Plantão | Publicada em 16/02/2010 às 22h44m
Graziela Guardiola - Especial para O Globo
PALMAS - O comediante Antônio Arnaud Rodrigues, de 67 anos, morreu nesta terça-feira, vítima de um naufrágio no Tocantins. Conhecido por seus trabalhos com Chico Anysio, com quem formou o grupo musical "Baiano e os Novos Caetanos", o corpo do ator foi resgatado das águas do reservatório da Usina Hidrelétrica Luis Eduardo Magalhães, no Tocantins, no início da noite de terça-feira. Ele estava num barco que naufragou por volta das 17h30, a vinte quilômetros de Palmas, capital do estado.
De acordo com o Copo de Bombeiros, tudo indica que o acidente ocorreu por causa das fortes chuvas que atingiam o local no momento em que o grupo passeava de barco, gerando fortes ondas, mas serão necessárias mais investigações para apontar a causa exata.
Arnaud Rodrigues era ator, cantor, compositor e comediante. Trabalhou nos programas de Chico Anysio na Rede Globo, no Programa "A Praça é Nossa" com Carlos Alberto de Nóbrega no SBT. Além disso, destacou-se em novelas, sobretudo com sua personagem "Soró", na novela "Pão, pão, queijo, queijo" de Walter Negrão. .
Junto com o ator estavam no barco mais nove pessoas, entre elas quatro crianças. Desse total, sete já haviam sido socorridas por chacareiros da região e passavam bem. A esposa e dois netos do ator estavam entre os sobreviventes, bem como um casal de amigos e seus dois filhos.
Arnaud Rodrigues
Palavras: Jarmeson de Lima | Foto: Arquivo/Divulgação em 16.11.2008
“Eu sou nordestino. Nasci no sertão de Pernambuco e embora criado no Rio de Janeiro, sempre mantive minha formação de nordestino”. Foi assim que Arnaud Rodrigues falou quando comecei a fazer esta entrevista com ele. Nascido em Serra Talhada (PE), hoje este ator, cantor, arranjador e, sobretudo, humorista reside em Palmas (TO) e enfrenta semanalmente uma ponte aérea para São Paulo onde participa da gravação do programa A Praça é Nossa, no SBT. Mas antes de chegar a Palmas e antes de chegar no SBT, Arnaud teve uma trajetória musical incrível, que começou no início dos anos 70 e que até hoje não parou. O ápice de sua carreira foi ao lado do grande Chico Anysio na lendária banda Baiano e os Novos Caetanos, de onde possui ótimas recordações como poderão conferir nesta entrevista. Só por curiosidade, perguntei a ele por que escolheu Palmas para morar. Aí ele me diz: “Uma vez eu vim fazer uns shows em Palmas e quando desci do aeroporto e entrei num táxi, a primeira coisa que eu vi foi um pé de pequi com duas rolinhas num galho. Me lembrei imediatamente do Pajeú e pensei: ‘È aqui que eu vou ficar!’. Aí fui ficando e terminei ficando por aqui mesmo”.
"Eu fiz coisa nova até sem saber. Se observar pelo tempo que foi lançado, o 'Redescobrimento do Brasil' é o disco que traz o primeiro reggae gravado no país!"
Quando foi o seu primeiro contato com um instrumento musical?
Meu pai era seresteiro e eu lembro quando ele cantava músicas de Orlando Silva, Dalva de Oliveira e assim fui criado num ambiente bem musical. E como dizem que a música caminha paralela ao humor, eu acho que a coisa foi meio por aí. Eu sempre fui ligado à música desde que me entendo por gente. Quando eu tinha uns 12 anos de idade eu descobri que meu tio tinha um violão velho em cima do armário. Um dia o tirei da capa e descobri que ele só tinha uma corda! Mesmo assim comecei a ficar brincando com o violão e uma corda só. Me lembro que a primeira música que tirei no violão foi “Tico-tico no fubá”.
E com uma corda só?!
