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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Polícia de SP reduz número de delegacias que registram BOs na madrugada

A Polícia Civil irá implantar a partir das 20h desta terça-feira um novo modelo de atendimento à noite, nos fins de semana e nos feriados em 25 delegacias das zonas norte e leste de São Paulo. Com a mudança, o total de delegacias que registram boletins de ocorrência será reduzido.

Das 25 delegacias que integram a primeira fase do projeto, sete trabalharão com sistema de pronto-atendimento realizando os registros de boletins de ocorrência e concentrando os casos que demandam intervenção imediata da polícia.

Já as 18 delegacias de pré-atendimento terão dois policiais para "orientar e auxiliar o cidadão a registrar a ocorrência, em computadores com sistema específico, e, em casos que demandem intervenção policial imediata, fazer o acionamento de veículo da delegacia para que a vítima seja conduzida ao distrito com pronto-atendimento mais próximo", destaca a SSP (Secretaria de Segurança Pública).

De acordo com o projeto, o modelo será estendido, até fevereiro de 2010, aos 93 distritos policiais existentes na capital --30 deles trabalharão com pronto-atendimento e 63 com pré-atendimento.


Arte/Folha Online

Os distritos policiais permanecerão abertos 24 horas por dia, mas com modo de funcionamento alterado. A partir das 20h de cada dia útil até as 8h do dia útil seguinte, e nos fins de semana e feriados, os boletins de ocorrência serão registrados apenas nas delegacias de pronto-atendimento.

A Polícia Civil informou, no entanto, que a população não precisa se preocupar em escolher um distrito policial para registrar a ocorrência. Ele deverá se dirigir ao DP mais próximo do local do fato ou de sua residência.

Ocorrências que necessitem de intervenção imediata da polícia serão direcionadas para os distritos policiais que funcionarão como pronto-atendimento. Neles, equipes compostas por um delegado de polícia, três escrivães, quatro investigadores e um carcereiro --com apoio de dois policiais do setor de inteligência e polícia comunitária-- registrarão a ocorrência e, em casos de homicídio e roubo em residência, por exemplo, comparecerão ao local do crime.

O resultado da mudança, segundo a polícia, será maior agilidade no registro da ocorrência, elevação do índice de esclarecimento de casos, rápido retorno do policial militar --que estiver conduzindo uma ocorrência, para o policiamento ostensivo na rua--, e economia nas despesas dos distritos --cerca de R$ 30 milhões ao ano, que serão investidos na própria segurança pública.









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Exposição em Lisboa homenageia Amália Rodrigues


AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - Grande exposição marca, em Lisboa, os dez anos da morte da maior cantora portuguesa. Foi inaugurada na semana passada no Museu Coleção Berardo e no Museu da Eletricidade a mostra Amália Coração Independente, em homenagem à artista que morreu em 6 de outubro de 1999. As celebrações a Amália Rodrigues incluem o lançamento de um disco remasterizado, debates, uma peça de teatro, reapresentação dos programas de televisão em que ela participou e espetáculos de fado.



Organizada pela Fundação Amália Rodrigues, a grande exposição - que ficará aberta até 31 de janeiro - aproveita o fato de ser dividida em dois espaços. No Museu da Eletricidade encontram-se as joias e a maior parte dos vestidos e capas de discos da cantora. "Ali é apresentado o ícone Amália. No Museu Berardo, está a interpretação, o que é a Amália aos olhos de hoje", conta a artista contemporânea Ana Rito, que apresenta obra conceitual em vídeo.



Na primeira parte da exposição interpretativa - que conta a história da carreira da cantora - percebe-se a importância no Brasil no lançamento da carreira de Amália. Os primeiros vestidos são dos seus espetáculos no Cassino de Copacabana, em 1944. Está lá o cartaz do primeiro filme que fez, "Vendaval Maravilhoso", dirigido por Leitão de Barros e rodado em 1949 no Brasil. Seu primeiro disco foi gravado no Brasil, em 1944 e 45.



