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domingo, 24 de abril de 2011

#pt #DILMA Faltam pediatras em hospitais e postos públicos de todo o Brasil


A explicação para faltar mais pediatras do que outros médicos começa nas faculdades: os alunos de medicina estão desistindo da pediatria.

Toda mãe, todo pai, até uma criança sabe o valor do pediatra. E todo mundo é capaz de imaginar o drama de não ter este médico quando mais se precisa.

A busca desesperada por um médico especialista em crianças, o pediatra, virou situação comum em todo o país. Porque, no Brasil, hoje, faltam pediatras. Em 1996, 13,6% dos médicos eram pediatras. Hoje, 9,8%.

A explicação para faltar mais pediatras do que outros médicos começa nas faculdades: os alunos de medicina estão desistindo da pediatria.

“Até uns dez anos atrás, um quarto dos cem alunos de cada turma da santa casa tinham essa preferência, pediatria. No correr do último decênio, nós notamos que houve uma queda no interesse, conta o pediatra Júlio Toporovski.

Ele atende em consultório e também na Santa Casa de São Paulo, onde, há 40 anos, é professor na residência em pediatria. A residência é um curso prático, feito depois dos seis anos obrigatórios de medicina. Referência na área, Doutor Julio sabe que o problema de falta de pediatras é nacional.

“Na minha turma só eu fiz pediatria, de 50 alunos”, diz a residente de pediatria Karina de Oliveira.

Com a diminuição da procura da pediatria, nós fomos perdendo bolsas. Então hoje nós temos 10 vagas, mas só seis bolsas, explica José Eduardo Bueno, coordenador de pediatria da PUC/Sorocaba.

O número de inscritos para a prova nacional que dá o título de pediatra depois de feita a residência caiu 42% nos últimos 12 anos.

“Se nós não fizermos nada hoje, nós não teremos pediatras no futuro”, alerta Gloria Barreto Lopes, presidente da Sociedade Sergipana de Pediatria.


No estado de Sergipe, existem dois hospitais que oferecem residência em pediatria, mas neste ano nenhuma vaga foi ocupada. Em um deles, por falta de residentes, o atendimento às crianças já está sendo prejudicado.

Em Divinópolis, Minas Gerais, o maior hospital da cidade fechou o pronto-atendimento infantil há cinco meses.

“Nós necessitamos de sete profissionais para cumprir uma escala semanal. No mês de outubro estávamos contando apenas com três profissionais. Não foi possível mantê-lo aberto”, conta Alair Rodrigues, diretor do Hospital São João de Deus, Divinópolis/MG.

No Hospital Juscelino Kubitschek, em Nilópolis, bem perto do Rio de Janeiro, a placa já avisa as mães: não há pediatra após as 18h. Por "problemas técnicos". O diretor-administrativo João Faria Moreira explica que problemas são esses.

“A médica de quinta-feira pediu exoneração. Na Baixada Fluminense, infelizmente, é muito difícil você achar pediatra. É muito grande a procura. Se eu pegar as fichas ali você vai ver que hoje a gente atendeu 300 crianças. E nós temos três pediatras de dia e três pediatras de noite”.

De onde se conclui que, no turno do dia, até as 18h, cada pediatra do hospital atendeu 100 crianças. Ou uma criança a cada sete minutos.

As equipes do Fantástico percorreram o Brasil de norte a sul. De Pernambuco ao Rio Grande do Sul. E a situação é sempre a mesma. Faltam médicos para atender as crianças. Mas por quê? Por que tantos pediatras estão pedindo demissão? E por que os estudantes de medicina não querem mais saber dessa especialidade?

“Meu pai é cirurgião-geral. Por ele, eu não faria pediatria. Então eu não sofri influência de ninguém, porque ele falava: ‘Filha, você vai morrer de fome’”, relata a residente Marcela Romangneli.

Contra a carreira de pediatra, conta também o fantasma dos telefonemas a qualquer hora do dia ou da noite.

“Eu procuro ligar sempre, antes de dar qualquer coisa. Eu acho que eles preferem que ligue”, acredita a mãe Andrea Sirolin.

A repórter pergunta se o Dr. Toporovski concorda: “Eu prefiro que não liguem, mas faz parte da profissão. É uma consulta, 200 telefonemas”, brinca o médico.

E as ligações fora de hora são apenas uma das razões. “O pediatra trabalha muito, recebe telefonema em casa, tem que estar à disposição da família. E ganha pouco”, Ricardo Gurgel, vice-presidente da Sociedade Sergipana de Pediatria.

O médico Eduardo da Costa e Silva, de 37 anos, desistiu rapidamente da pediatria. Encarou mais dois anos de nova residência e virou radiologista - faz laudos de exames de imagem e quase não tem lida com pacientes.

“Agora, para ganhar o mesmo, eu trabalho menos. Eu não trabalho dando plantão. Tenho horário mais ou menos fixo, de segunda a sexta, sei mais ou menos a hora que vou sair para casa, sei a hora que vou entrar no trabalho. Não é o dia-a-dia do pediatra comum”.

“O aluno quer uma coisa cada vez mais especializada. Ele gosta da tecnologia. Ele quer que trabalhe com as especialidades que tenham procedimentos, porque isso leva a uma melhor remuneração”, conta Jucille Meneses, presidente de Pediatria de Pernambuco.

Procedimentos são exames, cirurgias, ações pagas à parte. Na pediatria, tudo isso é raro. O dia-a-dia é feito só de consultas. E consultas demoradas.

“A criança não te diz o que sente, muitas vezes. É um trabalho de detetive. Você olha para ela entrando, olhando, vendo e tal, a mãe te dá uma noção. Você precisa ter paciência e ir juntando as pecinhas pra conseguir chegar a um diagnóstico”, afirma a pediatra Daniele Castro.

“Não vale a pena fazer consultório ganhando o que esses planos e seguradoras de saúde pagam”, reconhece Jucille.

“Muitos pediatras fecharam o consultório, foram dar plantão na emergência”, lamenta Eduardo da Silva Vaz, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Mas essa fuga para as emergências, que pagam melhor, não garante um número suficiente de pediatras nos pronto-socorros.

O Ministério da Saúde fez uma pesquisa em 2008 com diretores de hospitais públicos para saber para qual especialidade é mais difícil encontrar profissionais. Deu pediatria em primeiro lugar.

“A gente tem mais dificuldade de conseguir contratar o profissional pediatra do que outras especialidades da área médica”, confirma Hans Dohmann, secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Um hospital-geral como o de Itambé, no interior de Pernambuco, deveria ter sempre um pediatra de plantão. Não tem.

