Aqui você encontra a bula do remédio Relenza. Todas as informações sobre o remédio Relenza têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento com o remédio Relenza. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com o remédio Relenza devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente. |
sábado, 25 de julho de 2009
Relenza
Zanamivir
USO TERAPÊUTICO
O zanamivir, um inibidor da actividade da enzima neuraminidase do vírus influenza, é administrado por inalação oral, recorrendo a um veículo de lactose em pó, através de um dispositivo plástico Diskhaler®, no tratamento da infecção provocada por vírus influenza A e B. O medicamento disponível no mercado com esta substância activa designa-se Relenza® e está indicado no tratamento da gripe aguda não complicada em adultos e adolescentes (≥ 12 anos), que apresentem sintomas típicos da infecção há não mais que 48 horas quando se verificarem casos de gripe na comunidade. Este medicamento não é usado para prevenir a gripe nem para diminuir o risco de transmissão do vírus a outros indivíduos. Outros tipos de infecções que apresentem sintomas semelhantes aos da gripe ou que se manifestem simultaneamente com a gripe requerem um tipo de tratamento diferente. [5, 9, 11, 16]
Ø Posologia e modo de administração
O tratamento com Relenza® deve ser iniciado o mais precocemente possível− nas 48 horas seguintes ao início dos sintomas. A dose recomendada é de 10 mg (duas inalações de 5 mg cada, isto é, um alvéolo do Rotadisk® por inalação), duas vezes por dia, durante cinco dias, correspondendo a uma dose inalada total de 20 mg por dia. As duas administrações diárias devem ser efectuadas de 12 em 12 horas, aproximadamente. Durante os cinco dias de tratamento, este não deve ser interrompido, mesmo que o doente sinta melhoria dos sintomas, pois uma interrupção pode levar a uma intensificação ou reaparecimento da sintomatologia gripal. [11, 12, 14,15, 16]
Este medicamento é mais eficaz quando há uma quantidade constante de fármaco nas vias respiratórias, portanto é importante não esquecer tomas. No entanto, caso ocorra o esquecimento de uma toma, deve-se proceder à sua inalação mal tal seja notado, a não ser que já esteja muito próximo (2 horas ou menos) da dose seguinte. Depois continuar a administração de Relenza® conforme o recomendado pelo médico. [11, 12, 16]
Previamente à administração, o inalador Diskhaler® é carregado com um disco (Rotadisk®) contendo o pó para inalação acondicionado em alvéolos individuais. Estes alvéolos são perfurados quando o inalador é utilizado; com uma inspiração profunda o pó é, então, inalado através da peça bocal para o tracto respiratório. O zanamivir é, portanto, deste modo, directamente administrado no tracto respiratório, o que pode ser potencialmente vantajoso em situações em que uma acção sistémica é indesejável. [1, 14]
Apesar do factor mais determinante na eficácia do tratamento parecer ser a altura do início deste (quanto mais cedo após o despoletar da infecção, mais eficaz), o uso correcto do Diskhaler® é também essencial para a segurança e eficácia do tratamento. Cada dose de pó dispensada para inalação (um alvéolo) contém 5 mg de zanamivir; no entanto, cada dose inalada (quantidade de pó que é libertada pela peça bocal do Diskhaler®) contém 3,6 mg de zanamivir.
Figura 6- Relenza® [31]
Portanto, a quantidade de fármaco que atinge o tacto respiratório e, consequentemente, a eficácia do tratamento vão depender de factores individuais do paciente, tais como o fluxo inspiratório e a própria anatomo-fisiologia do sistema respiratório. [5, 11, 14]
É importante mencionar também que a administração de outra terapêutica por via inalatória, como, por exemplo, anti-asmáticos, deve ser efectuada previamente à administração de Relenza®. [9, 11, 14]
Ø Advertências e precauções especiais
Devido ao limitado número de doentes com asma grave ou outras doenças respiratórias crónicas, doentes com patologias crónicas não estabilizadas (nomeadamente de natureza cardiovascular) ou doentes imunocomprometidos que foram tratados, não foi possível demonstrar a eficácia e segurança de Relenza® nestes grupos. A eficácia do zanamivir em doentes idosos com idade igual ou superior a 65 anos também não foi estabelecida. [11, 12, 14, 16]
Alguns pacientes sofreram broncospasmo e/ou diminuição da função respiratória, de possível carácter agudo e/ou grave, após usarem Relenza®. Muitos, mas não todos, tinham precedentes de doença respiratória, como asma ou doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). Logo, pelo já exposto (ausência de benefício e risco de agravar a função pulmonar), este medicamento não é, geralmente, recomendado neste grupo de doentes. [9, 11, 14]
No entanto, se o tratamento com Relenza® for considerado nestes doentes, os potenciais riscos e benefícios deverão ser cuidadosamente avaliados, e este não deverá ser administrado, excepto se sob monitorização médica rigorosa e se houver meios clínicos apropriados disponíveis em caso de broncoconstrição. É também muito importante alertar estes doentes para [1, 9, 11, 14, 21]:
· terem sempre disponível um broncodilatador de acção rápida, aquando da administração do zanamivir,
· interromperem a terapia com zanamivir e contactarem imediatamente o seu médico, caso experienciem dificuldades a respirar. (Este último alerta é válido para qualquer doente, independentemente de haver uma doença respiratória subjacente.)
