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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

No Brasil, 46% aceitam pena de morte e 51%, prisão perpétua


Pesquisa CNI/Ibope mostra que 80% dos entrevistados mudaram hábitos por causa da violência no último ano

19 de outubro de 2011 | 23h 24


Lisandra Paraguassu - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Nos últimos 12 meses, quatro em cada cinco brasileiros mudaram de hábitos por causa da violência. Como resultado direto, também é cada vez maior o número de pessoas a favor de punições maiores, incluindo pena de morte, prisão perpétua e diminuição da maioridade penal. Em alguns casos, defende-se até a violência policial. É o que mostra pesquisa CNI/Ibope sobre segurança, feita em julho, com 2.002 pessoas em 141 cidades.
Mesmo concordando com o uso de penas alternativas em casos de delitos leves, 83% dos entrevistados acredita que penas mais severas reduziriam a criminalidade. A maioria reclama que a impunidade vem aumentando. Mais da metade (51%) apoia totalmente a prisão perpétua, inexistente no Brasil. Um porcentual significativo - 31% - defende a adoção da pena de morte e outros 15% acham que pode ser justificada em alguns casos.
"Há um paradoxo nessa situação. As pessoas acreditam nas políticas sociais, mas há uma vontade de aumentar o rigor. Acredito que tenha a ver com a urgência de uma sociedade que está sofrendo com a violência", afirmou o gerente executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
O levantamento informa, ainda, que 80% dos brasileiros mudaram seus hábitos no último ano, por causa da violência. A maior parte dos entrevistados pela CNI prefere não andar com dinheiro, preocupa-se mais ao chegar ou sair de casa e do trabalho, evita sair à noite e até mesmo deixou de circular por determinadas ruas ou bairros como medida de segurança. O mesmo número de pessoas diz ter assistido, nos últimos 12 meses, algum ato de violência ou algum crime; 30% foi ou teve um parente próximo vítima de um crime.
De acordo com Renato da Fonseca, a pesquisa retrata uma sociedade que está sofrendo com a violência, mas não é violenta em si. "Fica muito claro que as pessoas não estão podendo circular livremente pela cidade. Claramente a violência traz impactos à vida e aos hábitos das pessoas."
Apesar dessa visão, a pesquisa mostra que um quarto dos entrevistados, mesmo sem ter confiança na polícia, acredita que a violência oficial pode ser justificada pela violência dos criminosos. Outros 25% concordam em parte com essa afirmação.
Outra contradição envolve a proibição da venda de armas, derrotada no plebiscito de 2005: 54% dos entrevistados hoje se declararam contrários ao porte de arma pela população.
Maioridade. O constante envolvimento de menores em crimes tem um reflexo claro na pesquisa. Essa é uma das questões em que há maior unanimidade nas respostas: 75% dos entrevistados defendem a redução da maioridade para 16 anos e o mesmo número acredita que adolescentes que cometem crimes violentos deveriam ser punidos como adultos.
OPINIÃO- 60% concordam com penas alternativas para crimes menos graves
- 57% acreditam que não haverá redução da criminalidade com a legalização da maconha
- 65% dos entrevistados concordam com a proibição de venda de bebidas alcoólicas após a meia-noite para reduzir índices de violência
- 53% são favoráveis à privatização dos presídios












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26/10/2008 free counters

Apple, Samsung talk parts deals until 2014




updated 09:00 pm EDT, Wed October 19, 2011

Apple and Samsung still in long-term supply link


Samsung COO Lee Jae-yong's visit to Steve Jobs' memorial led to the rumored talks with Apple, the Korean executive said Wednesday. Along with a deal through at least 2012, he and Apple CEO Tim Cook discussed deals for 2013 and 2014 for "even better parts," he told the Korea Herald. The two-hour talk touched on their earlier history as well as improving relations between the two in the future.
The primary plan for the visit was the memorial, Lee said, characterizing the talk with Cook as incidental. He was non-committal on whether the chat would help ease tensions between the two, which were reaching a fever pitch as Samsung was losing favor in courts and hoping to hold on to lawsuits of its own.

While Samsung has been making public gestures of escalating its legal battle with Apple even as it minimizes further conflicts, Lee was more deliberate. Samsung needed to 'weigh its options' on whether to heat up the conflict or cool down. The firm wouldn't go without a response, but any action would need high-level decisions.

Samsung's role as an important component supplier for Apple, and its respect for the company's work has led to seemingly self-contradictory behavior. It moved the Galaxy Nexus event by a week to this past Tuesday out of sensitivity to the loss of Steve Jobs, even as the event took minor digs at Apple.











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26/10/2008 free counters

PCdoB quer fim da propriedade privada do par-ou-ímpar





PCdoB quer fim da propriedade privada do par-ou-ímpar Fidel Castro fez palestra-rave de dois dias no Congresso e anunciou que o governo cubano começará a arrecadar royalties retroativos sobre o uso da imagem de Che Guevara
TIRANA - Ao visitar o túmulo de Enver Hoxa, deputado Aldo Rebelo defendeu hoje que o recém-criado Ministério do Par-ou-Ímpar seja destinado ao partido do qual é líder, o PC do B. "Não há revolução proletária que possa triunfar sem que vença antes alguns campeonatos de par-ou-ímpar latino-americanos", disse o parlamentar. "Resolveremos isso com uma verba de 75 trilhões de reais e dezessete sedes regionais".
A medida foi contestada pela Associação dos Redatores-Chefes de Revistas Semanais com Boca Livre na Ilha de Capri. "A luta de classes se faz na companhia de advogados ricos que preferem o jogo da velha", justificou o redator-chefe de "O Careca Cinco Estrelas".
Num debate realizado no XXII Congresso de Ibiúna, onde formavam uma sociedade alternativa os Novos Baianos, José Dirceu e Oscar Niemeyer, Orlando Silva defendeu a institucionalização da mais valia governamental. "O novo socialismo prega o fim da propriedade privada sobre o dinheiro público", explicou.












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26/10/2008 free counters

Conheça as empresas finalistas do Prêmio ReclameAQUI






ReclameAQUI®


A primeira fase do Prêmio ReclameAQUI de Qualidade no Atendimento foi encerrada.

Essa etapa teve como objetivo selecionar, entre as empresas cadastradas no ReclameAQUI, as finalistas de cada categoria.

Conheça as empresas finalistas.

De acordo com os critérios disponíveis no Regulamento, 113 empresas chegaram à grande final e agora seguem para votação online dos consumidores.

Como exigência do Prêmio ReclameAQUI de Qualidade no Atendimento, só serão permitidos votos de consumidores cadastrados no site. A pontuação varia de acordo com cada voto, podendo ter peso maior quando o votante é cliente da empresa e já tenha postado alguma reclamação contra a mesma.

#PrêmioRA

O "Prêmio ReclameAQUI de Qualidade no Atendimento" foi criado com a finalidade de incentivar a participação das empresas na melhoria do atendimento, resolução de problemas e estimular novas formas de relacionamento com o novo consumidor.










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26/10/2008 free counters

crime : Taubaté-SP seria 'centro captador de rins'



Agência Estado

O terceiro dia do julgamento do caso Kalume, em Taubaté (SP), foi marcado pelo embate entre o promotor Mário Friggi e a defesa dos médicos Pedro Henrique Torrecillas, Rui Noronha Sacramento e Mariano Fiore Júnior, acusados de retirar os rins de quatro pacientes vivos no antigo Hospital Santa Isabel. A retirada dos órgãos, que teria ocorrido há 25 anos, foi denunciada pelo médico Roosevelt Sá Kalume, então diretor do departamento de medicina da Universidade de Taubaté (Unitau). A sentença deve sair amanhã à tarde.

Friggi argumentou que havia em Taubaté um centro captador de rins - e não um programa  de transplantes -, usado por hospitais particulares e intermediado pelo médico Emil Sabagga, um dos pioneiros de transplantes renais na América Latina. O equivalente a cerca de R$ 35 mil teria sido pago por um paciente ao hospital por um transplante. O promotor criticou o sistema brasileiro, que levou dez anos para encerrar o inquérito policial, e ironizou o fato de os réus negarem os fatos. "Não aconteceu nada aqui em Taubaté. Está tudo certo", disse Friggi.

Ao se dirigir aos jurados, o promotor deu o tom do que deve ser a sua tese de acusação. Ele quis desqualificar a tentativa da defesa de apontar que a denúncia de Kalume tenha sido feita por ciúme e pela disputa de poder. "Será que tudo o que aconteceu aqui, toda a repercussão na mídia, foi apenas porque o dr. Kalume queria execrar publicamente essas pessoas?", indagou.

Acusados. Pela manhã de hoje, os três médicos acusados foram questionados pelo juiz Marco Antonio Montemor, pelo promotor e pela defesa. Pedro Henrique Torrecillas, acusado de ter matado o paciente José Carneiro com um golpe de bisturi, negou o fato e disse que a enfermeira Isabel Pereira, que o acusa, não teria participado da cirurgia.

Mariano Fiore Junior afirmou ter falado várias vezes à polícia sobre sumiço de documento do prontuário dos pacientes. "O delegado prevaricou?", disse o promotor. Fiori respondeu que essa era uma palavra "muito forte". Após ter prestado depoimento, na segunda, Kalume foi internado no Hospital Regional, em Taubaté, onde foi submetido a um cateterismo. Ele está internado, sem alterações no quadro clínico.

