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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dilma tira poder de Orlando Silva e assume a Copa


Por AE
Brasília e Pretória - Por decisão da presidente Dilma Rousseff, o ministro do Esporte, Orlando Silva, não será interlocutor do governo nas negociações da Copa de 2014 e na tramitação da Lei Geral da Copa no Congresso. A partir de agora, as decisões relativas à Copa ficarão centralizadas no Palácio do Planalto, nas mãos da presidente e da chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. A decisão foi tomada diante do desgaste do ministro com a denúncia de que estaria envolvido num esquema de corrupção na pasta.
Embora o futuro de Orlando Silva ainda esteja indefinido e vá depender do desenrolar das denúncias e de respostas que ele apresentar, o certo é que o titular do Esporte já perdeu poder.
O ministro do Esporte - seja Orlando Silva ou não - passará a ser comunicado das providências a serem tomadas no Palácio do Planalto.
Dilma não está satisfeita com o trabalho de Orlando. Na segunda-feira, ainda em Pretoria, ela ficou irritada com o que leu na imprensa e chegou a telefonar para um ministro a fim de saber quem disse que ela aprovava o trabalho do ministro. A presidente, na realidade, afirmou que aprovara apenas as primeiras explicações dadas por ele em relação às denúncias de corrupção.
Segundo informações de bastidores do Planalto, Dilma cogitava ela mesma cuidar da realização da Copa do Mundo logo que assumiu o mandato, por considerar Orlando Silva muito próximo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Dilma nunca quis proximidade com a CBF por avaliar que a entidade exigia privilégios que ela não pretende conceder. Com as relações cada vez mais azedas entre Dilma e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e percebendo que se não mudasse de postura poderia perder o cargo, o ministro decidiu trocar de posição. Tanto é que ajudou a presidente a convencer o ex-craque Pelé a assumir o papel de embaixador honorário do Brasil na Copa do Mundo, uma forma de afastar Ricardo Teixeira das cerimônias oficiais relativas à realização do torneio de futebol.
Vigilante
Apesar de estar na África, Dilma Rousseff recebe informações sobre a evolução de toda a crise envolvendo Orlando Silva. Seus auxiliares disseram a ela que Orlando teve uma "boa performance" no depoimento de ontem, na Câmara, e se defendeu das acusações com muita veemência.
O governo teme a continuidade do desgaste. Nesta quarta-feira, Orlando presta depoimento aos senadores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Dilma tira poder de Orlando Silva e assume as negociações sobre a Copa de 2014. Ok, falta a demissão, então…

Por João Domingos, Vera Rosa e Tânia Monteiro, no Estadão:
Por decisão da presidente Dilma Rousseff, o ministro do Esporte, Orlando Silva, não será interlocutor do governo nas negociações da Copa de 2014 e na tramitação da Lei Geral da Copa no Congresso. A partir de agora, as decisões relativas à Copa ficarão centralizadas no Palácio do Planalto, nas mãos da presidente e da chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. A decisão foi tomada diante do desgaste do ministro com a denúncia de que estaria envolvido num esquema de corrupção na pasta.
Embora o futuro de Orlando ainda esteja indefinido e vá depender do desenrolar das acusações - além da consistência de suas respostas -, o certo é que ele já perdeu poder. Na prática, o ministro passará a ser informado das providências a serem tomadas no Planalto.
Dilma não está satisfeita com o trabalho de Orlando. Na segunda-feira, ainda em Pretoria, na África do Sul, ela ficou irritada com o que leu na imprensa e chegou a telefonar para um auxiliar, a fim de saber quem disse que ela aprovava o trabalho do ministro. A presidente, na realidade, afirmou apenas que considerava suficientes as primeiras explicações dadas por ele em relação às denúncias de corrupção.
Logo que assumiu o mandato, em janeiro, Dilma cogitava ela mesma cuidar da realização da Copa do Mundo por considerar Orlando Silva muito próximo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na prática, a presidente nunca quis proximidade com a CBF por avaliar que a entidade exige privilégios que ela não pretende conceder.
Com as relações cada vez mais azedas entre Dilma e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira - e percebendo que, se não mudasse de postura, poderia perder o cargo -, o ministro decidiu trocar de posição. Tanto é que ajudou a presidente a convencer o ex-craque Pelé a assumir o papel de embaixador honorário do Brasil na Copa do Mundo. Foi uma forma de afastar Ricardo Teixeira das cerimônias oficiais relativas à realização do torneio de futebol. Aqui




Por Reinaldo Azevedo



Mais cargos para Orlando Silva

Está na pauta da CCJ de hoje um projeto de lei que cria mais empregos para os comunistas no Ministério do Esporte. São mais 24 cargos para turma deitar e rolar no governo Dilma Rousseff. O impacto da medida será de cerca de 1,6 milhão de reais por ano.
Por Lauro Jardim













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