O uso de Relenza® em mulheres grávidas ou a amamentar, como já foi referido, ainda não está suficientemente estudado; portanto, nestas situações, não se recomenda o uso deste medicamento, pois a sua segurança de utilização ainda não foi estabelecida. [11, 14]
Ø Contra-indicações
Para além de, como já foi referido, Relenza® não ser recomendado durante a gravidez e aleitamento e em indivíduos com asma e DPOC, o seu uso está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade (alergia) a um dos componentes da fórmula (substância activa− zanamivir, ou excipiente− lactose). [11, 14, 16]
Ø Ajuste da dose em doentes especiais
Os dados acerca da segurança e eficácia do zanamivir em doentes com insuficiência renal são limitados. Em estudos realizados, administrou-se uma dose única por via intravenosa (IV) em pacientes com esta patologia e observou-se diminuição da clearance renal, aumento do tempo de semi-vida e aumento da exposição sistémica ao fármaco. No entanto, em estudos com voluntários saudáveis, em que se administraram doses elevadas de zanamivir por via IV, verificou-se que estes toleravam níveis sistémicos de fármaco substancialmente mais elevados que os resultantes da administração por inalação da dose recomendada. Por isso, dada a importância das concentrações locais, a limitada exposição sistémica após inalação e a tolerância previamente observada a níveis de exposição muito superiores, não se recomenda ajuste da dose. [11, 14, 22]
Em doentes com insuficiência hepática, a farmacocinética do zanamivir ainda não foi estudada; no entanto, como este fármaco não é metabolizado, não é necessário ajuste da dose nestes doentes. [11, 14, 22]
Como a biodisponibilidade obtida após administração da dose diária terapêutica de 20 mg é baixa, não há, como já foi mencionado, exposição sistémica significativa dos doentes ao zanamivir. Não sendo provável que qualquer alteração das características farmacocinéticas passível de ocorrer com a idade tenha consequências clínicas, não se recomenda ajuste da dose nos pacientes idosos. No entanto, a farmacocinética em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos ainda não foi devidamente estudada. [11, 14,]
Ø Profilaxia
Os fármacos usados profilacticamente não substituem a vacina, apesar de serem importantes na prevenção e controlo da gripe. Ambos os inibidores M2 estão indicados na profilaxia da infecção provocada por vírus influenza do tipo A, mas não por influenza B. Entre os inibidores da neuraminidase, apenas o oseltamivir foi aprovado para uso profiláctico, mas há estudos que revelam que ambas as drogas (oseltamivir e zanamivir) são similarmente eficazes na prevenção dos sintomas gripais, como a febre. Há também dados que revelam que ambos os agentes previnem a gripe quando administrados profilacticamente em indivíduos de uma comunidade em que um a dos membros foi diagnosticada esta infecção. [8, 14, 23]
Relativamente à prevenção da gripe em indivíduos severamente imunocomprometidos, não há dados disponíveis para nenhum destes quatro antivíricos. O uso do zanamivir, como já se referiu, não diminui nem substitui a resposta imunológica à vacina da gripe. [23]
Ø Conservação e outras indicações
Como com todos os medicamentos, manter Relenza® fora do alcance e da vista das crianças, e não o utilizar após expirar o prazo de validade inscrito na embalagem. Não conservar a temperaturas fora do intervalo: 15-30 ºC. Não perfurar nenhum alvéolo do Rotadisk® antes da administração. [11, 15, 16]
Após tratamento, rejeitar o Diskhaler®. O uso deste dispositivo é só indicado para a administração do medicamento Relenza® e não de outros. [16]
Sphere: Related ContentBairros da Lapa e Pinheiros lideram casos de gripe suína em São Paulo
Plantão | Publicada em 24/07/2009 às 08h39m
Diário de S. PauloSÃO PAULO - Os bairros da Lapa e Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, somam o maior número de casos confirmados de gripe suína na capital. Das 448 pessoas contagiadas pelo vírus Influenza A (H1N1) na capital, 85 (19%) estão na região. Os dados são da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) e da Supervisão de Vigilância em Saúde (Suvis) da Secretaria Municipal de Saúde.
A região onde os bairros estão localizados - a Zona Oeste - também lidera o número de casos confirmados na cidade, com 35,3% do total. A Secretaria Municipal de Saúde não quis comentar os dados.
Pacientes que buscavam atendimento médico na região ficaram assustados, após saberem que estavam em um local líder de contágios na capital.
- Trabalho aqui no bairro, em um centro médico, nunca tive contato com alguém infectado, mas estou com os sintomas - disse Luzia de Lourdes Tápia de Oliveira, de 24 anos, que mora no Jaraguá e foi ao Hospital Metropolitano, na Lapa.
Também morador do Jaraguá, Joaci Batista Damaceno, de 38 anos, levou toda a família ao Metropolitano no primeiro sintoma de gripe apresentado.
- Meu filho estava resfriado e com febre. A mais nova começou a sentir os sintomas. Para resolver qualquer dúvida resolvi trazê-los. Quem não fica com medo? - disse Damaceno, acompanhado dos filhos Danilo e Stéfani, e da mulher Rosângela.
O Ministério da Saúde divulgou nova atualização dos números da gripe nesta quinta: já são 34 vítimas fatais. O Rio Grande do Sul teve cinco novas mortes e chegou a 16 óbitos, quatro a mais que São Paulo.
O Brasil tem 1.566 casos de H1N1 confirmados.
Sphere: Related ContentCão cego recebe ajuda de outro cachorro
Da redação
Um cachorro cego da raça Border Collie arrumou uma nova forma de viver graças a sua parceira, em Norfolk, nos Estados Unidos. Clyde ajuda seu amigo cego a andar para todos os lados, como se fosse um “cão-guia”.
Bonnie, que não enxerga nada, fica ao lado de Clyde quando caminha, come ou bebe água. Além disso, quando ele está cansado ou se sente perdido, ela deixa que descanse a cabeça em seu corpo.
O casal vive em um local de apoio a cães sem dono, e segundo Katie Duffy, funcionária do abrigo Waveney District Council, os dois já estão lá há praticamente um mês e só podem se levados para um lar, se forem juntos.
Katie conta que quando estão juntos, Clyde, que tem 5 anos é capaz de “ver tudo”, mas sem sua parceira Bonnie, de dois anos, por perto, ele se recusa a se mexer.
