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) que passava pelo local, no momento do deslizamento, caiu na cratera, causando ferimentos leves em um dos dois ocupantes.

Outra estrada com problemas de erosão desde o dia 18 é a SP-66, que liga Jacareí a Guararema, região do Vale do Paraíba. A via foi interditada e ainda não há previsão de quando será liberada.

Na madrugada de ontem, 19 moradias desmoronaram em Carapicuíba, região de Osasco, mas não há registro de feridos ou mortos, segundo a Defesa Civil. Não chovia no momento das ocorrências.

Na região de Campinas, vários municípios foram afetados, mas também não há feridos ou mortes. Entre as cidades atingidas está Serra Negra, onde o Ribeirão da Serra transbordou.

Na cidade de São Paulo, o sol chegou a aparecer entre nuvens hoje cedo, mas o céu ficou nublado no final da manhã. A previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), órgão da prefeitura, é de chuvas no início da tarde. As áreas de instabilidade devem se formar nas zonas oeste e norte da região metropolitana e depois se espalhar pelas demais regiões da capital paulista.

De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, deve chover forte em São Paulo, assim como em mais 13 localidades do país: sul do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, Triângulo Mineiro, Goiás, Mato Grosso, Amazonas, Tocantins, Acre, Rondônia, Pará, Maranhão, Piauí e leste de Mato Grosso.

(Agência Brasil)

Chuva deixa mais de 471 pessoas desabrigadas em Capivari

A chuva não deu trégua entre o domingo e a da tarde desta segunda-feira (25) em Capivari (SP), trazendo transtornos aos moradores. Mais famílias tiveram que ser removidas de suas residências e pelo menos 471 pessoas estão desabrigadas por causa das chuvas que atingem a região desde dezembro. O rio voltou a subir e está 1,6 metros acima da média normal.

A Vila Balan, uma área de invasão às margens de um córrego, e o bairro Moreto permanecem alagados. Em alguns pontos, onde o nível da água já tinha baixado no sábado (23), as famílias trabalharam para limpar os cômodos e separar móveis, eletrodomésticos, roupas e utensílios domésticos, mas, com a cheia do Rio Capivari, a água invadiu novamente às casas e a população perdeu o pouco que restou. Os moradores que tiveram que abandonar suas casas, foram encaminhados para quatro abrigos municipais e um ginásio de esportes.

De acordo com assessoria de imprensa da Prefeitura, o prefeito Luís Donisete Campaci (PMDB), esteve na semana passada no Ministério da Integração Nacional, em Brasília, pleiteando recursos calculados em R$ 25 milhões destinados às reconstruções de três pontes e recuperação de outras 16. Das 19 pontes atingidas pela cheia do rio, 16 localizam-se na zona urbana e três na zona rural.

Voluntários

A Secretaria de Desenvolvimento Social informou que precisa com urgência de voluntários para separar todo o material recebido e montar as cestas básicas que estão sendo encaminhadas para alimentar os desabrigadas. As famílias também estão precisando de leite, já que os estoques continuam muito baixos e é provável que não atendam a todas que necessitam, toalhas de banho, produtos de higiene e de limpeza. As doações podem ser entregues na Central de Doações que fica na rua XV de Novembro, nº 619, no centro - Ao lado da Prefeitura Municipal (Antiga Casa da Cultura).

Além de Capivari, outras quatro cidades da região decretaram situação de emergência desde dezembro após os estragos causados pelas chuvas e vazões dos rios. Hortolândia, Sumaré, Santa Bárbara d'Oeste e Monte Mor foram castigadas pelas águas e criaram planos emergenciais para contabilizar os prejuízos.

Fonte: Agência Anhanguera de Notícias

Chuva afeta mais de 3 mil em Atibaia e Capivari

SOLANGE SPIGLIATTI - Agencia Estado


SÃO PAULO - As chuvas que atingem o Estado de São Paulo já afetaram mais de três mil pessoas nas cidades de Atibaia e Capivari, no interior paulista, segundo dados das prefeituras dos municípios. Em Atibaia, cerca de 700 famílias - pelo menos 2.800 pessoas - foram atingidas nos bairros Parque das Nações, Jardim Kanimar, Guaxinduva, Caetetuba, bairro da Ponte e Terceiro Centenário.



