O ministro da Cultura, Gilberto Gil, admitiu publicamente hoje que vai deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
( PENA QUE NÃO TENHA QUE DEVOLVER O DINHEIRO QUE GANHOU AS NOSSAS CUSTAS SEM TRABALHAR... PARA O PAÍS , PQ SHOWs, TURNES, NÃO DEIXOU DE FAZER !!!)
quarta-feira, 30 de julho de 2008
BOA NOTICIA !!!!
Insucessos de Celso Amorim
AMORIM CONCLUI O PRIMEIRO CAPÍTULO SOBRE A VERDADE DO GOVERNO LULA. OUTROS VIRÃO
Este homem é um desastre. Seu histórico de insucessos é impressionante! Nunca ninguém tão atrapalhado foi, antes, tão protegido pela imprensa. A que estou me referindo? Ao malogro da chamada Rodada Doha. É evidente que seria um exagero estúpido atribuir o resultado — ou a falta dele — ao brasileiro. Mas é inegável: ele foi um dos maestros da pantomima dos desafinados.
Tudo começou quando resolveu evocar Goebbels — com sentido crítico, eu sei — para responder aos “países ricos”, EUA em particular, afirmando que eles empregavam a tática nazista de repetir uma mentira até que ele passasse por verdade. Mais ou menos. Amorim poderia ter lembrado que o ministro da Propaganda do nazismo até pode ter dito tal máxima e aplicado-a na prática, mas o autor da frase é outro facínora: Lênin. O bolchevismo se fez da repetição exaustiva de "mentiras verdadeiras". É o que fazem os governos que costumam apelar à demagogia e à propaganda como método: repetem os embustes até que se tornem retrato fiel dos fatos.
E o embuste principal na malograda rodada de negociação da Organização Mundial do Comércio pôs para circular a tese falsa, picareta, malandra, atrasada, de que se tratava de um embate entre o Norte rico (EUA e Europa) e o Sul Emergente — com o G 20 falando pela turma, tendo Amorim como porta-voz inicial de Brasil, Índia, China é África do Sul, entre outros. Sim, o Brasil assumiu a bandeira dos emergentes, e já havia quem antevisse a redenção. Derrubaríamos barreiras protecionistas da Europa e dos EUA, abriríamos os mercados para o etanol — e tudo porque, afinal, Amorim conseguiu bater duro na mesa... Como é mesmo? Acabou o tempo da submissão!!!
Pois é... Os EUA aceitaram diminuir o teto de seus subsídios de US$ 15 bilhões para US$ 14,5 bilhões. Pouca coisa? Não se nos lembramos que o Congresso autoriza nada menos de US$ 48 bilhões — ademais, teto não quer dizer piso; no ano passado, foram gastos “apenas” US$ 7 bilhões. O Brasil achou que era, então, hora de começar a ter um comportamento civilizado. Nada é pior do que um líder que não lidera; nada é pior do que um líder que é seguido na guerra e na depredação, mas que não serve para fazer a paz. Índia e China se encarregaram de melar o jogo. Ao lado dos demais países do G 20, passaram a tratar o Brasil como traidor — e a avaliação que tem do país, para começo de conversa, seu parceiro de Mercosul: a Argentina.
Lideranças brasileiras do setor agrícola já haviam cantado a bola: na pior das hipóteses, um acordo ruim é pior do que acordo nenhum. Deu acordo nenhum! O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, já havia deixado claro que, na área, acordos bilaterais podem valer mais do que essas tentativas de acordos globais. Levou até um pito de Elio Gaspari — e Stephanes estava certo.
Pois é. O resumo da ópera, agora, é que o Brasil investiu tudo na Rodada Doha e deixou de lado os acordos bilaterais. Ficou sem o primeiro e terá de correr para tentar realizar os outros. Pior: levou a animosidade certa da Argentina para o Mercosul — o bloco, aliás, passa a ser, ele também, um entrave para os acordos país a país. Como vocês sabem, os demais parceiros tratam o Brasil, podem rir aí, como “o imperialista” da turma e exigem dele, na esfera local, as concessões que Amorim exigia de EUA e Europa. Vale dizer: se era engraçadinho brincar de ricos contra pobres na OMC, os hermanos brincam de ricos contra pobres no Mercosul — e, nesse caso, para nossa má sorte, os ricos somos... nós!!!
