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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Argentina in Falkland sailing permit move


Port Stanley, capital of the Falkland Islands
Geologists say the Falklands has substantial oil reserves
Argentina has said any boat sailing between it and the Falkland Islands will now need a government permit, increasing a row over oil exploration.
The move comes as Argentina has become increasingly agitated at the forthcoming start of oil drilling in Falkland Islands territorial waters.
Argentina claims sovereignty over the British Overseas Territory, and it invaded the islands in 1982.
The UK sent a taskforce which seized back control over the Falklands.
Although that conflict was 28 years ago, tensions over the islands - which Argentina calls the Islas Malvinas - remain.
Islands included
Earlier this month, Argentina protested to the UK about the start of the oil drilling work, which is expected to begin in the first half of this year.
The announcement on the tougher rules on ship movements was made by the Argentine government's Cabinet Chief Anibal Fernandez.
He said it also applied to boats which were only travelling through Argentine territorial waters, and those going to the other nearby British controlled islands in the South Atlantic - South Georgia and the South Sandwich Islands.

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26/10/2008 free counters

Cauã Reymond recebe prêmio em Hollywood

Hollywood
Na quinta-feira 4, em Hollywood, a segunda edição do Hollywood Brazilian Festival premiou Cauã Reymond

Na quinta-feira 4, em Hollywood, a segunda edição do Hollywood Brazilian Festival premiou Cauã Reymond (na foto, com João Miguel e Talize Sayegh, idealizadora do evento). O troféu Horizon Award é destinado a atores brasileiros que se destacam no cinema nacional e também demonstram ter chances de trilhar uma carreira no Exterior. O festival também foi prestigiado por Reynaldo Gianecchini e Malvino Salvador, além de Maria Clara Spinelli, eleita melhor atriz do evento, por sua atuação no longa-metragem Quanto Dura o Amor?, de Roberto Moreira.

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26/10/2008 free counters

Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes gravam cenas da próxima novela da Globo


Rio - Nada de folia para Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes. Eles foram convocados em e gravaram na manhã desta terça-feira de Carnaval, em São Paulo, cenas da próxima novela das 20h da Rede Globo, 'Passione'.  Os atores serão os vilões da trama.
Foto: Reprodução do site 
'Daily Mail'
Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes gravaram em São Paulo | Foto: Orlando Oliveira / AgNews

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26/10/2008 free counters

Homem põe fogo em ex-mulher

Homem incendeia corpo de ex-companheira no Engenho de Dentro

Rio - A comerciária Daiane Alves da Silva, 24 anos, teve o corpo incediado pelo ex-companheiro Flávio Luis Alves da Silva, 28 anos, nesta terça-feira, no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio. Segunda a polícia, Flávio estaria inconformado com a separação e procurou a ex-mulher na padaria onde trabalhava, na rua Catulo Cearense.
Após uma violenta discussão, jogou um líquido inflamável, provavelmente gasolina, em seu corpo e ateou fogo. Daiane foi levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, onde está internada. Ela sofreu queimaduras de 3° graus em 45% do corpo e seu estado de saúde é grave.
Segundo o delegado Roberto da Costa Gomes, da 26ª DP (Todos os Santos), várias testemunhas prestaram depoimentos confirmando a autoria do crime. Flávio está foragido, mas a polícia espera prendê-lo nas próximas horas.


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26/10/2008 free counters

Ahmadinejad diz que mediação do Brasil seria "frutífera"


Teerã, 16 fev (EFE).- O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, viu hoje de forma positiva uma possível mediação do Brasil no conflito nuclear e disse que esses esforços seriam "frutíferos".
Em entrevista coletiva hoje em Teerã, o presidente ressaltou pontos em comum entre os dois países. Para ele, da mesma forma que o Irã, o Brasil "procura mudar as coisas".
"Temos muitos amigos no mundo interessados em ajudar e colaborar e que, como nós mesmos, não estão de acordo com as tensões e buscam a paz", afirmou.
"Entre eles estão o povo e o Governo do Brasil, com quem mantemos boas relações. O Brasil foi um dos países que defendeu o Irã", continuou Ahmadinejad.
Nesse sentido, o presidente reiterou que o Irã aceitaria a participação e os esforços do Brasil, que para ele "seriam frutíferos".
Em visita a Madri, o chanceler Celso Amorim confirmou hoje à Agência Efe que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve viajar ao Irã em 15 de maio.
O ministro voltou a defender uma nova via de diálogo para buscar uma solução à disputa de Teerã com o Ocidente sobre a questão nuclear.
Segundo o chanceler brasileiro, o presidente Lula o encarregou de fazer gestões e participar de vários diálogos de modo a abrir caminho para uma solução negociada.
O ministro disse que, após conversas com as autoridades iranianas e ocidentais, vê que a distância para se chegar a isso "não é tão grande". "Talvez seja questão de se sentar à mesa e ver se realmente é possível preencher as brechas que ainda existem", afirmou.
"A impressão que tenho é que não é impossível e acho que seria um desejo do Governo iraniano fazê-lo, depende da vontade política, da percepção que esse caminho, embora possa parecer um pouco tortuoso, é talvez o mais seguro", acrescentou.

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26/10/2008 free counters

Irã acusa Israel de preparar guerra

TEERÃ — Israel se prepara para lançar uma guerra em breve, afirmou nesta terça-feira o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, acusação desmentida em Moscou pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"Segundo nossas informações, os israelenses se preparam para lançar uma guerra na primavera ou no verão, mas ainda não tomaram uma decisão definitiva", disse Ahmadinejad, sem indicar contra quem seria o ataque.
"Mas, se esse regime impostor começar alguma coisa, a resistência e os países da região o esmagarão", acrescentou o presidente iraniano.
"Não planejamos nenhuma guerra. Os iranianos se dedicam a diversas manipulações", declarou Netanyahu na capital russa, onde está em visita oficial.
A tensão entre Israel e Irã se intensificou desde que Ahmadinejad assumiu a presidência da República Islâmica, em 2005.
Mapa
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26/10/2008 free counters

Morre no Tocantins o ator Arnaud Rodrigues


Artista estava em uma embarcação que virou em um lago perto de Palmas.
Ele trabalhou com Chico Anysio e atuou em novelas como 'Roque Santeiro'.
Do G1, em São Paulo
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Morreu na noite desta terça-feira (16) no Tocantins o ator, cantor, compositor e humorista Arnaud Rodrigues. A confirmação da morte é do Corpo de Bombeiros e da Marinha.