Sim, isso mesmo. Aí toda vez que ficava lá na casa, eu brincava com esse violão. Até que um dia eu tinha pedido uma bola de presente pro meu tio. Passou o tempo e um certo dia, ele disse: “Trouxe seu presente”. Mas achei estranho porque não vi nada nas mãos dele que fosse uma bola. Ele botou a mão no bolso e tirou um jogo de seis cordas de violão. Botou no violão, afinou e deu pra mim. Quando vi aquelas seis cordas, isso me atrapalhou um pouco... Se uma já era difícil pra mim, imagina com mais cinco! (risos) Deixei o violão em cima do armário e uma semana depois voltei lá e comecei a praticar. Daí fui fazendo minhas musiquinhas com uns três acordes.
Mas quando você começou realmente a gravar?
Foi quando eu cheguei em São Paulo no final dos anos 60. Naquela época eu não conhecia os caminhos da música e como se fazia as coisas. Estava eu despretensiosamente nos corredores da TV Record tocando meu violão quando apareceu um senhor chamado Corisco (Waldemar Marquete), que era o maior editor da América do Sul. Ele me disse: “Que musiquinha bonitinha. De quem é?”. Eu disse: “É minha”. E ele perguntou: “Você edita onde?”. E eu, “editar o quê? Que é isso?”. Aí ele me explicou o que significava isso e me indicou a editora dele para começar a registrar minhas músicas. Ele também me apresentou ao Paulo Rocco, que é pai do Paulo Rocco Filho, da editora Rocco. Foi assim que Paulo Rocco fez comigo o meu primeiro disco que saiu pela Copacabana. Foi o “Sound Pila”. Como tava na época da pilantragem, aquela coisa que o Simonal falava muito, então fiz meu primeiro disco pensando nisso. Depois dele, eu fiz um disco que foi a primeira trilha sonora exclusiva para uma novela, que foi a “Tilim”. Porque até então os sonoplastas pegavam músicas variadas e colocavam num disco de acordo com o clima das cenas das novelas. Mas aí eu investi nesse que foi o primeiro disco especialmente composto pra uma novela.
E é como acontece com trilha sonora para cinema.
Exatamente. E eu sabia na época que quando os americanos iam lançar um filme, logo lançavam seis meses antes um LP com a trilha dele. De modo que quando o filme era lançado, as músicas já faziam sucesso. Então quando as pessoas iam ver o filme, não era nem por conta do filme e sim pelas músicas. Foi assim que pensei: “Por que não fazer um negócio desses aqui também?”. Meti a cara e fiz. O resultado foi tão bom que depois fiz outra. Foi para a novela Pigmaleão 70, em que eu e o maestro Beiramonte fizemos o tema da Tônia Carrero, que logo foi chamado de “Tema de Cristina”.
Interessante essa tua vontade em querer fazer coisas novas e investir em projetos diferentes. Mas como você conciliava isso com sua obra mais voltada para o humor?
Ah, é que em meio àquelas coisas meio engraçadas que fiz, também tem muita coisa séria na minha obra. Basta que as pessoas acompanhem. Vou dar dois exemplos, tem um disco meu chamado “Sudamérica” e outro chamado “Redescobrimento do Brasil”, que valem a pena serem ouvidos com essa coisa mais “séria”. Até algumas coisas que estão lá nos discos do Baiano e os Novos Caetanos que são mais diferentes, como por exemplo “Folia de Reis”, que é uma música minha. Voltando nesse negócio de inovação, eu fiz coisa nova até sem saber. Se observar pelo tempo que foi lançado, o “Redescobrimento do Brasil” é o disco que traz o primeiro reggae gravado no país! E isso foi em 80, 81... Esse reggae se chama “A Carta de Pero Vaz de Caminha”, que foi a carta original que eu musiquei. Eu me lembro que quando terminei, o arranjador do disco, Lincoln Olivetti, chamou Robson Jorge, um dos maiores guitarristas que já conheci e falou assim: “Bicho, olha só o que o Arnaud sacou! Isso aí é o tal do ‘regueie’”. (risos). Coisa que eles nem sabiam como era.
O reggae então nem tinha chegado direito no Brasil.