Na cronologia de Amália, são três as principais fases. A primeira é seu surgimento como cantora, com os fados tradicionais, seguindo o estilo das principais fadistas da época. A segunda inicia-se em meados da década de 1950, quando trabalha com o músico Alain Oulmain. "Nessa fase ela está mais longe do fado. O fado vem do lundum africano e não tem silêncio. Os puristas diziam que o que ela cantava não era fado, era ópera", relata Chougnet. Na terceira fase, depois da prisão do músico Alain Oulmain pela Pide - a polícia política da ditadura portuguesa - há nova mudança. Passa a cantar músicas baseadas em poemas escritos pela própria Amália e tem um repertório variado. Pela primeira vez, grava infantis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.










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Mulher morre atingida por árvore durante vendaval em Ribeirão Preto, SPcli


Plantão | Publicada em 13/10/2009 às 07h12m

O Globo, EPTV

Vento virou caminhão em Toledo, no Paraná - Reprodução Portal RPC

SÃO PAULO - Um forte vendaval, acompanhado por uma cortina de poeira, encobriu o céu e invadiu várias cidades do interior paulista na tarde desta segunda-feira. A seguir, veio um temporal. Em Ribeirão Preto, uma mulher de 40 anos morreu atingida por uma árvore derrubada pelos ventos. A operadora de caixa Regislaine Resende, que voltava do trabalho de bicicleta, chegou a ser levada ao Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, mas não resistiu aos ferimentos. Pelo menos 30 árvores foram destruídas e 100 mil ficaram sem energia elétrica na cidade por causa da tempestade. A temperatura, que alcançava 33ºC por volta das 13h, caiu para 26ºC depois da ventania. Quinze árvores caíram no município.

Na região de Campinas, os ventos chegaram a 129 km/h, segundo o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri). Árvores caíram e um parque infantil de uma praça foi destruído.

Em Jaboticabal, um caminhão baú foi tombado pela força do vento na Rodovia Brigadeiro Faria Lima. Por sorte, o motorista não se feriu. Ele conta que seguia pelo asfalto quando o caminhão foi arrastado pelo vento e tombou.

Em Barretos, o vento derrubou várias árvores e rompeu cabos de energia elétrica. Um carro foi atingido por uma árvore, mas ninguém se feriu. Em Bebedouro, o vento forte durou apenas cinco minutos, segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, mas foi o suficiente para derrubar três árvores.

Em Taquaritinga, o vento derrubou uma torre de comunicação do Corpo de Bombeiros

Na região de São Carlos, o temporal deixou vários bairros sem energia elétrica e derrubou um posto de combustíveis. Em Araraquara, uma casa desmoronou, mas ninguém se feriu e várias árvores caíram perto do campus da Unesp.

Em Leme, três árvores caíram e uma casa ficou parcialmente destelhada. Cidades como Araras, Matão, Brotas, Pirassununga e Rio Claro também registraram quedas de árvores e corte no fornecimento de energia elétrica.

Em Minas Gerais, a região de Uberaba, no Triângulo Mineiro, também foi atingida pela tempestade de poeira que encobriu o céu. Os ventos chegaram a 65 km/h e algumas árvores foram arrancadas.

Também no litoral paulista o vento surpreendeu os turistas, deixando o mar agitado. Nem mesmo os ambulantes ficaram nas praias depois que barracas foram arrastadas pela ventania.










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Fundos são usados pelo governo para fazer caixa


AE - Agencia Estado


BRASÍLIA - O governo tem usado parte do dinheiro destinado para alguns fundos especiais, administrados pelo Poder Executivo, para engordar o caixa e garantir o cumprimento da meta fiscal. A contenção de recursos desses fundos, que em tese são criados para garantir o atendimento de projetos e serviços considerados prioritários, vem crescendo. Somente este ano, o valor retido representa quase 24% do superávit primário (economia do governo para o pagamento dos juros da dívida) acumulado por todo o setor público.