“Seria o ideal ter todos os dias. Mas, todos os dias, temos dois médicos no plantão. às vezes um é pediatra e o outro não. Às vezes nenhum dos dois é pediatra”, comenta Sime Macedo Cavalcanti, coordenadora de saúde de Itambé/PE.

No posto de saúde ao lado, onde também é obrigatória a presença de um pediatra, só há especialistas na segunda-feira.

“A gente olha a porta e vê em torno de 50, 60 crianças, 60 mães esperando. A gente tem que atender em cinco, 10 minutos, no máximo. É triste, porque a gente gostaria de fazer um atendimento mais adequado. Só se realmente a pessoa gostar muito, tiver o sonho de ser pediatra, ela vai insistir e fazer, porque a realidade é difícil”, reconhece a pediatra Andréia Maria Galvão.

Nos postos de saúde da família, o correto seria ter pelo menos um médico. Um deles em Goiânia, não tem.

Repórter: Quando chega criança pequena aqui com problema, o que é feito?
Atendente: É o enfermeiro-chefe quem atende. E quando é um caso de urgência, hospital.

De acordo com uma pesquisa encomendada pela Sociedade de Pediatria, 30% dos atendimentos de rotina a crianças e 43% dos de emergência são feitos por não-pediatras.

“As crianças da rede pública estão sendo privadas de um direito que elas têm de ser atendidas por um profissional capacitado”, adverte Eduardo da Silva Vaz.

“Está havendo uma carência de pediatras, é notória essa carência. Então, de acordo com a lei da oferta e da procura, o salário, a remuneração, dos pediatras começou a ser mais importante”, constata Dr. Julio.

O prognóstico dele começa a se realizar. Muitos pediatras já enxergam uma mudança positiva: a abertura de mais vagas em plantões. E um salário melhor.

“Eu recebi algumas propostas de emprego nesse tempo mais ou menos umas três e aceitei uma”, relata Luciana Pinheiro.

Quem se dedica à pediatria espera que essa recente valorização anime os jovens médicos a cuidar das crianças brasileiras.

“Quando o paciente entra, por exemplo, na sua sala. Ele entra chorando, sem querer ser atendido. E você começa a conversar e daqui a pouco aquela mesma criança já está rindo pra você e volta dali a duas semanas melhor do problema que ela tinha no início. Isso é muito gratificante”, conta um pediatra.

A pernambucana Danielle está em um plantão de 24 horas. Exausta, mas feliz. “A resposta é muito boa. Eu estou aqui atendendo, aí eu mando o menino, eu mando nebulizar. Quando ele volta, ele já volta melhor, já volta correndo, querendo brincar, querendo pegar meu estetoscópio. Eu adoro, eu não faria outra coisa na minha vida”, conta.

“O pediatra é um indivíduo, um médico que faz parte do exército das crianças. Pediatra, na prática e na teoria, deve ser um soldado deste exército de maneira incondicional”, resume o Dr. Julio Toporovski.






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President Obama speaks on Manning and the rule of law


President Obama speaks on Manning and the rule of law
Wikipedia.org
President Obama tries to distinguish Manning from whistleblower Daniel Ellsberg, above

(updated below)

Protesters yesterday interrupted President Obama's speech at a $5,000/ticket San Francisco fundraiser to demand improved treatment for Bradley Manning. After the speech, one of the protesters, Logan Price, approached Obama and questioned him. Obama's responses are revealing on multiple levels. First, Obama said this when justifying Manning's treatment (video and transcript are here):

We're a nation of laws. We don't let individuals make their own decisions about how the laws operate. He broke the law.

The impropriety of Obama's public pre-trial declaration of Manning's guilt ("He broke the law") is both gross and manifest. How can Manning possibly expect to receive a fair hearing from military officers when their Commander-in-Chief has already decreed his guilt? Numerous commentators have noted how egregiously wrong was Obama's condemnation. Michael Whitney wrote: "the President of the United States of America and a self-described Constitutional scholar does not care that Manning has yet to be tried or convicted for any crime." BoingBoing's Rob Beschizza interpreted Obama's declaration of guilt this way: "Just so you know, jurors subordinate judging officers!" And Politico quoted legal experts explaining why Obama's remarks are so obviously inappropriate.

It may be that Obama spoke extemporaneously and without sufficient forethought, but it is -- at best -- reckless in the extreme for him to go around decreeing people guilty who have not been tried: especially members of the military who are under his command and who will be adjudged by other members of the military under his command. Moreover, as a self-proclaimed Constitutional Law professor, he ought to have an instinctive aversion when speaking as a public official to assuming someone's guilt who has been convicted of nothing. It's little wonder that he's so comfortable with Manning's punitive detention since he already perceives Manning as a convicted criminal. "Sentence first - verdict afterward," said the Queen of Hearts to Alice in Wonderland.

But even more fascinating is Obama's invocation of America's status as a "nation of laws" to justify why Manning must be punished. That would be a very moving homage to the sanctity of the rule of law -- if not for the fact that the person invoking it is the same one who has repeatedly engaged in the most extraordinary efforts to shield Bush officials from judicial scrutiny, investigation, and prosecution of every kind for their war crimes and surveillance felonies. Indeed, the Orwellian platitude used by Obama to justify that immunity -- Look Forward, Not Backward -- is one of the greatest expressions of presidential lawlessness since Richard Nixon told David Frost that "it's not illegal if the President does it."

But it's long been clear that this is Obama's understanding of "a nation of laws": the most powerful political and financial elites who commit the most egregious crimes are to be shielded from the consequences of their lawbreaking -- see his vote in favor of retroactive telecom immunity, his protection of Bush war criminals, and the way in which Wall Street executives were permitted to plunder with impunity -- while the most powerless figures (such as a 23-year-old Army Private and a slew of other low-level whistleblowers) who expose the corruption and criminality of those elites are to be mercilessly punished. And, of course, our nation's lowest persona non grata group -- accused Muslim Terrorists -- are simply to be encaged for life without any charges. Merciless, due-process-free punishment is for the powerless; full-scale immunity is for the powerful. "Nation of laws" indeed.

One final irony to Obama's embrace of this lofty justifying term: Manning's punitive detention conditions are themselves illegal, as the Uniform Code of Military Justice expressly bars the use of pre-trial detention as a means of imposing punishment. Given how inhumane Manning's detention conditions have been -- and the fact that much of it was ordered in contradiction to the assessments of the brig's psychiatric staff -- there is little question that this is exactly what has happened. The President lecturing us yesterday about how Manning must be punished because we're a "nation of laws" is the same one presiding over and justifying Manning's unlawful detention conditions.

