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sábado, 10 de dezembro de 2011

Família pede veto de pensão de espanhol preso por matar mulher




09 de dezembro de 2011  


Anelise Infante
Da BBC Brasil
A família de uma espanhola que foi morta pelo marido descobriu que ele recebia pensão do Estado, mesmo tendo sido condenado pelo crime. Indignada com o que classificou como "surpresa desagradável", a família pediu às autoridades que cancelem o pagamento.
O viúvo, Llorenç Morell, condenado a 18 anos de prisão pelo assassinato cometido em 2005, passou a receber a pensão no dia seguinte ao crime. Apesar de estar preso, cumprindo pena em uma cadeia na Catalunha, Morell recebe cerca de R$ 1.450 por mês e acumulou nesse período em torno de R$ 100 mil.
A descoberta, feita recentemente pela família, provocou polêmica na Espanha. Isso porque a Código Penal do país prevê a proibição de que "uma pessoa condenada à prisão por homicídio possa receber benefícios econômicos públicos quando a vítima é a causa da pensão".
Associações de vítimas de violência de gênero e a família da vítima, Consuelo Galserán, entraram com uma ação contra o Ministério do Trabalho nesta quinta-feira, pedindo o cancelamento do pagamento da pensão e reclamando a indenização que o assassino disse não poder pagar.
Essa indenização foi a que levou à descoberta do erro judicial - o que o advogado da família, Carlos Monguilod, chamou de "escandaloso e inadmissível".
Insolvente
De acordo com a sentença judicial pelo assassinato, o marido deveria cumprir 18 anos de prisão, pagar uma indenização de R$ 200 mil aos irmãos da vítima e arcar com os gastos do processo, outros R$ 50 mil. O condenado alegou que era insolvente. Não houve embargo porque o que ele possuía na época foi considerado o mínimo para sua manutenção.
No início de dezembro, o advogado da família pediu ao tribunal da Audiência de Gerona um informe sobre os bens do assassino, com o argumento de que, se ele está preso, não tem gastos de manutenção. Então descobriu o pagamento da pensão.
"Quando contei (à família), me diziam que era impossível. Uma surpresa tão desagradável que custa acreditar. Como alguém pode receber pensão vitalícia da mulher a quem matou?", questionou o advogado em declarações à imprensa espanhola.
O tribunal de Gerona encaminhou a queixa à Previdência Social, que decidiu nesta quinta-feira revogar de forma cautelar a pensão e informou que estudará o caso para detectar qual foi a falha. Consuelo Galcerán tinha 55 anos quando morreu, no dia 21 de julho de 2005, com dez facadas. Três meses depois, por conta das investigações, Morell confessou o crime.

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26/10/2008 free counters

Fernando Pimentel: "Se ter amigos empresários for crime, sou criminoso"


O ministro do Desenvolvimento afirma que não fez nada ilegal ao faturar R$ 2 milhões fora do governo

LEANDRO LOYOLA E MARCELO ROCHA
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SOB PRESSÃO O ministro Fernando Pimentel em Brasília, na semana passada (Foto: Igo Estrela/ÉPOCA)
Na ampla sala de reuniões ao lado de seu gabinete, o ministro do desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, tira da mala preta dois envelopes e uma pasta transparente com notas fiscais e contratos. Ao pegar os papéis, suas mãos tremem um pouco. Pimentel fala mais rápido que o normal. Ele está nervoso porque, na semana passada, foi divulgado que sua empresa, a P-21, recebeu R$ 2 milhões ao prestar serviços de consultoria a três empresas privadas e a uma federação de empresários, entre 2009 e 2010. Dois de seus clientes receberam recursos da prefeitura. Um deles em sua gestão, que terminou em 2008. O outro foi na atual administração, de Márcio Lacerda (PSB), que Pimentel ajudou a eleger. Num governo abalado neste ano pela queda de sete ministros – um deles, Antonio Palocci, por ganhos milionários com consultoria –, Pimentel está desconfortável na situação de ter de explicar como ganhou dinheiro fora da vida pública. Mais delicado: ele é o ministro mais próximo da presidente Dilma Rousseff, de quem é amigo há mais de 30 anos. Nesta entrevista, Pimentel afirma que seu desempenho como consultor não está relacionado a sua gestão como prefeito, mas às amizades.
O caso do ministro Palocci é o dele. eu vou julgar o Palocci? deixa o Palocci resolver os problemas dele 
ÉPOCA – Quais consultorias o senhor prestou?
Fernando Pimentel –
Prestei quatro consultorias. Estou com todas as notas fiscais aqui. Um contrato maior com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) para prestar serviços ao Ciemg (Centro das Indústrias do Estado de Minas Gerais). Trabalhei orientando, assessorando e dando as diretrizes dos programas que a Ciemg – e a Fiemg – elaborou. Alguns viraram programas, como o Minas com Sustentabilidade. Fazia reuniões para discutir a conjuntura, fazer análise econômica.
ÉPOCA – O senhor produziu relatórios para a Fiemg?
Pimentel –
A Fiemg produziu material. Outro cliente foi a Vitória Engenharia, do Grupo Convap, de Belo Horizonte. O presidente da Convap, Flávio Vieira, é um homem de 85 anos, foi amigo de meu pai. Ele me pediu que o ajudasse a reposicionar a empresa no mercado. A construção pesada começou a aquecer no Brasil, com o PAC. Eu o ajudei a fazer um plano de negócios. Nada a ver com influenciar resultado de licitação no setor público.