De acordo com levantamento feito pelo Grupo Estado, com base em dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal, apurados pela liderança do DEM, dos 51 fundos do Poder Executivo checados, 29 estão com sobra de receitas. A diferença acumulada até setembro já ultrapassa os R$ 10 bilhões. O valor é expressivo, considerando que de janeiro a agosto União, Estados, municípios e empresas estatais dessas três esferas de poder economizaram R$ 43,477 bilhões para o superávit primário.



A constituição dos fundos do Poder Executivo segue regra fixada por uma lei de 1964. O objetivo é assegurar receitas que, por lei, se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços. Quando o dinheiro não é utilizado, ele é automaticamente destinado para o chamado superávit primário.



A lista inclui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), uma das principais fontes de receita para as operações de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Fundo do Regime Geral de Previdência (FRGPS), do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e até outros menos conhecidos, como o Fundo da Marinha Mercante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.









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Colisão entre ônibus e micro-ônibus fere 15 em SP


SOLANGE SPIGLIATTI - Agencia Estado


SÃO PAULO - Uma colisão envolvendo um micro-ônibus e um ônibus deixou pelo menos 15 pessoas feridas nesta manhã em Pirituba, na zona oeste da capital paulista. Segundo informações da São Paulo Transporte S/A (SPTrans), por volta das 8 horas, o micro-ônibus da Cooperativa Transcooper, que fazia a linha Perus-Parque Residencial Lapa, bateu na traseira do ônibus da Viação Santa Brígida, do trajeto Cidade D''Abril-Terminal Pirituba.



Oito equipes do Corpo de Bombeiros e um helicóptero Águia, do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (PM), foram acionados para o local a fim de socorrer os feridos. O Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom) informou que ao menos duas pessoas foram levadas para o pronto-socorro de Pirituba.








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Adriana Esteves e Fábio Assunção










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FÁBIO ASSUNÇÃO










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Distrito Federal é campeão em aluguel

Apesar do reajuste ser bem acima da inflação, o índice de locação chega a 28,25% e supera até mesmo a média nacional (16,56%), de acordo com levantamento do IBGE. A prática é vista como um bom negócio para quem aposta no mercado imobiliário

Juliana Boechat

Publicação: 30/09/2009 08:27 Atualização: 30/09/2009 08:30

O Distrito Federal é a unidade da Federação com o maior percentual de domicílios alugados em relação aos outros estados do país. Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que de um total de 746 mil imóveis residenciais, 211 mil estavam nas mãos de inquilinos, e não dos proprietários, em 2008 — o que corresponde a 28,25% do montante. O número, proporcionalmente, supera a média nacional, que chegou a 16,56%, ou 9,5 milhões de imóveis. A justificativa para esse resultado é o grande vai e vem de pessoas a Brasília, a reunião de moradores de várias cidades em busca de emprego, e apartamentos que são vendidos com o metro quadrado de até R$ 12 mil.

Atrás do Distrito Federal, aparecem Goiás, com 21,43% dos domicílios locados no ano passado, e São Paulo, com 20,02% (veja quadro). Em relação à quantidade de imóveis próprios, o brasiliense fica em último lugar no ranking nacional. São 460 mil residências próprias, o que corresponde à 61,62% do total. O Amapá detém o primeiro lugar, com 85,62% de domicílios próprios em todo o estado, o que corresponde a 141 mil. Em segundo lugar, está o Acre, com 157 mil unidades, o que representa 83,88% dos domicílios da região.

Para o presidente da Comissão de Valores Imobiliários do DF, Frederico Attié, a grande procura por aluguel em Brasília se dá devido à grande transitoriedade da cidade. Ou seja, pessoas chegam à capital de vários outros estados do país em busca de trabalho temporário, como assessorias ou ainda cargos públicos que costumam durar apenas o mandato do representante. “Brasília tem muita demanda para obra ainda”, apostou Frederico. “O aluguel é pontualmente caro porque Brasília se torna, a cada dia, a capital da América Latina. Sedes de empresas, o centro político e todo gasto público está aqui. As pessoas têm condições de pagar”, explicou.