Não, não tinha chegado. Eu descobri esse lance porque eu ganhei um disco do Peter Tosh alguns anos antes. Era uma coisa que estava aparecendo na América Central. O público tava começando a ver aparecer as coisas de Bob Marley. E aí eu fiz esse reggae e ficou ali documentado. Se você pegar a data do surgimento do movimento reggae no Brasil e ver a data do disco, vai ver que “puta que pariu, é isso mesmo!”. Coisa que foi de muito tempo antes.
Fala agora daquele teu disco “Murituri”. Você se surpreende com o fato de uma geração atual estar começando a descobrir esse disco e a psicodelia brasileira da época agora?
Eu acho que “Muritur”i é um disco atual, bicho. A própria música “Murituri” se olhar bem... (recita a música). “Das montanhas, eu trouxe um rosário de contas / Monges brancos dentro da estrela de pontas / A estrela vai brilhar no azul da nova era / Mas se não acontecer, faz de conta”. Eu diria até que se olhar para os músicos que tocaram nele, seria impossível fazer um disco como esse hoje em dia. Todos os metais de dez discos que eu fiz foram com Marcio Montarroyos, Leo Gandelman e Paulinho Trompete. De tecladista tinha Zé Roberto Pastrane, do Azymuth. Só fera! Sem falar que a gente tinha a possibilidade de gravar com quatro violas, oito cellos... Hoje em dia não dá mais. Ficou meio que impossível. Minhas vocalistas e backing vocals eram Rosana, Jane Duboc, Trio Ternura... basta ver nos créditos atrás dos discos que o negócio não era brincadeira. Era uma turma que tava começando, mas só tinha fera!
E como você reuniu toda essa gente?
Bicho, eu sabia quem eram essas feras na música. Como eu tinha liberdade para chamar para gravar, saía chamando. E até porque eles estavam se lançando também. Meus violinos, por exemplo, foram todos da Orquestra Municipal de São Paulo.
Depois de Murituri, veio o disco do Baiano e os Novos Caetanos. Quando surgiu a idéia de montar essa banda?
Isso foi no começo dos anos 70. A gente foi passar um final de semana no sítio do Chico Anysio, em Piraí (RJ). Eu estava na beira da piscina e o motorista do Chico chegou com os jornais do dia. Era o auge da ditadura com o Médici dando porrada em todo mundo. Nessa época, Caetano e Gil estavam em Londres, mas de lá eles mandavam uma coluna pro Pasquim. E o Pasquim era a primeira coisa que ia ler quando o jornal chegava, até porque eu também escrevia pra ele. Nisso o Chico acordou e eu comentei pra ele: “Pô bicho, tremenda sacanagem. O Caetano ser considerado uma pessoa de alta periculosidade e ter que ficar escondido, exilado lá fora...”. Era aquela coisa, o Caetano tinha uma filosofia, mas daí a dizer que era perigoso pro país era algo que não tinha nada a ver. Aí eu falei pro Chico que a gente podia reviver esses caras de uma outra maneira. Ficando disfarçado e tal e homenageando eles através de nossas músicas. E inclusive porque também tinha os Novos Baianos nessa mesma época. Então pra disfarçar, ao invés de fazer um negócio como “Caetano e os Novos Baianos” porque a censura ia vetar, a gente inverteu e ficou sendo “Baiano e os Novos Caetanos”. Na dupla, eu fazia o Paulinho. E uma forma que a gente encontrou na música de tentar sacanear essa censura era quando alguém perguntava pro Chico: “E aí Baiano, como é que é isso?”. Ele respondia: “Não sei, Paulinho é quem sabe”. Até porque sabe que ele (Caetano) não podia falar, né?! Então a gente caiu em cima disso.
Essas provocações chegavam a incomodar alguém do governo militar?
Nessa mesma época eu era roteirista do programa Chico City. E no programa o prefeito era ladrão. Só tinha corrupção. Mas quando me perguntavam sobre isso, eu conseguia enganar. Fui chamado várias vezes pela censura. Disso aí não tinha como escapar, mas eu sempre tinha minha saída. Numa vez o censor falou: “Você está dizendo que os prefeitos são ladrões?”. E eu: “Não. Pelo contrário, estou denunciando algum ladrão que possa existir”. (risos) Mas lá no fundo a gente sabia que todo mundo roubava mesmo.