O artista nascido em Serra Talhada (PE) em 1942 estavava em uma embarcação com 11 pessoas que virou na tarde desta terça em um lago na altura do km 26 da rodovia TO 10. Anteriormente, o Corpo de Bombeiros havia informado que nove pessoas ocupavam a embarcação.

O piloto, Francisco da Silva, continua desaparecido. Os bombeiros encerraram as buscas na noite desta terça e devem retomar os trabalhos na quarta-feira (17).

Arnaud Rodrigues trabalhou nos programas de Chico Anysio na TV Globo, entre eles "Chico City" (1973), e em vários programas humorísticos. Ao lado de Chico Anysio formou o grupo musical Baiano e os Novos Caetanos na década de 70.

Entre seus trabalhos em novelas destacam-se "Roque Santeiro" (1985), "Partido Alto" (1984), "Pão Pão, Beijo Beijo" (1983), "Bandidos da Falange" (1983) e uma participação especial em "Lampião e Maria Bonita" (1982).

No cinema, atuou em "A filha dos Trapalhões" (1984), "Os Trapalhões e o Mágico de Oroz" (1984), "O doce esporte do sexo" (1971) e "Uma negra chamada Tereza" (1973).

Recentemente ele atuava no humorístico "A praça é nossa".


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26/10/2008 free counters

Comediante Arnaud Rodrigues morre em naufrágio no Tocantins


Plantão | Publicada em 16/02/2010 às 22h44m
Graziela Guardiola - Especial para O Globo


PALMAS - O comediante Antônio Arnaud Rodrigues, de 67 anos, morreu nesta terça-feira, vítima de um naufrágio no Tocantins. Conhecido por seus trabalhos com Chico Anysio, com quem formou o grupo musical "Baiano e os Novos Caetanos", o corpo do ator foi resgatado das águas do reservatório da Usina Hidrelétrica Luis Eduardo Magalhães, no Tocantins, no início da noite de terça-feira. Ele estava num barco que naufragou por volta das 17h30, a vinte quilômetros de Palmas, capital do estado.
De acordo com o Copo de Bombeiros, tudo indica que o acidente ocorreu por causa das fortes chuvas que atingiam o local no momento em que o grupo passeava de barco, gerando fortes ondas, mas serão necessárias mais investigações para apontar a causa exata.
Arnaud Rodrigues era ator, cantor, compositor e comediante. Trabalhou nos programas de Chico Anysio na Rede Globo, no Programa "A Praça é Nossa" com Carlos Alberto de Nóbrega no SBT. Além disso, destacou-se em novelas, sobretudo com sua personagem "Soró", na novela "Pão, pão, queijo, queijo" de Walter Negrão. .
Junto com o ator estavam no barco mais nove pessoas, entre elas quatro crianças. Desse total, sete já haviam sido socorridas por chacareiros da região e passavam bem. A esposa e dois netos do ator estavam entre os sobreviventes, bem como um casal de amigos e seus dois filhos.
Arnaud Rodrigues
Palavras: Jarmeson de Lima | Foto: Arquivo/Divulgação em 16.11.2008




“Eu sou nordestino. Nasci no sertão de Pernambuco e embora criado no Rio de Janeiro, sempre mantive minha formação de nordestino”. Foi assim que Arnaud Rodrigues falou quando comecei a fazer esta entrevista com ele. Nascido em Serra Talhada (PE), hoje este ator, cantor, arranjador e, sobretudo, humorista reside em Palmas (TO) e enfrenta semanalmente uma ponte aérea para São Paulo onde participa da gravação do programa A Praça é Nossa, no SBT. Mas antes de chegar a Palmas e antes de chegar no SBT, Arnaud teve uma trajetória musical incrível, que começou no início dos anos 70 e que até hoje não parou. O ápice de sua carreira foi ao lado do grande Chico Anysio na lendária banda Baiano e os Novos Caetanos, de onde possui ótimas recordações como poderão conferir nesta entrevista. Só por curiosidade, perguntei a ele por que escolheu Palmas para morar. Aí ele me diz: “Uma vez eu vim fazer uns shows em Palmas e quando desci do aeroporto e entrei num táxi, a primeira coisa que eu vi foi um pé de pequi com duas rolinhas num galho. Me lembrei imediatamente do Pajeú e pensei: ‘È aqui que eu vou ficar!’. Aí fui ficando e terminei ficando por aqui mesmo”.

"Eu fiz coisa nova até sem saber. Se observar pelo tempo que foi lançado, o 'Redescobrimento do Brasil' é o disco que traz o primeiro reggae gravado no país!"