Vejam lá
Foi na segunda-feira, dia 21, que lembrei os desastres de Amorim. Fiz a lista de todos os seus insucessos:
“Pesquisem, leitores. Não acreditem no que andam lendo por aí. Não precisam acreditar nem no que escrevo. Fiem-se no levantamento que vocês mesmos podem fazer:
- Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que votou no Brasil? O Panamá!!!
- Também em 2005, o Brasil tentou emplacar João Sayad na presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil — do Mercosul, apenas um: a Argentina.
- O Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e justificados, a Colômbia.
- Sob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Oriente Médio. O Babalorixá deixou de visitar a única democracia da região: Israel.
- Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância...
- A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur. Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?
- E tudo isso por quê? Antiamericanismo tosco; complexo de inferioridade vertido em arrogância de gente recalcada. O governo que tem a pretensão de dar lições ao mundo não consegue ter uma voz minimamente ativa no conflito Colômbia-Farc, que está naquela que deveria ser a sua área de influência. Pior do que isso: é descaradamente leniente com o terrorismo.”
Faltava o quê? Ser protagonista da grande e monumental besteira na OMC. A rigor, este é o primeiro capítulo de muitos outros que serão concluídos sobre os grandes sucessos da tal “Era Lula”, vocês vão ver. Haverá muitos outros, e o da economia, no devido tempo, promete não ser o menos ruidoso deles.
No fim das contas, tanto protagonismo agressivo dos “pobres” inviabilizou qualquer acordo. Quem sai ganhando? Ora, quem já estava ganhando: os ricos.
Os desastres de Amorim são mesmo um sucesso! Resta, agora, aos patralhotários lamentar as injustiças do mundo...
Desde o início do governo Lula, não há ministro mais superfaturado do que Amorim. Este senhor é notório por ornar com brocados de “interesse estratégico” os maiores despautérios da política externa brasileira. Mas seus desastres são um sucesso de crítica. Oito entre dez jornalistas dirão que a política externa é uma das melhores coisas do governo Lula. O homem, isto eu reconheço, é bom de marketing. Seu ministério, vamos dizer, “privatizou” o bom desempenho do Brasil nas exportações — desempenho, é bom dizer, que acompanhou, e nem sempre pelo alto, a expansão da economia mundial. Por que digo isso? Quando Lula assumiu, o Brasil representava 1% das chamadas trocas globais. Hoje, está com 1,1%, mesmo com o salto fantástico nas exportações. Isso quer dizer que, sim, crescemos. Mas o mundo todo cresceu — e alguns cresceram muito mais. Ademais, o papel do ministro nessa história é não mais do que marginal. As empresas brasileiras — incluindo a agroindústria — é que se abriram para o mundo.
Assim, é pura conversa para boi dormir essa história do “protagonismo” do Brasil na política internacional — mito de que Amorim pretende ser o caudatário menor, já que o maior é seu chefe. Não é de hoje que sua arrogância de líder da periferia me incomoda — os que me seguem desde Primeira Leitura sabem disso. Neste mesmo blog, no dia 18 de março, lembrei:
“Pesquisem, leitores. Não acreditem no que andam lendo por aí. Não precisam acreditar nem no que escrevo. Fiem-se no levantamento que vocês mesmos podem fazer:
- Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que votou no Brasil? O Panamá!!!
- Também em 2005, o Brasil tentou emplacar João Sayad na presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil — do Mercosul, apenas um: a Argentina.
- O Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e justificados, a Colômbia.
- Sob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Oriente Médio. O Babalorixá deixou de visitar a única democracia da região: Israel.
- Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância...
- A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur. Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?
- E tudo isso por quê? Antiamericanismo tosco; complexo de inferioridade vertido em arrogância de gente recalcada. O governo que tem a pretensão de dar lições ao mundo não consegue ter uma voz minimamente ativa no conflito Colômbia-Farc, que está naquela que deveria ser a sua área de influência. Pior do que isso: é descaradamente leniente com o terrorismo.”
No caso da Colômbia, se bem se lembram, Amorim foi quem liderou o esforço para condenar Álvaro Uribe na OEA por conta do que chamava “invasão do território do Equador”, país que, deixaram claros os documentos encontrados no computador de Raúl Reyes, dava apoio aos narcoterroristas. Poucos se lembram, mas Lula, sob a inspiração de Marco Aurélio Top Top Garcia e Amorim, chegou a oferecer o Brasil como um “território neutro” para um encontro entre representantes das Farc e do governo da Colômbia. Neutro?