Termina 3º dia de júri de acusados de retirar rins de pacientes vivos

Réus são acusados de falsificar prontuários para convencer famílias a doar.
Júri ocorre em Taubaté; eles negam crime de homicídio doloso.

Do G1 SP
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Júri entrará no 3º dia nesta quarta (Foto: Renato Ferezim/VNews)Júri deverá entrar no último dia nesta quinta (Foto:
Renato Ferezim/VNews)
Terminou por volta das 21h40 desta quarta-feira (19) o terceiro dia de julgamento de três médicos acusados de matar quatro pacientes num hospital de Taubaté, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, em 1986, ao retirar rins irregularmente das vítimas como parte de um suposto esquema de tráfico de órgãos humanos. O júri está sendo realizado desde segunda-feira (17) no Fórum Central da cidade.
Retomado às 9h20 desta quarta-feira, o julgamento começou com o interrogatório do nefrologista Pedro Henrique Masjuan Torrecillas, seguido, já no período da tarde, pelo do neurocirurgião Mariano Fiore Júnior, de 62 anos.
Na terça-feira (18), o urologista Rui Noronha Sacramento, 60, foi interrogado por quase três horas. Os três réus respondem em liberdade e no exercício legal de suas profissões pelo crime de homicídio doloso (com intenção de matar) dos pacientes José Miguel da Silva, Alex de Lima, Irani Gobbo e José Faria Carneiro.

Por volta das 15h45 desta quarta, teve início a sessão de debates entre a Promotoria e a defesa dos acusados. Em sua fala de duas horas e meia, o promotor Márcio Friggi sustentou a tese de que para alimentar uma rede de tráfico de órgãos foram cometidos os quatro homicídios. A sessão só foi retomada às 19h, depois de um intervalo de 40 minutos, concedida logo depois da conclusão da apresentação da Promotoria.
Em síntese, o advogado João Romeu Correia Goffi defendeu que os pacientes já estavam mortos quando os órgãos foram retirados e comparou o processo do caso Kalume ao da Escola Base de São Paulo, onde a denúncia foi baseada em afirmações falsas de testemunhas.
A réplica da Promotoria está prevista para as 9h desta quinta-feira (20), quando o julgamento entrará em seu quarto dia. Em seguida, a defesa terá direito a mais duas horas para a tréplica. Está prevista ainda uma hora de intervalo para o almoço antes que o júri se reúna para tomar uma decisão. A partir daí, os jurados terão duas horas para chegarem a uma conclusão. A previsão é que a sentença seja proferida pelo juiz Marco Antônio Montemor no final da tarde desta quinta-feira.
Caso sejam condenados, cada um dos médicos poderá pegar pena de 6 a 20 anos de reclusão. Outra hipótese é a de absolvição. Durante a fase processual, os três médicos sempre negaram ter cometido os assassinatos dos quais são acusados.
Segundo a Promotoria, os médicos falsificaram prontuários de pacientes vivos, informando que eles estavam com morte encefálica (sem atividade cerebral e sem respiração natural) para convencer suas famílias a autorizarem a retirada dos rins para doação.
O promotor Márcio Augusto Friggi de Carvalho informa que, nos anos 80, a equipe médica da Faculdade de Medicina de Taubaté (Unitau) usava o extinto Hospital Santa Isabel de Clínicas (Hosic), onde atualmente está localizado o Hospital Regional de Taubaté, para cometer os crimes e desvio de conduta ética e moral. Como hoje, na época a instituição era popular, mas atendia convênios médicos particulares.
Segundo a denúncia do Ministério Público, os quatro pacientes estavam vivos quando entraram no extinto Hosic e morreram após a retirada desses órgãos há mais de 24 anos. Segundo o promotor, as vítimas morriam por outras complicações em razão da ausência desses órgãos.
O júri começou na manhã de segunda-feira, com o depoimento das testemunhas arroladas pela acusação: o médico Roosevelt de Sá Kalume (que revelou o caso), a médica Gilzélia Batista (responsável por guardar os prontuários médicos), a enfermeira Rita Maria Pereira (que afirmou ter visto um médico retirar os órgãos de um paciente vivo), o médico César Vilela, Ivã Gobbo (irmão de um dos pacientes mortos), Regina Teixeira (telefonista que trabalhava no setor de prontuários), Lenita Bueno (médica anestesista). Também foi ouvida na segunda a testemunha de defesa Paulo Arantes de Moura.
Na terça, foram ouvidas seis testemunhas solicitadas pela defesa, outras três foram dispensadas. Nesse mesmo dia, também aconteceu uma acareação entre a enfermeira Rita Pereira e uma anestesista que negou ter ocorrido retirada de órgãos de paciente vivo.
Em seu interrogatório, Rui Sacramento voltou a negar que foram retirados rins de pacientes vivos e afirmou que Kalume revelou o suposto esquema por “disputa de poder”.
Caso KalumeKalume, que chegou a ser internado no início da noite de segunda no Hospital Regional de Taubaté com taquicardia após prestar seu depoimento. Ele foi o responsável por revelar o caso em 1987. Então diretor da mesma faculdade, o médico procurou o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) para informar que um programa ilegal de retirada de rins de cadáveres para doação e transplantes acontecia sem o seu conhecimento e aval.
Na época, o assunto ficou conhecido nacionalmente e a imprensa o tratou como caso Kalume, em referência ao sobrenome do denunciante. O escândalo culminou com a abertura de inquérito policial em 1987 e até virou alvo em 2003 da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurava a atuação de organizações criminosas atuantes no tráfico de órgãos no Brasil.
Os médicos foram absolvidos das acusações de tráfico de órgãos e eutanásia nos procedimentos administrativos e éticos do Cremesp, em 1988, e do Conselho Federal de Medicina (CFM), em 1993. Além disso, o caso em Taubaté ajudou na discussão a respeito da elaboração da atual lei que trata sobre a regulamentação dos transplantes de órgãos no país até hoje. Segundo o CFM, a lei é a 9.434, de 1997.
Em 1993, Kalume chegou a publicar um livro sobre o caso. Para narrar os fatos, ele usou nomes diferentes dos personagens da vida real. “Transplante”, no entanto, deixou de ser publicado. Apesar disso, a obra também faz parte do processo contra os médicos.
Já em 1996, após quase dez anos de investigação, a Polícia Civil de Taubaté concluiu o inquérito que responsabilizou quatro médicos pelas mortes de quatro pacientes. Um dos acusados morreu em maio deste ano.
MédiumA acusação da Promotoria contra os médicos se baseia somente no homicídio doloso. Segundo Friggi de Carvalho, laudos do Instituto Médico-Legal (IML), da Polícia Técnico Científica e do Cremesp concluíram que os pacientes não estavam mortos antes da retirada dos rins.
Durante o processo, testemunhas relataram que até uma espécie de médium foi apresentado pelos médicos aos parentes para dizer que havia entrado em contato com o suposto morto no plano espiritual e ele havia pedido para os familiares autorizarem a doação.
Em setembro de 2010, em reportagem publicada pelo G1, os defensores dos réus negaram as acusações de que seus clientes forjaram documentos. Alegando inocência, a defesa deles sustentou que as retiradas dos rins foram feitas em pessoas que tiveram morte cerebral diagnosticada. Os réus disseram que exames de arteriografia mostraram que os pacientes estavam clinicamente mortos, em coma irreversível ou morte encefálica.
Os réus já disseram que os órgãos iam para o programa de transplantes de um convênio entre a Unitau e o Hospital das Clínicas (HC), da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista. Mas segundo o promotor Friggi de Carvalho, esse acordo jamais existiu. “Não há nenhum registro disso em lugar algum”, disse.
Enquanto isso, amigos e parentes dos acusados dividem espaço com os familiares dos pacientes mortos no plenário onde ocorre o julgamento do caso Kalume. De um lado, estudantes de medicina com camisetas com inscrições em favor dos réus torcendo pela absolvição deles. Do outro, pessoas querendo a condenação dos acusados.


Ex-enfermeira afirma que médicos retiraram rim de paciente vivo

São Paulo - A ex-enfermeira Rita Pereira afirmou nesta terça-feira que durante a extração do rim de José Faria Carneiro, em dezembro de 1986 em um hospital de Taubaté (SP), o paciente ainda estava vivo. O testemunho foi durante acareação com a anestesista Lenita Beuno Bassi. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Rita ainda disse que após a retirada dos órgãos, o paciente ainda se debateu na maca, quando o médico enfiou um bisturi no peito para o corpo ficar inerte e dizer: "viu, é assim que se faz."
Os médicos Pedro Henrique Masjuan Torrecillas, Rui Noronha Sacramento e Mariano Fiore Júnior estão sendo julgados no Fórum Central de Taubaté, cidade do Vale do Paraíba, no interior paulista. Junto com o colega de profissão Antônio Aurélio de Carvalho Monteiro - que morreu no ano passado - eles são acusados de ter levado à morte quatro pacientes para a retirada dos rins que seriam utilizados em um esquema de tráfico de órgãos.

Os crimes foram praticados entre setembro e dezembro de 1986. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), os médicos simulavam que os pacientes tinham sido vítimas de lesões cerebrais quando, na verdade, eles perderam a vida em consequência da extração dos órgãos.