Quando foi o seu primeiro contato com um instrumento musical?
Meu pai era seresteiro e eu lembro quando ele cantava músicas de Orlando Silva, Dalva de Oliveira e assim fui criado num ambiente bem musical. E como dizem que a música caminha paralela ao humor, eu acho que a coisa foi meio por aí. Eu sempre fui ligado à música desde que me entendo por gente. Quando eu tinha uns 12 anos de idade eu descobri que meu tio tinha um violão velho em cima do armário. Um dia o tirei da capa e descobri que ele só tinha uma corda! Mesmo assim comecei a ficar brincando com o violão e uma corda só. Me lembro que a primeira música que tirei no violão foi “Tico-tico no fubá”.
E com uma corda só?!
Sim, isso mesmo. Aí toda vez que ficava lá na casa, eu brincava com esse violão. Até que um dia eu tinha pedido uma bola de presente pro meu tio. Passou o tempo e um certo dia, ele disse: “Trouxe seu presente”. Mas achei estranho porque não vi nada nas mãos dele que fosse uma bola. Ele botou a mão no bolso e tirou um jogo de seis cordas de violão. Botou no violão, afinou e deu pra mim. Quando vi aquelas seis cordas, isso me atrapalhou um pouco... Se uma já era difícil pra mim, imagina com mais cinco! (risos) Deixei o violão em cima do armário e uma semana depois voltei lá e comecei a praticar. Daí fui fazendo minhas musiquinhas com uns três acordes.
Mas quando você começou realmente a gravar?
Foi quando eu cheguei em São Paulo no final dos anos 60. Naquela época eu não conhecia os caminhos da música e como se fazia as coisas. Estava eu despretensiosamente nos corredores da TV Record tocando meu violão quando apareceu um senhor chamado Corisco (Waldemar Marquete), que era o maior editor da América do Sul. Ele me disse: “Que musiquinha bonitinha. De quem é?”. Eu disse: “É minha”. E ele perguntou: “Você edita onde?”. E eu, “editar o quê? Que é isso?”. Aí ele me explicou o que significava isso e me indicou a editora dele para começar a registrar minhas músicas. Ele também me apresentou ao Paulo Rocco, que é pai do Paulo Rocco Filho, da editora Rocco. Foi assim que Paulo Rocco fez comigo o meu primeiro disco que saiu pela Copacabana. Foi o “Sound Pila”. Como tava na época da pilantragem, aquela coisa que o Simonal falava muito, então fiz meu primeiro disco pensando nisso. Depois dele, eu fiz um disco que foi a primeira trilha sonora exclusiva para uma novela, que foi a “Tilim”. Porque até então os sonoplastas pegavam músicas variadas e colocavam num disco de acordo com o clima das cenas das novelas. Mas aí eu investi nesse que foi o primeiro disco especialmente composto pra uma novela.
E é como acontece com trilha sonora para cinema.
Exatamente. E eu sabia na época que quando os americanos iam lançar um filme, logo lançavam seis meses antes um LP com a trilha dele. De modo que quando o filme era lançado, as músicas já faziam sucesso. Então quando as pessoas iam ver o filme, não era nem por conta do filme e sim pelas músicas. Foi assim que pensei: “Por que não fazer um negócio desses aqui também?”. Meti a cara e fiz. O resultado foi tão bom que depois fiz outra. Foi para a novela Pigmaleão 70, em que eu e o maestro Beiramonte fizemos o tema da Tônia Carrero, que logo foi chamado de “Tema de Cristina”.
Interessante essa tua vontade em querer fazer coisas novas e investir em projetos diferentes. Mas como você conciliava isso com sua obra mais voltada para o humor?
Ah, é que em meio àquelas coisas meio engraçadas que fiz, também tem muita coisa séria na minha obra. Basta que as pessoas acompanhem. Vou dar dois exemplos, tem um disco meu chamado “Sudamérica” e outro chamado “Redescobrimento do Brasil”, que valem a pena serem ouvidos com essa coisa mais “séria”. Até algumas coisas que estão lá nos discos do Baiano e os Novos Caetanos que são mais diferentes, como por exemplo “Folia de Reis”, que é uma música minha. Voltando nesse negócio de inovação, eu fiz coisa nova até sem saber. Se observar pelo tempo que foi lançado, o “Redescobrimento do Brasil” é o disco que traz o primeiro reggae gravado no país! E isso foi em 80, 81... Esse reggae se chama “A Carta de Pero Vaz de Caminha”, que foi a carta original que eu musiquei. Eu me lembro que quando terminei, o arranjador do disco, Lincoln Olivetti, chamou Robson Jorge, um dos maiores guitarristas que já conheci e falou assim: “Bicho, olha só o que o Arnaud sacou! Isso aí é o tal do ‘regueie’”. (risos). Coisa que eles nem sabiam como era.
O reggae então nem tinha chegado direito no Brasil.
Não, não tinha chegado. Eu descobri esse lance porque eu ganhei um disco do Peter Tosh alguns anos antes. Era uma coisa que estava aparecendo na América Central. O público tava começando a ver aparecer as coisas de Bob Marley. E aí eu fiz esse reggae e ficou ali documentado. Se você pegar a data do surgimento do movimento reggae no Brasil e ver a data do disco, vai ver que “puta que pariu, é isso mesmo!”. Coisa que foi de muito tempo antes.
Fala agora daquele teu disco “Murituri”. Você se surpreende com o fato de uma geração atual estar começando a descobrir esse disco e a psicodelia brasileira da época agora?
Eu acho que “Muritur”i é um disco atual, bicho. A própria música “Murituri” se olhar bem... (recita a música). “Das montanhas, eu trouxe um rosário de contas / Monges brancos dentro da estrela de pontas / A estrela vai brilhar no azul da nova era / Mas se não acontecer, faz de conta”. Eu diria até que se olhar para os músicos que tocaram nele, seria impossível fazer um disco como esse hoje em dia. Todos os metais de dez discos que eu fiz foram com Marcio Montarroyos, Leo Gandelman e Paulinho Trompete. De tecladista tinha Zé Roberto Pastrane, do Azymuth. Só fera! Sem falar que a gente tinha a possibilidade de gravar com quatro violas, oito cellos... Hoje em dia não dá mais. Ficou meio que impossível. Minhas vocalistas e backing vocals eram Rosana, Jane Duboc, Trio Ternura... basta ver nos créditos atrás dos discos que o negócio não era brincadeira. Era uma turma que tava começando, mas só tinha fera!
E como você reuniu toda essa gente?
Bicho, eu sabia quem eram essas feras na música. Como eu tinha liberdade para chamar para gravar, saía chamando. E até porque eles estavam se lançando também. Meus violinos, por exemplo, foram todos da Orquestra Municipal de São Paulo.
Depois de Murituri, veio o disco do Baiano e os Novos Caetanos. Quando surgiu a idéia de montar essa banda?