Agora, Lula — com o que lhe sopra Amorim aos ouvidos — decidiu que, com efeito, as ações das Farc são inaceitáveis e se comprometeu a colaborar no combate ao terrorismo caso a Colômbia integrasse o tal Conselho Sul-Americano de Defesa. Álvaro Uribe aceitou. Mas foi preciso que o presidente colombiano quebrasse a espinha da guerrilha primeiro — e enfrentando a hostilidade de Lula e de alguns outros “companheiros”. Amorim tem tudo a ver com esse vexame e muito pouco com o sucesso de muitas empresas globalizadas do Brasil. Mais: o ministro também gosta de pegar uma caroninha na biografia de Lula.
Conforme já escrevi aqui uma vez, “Lula e Celso Amorim são iguais. Aliás, o ministro também gosta de lembrar a sua origem humilde. Se não me engano, a mãe foi lavadeira. E parece que também nasceu analfabeta. Tanta ‘humildade’ ainda nos levará a beijar a lona.”
É essa gente que está pleiteando uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. O que vocês querem que eu diga? Conto com os EUA para impedir as Nações Unidas de fazer mais esta bobagem.
Reinaldo Azevedo
O operário empalhado
E não é que Lula, além de criar o Ministério da Pesca, oferecendo mais umas peixadas para os companheiros, ainda falou dos biocombustíveis? Mas teve novidade também no comício baiano: denunciou o analfabetismo no Brasil.
E disse que ele, que não tem diploma, é quem está atacando o problema em mais de meio século. Lula e a ignorância precisam um do outro. Se retroalimentam.
Se tiver mais um mandato, ou dois, ou três, ele continuará fazendo o mesmo número: pedir aos seus assessores que mapeiem os lugares com mais baixa escolaridade e o levem lá para dizer, triunfal, que um ignorante – um de vocês! – está dando jeito no Brasil.
Se a ignorância acabar, Lula acaba. Quando o governo começou e aqueles dados do PT sobre a fome foram desmascarados, e o Brasil se deu conta de que aquele papo de 20% de famintos era mentira, o presidente quase entrou em crise existencial.
A ideologia vale-refeição entrou em colapso, e o professor José Graziano, o mago do Fome Zero, ganhou uma embaixada no quintal de casa.
Na administração pública, o efeito das ações é demorado. O Brasil está colhendo 15 anos depois os frutos da responsabilidade fiscal. Vai chegar também o dia, no futuro próximo, de realizar o prejuízo desses tempos de bagunça administrativa e peixadas para os companheiros, ao molho da infalível retórica coitadinha.
Ministério dos peixinhos
Seg, 28/07/08
por gmfiuza |
categoria Lula
Este espaço errou.
Cravou que quando o bicho começasse a pegar no debate sobre a subida da inflação, Lula ia desandar a falar de biocombustíveis, biudísiu, essas coisas.
Não foi o que aconteceu. Vem aí a ata do Copom para explicar a pancada para cima dos juros, depois que o presidente bradara que não vai baixar o consumo neste país. Ou seja, vem aí um debate incômodo sobre inflação.
Mas Lula não está dissertando sobre biocombustíveis. Está lançando o Plano Nacional do Desenvolvimento da Pesca. E vai tratar da transformação da secretaria da Pesca em ministério.
Vamos então arriscar uma nova previsão: na próxima elevação dos juros pelo Banco Central, Lula vai anunciar a criação do Ministério do Etanol.
E viva o milagre da multiplicação dos cargos.
-
Guilherme Fiuza
Jornalista, é autor de Meu nome não é Johnny, que deu origem ao filme. Escreveu também o livro 3.000 Dias no Bunker, reportagem sobre a equipe que combateu a inflação no Brasil. Em política, foi editor de O Globo e assinou em NoMínimo um dos dez blogs mais lidos nessa área. Este espaço é uma janela para os grandes temas da atualidade, com alguma informação e muita opinião.
Penhor atrai cada vez mais brasileiros
Johnny Depp será Chapeleiro Louco em "Alice no País das Maravilhas"
Nova versão do clássico infantil será sétima parceria com diretor Tim Burton
Quem Online
Depois de escalar a protagonista de sua nova versão de "Alice no País das Maravilhas", o diretor Tim Burton achou uma vaguinha no elenco para seu velho amigo, Johnny Depp. O galã vai interpretar o Chapeleiro Louco, uma das mais engraçadas criações de Lewis Carroll.