Then, in response to Price's raising the case of Daniel Ellsberg, we have this from Obama:

No it wasn't the same thing. Ellsberg's material wasn't classified in the same way.

What Obama said there is technically true, but not the way he intended. Indeed, the truth of the matter makes exactly the opposite point as the one the President attempted to make. The 42 volumes of the Pentagon Papers leaked by Ellsberg to The New York Times were designated "TOP SECRET": the highest secrecy designation under the law. By stark contrast, not a single page of the materials allegedly leaked by Manning to Wikileaks was marked "top secret"; to the contrary, it was all marked "secret" or "classified": among the lowest level secrecy classifications. Using the Government's own standards, then, the leak by Ellsberg was vastly more dangerous than the alleged leak by Manning.

(And the notion that Ellsberg's leak was limited and highly selective is absurd; he passed on thousands of pages to the New York Times in the form of 42 full volumes worth. Among the documents leaked by Ellsberg were some of the nation's most sensitive cryptography and eavesdropping methods: documents The New York Times withheld from publication upon the NSA's insistence that their publication would gravely harm American national security [see p. 388 and fn 170]. By contrast, none of the documents allegedly leaked by Manning comes close to anything as potentially damaging or sensitive as that.)

But it has long been vital for Obama officials and the President's loyalists to distinguish Ellsberg from Manning. Why? Because it is more or less an article of faith among progressives that what Ellsberg did was noble and heroic. How, then, can Nixon's persecution of Ellsberg continue to be loathed while Obama's persecution of Manning be cheered? After all, even the hardest-core partisan loyalists can't maintain contradictions that glaring in their heads; they need to be given a way to distinguish them.

Hence the importance of differentiating Ellsberg's actions from those in which Manning is accused of engaging. That Ellsberg himself has repeatedly said that Manning's alleged acts are identical to his own both in content and motive -- and that he considers Manning a hero -- is obviously problematic for that cause, but the justifying show must go on. Thus do we have Obama's backward claim that "Ellsberg's material wasn't classified in the same way," when the reality is that The Pentagon Papers were deemed far, far more sensitive by the U.S. Government than the documents published by WikiLeaks. Indeed, from every objective metric, Ellberg's leak was a far graver compromise of national security secrets than Manning's alleged leak; if they're to be distinguished, it would be in favor of defending Manning, not defending Ellsberg (and while it's true that Obama didn't order the break-in of Manning's psychiatrist's office, it's also true Nixon never ordered Ellsberg confined to 23-hour-a-day pre-trial solitary confinement and forced nudity).

That Obama has to resort to the most brazen hypocrisy and factually confused claims to defend Manning's treatment should hardly be surprising (and as Politico's quoted experts noted, Obama was also deeply confused when he claimed yesterday that he, too, would be breaking the law if he released unauthorized classified information, since the President has the unfettered right to declassify what he wants). Those engaged in purely unjustifiable conduct can, by definition, find only incoherent and nonsensical rationale to justify what they're doing. The President's remarks yesterday provide a classic case of how true that is.

UPDATE: In response to the controversy created by Obama’s declaration of Manning’s guilt, the White House now says that the President merely was "making a general statement that did not go specifically to the charges against Manning: 'The president was emphasizing that, in general, the unauthorized release of classified information is not a lawful act,' [a White House spokesman said] Friday night. 'He was not expressing a view as to the guilt or innocence of Pfc. Manning specifically'." What Obama actually said was: "He broke the law." I'll leave it to readers to determine whether the White House’s denial is reasonable, or whether it's the actions of a President constitutionally incapable of admitting error (h/t auerfeld).

Amazingly, this incident -- as this truly excellent post documents -- is highly redolent of the time Richard Nixon publicly declared Charles Manson's guilt before the accused mass murderer had been convicted. Nixon's Attorney General, John Mitchell, was at Nixon's side when he did it and immediately recognized the impropriety of Nixon's remarks, and the White House quickly issued a statement claiming that Nixon misspoke and meant merely to suggest Manson had been "charged" with these crimes, not that he was guilty of them. Obama's decree was worse, of course, since (a) Obama has direct command authority over those who will judge Manning (unlike Nixon vis-a-vis Manson's jurors); (b) Manson's jurors were sequestered at the time and thus not exposed to Nixon's proclamation; and (c) Obama is directly responsible for the severe punishment to which Manning has already been subjected (h/t lysias).

It is notable indeed that an act immediately recognized as grossly improper by John Mitchell -- "easily American history's crookedest Attorney General ever" -- is engaged in by our nation's top political-leader/Constitutional-scholar, and no attempt is made to rectify it until it becomes clear that the controversy could harm both Manning's prosecution and the President's political standing.







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Chuva mata 12 e afeta 37 mil no RS


Publicado em 25/04/2011 - 0 comentários

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A chuva que atingiu o Rio Grande do Sul no fim de semana causou 12 mortes. Na cidade de Igrejinha, no Vale dos Sinos, região metropolitana de Porto Alegre, sete pessoas morreram atingidas por um deslizamento de terra. Em Novo Hamburgo, três crianças morreram soterradas.

Os mortos em Igrejinha são um casal e seus três filhos, além de um homem e uma mulher que também eram parentes distantes da primeira família.

A Defesa Civil contabilizou 37 mil moradores afetados pela chuva, além de 11 feridos. Duas rodovias estaduais continuavam interditadas ontem por causa de desmoronamentos. Santa Cruz do Sul, a 155 km de Porto Alegre, ficou com 80% da área alagada.

Desde o início do mês, 23 prefeituras decretaram situação de emergência. Só ontem no sábado, foram cinco: Santa Cruz do Sul, Teutônia, Novo Hamburgo, São Sebastião do Caí e Pareci Novo. Outras 27 cidades estão em estado de atenção.

Além da chuva, os gaúchos enfrentaram frio no feriadão. Na madrugada de sábado para domingo, foram registradas as temperaturas mais baixas do ano. Em Bagé, o dia começou com 4,9°C.

Equipe de resgate busca vítimas do desabamento no município gaúcho de Igrejinha durante todo o dia
Genaro Joner/Ag. RBS/Folhapress






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26/10/2008 free counters

Fuertes bombardeos de OTAN estremecen Trípoli y dejan fuera del aire estaciones de TV estatal


Aviones de la Organización del Atlántico Norte bombardearon la noche de este domingo el centro de Trípoli, dejando fuera del aire tres estaciones de la televisora estatal de Libia. El enviado especial de teleSUR, Rolando Segura reporta que las fuertes explosiones estremecieron el hotel donde se encuentra la prensa extranjera.