O empresário Luis Fazzioni, 34 anos, aprendeu com o pai, economista, e um tio, a movimentar dinheiro com investimento no mercado imobiliário. Hoje, além de trabalhar como consultor de construção e arquitetura, compra e aluga imóveis pensando em um futuro de tranquilidade e conforto financeiro. Fazzioni pensa em comprar uma casa. Mas, por enquanto, vive de aluguel em um loft duplex no Sudoeste. Mantém construções em seu nome espalhadas pelo DF, que costuma alugar para outras pessoas. Com o dinheiro arrecadado por mês, ele paga ao proprietário do apartamento onde mora — um loft de 60m² e dois quartos no Sudoeste, que custa cerca de R$ 480 mil para a venda, e um aluguel de R$ 2,4 mil. Dessa forma, economiza dinheiro para investir em novas compras e aumentar o patrimônio.

Fazzioni aconselha o novo investidor a comprar um imóvel e se estabilizar para, só então, entrar de cabeça no ramo imobiliário. Ele agiu dessa forma quando chegou em Brasília, há 6 anos, e adquiriu uma quitinete quarto-sala. “Não pode viver disso logo de cara”, explicou. Envolvido com o ramo imobiliário principalmente aos fins de semana, o empresário garantiu que o investimento nessa área cresce a cada dia em Brasília. “Mas depende de onde vai investir. É caso de estudar o mercado e ver a cidade do DF em desenvolvimento”, analisou. Um imóvel residencial em Ceilândia de R$ 100 mil, por exemplo, retorna ao proprietário quase 1% do preço total. Mas o aluguel de um apartamento no Sudoeste, de R$ 2 milhões, renderá cerca de R$ 12 mil mensais, o que representa 0,6%. “Agora não é a melhor hora para comprar apartamentos como investimento. O primeiro passo das imobiliárias e bancos foi aumentar o número de parcelas do pagamento. Mas falta abaixar os juros”, disse.

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Valores superam IGP-M
Há dois meses, o estatístico André Cruz, 24 anos, resolveu sair da casa dos pais para morar sozinho. Ele ainda não tem condições de realizar o sonho de comprar um apartamento no Plano Piloto. Como experiência de vida, resolveu morar sozinho e ainda quer fazer um curso fora do Brasil, antes de partir para um grande investimento. Enquanto isso, escolheu uma quitinete no Centro de Atividades 2, no início do Lago Norte, para morar. O quarto e a cozinha estão montados. Faltam os móveis da sala e alguns detalhes. “Eu queria um lugar tranquilo e com segurança para estacionar o carro”, contou André. Sábado passado, mudou-se de vez para o novo apartamento. Paga R$ 530 de aluguel e R$ 170 de condomínio.

Segundo André, o valor de uma quitinete no Lago Norte não destoa dos apartamentos do Plano Piloto. O preço destes imóveis, no entanto, aumenta a cada mês. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou queda nos últimos meses, mas a renovação dos contratos de aluguel cresceu cerca de 15%. Em acordos de 30 meses, o aumento chegou a atingir 50%. Um dos motivos do crescimento é a valorização do imóvel. Em um ano, o metro quadrado no Plano Piloto subiu, em média, 20%. Águas Claras e Taguatinga registraram valorização de 29% e 20%, respectivamente. Áreas residenciais em Samambaia, Ceilândia e Gama dispararam e tiveração elevação de 47%. O aluguel tem que variar entre 0,6% e 1,2% do valor de mercado da casa ou do apartamento.

Segundo o presidente do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF), Miguel Setembrino de Carvalho, o mercado imobiliário de Brasília — compra e aluguel — é o mais aquecido de todo o Brasil. Os imóveis publicados na internet ou expostos em propaganda nas ruas da cidade são vendidos rapidamente. Para Miguel, a razão de tanto sucesso é principalmente a demanda do mercado, suficiente para quitar todas as ofertas. Além disso, o aluguel em Brasília é barato se comparado a outros lugares que apresentam o nível econômico e social semelhante ao da cidade. “Brasília é uma cidade comparada aos bairros nobres de outros estados como Ipanema e Copacabana. Aqui, aluga-se um apartamento de R$ 2 milhões por R$ 5 mil. Lá, você aluga uma quitinete por este valor”, explicou Setembrino.