Esta já é a sétima parceria entre Burton e Depp - a primeira foi em "Edward Mãos de Tesoura" e a mais recente, "Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet", rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator a Depp.
"Alice no País das Maravilhas" será completamente filmado em 3D, como o recente "Viagem ao Centro da Terra". Deve chegar aos cinemas em 2010.
'U2 3D' estréia no Brasil dia 29 de agosto
RIO - Finalmente o documentário "U2 3D" tem estréia confirmada no Brasil. A Playarte comprou os direitos de distribuição no país e lançará o filme dia 29 de agosto. O longa-metragem foi rodado com tecnologia de três dimensões durante o show "Vertigo" da banda irlandesa na América Latina (incluindo o Brasil).
O filme ficará em cartaz em "curta temporada", até o dia 9 de outubro. A exibição será exclusiva em salas 3D e não haverá lançamento em DVD. As informações são do site "Filme B".
Leia mais:UCI terá quatro salas com projeção 3D até o fim de agosto Sphere: Related ContentAna Beatriz Nogueira: 'Tenho que me segurar para não rir'
Vilã implacável da novela das 18h, "Ciranda de pedra", Frau Herta está de casa nova na história. A personagem de Ana Beatriz Nogueira foi demitida da mansão dos Prado pela decidida mocinha, Laura (Ana Paulo Arósio), que impôs a saída da governanta ao marido, Natércio (Daniel Dantas), para voltar a morar na casa. Para ficar mais próxima de Daniel (Marcelo Anthony) e armar seus planos contra ele e Laura, a Frau Herta foi morar na Pensão da Aurora (Rosa Marya Colin), na Vila Madalena. Justamente o cenário do núcleo cômico da história de Alcides Nogueira.
Ana Beatriz conversou com o PatriciaKogut.com sobre essa nova fase da personagem. Leia como foi:
PatriciaKogut.com - Como está sendo atuar no núcleo da pensão, tão diferente da mansão dos Prado?
Ana Beatriz Nogueira - Pois é, eu mesma me fiz essa pergunta quando soube que ela ia morar lá. É interessante mudar de cenário no meio da novela. Estou contracenando com outros atores, conhecendo melhor o restante do elenco e isso é ótimo. Agora, mesmo gravando menos, porque ela ainda está pouco ativa por ali, estou fazendo mais cenas externas também.
PatriciaKogut.com - Muda alguma coisa na personagem?
Ana Beatriz - Não, nada muda. Ela é o oposto daquelas pessoas, sempre alegres, bem-humoradas. Eu tenho que manter o tom. Mesmo assim, tenho que deixá-la aberta para esses outros personagens, afinal, ela precisa se relacionar com eles, ter um mínimo de interação.
PatriciaKogut.com - Está gostando da nova fase?
Ana Beatriz - Sim, estou adorando. Frau Herta agora faz unhas com a Jovelina. Isso me faz ter mais contato com a Olívia Araújo, que interpreta a manicure, e é uma ótima atriz e colega em cena. O mesmo aconteceu com o André Frateschi, que faz o Peixe. Com ele aconteceu até um pouquinho antes da mudança, por causa das armações dela com a Afonso (Caio Blat). Mas foi é um caso muito engraçado: a governanta o odeia, ele é um nada para ela. Mas eu e André vivemos brincando um com o outro, foi um encontro muito feliz.
PatriciaKogut.com - Mas não dá vontade de abandonar o jeito sisudo de Frau Herta e cair na comédia também?
Ana Beatriz - Ah, sim, eu tenho que me segurar o tempo inteiro em cena. Adoro comédia e dá vontade de entrar no jogo. Mas não pode, não é da natureza dela. Mas eu brinco muito com o pessoal fora de cena e digo que estamos ensaiando para outros trabalhos, no futuro.
PatriciaKogut.com - Alguma saudade da mansão dos Prado?
Ana Beatriz - Olha, eu acho que, por enquanto, só do ar condicionado do estúdio (risos). Na Vila Madalena, com as externas, é mais desconfortável gravar, o figurino dela é muito fechado, esquenta bastante. Mas é importante para a história ela estar ali. Mesmo longe de Natércio, ela precisa estar próxima de Daniel (Marcelo Anthony), para poder tramar contra ele e Laura.