“Se ele não sabe onde está, procura ela e põe o rosto em suas costas, assim Bonnie guia ele por onde vai. E quando estão andando, ela para o tempo todo para ver se ele continua perto”, contou Katie ao jornal britânico Daily Mail.
Perdidos na cidade
Quando foram encontrados os dois estavam andando pelas ruas da cidade e um funcionário da prefeitura que recolhe animais abandonados viu e os levou para o abrigo, que já existe há cinco anos, e cuida de 45 animais.
De acordo com Cherie Cootes, responsável pelo abrigo, Clyde estaria perdido até hoje se não tivesse a ajuda de Bonnie. “Ela é muito boa com ele. Eles são com certeza o casal mais apaixonado que temos aqui”, disse.
De acordo com funcionários do abrigo, quando os cães chegaram ao local eles estavam sem coleira e não tinham um chip que os pudesse identificar. Fora isso, desde que estão lá, ninguém apareceu no abrigo procurando pelos dois.
Agora esperam por alguém que os adote. Cherie diz que o local ideal para os dois morarem é uma casa grande, com jardim e longe de grandes avenidas, porque Clyde se assusta com barulhos.
Vicky Bell, assessora da “Associação de Cães-Guias para Cegos” disse que nunca tinha ouvido falar de um cachorro voluntariamente servir de guia para outro. Segundo ela, isso é típico do temperamento de Bonnie, porque não é qualquer cachorro que gosta de ser guia. “Isso é um caso muito diferente, é uma história de amor mesmo”.
"Digo para meus filhos evitarem lugares fechados"
Em entrevista a ÉPOCA, o ministro afirmou que dá aos próprios filhos - de 29, 26, 25 e 19 anos - as mesmas orientações que fornece à população. "Meus filhos estão preocupados, como qualquer pessoa. Converso com eles sobre evitar compartilhar copo, talher, comida e bebida. E também evitar ficar em locais muito fechados, o que é difícil porque essa juventude adora um bar, balada...", afirmou o ministro. "É preciso bom senso e manter uma alimentação adequada, com muito líquido, frutas e verduras. Eu mesmo tomo esses cuidados. Todos podemos pegar uma gripe".
O ministro ressaltou que a gripe suína não é mais grave do que a comum. "No ano passado, as complicações geradas pela gripe comum provocaram 4500 mortes no mês de julho no país", disse. Temporão ressalta que os hospitais só devem ser procurados em casos graves. "As pessoas devem procurar postos de saúde, policlínicas, o médico particular. É o profissional que vai dar a orientação sobre internação e a necessidade de tomar o remédio".
O ministro disse que uma das preocupações das autoridades é que a segunda onda de gripe suína, no próximo inverno, seja causada por uma versão mais agressiva do que a atual. Antes de 2010 chegar, porém, teremos que enfrentar mais algumas semanas na companhia no H1N1. "Ainda temos algumas semanas de frio pela frente, portanto, haverá mais óbitos, infelizmente, antes de a temperatura subir e atenuar a transmissividade da nova gripe".
Leia a íntegra da entrevista em ÉPOCA que chega às bancas neste sábado (25).
Faça seu comentário
Moralidade no serviço público precisa ser causa nacional
O presidente Lula tenta minimizar a crise no Senado. Mas, com o devido respeito, presidente, moralidade no serviço público precisa ser uma causa nacional, até porque está imposta pelo artigo 37 da Constituição e é um tema importante para se discutir no Brasil.Destituído Alexandre Gazzineo da direção-geral do Senado, temos o trio afastado: Agaciel, Zoghbi e Gazzineo. Afastados e ganhando o salário deles de cada dia, como outros 350 no Senado, que ganham acima do máximo previsto em lei.
Pois bem, seriam eles bodes expiatórios ou cúmplices? Que funcionário de carreira nomeia, por iniciativa própria, o neto de um senador? Chega lá um jovem e diz: eu sou neto de senador, quero ser nomeado, e é nomeado a R$ 7,6 mil por mês, só para agradar o senador e seu filho e o senador não sabe de nada?
Os senadores vivem tão no mundo da lua que aparecem funcionários em seus gabinetes e eles não sabem de onde vieram, nem quem os nomeou, nem onde foram publicados os atos que os nomearam?
Dos 663 atos (e ainda não investigaram a gráfica do Senado), apenas um foi anulado e o senador primeiro secretário do Senado diz que é difícil anular porque já geraram fatos administrativos e pagamentos para gente que recebeu de boa-fé e prestou serviços. No entanto, pelo que diz a lei, se não foi publicado, não vale. É nulo de origem.
E agora? Vale a Constituição ou vale ato não publicado? Teriam sido atos de iniciativa do trio, só para agradar senadores?
Os dois novos diretores têm ligações com o passado. Parece que se muda para não mudar. O que se anuncia é que embora alguns senadores tenham pedido Polícia Federal e Ministério Público vão entregar as investigações à auditoria do Tribunal de Contas da União. O TCU tem excelentes e competentes auditores, mas é um órgão assessor do Legislativo. Dois terços de seus juízes-ministros são ex-deputados ou ex-senadores.
Lá na Câmara já estão arquivando os processos de uso de passagens pagas por nossos impostos para viagens de parentes e afins e até time de futebol. A despeito da exigência de moralidade da Constituição, que deveria ser sim, uma causa nacional.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo em Bauru criam carne em pó
Produto é destinado a pessoas que não podem mastigar.
Carne será 60% mais barata que suplementos de proteína.
Da Agência Estado
Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma carne em pó que promete melhorar a qualidade de vida das pessoas que precisam dos nutrientes da carne mas não conseguem mastigar.
Os beneficiados incluem, por exemplo, pacientes com Alzheimer, Parkinson, AVC e lábio leporino. Doentes com câncer ou pessoas submetidas à cirurgia de redução de estômago também devem tirar proveito do produto.