ÉPOCA – O senhor deu indicações onde a empresa poderia atuar no setor público?
Pimentel –
Do setor público, não. Sugeri que ela se associasse a empresas que conheço em Minas Gerais. A imprensa tem falado sobre minha relação com um empresário, o Roberto Senna, presidente da construtora HAP. Mas poderia falar a mesma coisa da Egesa (construtora), onde sou amigo do Elmo (Teodoro Ribeiro), da Fidens (construtora), onde sou amigo do Fernando Frauches, da (construtora) Barbosa Mello, onde sou amigo do Guilherme (Moreira Teixeira). Todos esses eu encaminhei para parcerias da Convap. Para isso, cobrei dele R$ 514 mil. Não tem contrato. Se eu pedir ao doutor Flávio para fazer um contrato comigo, ele vai ficar ofendidíssimo. O contrato é nota fiscal. Você tem de prestar o serviço, emitir nota e pagar tributo. Foi o que fiz.
ÉPOCA – E a terceira cliente?
Pimentel –
A terceira é a QA Consulting, uma empresa de informática. Os sócios são filhos de meu sócio na P-21, Otílio Prado. Eles me pediram ajuda num plano de negócios. Disseram que têm um contrato antigo, prestaram serviço não sei onde. Não tive nenhuma influência nisso. Sugeri que fizessem um serviço de cabeamento para a HAP, que custou R$ 230 mil, R$ 240 mil. Pela consultoria que fiz para eles (QA), cobrei R$ 400 mil em dois anos. Se o Roberto Senna (da HAP) quisesse repassar recursos, ele contratava minha empresa. Tudo vira uma suspeição.
ÉPOCA – E a quarta?
Pimentel –
A ETA, indústria de bebidas de Paulista (Pernambuco). Cobrei R$ 130 mil em duas parcelas para um diagnóstico de mercado. Ocorre que essa empresa foi vendida. Os que compraram nem sabem desse trabalho. Está aqui tudo documentado, a nota fiscal para a empresa. Eu tenho outro, que pode aparecer. É a Newcom: R$ 5 mil. Foi uma palestra sobre conjuntura econômica. Montei a P-21 para trabalhar honestamente e sobreviver. Faturei R$ 2 milhões brutos. Foi R$ 1,259 milhão em um ano e R$ 670 mil no outro. Se você tirar os tributos, os custos com escritório, secretária, sobra R$ 1,3 milhão, no máximo. Supondo que retirei tudo na forma de dividendo, o que não é verdade, porque deixei um pouco na empresa, eu teria ganho R$ 1,2 milhão em 24 meses – ou seja, R$ 50 mil por mês. É um salário de executivo médio.
ÉPOCA – O senhor ia pessoalmente aos clientes?
Pimentel –
É lógico. São todos meus amigos. Há uma forçação de barra para transformar tudo em coisa suspeita. Aí descobriram que o empresário Roberto Senna (da HAP) responde a um processo junto com o prefeito. Ele responde a um processo comigo e mais 50 pessoas. É um processo de fatos ocorridos em 2001. Estou dizendo, alto e bom som: sou amigo da maioria dos empresários de Belo Horizonte – e talvez de Minas Gerais. Se isso for crime, sou um criminoso! Se não puder – quando não tenho cargo público – trabalhar usando a experiência que tenho, o que eu vou fazer?
ÉPOCA – Como o senhor aliou a consultoria a sua candidatura ao Senado e à colaboração na campanha da presidente Dilma?
Pimentel –
Vamos ver quando foi a última nota fiscal que tirei (procura numa pequena pilha de cópias das notas). Foi no mês 8 de 2010, quando a campanha pegou fogo. É essa da Convap. Eu me afastei da empresa assim que soube que seria ministro, está aqui (pega a alteração do contrato social). Em dezembro de 2010, a administração passou para o Otílio Prado (assessor na prefeitura de Belo Horizonte, ele deixou o cargo na semana passada em meio às acusações). Resumo da ópera: de irregular não tem absolutamente nada.
ÉPOCA – O senhor pode entregar provas de seus trabalhos?
Pimentel –
Eles (os clientes) podem, se quiserem. O relatório é deles. Agora, já vou te antecipar: no caso da Fiemg, eles vão ter material para mostrar. Nos outros três, eles têm material interno. Nessa do Nordeste (a ETA), até fiz uma coisa por escrito. Na Convap, eu conversava com o doutor Flávio, ia lá ao escritório dele, ele ia ao meu, nós íamos juntos visitar uma empresa. No caso dos meninos da QA, a mesma coisa.
ÉPOCA – Que empresas o senhor visitou com o Flávio?
Pimentel –
Várias dessas que mencionei. Precisamos esclarecer: no Brasil, quando o cidadão não tem cargo público, ele pode trabalhar? Estou respondendo isso tudo aqui para vocês porque não tenho nada a esconder. Nada! Tudo o que fiz está dentro da lei. Eu podia virar para vocês e falar: “Não dou a menor satisfação”. Estou falando porque hoje sou ministro. Quero deixar bem claro que não tem problema nenhum.
ÉPOCA – Qual é a diferença entre seu caso e o do ex-ministro Antonio Palocci?
Pimentel –
O caso do ministro Palocci é o dele... Imagina! Eu vou julgar o Palocci? O Palocci tem os problemas dele. Deixa ele resolver os problemas dele. Estou falando de outra coisa, que pode se aplicar a mim, ao Palocci, a quem for. A lei é parâmetro? Se for, já perdemos 40 minutos de nosso precioso tempo, porque está tudo dentro da lei.
ÉPOCA – Como consultor, o senhor esteve em órgãos públicos?
Pimentel –
Não, que eu me lembre, não. Nunca acompanhei ninguém em lugar nenhum.
ÉPOCA – O senhor diz que ganhou R$ 50 mil mensais na consultoria. Era mais do que o senhor estava acostumado a receber?
Pimentel –
Era mais, uai. Eu era feliz e não sabia (risos). Como prefeito, eu ganhava uns R$ 18 mil líquidos.
ÉPOCA – O escritório da P-21 está ativo?
Pimentel –
A secretária está lá porque ainda tenho contas que chegam, para pagar e tal. Com essa confusão toda, vou até desativar.