Adiós a los 'trolls' y a los comentarios ofensivos en Internet
Los comentarios impertinentes tienen los días contados en Internet
- 'Stupid Filter' es un programa de software libre.
- Busca y bloquea los comentarios ofensivos o irrelevantes.
- Por el momento sólo funciona en inglés.
- ENCUESTA: ¿Contribuye esto a censurar Internet?
Se llama Stupid Filter y es un programa que detecta y filtra comentarios estúpidos o impertinentes en las páginas web, foros y blogs según informa Público. Este producto de software libre se ha convertido en el primer producto de la empresa Rarefied Technologies.
Los factores que tiene en cuenta son la extensión, el uso de las mayúsculas o el de ciertas palabras clave.
Esta primera versión sólo funciona en inglés pero ya se están recopilando comentarios en otros idiomas, entre ellos el castellano, para que reconozca comentarios estúpidos en otras lenguas.
Sphere: Related Content"El sistema Galileo supondrá una revolución mayor que el GPS"
- El sistema geodésico europeo funcionará en 4 años.
- Será más preciso que el actual GPS y competirá con él.
- Sus usuarios disfrutarán de una precisión centimétrica.
- CONSULTA AQUÍ MÁS NOTICIAS DE SANTANDER
- Minuteca todo sobre:
Galileo es una constelación de satélites que entrará en funcionamiento en un plazo máximo de cuatro años y que aspira a ser el competidor directo del GPS estadounidense que actualmente es líder mundial en el mercado de redes geodésicas, informó la UC en un comunicado.
Gracias a esta tecnología puntera "los usuarios tendrán una precisión centimétrica en tiempo real" y esto es útil no sólo para el ciudadano medio, que recibirá actualizaciones constantes de su posición a través de Internet, sino, sobre todo, para las aplicaciones topográficas y cartográficas, explicó Sánchez.
Una vez que entre en funcionamiento Galileo, los usuarios dispondrán de tres sistemas con los que trabajar: el GPS, el propio Galileo y el Glonass ruso, de modo que "lejos de que el GPS se quede obsoleto, lo que sucederá es que habrá receptores que puedan captar las tres constelaciones de satélites lo que proporcionará la máxima precisión al usuario", señaló el ingeniero.
Un comando de ETA planeaba asaltar dos fábricas de explosivos en Francia
- Los objetivos estaban en Vonges y Pontailler.
- A diez minutos de un piso franco de ETA.
- Al menos dos etarras han huido.
- Minuteca todo sobre:
Los investigadores están seguros. Un comando de ETA estaba preparando un asalto a una de las dos fábricas de ETA que hay cerca de la localidad de Montmanon, la localidad francesa donde los etarras Olga Comes y Asier Eceiza Ayerra, alias Gordo, arrestados el viernes 25, habían alquilado un piso. Ambos pertenecen al aparato militar de la banda terrorista.
En una de ellas, situada en Pontailler, se fabrican unos explosivos tipo dinamita y nitrato-fuel, mientras que en la segunda, localizada en Vonges, se elabora pólvora negra y nitrato-fuel.
Detenidos por un accidente de tráfico
Olga Comes y Asier Eceiza fueron detenidos por efectivos de la Gendarmería después de que se hubieran visto involucrados en un accidente de tráfico y se dieran a la fuga. La detención se produjo hacia las cinco y media de la tarde en Arceau, a diez kilómetros de Montmanon.
Dentro de su coche, un Citroen C4 robado, se halló un revólver procedente del atraco perpetrado por ETA en 2006 en las proximidades de Nîmes (sureste de Francia) en un almacén del que la banda terrorista sustrajo unas 350 armas.
Cinco horas después, hacia las diez y media de la noche, cuando la noticia se había difundido por los medios de comunicación, un vecino vio a dos hombres que estaban cargando objetos metálicos en el maletero de un vehículo. Cuando terminaron de realizar esta operación abandonaron la casa. Al parecer, los miembros de ETA, tras enterarse de las detenciones de sus compañeros por los medios de comunicación, se dieron a la fuga en una furgoneta Renault Kangoo.
Los dos ya están en prisión
Tanto Eceiza como Comes ya están en prisión. Comes, supuesta componente del comando Vizcaya de ETA, desarticulado la semana pasada, ha sido enviada a la cárcel de Fleury-Mérogis, mientras que Eceiza, uno de los dirigentes del aparato militar, ha sido confinado en Fresnes, otra cárcel de las afueras de París.