A nutricionista Suely Prieto de Barros, responsável pela ideia do produto, explica que a carne em pó será mais acessível do que os suplementos de proteína disponíveis no mercado, feitos à base de soja, milho, maltodextrinas e aminoácidos sintéticos. "Será, no mínimo, 60% mais barata", aponta Suely.
Cada 100 gramas da carne em pó contêm cerca de 10 mil miligramas de aminoácidos essenciais - elementos fundamentais para a construção das proteínas. Uma quantidade idêntica de carne teria uma presença 20% maior de aminoácidos, o que comprova a manutenção da maior parte dos nutrientes no produto em pó.
Os níveis de cálcio, ferro e sódio também são semelhantes ao da carne não processada. Por outro lado, as gorduras saturadas estão presentes em menor quantidade do que em carnes magras.
O produto pode acompanhar receitas doces e salgadas, como sopas ou vitaminas.
Há 24 anos, Suely cuida de crianças com lábio leporino no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP, em Bauru (SP). Em dezembro, sugeriu ao Grupo Bertin a criação do produto. Duas semanas depois, foi procurada para iniciar os testes com um primeiro lote. No próximo ano, a Bertin pretende aprovar o produto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Polos de atendimento a gripados sem remédios
Paciente que precisar terá que enfrentar burocracia do governo para ser medicado
Rio - Seis polos de atendimento aos pacientes com gripe já estão em funcionamento no Rio e outros oito começarão a ser abertos no início da semana, mas uma das principais armas não está disponível nestes locais. O Tamiflu — remédio que deve ser administrado nas primeiras 48 horas de sintomas em pacientes graves ou que fazem parte do grupo de risco, como idosos, menores de 2 anos e grávidas — está centralizado na Secretaria Estadual de Saúde e deve ser retirado caso a caso, cada vez que um paciente se enquadrar na determinação do Ministério da Saúde. Quinta-feira, o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, disse que pediu ao ministério, que concentra todo o estoque do remédio no País, mais Tamiflu para ser disponibilizado nos polos de atendimento.
Sandra Annenberg, apresentadora do Jornal Hoje, de máscara no aeroporto com o marido, Ernesto Paglia
A solicitação, no entanto, ainda não foi atendida, de acordo com o estado. Ontem, o Ministério da Saúde afirmou que a obrigação é manter estoque nos 68 centros de referência do País, que recebem apenas pacientes encaminhados e em estado mais grave. Especialistas, no entanto, discordam da determinação. Até médicos têm reclamado de dificuldades de conseguir o remédio para pacientes que se encaixam no protocolo do Ministério.
Leia também:
Quiz: O que é gripe suína?
“Esse medicamento tem que ser ministrado o quanto antes, mas está centralizado num lugar no estado dificultando o acesso. O ministério alega que não quer estimular a automedicação porque pode criar uma cepa resistente, mas tem que confiar nos profissionais de saúde e disponibilizá-lo pelo menos nos polos de atendimento e não só nos centros de referência. Com essa centralização, perde-se muito tempo e isso pode ser decisivo para o paciente”, afirmou o chefe do Serviço de Doenças Infecciosas da UFRJ, o infectologista Edimilson Migowski. “Além disso, a entrega de medicamentos não vem funcionando. Médicos têm me contado histórias de pacientes de grupo de risco que não têm conseguido receber o remédio”.
Presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze concorda que a centralização é um problema. Ele cita o exemplo das dificuldades enfrentadas pela direção da Maternidade Fernando Magalhães, em São Cristóvão, para que gestantes internadas recebam a medicação. “A direção precisa solicitar diariamente um carro à Secretaria de Saúde e disponibilizar um profissional para ir buscar o medicamento no local de distribuição, no Centro. Os remédios são entregues mediante solicitação e só atendem a quem já está internado. Se chegarem outras gestantes com a doença será perdido um tempo precioso para começar o atendimento”, critica.
No Rio, das 5 mortes confirmadas por gripe suína, três pertenciam ao grupo de risco — uma gestante e duas crianças com problemas de base não tiveram o diagnóstico nem o medicamento. Outro problema apontado pelos especialistas é que o ministério deve mudar protocolo em relação ao uso do Tamiflu. O governo federal inclui idosos no grupo de risco, mas exclui os adultos jovens, que têm sido as principais vítimas da doença no Brasil.
“O ministro da Saúde (José Gomes Temporão) tem afirmado que a gripe suína tem uma letalidade baixa, mas isso está mudando. As primeiras pessoas a serem infectadas pelo vírus eram pessoas de classes sociais mais altas, com boa saúde, bem alimentadas e com acesso à saúde. Além disso, todos recebiam o Tamiflu. Agora, os mais pobres, com imunidade mais baixa começam a ser infectados e a morrer”, alerta Migowski.
No início da noite, o Ministério da Saúde afirmou que a questão dos fatores de risco está em estudo. Ontem, o ministério divulgou nota corrigindo o número de mortos pela doença divulgado quinta-feira. O governo divulgou que eram 34, mas houve um erro e o total é de 29. Ontem, a secretaria estadual de São Paulo confirmou outras 4 mortes, totalizando 33 óbitos no País.
Perigo das pílulas do ‘mercado negro’
O medo da gripe suína e a impossibilidade de comprar o medicamento que impede a multiplicação do vírus nas farmácias no País — o estoque está todo com o governo — estão fazendo com que brasileiros negociem o remédio no mercado negro. Segundo o assessor de Segurança Institucional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Adilson Bezerra, o Tamiflu está sendo vendido ilegalmente no Orkut e em ‘blogs’.
>>Você testemunhou deficiências no atendimento? Mande-nos seu relato
“Estamos investigando para chegar aos fornecedores. Os que estão vendendo esse remédio no Orkut e em ‘blogs’ estão cometendo um crime hediondo, que é equiparado à venda de remédio falsificado. Meu alerta é que os consumidores não confiem, não comprem, porque não há qualquer garantia de qualidade. Esse remédio pode ser falsificado, contrabandeado ou desviado. Provavelmente foi transportado irregularmente, pode ter sido submetido a temperaturas altas e ter efeito alterado. Pode até matar”, diz Bezerra.