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Trânsito ao vivo : BRASILIA

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Metrô está mudando o cenário das cidades no DF

Áreas perto das estações, principalmente em Samambaia e Ceilândia, são as novas fronteiras do desenvolvimento

Luísa Medeiros

Publicação: 12/10/2009 08:30

Brasília já é uma metrópole. E como acontece em qualquer grande cidade, o crescimento urbano tende a acompanhar os eixos do sistema público de transporte. As pessoas buscam, entre outros motivos, morar em lugares onde mais facilmente pode-se pegar o ônibus ou o metrô. É uma das soluções para não ter que encarar o mar de veículos que a cada dia inunda as ruas do Distrito Federal. Investir em imóveis cuja localização está próxima ao corredor de transporte estimula a valorização das áreas. Faz o governo criar políticas prevendo infraestrutura e ocupações nos vazios urbanos e esquenta o mercado imobiliário.

O fenômeno do crescimento das cidades pode ser visto claramente ao longo das duas linhas do metrô de Brasília. O trecho segue uma linha comum da Asa Sul até Águas Claras. Na estação que leva o nome da cidade, há a bifurcação que leva o passageiro a Samambaia ou Ceilândia. Leva também o desenvolvimento a essas áreas. Prédios recém-construídos e em construção viraram parte da paisagem da linha do metrô de Samambaia, a 25 km de distância do Plano Piloto, que promete ser o grande polo construtivo do DF.

"Os imóveis de Samambaia valorizam de 20% a 30% por ano. Além da proximidade com a linha do metrô, é uma cidade cuja infraestrutura está evoluindo. É hoje a segunda região com maior número de construções em andamento no DF. Só perde para Águas Claras", afirma o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF), Adalberto Valadão, salientando que o mercado já está de olho na expansão do metrô. Segundo ele, uma das razões principais para o aumento na procura por imóveis foi a melhoria na facilidade de crédito e financiamento para os compradores.

Financiamento
Responsável pela execução de quatro empreendimentos em Samambaia, a construtora e incorporadora Habitar está há apenas dois anos no mercado e investiu todas as fichas na região administrativa. Um dos prédios está sendo erguido bem às margens da linha do metrô, na QN 108. Para a gerente de empreendimentos, Camila Pinheiro de Oliveira, o transporte é um forte fator de escolha para o cliente: "A cidade tem muitos terrenos disponíveis, está em expansão e tem a facilidade do metrô". O público-alvo é de pessoas de classe média baixa, que moram em casas e querem comprar apartamentos, além dos recém-casados. Outro atrativo: o financiamento da Caixa Econômica Federal, pelo programa Minha Casa Minha Vida.

O crescimento urbano de Samambaia nas proximidades da linha do metrô foi visto da janela do do apartamento da analista administrativa Eliana dos Santos, 30 anos. Ela se mudou para o prédio ao lado da Estação de Furnas logo que casou, em 2006. Antes, morava em Ceilândia. "Comprei o imóvel na planta porque era perto do metrô. Quando cheguei aqui, não tinha luz nem asfalto na rua. Três anos depois, temos comércio, transporte integrado e até uma minifeira. Não imaginei que iria crescer e mudar tanto", comenta.

Área de lazer
A melhor parte do desenvolvimento, porém, foi a valorização do imóvel dela. O apartamento de dois quartos, comprado por R$ 60 mil, hoje vale R$ 120 mil. "Estou pensando em vendê-lo e comprar outro perto daqui que tem área de lazer", diz Eliana.