La magistrada antiterrorista de París Laurence Le Vert ha acusado a ambos por receptación en banda organizada, de robo a mano armada, tenencia y transporte de armas y municiones, detención y uso de documentación falsa, uso de matrículas falsas y delito de fuga.
La Guardia Civil localiza un "buzón" de ETA en el cementerio de la localidad vizcaína de Berango
AGENCIA ATLAS 30-07-2008
Rubalcaba ha descartado la existencia de una estructura estable de los terroristas en Andalucía
La policía brasileña confirma la muerte del sacerdote que quiso volar atado a mil globos
El ADN ha demostrado que los restos hallados semanas atrás en alta mar eran de de Carli
Choques entre radicales y policía durante la protesta por la extradición de Karadzic
Cerca de medio centenar de personas resultaron heridas, entre ellas un reportero de TVE.- Los nacionalistas se han congregado en el centro de Belgrado para protestar por el arresto de quien consideran su "héroe"
AGENCIAS - Belgrado - 30/07/2008
Unos 200 jóvenes radicales se han enfrentado este martes a la policía en el centro de Belgrado durante la protesta contra la extradición del criminal de guerra Radovan Karadzic, que está en una cárcel de la capital serbia a la espera de ser entregado al Tribunal Penal Internacional para la antigua Yugoslavia (TPIY), con sede en la Haya.
Por el momento, 46 personas han tenido que ser atendidas por heridas de diversa consideración, entre ellas 25 agentes y el reportero español Óscar Martínez, enviado de TVE. En declaraciones desde el centro de salud donde fue trasladado, Martínez aseguró que "está bien" y explicó que le agredieron con una barra de hierro en la espalda y le rompieron la cámara.
Los radicales arrojaron piedras y bengalas contra los agentes antidisturbios y trataron de bloquear la calle con barricadas, al tiempo que rompieron varios escaparates, mientras que la policía empleó gases lacrimógenos y disparó balas de goma contra el grupo de violentos.
La participación, de unas 16.000 personas según la policía, ha sido muy inferior a la esperada por el Partido Radical Serbio (SRS), que preveía "decenas de miles" de asistentes y había anunciado que hasta 100.000 personas podían acudir al acto. La última marcha masiva de los sectores nacionalistas logró congregar en febrero pasado en Belgrado a varios cientos de miles de personas contra la proclamación de la independencia de Kosovo, en una jornada en la que grupos violentos atacaron la embajada de EEUU y otros países occidentales, causando disturbios y actos vandálicos.
"Héroe" nacionalista
Los manifestantes de este martes portaban banderas del Partido Radical Serbio y de Serbia, además de pancartas con fotos de Karadzic y del líder de los radicales, Vojislav Seselj, quien es juzgado ante el TPIY. Karadzic, el líder de los serbobosnios en la guerra de los Balcanes de 1992-95, está acusado de genocidio. Su arresto la semana pasada puso fin a 11 años de evasiones a la justicia.
Los nacionalistas consideran a Karadzic un "héroe", defensor de la nación serbia. Libertad para Serbia, libertad para Radovan, rezaba una pancarta enarbolada durante la manifestación. Los congregados en la Plaza de la República coreaban el nombre de Karadzic y ofensas contra el presidente serbio, Borís Tadic, quien por su parte declaró que es "increíble" que alguien pueda protestar por el cumplimiento de la ley en su propio país. Tadic fue tajante y añadió que, mientras él sea presidente, el orden será respetado.
"Esta manifestación será un símbolo de resistencia, un símbolo de la fortaleza de quienes aman la libertad más que nada", dijo Aleksandar Vucic, del Partido Radical, una de las organizaciones políticas más fuertes de Serbia. "Continuaremos resistiendo la dictadura en Serbia", agregó, refiriéndose al Gobierno de Tadic.
Luka Karadzic, hermano del detenido, hizo un llamamiento a las autoridades serbias para que no lo extraditen al TPIY, y pidió que sea procesado en Serbia como "una salida honrada a la situación".
Sphere: Related ContentEl COI recula y permite participar a Irak en los Juegos
El Comité Olímpico Internacional no quiere entrar en disputa con el gobierno iraquí
EP - Lausana - 30/07/2008
El Comité Olímpico Internacional (COI) ha decidido levantar el castigo que impuso a Irak la pasada semana y permitirle enviar un equipo de dos atletas a los Juegos Olímpicos, que comenzarán el viernes 8 de agosto.