>>Leia mais notícias de saúde e ciência no Blog Telescópio, de O DIA
No Rio, após a confirmação da morte da gestante Aldinete Lima, 29 anos, que trabalhava no Camelódromo da Uruguaiana, vendedores começaram a usar álcool em gel para limpar as mãos. “Uso sempre depois que aperto a mão dos clientes ou pego em dinheiro”, conta o vendedor Fabio da Silva, 29, camelô de CDs evangélicos.
JORNALISTA DA GLOBO COM SUSPEITA
VACINA
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, defendeu, na abertura da 37ª Reunião de Cúpula do Mercosul, a suspensão das patentes dos laboratórios que vierem a produzir vacina contra a gripe suína.
JORNALISTA COM SINTOMAS
A jornalista Sandra Annenberg está em quarentena com suspeita da gripe suína. Na última quarta-feira, a apresentadora do Jornal Hoje foi vista ao lado do marido, Ernesto Paglia, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Sandra já circulava com uma máscara cirúrgica no rosto.
CRIANÇAS E JOVENS: VULNERÁVEIS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou ontem que é mais fácil o vírus da gripe suína expandir-se nas escolas e que, em todo o mundo, crianças e adultos jovens, especialmente entre 12 e 17 anos, são os mais afetados.
MUDANÇA NO VÍRUS DOMINANTE
O vírus da gripe suína pode estar substituindo o vírus da gripe comum, afirmou ontem o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage. Segundo ele, 60% dos exames positivos para gripe desde abril apontaram para o vírus da gripe suína.
SEM AULAS
As prefeituras de Campinas e Osasco adiaram o início das aulas da rede municipal do dia 27 de julho para o dia 3 de agosto para conter a expansão da epidemia no município. A medida foi adotada ontem. A mudança no cronograma das aulas afeta mais de 40 mil alunos da rede municipal de ensino de Campinas e 65 mil em Osasco. O Serviço Social da Indústria do Estado de São Paulo (Sesi-SP) também prorrogou em uma semana o início das aulas em suas 215 unidades como medida preventiva.
Colaborou Flávia Salme
Funcionarios planean vacunación por avance global gripe
Por Laura MacInnis y Stephanie Nebehay
GINEBRA (Reuters) - Funcionarios de salud a nivel mundial intensificaron el viernes sus esfuerzos para realizar rápidas campañas de vacunación contra la pandemia de influenza H1N1 y afirmaron que el virus parece estar afectando a grupos de personas de mayor edad.
La Organización Mundial de la Salud (OMS) y los Centros para el Control y la Prevención de Enfermedades de Estados Unidos (CDC por su sigla en inglés) señalaron que sólo pueden hacer cálculos aproximados sobre el número de personas infectadas con la gripe, que se sigue propagando rápidamente.
"Mientras la enfermedad se expande ampliamente en las comunidades, el promedio de edad de los casos parece incrementarse ligeramente", afirmó la OMS en un comunicado.
"Esto podría reflejar la situación en muchos países donde los primeros casos a menudo ocurrieron en escuelas pero más tarde aparecieron en la comunidad", indicó.
El virus llamó la atención por contagiar a niños grandes y adultos jóvenes, grupos que normalmente no se ven afectados por la influenza.
Los CDC dijeron que los campamentos de verano e instalaciones militares estaban afectados, pero los Centros y la OMS afirmaron que no había evidencia de que la enfermedad estuviera mutando a formas más agresivas o más resistentes a los medicamentos.
Los CDC ampliaron sus recomendaciones para la vacuna contra la gripe estacional diciendo que todos los niños mayores de seis meses deberían recibir una dosis, en parte para reducir la carga general de enfermedades respiratorias cuando lleguen el otoño e invierno en el hemisferio norte.
VACUNAS A PARTIR DE SEPTIEMBRE
La OMS indicó que la vacunación en contra de la gripe H1N1 podría comenzar dentro de semanas, incluso aunque las pruebas clínicas para comprobar su seguridad, eficacia y dosis requerida apenas han comenzado.
"Las fabricantes está previsto que tengan vacunas para ser usadas alrededor de septiembre. Varias compañías están trabajando en la producción de la vacuna contra la pandemia y tienen diferentes cronogramas", expresó la OMS.
Al menos 50 gobiernos han hecho pedidos o negocian en la actualidad con las compañías farmacéuticas para asegurar suministros de vacunas contra la H1N1, que aún están siendo desarrolladas.
La OMS está intentando lograr que los trabajadores de salud en países pobres sean vacunados, a fin de que los hospitales puedan permanecer abiertos si la influenza se debilita mientras se propaga. Las firmas Sanofi-Aventis y GlaxoSmithKline han prometido donar 150 millones de dosis para ese fin.
Otros fabricantes líderes de vacunas contra la influenza son Novartis, Baxter, MedImmune de AstraZeneca y Solvay.
"Seguimos viendo transmisión acá en Estados Unidos en lugares como campamentos de verano, algunas academias militares y espacios similares donde se reúne gente de diversas partes del país", dijo a periodistas en un contacto telefónico la doctora Anne Schuchat, de los CDC.
"Esto es muy inusual, tener tanta transmisión de influenza durante el (verano boreal) y pienso que es un testamento sobre cuán susceptibles son las personas al virus", manifestó.
La pandemia se extendió a nivel global en menos de dos meses y ha infectado a personas en 160 países.