Isso foi no começo dos anos 70. A gente foi passar um final de semana no sítio do Chico Anysio, em Piraí (RJ). Eu estava na beira da piscina e o motorista do Chico chegou com os jornais do dia. Era o auge da ditadura com o Médici dando porrada em todo mundo. Nessa época, Caetano e Gil estavam em Londres, mas de lá eles mandavam uma coluna pro Pasquim. E o Pasquim era a primeira coisa que ia ler quando o jornal chegava, até porque eu também escrevia pra ele. Nisso o Chico acordou e eu comentei pra ele: “Pô bicho, tremenda sacanagem. O Caetano ser considerado uma pessoa de alta periculosidade e ter que ficar escondido, exilado lá fora...”. Era aquela coisa, o Caetano tinha uma filosofia, mas daí a dizer que era perigoso pro país era algo que não tinha nada a ver. Aí eu falei pro Chico que a gente podia reviver esses caras de uma outra maneira. Ficando disfarçado e tal e homenageando eles através de nossas músicas. E inclusive porque também tinha os Novos Baianos nessa mesma época. Então pra disfarçar, ao invés de fazer um negócio como “Caetano e os Novos Baianos” porque a censura ia vetar, a gente inverteu e ficou sendo “Baiano e os Novos Caetanos”. Na dupla, eu fazia o Paulinho. E uma forma que a gente encontrou na música de tentar sacanear essa censura era quando alguém perguntava pro Chico: “E aí Baiano, como é que é isso?”. Ele respondia: “Não sei, Paulinho é quem sabe”. Até porque sabe que ele (Caetano) não podia falar, né?! Então a gente caiu em cima disso.
Essas provocações chegavam a incomodar alguém do governo militar?
Nessa mesma época eu era roteirista do programa Chico City. E no programa o prefeito era ladrão. Só tinha corrupção. Mas quando me perguntavam sobre isso, eu conseguia enganar. Fui chamado várias vezes pela censura. Disso aí não tinha como escapar, mas eu sempre tinha minha saída. Numa vez o censor falou: “Você está dizendo que os prefeitos são ladrões?”. E eu: “Não. Pelo contrário, estou denunciando algum ladrão que possa existir”. (risos) Mas lá no fundo a gente sabia que todo mundo roubava mesmo.
E censura no disco? Todas as letras que fizeram passaram?
Sim, passaram. É que os censores eram burros também. E a burrice deles ajudou muito a gente. Mas foi aquela coisa, a gente não podia tirar o valor daqueles que encararam a ditadura. Então eu fui um deles também. Fui preso por conta do Pasquim. Todo mundo, na verdade. Millor, Henfil, Ziraldo, Jaguar... todo mundo foi fichado e ficou por lá como sendo pessoas que eram “perigosas” e que mereciam “cuidados especiais”.
Como foi a recepção do público? Você tem idéia de quantos discos venderam? Como era para conciliar esse projeto musical com o trabalho na TV?
Ah, o disco vendeu muito. Nós ganhamos três discos de ouro e um de platina. Ganhamos um festival na Espanha com “Vô batê pa tu” e fomos a maior sensação no MIDEM. Mais de 35 países têm o disco do Baiano e os Novos Caetanos! E aí a gente conciliava legal até porque a gente divulgava no próprio programa. Mas em compensação tinha o lado de exclusividade da Globo e que por conta disso o Baiano e os Novos Caetanos não podia cantar em outra emissora. Mas fizemos na época o Globo de Ouro, participamos do Chacrinha, Fantástico e o trabalho foi bem legal.
Chegaram a fazer muitos shows?
Infelizmente não. O disco é que circulou muito, mas não dava para a gente sair e fazer show em temporada. Era muito difícil. Na época, tínhamos três programas. Era o “Chico City”, um especial “Azambuja e Cia” e o Chico ainda tinha uma temporada fechada de um ano em um teatro com sessões de quarta a domingo. A gente recebeu convite do mundo inteiro, só que não dava pra ir. Ia ser complicado pra viajar porque tínhamos contrato com a Globo e o programa era semanal. Não pudemos ter muito uma carreira de músico. A gente conciliou dentro do que podia.
Mesmo assim conseguiram lançar mais três discos do Baiano e os Novos Caetanos.
E ainda mais eu, que além de cantor dentro do disco, era ator dos programas e roteirista. Em 76, ainda lancei o disco “Som do Paulinho”, que era o personagem Paulinho sem o Baiano e os Novos Caetanos. Nesse disco tem até uma música em homenagem ao Mercado de São José, do Recife.
Mas na década de 80, você diminuiu o ritmo de composições e gravou menos discos?
Não não. Até hoje não parei. O último disco que eu fiz foi “O Coronel”, um disco de humor que é meio direcionado pra um público específico. É para aquele cara que chega numa loja e pergunta: “Tem algum disco engraçado?” e o vendedor aponta: “É aquele!”. Esse disco tá aí e pedem muito. Sempre tem uma tiragem nova de 4 mil/5 mil...
E hoje em dia tem mais algum disco para gravar?
Agora mesmo eu tou finalizando um disco de rock. Rock autêntico. Só que eu peguei um intérprete. É o El Pinheiro, um menino daqui de Palmas muito bom. Então eu estou compondo, estou musicando, fazendo arranjo e fazendo tudo. Daqui a pouco você vai conferir esse disco. Rock autêntico. De raiz mesmo.
Então é uma volta às suas origens musicais no rock?
É o seguinte, bicho. Não existe isso de ex-roqueiro. Quem foi, continua sendo. O que acontece é que você deixa de praticar o rock. Não tenho mais 18 anos, não tenho mais aquele pique pra dançar, fazer aqueles passos, dar cambalhota... O rock nasceu pra mim quando ele chegou no Brasil mesmo. Foi com Little Richard, Elvis Presley, Pat Boone... Minha infância foi ao som de rock’n’roll lá no Rio de Janeiro. Depois veio a época da Bossa Nova, que foi quando comecei a aprender violão. Logo em seguida comecei a trabalhar na televisão e fui por aí. Mas sempre que ia, o rock voltava... E aí tem o rock de hoje. Mas o rock de hoje não tem peso...
Não?!
Não tem. O rock nasceu pra contestar. Não nasceu pra falar de amor. Foi pra contestar. Se você observar: os Rolling Stones continuaram e os Beatles acabaram. Porque os Beatles eram como um rock doce. E os Rolling Stones eram pra quebrar. Aquela coisa “I can’t get no satisfaction”, aquele rock gritado e contestador. Os Beatles pegaram muito do público feminino pela beleza deles. Enquanto que Mick Jagger tá por aí com quase 70 anos, tocando direto e ainda tocando a mesma coisa. E Keith Richards então?! É um outro fenômeno! A obra toda dele é baseada em três acordes e até hoje não passa disso. Se eles cantassem uma coisa do tipo “Oh, meu amor, cadê você?” eles tavam fudidos! (risos)
Pra finalizar, você acha que o público leva a sério ou não os humoristas?
Tomara que não leve a sério, senão ninguém ri. (risos) Mas a verdade é que eu não posso reclamar de minha condição de humorista. As pessoas me reconhecem pelos personagens que eu fiz. Me reconhecem pelos personagens que criei. E acima de tudo pela alegria que a gente consegue levar para cada um. Isso é gratificante. Eu nunca vi ninguém dizer “Arnaud, aquele ator é maravilhoso. Ele me fez chorar”. Eu sempre ouço o inverso: “Arnaud, aquele cara é tão bom. Eu ri tanto!”. Então quando as pessoas me vêem comentam isso: “Ô rapaz, você leva tanta alegria pra gente. Minha mãe gosta tanto de você”. E eu acho que isso é bom, poder levar alegria para as pessoas quando tem tanta tristeza por aí. *Entrevista publicada originalmente na Revista Coquetel Molotov Nº 5