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26/10/2008 free counters

Lula foi chefe de governo e de um bando. Em janeiro, só deixou de chefiar o governo



Foi Lula quem propôs a Dilma Rousseff a permanência de Orlando Silva e Wagner Rossi, a nomeação de Antonio Palocci, a recondução de Alfredo Nascimento e a anexação do Ministério do Turismo ao latifúndio de José Sarney, um Homem Incomum. Dilma conhecia todos muito bem. (“Melhor que eu”, disse Lula mais de uma vez). Apesar disso, ou por isso mesmo, a sucessora convocou os cinco prontuários para o primeiro escalão. Proposta de chefe é ordem.
Quando se descobriu que o estuprador de contas bancárias também é traficante de influência, o ex-presidente baixou em Brasília para assumir o comando da contra-ofensiva dos pecadores. Como a mão estendida a Palocci acabou num abraço de afogado, foi para o exterior ganhar dinheiro com o ofício que inaugurou: é o único palestrante do mundo que cobra 100 mil dólares para repetir durante 40 minutos o que sempre disse de graça.
Escaldado pelo fiasco, o protetor de bandidos de estimação passou a agir à distância. Se dependesse dele, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi e Pedro Novais ainda estariam infiltrados na Esplanada dos Ministérios. Nesta terça-feira, numa conversa por telefone com Orlando Silva, Lula lembrou ao companheiro que os quatro despejados continuariam no emprego se tivessem seguido à risca as prescrições da Teoria do Casco Duro. E recomendou ao ministro pilhado em flagrante que resista no cargo.
O Código Penal, normas éticas, valores morais, o sentimento da honra, pudores, vergonha ─ nada disso tem importância para o inventor do Brasil Maravilha. Lula só consegue enxergar duas espécies de viventes: os integrantes da seita que conduz e o resto. Os primeiros são absolvidos liminarmente de todos os crimes que cometem. Os outros são inimigos ─ e como tal devem ser tratados.
O informante do Caso Watergate que ficou famoso como Deep Throat avisou que a dupla de repórteres do Washington Post chegaria à verdade caso seguisse o dinheiro. Para chegar-se à fonte da impunidade que afronta o Brasil decente, basta seguir os afilhados em apuros. Todos levam ao mesmo padrinho. Durante oito anos, Lula acumulou a chefia do governo e a chefia de um bando. Em janeiro, só deixou de chefiar o governo.













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26/10/2008 free counters

Orlando Silva: Uma proposta R$ 20 milhões mais alta do que 12 ofertas anteriores acabou a melhor classificada num pregão lançado pelo Ministério do Esporte

A deputada federal, Manuela D'Ávila e José Eduardo Cardoso chega para a festa de casamento de Paula Roussef, filha da ministra-chefe da casa Civil, Dilma Roussef nos salões da Sociedade Leopoldina Juvenil, que deve reunir 600 convidados. A cerimônia religiosa aconteceu as 20h30 desta sexta-feira na igreja São José e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de sua esposa, Marisa Letícia, e de pelo menos seis ministros de Estado e oito governadores. FOTO: Paulo Dias / Preview.com

A cada enxadada, uma minhoca - Proposta R$ 20 milhões mais cara ganha licitação no Esporte

Lá vou eu com uma das minhas máximas: “A cada enxadada, uma minhoca!” Quando o assunto é o Ministério do Esporte, a lógica elementar não faz o menor sucesso. Leiam o que informam Dimmi Amora, Rubens Valente e Fernando Mello na Folha Online:
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Uma proposta R$ 20 milhões mais alta do que 12 ofertas anteriores acabou a melhor classificada num pregão lançado pelo Ministério do Esporte para aquisição de 12 milhões de camisetas e bermudas para o programa Segundo Tempo, atual foco de denúncias na pasta. A fase de apresentação das propostas para a compra do material foi encerrada na última sexta-feira –um dia antes de a revista “Veja” divulgar denúncias do soldado da Polícia Militar do Distrito Federal João Dias Ferreira contra o ministro Orlando Silva.
Da lista das 13 primeiras empresas que fizeram ofertas, 12 foram desclassificadas sob variadas alegações da comissão de licitação, que alegou cumprir regras do edital. A oferta mais baixa foi de R$ 60 milhões. A que acabou classificada, da empresa Capricórnio S/A, ficou em R$ 80,8 milhões. Os preços médios unitários dos itens a serem adquiridos ficaram bem acima dos praticados na última compra do gênero feita pelo ministério, em 2009, segundo números apresentados pela pasta à Folha. A oferta melhor classificada apontou R$ 8,56 para a bermuda, contra R$ 4,53 em 2009 (88,9% mais alto), R$ 5,66 para as camisetas de crianças, contra R$ 4,80 em 2009 (17,92%), e R$ 10,87 para as camisetas dos monitores, contra R$ 7,30 há dois anos (aumento de 48,9%).
Segunda vez
No início do programa Segundo Tempo, as compras de materiais esportivos eram feitas pelas ONGs contratadas pelo ministério. Há denúncias criminais de que estas compras eram fictícias. Em novembro de 2009, o ministério deu início a um pregão de 31 tipos diferentes de material esportivo (entre bolas, raquetes, apitos que somam mais de 1 milhão de peças). Só um ano depois, o processo se encerrou, num prazo incomum. Um primeiro pregão foi cancelado. No segundo, a VR Comércio de Calçados LTDA venceu após quatro mudanças nas atas (registros oficiais) do processo. Na primeira rodada de lances do pregão, a VR tinha o 15º pior preço. Após a eliminação de todos os seus concorrentes pelo ministério, ela passou a ser a fornecedora pelo preço da primeira colocada.
Concorrentes denunciaram suposta fraude e pediram o cancelamento do pregão, alegando que o ministério permitiu à VR mudar documentos apresentados após o fim dos lances. Em um ano, a VR já recebeu R$ 27 milhões pelo contrato e passou a ser a segunda maior recebedora de recursos do Segundo Tempo. A VR fica em Três Corações (MG) e seus endereços são uma loja de móveis fechada, adquirida recentemente, e uma pequena sapataria. Concorrentes estão tentando impugnar a licitação alegando que só a VR será capaz de apresentar justamente pelo contrato de 2010. A previsão agora é que o fornecimento chegue a R$ 56 milhões. Aqui

Dinheiro para ONG de vereadora do PCdoB cresceu espantosamente em anos eleitorais

Então… Sabem a ONG Bola Pra Frente, aquela que se chamava “Pra Frente Brasil”? Pertence à ex-jogadora de basquete Karina Rodrigues, vereadora do PCdoB na cidade paulista de Jaguariúna. Sua entidade é a campeã absoluta de verbas do Ministério do Esporte: R$ 28 milhões em oito anos! Desse total, ela conseguiu empenhar R$ 10 milhões só para comprar lanchinho para os atletas… Vai ver era uma divisão do Fome Zero, né? A empresa que fornece o alimento pertence a um amigo seu. Sem saber que estava sendo filmado, o homem confessou para reportagem do Fantástico que é funcionário de Karina.
Esse é o modelo de funcionamento de boa parte das ONGs na relação com o governo federal: levam o dinheiro e depois arrumam empresa de fachada para justificar os gastos. Pois bem. Abaixo, seguem alguns dados do Portal da Transparência, do governo federal, sobre o dinheiro que o Ministério do Esporte repassou para a ONG de Karina. Prestem atenção!
2004 - R$ 233.409,50
2005 - R$ 1.249.217,00
2006 - R$ 2.706.332,40
2007 - R$ 1.847.030,60

2008 - R$ 8.504.099,00
2009 - R$ 175.499,30

2010 - R$ 12.118.660,60
Como vocês notaram, o dinheiro cresce barbaramente nos anos em negrito: 2006, 2008 e 2010. O que esses anos têm de especial? ELEIÇÕES!
Fato?
Fato!
Por Reinaldo Azeved


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Orlando Silva diz por que não vai processar a VEJA. E eu também digo

Em seu depoimento no Senado, afirmou o ministro Orlando Silva:
“Refleti muito sobre até onde iria tomar medidas judiciais. Houve quem perguntasse: ‘Não seria adequado processar a revista? O jornalista?’ Decidi processar os caluniadores. Para que não paire dúvida sobre o papel que vejo na imprensa neste País. Com esse meu gesto, faço um apelo para que o bom jornalismo prospere no Brasil.”
Pô, que bacana!
Posso estar entendendo errado, mas acho que não. Parece que o ministro sugere que ele só não processa a revista porque é especialmente tolerante. Bem, o país dispõe de uma Constituição que trata da liberdade de imprensa, não é? Orlando Silva tem o direito de tentar processar quem quiser. Se o troço vai adiante, é outra história.
Uma coisa é certa: o bom jornalismo prospera no Brasil, a despeito das dificuldades e da gritaria dos esbirros do oficialismo. Ainda me lembro do alarido: “Como VEJA ousa publicar essa reportagem sobre Erenice Guerra?” Se não me engano, alguém prometeu processar a revista. Que eu sabia, não aconteceu. E depois: “Como ousa publicar tal coisa sobre Antonio Palocci, Pedro Novais, Wagner Rossi?”

É sempre assim.
E assim será enquanto houver governo, imprensa e democracia. Os que cultivam a liberdade de imprensa e os valores democráticos devem ser gratos à Constituição e ao Estado de Direito. A liberdade de imprensa não nasce da generosidade dos governantes.