A vendedora Márcia Tomé, 29, dá exemplo de como a rotina pode ficar mais ágil com o uso do metrô. Ela trabalha no Setor Comercial Sul e todos os dias vai almoçar em casa, na QNN 14 de Samambaia. "Tenho duas horas de almoço e gasto uma para ir e voltar. Se me organizo, consigo ver minhas filhas em casa. Nunca poderia fazer isso de carro", relata.

Em Ceilândia, depois de 16 anos de espera, a linha do metrô trouxe prosperidade para os proprietários de imóveis da via N1, que fica ao lado direito no sentido Estação Terminal. Moradora há 30 anos da QNN 6, a dona de casa Dorineide Delmiro da Silva diz que a casa onde mora valorizou muito e que não tem intenção de vendê-la. "Hoje está custando uns R$ 100 mil. O aluguel também subiu e tem até uns prédios sendo construídos ao longo da linha", diz. Na cidade mais populosa do DF, ainda predominam as casas na paisagem, mas começa-se a ver um ou outro conjunto de edifícios em terrenos que antes estavam vazios.

Projetos

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma) elaborou planos urbanísticos para as novas áreas de Ceilândia e Samambaia a serem ocupadas com a chegada do metrô. Confira:

Samambaia
Projeto para as quadras 100 ímpares (localizadas depois da Estação Terminal Samambaia, ao longo da linha de Furnas) e do Subcentro Oeste, que será implementado ao redor da futura Estação 35. Hoje a área de 49 hectares está em grande parte desocupada.
População estimada: 11.981 habitantes
Número de casas: 1.002
Número de apartamentos: 2.471
Área para prédios com salas comerciais e de serviço: 148.252 m2

Ceilândia
O projeto revitaliza o centro da cidade na região próxima à linha do metrô. As intervenções vão desde a Estação Metropolitana até as estações previstas no plano de expansão do sistema de transporte.
Áreas destinadas:
888.734m2 para prédios residenciais
133.526m2 para uso institucional
412.092m2 para áreas e centros comerciais
148.008m2 para atividade industrial não poluente
97.313m2 de espaços livres privados
174.699m2 de espaços livres públicos
População estimada: 43.294 habitantes

Incentivos para a ocupação do solo
Existe um estímulo do governo local para que as áreas mais adensadas estejam ao longo da linha do metrô. O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) 2009, que trata do uso e da ocupação do solo, prevê novas quadras e lotes com unidades residenciais, comerciais e institucionais que deverão ser implementadas ao longo da expansão do metrô (veja matéria na próxima página). A estimativa é que nos próximos 15 anos cerca de 55 mil pessoas ocupem essas regiões, especialmente de Samambaia e Ceilândia.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma) trabalha nos projetos urbanísticos preliminares das quadras 100 ímpares (103 a 115 e 121 a 127) e do projeto especial Subcentro Oeste de Samambaia, ao redor da futura Estação 35 do metrô. Há previsão de construção de um shopping integrado com a estação e de uma ciclovia arborizada acompanhando os trilhos.

Em Ceilândia, o projeto de revitalização do centro busca minimizar um efeito negativo trazido pela implantação do sistema de metrô. Os trilhos cortaram a cidade ao meio, causando esvaziamento econômico. Agora, o Eixo Ceilândia (veja quadro acima) visa descentralizar a oferta de empregos e reduzir os fluxos até o Plano Piloto.

O secretário da Seduma, Cássio Taniguchi, explica que para planejar uma cidade, buscando induzir o processo de crescimento, é preciso trabalhar simultaneamente a ocupação do solo com o sistema viário. "Não existe eixo de transporte onde não tem gente. No caso de Águas Claras, a cidade foi criada para atender o metrô. Já em Samambaia e Ceilândia, originalmente não existia a previsão de adensamento, mas a realidade foi mudando", conta.

O presidente do Metrô-DF, Luiz Gaspar Souza, lembra que a concepção original do metrô na capital, ainda na década de 90, tinha como objetivo apenas encurtar a distância entre o Plano Piloto e outras regiões administrativas. "Não se tinha a visão do adensamento populacional ao longo da linha, um fenômeno que ocorre no mundo inteiro", diz.