(Reporte Adicional de Michael Kahn y Avril Ormsby en Londres; escrito por Maggie Fox, Editado en español por Marion Giraldo)
Sphere: Related ContentH1N1 pode estar substituindo vírus da gripe comum--ministério
Por Hugo Bachega
SÃO PAULO (Reuters) - O vírus H1N1 pode estar substituindo o vírus da gripe comum, afirmou nesta sexta-feira o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage. Segundo ele, 60 por cento dos exames positivos para gripe desde abril apontaram para o vírus H1N1.
"O que isso pode indicar é uma possível substituição do vírus", disse Hage, de acordo com o ministério, ao comentar sobre a taxa de gripe causada pelo vírus H1N1 no país.
"Ele (vírus H1N1) aparentemente pode passar a predominar no cenário e outro vírus (da gripe comum), deixar de circular", afirmou ele.
Segundo Hage, a taxa de mortalidade em relação ao total de pacientes graves é de 12,8 por cento no país.
A pasta indicou que mais de 60 por cento dos casos de nova gripe no Brasil estão concentrados em pacientes entre 20 e 49 anos. A idade média dos infectados é de 29 anos.
O ministério reiterou a recomendação para que pacientes em grupos de risco adiem viagens para países onde a transmissão é sustentada. A pasta também pediu que alunos com sintomas de gripe evitem retornar às aulas até que se recuperem.
Em Osasco e Campinas, cidades paulistas que registraram mortes pela doença, o reinício das aulas nas redes municipais foi adiada em uma semana, para 3 de agosto.
A medida, que afeta cerca de 100 mil estudantes, foi tomada para conter o avanço do vírus entre alunos e professores, informaram as prefeituras.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reunido em Assunção para a cúpula do Mercosul, pediu que o bloco conclua um plano com estratégia sobre demanda e distribuição de uma vacina contra a gripe H1N1 na região.
Para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que também participou do encontro no Paraguai, a iniciativa é um importante mecanismo para se adotar medidas regionais contra a doença.
"Devemos discutir as reais necessidades e mapear as capacidades tecnológicas e industriais de nossos países", afirmou Temporão, de acordo com nota do ministério.
O Instituto Butantan, em São Paulo, é o único da região com capacidade tecnológica para produzir uma vacina contra o vírus, que deve estar pronta para uso no Brasil no ano que vem.
MORTOS VÃO A 33
O número de mortos pela nova gripe no país chegou a 33 com a confirmação de quatro vítimas no Estado de São Paulo.
Na capital, foi confirmada a morte de uma menina de 4 anos com histórico de problemas respiratórios. O óbito foi no dia 19, informou a Secretaria Estadual de Saúde.
Também na cidade de São Paulo morreu um homem de 58 anos que possuía graves problemas hepáticos. O paciente foi internado no dia 1o e faleceu no dia 21.
Em Campinas, foi confirmada a morte de uma mulher, de 37 anos, a primeira registrada na cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, há cinco outras mortes sob suspeita de terem sido provocadas pela nova doença.
A pasta informou que a vítima não havia visitado nenhum país onde a transmissão do vírus é sustentada e também não pertencia ao grupo de risco -- gestantes, obesos ou com doenças anteriores ou em tratamento.
A outra morte pela nova gripe foi confirmada em uma mulher de 20 anos, grávida de sete meses. Moradora de Cosmópolis, ela foi internada em Campinas no dia 17 e faleceu no dia 21.
Com as novas mortes em São Paulo, o número de vítimas no Estado subiu para 16. Rio Grande do Sul teve 11 óbitos, Rio de Janeiro cinco e Paraná uma morte.
Nesta sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a pandemia de gripe H1N1 já se espalhou para cerca de 160 países e matou aproximadamente 800 pessoas.
Oito países têm transmissão sustentada do vírus. Além do Brasil, estão nesta lista Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Estados Unidos, México e Reino Unido, segundo dados do Ministério da Saúde.
Sphere: Related ContentSwine flu spreads; health officials plan vaccines
By Laura MacInnis and Stephanie Nebehay
GENEVA (Reuters) - Global health officials stepped up efforts to prepare for quick vaccination against the H1N1 pandemic virus, saying on Friday it appeared now to be affecting older age groups spared earlier in the pandemic.
The World Health Organization and the U.S. Centers for Disease Control and Prevention both said they can only estimate how many people have been infected but the swine flu virus was still spreading quickly.
"As the disease expands broadly into communities, the average age of the cases is appearing to increase slightly," the WHO said in a statement.
"This may reflect the situation in many countries where the earliest cases often occurred as school outbreaks but later cases were occurring in the community."
The virus has been notable for affecting older children and young adults, groups normally not hard-hit by influenza.
The CDC said summer camps and military facilities were affected, but both agencies said there was no evidence the virus was mutating into drug-resistant or more virulent forms.
The CDC broadened its recommendations for seasonal flu vaccine -- saying all children over the age of 6 months should get one, in part to lower the overall burden of respiratory disease when autumn and winter come.
WHO said vaccination against H1N1 might start in weeks, even though clinical trials to test the safety, efficacy and needed dosage of H1N1 vaccines have barely started.
"Manufacturers are expected to have vaccines for use around September. A number of companies are working on the pandemic vaccine production and have different timelines," WHO said.
At least 50 governments have placed orders or are currently negotiating with pharmaceutical companies to secure supplies of H1N1 vaccines, which are still being developed.
WHO is trying to ensure that health workers in poor countries can be vaccinated so hospitals can stay open if the flu becomes more debilitating as it spreads. Sanofi-Aventis and GlaxoSmithKline have promised to donate 150 million doses to this aim to date.
Other leading flu vaccine makers include Novartis, Baxter, AstraZeneca's MedImmune arm and Solvay.
CONTINUED TRANSMISSION
"We are continuing to see transmission here in the United States in places like summer camps, some military academies and similar settings where people from different parts of the country come together," the CDC's Dr. Anne Schuchat told reporters in a telephone briefing.
"This is very unusual to have this much transmission of influenza during the (summer) and I think it's a testament to how susceptible people are to this virus."