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26/10/2008 free counters

#SUS 255 prefeituras do Paraná não pediram emendas para a saúde



Dos R$ 159, 2 milhões previstos para cidades paranaenses com até 50 mil habitantes, apenas R$ 50,5 milhões foram solicitados
Brasília - Principal novidade da proposta orçamentária de 2012, as emendas de iniciativa popular destinadas aos 4.953 municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes parecem não ter empolgado a maioria dos prefeitos do Paraná. Até ontem, apenas 112 (31%) das 367 cidades do estado habilitadas a solicitar o recurso encaminharam o pedido à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. E, com isso, por enquanto, as prefeituras do estado desperdiçaram a oportunidade de receber R$ 108,5 milhões. O prazo para apresentação começou no dia 10 de novembro e acaba hoje.
Cada prefeitura poderia escolher um empreendimento entre seis ações relacionadas à área de saúde. São elas: estruturação da rede de serviços de atenção básica, investimentos nos serviços de atenção a urgências e emergências, melhorias sanitárias nas residências, obras na rede de esgoto, melhorias no abastecimento de água ou no sistema de manejo de resíduos sólidos.
O valor da emenda varia de R$ 300 mil a R$ 600 mil, de acordo com o tamanho da população. Os municípios paranaenses teriam direito a uma fatia de R$ 159,2 milhões de um total de R$ 2,6 bilhões. Desse valor para o estado, apenas R$ 50,7 milhões (32%) foram solicitados.
O dinheiro não requerido pelas emendas de iniciativa popular será mantido na saúde, mas não será mais "carimbado" para os municípios e o governo vai poder escolher livremente onde vai aplicá-lo. Relator da lei orçamentária, o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) foi o idealizador do mecanismo. A estratégia era cortar a dependência que as pequenas cidades têm das emendas individuais dos parlamentares, incentivar a participação da população e garantir mais verba para a saúde.
A principal exigência para a apresentação da emenda popular era a realização de uma audiên cia pública, que precisava ser organizada em conjunto pela prefeitura e pela Câmara de Ve readores do município. Não havia normas de quórum, nem um formato rígido de votação para a escolha da ação. Os gestores municipais precisavam apenas preencher um formulário on-line no site da Comissão de Orçamento e enviar a ata da audiência por correio (em Sedex) com data de postagem até hoje.
"Essas emendas são um exercício da democracia, uma forma de as pessoas entenderem e participarem das decisões sobre como o dinheiro delas é gasto pelo governo", defende o deputado federal paranaense Edmar Arruda (PSC), que é titular da comissão. "O prefeito que não se esforçou para apresentar a emenda foi negligente."
Arruda diz que seu gabinete avisou 89 municípios sobre o dispositivo e que é "muito difícil" que a informação não tenha chegado a todas as cidades interessadas no estado. Apesar disso, o prazo de um mês pode ser considerado curto. "Nós nos esforçamos para avisar as prefeituras, mas o problema foi a falta de uma divulgação mais massiva a partir da Câmara", disse o secretário do Escritório de Representação do Paraná em Brasília, Alceni Guerra.
Outro paranaense integrante da Comissão de Orçamento, o deputado federal Rubens Bueno (PPS) diz que a procura foi baixa porque há um descrédito geral em relação à liberação das emendas. Como o orçamento brasileiro não exige que o governo execute a programação planejada, não há garantia de que os recursos vão chegar aos municípios. "Os prefeitos já gastam muito tempo com o pires na mão em Brasília sem ter qualquer certeza de que o dinheiro vai ser liberado."
Bueno levantou outra possibilidade: como os municípios terão o orçamento limitado no segundo semestre de 2012 por causa das eleições, muitos prefeitos que não vão concorrer à reeleição preferiram não correr atrás do recurso. "Como o governo tradicionalmente só libera as emendas a partir de junho, muita gente achou que não valia a pena", conclui o deputado do PPS.
Serviço:
A relação dos municípios que enviaram as emendas de iniciativa popular está disponível no site da Comissão Mista de Orçamento: www.camara.gov.br/com. As informações utilizadas pela reportagem são referentes à atualização das 18 horas de ontem.
Interatividade
Qual a sua opinião sobre as prefeituras paranaenses não apresentarem projetos para receber verbas do orçamento da União?
Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br