Fuertes explosiones en Trípoli, se estremece el hotel, vuelos aviación OTAN”, escribió el periodista a través de su cuenta @rolandoteleSUR en la red social Twitter.

Las explosiones vinieron seguidas de las respuesta por parte de las batería antiaéreas instaladas en la capital. “Dos han sido hasta las fuertes explosiones, seguidas de activación de baterías antiaéreas”, continuó segura.

La señal de la televisión estatal libia salió del aire por momentos a través de la recepción satelital. Agencias internacionales reportan que a nivel local algunas se mantienen transmitiendo.

"Luego explosiones en Trípoli tres estaciones de televisión estatales salen del aire Libia”, confirmo Rolando Segura.

Esta nueva ola de bombardeos, le siguieron a los registrados la víspera en la capital de Libia, y en cuatro ciudades más: Sirti (este), Al- Jams, Al-Assa y Gharyen, dejando numerosos heridos. La agencia oficial de noticias HASA dijo que los blancos de los ataques fueron objetivos militares y civiles.

El pasado jueves Estados Unidos anunció el envío de aviones no tripulados para fortalecer los ataques aéreos contra Libia, como una "modesta contribución",

En un mensaje emitido desde Washington, el secretario de Defensa, Robert Gates especificó que esta “modesta contribución" responde a la "situación humanitaria" en Libia y que este tipo de aparatos tienen una "capacidad" que otros no tienen para “evitar” víctimas civiles y “disminuir” el margen de error con los verdaderos blancos.







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26/10/2008 free counters

URGENTE | MetSul alerta para cheia significativa do Rio do Sinos no Vale

MetSul Meteorologia

URGENTE | MetSul alerta para cheia significativa do Rio do Sinos no Vale, com base em medições do rio e observações por satélite.


Exibir mapa ampliado

Em maio de 2008, quando o Vale do Sinos teve a maior enchente desde agosto de 1965, o Rio do Sinos em Campo Bom atingiu 7,40 metros.


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26/10/2008 free counters

EU official calls on int'l help for Tunisia's refugee crisis

TUNIS, April 24 (Xinhua) -- The vice president of the European Union parliament Roberta Angelili called on the international community to help Tunisia cope with the refugee crisis, the country's official press agency TAP reported Sunday.

The EU official voiced Europe's support for the efforts of the Tunisian government and people to help the refugees that have entered the country since the outbreak of the violence in Libya.

Angelili who paid a visit on Saturday to the border cross point of Ras El Jedir on the Tunisian-Libyan border said that her visit aims at "following up on the situation and at identifying the actions to be taken by the European community, in the face of complication of the situation in Libya and its consequences on Tunisia."

The European Union has spent some 30 million euros to help the North African country cope with the influx of refugees pouring through its southern border. Since the outbreak of the violence, some 275,000 refugees have crossed the Libyan border into Tunisia, most of whom have been evacuated to their home countries, however, thousands of African refugees are still living in the camps in southern Tunisia.







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26/10/2008 free counters

6.2-magnitude quake hits Sulawesi, Indonesia -- USGS

Jakarta, April 25 (Xinhua) -- An earthquake measuring 6.2 on the Richter scale jolted Sulawesi, Indonesia at 23:07 GMT Sunday, the U.S. Geological Survey said.

The epicenter, with a depth of 9.40 km, was initially determined to be at 4.5925 degrees south latitude and 122.8075 degrees east longitude.







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26/10/2008 free counters

Santos dice que le pidió a Chávez que detuviera a un presunto jefe de las FARC

Bogotá, 24 abr (EFE).- El presidente colombiano, Juan Manuel Santos, dijo hoy que el presunto jefe de la guerrilla de las FARC Joaquín Pérez Becerra fue detenido el sábado en Venezuela por una solicitud que le hizo a su colega del país vecino, Hugo Chávez.

Santos precisó que la víspera llamó a Chávez para pedirle que se capturara a "Alberto Martínez", alias de Pérez Becerra, quien había abordado en el aeropuerto de Fráncfort (Alemania) un avión comercial con destino a Caracas.

"Le di el nombre y le pedí que si nos colaboraba para su captura", agregó el presidente colombiano, que reveló los detalles de esta acción durante una visita a la localidad de Cajicá, afectada junto con otras del norte de la sabana de Bogotá por inundaciones causadas por el crudo período lluvioso que afronta el país.

Chávez "no titubeó", aseguró Santos, y apuntó que hoy por la mañana habló de nuevo por teléfono con su homólogo venezolano para agradecerle esta colaboración en la lucha contra la guerrilla.

"Hablé esta mañana con el presidente Chávez, y le agradecí", enfatizó el presidente colombiano, para resaltar la importancia de la detención de este colombiano.

El detenido, que vive en el exilio en Europa, dirige la Agencia de Noticias Nueva Colombia (Anncol), con sede en Estocolmo y que suele difundir documentos sobre el conflicto armado de este país andino y de las FARC.

Según Santos, Pérez Becerra "es el cabecilla del frente internacional de las FARC en Europa".

Como tal "ha sido el responsable durante muchísimos años de toda esa mala propaganda que le han hecho las FARC a Colombia en Europa", continuó el gobernante, para apuntar: "estábamos detrás de él hace mucho tiempo y por fortuna ya está a buen recaudo".

Pérez Becerra fue detenido el sábado en el aeropuerto internacional de Maiquetía, cercano a Caracas, por las fuerzas de seguridad venezolanas, de las que Colombia espera la pronta entrega del presunto insurgente.

El detenido era buscado la Policía Internacional (Interpol) y afronta en Colombia un proceso por "concierto para delinquir, financiamiento del terrorismo y administración de recursos relacionados con actividades terroristas".







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26/10/2008 free counters

Alertan por calor de hasta 40 grados en casi todo el país


El Sistema Nacional de Protección Civil (Sinaproc) alertó que prevalecerán las altas temperaturas en la mayor parte de la República Mexicana, sobre todo en el centro-oriente, centro y suroeste de Coahuila, donde se espera calor de más de 40 grados.

24/Abr/11 19:41

Notimex - En su reporte más reciente, el organismo señaló que dichas condiciones climáticas se deben a un sistema de alta presión, mientras que una corriente de chorro provoca vientos fuertes en Chihuahua y Coahuila.

De acuerdo con el organismo dependiente de la Secretaría de Gobernación (Segob), se esperan temperaturas de 32 a 40 grados en la mayor parte del país, incluyendo las penínsulas de Yucatán y Baja California.