Arnaud Rodrigues

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Arnaud Rodrigues
Nome completo Antônio Arnaud Rodrigues
Data de nascimento 1942 (67–68 anos)
Local de nascimento Serra Talhada, PE
Brasil Brasil
Data de falecimento Predefinição:16/02/2010
Local de falecimento Lageado, Tocantins
IMDb
Antônio Arnaud Rodrigues (Serra Talhada, 1942 - Tocantins, 16 de Fevereiro de 2010) foi um ator, cantor, compositor e humorista brasileiro. Trabalhou nos programas de Chico Anysio na TV Globo e em vários outros programas humorísticos. Formou com Chico o grupo musical Baiano e os Novos Caetanos, na década de 70.
Soró foi, sem dúvida, seu personagem mais popular. Até hoje o artista é chamado assim pelo público.O personagem, imigrante nordestino ingênuo e bem humorado, criado pelo escritor Walter Negrão para a novela Pão Pão, Beijo Beijo fez tanto sucesso entre o público em geral, que Arnaud voltou a interpretá-lo no filme Os Trapalhões e o Mágico de Óroz,
Nos anos 80 integrou o grupo de humoristas do programa A Praça é Nossa no comando do veterano Carlos Alberto de Nóbrega, onde atuou personagens como "O Povo Brasileiro" (sempre pobre e cansado), o mulherengo "Coronel Totonho", e o cantor sertanejo "Chitãoró" (uma sátira à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, no quadro "Chitãoró e Xorãozinho" onde atuava ao lado do comediante e,hoje diretor da Praça, Marcelo de Nóbrega.
Nos anos 90 se afastou para se dedicar a direção e produção artística.
Arnaud Rodrigues atualmente retornou ao elenco do programa humorístico A Praça é Nossa, no SBT.
Faleceu em 16 de fevereiro de 2010. Ele foi vítima de um acidente de um barco que naufragou no Lago da Usina de Lajeado, a 26 km de Palmas-TO.

Acaba de falecer Arnold Rodrigues

  • 2010 - até a data de 16 de Fevereiro de 2010 Arnoud estava em um barco no lago de Palmas Tocantins comemorando o carnaval, quando derrepente o barco vira e 5 pessoas conseguem chegar em terra, ajudado por moradores proximo ao lago,o corpo de Arnoud Rodrigues foi encontrado a 26 Km da Capital no lago Arnold hoje é um grande comediante da Praça é nossa do sbt. ( Fonte: Alex Ramos e Marcos Castro)




Telenovelas e minisséries

Filmografia


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26/10/2008 free counters

Detenido un profesor de 28 años por violar a nueve alumnos en Bélgica


  • Las primeras violaciones se remontarían a hace cinco años
Un profesor de música francés ha sido detenido en Tournai, al suroeste de Bélgica, por haber violado presuntamente al menos a nueve alumnos de entre 10 y 18 años, informó la Fiscalía que investiga el caso.
El maestro, de 28 años, habría hecho uso de su posición de autoridad para llevar a cabo las violaciones.
La investigación se abrió después de que uno de los chicos denunciase los hechos a la policía, según la agencia Belga.
Las primeras violaciones se remontarían a hace cinco años y se habrían llevado a cabo en dos escuelas distintas de la región donde el profesor impartía clases de música y horticultura, así como fuera de los centros educativos.
Si es declarado culpable, el detenido se enfrenta a una pena de entre 15 y 20 años, aunque la condena puede ser mayor si se demuestra el agravante de abuso de autoridad.