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26/10/2008 free counters

Leme - Justiça bloqueia bens de prefeito e de seus auxiliares



Envolvidos são suspeitos de desviar de dinheiro público para fins particulares


O Ministério Público obteve uma liminar da Justiça que bloqueia os bens do prefeito de Leme, Wagner Ricardo Antunes Filho, de três secretários municipais, de cinco vereadores, de funcionários públicos e comerciantes do município.
A solicitação foi feita em uma ação civil pública por improbidade administrativa dos envolvidos em um suposto esquema de desvio de R$ 961,2 mil dos cofres públicos para fins particulares, como compra de carne para churrasco, roupas, remédios e até caixas de baralho.
Na ação, os promotores pedem o afastamento do prefeito e a condenação de todos os envolvidos e o ressarcimento da verba desviada.
Também estariam envolvidos os vereadores Evanildo dos Santos Brito, Eduardo Leme da Silva, João Marcos Demetrio, José Eduardo Giacomelli e Ademir Albano Lopes, o chefe de compras Pedro Doniseti Benedito, os secretários Raul Augusto Nogueira (Governo), Joziane Cristina Francisco Pietro (Assistência e Desenvolvimento Social) e Aparecido Donizete Boff (Serviços Públicos); e os funcionários públicos Francisco D'Ângelo Neto Gilson Henrique Lani e Márcio Roberto Silveira.
Para garantir a devolução, o MP pediu na Justiça a indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos. A Justiça de Leme decretou a indisponibilidade dos bens do prefeito e de outros requeridos, mas não dos secretários municipais. Os promotores então recorreram ao Tribunal de Justiça, por meio de agravo de instrumento e a 1ª Câmara de Direito Público, em acórdão proferido no último dia 30 de novembro, determinou que o bloqueio de bens seja estendido a todos os requeridos na ação.


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26/10/2008 free counters

Expert says al-Qaeda strong at the fringes but weak in the center



In 2011, eight of al-Qaeda’s top 20 leaders were eliminated, most by missiles fired from U.S. drones operating under an expanded covert warfare effort launched by President Barack Obama. (File photo)
In 2011, eight of al-Qaeda’s top 20 leaders were eliminated, most by missiles fired from U.S. drones operating under an expanded covert warfare effort launched by President Barack Obama. (File photo)
With al-Qaeda’s core leadership ravaged and its remaining commanders struggling to survive, militants in Africa, Yemen and elsewhere are taking over the anti-Western fight, U.S. experts and officials say.

Out of the network’s 10 main leaders listed after the September 11, 2001 attacks in the United States, only one is still alive: Ayman al-Zawahiri, Osama bin Laden’s one-time deputy who took over after his boss was killed in May.

In the past year, eight of al-Qaeda top 20 leaders were eliminated, most by missiles fired from US drones operating under an expanded covert warfare effort launched by President Barack Obama after taking office in January 2009.

“The top leadership of the organization has been hit hard in 2011,” State Department counterterrorism coordinator Daniel Benjamin said at a forum in Washington on Thursday.

“We believe that the loss of bin Laden,” who was killed by US commandos in Pakistan, “will put Al-Qaeda on a path of decline that will be difficult to reverse,” Benjamin said.

“If the lessons of history are right, Al-Qaeda should be finished.”

But Benjamin cautioned that the fight is far from over, as Al-Qaeda affiliates based in some of the most unstable parts of the world “have continued to show resilience, to threaten our national security.”

Whether in Yemen, with al-Qaeda in the Arabian Peninsula (AQAP), Somalia’s al-Shabab militants, groups in Iraq and al-Qaeda in the Islamic Maghreb (AQIM), violent extremists are continuing the fight of the Saudi-born Al-Qaeda leader they revere – and, in some cases, are gaining strength.

“Al-Qaeda today is stronger at the periphery than it is at the center,” said Bruce Hoffman of Georgetown University, noting that there are now 11 al-Qaeda affiliates spread across the globe, up from eight in 2004-2005.

“This is a movement that depends on sanctuaries and safe havens. And the number of ungoverned places in the world is increasing rather than decreasing,” Hoffman added.

In Yemen, where entire regions have historically escaped the grasp of the central government, AQAP – which was led by U.S.-born Yemeni cleric Anwar al-Awlaqi until his death in September – is likely to seize on pro-democracy unrest shaking the country and the state of anarchy that could follow.

The group tried to gain global reach when it tasked a Nigerian with trying to blow up an airliner bound for Detroit on Christmas Day 2009, but passengers and flight crew ultimately subdued Umar Farouk Abdulmutallab as he tried to set off explosives he had concealed in his underwear.

Although AQAP has been more successful with operations in the Gulf, does it “have the capacity to be the global arm, the strategic arm of al-Qaeda?” asked a doubtful Michael Hayden, who led the CIA from 2006 to 2009.

Al-Qaeda is “surviving,” said Hayden, who at the CIA “felt that if they were put under sufficient pressure, they would have to move... Organizations like that when they are moving are more vulnerable. But they didn’t move,” he added.

In North Africa, AQIM, which holds seven European hostages captured in 2010, could take advantage of the fall of Colonel Muammar Qaddafi’s regime in Libya to seize heavy weapons and enlist the late leader’s African fighters to the group.

The strength of affiliate groups could help even a very weakened Zawahiri to keep the al-Qaeda brand alive and well with just a few Internet and video appearances.