The pandemic spread globally in less than two months and has infected people in 160 countries.
WHO has said the pandemic is unstoppable but some countries are still trying to limit its spread, in part by detaining travelers. Britain's Foreign Office said at least 160 Britons are being held in quarantine in China, Singapore, India and Egypt.
Schuchat said there is no indication the virus is any worse in one country than another.
"There are differences in reporting. In some places, we're hearing about only the severe cases. In other places, we're hearing about illness that's in the community," she said.
She declined to call the pandemic "mild" and noted that people had died and many others had spent weeks in hospitals, sometimes on ventilators.
She said the CDC was also watching for more cases of seizures. The agency reported on Thursday on four children who suffered seizures from H1N1 infection but recovered.
Schuchat advised against summer camps offering the antiviral drug oseltamivir -- Roche AG and Gilead Sciences Inc's Tamiflu -- to prevent infection among children.
The drugs should be reserved for people at high risk of complications who have been in close contact with a known case, she said.
(With additional reporting by Michael Kahn and Avril Ormsby in London; Writing by Maggie Fox, editing by Alan Elsner)
Kazakh police try to stop flu girl reaching Almaty Sphere: Related Content
First defense against swine flu - seasonal vaccine
By Maggie Fox, Health and Science Editor
WASHINGTON (Reuters) - U.S. health officials strengthened their recommendations for seasonal flu vaccines on Friday, saying all children aged 6 months to 18 years should be immunized -- especially because of the H1N1 flu pandemic.
The seasonal vaccine provides little or no protection against H1N1 swine flu, but immunization will help prevent people from being infected with both at once and can help minimize the effects of the pandemic on schools, workplaces and the economy in general, health experts say.
"Vaccination against seasonal influenza should begin as soon as vaccine is available and continue throughout the influenza season," Dr. Anne Schuchat of the U.S. Centers for Disease Control and Prevention told reporters in a telephone briefing.
"At this point, 83 percent of the population is recommended to get an annual flu vaccine," she said. "Unfortunately, only about 40 percent of the U.S. population received the flu vaccine last year."
Last year the CDC "encouraged" all children to be vaccinated. Now it "recommends" this -- advice that does not have the force of law but that can affect what states and insurers do.
On Thursday U.S. Food and Drug Administration officials said they would work with companies and the National Institutes of Health to quickly test experimental H1N1 vaccines, with the aim of getting a vaccination plan underway as soon as possible.
Schuchat said H1N1 was still circulating.
"We are continuing to see transmission here in the United States in places like summer camps, some military academies and similar settings where people from different parts of the country come together," she said.
"I think this is very unusual to have this much transmission of influenza during the (summer) and I think it's a testament to how susceptible people are to this virus."
TIP OF THE ICEBERG
The CDC said 43,771 cases of H1N1 influenza had been officially confirmed, with 302 deaths.
"But ... that's really just the tip of the iceberg," Schuchat said. "We believe there have been well over 1 million cases of the new H1N1 virus so far in the United States."
She said the CDC would no longer report cases and was working on better ways to estimate how many people had been infected.
The pandemic spread globally in less than two months and has infected people in 160 countries, killing 800 people, the World Health Organization said. The WHO numbers do not include the latest CDC count.
Schuchat said there is no indication the virus is any worse in one country than another.
"There are differences in reporting. In some places, we're hearing about only the severe cases. In other places, we're hearing about illness that's in the community," she said.
She declined to call the pandemic "mild" and noted that people had died and many others had spent weeks in hospitals, sometimes on ventilators.
She said the CDC was also watching for more cases of seizures. The agency reported on Thursday on four children who suffered seizures from H1N1 infection but who recovered.
Schuchat advised against summer camps offering the antiviral drug oseltamivir -- Roche AG and Gilead Sciences Inc's Tamiflu -- to prevent infection among children.
"At this point we're strongly recommending them for treatment rather than for prevention," she said.
To prevent flu, the drugs should be reserved for people at high risk of complications who have been in close contact with a known case, she said.
(Editing by Xavier Briand)
Sphere: Related ContentPM prende dono de boate e professor de futebol suspeitos de pedofilia em Osasco (SP)
da Folha Online
Dois homens foram presos na noite de quinta-feira (23), um deles por suspeita de pedofilia e o outro por suspeita de prostituição de menores, em Osasco, na Grande São Paulo. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), um deles era proprietário de uma boate e o outro era professor de futebol --mas os casos não têm relação.
O empresário, de 34 anos, foi preso em flagrante após a mãe de uma adolescente procurar a Polícia Militar e denunciá-lo por empregar a filha como prostituta na boate.
Segundo a secretaria, a garota tinha 14 anos, porém, o dono do estabelecimento alegou ter sido enganado, já que ela teria entregue um documento falso na ocasião da contratação.
À polícia, a adolescente confessou ter apresentado um documento de identidade falso para se passar por maior de idade e conseguir o emprego. Mesmo assim, o homem foi preso e encaminhado a um presídio na cidade, onde ficará à disposição da Justiça.
Já o professor de futebol, de 29 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça também acusado de pedofilia. Contudo, a secretaria não soube informar detalhes sobre as investigações. O pedido de prisão temporária tem duração de 30 dias.
A secretaria não soube informar se os suspeitos já têm advogados de defesa.
Sphere: Related ContentH1N1 in almost all nations
'The spread of this virus continues, if you see 160 out of 193 WHO member states now have cases, so we are nearing almost 100 per cent but not quite yet,' WHO spokesman Gregory Hartl told a news briefing in Geneva.
'For the moment we haven't seen any changes in the behaviour of the virus. What we are seeing still is a geographic expansion across countries.'
The new H1N1 virus has been infecting people worldwide because no one has natural immunity to it. Like all influenza viruses, it may circulate more widely in colder weather and could also mutate in winter, he said.