En tanto, el calor fluctuará entre 25 y 31 grados centígrados en el norte y centro de la vertiente del Océano Pacífico, el noreste de Sonora, el occidente de Chihuahua, así como en el noroeste de Durango.

Dichas condiciones climáticas estarán presentes también en el sur de Zacatecas, el centro y sur de Nayarit, el centro y occidente de Veracruz y estados del centro del país, así como el centro-norte de Chiapas.

Además que se espera cielo medio nublado a nublado, chubascos, tormentas eléctricas y granizo aislados con lluvias moderadas en Oaxaca y Chiapas.

Las precipitaciones serán ligeras en Coahuila, Nuevo León, Tamaulipas, San Luis Potosí, Guanajuato, Querétaro, Hidalgo, Michoacán, México, Distrito Federal, Morelos, Guerrero, Tlaxcala, Puebla, Veracruz, Tabasco, Campeche y Quintana Roo.

El Sinaproc alertó también sobre el fenómeno meteorológico conocido como "surada", de 20 a 35 kilómetros por hora y olas de uno a dos metros de altura en el litoral del Golfo de México, además de posibles tormentas eléctricas y granizo en sierras de Oaxaca y Veracruz.


www.info7.com.mx



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26/10/2008 free counters

Madrid Más de 42.000 menores viven en pobreza extrema

Reflejo de la crisis en la Comunidad de Madrid


El programa Proinfancia de la Fundación 'la Caixa' atiende actualmente a 42.099 menores en Madrid y su área metropolitana, repartidos en 23.695 familias, que se encuentran en situación de pobreza extrema y grave riesgo de exclusión social.

En el informe destaca el aumento de la situación del paro, el hacinamiento, la insalubridad y los problemas de vivienda como problemas de mayor incidencia de los atendidos, una situación que se está recrudeciendo por la crisis económica y el aumento de las familias en la que todos sus miembros están en paro.

El informe revela la elevada incidencia de todos los indicadores relacionados con la situación laboral de los cabeza de familia: todos los activos en paro, sustentador principal con empleo de exclusión o con un empleo irregular. En este sentido, casi todos los hogares están afectados por la exclusión.

En concreto, el 46,6% de los hogares madrileños que reciben estas ayudas tenían a todos los miembros en edad laboral en paro. Este porcentaje ha crecido considerablemente desde 2008 debido a la crisis económica, ya que en 2008 era del 34,5%.

Problemas de vivienda y malos tratos

Los problemas con la vivienda son también acuciantes. La mayor parte de los hogares beneficiarios de CaixaProinfancia en Madrid viven en régimen de alquiler (68,9%) y un 24,2% tienen una vivienda en propiedad.

En cuanto a la lacra de los malos tratos, el 13,5% de los atendidos había recibido malos tratos físicos, el 19% psicológicos, el 8,9% ha tenido problemas con el alcohol, más del 2% con drogas y juego, el 4,2% ha tenido antecedentes penales y el 10,1% ha sido o está a punto de ser madre adolescente sin pareja.

Entre los menores madrileños en situación de pobreza se encuentran los que viven en el poblado chabolista del Gallinero. Juan Manuel Camacho ha explicado que en torno a 140 niños menores de 13 años son atendidos por las administraciones públicas para que vayan al colegio, cuiden su higiene e incorporen hábitos saludables en su alimentación.

Sin embargo, el subdirector general de Familia, Infancia y Voluntariado del Ayuntamiento ha señalado que a partir de los 14 años ya no acuden mayoritariamente a clases porque las familias prefieren que se dediquen "a mendigar en las calles". Además, a partir de esta edad muchas niñas empiezan a ser madres y tienen que atender a sus hijos, por lo que dejan la escuela.

Familias 'de riesgo'

Una de cada tres familias madrileñas atendidas con este programa son monoparentales, en las que un adulto solo (la madre, en la mayoría de los casos) tiene que hacerse cargo de los hijos y salir adelante. Las familias numerosas representan un 44,1% y más de la mitad (52% ) al menos un miembro es extranjero extracomunitario o de países de la ampliación última de la Unión Europea. Además, casi todos los hogares no tienen una semana de vacaciones al año.

En comparación con los resultados obtenidos en el conjunto de España, en el caso de Madrid destaca el elevado porcentaje de menores atendidos por CaixaProinfancia cuyo nivel educativo corresponde a Garantía Social, Bachillerato o FP (23,6%), mientras que en el resto del país ese porcentaje sólo llega al 3,6%.

Uno de los objetivos fundamentales de este programa es la promoción socio educativa del menor, entendiendo que ésta dependerá, en buena medida, su bienestar futuro. Esto se concreta en el desarrollo de cinco grandes líneas de trabajo: refuerzo educativo, educación no formal y tiempo libre, apoyo educativo familiar, atención y terapia psicofísica y promoción de la salud.







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Silencio 'ensordecedor' de la UE y EEUU ante la represión política saudí


Mujeres en manifestación ante la embajada de Arabia Saudí en Manama.| James Lawler Duggan

Mujeres en manifestación ante la embajada de Arabia Saudí en Manama.| James Lawler Duggan

EFE | El Cairo

Actualizado miércoles 20/04/2011 11:36 horas

La organización humanitaria Human Rights Watch (HRW) ha acusado a Estados Unidos y la Unión Europea de mantener un "silencio ensordecedor" ante el arresto de más de un centenar de activistas de la oposición en Arabia Saudí.

HRW dijo en un comunicado que por lo menos 160 disidentes han sido detenidos en Arabia Saudí desde febrero pasado en violación de las leyes internacionales sobre derechos humanos, incluido el escritor y profesor Nadhir al Mayid, detenido el pasado 17 de abril.

"Mientras la lista de presos políticos saudíes va creciendo, el silencio de Estados Unidos y de la Unión Europea se vuelve más ensordecedor", afirmó el investigador de HRW Christoph Wilcke.

La ONG acusó a "los aliados de Arabia Saudí de no haber protestado públicamente por estas graves violaciones sistemáticas" a los derechos humanos, y citó concretamente declaraciones de la jefa de la diplomacia de la UE, Catherine Ashton.

"Ashton dijo el 18 de abril, durante su visita de dos días a Riad, que estaba 'muy contenta' y no hizo comentarios públicos sobre los prisioneros políticos", afirmó HRW.

La ONG recordó que tampoco lo hicieron el consejero de Seguridad Nacional de Estados Unidos, que visitó Riad el 13 de abril, ni el secretario de Defensa de Estados Unidos, Robert Gates, que estuvo el 6 de abril.