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26/10/2008 free counters

'Flight Control' for iPhone and iPad is Now Free for One Day



Firemint has dropped the price of their critically acclaimed Flight Control game to Free for the first time ever. The same is part of a daily promo from EA, and will only be free for one day. Flight Control was one of the first "classic" iPhone games that first pioneered the line-drawing game mechanic. The early Flight Control game video shows how its played:

Firemint followed up with an iPad version called Flight Control HD and just recently released an update to the game that added new levels and a 'rewind' feature that can be purchased in-app.

The game is a must have for anyone with an iOS device, and it's a great time to get it while it's free.





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26/10/2008 free counters

Watch Now: Glee Will Smother You With Holiday Cheer in New Video



Glee, Lea Michele, CoreyMonteith Adam Rose/FOX
Finchel, Brittana, and Samcedes. Need we say more?
OK, we're going to say a lot more, because we're just bursting with Christmas sugar-frosted goodness after seeing Glee's sneak peak of "All I Want for Christmas Is You"!  And after seeing this video, all you're going to want is to watch it over and over and over…
MORE: Glee Casting Update: Pitbull as Santana's Brother—Plus Rachel's Dads!
The Troubletones may no longer be rockin' around the Christmas tree be at McKinley High, but that doesn't keep a Miss Amber Riley from getting her time to shine in the recently reunited New Directions. And we're gonna just say it, homegirl absolutely rocked this song! We are also loving the fact that this video is jam-packed with so many shipper moments that if you blink, you'll miss out on the tiny pulls to your heartstrings.
The twinkle in Sam's (Chord Overstreet) eye is undeniable as Mercedes wraps him in tinsel and confesses her Christmas wish. Fingers crossed that it's true! Brittana dance their way back into our hearts (yeah right, like they ever left,) and, of course, who doesn't get all warm and fuzzy inside when Finn (Cory Monteith) and Rachel (Lea Michele) have an oh-so-sweet mistletoe kiss?
Check out the video below...but turn that volume up first!



Be sure grab some hot chocolate and curl up in front of the fire with Glee's all-new Holiday episode Tuesday at 8 p.m. on Fox
What do you think of Amber Riley's performance? Excited for this week's new episode? Gasping for air after being suffocated by cuteness? Sing to us in the comments!


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26/10/2008 free counters

Historic first NASA scientists document a twin tsunami


Natural mystery solved: That wasn't a tsunami that devastated Japan in March

Japan, NASA, tsunami study
Kyodo via AP / A giant whirlpool off Japan after the tsunami View Enlarged Image
Turns out, that wasn't a tsunami after all that swept into northeastern Japan last March, killing nearly 20,000 people and launching a major nuclear and environmental crisis.
That was two tsunamis that merged far out at sea and rolled swiftly toward shore, more than 135 feet high.
That means the speeding wall of water was almost as tall as the Statue of Liberty, torch to toes. It washed inland more than six miles in some areas, destroying an estimated 125,000 structures.
The quake that day was the worst in Japan's history and the fifth strongest ever recorded. Scientists from both NASA and the Ohio State University have been working on the mysteries of why the tsunami was so unexpectedly huge and why it struck the coast where it did.
They've been studying data from a trio of satellites that fortuitously happened to be passing over that part of the Pacific Ocean on Friday, March 11, Japan time. And they have now confirmed what until now had only been hypothesized:
That separate massive water movements, ignited by undersea earthquakes miles beneath the ocean surface, can grow and actually merge their massive energy and water volumes to roll across scores of miles of ocean undiminished by distance. They are, it now appears, shaped and steered by the unseen contours -- the ridges and mountain ranges -- of the ocean bottom beneath.
Picture the water displacement and movement when someone suddenly sits at one end of a full bathtub. Now expand that to oceanic size. And then double it.
Until now such twin tidal waves had never been observed, just theorized as possible explanations for such devastation as the 1960 Chilean tsunami that traveled trans-Pacific to kill about 200 in Hawaii and Japan.
"It was a one-in-ten million chance that we were able to observe this double wave with satellites," said Y. Tony Song of NASA's Jet Propulsion Laboratory in California. "It was like looking for a ghost. A NASA-French Space Agency satellite altimeter happened to be in the right place at the right time to capture the double wave and verify its existence."
Song and C.K. Shum of Ohio State studied and modeled the data and described their findings at a scientific gathering in San Francisco this week.
The satellites all carried radar altimeters that can measure sea surface level changes down to a few centimeters.
Song and Shum expect their pioneering findings of the Tohoku Quake and tsunamis to help enable improved forecasts for endangered coastal areas of tsunamis and their often unpredictable routes across vast stretches of sea.