De acordo com a prefeitura, são 36 famílias desalojadas - as que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares - e 65 desabrigadas - pessoas que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos. Ainda conforme o governo municipal, choveu em janeiro 300 mm, bem acima do esperado para o mês, que é de 243 mm.



No município de Capivari, o nível do rio continuava hoje pela manhã. Foi registrada a marca de 2,36 metros (1 metro e 56 centímetros acima do nível normal) por volta das 8h30, atingindo os bairros Moreto e Vila Balan. Em toda a cidade, de acordo com a prefeitura, 471 moradores estão em abrigos municipais.


Mais chuva eleva para 700 nº de famílias afetadas em Atibaia


Homem usa canoa para sair de casa, em Atibaia (SP) Foto: Nilton Cardin/Agência Estado

Homem usa canoa para sair de casa, em Atibaia (SP)
05 de janeiro de 2010
Foto: Nilton Cardin/Agência Estado


Devido às fortes chuvas que atingiram São Paulo no final de semana, subiu para 700 o número de famílias atingidas pelas enchentes em Atibaia, a 65 km de São Paulo. De acordo com a prefeitura, o acumulado de chuva em janeiro chega a 300 mm. O volume previsto para todo o mês é 243 mm.

A cheia do rio Atibaia afetou os bairros Parque das Nações, Vila São José, Kanimar, Vila Mira, Parque Real e Estoril. Dez famílias estão desalojadas, 65, desabrigadas e 56 mudaram de bairro. Os desabrigados estão em um abrigo montado pela prefeitura em uma escola. Uma outra instituição de ensino abrigará, a partir de amanhã, parte das famílias que não têm para onde ir.

Na sexta-feira, o prefeito José Bernardo Denig (PV) conversou com o governador José Serra (PSDB) para incluir Atibaia em um programa estudual que fornece bolsas de R$ 300 para famílas atingidas pelas chuvas mudarem de casa. O benefício é oferecido apenas para moradores de cidades em situação de calamidade pública. Atibaia está em situação de emergência desde 5 de janeiro.

A prefeitura recebe doações às famílias atingidas na Casa da Solidariedade (rua Bartolomeu Peranovich s/n° - Centro). Os itens mais necessários são água e leite. A Defesa Civil municipal atende pelo número 199.

As chuvas causaram a morte de 61 pessoas desde o ínicio do ano no Estado. A situação mais grave é em Cunha e São Luiz do Paraitinga, cidades que estão em calamidade. Os municípios em emergência são Atibaia, Bofete, Caieiras, Caiuá, Capivari, Chavantes, Franco da Rocha, Getulina, Guararema, Inúbia Paulista, Lucélia, Lourdes, Manduri, Mineiros do Tietê, Mirassol, Osasco, Oscar Bressane, Pardinho, Pracinha, Presidente Venceslau, São José do Rio Preto, São Lourenço da Serra, Santo André, Santo Antônio do Pinhal e Sumaré.


Chuva interrompe circulação de trens em São Paulo


Motoristas enfrentam trânsito lento na Ponte da Estaiada durante a chuva Foto: Raphael Falavigna/Terra

Motoristas enfrentam trânsito lento na Ponte da Estaiada durante a chuva
26 de janeiro de 2010
Foto: Raphael Falavigna/Terra


A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informou nesta terça-feira que, desde às 14h40, a circulação de trens na Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana) está interrompida entre as estações Jardim Romano e Engenheiro Manoel Feio por conta das fortes chuvas que atingem a região metropolitana.

A CPTM acionou o Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese), com ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (Emtu) para realizar o transporte dos usuários no trecho afetado.