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26/10/2008 free counters

Al menos 34 muertos en EEUU por los vehículos defectuosos de Toyota


Una mujer pasea por una calle de Praga bajo un cartel de Toyota. |
 ReutersUna mujer pasea por una calle de Praga bajo un cartel de Toyota. | Reuters
  • Desde que la marca anunció defectos en sus coches han crecido las denuncias
  • Toyota deberá comparecer el 24 de febrero en audiencias en Washington
Al menos 34 personas murieron por los fallos en los modelos de la marca Toyota en Estados Unidos, según informaron las autoridades de ese país para seguridad vial y medios locales.
Hasta la fecha, se calculaba que eran 21 las personas muertas por fallos en el pedal del acelerador.
Durante años las autoridades recopilaron pruebas que aportaban los ciudadanos sobre fallos en los vehículos. Desde que Toyota pidió el retiro de millones de coches aumentó también la cantidad de accidentes reportados. Sólo en las últimas tres semanas se recibieron informes de 13 nuevas víctimas mortales.
La autoridad de seguridad del tránsito investiga los casos conjuntamente con la Administración de Seguridad en el Tráfico de Carreteras y varias comisiones en el Parlamento.
Toyota deberá comparecer el 24 de febrero en audiencias en Washington, en el marco de las cuales deberá aclararse desde cuándo estaba la compañía al tanto de los peligrosos fallos y cómo reaccionó ante ello.

Europa

Por su parte, el fabricante admitió que en Europa ya se produjeron en 2008 quejas de clientes por fallos en los citados pedales y que, en consecuencia, al año siguiente, en 2009, se modificó el diseño.
A raíz de conocerse este defecto en el pedal del acelerador (éste se quedaba atascado y también se bloqueaba con la alfombrilla), Toyota ha hecho un llamamiento a ocho millones de vehículos de su marca para que sean revisados en los talleres, la mayoría pertenecen al mercado estadounidense.
Sólo en Turquía, Toyota ha pedido la devolución de más de 57.000 automóviles por idéntico problema, según ha informado una portavoz de la compañía en Estambul.
Además 437.000 vehículos híbridos tienen problemas con el sistema de frenado, entre ellos el modelo Prius. Este fallo originó solamente en Estados Unidos 34 accidentes con seis heridos, aunque no víctimas fatales. Además se han dado informes de quiebres en el eje de transmisión de camionetas pick up.

Miles de millones

Toyota se ve expuesta a una serie de demandas en Estados Unidos debido a los desperfectos. Como demandantes no se presentan solamente las víctimas de accidentes de tránsito, sino también propietarios de vehículos Toyota cuyo valor se depreció por la repercusión de los fallos técnicos.
Expertos consideran que esta debacle le costará a Toyota miles de millones de dólares. La compañía automovilística debió suspender temporalmente la producción y venta de los modelos problemáticos.


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26/10/2008 free counters

Nadal y Shakira, cuerpo a cuerpo


ELMUNDO.es | Miami
Actualizado martes 16/02/2010 15:09 horas
Nadal y Shakira en 'Gypsy'.Nadal y Shakira en 'Gypsy'.
Casi desnudos y muy juntos, cuerpo a cuerpo. Así aparecen el tenista español Rafa Nadal, número dos del mundo, y la cantante colombiana Shakira en el último videoclip de la artista.
ELMUNDO.es ha tenido acceso en exclusiva a las primeras fotos promocionales del videoclip, correspondiente al nuevo single de la colombiana, 'Gypsy', y que será lanzado dentro de 10 días.
'Gypsy', que significa gitano, forma parte del último disco de la cantante, 'Loba' (Sony), a la venta desde octubre de 2009. Según ha podido saber ELMUNDO.es, el vídeo fue grabado en Barcelona y la sesión duró un día y medio.
Unas imágenes del tenista y la cantante cenando juntos en un restaurante de Barcelona hicieron airear rumores de un posible romance que ambos se apresuraron a desmentir. En realidad, se trataba de una cena de trabajo para preparar el nuevo videoclip de la colombiana.
El portavoz del tenista, Benito Pérez-Barbadillo, explicó que en la cena de la que todo el mundo hablaba estuvieron también presentes el representante de Nadal, Carlos Costa, y el director de videoclips Jaume Laiguana.
"Todos estábamos allí. Shakira llegó cuando habíamos acabado de comer para tomar algo acompañada de su mánager, Ceci Kurzman, y de Jaume. Fue una cena organizada con el director del videoclip para que le explicase a Rafa qué esperaba de él en el vídeo".
Tanto Rafa Nadal como Shakira tienen parejas estables. El español, con su novia de siempre, Xisca. Shakira, con el financiero Antonio de la Rua.