Andrew Malcolm

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26/10/2008 free counters

Fui atacada pelo "maníaco da moto preta" dentro de casa'


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011 7:00

Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC

A vergonha e a raiva são hoje os sentimentos mais presentes na vida da estudante Leandra (nome fictício), 20 anos, uma das sete vítimas do maníaco da moto no Grande ABC. Há um mês, ela sofreu abusos sexuais dentro da própria garagem de casa, em São Bernardo. Desde então, não dorme tranquila. "Todo mundo me olha, aponta para mim, sabe que fui estuprada dentro de casa." Os olhos embargados denunciam a vontade de chorar, mas é hora de superar o trauma. "Preciso colocar minha vida em ordem."
As lembranças do dia 8 de novembro permanecem. Por volta das 20h30, ela voltava dirigindo, sozinha, da escola onde cursa supletivo do Ensino Médio. O portão da garagem, automático, estava quebrado. Leandra desceu do carro para abri-lo. A moto, modelo Fazer, preta, parou atrás. Por pouco ela não atropelou o criminoso ao dar marcha à ré para entrar com o veículo. Ao se dirigir novamente ao portão para fechá-lo, jamais imaginaria que a conversa com o rapaz educado fosse chegar ao estupro.
"Ele não tem palavreado de bandido. Fala calmo, como se estivesse mesmo querendo conversar", disse. Ela achou que se tratava de um entregador, tamanha a cordialidade. "Quando ele levantou a blusa e mostrou a arma é que o choque começou." A ação foi audaciosa. "Ele entrou, trancou o portão e começou a fazer as ameaças. Se eu gritasse, ia me matar; se chamasse a polícia, sabia onde eu morava e voltaria para me matar." A discrição do criminoso a assustou. "Ele não se alterou em nenhum momento. Me senti como se estivesse consentido com o ato."
Depois de manter relações sexuais com Leandra, que não se lembra de quanto tempo ficou à mercê do criminoso, o motociclista ainda pediu que ela se vestisse antes de abrir o portão. O vizinho estranhou a movimentação e decidiu tocar a campainha. Foi quando ela encontrou forças para gritar por socorro. Só então o marido, Luiz (nome fictício), que estava em casa, na parte de cima do sobrado, teve conhecimento do que acontecera. "Se tivesse descido na hora, teria acontecido uma tragédia. Um dos dois iria morrer", afirma. A jovem ainda não iniciou o tratamento psicológico. A primeira consulta só pode ser marcada para terça-feira,
Leandra voltou para a casa nesta semana, após 20 dias dormindo na sogra. As filhas continuam com a avó. Apavora-se a cada barulho, mantém as portas fechadas e com cadeiras formando barreira. Tem receio de motoqueiros, mas não acredita que o maníaco continue a circular pelo bairro onde vive. "Ficou o medo da população. Mas ele me pareceu ser inteligente o suficiente para saber quando parar."

INVESTIGAÇÃO
Um exame de DNA feito a partir de material recolhido de uma vítima de São Bernardo poderá dizer se o taxista Ederaldo dos Santos, 38 anos, é o maníaco da moto. Até agora, oito vítimas já o reconheceram. A polícia trabalha com essa possibilidade, já que a região não registra casos desde a prisão do suspeito, há 15 dias.
Entretanto, nenhuma das sete mulheres abusadas pelo criminoso da moto reconheceu o taxista. "Apesar do capacete, ele chama a atenção por ser moreno e alto. Tem quase 1,90 m. É atípico", aponta Leandra.
A polícia pede paciência no caso e diz que o reconhecimento nem sempre é preciso. Para Leandra, não há como uma vítima descrever o estuprador em detalhes. "Quando se estava com uma arma na cabeça, só conseguia me lembrar da minha família, do amor que tenho por eles. Minha vida vale mais do que tudo isso o que aconteceu."

http://migre.me/75qtH
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26/10/2008 free counters

Ver amanecer dos veces en el VIII Festival de Cine de Dubai



Tom Cruise, subido al rascacielos Burj Khalifa de Dubai, en una escena de 'Misión imposible 4'.Tom Cruise, subido al rascacielos Burj Khalifa de Dubai, en una escena de 'Misión imposible 4'.
Dubai es el único lugar del mundo en el que uno puede ver atardecer dos veces en un mismo día. Y sin beber. Basta con coger un ascensor que en un minuto salva un desnivel de casi 800 metros (media milla). Hacia arriba se entiende. Hacia abajo, la verdad, tiene menos mérito. Uno ve cómo se pone el Sol al pie del rascacielos Burj Dubai y 60 segundos después vuelve a contemplar cómo se esconde por el horizonte desde la planta 124 de la también conocida como torre del Califa. Y todo gracias al edificio más alto y al ascensor más rápido del universo conocido. Y sin una gota de alcohol en sangre.
Uno tiende a pensar, quizá por deformación profesional, que el mayor atractivo de los festivales de cine es el cine, de ahí su nombre. Hasta que llega aquí
De aquí en adelante, todo con lo que uno se encuentra en el emirato árabe resulta tan extraño como una raqueta de pádel, una gorra de béisbol o unos pantalones bermudas. Por citar tres elementos que, juntos o por separado, definen la sensación de estar desorientado.
Pero no nos despistemos. Recientemente, con motivo de la inauguración del octavo (¡son ocho ya!), Festival de Cine de Dubai, Tom Cruise y su película 'Misión imposible 4' hicieron acto de presencia. Lo cual siempre da que pensar. ¿Por dónde saldrá el hombre? Y salió diciendo que lo primero que hizo cuando aterrizó de nuevas en Dubai fue 'snowboard'. No estaba loco, estaba viendo amanecer por segunda vez.
El vicepresidente emiratí, jeque Mohamed bin Rashid al Maktum, junto al actor. | EfeEl vicepresidente emiratí, jeque Mohamed bin Rashid al Maktum, junto al actor. | Efe
En efecto, en el llamado 'Mall' de los Emiratos hay un recinto tan grande como la voluntad del Señor que reproduce una pista de nieve entera y verdadera. Justo al lado de la tienda de Dolce & Gabbana y no lejos de la de Gucci (en ninguna de las dos venden bermudas), allí que aparece un telesillas. Entero y verdadero. En el exterior, la temperatura no baja de 20 grados. Dentro, hay nieve. Estamos, recuérdese, en medio del desierto y Cruise, como el eremita Simón, habla.
Y así todo lo demás. Uno tiende a pensar, quizá por deformación profesional, que el mayor atractivo de los festivales de cine es el cine, de ahí su nombre. Hasta que llega aquí. Entonces, el cine se transforma en una experiencia añadida a la sorpresa que produce estar vivo, vivo en Dubai. ¿Se acuerdan de Alfredo Landa extraviado en aquella película mientras perdía la maleta (o 'valise') en la Gare du Nord de París? La sensación, se acuerden o no, es la misma.