Fossem a VEJA e a imprensa de modo geral fazer o que querem os pterodáctilos que voejam por aí, jogando sua sujeira primitiva sobre o estado de direito, o jornalismo viveria só de aplausos. E todos os homens públicos demitidos por desmandos ou incompetência estariam em seus respectivos cargos, infelicitando o Brasil.
Silva não vai processar a VEJA. Muito bem! Seria o mesmo que processar o fato. E é fato que um homem com um trânsito incomum no PCdoB, no Ministério do Esporte e no governo do Distrito Federal faz pesadas acusações contra o ministro, que lidera uma pasta eivada de irregularidades que beneficiam o PCdoB. Não se trata de um maluco qualquer, sem vínculo com as atividades de Silva, ao qual se decidiu dar ouvidos.
Para encerrar: imaginem se a Folha de S.Paulo fosse apurar cada palavra de Roberto Jefferson para saber se aquilo era ou não verdade… Hoje seríamos todos funcionários involuntários do chefe de quadrilha…  Porque agora estão no poder, os esquerdistas tentam mudar o que é uma rotina na imprensa democrática do mundo inteiro: quando alguém “de dentro” de um esquema rói a corda e sai denunciando desmandos na área pública, isso, em princípio, é notícia. Se o fato denunciado, então, se relaciona com uma penca DE ILEGALIDADES JÁ COMPROVADAS, aí não há o que questionar.
É por isso que Orlando Silva não vai processar a VEJA.
Por Reinaldo Azevedo

Ex-filiado aponta desvios para campanha do PC do B

Carta de ex-diretor de esportes de Alvorada (RS) acusa secretário de uso de verba que sobrava de programas para financiar campanha de Manuela D’Ávila

Adriana Caitano
Para Manuela D'Ávila, eleição já começou: "Acho o fim fazerem qualquer ilação que me envolva"   Para Manuela D'Ávila, eleição já começou: "Acho o fim fazerem qualquer ilação que me envolva" (Rodolfo Stuckert/Agência Câmara)
Uma carta divulgada nesta quarta-feira complica ainda mais a situação do PC do B. Em um texto escrito à mão em maio de 2010, Marcio Taylor, ex-diretor de esportes da cidade gaúcha de Alvorada, a 27 quilômetros da capital, Porto Alegre, afirma ter havido desvio de verba pública da prefeitura para a campanha da deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB). Na edição desta semana, VEJA revelou um esquema de corrupção envolvendo o ministro do Esporte, Orlando Silva, do mesmo partido.
O documento foi apreendido pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul durante a Operação Cartola, deflagrada em julho e que investigava desvios no valor de 30 milhões de reais de oito municípios gaúchos. Seu conteúdo foi publicado nesta quarta no jornal Zero Hora. A assessoria de imprensa da polícia gaúcha confirma a existência da carta, mas não comenta seu conteúdo.
Nela, Taylor, que era filiado ao PCdoB na época, dizia ao secretário de Juventude e Esportes de Alvorada, Nelson da Silva Flores, ter uma gravação que poderia provar o que afirmava: o secretário, da mesma legenda, ameaçava exonerá-lo caso ele não lhe entregasse o dinheiro que sobrava de projetos do setor.
No texto, ele cita dois programas da secretaria cujas sobras desviadas por Flores totalizavam 15.000 reais. “O senhor disse que poderia me exonerar se eu não continuasse trazendo esse dinheiro e que até o prefeito sabia desse seu modo de conseguir verba para a secretaria”, comenta o ex-diretor.
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Delator de esquema no Esporte falará à Câmara

Respostas - Durante entrevista coletiva concedida à imprensa local, nesta quarta, o secretário Nelson Flores disse que não sabia da existência da carta e negou as acusações. O prefeito de Alvorada, João Carlos Brum, também afirma desconhecer o texto e determinou a abertura de um processo administrativo para investigar o caso.
De acordo com a assessoria de imprensa de Brum, caso a autenticidade da carta e as informações que nela constam sejam confirmadas, os responsáveis serão afastados de seus cargos e punidos.
No site oficial do PC do B, o partido alega que a campanha eleitoral do partido no Rio Grande do Sul sequer teve contribuição vinda de Alvorada. “É uma tentativa de aproveitar o momento político nacional para atacar a deputada Manuela d'Ávila, que hoje lidera todas as pesquisas de intenção de voto para Prefeitura de Porto Alegre”, argumenta a legenda.
A deputada Manuela D'Ávila manifestou-se em seu blog pessoal, afirmando que vai processar Marcio Taylor civil e criminalmente por calúnia. “Acho o fim fazerem qualquer ilação que me envolva. Mas, pelo visto, a eleição já começou. Lamento que a opção de alguns seja pela mentira e tentativa de destruir a honra dos outros. Não é a minha. E nunca será”, destacou. “Quem tem que provar é ele. Cá entra nós, corrupção de 1500 reais? É patético”, acrescentou, no Twitter.









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Peças feitas com lixo hospitalar podem ter sido vendidas em SP





Agência Estado




Forros de bolsos feitos com lençóis descartados por hospitais americanos e importados pela empresa Na Intimidade Ltda, de Santa Cruz do Capibaribe (PE), podem estar presentes em confecções de outros Estados, como São Paulo. "Acredito que a empresa tenha clientes no Brasil inteiro, mas isto será afirmado no decorrer das investigações", afirmou hoje (18), o superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Marlon Jefferson.Ele adiantou que será feito um pedido de cooperação internacional às autoridades americanas, por meio do Ministério da Justiça, para descobrir os responsáveis pela exportação de lixo hospitalar. O inquérito deve se estender por até 90 dias. Jefferson fez as afirmações no Palácio do Campo das Princesas, após reunião com o governador Eduardo Campos (PSB), autoridades sanitárias, policiais, empresários do polo têxtil do agreste e Receita Federal.
No encontro, que avaliou o que está sendo feito em relação ao caso e se uma campanha em favor do polo têxtil será iniciada, Campos responsabilizou os Estados Unidos pelo incidente, por permitir a saída de uma "mercadoria que não devia ter saído". Ele afirmou que escreverá à presidente Dilma Rousseff para que ela peça às autoridades americanas que apurem "esse delito que começou nos Estados Unidos". Ele defende que os dirigentes dos hospitais que tiveram seu material de descarte exportado sejam responsabilizados.
Para o governador, o Estado fez a sua parte, pois a Receita Federal identificou e barrou, na semana passada, no Porto de Suape, a entrada de lixo hospitalar disfarçado como "tecido de algodão com defeito". Preocupado com a retração do consumo no polo têxtil - que engloba 14 municípios -, Campos pediu para que não se confunda "um procedimento marginal, criminoso, isolado e absolutamente pontual e contingente" com a atuação de mais de 22 mil empresas que empregam 150 mil pessoas. Vestido uma camiseta com a inscrição "Eu uso produto do polo têxtil. Confecção é coisa séria. Não é lixo. É desenvolvimento para Pernambuco", ele lidera uma campanha de comunicação nacional em favor do polo. Ele assegurou que todo material importado identificado como tecido passará por fiscalização.
Contaminação. Com base na avaliação de infectologistas, Campos frisou que somente os trabalhadores da empresa que manusearam os tecidos correram risco de contaminação. "O risco para quem usa é zero" reiterou o gerente da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Jaime Brito. Segundo ele, a lavagem torna inativa qualquer infecção que pudesse ser transmitida por sangue ou outra secreção humana.
Três unidades da Império do Forro de Bolso (nome fantasia da Na Intimidade) foram interditados pela Apevisa: uma loja em Santa Cruz do Capibaribe e dois galpões, um em Toritama e outro em Caruaru. A Apevisa recolheu cerca de 40 quilos do material e entregou ao Instituto de Criminalística (IC) para análise. Empregados da Na Intimidade em Santa Cruz revelaram ao Jornal do Commercio que em alguns dos lençóis foram vistos tufos de cabelo, curativos e esparadrapos. E a triagem do material era realizada sem luvas ou outro tipo de proteção.
Em Toritama, a notícia já afeta o comércio. "Mesmo quem não tem nada a ver com jeans está sofrendo", disse o diretor comercial da Rota do Mar, especializada em roupas esportivas, Adilson Silva. "Não usamos forros, mas nossas vendas caíram. Não tenho ainda como dizer qual foi porcentual da queda, porque números não estão fechados." Segundo ele, boa parte do produto da Império do Forro de Bolso era vendida para empresas locais. "O bolso chega lavado, do tamanho encomendado. Só pela análise do produto, não tem como saber se era feito de lençol". (Colaborou Lígia Formenti).