Às 15h30, a circulação no Expresso Leste (Luz-Guaianazes), na Linha 11-Coral, também havia sido interrompida por conta de alagamentos próximos à antiga estação de Vila Matilde. Às 16h32, a circulação foi normalizada. Durante o período, foi acionado o Paese com o Metrô, que liberou a integração gratuita na Estação Corinthians-Itaquera.

Número de mortes por causa das chuvas em SP já chega a 63

Número de municípios em estado de emergência volta a subir.
Mais de 23 mil pessoas estão desalojadas e desabrigadas.

Do G1, com informações do SPTV


Subiu para 63 o número de mortes provocadas pelas chuvas no estado de São Paulo de dezembro até agora. De acordo com o último boletim da Operação Verão, da Defesa Civil Estadual, o número de municípios paulistas atingidos pelas chuvas subiu de 124 para 132.

Veja o site do SPTV


A capital tem o maior número de vítimas: dez mortos. Em seguida, vem a cidade de Cunha, com seis, Itapecerica da Serra, com cinco, Santana do Paranaíba e Guararema, as duas com quatro mortos cada, e Ribeirão Pires, com três.

O número de cidades em estado de emergência segue estável e 26 e apenas os municípios de Cunha e São Luiz do Paraitinga decretaram estado de calamidade pública. Por outro lado, o número de pessoas desabrigadas passou de 3.750 para 4.691. Os desalojados passaram de 17.377 para 18.678.

A Defesa Civil também aumentou a lista de cidades em estado de observação , que passou de 89 para 105. Já o número de municípios em estado de atenção caiu de 19 para três

Forte pancada de chuva atinge a Baixada Santista e ventos chegam a 50 km/h

Plantão | Publicada em 26/01/2010 às 19h01m

A Tribuna On-line

SÃO PAULO - A forte pancada de chuva que atingiu a região da Baixada Santista, litoral de São Paulo, na tarde desta terça-feira veio acompanhada de rajadas de vento que atingiram os 50 km/h, segundo a Base Aérea de Santos. Ruas e avenidas ficaram alagadas. Santos, São Vicente, Cubatão e Praia Grande registraram vários cruzamentos inundados.

E, de acordo com institutos de meteorologia, a população da Baixada Santista precisa se preparar. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Climatempo informam que uma forte chuva está prevista para quinta-feira, acompanhada de muito vento. A expectativa é de que o período chuvoso siga até sexta-feira, mas a quinta-feira será o pico da instabilidade.

Em Santos, as ruas João Pessoa, Silva Jardim, Campos Melo e até a Avenida Conselheiro Nébias ficaram alagadas. O canal ao lado da Santa Casa de Santos quase transbordou. Em ruas da Zona Noroeste, a situação não foi diferente. Carros, ciclistas e pedestres tinham dificuldade de concluir seus percursos, diante dos alamentos em vários pontos.

Em Cubatão, as ruas Martins Fontes, Nações Unidas e João Pessoa, todas na Vila Nova, e a Rua Girassol, na Vila Natal, ficaram praticamente intransitáveis.

A meteorologista do Instituto Climatempo Josélia Pegorim afirma que as áreas de instabilidade, associadas ao calor e à alta umidade, formadas sobre a Serra do Mar vieram em direção à Baixada Santista, o que provocou as fortes pancadas de chuvas e fortes ventos na região.

A baixa pressão atmosférica do litoral do Rio Grande do Sul até São Paulo também colaborou para esse quadro.

- A situação é de alerta até a próxima sexta-feira. O mau tempo deve continuar até essa data - diz.

O Governo do Estado de São Paulo, através da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, faz um alerta sobre as áreas de instabilidade, que estão associadas ao calor e à alta umidade e provocam pancadas isoladas de chuvas, de intensidade moderada a forte na Baixada Santista.

Essas chuvas podem vir acompanhadas de rajadas de vento, descargas elétricas e queda de granizo de forma localizada, podendo causar transtornos como queda de árvores, alagamentos, deslizamentos e transbordamentos.





Sulamérica Trânsito












LAST






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