Allí donde todo sorprende

Todo sorprende. La más alta autoridad de por aquí, el jeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, escribe poemas. Y, lo que es más audaz, los publica. Todas las librerías del emirato se encuentran tapizadas con sus '40 poemas desde el desierto' debidamente prologados por Paulo Coelho (quizá, también desde el desierto, aunque sea otro).
Dice Coelho que la voz del emir posee el poder imperativo del poderoso y que cuando el tema cantado es el amor se impone la metáfora de caza, con gacelas y oryx (tenga o no plural este animal) debidamente asaetados por la pasión. Y no podemos por menos que creer al escritor brasileño que seguro que no regala halagos. Independientemente, por supuesto, de lo que haya cobrado por prologar al mayor coleccionista de caballos pura sangre del mundo.
En cuanto se sale de la inmensa librería Kinokuniya situada en el centro comercial más extenso del mundo, a su vez justo al lado de la fuente más acuífera (o grande) del mundo, que se encuentra a los pies de la construcción más alta del mundo, es imposible no sentirse el hombre más pequeño del mundo.
No en balde, la Burj Dubai devuelve a Oriente Medio el orgullo robado tras haber poseído el récord mundial de altura edificada durante 3.900 años. Las pirámides de Giza en Egipto se quedaron sin el título en 1311 cuando los ingleses construyeron la Catedral de Lincoln. La torre del Califa mide 828, el doble que el Empire State, y subir hasta la planta 124 (tiene casi 200) es la única forma sobre la Tierra de, ya se ha dicho, ver atardecer dos veces. Y no sólo eso.
Desde la altura también es posible contemplar el más grande disparate jamás ideado por el hombre. Nos referimos a las islas artificiales que jalonan el Golfo Pérsico. Gracias a las suaves mareas y a la poca profundidad (nueve metros), la palmera Jumeirah, la extensión de terreno mejor reconocible desde la altura, ha ganado al mar 77 kilómetros de costa, de las cuales 61 son de playa. De paso, se ha convertido para algunos en el mayor pelotazo inmobiliario de la historia de la humanidad desde que Dios recalificó el Paraíso.
Con forma de, obviamente, palmera de 16 brazos rodeado por un anillo de tierra, el diseño del artista Warren Pickering ha hecho realidad el sueño de las salamandras de Karel Capek: colonizar el agua. Para hacerse una idea, el centro de Las Vegas, con sus casinos, hoteles y demás cabe en una esquina de la península, pues eso es. Y en la otra esquina cabrían los 8.600 millones de dólares que costó urbanizar el suelo desértico de Nevada. 25.000 fue lo gastado en apilar las rocas y arena en Dubai. Luego, en factura aparte, se llevó a cabo la urbanización.

Uno de los sitios más exclusivos del planeta

El suelo ganado al océano está tan caro que cuando uno, después de bajar del rascacielos, se adentra por el 'tronco' de la palmera con el coche, no consigue ver el mar. Todo es cemento. Todo, claro está, salvo los chalets con piscina y playa privada que, distribuyéndose por las 'ramas', se han convertido en uno de los sitios más exclusivos y caros del planeta.
Dos docenas de hoteles de cinco estrellas (entre ellos el inabordable Jumeirah Zabeel Saray) hacen el resto. La palmera Jumeirah sólo es la primera y la más pequeña de las otras tres palmeras a medio construir, planificadas y en proceso de amontonamiento. Sin contar, por supuesto, al mapa del mundo compuesto por islas que se adentra mucho más allá de lo que da el sentido común. Y así.
Luego, claro, uno vuelve al festival escucha a Tom Cruise de nuevo, asiste a un interesante documental sobre Yasser Arafat, se imagina haber visto a Antonio Banderas disfrazado de jeque en 'Black gold' o, ya puestos, contempla atónito a Neil Young en un deslumbrante documental de Jonathan Demme, y todo sabe a menos que nada. Y más después de haber sido testigo de dos atardeceres en un mismo día. Del hotel flotante con forma de vela Burj Al Arab y del otro hotel en construcción hundido en el mar, ni hablamos. Por cierto, ¿alguien sabe lo que es un oryx?