NA INTIMIDADE LTDA

AV PREFEITO BRAZ DE LIRA 534-MALAQUIAS Rod. PE 90 nº 1.390 – Toritama- Pernambuco, SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE 55190-000, PE
Alto Capibaribe
t: 81-37313325  f: 81-37313325



Polícia arromba galpão com 15 t de lixo hospitalar americano em Caruaru

Dono de empresas em polo têxtil no agreste pernambucano declarava carga com lençóis sujos de hospitais americanos como 'tecidos de algodão com defeito', de acordo com o Ministério do Desenvolvimento

Quarta, 17 de Outubro de 2011, 21h30
Bira Nunes/JC Imagem
Polícia arromba galpão com 15 t de lixo hospitalar americano em Caruaru
Agentes da Vigilância Sanitária de Pernambuco fiscalizam galpão de tecidos em Toritama
Angela Lacerda A Polícia Civil arrombou, nesta segunda-feira, 17, em Caruaru, a 130 quilômetros do Recife, um galpão repleto de material semelhante ao encontrado em dois contêineres interceptados na semana passada pela Receita Federal no Porto de Suape. O galpão traz o mesmo nome de fantasia – Império do Forro de Bolso – da empresa Na intimidade Ltda., que está sendo investigada por importação de lixo hospitalar dos Estados Unidos, mas o CNPJ difere.    O delegado regional de Caruaru, Erick Lessa, estima a apreensão em cerca de 15 toneladas do material – lençóis sujos com as logomarcas de vários hospitais americanos –, no galpão de 1,2 mil metros. A ação decorreu de denúncia da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). A pedido do órgão, a polícia conseguiu mandado de busca e apreensão para invadir o local, que estava lacrado. O gerente da Apevisa, Jaime Brito, avaliaria o produto e separaria parte do material para ser analisado pelo Instituto de Criminalística (IC).    Na manhã desta segunda, a Apevisa havia encaminhado ao IC cerca de 30 quilos de lençóis de pelo menos 15 hospitais norte-americanos apreendidos em Santa Cruz do Capibaribe e em Toritama, no agreste. Em Santa Cruz fica a matriz da Império do Forro de Bolso. A filial fica em Toritama. Também desta segunda, o Ministério Público Federal em Pernambuco formalizou pedido à Polícia Federal de instauração de inquérito para apurar as responsabilidades pelo desembarque dos contêineres. Há indícios de pelo menos dois crimes – contrabando e uso de documento falso – além de crime ambiental.    Negócio antigo. Há dez anos, Altair Teixeira de Moura, dono da Na Intimidade, importa “tecidos de algodão com defeito” dos EUA, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Conforme a pasta, antes de criar a Na Intimidade, em 2009, Altair foi sócio da Forrozão dos Retalhos Ltda., também em Santa Cruz , até 2008. A Forrozão importava, desde 2001, até US$ 1 milhão por ano – da mesma forma que fez, em 2009 e 2010, a nova firma.   A documentação da carga de dois contêineres interceptados no Porto de Suape pela Receita Federal, na semana passada, com 46 toneladas de lençóis sujos – além de seringas, cateteres e luvas usadas –, trazia a mesma identificação: “tecidos de algodão com defeito”. O material era vendido por peso pela Império do Forro de Bolso, a R$ 8,50 o quilo. As duas unidades da empresa foram interditadas no fim de semana pela Apevisa. O gerente da agência, Jaime Brito, apreendeu 30 quilos de lençóis de pelo menos 15 instituições americanas.    “Queremos comprovar se as manchas encontradas são de sangue e secreções humanas”, afirmou Brito. Ele adiantou que a empresa poderá ser interditada definitivamente, além de ter de pagar multa de até R$ 1,5 milhão.    Suspeita. Além dos dois contêineres, outros seis desembarcaram em Suape neste ano, em transação envolvendo a mesma importadora. Eles passaram pela alfândega sem fiscalização, segundo o inspetor-chefe da Receita Federal no porto, Carlos Eduardo da Costa Oliveira. Outros 14 contêineres, com suspeita de estarem carregados com lixo hospitalar estão a caminho de Suape. Todos foram embarcados no Porto de Charleston, na Carolina do Sul, importados pela Na Intimidade.    Altair Teixeira de Moura ainda não foi ouvido pelos órgãos que investigam o caso. Ele não foi localizado.


Empresário pernambucano importador de lixo hospitalar dos Estados Unidos durante 8 anos exportou para a Angola

O empresário titular da empresa Na Intimidade Ltda, e dono das lojas “Império do Forro de Bolso”, criou o “Triangulo do Lixo Hospitalar” em Pernambuco.
Nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru, no Agreste Pernambucano, o empresário Altair Teixeira de Moura estabeleceu as suas unidades de confecção.
A especialidade desse empresário pernambucano é o forro de bolso para calças jeans, calças de ternos, e para bermudas de crianças e adultos. Como o tecido de forro de bolso não aparece, e certamente como insumo é o mais barato na linha de produção de peças do vestuário, a importação de “tecidos de algodão com defeito” – lixo hospitalar – era o mais lucrativo para o empresário.
Desde o ano de 2009, que a empresa Na Intimidade Ltda importa “tecidos de algodão com defeito” dos Estados Unidos.
As autoridades rastrearam as importações da Na Intimidade Ltda e somente em 2011 apontam que essa empresa importou 22 containeres contendo “tecidos de algodão com defeito”.
Dois desses containeres importados pela Na Intimidade Ltda foram apreendidos na semana passada pela Receita Federal no porto de Suape, e somam 46,6 toneladas de lixo hospitalar.
Agentes de fiscalização da Anvisa e Ibama e a delegada que conduz as investigações, localizaram entre a última sexta-feira (14/10) e essa segunda-feira (17/10) o total de 38 toneladas de lixo hospitalar dentro das unidades da empresa Na Intimidade Ltda, instaladas nos municípios pernambucanos de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru.
Alguns milhares de kilos de lixo hospitalar estavam prontos para entrarem na mesa de corte e serem magicamente transformados em forro de bolso, os quais seriam colocados no mercado brasileiro e nas unidades “Império do Forro de Bolso”, incluindo a loja virtual que a empresa mantinha na internet. Outros milhares de kilos de forro de bolsos já estavam prontos e aguardavam em um depósito os seus destinos.
A importação de lixo hospitalar dos Estados Unidos já soma 84,6 toneladas (46,6 apreendidas no porto de Suape e mais 38 nas unidades da empresa).
Entre as estratégias de venda do forro de bolso, o empresário utilizou um site na internet para alavancar seu negócio. A empresa Na Intimidade Ltda mantinha uma loja virtual denominada Império do Forro de Bolso no endereço da internet www.forrodebolso.com.br.
No site, Moura dizia que “vendemos forro de bolso para calça e bermudas, jeans, brim, social sob suas medidas, também temos forro com medidas padrão. Despachamos para todo o Brasil e podemos exportar também. Tecido 50% algodão e 50% poliester, branquiado já pré-lavado. Otimize sua produção comprando o forro do bolso de suas confecções já cortadas sob suas medidas. Preços especiais para EXPORTAÇÃO.”
“Informações para contato – Telefone 55 81 37412950 – Celular – 55 81 91043403  -Endereço – Av. Prefeito Braz de lira nº 534 – Malaquias – Estado – Pernambuco – Cidade – Santa Cruz do Capibaribe – País – Brasil – FALE CONOSCO: POR EMAIL: contato@forrodebolso.com.br POR TELEFONE: 81-3741.2950 ou 81-91043403 falar com Sr. Altair Moura MSN: altair@sccnet.com.br SKYPE: MOURAALTAIR”
O empresário pernambucano é experiente na importação de tecidos. Entre 2001 e 2011 sempre esteve a frente de duas empresas de confecções que importavam tecidos Estados Unidos.
E sabe-se agora que Altair Moura também domina o comércio da exportação. Por meio de sua primeira empresa (deixou a sociedade em 2009) exportou seus produtos para a Angola entre os anos de 2002 e 2009.
Dados na internet mostram os negócios das exportações desse empresário pernambucano que importou lixo hospitalar dos Estados Unidos.
Moura chegou a declarar numa determinada época, que “a cada três meses, um contêiner embarca com um volume de 100 mil e 200 mil peças produzidas no interior pernambucano”.
Tudo começou a partir de uma feira da África do Sul, em 2000. “Fui convidado para expor os meus produtos. No final do evento, descobri que as pessoas de lá não eram meu público, mas que poderia me dar muito bem em Angola”, relembra Altair Moura.
O mais incrível são os princípios declarados pelo empresário que importou lixo hospitalar, e publicados no site da loja virtual que mantinha na internet.
MISSÃO
CONSTRUINDO NOSSO FUTURO:
Desenvolver e comercializar produtos inovadores, de alto valor percebido, com qualidade e rentabilidade classe mundial e criação de valor para funcionários, fornecedores e clientes, atuando com responsabilidade social e ambiental.
PRINCÍPIOS QUE NOS GUIAM:
Ética: Integridade, honestidade, transparência e atitude positiva na aplicação das políticas internas e no cumprimento das leis.
Informações revelam que somente a empresa Na Intimidade Ltda, desde 2009 até a presente data, teria importado 60 (sessenta) containeres de “tecidos de algodão com defeito”. Se confirmarem as informações de importação é preciso saber o destino dos forros de bolso dados pelo empresário pernambucano. Seriam 1.398 toneladas de lixo hospitalar importadas dos Estados Unidos (para conhecimento do leitor a cidade de Porto Alegre produz algo perto de 1.500 toneladas de lixo por dia).
Com o lixo hospitalar vindo dos Estados Unidos, o empresário poderia confeccionar 1.398.000 kilos de forro de bolso. Se considerarmos o preço de R$ 14,00 por kilo de forro de bolso anunciado no site da loja virtual Império, o faturamento da Na Intimidade Ltda, de titularidade do empresário pernambucano, poderia chegar ao milionário valor de R$ 19.527.000,00 com a importação lixo hospitalar dos Estados Unidos nos últimos 3 anos.