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26/10/2008 free counters

Un "chiste" de Juanes sobre Chávez desata una guerra en Twitter

BOGOTA (AFP) - Un "chiste" del cantante colombiano Juanes sobre el presidente venezolano, Hugo Chávez, con un final que parecía un insulto, desató una guerra en Twitter entre partidarios del artista y del mandatario en la que no faltaron alusiones a la tensión entre Colombia y Venezuela.
Juanes, que en 2008 organizó un multitudinario concierto por la paz en la frontera entre Colombia y Venezuela, escribió el fin de semana en el twitter: "Me pasaron el PIN de Chávez ¿alguien lo quiere para que le manden mensajes de blackberry?". Y acto seguido ponía: "Ahí les va, H1J0D3PU7A".
De inmediato se desató el enfrentamiento en esa red social. El cantante venezolano Roque Valero respondió que "una persona que cree en la paz y en el amor no llama hijo de p... a un presidente", pero otro usuario consideró "una estupidez" los mensajes de quienes se sintieron molestos y aseguró que el de Juanes es "un chiste viejo, todos lo tienen en Venezuela".
En un principio, el cantante colombiano que reside en Estados Unidos intentó bajarle el tono a la discusión y señaló que "lo que puse fue un chiste como muchos otros que hay sobre el mismo tema".
Pero el "chiste" siguió sin ser entendido. La Juventud del Partido Socialista Unido de Venezuela, del presidente Chávez, exigió "respeto" mientras que otro usuario de la red decía: "Si amaras a mi país con el alma no te meterías con nuestro gobierno".
Ante la cantidad de mensajes, Juanes ripostó que "en mi twitter pongo lo que me da la gana ¿o es que creen que me lo van a venir a censurar? En este espacio hay libertad. Yo hablo con ustedes de la forma como lo hago con mis amigos en la casa o en la calle, y no lo voy a cambiar".
Este enfrentamiento ocurre justo en momentos en que el propio presidente Chávez ha pedido a sus seguidores utilizar "todos los espacios de internet" para defender sus posiciones.
"La batalla hay que darla en todos los espacios. Estuvimos hablando la otra noche del twitter, en todo eso hay que meterse, que aprendamos los que aún no sabemos usar esos instrumentos", había dicho Chávez pocos días antes, cuando grupos de estudiantes se organizaban a través de la red social para realizar manifestaciones de protesta en Venezuela.
Entre los mensajes en twitter apareció otro "chiste": "Si ese es el PIN de Chávez, el del (presidente colombiano, Alvaro) Uribe es N4RC07R4F1C4N7E", decía.
Finalmente, el autor de "La camisa negra" y "A Dios le pido" trató de evitar que la polémica afecte aún más las relaciones entre Colombia y Venezuela, congeladas desde julio del año pasado, y sostuvo que "un país es su gente, no su presidente".
"Colombia y Venezuela dos países, pero somos la misma gente", agregó Juanes.
Juanes se había ganado los elogios del presidente venezolano en septiembre del año pasado, a raíz del concierto que organizó junto con el español Miguel Bosé y la puertorriqueña Olga Tañón en la Plaza de la Revolución, en La Habana, que Chávez calificó entonces de "maravilloso" y que fue retransmitido por varias televisoras dependientes del Estado venezolano.
Esta no es la primera vez que en Venezuela se presenta una polémica de este tipo. Hace dos años, el cantante español Alejandro Sanz tuvo que cancelar un concierto en Caracas, luego de que las autoridades de la ciudad lo declararon persona no grata por haber expresado su desagrado hacia Hugo Chávez.
Días más tarde el presidente venezolano invitó a Sanz a cantar en el palacio de gobierno y a decir "lo que quiera", sin embargo, esa presentación nunca se concretó.

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26/10/2008 free counters

Vacaciones gratis para extranjeros que más sepan sobre España

MADRID (AP) - Flamenco, vino, toros, historia, arquitectura o gastronomía. España premiará con una semana de vacaciones gratis durante tres años a aquellos extranjeros que demuestren un mayor conocimiento de la cultura española a través de la página de internet Facebook.
Los usuarios deben responder cada día a una pregunta relacionada con el país y sus costumbres. La persona que más aciertos acumule ganará el concurso.
El premio ofrece una semana de vacaciones con alojamiento, billete de avión y transporte gratuito durante tres años. El ganador podrá elegir cada año entre uno de los tres paquetes turísticos ofertados en el concurso: una ruta por el Mediterráneo, otra por los viñedos de la zona norte y una última por ciudades Patrimonio de la Humanidad en los alrededores de Madrid.
La iniciativa forma parte de una campaña puesta en marcha por el gobierno español para atraer el turismo extranjero, algo mermado por la crisis, a través de las redes sociales.
El turismo es una de las principales industrias de España y representa un 10% del Producto Interno Bruto del país.

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26/10/2008 free counters

Jefe militar de talibanes afganos fue capturado, según medios de EEUU

 WASHINGTON (AFP) - Medios de Estados Unidos, incluido The New York Times, informaron el martes que el jefe militar de los talibanes afganos fue capturado en Pakistán por agentes de inteligencia estadounidenses y paquistaníes, hecho desmentido por los rebeldes islamistas.
La edición electrónica del New York Times (NYT) afirma que el mulá Abdul Ghani Baradar fue capturado "hace varios días" y que se encontraba bajo custodia de las autoridades de Pakistán e interrogado en presencia de agentes norteamericanos.
Su detención es la más importante que se ha registrado desde el principio de la guerra en Afganistán, a fines de 2001, según los reportes.
El mulá Baradar es descrito por las fuentes gubernamentales estadounidenses anónimas, citadas por el diario, como el número dos de los talibanes afganos, después de su fundador y jefe supremo, el mulá Muhammad Omar.
Pero un vocero islamista, Yusuf Ahmadi, desmintió los informes de la prensa.
"Los rumores que circulan sobre el arresto del mulá Baradar son falsos. Son una gran mentira", dijo Ahmadi, en conversación telefónica con la AFP desde un lugar desconocido.
Baradar "se encuentra actualmente en Afganistán, donde dirige todas las actividades de la yihad (...) Está aquí, con nosotros, y en contacto con nosotros", agregó.
El Pentágono declinó comentar la información. "No puedo ni confirmar ni negar" la captura de Baradar, dijo el portavoz del Pentágono, coronel Dave Lapan.
La Casa Blanca saludó este martes el "aumento de la cooperación" de Pakistán en el combate a los "extremistas", negándose sin embargo a confirmar o comentar la versión de la prensa estadounidense de que un jefe talibán fue detenido.
"Pienso que los últimos meses hemos visto un aumento en la cooperación" de los paquistaníes, dijo el portavoz de la Casa Blanca Robert Gibbs, interrogado sobre si los servicios de inteligencia de Pakistán habían cooperado más con los servicios estadounidenses.
"Hemos visto un aumento en el combate paquistaní a los extremistas en su propio territorio", agregó. "Los paquistaníes entendieron que las amenazas extremistas dentro de sus fronteras no sólo eran dirigidas contra el extranjero, sino que también eran amenazas para su propio país", consideró.
Pero, interrogado sobre el mulá Abdul Ghani Baradar el portavoz se negó a confirmar o comentar "informaciones clasificadas".
Asimismo, altos responsables de la policía, de la inteligencia paquistaní y de la embajada de Estados Unidos, contactados en Islamabad por la AFP, no pudieron o quisieron confirmar o desmentir la captura.
Los detalles de la detención son poco claros, aunque según The New York Times fue llevada a cabo por la agencia de inteligencia paquistaní, ISI (Inter-Services Intelligence) por agentes de la CIA.
El diario afirma que tuvo conocimiento de la detención de Abdul Ghani Baradar el jueves, pero postergó el anuncio a solicitud de la Casa Blanca, para no comprometer la recolección de informaciones.
La cadena de televisión estadounidense ABC también citó a un alto responsable estadounidense, que requirió el anonimato, para confirmar la captura de Baradar, calificándola de "acontecimiento importante".
Una ficha de Interpol indica que el mulá Baradar tiene unos 42 años, que fue viceministro de Defensa bajo el régimen de los talibanes (1996-2001) y que operaba en la frontera entre Pakistán y Afganistán.
El suceso coincide con la ofensiva de las fuerzas internacionales en Marjah, uno de los feudos talibanes en el sur de Afganistán. Desde el sábado, 15.000 soldados afganos y extranjeros están implicados en esta operación Mushtarak ("Juntos") en pleno corazón de la provincia de Helmand.
El ejército afgano anunció el lunes que la coalición había tomado la casi totalidad de la zona a los insurgentes.
Pero fuentes militares admitieron el martes que la ofensiva topaba con focos de resistencia en un terreno sembrado de bombas de fabricación casera.