E censura no disco? Todas as letras que fizeram passaram?
Sim, passaram. É que os censores eram burros também. E a burrice deles ajudou muito a gente. Mas foi aquela coisa, a gente não podia tirar o valor daqueles que encararam a ditadura. Então eu fui um deles também. Fui preso por conta do Pasquim. Todo mundo, na verdade. Millor, Henfil, Ziraldo, Jaguar... todo mundo foi fichado e ficou por lá como sendo pessoas que eram “perigosas” e que mereciam “cuidados especiais”.
Como foi a recepção do público? Você tem idéia de quantos discos venderam? Como era para conciliar esse projeto musical com o trabalho na TV?
Ah, o disco vendeu muito. Nós ganhamos três discos de ouro e um de platina. Ganhamos um festival na Espanha com “Vô batê pa tu” e fomos a maior sensação no MIDEM. Mais de 35 países têm o disco do Baiano e os Novos Caetanos! E aí a gente conciliava legal até porque a gente divulgava no próprio programa. Mas em compensação tinha o lado de exclusividade da Globo e que por conta disso o Baiano e os Novos Caetanos não podia cantar em outra emissora. Mas fizemos na época o Globo de Ouro, participamos do Chacrinha, Fantástico e o trabalho foi bem legal.
Chegaram a fazer muitos shows?
Infelizmente não. O disco é que circulou muito, mas não dava para a gente sair e fazer show em temporada. Era muito difícil. Na época, tínhamos três programas. Era o “Chico City”, um especial “Azambuja e Cia” e o Chico ainda tinha uma temporada fechada de um ano em um teatro com sessões de quarta a domingo. A gente recebeu convite do mundo inteiro, só que não dava pra ir. Ia ser complicado pra viajar porque tínhamos contrato com a Globo e o programa era semanal. Não pudemos ter muito uma carreira de músico. A gente conciliou dentro do que podia.
Mesmo assim conseguiram lançar mais três discos do Baiano e os Novos Caetanos.
E ainda mais eu, que além de cantor dentro do disco, era ator dos programas e roteirista. Em 76, ainda lancei o disco “Som do Paulinho”, que era o personagem Paulinho sem o Baiano e os Novos Caetanos. Nesse disco tem até uma música em homenagem ao Mercado de São José, do Recife.
Mas na década de 80, você diminuiu o ritmo de composições e gravou menos discos?
Não não. Até hoje não parei. O último disco que eu fiz foi “O Coronel”, um disco de humor que é meio direcionado pra um público específico. É para aquele cara que chega numa loja e pergunta: “Tem algum disco engraçado?” e o vendedor aponta: “É aquele!”. Esse disco tá aí e pedem muito. Sempre tem uma tiragem nova de 4 mil/5 mil...
E hoje em dia tem mais algum disco para gravar?
Agora mesmo eu tou finalizando um disco de rock. Rock autêntico. Só que eu peguei um intérprete. É o El Pinheiro, um menino daqui de Palmas muito bom. Então eu estou compondo, estou musicando, fazendo arranjo e fazendo tudo. Daqui a pouco você vai conferir esse disco. Rock autêntico. De raiz mesmo.
Então é uma volta às suas origens musicais no rock?
É o seguinte, bicho. Não existe isso de ex-roqueiro. Quem foi, continua sendo. O que acontece é que você deixa de praticar o rock. Não tenho mais 18 anos, não tenho mais aquele pique pra dançar, fazer aqueles passos, dar cambalhota... O rock nasceu pra mim quando ele chegou no Brasil mesmo. Foi com Little Richard, Elvis Presley, Pat Boone... Minha infância foi ao som de rock’n’roll lá no Rio de Janeiro. Depois veio a época da Bossa Nova, que foi quando comecei a aprender violão. Logo em seguida comecei a trabalhar na televisão e fui por aí. Mas sempre que ia, o rock voltava... E aí tem o rock de hoje. Mas o rock de hoje não tem peso...