Dono de empresa importadora de lixo se apresenta à PF

Empresário afirma não ser importador da carga dos contêineres contendo lixo hospitalar

19 de outubro de 2011 | 21h 30
 SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE - O dono da empresa Na Intimidade, de Santa Cruz do Capibaribe, no agreste pernambucano, Altair Teixeira de Moura, afirma não ser importador da carga contida em dois contêineres apreendidos, semana passada, pela Receita Federal, no Porto de Suape, contendo 46 toneladas de lençóis sujos, cateteres, seringas e luvas usadas, despachados nos Estados Unidos.
Seu advogado, Gilberto Lima, informou que ele se apresentou anteontem (18) à Polícia Federal e fez uma representação para que seja apurada a responsabilidade pela carga ilícita. "Esta carga deverá ser devolvida ao exportador norte-americano pelos meios legais e a Polícia Federal será acionada para investigar irregularidades do exportador", afirmou Lima. "O exportador mandou uma mercadoria divergente".
Segundo ele, seu cliente importa tecidos com defeito de tecelagem desde 2009 da empresa norte-americana Texport inc que, diz ele, fornece venda de resto de fábrica para o mundo inteiro. "As peças são mais baratas, de segunda linha, mas não se trata de lixo". As cargas importadas são descritas como "tecido de algodão com defeito".
Altair Teixeira de Moura acompanhou autoridades sanitárias e da Policia Federal ontem (19) em inspeções nas três unidades da Império do Forro de Bolso (nome fantasia da empresa Na Intimidade): em Santa Cruz do Capibaribe, onde fica a sede, a 205 quilômetros do Recife, e em Toritama e Caruaru, onde se localizam dois galpões.
Todos estão interditados pela vigilância sanitária. A Polícia Federal e a polícia civil instauraram inquérito para investigar o caso e o Ministério Público do Trabalho abriu investigação para apurar denúncia de trabalho infantil e falta de uso de equipamento de segurança pelos funcionários da empresa.
Anteontem (18), por telefone, Altair falou rapidamente com O Estado. Disse ser inocente e que estava à espera do seu advogado para organizar uma entrevista coletiva para esclarecer os fatos. Depois desligou o celular. Ontem (19) ele informou não ter cumprido a promessa porque se apresentou à PF como principal interessado na apuração da verdade. Em seguida passou o telefone para o advogado.
A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) recolheu lençóis manchados - supostamente de sangue e secreções humanas, com logomarca de mais de 10 hospitais e centros médicos norte-americanos - nos galpões e na loja do Império do Forro de Bolso que foram entregues ao Instituto de Criminalística (IC) para análise. De acordo com o advogado, o empresário está confiante de que não se trata de secreção humana nem sangue.
Ele garantiu, ainda, que a empresa não importou a carga de 14 contêineres que são aguardados no Porto de Suape, despachados - como todos os outros - do Porto de Charleston, na Carolina do Sul (EUA). "Meu cliente nada tem a ver com essa importação".
O advogado disse não acreditar que o governador Eduardo Campos tenha chamado o responsável pela importação criminosa de "bandido", em entrevista no Palácio do Campo das Princesas, em defesa da imagem do pólo têxtil pernambucano, que engloba 13 municípios no agreste e tem Santa Cruz do Capibaribe como carro chefe. "Não creio que ele tenha se antecipado às investigações, que ainda estão em andamento", afirmou o advogado.
(daqui a pouco segue mais material)
uer que a Polícia Federal importadora de lixo hospitalar dos Estados Unidos, Altair Teixeira de Moura,
apontadoa como responsável pela importação de lixo hospitalar disfarçado de "tecidos de algodão com defeito".









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PE: MP apura suspeita de trabalho infantil em importadora de lixo


19 de outubro de 2011 18h47



O governador Eduardo Campos aderiu a uma campanha para limpar a imagem do polo. Foto: Divulgação O governador Eduardo Campos aderiu a uma campanha para limpar a imagem do polo
Foto: Divulgação

O Ministério Público do Trabalho em Pernambuco investiga a suspeita de que a mesma empresa têxtil envolvida na importação irregular das toneladas de lixo hospitalar dos Estados Unidos empregava crianças nas fábricas. Na semana passada, foram retidos no porto de Suape dois contêineres de 23,3 t com o material.
O inquérito instaurado na terça-feira pela procuradora do Trabalho Ana Carolina Ribemboim também servirá para que o Ministério Público apure os indícios de que a empresa Na Intimidade, que funciona com o nome fantasia Império do Forro de Bolso, não fornecia aos funcionários os equipamentos de proteção individual obrigatórios.
<="" p=""> Em nota, a assessoria do Ministério Público divulgou que um morador de Caruaru disse em uma rádio local que seus filhos, menores de idade, trabalhavam na empresa. Um segundo entrevistado relatou que ao menos 13 funcionários da Império do Forro trabalhavam sem os equipamentos de proteção adequados.
O MP sustenta no texto que, pela atual legislação sanitária, o material hospitalar sequer deveria ser manuseado. Isso porque a importação e a reciclagem desse tipo de resíduo são proibidas. Nos casos em que o contato é inevitável, como em lavanderias que cuidam das roupas de cama e de banho de hospitais brasileiros, o empregador é obrigado a fornecer aos funcionários todos os equipamentos de proteção e a cobrar deles o uso.
Uma loja e dois galpões onde a Império do Forro armazenava toneladas de tecido com a identificação de hospitais norte-americanos e manchas que podem ser de sangue foram interditadas. O material apreendido no porto veio dos Estados Unidos como carregamento de retalhos de tecido para serem usados por uma confecção pernambucana.
As autoridades ainda não confirmaram se a Império do Forro é a responsável por trazer ao Brasil os dois contêineres retidos na semana passada, mas investigam se o restante do material apreendido nos estabelecimentos da empresa faz parte da carga contida nos seis contêineres que a companhia já havia recebido da mesma empresa exportadora americana desde o início deste ano. De acordo com a Receita Federal, os seis contêineres não foram fiscalizados pela alfândega brasileira.
Ontem, o governador Eduardo Campos responsabilizou a aduana americana por permitir que o lixo hospitalar deixasse o Porto de Charleston, na Carolina do Sul, com destino ao Brasil. O receio de Campos é que o episódio afete as cerca de 22 mil empresas do polo que, segundo ele, geram 150 mil empregos.



Polícia arromba galpão com 15 t de lixo hospitalar americano em Caruaru

Dono de empresas em polo têxtil no agreste pernambucano declarava carga com lençóis sujos de hospitais americanos como 'tecidos de algodão com defeito', de acordo com o Ministério do Desenvolvimento

Quarta, 17 de Outubro de 2011, 21h30
Bira Nunes/JC Imagem
Polícia arromba galpão com 15 t de lixo hospitalar americano em Caruaru
Agentes da Vigilância Sanitária de Pernambuco fiscalizam galpão de tecidos em Toritama
Angela Lacerda A Polícia Civil arrombou, nesta segunda-feira, 17, em Caruaru, a 130 quilômetros do Recife, um galpão repleto de material semelhante ao encontrado em dois contêineres interceptados na semana passada pela Receita Federal no Porto de Suape. O galpão traz o mesmo nome de fantasia – Império do Forro de Bolso – da empresa Na intimidade Ltda., que está sendo investigada por importação de lixo hospitalar dos Estados Unidos, mas o CNPJ difere.    O delegado regional de Caruaru, Erick Lessa, estima a apreensão em cerca de 15 toneladas do material – lençóis sujos com as logomarcas de vários hospitais americanos –, no galpão de 1,2 mil metros. A ação decorreu de denúncia da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). A pedido do órgão, a polícia conseguiu mandado de busca e apreensão para invadir o local, que estava lacrado. O gerente da Apevisa, Jaime Brito, avaliaria o produto e separaria parte do material para ser analisado pelo Instituto de Criminalística (IC).    Na manhã desta segunda, a Apevisa havia encaminhado ao IC cerca de 30 quilos de lençóis de pelo menos 15 hospitais norte-americanos apreendidos em Santa Cruz do Capibaribe e em Toritama, no agreste. Em Santa Cruz fica a matriz da Império do Forro de Bolso. A filial fica em Toritama. Também desta segunda, o Ministério Público Federal em Pernambuco formalizou pedido à Polícia Federal de instauração de inquérito para apurar as responsabilidades pelo desembarque dos contêineres. Há indícios de pelo menos dois crimes – contrabando e uso de documento falso – além de crime ambiental.    Negócio antigo. Há dez anos, Altair Teixeira de Moura, dono da Na Intimidade, importa “tecidos de algodão com defeito” dos EUA, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Conforme a pasta, antes de criar a Na Intimidade, em 2009, Altair foi sócio da Forrozão dos Retalhos Ltda., também em Santa Cruz , até 2008. A Forrozão importava, desde 2001, até US$ 1 milhão por ano – da mesma forma que fez, em 2009 e 2010, a nova firma.   A documentação da carga de dois contêineres interceptados no Porto de Suape pela Receita Federal, na semana passada, com 46 toneladas de lençóis sujos – além de seringas, cateteres e luvas usadas –, trazia a mesma identificação: “tecidos de algodão com defeito”. O material era vendido por peso pela Império do Forro de Bolso, a R$ 8,50 o quilo. As duas unidades da empresa foram interditadas no fim de semana pela Apevisa. O gerente da agência, Jaime Brito, apreendeu 30 quilos de lençóis de pelo menos 15 instituições americanas.    “Queremos comprovar se as manchas encontradas são de sangue e secreções humanas”, afirmou Brito. Ele adiantou que a empresa poderá ser interditada definitivamente, além de ter de pagar multa de até R$ 1,5 milhão.    Suspeita. Além dos dois contêineres, outros seis desembarcaram em Suape neste ano, em transação envolvendo a mesma importadora. Eles passaram pela alfândega sem fiscalização, segundo o inspetor-chefe da Receita Federal no porto, Carlos Eduardo da Costa Oliveira. Outros 14 contêineres, com suspeita de estarem carregados com lixo hospitalar estão a caminho de Suape. Todos foram embarcados no Porto de Charleston, na Carolina do Sul, importados pela Na Intimidade.    Altair Teixeira de Moura ainda não foi ouvido pelos órgãos que investigam o caso. Ele não foi localizado.

