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sábado, 25 de julho de 2009

Cão cego recebe ajuda de outro cachorro





Reprodução/Daily Mail Zoom Bonnie (esquerda) e Clyde (direita) com Katie Duffy, funcionária do abrigo

Bonnie (esquerda) e Clyde (direita) com Katie Duffy, funcionária do abrigo

Da redação

Um cachorro cego da raça Border Collie arrumou uma nova forma de viver graças a sua parceira, em Norfolk, nos Estados Unidos. Clyde ajuda seu amigo cego a andar para todos os lados, como se fosse um “cão-guia”.

Bonnie, que não enxerga nada, fica ao lado de Clyde quando caminha, come ou bebe água. Além disso, quando ele está cansado ou se sente perdido, ela deixa que descanse a cabeça em seu corpo.

O casal vive em um local de apoio a cães sem dono, e segundo Katie Duffy, funcionária do abrigo Waveney District Council, os dois já estão lá há praticamente um mês e só podem se levados para um lar, se forem juntos.

Katie conta que quando estão juntos, Clyde, que tem 5 anos é capaz de “ver tudo”, mas sem sua parceira Bonnie, de dois anos, por perto, ele se recusa a se mexer.

“Se ele não sabe onde está, procura ela e põe o rosto em suas costas, assim Bonnie guia ele por onde vai. E quando estão andando, ela para o tempo todo para ver se ele continua perto”, contou Katie ao jornal britânico Daily Mail.

Perdidos na cidade

Quando foram encontrados os dois estavam andando pelas ruas da cidade e um funcionário da prefeitura que recolhe animais abandonados viu e os levou para o abrigo, que já existe há cinco anos, e cuida de 45 animais.

De acordo com Cherie Cootes, responsável pelo abrigo, Clyde estaria perdido até hoje se não tivesse a ajuda de Bonnie. “Ela é muito boa com ele. Eles são com certeza o casal mais apaixonado que temos aqui”, disse.

De acordo com funcionários do abrigo, quando os cães chegaram ao local eles estavam sem coleira e não tinham um chip que os pudesse identificar. Fora isso, desde que estão lá, ninguém apareceu no abrigo procurando pelos dois.

Agora esperam por alguém que os adote. Cherie diz que o local ideal para os dois morarem é uma casa grande, com jardim e longe de grandes avenidas, porque Clyde se assusta com barulhos.

Vicky Bell, assessora da “Associação de Cães-Guias para Cegos” disse que nunca tinha ouvido falar de um cachorro voluntariamente servir de guia para outro. Segundo ela, isso é típico do temperamento de Bonnie, porque não é qualquer cachorro que gosta de ser guia. “Isso é um caso muito diferente, é uma história de amor mesmo”.

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