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26/10/2008 free counters

#gastronomia : Las recetas de Alejandro Dumas, recuperadas en un libro


El orondo Alejandro Dumas.El orondo Alejandro Dumas.
Nunca olvidaré aquella versión de los 'Tres Mosqueteros' con Raquel Welch, Faye Dunaway y Michael York rodada en parte en Toledo. Los espadachines eran los héroes de un niño y siempre tenían un duelo estrella en un mercado, una taberna o un palacio. Aunque hoy la 'peli' me parece un horror, nunca olvidaré esas escenas de gastronomía superlativa. Asados de venado, calderos en las grandes cocinas de palacio, pellejos de vino que se pinchaban con las espadas y manzanas que se mordían, mientras que se 'ponía' un ojo sobre el poderoso escote de la dama a seducir... La vida y la muerte siempre han sido algo tan cotidiano como el comer.
Los retratos que podemos ver hoy en día de Alejandro Dumas (1802-1870) nos demuestran que era un hombre de excesos, en la comida, en el sexo y en las pasiones. Con la misma facilidad podía viajar por Suiza o España que ayudar en la compra de armas a los 'descamisados' de Garibaldi, en el nacimiento de la Joven Italia.
Muchos han acusado a este autor de mal pagar a sus 'colaboradores', de copiar toda clase de obras y hacer dignos refritos de autores de la época. Sin embargo, pocos le han valorado por su generosidad a la hora de invitar a los amigos en su casa, a la hora de abrir su bodega o por divertidas fiestas cargadas de excesos...
La suerte y el buen gusto de Javier Santillán han rescatado una parte de su proyecto más ambicioso y a su vez, más desconocido. Tres años después de su muerte se editó su 'Diccionario Gastronómico', en una edición tan grande como de difícil uso, con más de 600.000 referencias. En 1882 se editó una edición resumida que luego fue recuperada con mejoras en los años 60 del siglo pasado. Una edición francesa de 2009 ha sido la base para esta 'pieza' de la editorial Gadir, que promete nuevas ediciones con ampliación de algunos epígrafes, como las recetas de sardinas, y mejorando los escritos sobre los vinos de Francia y otros países de Europa.

Geografía coquinaria

Dumas no sólo era un excelente cocinero aficionado. Sus escritos reflejan su pasión por los alimentos, pero también su manera de entender los países en función de su comida. Dumas es un peón más de esa Francia imperial, que vive los periodos revolucionarios, 1848 y 1870, y sufre el poder de la Prusia de Bismarck, que abre fronteras...
Este momento de la historia francesa es el responsable del gusto de la población gala por el buen comer fuera de los grandes restaurantes cuando se podía pagar. El amor por la materia prima llega a los pueblos, a los pucheros y a los comercios... En definitiva, a la vida cotidiana.
Así se entiende cómo Dumas buscaba las mejores referencias entre los grandes cocineros franceses de su época y experimentaba él mismo con estas recetas, que daba a probar a sus amigos, como la escritora George Sand, que dejó en su diario referencias a las cualidades como cocinero de su amigo: "Dumas, padre, cocinó la cena entera desde la sopa a la ensalada. Ocho o diez maravillosos platos...".

También manjares españoles

La obra gastronómica de Dumas es tan interesante como los combates de capa y espada. Se habla de producto con los mismos reparos que hablamos nosotros en algunas ocasiones. Ranas o ballenas, naranjas o peras, agua o vino... todo lo que vuela a la cazuela. Las aves tienen un especial interés para el autor. Pollo, pavo o avestruz son el complemento para el faisán o la perdiz.
Por supuesto no puede faltar alguna referencia a la cocina española, que no estaba tan bien valorada como en nuestros días. Por suerte, la cocina es algo vivo y por eso Alejandro también hace sus propias valoraciones sobre la evolución e historia de la gastronomía. Eva, Proserpina o Plinio tienen un hueco en el mundo de la gastronomía, tratado con el sentido de un humor de un genio.
Las referencias a los productos se reflejan en varias de sus novelas. Al Conde de Montecristo le gustaban los vinos de Alicante, las ostras de Galicia competían con las inglesas y la máxima 'gourmet' de no comer marisco en los meses que no tengan "R" -desde mayo a agosto- no es nueva. Dumas posiblemente murió como vivió, con exceso.


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26/10/2008 free counters

Homem começa a atirar em rua de Hollywood e é morto pela polícia

Homem começa a atirar em rua de Hollywood e é morto pela polícia


DA EFE
Um homem que abriu fogo ao acaso em Hollywood (Los Angeles) foi abatido a tiros pela polícia nesta sexta-feira, informaram as autoridades locais.
O homem, ainda não identificado, chegou a ferir um motorista antes de ser morto, explicou o oficial de polícia, Cleon Joseph.
Várias testemunhas viram o suspeito caminhando pela rua Vine, na região de Sunset Boulevard.
O homem disparou dez vezes para o alto e também contra os veículos que passavam pelo local enquanto exclamava "Matem-me!" e "Vou morrer!", o que provocou pavor entre os transeuntes.
Um homem de 40 anos que conduzia um Mercedes-Benz ficou ferido no peito e foi levado a um hospital próximo em situação crítica. Um caminhão e outro veículo também foram atingidos.
A polícia aproveitou o momento em que o homem ficou sem munição e disparou contra ele. Toda a área foi isolada e o trânsito foi fechado nas ruas contíguas enquanto o corpo do homem seguia caído no chão.
"Isto é Hollywood. Fazem coisas assim para os filmes o tempo todo. Honestamente, pensei que estivessem filmando algo", disse a testemunha Greg Watkins ao diário "Los Angeles Times".

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26/10/2008 free counters