Vinculação
O Eixo Ceilândia constituirá a primeira experiência de Operação Urbana Consorciada no Distrito Federal. Criada pelo Estatuto das Cidades e referendada no PDOT/2009, pretende garantir a aplicação dos recursos da venda de novos lotes no próprio perímetro dessa ocupação.

Valores do metro quadrado
Em Samambaia R$ 3 mil
Em Ceilândia R$ 3,5 mil
Em Águas Claras R$ 4 mil
Fonte: Ademi-DF







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26/10/2008 free counters

México se prepara para a chegada de uma nova tempestade tropical

As autoridades do estado mexicano da Baixa Califórnia Sul se preparam para a chegada da tempestade tropical Patricia, quarto fenômeno meteorológico nos últimos 30 dias.

O Conselho Estadual de Defesa Civil e as autoridades declararam alerta preventivo em toda a zona e informaram que as aulas e as atividades nos centros turísticos foram suspensas, como medidas preventivas, enquanto as chuvas obrigaram o fechamento do porto em Puerto Los Cabos.

As escolas de Puerto Los Cabos e de Paz, capital do estado, estão sendo preparadas para serem usadas como refúgios temporários, segundo a imprensa local.

No começo de setembro o furacão Jimena castigou cinco municípios da Baixa Califórnia Sul, provocando inundações e causando graves estragos no município de Comondú.

Já a tempestade tropical Marty também causou enchentes e fortes ondas, obrigando a suspensão da navegação.

No começo de outubro, a tempestade Olaf cruzou a península com fortes chuvas e causou novas inundações, sem grandes danos à região.

A tempestade tropical Patricia, com índice de periculosidade moderado, está cerca de 330 quilômetros ao sul de Cabo San Lucas e a 160 quilômetros de Isla Socorro, no Estado de Colima, de acordo com o mais recente informe do SMN (Serviço Meteorológico Nacional).

O fenômeno avança com ventos de 95 km/h e sequências de 110 km/h, e avança em direção à Baixa Califórnia Sul, na costa do Pacífico mexicana, a 9 km/h.

O SMN advertiu que o fenômeno provocará chuvas intensas e ondas fortes na Baixa Califórnia Sul, Jalisco, Nayari e Colima, e recomendou precaução máxima à navegação.

As autoridades declararam estado de emergência ao governo central para ter acesso aos fundos de auxílio, recomendando à população que se mantenha informada sobre a evolução da tempestade.








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26/10/2008 free counters

Zelaya diz que a foto é falsa - e você?

http://daembaixada.folha.blog.uol.com.br/


O repórter fotográfico do Estadão Wilson Pedrosa, meu inimigo íntimo aqui na casa, disparou hoje a Manuel Zelaya uma pergunta que muitos hondurenhos gostariam de ter feito: é verdadeira esta foto acima, que circula há meses pela internet, onde ele, bem mais jovem, aparece como uma espécie de Rambo catracho*?

Muitos dizem que a imagem foi tomada na sua terra natal, o departamento de Olancho, uma espécie de Texas hondurenho _povoado, dizem, por gente de chapéu que gosta de armas (eu nunca fui).

Zelaya olhou a foto no computador e disse que era ele _ mas só do pescoço para cima. O resto, jurou, é montagem.

Eu tenho cá as minhas dúvidas.

*Catracho = hondurenho









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26/10/2008 free counters

Aspirina pode ter tido um papel na epidemia de gripe de 1918


The New York Times
Nicholas Bakalar
É provável que a epidemia de gripe de 1918 tenha sido a praga mais mortífera na história humana matando mais de 50 milhões de pessoas no mundo todo. Agora, parece que uma parte dessas mortes pode ter sido causada não pelo vírus, mas por uma droga usada em seu tratamento: aspirina.

Karen M. Starko, autora de um dos primeiros artigos conectando o uso de aspirina com a síndrome de Reye, publicou um artigo sugerindo que a overdose da "droga maravilhosa" relativamente nova pode ter sido mortífera.