Não?!
Não tem. O rock nasceu pra contestar. Não nasceu pra falar de amor. Foi pra contestar. Se você observar: os Rolling Stones continuaram e os Beatles acabaram. Porque os Beatles eram como um rock doce. E os Rolling Stones eram pra quebrar. Aquela coisa “I can’t get no satisfaction”, aquele rock gritado e contestador. Os Beatles pegaram muito do público feminino pela beleza deles. Enquanto que Mick Jagger tá por aí com quase 70 anos, tocando direto e ainda tocando a mesma coisa. E Keith Richards então?! É um outro fenômeno! A obra toda dele é baseada em três acordes e até hoje não passa disso. Se eles cantassem uma coisa do tipo “Oh, meu amor, cadê você?” eles tavam fudidos! (risos)
Pra finalizar, você acha que o público leva a sério ou não os humoristas?
Tomara que não leve a sério, senão ninguém ri. (risos) Mas a verdade é que eu não posso reclamar de minha condição de humorista. As pessoas me reconhecem pelos personagens que eu fiz. Me reconhecem pelos personagens que criei. E acima de tudo pela alegria que a gente consegue levar para cada um. Isso é gratificante. Eu nunca vi ninguém dizer “Arnaud, aquele ator é maravilhoso. Ele me fez chorar”. Eu sempre ouço o inverso: “Arnaud, aquele cara é tão bom. Eu ri tanto!”. Então quando as pessoas me vêem comentam isso: “Ô rapaz, você leva tanta alegria pra gente. Minha mãe gosta tanto de você”. E eu acho que isso é bom, poder levar alegria para as pessoas quando tem tanta tristeza por aí. *Entrevista publicada originalmente na Revista Coquetel Molotov Nº 5Arnaud Rodrigues
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir
Antônio Arnaud Rodrigues (
Serra Talhada,
1942 -
Tocantins,
16 de Fevereiro de
2010) foi um
ator,
cantor,
compositor e
humorista brasileiro. Trabalhou nos programas de
Chico Anysio na
TV Globo e em vários outros programas humorísticos. Formou com Chico o
grupo musical Baiano e os Novos Caetanos, na
década de 70.
Soró foi, sem
dúvida, seu
personagem mais
popular. Até hoje o
artista é chamado assim pelo público.O personagem, imigrante nordestino ingênuo e bem humorado, criado pelo escritor
Walter Negrão para a novela
Pão Pão, Beijo Beijo fez tanto sucesso entre o público em geral, que Arnaud voltou a interpretá-lo no filme
Os Trapalhões e o Mágico de Óroz,
Nos anos 80 integrou o grupo de humoristas do programa
A Praça é Nossa no comando do veterano
Carlos Alberto de Nóbrega, onde atuou personagens como "O Povo Brasileiro" (sempre pobre e cansado), o mulherengo "Coronel Totonho", e o cantor sertanejo "Chitãoró" (uma sátira à dupla sertaneja
Chitãozinho e Xororó, no quadro "Chitãoró e Xorãozinho" onde atuava ao lado do comediante e,hoje diretor da Praça,
Marcelo de Nóbrega.
Nos anos 90 se afastou para se dedicar a direção e produção artística.
Arnaud Rodrigues atualmente retornou ao elenco do
programa humorístico A Praça é Nossa, no
SBT.
Faleceu em 16 de fevereiro de 2010. Ele foi vítima de um acidente de um barco que naufragou no Lago da Usina de Lajeado, a 26 km de Palmas-TO.
Acaba de falecer Arnold Rodrigues
- 2010 - até a data de 16 de Fevereiro de 2010 Arnoud estava em um barco no lago de Palmas Tocantins comemorando o carnaval, quando derrepente o barco vira e 5 pessoas conseguem chegar em terra, ajudado por moradores proximo ao lago,o corpo de Arnoud Rodrigues foi encontrado a 26 Km da Capital no lago Arnold hoje é um grande comediante da Praça é nossa do sbt. ( Fonte: Alex Ramos e Marcos Castro)
Telenovelas e minisséries
Filmografia
Sulamérica Trânsito
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