'We do have to be aware that there could be changes and we have to be prepared for those,' Mr Hartl added.
He said the first vaccine doses for the disease should be ready in several months. 'We expect the first doses to be available for human use in early autumn of the northern hemisphere,' he said.
But it was not yet clear whether people would require a single or double injection for immunity, as clinical trials have just begun, he added.
The WHO so far has promises of 150 million doses from two manufacturers for developing countries and is negotiating with other producers for further doses which will be earmarked for the least developed countries, he said.
Mr Hartl did not name the companies, but leading flu vaccine makers include Sanofi-Aventis, Novartis, Baxter, GlaxoSmithKline and Solvay.
The WHO, a United Nations agency, declared an H1N1 influenza pandemic on June 11. It said last week it was the fastest-moving pandemic ever and now pointless to count every case. -- REUTERS, AFP.
Sphere: Related ContentDrug-resistant flu in Canada
MONTREAL - HEALTH officials in Canada have identified a case of H1N1 flu that has proved resistant to the antiviral drug Tamiflu, media reports said on Wednesday.
The elderly patient, who also suffers from chronic bronchitis, presumably already had become infected with the A(H1N1) virus while taking the Tamiflu medication - which any rate was administered in doses too small to ward off the virus.
Doctors called the revelation 'disquieting' proof of the virus's ability to evolve quickly, and noted a handful of similar drug-resistant swine flu cases that have cropped up elsewhere.
'This would be the first case to our knowledge of Tamiflu resistance in swine flu in North America,' said Guy Boivin, a physician at the Laval University Medical Center in Quebec, noting cases of drug resistance in Denmark, Japan and Hong Kong. -- AFP
Sphere: Related ContentGrave of suspected torture victims found in Paraguay
(CNN) -- Officials have uncovered a common grave in Paraguay that contained at least two bodies of victims believed tortured and killed under former strongman Alfredo Stroessner, authorities said.
Human remains are discovered Thursday in an Asuncion, Paraguay, neighborhood.
Speaking at the grave site Thursday, President Fernando Lugo called it the remnants of a "painful period" in Paraguay's history.
Stroessner held power from 1954-89 and was known as a brutal dictator whose regime tortured and killed hundreds of government opponents.
The bodies were found in Tacumbu, a neighborhood in Paraguay's capital city, Asuncion.
Sit tight, we're getting to the good stuff
Swine flu could hit up to 40 percent in US
ATLANTA – In a disturbing new projection, health officials say up to 40 percent of Americans could get swine flu this year and next and several hundred thousand could die without a successful vaccine campaign and other measures.
The estimates by the Centers for Disease Control and Prevention are roughly twice the number of those who catch flu in a normal season and add greater weight to hurried efforts to get a new vaccine ready for the fall flu season.
Swine flu has already hit the United States harder than any other nation, but it has struck something of a glancing blow that's more surprising than devastating. The virus has killed about 300 Americans and experts believe it has sickened more than 1 million, comparable to a seasonal flu with the weird ability to keep spreading in the summer.
Health officials say flu cases may explode in the fall, when schools open and become germ factories, and the new estimates dramatize the need to have vaccines and other measures in place.
A world health official said the first vaccines are expected in September and October. The United States expects to begin testing on some volunteers in August, with 160 million doses ready in October.
The CDC came up with the new projections for the virus' spread last month, but it was first disclosed in an interview this week with The Associated Press.
The estimates are based on a flu pandemic from 1957, which killed nearly 70,000 in the United States but was not as severe as the infamous Spanish flu pandemic of 1918-19. The number of deaths and illnesses from the new swine flu virus would drop if the pandemic peters out or if efforts to slow its spread are successful, said CDC spokesman Tom Skinner.
"Hopefully, mitigation efforts will have a big impact on future cases," he said. Besides pushing flu shots, health officials might urge measures such as avoiding crowded places, handwashing, cough covering and timely use of medicines like Tamiflu.
Because so many more people are expected to catch the new flu, the number of deaths over two years could range from 90,000 to several hundred thousand, the CDC calculated. Again, that is if a new vaccine and other efforts fail.
In a normal flu season, about 36,000 people die from flu and its complications, according to the American Medical Association. That too is an estimate, because death certificates don't typically list flu as a cause of death. Instead, they attribute a fatality to pneumonia or other complications.
Influenza is notoriously hard to predict, and some experts have shied away from a forecast. At a CDC swine flu briefing Friday, one official declined to answer repeated questions about her agency's own estimate.
"I don't think that influenza and its behavior in the population lends itself very well to these kinds of models," said the official, Dr. Anne Schuchat, who oversees the CDC's flu vaccination programs.
The World Health Organization says as many as 2 billion people could become infected in the next two years — nearly a third of the world population. The estimates look at potential impacts in a two-year period because past flu pandemics have occurred in waves over more than one year.
Swine flu has been an escalating concern in Britain and some other European nations, where the virus' late arrival has grabbed attention and some officials at times have sounded alarmed.
In an interview Friday, the WHO's flu chief told the AP the global epidemic is still in its early stages.
"Even if we have hundreds of thousands of cases or a few millions of cases ... we're relatively early in the pandemic," Keiji Fukuda said at WHO headquarters in Geneva.
The first vaccines are expected in September and October, Fukuda said. Other vaccines won't be ready until well into the flu season when a further dramatic rise in swine flu cases is expected.
First identified in April, swine flu has likely infected more than 1 million Americans, the CDC believes, with many of those suffering mild cases never reported. There have been 302 deaths and nearly 44,000 laboratory-identified cases, according to numbers released Friday morning.
Because the swine flu virus is new, most people haven't developed an immunity to it. So far, most of those who have died from it in the United States have had other health problems, such as asthma.
The virus has caused an unusual number of serious illnesses in teens and young adults; seasonal flu usually is toughest on the elderly and very young children.
___
Associated Press writer Frank Jordans in Geneva contributed to this report.