O que gerou as suspeitas de Starko foi o uso de altas doses de aspirina para tratar a doença, em quantidades consideradas inseguras hoje. Além disso, os sintomas da overdose de aspirina podem ter sido difíceis de distinguir da gripe, especialmente entre os que morreram pouco depois de ficarem doentes.

Alguns questionamentos foram levantados mesmo na época. Ao menos um patologista que trabalhava no Serviço de Saúde Pública pensou que a quantidade de dano pulmonar vista durante as autópsias nas primeiras mortes era pequena demais para atribuir à pneumonia viral e que as grandes quantidades de líquido sangrento e aguado nos pulmões podem ter sido a causa.

Starko admitiu que não tinha relatórios de autópsia ou outros documentos que pudessem comprovar que a aspirina foi o problema. "Havia muito caos nesses lugares", disse ela, "E não tenho certeza de que existam registros confiáveis em alguma parte".

Contudo, dos muitos fatores que podem ter influenciado os resultados, escreveu Starko, a overdose de aspirina sobressai-se por varias razões, inclusive uma confluência de eventos históricos.

Em fevereiro de 1917, a Bayer perdeu a patente americana sobre a aspirina, abrindo um mercado lucrativo para muitos fabricantes. A Bayer contra-atacou com propaganda copiosa, celebrando a pureza da marca enquanto a epidemia atingia seu pico.

Os pacotes de aspirina eram produzidos sem advertências sobre toxidez e com poucas instruções de uso. No outono de 1918, enfrentando uma epidemia sem cura conhecida, a principal autoridade da saúde e a Marinha americana recomendaram a aspirina como tratamento sintomático e os militares compraram grandes quantidades da droga.

A revista "Journal of the American Medical Association" sugeriu uma dose de 1.000 mg a cada três horas, o equivalente a quase 25 comprimidos de 325 mg padrão em 24 horas. Isso é quase o dobro da dosagem diária considerada segura hoje.

O artigo de Starko, publicado na edição do dia 1º de novembro da "Clinical Infectious Diseases", gerou interesse, se não um endosso entusiástico, entre outros especialistas.

"Acredito que o artigo é criativo e faz boas perguntas. Porém, não sabemos quantas pessoas de fato tomaram as doses de aspirina discutidas no artigo", disse John M. Barry autor de um livro sobre a gripe de 1918 chamado "The Great Influenza" (a grande influenza).

A farmacologia da aspirina é complexa e não foi completamente compreendida até os anos 60, mas a dosagem é crucial. Dobrar a dose dada em intervalos de seis horas pode causar um aumento de 400% na quantidade de remédio que permanece no sangue. Mesmo doses diárias bastante reduzidas -de seis a nove comprimidos por dia por vários dias- pode levar a níveis perigosamente altos da droga no sangue em algumas pessoas.

Peter A. Chyka, professor de farmácia da Universidade de Tennessee, disse que julgou a teoria de Starko "intrigante". Pouco se sabia sobre doses seguras na época, disse ele, e os médicos muitas vezes simplesmente elevavam a quantidade até verem os sinais de toxicidade.

"No contexto do que sabemos hoje sobre a aspirina e similares, Starko fez um esforço interessante de juntar as peças", disse Chyka. "Há coisas que podem complicar uma doença como essa."

Apesar de duvidar que um número considerável de mortes pudesse ser atribuído à overdose de aspirina, David M. Morens, epidemiologista dos Institutos Nacionais de Saúde, disse que o artigo era valioso, pois "faz uma tentativa de olhar para fatores ambientais e sociais que podem estar envolvidos", disse ele. "Não fomos capazes de explicar todas as mortes em jovens adultos com o próprio vírus."

Starko hesitou em estimar quantas mortes por overdose de aspirina podem ter sido causadas, mas sugeriu que os arquivos militares podem ser um local para se procurar. "Espero que haja outros (estudos), examinando os registros de tratamento disponíveis", disse ela.

Tradução: Deborah Weinberg








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