"El silencio de la UE sobre el descarado arresto de un disidente pacifista en el primer día de la visita de su jefa de la diplomacia parece como una palmadita en la espalda a un Estado autoritario", agregó HRW.

Al Mayid fue detenido por la policía en su domicilio de la provincia de oriental de Jobar, después de que el 2 de abril publicara un artículo titulado "Yo protesto, luego existo".

Al calor de las rebeliones en el mundo árabe, en Arabia Saudí se han producido tímidas protestas políticas desde el pasado 10 de marzo, especialmente en regiones con mayoría chií, pero con mucha menos intensidad que en otros países de la región.

El Gobierno de Arabia Saudí, el primer exportador mundial de petróleo, anunció dos conjuntos de medidas económicas para los sectores más necesitados y, a la vez, reforzar el aparato de seguridad.

El poder en Arabia Saudí está concentrado en las manos del rey Abdalá bin Abdulaziz y de la familia real. No hay partidos políticos ni Parlamento elegido democráticamente, y las únicas elecciones son las municipales.







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26/10/2008 free counters

Lady Gaga, madrina del hijo de Elton John


Una de las primeras imágenes en televisión del hijo de Elton John. | Gtres

Una de las primeras imágenes en televisión del hijo de Elton John. | Gtres

  • Para el cantante 'es una chica sencilla de Nueva York' y él 'la quiere a morir'
  • La cadena ABC difunde las primeras imágenes de televisión del bebé

Elton John y su marido, David Furnish, han elegido como madrina para su hijo Zachary a la cantante Lady Gaga. Lejos de las excentricidades por las que es conocida, la pareja ha descubierto en ella cualidades que son ajenas al resto del mundo.

"Cuando las conoces de verdad, descubres que es una chica sencilla de Nueva York, que quiere a sus padres. La quiero a morir", confesaba el cantante británico en una entrevista en la cadena ABC, en la que, además, aparecieron las primeras imágenes en televisión del bebé, de apenas cuatro meses y grandes ojos despiertos nacido el pasado diciembre gracias a una madre de alquiler.

La llegada de Zachary Jackson Levon Furnish-John ha cambiado la vida de la pareja y Elton John no ahorra detalles cuando relata su día a día como padre: "Le cambiamos, le bañamos, le alimentamos y le leemos una historia todas las tardes. Sabía que iba a ser feliz, pero de hecho es también lo más relajante de toda mi vida".

El niño es el primer hijo del rockero británico y de Furnish, de 62 y 48 años, que están juntos desde principios de la década de 1990. La pareja, que legalizó su relación a través de una unión civil en 2005, trató de adoptar un huérfano con sida en Ucrania, pero su intento se vio frustrado por las trabas gubernamentales.







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26/10/2008 free counters

Do discurso à prática: o empenho em afrouxar a fiscalização de obras públicas

Copa do Mundo 2014


Em nome da celeridade para pôr de pé construções da Copa, governo tenta restringir poder do TCU para barrar projetos com suspeita de irregularidades

Mirella D'Elia
As obras no gigante de concreto: Maracanã vai receber a final da Copa de 2014

As obras no gigante de concreto: Maracanã vai receber a final da Copa de 2014 (Fernanda Almeida/Divulgação)

“Serei rígida na defesa do interesse público. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. A corrupção será combatida permanentemente e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para atuarem com firmeza e autonomia.” As frases acima, proferidas pela presidente Dilma Rousseff, foram extraídas de seu discurso de posse no plenário da Câmara dos Deputados, no primeiro dia de 2011. Confira a íntegra.

Do discurso à prática - Apenas três meses após a fala da petista, que enaltece o papel de órgãos de controle para frear a corrupção, o Palácio do Planalto traça rumo oposto. No projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2012, tenta diminuir o poder fiscalizador do Tribunal de Contas da União (TCU). E quer incluir em uma medida provisória (MP) regime especial de licitações, com regras mais flexíveis para tocar projetos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

Como em um movimento ensaiado, as iniciativas vieram à tona após a divulgação de relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) – frise-se, órgão vinculado à Presidência da República - que alerta para a possibilidade de o Brasil passar vergonha na Copa. Diz o estudo que dez dos treze aeroportos em obras para os jogos “não apresentam condições de conclusão até 2014”.

Não bastasse a preocupação com um possível caos aéreo, o gargalo da mobilidade urbana também foi suscitado em falas oficiais. O ministro das Cidades, Mário Negromonte, admitiu que há atrasos em seis das doze cidades-sede. Era o ingrediente que faltava para completar o discurso de que é preciso arrumar a casa logo. O risco é de uma ação açodada, que abra a torneira para o desperdício de dinheiro público em projetos mal feitos. E o pior: para a corrupção.

Diógenis Santos/Câmara

O líder do DEM, deputado ACM Neto: proposta imoral

O deputado ACM Neto: proposta imoral

Apesar de em posição minoritária no Congresso, a oposição tenta se articular e ameaça obstruir as votações como forma de protesto. “Essa é uma proposta imoral, que vai prestigiar a corrupção e que não pode ser tolerada. O governo esquece de dizer que teve o tempo necessário para tocar as obras”, diz o líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA).

Pressão - É o TCU, órgão auxiliar do Poder Legislativo, que encaminha anualmente ao Congresso a lista de obras com indícios de irregularidades graves e que podem ser paralisadas por ordem da Comissão de Orçamento. Hoje, a atuação do órgão funciona assim: identificados os problemas, o Congresso é avisado no início da obra. Isso faz com que gestores de órgãos públicos e empresas arregacem as mangas.

Em 2010, segundo levantamento da União dos Auditores Federais de Controle Externo (Auditar), foi o que ocorreu em 15 dos 32 projetos com indícios de irregularidades. “Isso só aconteceu porque a sistemática atual pressiona os gestores e empresas. Se não houver pressão não haverá pressa para corrigir as irregularidades”, diz Bruna Mara Couto, presidente da entidade.

O texto da LDO engessa a prerrogativa do TCU para pedir a paralisação de obras – será preciso o carimbo de um ministro e não um relatório técnico, como é feito hoje. Outra mudança prevista é que o tribunal se manifeste somente depois de ouvir empresas e gestores. Em obras de grande porte pode haver mais de uma dezena de empresas envolvidas.

Os auditores consideram que a proposta significa um retrocesso à fase anterior às obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) - em que o superfaturamento foi descoberto tardiamente. “Fala-se muito em agilizar a análise das obras públicas, mas isso não vai agilizar nada. Não adianta fragilizar o controle e a obra não ser paralisada logo no início. As obras vão parar por falta de dinheiro: vão gastar tudo em projetos com problemas”, afirma Bruna.

