A estudante de 21 anos assediada pelo advogado Walter Dias
Cordeiro Junior, 46 anos, na última sexta-feira, não está sozinha.
Outras 52 mulheres sofreram ataques com conotação sexual dentro dos
vagões do Metrô de São Paulo apenas neste ano, mais de cinco casos por
mês. Dentre as ocorrências, 43 foram registradas como importunações e
dez como ato obsceno.
O delegado Valdir Rosa, chefe da Delpom (Delegacia do Metropolitano), afirma que a maior parte dos ataques ocorre nos horários de pico. “Os homens aproveitam o trem lotado para passar a mão nas moças ou buliná-las com a desculpa de que foi sem querer”, disse Rosa. Para o delegado, é muito difícil combater esse tipo de crime, já que nem mesmo a presença dos agentes de segurança nas plataformas inibe os agressores. “Eles acham que a vítima não vai perceber ou não vai reclamar”, afirmou.
Segundo o Metrô, a média de ocorrências (considerando as mais diversas naturezas) é de 0,9 para cada um milhão de passageiros. Diariamente, quatro milhões de pessoas circulam pelas estações. Para garantir a segurança dos usuários, o Metrô emprega 1,1 mil agentes de segurança, incluindo grupos descaracterizados que realizam rondas constantemente nas estações e nos trens. O sistema possui 1.986 câmeras de vigilância eletrônica e um serviço de denúncia por SMS.
Após quatro dias preso, o advogado Cordeiro Júnior foi solto. Ele trabalhava na Corregedoria Geral da Administração, órgão subordinado à Casa Civil, desde 2002. Seu desligamento do cargo foi publicado no “Diário Oficial” de ontem. O trabalho do advogado como corregedor chegou a ser premiado pelo PSDB em 2009.
Cordeiro Júnior foi procurado durante toda a tarde de terça (18) para comentar o caso, mas não retornou às ligações e mensagens de texto. Segundo a polícia, ele comprimiu o pênis ereto contra a estudante e a impediu de sair do vagão. A jovem desmaiou. O delegado Valdir Rosa acredita que a forma mais eficaz de evitar importunações desse tipo é a denúncia. “É preciso que vítima e o autor tenham consciência de que isso é crime e existe uma punição”, falou.
O delegado Valdir Rosa, chefe da Delpom (Delegacia do Metropolitano), afirma que a maior parte dos ataques ocorre nos horários de pico. “Os homens aproveitam o trem lotado para passar a mão nas moças ou buliná-las com a desculpa de que foi sem querer”, disse Rosa. Para o delegado, é muito difícil combater esse tipo de crime, já que nem mesmo a presença dos agentes de segurança nas plataformas inibe os agressores. “Eles acham que a vítima não vai perceber ou não vai reclamar”, afirmou.
Segundo o Metrô, a média de ocorrências (considerando as mais diversas naturezas) é de 0,9 para cada um milhão de passageiros. Diariamente, quatro milhões de pessoas circulam pelas estações. Para garantir a segurança dos usuários, o Metrô emprega 1,1 mil agentes de segurança, incluindo grupos descaracterizados que realizam rondas constantemente nas estações e nos trens. O sistema possui 1.986 câmeras de vigilância eletrônica e um serviço de denúncia por SMS.
Após quatro dias preso, o advogado Cordeiro Júnior foi solto. Ele trabalhava na Corregedoria Geral da Administração, órgão subordinado à Casa Civil, desde 2002. Seu desligamento do cargo foi publicado no “Diário Oficial” de ontem. O trabalho do advogado como corregedor chegou a ser premiado pelo PSDB em 2009.
Cordeiro Júnior foi procurado durante toda a tarde de terça (18) para comentar o caso, mas não retornou às ligações e mensagens de texto. Segundo a polícia, ele comprimiu o pênis ereto contra a estudante e a impediu de sair do vagão. A jovem desmaiou. O delegado Valdir Rosa acredita que a forma mais eficaz de evitar importunações desse tipo é a denúncia. “É preciso que vítima e o autor tenham consciência de que isso é crime e existe uma punição”, falou.
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