Empresário pernambucano importador de lixo hospitalar dos Estados Unidos durante 8 anos exportou para a Angola

O empresário titular da empresa Na Intimidade Ltda, e dono das lojas “Império do Forro de Bolso”, criou o “Triangulo do Lixo Hospitalar” em Pernambuco.
Nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru, no Agreste Pernambucano, o empresário Altair Teixeira de Moura estabeleceu as suas unidades de confecção.
A especialidade desse empresário pernambucano é o forro de bolso para calças jeans, calças de ternos, e para bermudas de crianças e adultos. Como o tecido de forro de bolso não aparece, e certamente como insumo é o mais barato na linha de produção de peças do vestuário, a importação de “tecidos de algodão com defeito” – lixo hospitalar – era o mais lucrativo para o empresário.
Desde o ano de 2009, que a empresa Na Intimidade Ltda importa “tecidos de algodão com defeito” dos Estados Unidos.
As autoridades rastrearam as importações da Na Intimidade Ltda e somente em 2011 apontam que essa empresa importou 22 containeres contendo “tecidos de algodão com defeito”.
Dois desses containeres importados pela Na Intimidade Ltda foram apreendidos na semana passada pela Receita Federal no porto de Suape, e somam 46,6 toneladas de lixo hospitalar.
Agentes de fiscalização da Anvisa e Ibama e a delegada que conduz as investigações, localizaram entre a última sexta-feira (14/10) e essa segunda-feira (17/10) o total de 38 toneladas de lixo hospitalar dentro das unidades da empresa Na Intimidade Ltda, instaladas nos municípios pernambucanos de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru.
Alguns milhares de kilos de lixo hospitalar estavam prontos para entrarem na mesa de corte e serem magicamente transformados em forro de bolso, os quais seriam colocados no mercado brasileiro e nas unidades “Império do Forro de Bolso”, incluindo a loja virtual que a empresa mantinha na internet. Outros milhares de kilos de forro de bolsos já estavam prontos e aguardavam em um depósito os seus destinos.
A importação de lixo hospitalar dos Estados Unidos já soma 84,6 toneladas (46,6 apreendidas no porto de Suape e mais 38 nas unidades da empresa).
Entre as estratégias de venda do forro de bolso, o empresário utilizou um site na internet para alavancar seu negócio. A empresa Na Intimidade Ltda mantinha uma loja virtual denominada Império do Forro de Bolso no endereço da internet www.forrodebolso.com.br.
No site, Moura dizia que “vendemos forro de bolso para calça e bermudas, jeans, brim, social sob suas medidas, também temos forro com medidas padrão. Despachamos para todo o Brasil e podemos exportar também. Tecido 50% algodão e 50% poliester, branquiado já pré-lavado. Otimize sua produção comprando o forro do bolso de suas confecções já cortadas sob suas medidas. Preços especiais para EXPORTAÇÃO.”
“Informações para contato – Telefone 55 81 37412950 – Celular – 55 81 91043403  -Endereço – Av. Prefeito Braz de lira nº 534 – Malaquias – Estado – Pernambuco – Cidade – Santa Cruz do Capibaribe – País – Brasil – FALE CONOSCO: POR EMAIL: contato@forrodebolso.com.br POR TELEFONE: 81-3741.2950 ou 81-91043403 falar com Sr. Altair Moura MSN: altair@sccnet.com.br SKYPE: MOURAALTAIR”
O empresário pernambucano é experiente na importação de tecidos. Entre 2001 e 2011 sempre esteve a frente de duas empresas de confecções que importavam tecidos Estados Unidos.
E sabe-se agora que Altair Moura também domina o comércio da exportação. Por meio de sua primeira empresa (deixou a sociedade em 2009) exportou seus produtos para a Angola entre os anos de 2002 e 2009.
Dados na internet mostram os negócios das exportações desse empresário pernambucano que importou lixo hospitalar dos Estados Unidos.
Moura chegou a declarar numa determinada época, que “a cada três meses, um contêiner embarca com um volume de 100 mil e 200 mil peças produzidas no interior pernambucano”.
Tudo começou a partir de uma feira da África do Sul, em 2000. “Fui convidado para expor os meus produtos. No final do evento, descobri que as pessoas de lá não eram meu público, mas que poderia me dar muito bem em Angola”, relembra Altair Moura.
O mais incrível são os princípios declarados pelo empresário que importou lixo hospitalar, e publicados no site da loja virtual que mantinha na internet.
MISSÃO
CONSTRUINDO NOSSO FUTURO:
Desenvolver e comercializar produtos inovadores, de alto valor percebido, com qualidade e rentabilidade classe mundial e criação de valor para funcionários, fornecedores e clientes, atuando com responsabilidade social e ambiental.
PRINCÍPIOS QUE NOS GUIAM:
Ética: Integridade, honestidade, transparência e atitude positiva na aplicação das políticas internas e no cumprimento das leis.
Informações revelam que somente a empresa Na Intimidade Ltda, desde 2009 até a presente data, teria importado 60 (sessenta) containeres de “tecidos de algodão com defeito”. Se confirmarem as informações de importação é preciso saber o destino dos forros de bolso dados pelo empresário pernambucano. Seriam 1.398 toneladas de lixo hospitalar importadas dos Estados Unidos (para conhecimento do leitor a cidade de Porto Alegre produz algo perto de 1.500 toneladas de lixo por dia).
Com o lixo hospitalar vindo dos Estados Unidos, o empresário poderia confeccionar 1.398.000 kilos de forro de bolso. Se considerarmos o preço de R$ 14,00 por kilo de forro de bolso anunciado no site da loja virtual Império, o faturamento da Na Intimidade Ltda, de titularidade do empresário pernambucano, poderia chegar ao milionário valor de R$ 19.527.000,00 com a importação lixo hospitalar dos Estados Unidos nos últimos 3 anos.
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FBI pode ajudar a investigar lixo hospitalar, diz secretário de Defesa


19/10/2011 12h55 - Atualizado em 19/10/2011 13h10

Agência ambiental norte-americana também pode contribuir com o caso.
Wilson Damázio contactou adido do FBI em Brasilia e cônsul dos EUA.

Do G1 PE
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Wilson Damázio, secretário de Defesa Social de Pernambuco (Foto: Reprodução/TV Globo)Wilson Damázio, secretário de Defesa Social de
Pernambuco (Foto: Reprodução/TV Globo)
O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, afirmou nesta quarta-feira (19) que o FBI – Federal Bureau Investigation, a Polícia Federal dos Estados Unidos – poderá ajudar na apuração das denúncias de importação de lixo hospitalar em Pernambuco. Damázio afirma que já conversou com a cônsul dos Estados Unidos no Nordeste, Usha Pitts, e com o adido do FBI em Brasilia.

“O governo americano está disposto a colaborar no que for possível, através do próprio FBI e também da agência ambiental norte-americana, uma espécie de Ibama que eles têm lá”, relata. Segundo o secretário, diligências já estão sendo feitas pelos adidos daquele país. “Há possibilidade inclusive de vir para o Recife um representante do FBI para acompanhar essas investigações e nos ajudar no que for possível”, afirma.

Investigação
Mais de 60 amostras de material suspeito foram coletadas até agora. A investigação tem interesse especial, segundo Damázio, no material bruto encontrado em contêineres de Suape. “A prioridade é detectar que manchas são aquelas. Se é sangue, algum tipo de excremento, algo que venha a prejudicar a saúde de quem manuseia”, questiona. O secretário diz que testemunhas já foram ouvidas e que o inquérito está bastante avançado.

No Brasil, a Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar as responsabilidades pelo desembarque de contêineres com lixo hospitalar vindos dos Estados Unidos, que apontam para a prática de crimes de contrabando, ambiental e uso de documento falso. A investigação pretende rastrear a compra do material e saber se o produto foi distribuído em outras partes do Brasil.

Depois de assistir às reportagens sobre o caso do lixo hospitalar comercializado em Pernambuco, um motorista da Paraíba notou a semelhança com os lençóis de casa. Élio Lucena da Nóbrega diz que comprou o material  de um vendedor de João Pessoa, e só agora percebeu que há uma frase carimbada em inglês: “Governo dos Estados Unidos”.