Leia também: São Paulo e Natal são maiores preocupações para Mundial

Confissão - O Sindicato Nacional da Arquitetura e Engenharia Civil (Sinaenco) considera que se o governo tivesse investido em infraestrutura – e houve tempo para isso -, não seria necessário discutir agora regras mais frouxas de licitação. “A flexibilização só demonstra que estamos atrasados. É uma confissão”, diz o presidente do sindicato, João Alberto Viol, ouvido em audiência pública na Câmara.

Na ponta do lápis, a diferença entre os preparativos para as Olimpíadas de 2012, em Londres, e a Copa de 2014, no Brasil, é monumental. Segundo o sindicato, três anos após o anúncio de que Londres seria sede dos jogos, o governo concluiu todos os projetos, incluindo escavações em áreas deterioradas por rejeitos da Segunda Guerra Mundial, com solo contaminado, onde ficavam galpões de velhas indústrias e em que grande parte da população é de imigrantes.

O planejamento incluiu a integração com a comunidade e a montagem de um parque, em 2013, que se tornará uma área turística e terá equipamentos esportivos. Em 2009, quatro anos após a escolha, as obras foram iniciadas. Serão concluídas no segundo semestre de 2011 – um ano antes dos jogos. E quatro anos após a escolha do Brasil para a sede da Copa 2014? “Ainda estamos discutindo as doze arenas, se os aeroportos vão suportar a demanda, se a questão da mobilidade urbana vai ser solucionada”, compara Viol.

Apesar do prazo apertado para concluir os doze estádios da Copa – estamos a 38 meses dos jogos e são necessários 36 para isso, segundo a entidade -, ele afirma que a questão dos aeroportos e da mobilidade urbana é que preocupa mais. “Há normas de que não podemos abrir mão. Contratar uma obra pública sem projeto básico, por exemplo, é inadmissível”, diz Viol. Ele lembra que, em projetos bem acabados, com acompanhamento eficaz, é mais fácil coibir desvios.

O desafio, lembra, é aproveitar o embalo de 2014 para promover melhorias em infraestrutura e na qualidade de vida da população para que o Brasil vire uma vitrine. Disse a presidente Dilma em outro trecho do discurso citado no início desse texto: “Os investimentos previstos para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas serão concebidos de maneira a dar ganhos permanentes de qualidade de vida, em todas as regiões envolvidas”. É esperar para ver qual será o legado da Copa: as boas práticas ou o mau uso do dinheiro público.







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26/10/2008 free counters

Eva Wilma comemora nova vilã em 'Fina estampa':

'É um privilégio interpretar novamente uma personagem escrita pelo Aguinaldo Silva'

Por: Carla Bittencourt , em 23/04/2011, às 10:00

Quase 15 anos após viver a inesquecível malvada Altiva Pedreira em "A indomada", Eva Wilma vai retomar a bem-sucedida parceria com Aguinaldo Silva. O autor confirmou a atriz como a grande vilã de "Fina estampa", próxima novela das nove. Ela será a perversa Tia Íris e infernizará a vida da personagem de Christiane Torloni. "Para mim é um privilégio, uma alegria, um prazer interpretar novamente uma personagem escrita pelo Aguinaldo Silva. Estou entusiasmada com o convite. Jamais esqueci o quanto gostei de interpretar a Hilda de 'Pedra sobre pedra' e como foi estimulante e incrivelmente
prazeroso interpretar a Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque de 'A indomada'. Me sinto honrada com o convite", disse Eva à coluna.







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26/10/2008 free counters

para onde vão os impostos: Bebê com pneumonia não consegue transferência para UTI, no Rio


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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Internado no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), desde o dia 15 deste mês, com quadro grave de pneumonia, o bebê Gabriel Ferreira Botelho, de 3 meses, precisa ser transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica.

Na última sexta-feira, o plantão do Tribunal de Justiça do Rio determinou que ele fosse removido para um hospital da rede pública municipal ou estadual. Não havendo vaga, a criança poderia ir para um hospital particular.

Até a tarde deste domingo, a Central de Regulação de Leitos ainda não havia conseguido acatar a decisão.

Segundo a assessoria de imprensa do Estado, o subsecretário de Atenção à Saúde, Alfredo Scaff, afirmou que o bebê será transferido em poucas horas para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo (zona oeste).






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26/10/2008 free counters

Saiba como trabalham os profissionais que fazem o "Closed Caption"



ROBERTO KAZ
DE SÃO PAULO

Quando o primeiro bloco do programa "Mais Você" acabou, na última terça-feira, o estenotipista André Santos tirou as mãos do teclado e disse: "Hoje está difícil, tem muito nome de ator".

Santos acabara de passar 40 minutos redigindo cada palavra dita pela apresentadora Ana Maria Braga.

O resultado do trabalho --o Closed Caption-- era acompanhado em tempo real por milhares de deficientes auditivos, marombeiros de academia e pacientes de consultórios que, naquela hora, encaravam televisores silenciosos --mas com uma legenda preta na parte de baixo.

Obrigatório em canais abertos desde 2006, Closed Caption, ou legenda oculta, é a reprodução literal e simultânea do que é dito no ar.

Por lei, o texto tem de ser branco, sobre fundo preto. Além de transmitir o conteúdo que é dito, deve informar nuances, entre colchetes ("[risos]", "[gritando]").

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, ao menos 98% das palavras têm de ser grafadas corretamente. Cada emissora é obrigada a transmitir seis horas diárias de programação com Closed Caption. A partir de junho, serão oito.

Naquela manhã, Santos conseguiu manter seu texto incólume quando Braga citou os atores americanos Clint Eastwood e Jack Nicholson. O problema surgiu com o nome "Edson Celulari".

Primeiro, ele digitou "Edson Selo Lar". Apagou, substituindo por "Edson Celular". Só na terceira tentativa, conseguiu achar a forma correta, com a letra "i" no final.


Folhapress
Folha acompanha a rotina dos profissionais das legendas
Folha acompanha a rotina dos profissionais das legendas

"XUAS", "NEGUE" E "ER"

Para dar conta de escrever tanto em tão pouco tempo, Santos usa o estenótipo, um teclado de 22 botões, alocado entre as pernas, que funciona combinando fonemas.

Por exemplo: se precisa escrever "Natalie", ele une o fonema "nat" ao fonema "li". Para redigir Natália, ele combina "nat" com "ayla" -- cabe ao computador "decifrar" o resultado final. É como se tocasse um piano, formando palavras ao invés de acordes.