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26/10/2008 free counters

Secretaría de Salud pide a su personal vacunarse contra A H1N1

MÉXICO, D.F., febrero 16 (EL UNIVERSAL).- José Ángel Córdova Villalobos, secretario de Salud, dijo que de un millón 100 mil trabajadores del sector que hay en México, únicamente el 60% se ha vacunado
Por ello, les hizo un llamado a sus colegas a vacunarse contra la influenza A H1N1 y a que no le tengan miedo.
Les recordó que esta vacuna es 100% segura y que si bien no es obligatoria aplicársela, apeló a la responsabilidad del personal de salud que está en contacto con sus pacientes para hacerlo.
Sobre el asambleísta del Distrito Federal que se enfermó, el funcionario afirmó que esto es ejemplo de que nadie está inventando ni exagerando la enfermedad y a cualquiera le puede pasar, pero es responsabilidad de cada quien protegerse.
Mencionó que en las últimas dos semanas se ha registrado un incremento de casos de influenza y que puede ser originado a las bajas temperaturas y a las inundaciones que se registraron en algunas regiones del país.
Hasta la fecha, se tiene mil 44 fallecimientos en el país.
Entrevistado, al término del Día del Odontólogo, dijo que sólo hay un caso de los 12 que están en estudio relacionados al síndrome Guillian Barré y la aplicación de la vacuna A H1N1, en donde la persona ya esta recuperada; así como cuatro casos relacionados por la vacuna de la influenza estacional.
El funcionario aclaró que a una persona le puede dar este síndrome sin vacunarse, por lo que no hay relación estricta con la aplicación de la A H1N1.
Aclaró que la respuesta de la gente ha sido excelente, pues en un mes se han aplicado casi 4 millones de dosis.
"Lo que nos preocupa es que personal de salud que tiene mas riesgo de contagiarse no se aplique la vacuna, pero nadie será obligado", reiteró.

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26/10/2008 free counters

Morelos presenta controversia contra bodas gay

CUERNAVACA, Mor., febrero 16 (EL UNIVERSAL).- El consejero jurídico estatal argumentó que, según el Artículo 121 de la Constitución, se podría obligar al estado de Morelos a conceder plena validez a matrimonios entre personas del mismo sexo, aprobados ya en el Distrito Federal.
El gobierno del estado, encabezado por el panista Marco Adame Castillo, presentó una controversia constitucional contra la aprobación en la Asamblea Legislativa del Distrito Federal (ALDF) que permite el matrimonio entre personas del mismo sexo, así como la adopción de menores de edad.
El consejero jurídico del gobierno estatal, Luis Manuel Carbajal Díaz, afirmó que la controversia se sustenta en el hecho de que, conforme con lo dispuesto con el Artículo 121 de la Constitución de la República "se podría obligar al estado de Morelos a reconocer y conceder plena validez a los matrimonios entre personas del mismo sexo, celebrados en el Distrito Federal, debiendo reconocerles múltiples derechos que la legislación morelense reconoce y otorga a los cónyuges".
Precisó que la legislación familiar del estado de Morelos excluye cualquier pretensión de unión matrimonial que no sea entre un hombre y una mujer, así como también rechaza expresamente la posibilidad de que en un matrimonio no pueda darse la procreación.


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26/10/2008 free counters

Saltan acciones en Wall Street ante utilidades empresariales

NUEVA YORK (AP) - Las distintas señales de que la economía se está fortaleciendo infundieron el martes optimismo en los inversionistas y provocaron un alza notable en los precios de las acciones.De acuerdo con los cálculos preliminares, el promedio industrial Dow Jones subió el martes 169,67 puntos, el 1,7%, a 10.268,81, ante los reportes positivos de ganancias y las noticias sobre acuerdos entre empresas.
El Standard & Poor's de 500 acciones se incrementó 19,36 unidades, el 1,8%, a 1.094,87, y el índice compuesto Nasdaq avanzó 30,66 puntos, a 2.214,19.
Unas cinco acciones subieron por cada título que descendió en la Bolsa de Valores de Nueva York, donde el volumen de operaciones sumó 1.080 millones de títulos.


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Verizon permitirá llamadas de Skype por red inalámbrica

SAN FRANCISCO (AP) - La operadora estadounidense de telefonía inalámbrica Verizon Wireless permitirá a su clientela usar el servicio de llamadas por internet Skype para efectuar llamadas gratuitas en algunos teléfonos.
Bajo un acuerdo anunciado el martes en el Congreso Mundial Móvil, una feria del sector, usuarios de ciertos teléfonos Verizon que tienen un plan de comunicación de voz y datos podrán descargar una aplicación gratuita de Skype a fines de marzo.
Eso les permitirá llamar a otros usuarios de Skype o a números telefónicos convencionales por una tarifa pagada a Skype.
Otros transportadores inalámbricos han bloqueado la aplicación de Skype. El teléfono iPhone sólo la permite en lugares Wi-Fi y no por la red de datos de AT&T.



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