Lençóis que vieram de hospitais dos Estados Unidos estavam sendo vendidos em Timbaúba, na Zona da Mata pernambucana, e também em João Pessoa, na Paraíba. De acordo com o gerente da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Jaime Brito, o uso de partes das peças em confecções – como bolsos de calças jeans, por exemplo – não oferece riscos porque os nove estágios de tratamento por que passam os tecidos garantem a eliminação de qualquer micro-organismo. O mesmo não se aplica a peças inteiras, como lençóis, onde os procedimentos não são padronizados. Quem comprou essas peças deve entrar em contato com a Vigilância Sanitária pelo telefone 0800-282-5919.

Em PE, mais uma loja é interditada por suspeita de vender lixo hospitalar

Polícia encontrou tecidos com caracteres em idioma estrangeiro.
Ex-dono seria o mesmo que importou tecido retido em Suape, diz delegado.

Katherine Coutinho e Luna Markman Do G1 PE
Loja que vendia tecidos suspeitos de serem lixo hospitalar em Santa Cruz do Capibaribe (Foto: Katherine Coutinho/G1)Material apreendido pela polícia será encaminhado
para perícia (Foto: Katherine Coutinho/G1)
Uma loja no centro de Santa Cruz do Capibaribe, Agreste pernambucano, foi interditada pela Polícia Civil, no início da noite desta quarta-feira (19). No local, agentes encontraram tecidos com caracteres em idioma estrangeiro, bem parecidos aos que estavam em outro depósito fechado na cidade, para onde iriam as cargas de lixo hospitalar apreendidas no Porto de Suape, no dia 11 de outubro.
De acordo com a polícia, o empresário suspeito de importar o material norte-americano retido em Suape é ex-proprietário do estabelecimento. “Após denúncias, constatamos que havia material suspeito na loja, que será encaminhado para perícia. Segundo o atual gerente do estabelecimento, o empresário suspeito de importar lixo hospitalar dos Estados Unidos é o antigo proprietário”, disse o delegado Magno Neves, titular da Delegacia de Santa Cruz do Capibaribe.
Loja interditada em Santa Cruz do Capibaribe, por suspeita de vender material originado em lixo hospitalar (Foto: Katherine Coutinho / G1)Polícia interditou a loja nesta sexta, com mandadojudicial  (Foto: Katherine Coutinho / G1)
A polícia chegou à loja com uma ordem judicial, o que permitiu fazer a interdição.
Em Caruaru
Mais cedo, em Caruaru, também no Agreste pernambucano, a reportagem do G1 encontrou outra loja que vendia, nesta quarta-feira (19), tecidos com inscrições em inglês, parecidos com os encontrados nos contêineres na última semana, no Porto de Suape. Segundo o dono da empresa, Jorge Torres, esses panos servem para fazer fronhas, lençóis e forros. Nos tecidos, é possível ler as inscrições "serviço de saúde" em inglês, como nos encontrados em um hotel em Timbaúba.
Torres contou que comprava esses itens do mesmo fornecedor, em Santa Cruz do Capibaribe, há cerca de seis meses e não tinha reparado nas palavras estampadas no tecido. "A gente compra lote fechado. Eu nunca imaginei que pudesse ter algo a ver", explica o comerciante, que não sabia ser proibida a venda no Brasil. "Eu compro por R$ 8,00 e revendo por uns R$10,00", acrescenta. O dono da loja disse que ainda não sabe o que fará com o material encontrado.
Uma compradora, que não quis se identificar, afirmou já ter visto retalhos com essas incrições no comércio. "Faz tempo, eu via muito, mas eu não comprava esse tipo de tecido", afirma a mulher, que comprava pano para fazer fronhas.

Empresário pernambucano importador de lixo hospitalar dos Estados Unidos durante 8 anos exportou para a Angola

O empresário titular da empresa Na Intimidade Ltda, e dono das lojas “Império do Forro de Bolso”, criou o “Triangulo do Lixo Hospitalar” em Pernambuco.
Nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru, no Agreste Pernambucano, o empresário Altair Teixeira de Moura estabeleceu as suas unidades de confecção.
A especialidade desse empresário pernambucano é o forro de bolso para calças jeans, calças de ternos, e para bermudas de crianças e adultos. Como o tecido de forro de bolso não aparece, e certamente como insumo é o mais barato na linha de produção de peças do vestuário, a importação de “tecidos de algodão com defeito” – lixo hospitalar – era o mais lucrativo para o empresário.
Desde o ano de 2009, que a empresa Na Intimidade Ltda importa “tecidos de algodão com defeito” dos Estados Unidos.
As autoridades rastrearam as importações da Na Intimidade Ltda e somente em 2011 apontam que essa empresa importou 22 containeres contendo “tecidos de algodão com defeito”.
Dois desses containeres importados pela Na Intimidade Ltda foram apreendidos na semana passada pela Receita Federal no porto de Suape, e somam 46,6 toneladas de lixo hospitalar.
Agentes de fiscalização da Anvisa e Ibama e a delegada que conduz as investigações, localizaram entre a última sexta-feira (14/10) e essa segunda-feira (17/10) o total de 38 toneladas de lixo hospitalar dentro das unidades da empresa Na Intimidade Ltda, instaladas nos municípios pernambucanos de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru.
Alguns milhares de kilos de lixo hospitalar estavam prontos para entrarem na mesa de corte e serem magicamente transformados em forro de bolso, os quais seriam colocados no mercado brasileiro e nas unidades “Império do Forro de Bolso”, incluindo a loja virtual que a empresa mantinha na internet. Outros milhares de kilos de forro de bolsos já estavam prontos e aguardavam em um depósito os seus destinos.
A importação de lixo hospitalar dos Estados Unidos já soma 84,6 toneladas (46,6 apreendidas no porto de Suape e mais 38 nas unidades da empresa).
Entre as estratégias de venda do forro de bolso, o empresário utilizou um site na internet para alavancar seu negócio. A empresa Na Intimidade Ltda mantinha uma loja virtual denominada Império do Forro de Bolso no endereço da internet www.forrodebolso.com.br.
No site, Moura dizia que “vendemos forro de bolso para calça e bermudas, jeans, brim, social sob suas medidas, também temos forro com medidas padrão. Despachamos para todo o Brasil e podemos exportar também. Tecido 50% algodão e 50% poliester, branquiado já pré-lavado. Otimize sua produção comprando o forro do bolso de suas confecções já cortadas sob suas medidas. Preços especiais para EXPORTAÇÃO.”
“Informações para contato – Telefone 55 81 37412950 – Celular – 55 81 91043403  -Endereço – Av. Prefeito Braz de lira nº 534 – Malaquias – Estado – Pernambuco – Cidade – Santa Cruz do Capibaribe – País – Brasil – FALE CONOSCO: POR EMAIL: contato@forrodebolso.com.br POR TELEFONE: 81-3741.2950 ou 81-91043403 falar com Sr. Altair Moura MSN: altair@sccnet.com.br SKYPE: MOURAALTAIR”
O empresário pernambucano é experiente na importação de tecidos. Entre 2001 e 2011 sempre esteve a frente de duas empresas de confecções que importavam tecidos Estados Unidos.
E sabe-se agora que Altair Moura também domina o comércio da exportação. Por meio de sua primeira empresa (deixou a sociedade em 2009) exportou seus produtos para a Angola entre os anos de 2002 e 2009.
Dados na internet mostram os negócios das exportações desse empresário pernambucano que importou lixo hospitalar dos Estados Unidos.
Moura chegou a declarar numa determinada época, que “a cada três meses, um contêiner embarca com um volume de 100 mil e 200 mil peças produzidas no interior pernambucano”.
Tudo começou a partir de uma feira da África do Sul, em 2000. “Fui convidado para expor os meus produtos. No final do evento, descobri que as pessoas de lá não eram meu público, mas que poderia me dar muito bem em Angola”, relembra Altair Moura.
O mais incrível são os princípios declarados pelo empresário que importou lixo hospitalar, e publicados no site da loja virtual que mantinha na internet.
MISSÃO
CONSTRUINDO NOSSO FUTURO:
Desenvolver e comercializar produtos inovadores, de alto valor percebido, com qualidade e rentabilidade classe mundial e criação de valor para funcionários, fornecedores e clientes, atuando com responsabilidade social e ambiental.
PRINCÍPIOS QUE NOS GUIAM:
Ética: Integridade, honestidade, transparência e atitude positiva na aplicação das políticas internas e no cumprimento das leis.
Informações revelam que somente a empresa Na Intimidade Ltda, desde 2009 até a presente data, teria importado 60 (sessenta) containeres de “tecidos de algodão com defeito”. Se confirmarem as informações de importação é preciso saber o destino dos forros de bolso dados pelo empresário pernambucano. Seriam 1.398 toneladas de lixo hospitalar importadas dos Estados Unidos (para conhecimento do leitor a cidade de Porto Alegre produz algo perto de 1.500 toneladas de lixo por dia).
Com o lixo hospitalar vindo dos Estados Unidos, o empresário poderia confeccionar 1.398.000 kilos de forro de bolso. Se considerarmos o preço de R$ 14,00 por kilo de forro de bolso anunciado no site da loja virtual Império, o faturamento da Na Intimidade Ltda, de titularidade do empresário pernambucano, poderia chegar ao milionário valor de R$ 19.527.000,00 com a importação lixo hospitalar dos Estados Unidos nos últimos 3 anos.
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