Por isso, ainda que pareça um enorme obstáculo, o ator e ex-governador Arnold Schwarzenegger nunca terá o sobrenome mal grafado.

Para Santos, basta usar três teclas, juntando os fonemas "xuas", "negue" e "er". "O problema é lembrar tudo isso", diz. O aprendizado leva quatro anos: um para saber as combinações de fonemas; três para decorá-las.

Santos, 29, é sócio da Steno do Brasil, empresa de São Paulo, responsável por fazer o Closed Caption de Record, SBT, Rede TV!, TV Brasil, TV Senado, MTV e uma parte da programação da Globo.

Hoje, a empresa tem filiais em Campinas (SP) e Brasília. A sede é equipada com um gerador, quatro antenas de TV e três provedores de internet --para que, em hipótese alguma, as legendas deixem de chegar às emissoras.

Não fecha um único dia do ano. "Natal, Carnaval, Páscoa, tem sempre alguém aqui", conta Reimberg. "No Ano-Novo, uma mão estoura o champanhe, e a outra digita o que está sendo dito."

Findo o "Mais Você", o estenotipista Santos ainda transcreveria, mais tarde, o "Programa do Ratinho", o "SBT Brasil" e --terror de todos do ramo-- uma Reunião Ordinária da Comissão de Assuntos Econômicos, para a TV Senado. Diante da mesa, havia uma folha com os nomes de todos os senadores e seus respectivos partidos.

"O problema da TV Senado é que não tem intervalo", justificou. Para não se embaralhar quando da citação de políticos, ele já definira a combinação de teclas que daria origem ao nome de cada um. "Eduardo Suplicy", portanto, aparecia com a combinação de três toques. "Dilma Rousseff", de dois.

Problema haveria se surgisse um nome desconhecido. No começo do ano, Santos se viu em maus lençóis, quando pego, de surpresa, pela crise no Oriente Médio. Ao citar o ditador líbio pela primeira vez, escreveu Muammar "Kadaf". "Mas pouca gente usava assim. Mudei para Gaddafi", avisou.

Ultimamente, tem preferido "Qaddafi". É a forma usada pelo "New York Times".







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26/10/2008 free counters

'Rio' speaks louder than 'Madea,' repeats at No. 1

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LOS ANGELES – Anne Hathaway and Jesse Eisenberg's talking birds have edged out Tyler Perry's sass-talking grandma at the weekend box office.

Hathaway and Eisenberg's animated family adventure "Rio" took in $26.8 million to remain the No. 1 movie for the second-straight weekend, according to studio estimates Sunday.

"Tyler Perry's Madea's Big Happy Family" debuted a close second with $25.8 million, another solid opening for writer-director Perry, who also stars as boisterous, opinionated grandma Madea.

Reese Witherspoon and Robert Pattinson's circus romance "Water for Elephants" premiered in third-place with $17.5 million.

"It's nice to have two movies in the top-three," said Bert Livingston, distribution executive for 20th Century Fox, which released both "Rio" and "Water for Elephants."

The weekend's other new wide release, Disney's nature documentary "African Cats," opened at No. 6 with $6.4 million.

Morgan Spurlock's product-placement documentary "POM Wonderful Presents: The Greatest Movie Ever Sold" opened with fair but unremarkable business in limited release.

The latest from the maker of the hit documentary "Super Size Me" took in $135,139 in 18 theaters, averaging $7,508 a cinema. That compares to an $11,254 average in 2,288 theaters for "Madea's Big Happy Family," which had by far the best cinema average among the top-10 movies.

Hollywood scored its second-straight weekend of rising revenues, good news for studios that have been in a box-office slide since last fall.

Receipts totaled $138 million, up 39 percent from the same weekend last year, when "How to Train Your Dragon" was No. 1 with $15.4 million, according to box-office tracker Hollywood.com.

The upward trend likely will continue next weekend with "Fast Five," the latest movie in "The Fast and the Furious" action franchise, expected to have a huge opening, said Hollywood.com analyst Paul Dergarabedian.

"I think we're going to have three up weekends in a row, and for us, that's a roll. We've been down for so long," Dergarabedian said. "It really points out how cyclical this business is."

A love-bird story centered on rare parrots, "Rio" raised its domestic total to $81.3 million. The movie has taken in $204.7 million more overseas, for a worldwide haul of $286 million.

"Rio" held on well to its audience, revenues dropping a scant 32 percent in the second weekend, while "Water for Elephants" came in a bit above industry expectations.

Adapted from the best-selling novel, "Water for Elephants" features Witherspoon as the star of a Depression-era circus, with Pattinson co-starring as a veterinarian who falls for her despite her jealous, tyrannical husband.

"It felt like old-time filmmaking for me and I think for the audience," Livingston said. "I think it's going to play for a long time. People are going to talk about it."

While Perry's latest "Madea" flick was unable to knock "Rio" off its perch, the filmmaker has been a prolific and consistent box-office earner, averaging two movies a year for distributor Lionsgate over the last four years.

"He has the most loyal fan base that I certainly have ever been associated with," said David Spitz, head of distribution for Lionsgate. "They just continue to come out and flock to the cinemas and see his movies, whether it's a drama or comedy. He knows how to speak to his audience."

Estimated ticket sales for Friday through Sunday at U.S. and Canadian theaters, according to Hollywood.com. Final figures will be released Monday.

1. "Rio," $26.8 million.

2. "Tyler Perry's Madea's Big Happy Family," $25.8 million.

3. "Water for Elephants," $17.5 million.

4. "Hop," $12.5 million.

5. "Scream 4," $7.2 million.

6. "African Cats," $6.4 million.

7. "Soul Surfer," $5.6 million.

8. "Insidious," $5.4 million.

9. "Hanna," $5.3 million.

10. "Source Code," $5.1 million.

___

Online:

http://www.hollywood.com/boxoffice

___

Universal and Focus are owned by NBC Universal, a unit of Comcast Corp.; Sony, Columbia, Sony Screen Gems and Sony Pictures Classics are units of Sony Corp.; Paramount is owned by Viacom Inc.; Disney, Pixar and Marvel are owned by The Walt Disney Co.; Miramax is owned by Filmyard Holdings LLC; 20th Century Fox and Fox Searchlight are owned by News Corp.; Warner Bros. and New Line are units of Time Warner Inc.; MGM is owned by a group of former creditors including Highland Capital, Anchorage Advisors and Carl Icahn; Lionsgate is owned by Lions Gate Entertainment Corp.; IFC is owned by Rainbow Media Holdings, a subsidiary of Cablevision Systems Corp.; Rogue is owned by Relativity Media LLC.







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