COI
(Comité Olímpico Internacional)A FONDO
- Sede:
- Lausana (Suiza)
- Directivo:
- Jacques Rogge (Presidente)
En un acuerdo de última hora, el COI ha considerado necesario no sancionar a Irak y no entrar en disputa con el gobierno iraquí y ha decidido rectificar. La pasada semana Irak fue sancionado después de que su gobierno disolviera el Comité Olímpico Nacional (NOC), irritando al COI.
El gobierno iraquí disolvió el NOC por una disputa surgida en cuanto al funcionamiento de su asamblea. Ante esta circunstancia, el COI envió un ultimátum que los gobernantes rechazaron por completo. Sin embargo, unos y otros se mostraron abiertos a un acuerdo en las últimas horas que concluyó con la decisión ya mencionada.
De esta forma, y como el presidente del COI, Jacques Rogge, indicó en un comunicado, Irak podrá enviar dos atletas a Beijing porque "todo el mundo quiere ver deportistas iraquíes en los Juegos Olímpicos". Además elogió al gobierno de Irak por "alcanzar un acuerdo que beneficia a sus atletas a largo plazo".
Sin embargo, Irak tendrá que cumplir con su parte del trato, es decir, reestablecer un Comité Olímpico Nacional cuyas elecciones serán dirigidas desde el COI. "El acuerdo supone un llamamiento a la transparencia en las elecciones de un nuevo e independiente Comité Olímpico Iraquí que tendrán que celebrarse no más tarde de finales de noviembre de 2008", sentenció Rogge en dicho comunicado.
Sphere: Related ContentEl Arca de Hirst sale a subasta
El británico conmociona el mercado del arte al 'pasar' de sus galeristas y acudir a Sotheby's
PATRICIA TUBELLA - Londres - 30/07/2008
Si la obra de Damien Hirst, figura emblemática del arte conceptual, suscita divisiones entre la crítica especializada, nadie le discute su tremenda habilidad como negociante. Por algo es el artista más rico del planeta. El autor británico se dispone ahora a protagonizar un inédito en el mundillo del arte, con la subasta de su más reciente producción sin que intervengan marchantes ni galerías de por medio. Un unicornio, una cebra y una réplica de su famoso tiburón sumergido en formol integran las más de doscientas piezas que se someterán al martillo de Sotheby's el próximo septiembre, con la ambición recaudatoria de entre 82 y 114 millones de euros.
Las cifras resultan de por sí espectaculares, pero lo que realmente ha puesto en guardia al pujante sector es la decisión de Hirst de vender directamente sus trabajos, un gesto que él considera "la evolución natural del arte contemporáneo". El personaje ha caracterizado la operación como una suerte de experimento, tras dejar claro que en el futuro seguirá colaborando con sus marchantes, Jay Jopling y Larry Gagosian, respectivamente, en Londres y Nueva York. Resueltos a mantener el tipo, estos dos últimos declaraban su apoyo público a la subasta de Sotheby's, en la que Gagosian ha confirmado que comparecerá como hipotético comprador. Pero los analistas consideran arriesgada la apuesta: si la puja obtiene los réditos esperados, el papel de los representantes de Hirst se verá irremediablemente mermado; en el caso contrario, si resultara un fiasco, deterioraría la cotización de uno de los artistas vivos más exitosos.
Experto como pocos en las lides publicitarias, el artista británico ha desvelado que parte de los beneficios de la puja (sin precisar cantidades concretas) estará destinada a algunas de las organizaciones caritativas que patrocina, entre ellas, Survival Internacional, que defiende la causa de las tribus indígenas, y Strummerville, fundación establecida en memoria del que fuera músico de los Clash, Joe Strummer. Porque, apreciado o denostado, Hirst goza en su Reino Unido natal, ante todo, del merecido estatus de celebrity (famoso).
El despliegue de 223 obras que Sotheby's mostrará al público en vísperas de la subasta de los días 15 y 16 de septiembre tiene su estrella en El becerro de oro, un toro cuya cabeza aparece coronada por un disco de oro de 18 quilates, metal con el que también han sido recreados sus cuernos y pezuñas. Se espera que su precio supere los 15 millones de euros, si bien los responsables de la sala subrayan que los lotes abarcan una amplia gama de bolsillos, empezando por los 19.000 euros estimados por cada uno de los bocetos del artista. El inusual procedimiento para rematar una producción "asombrosa", en palabras de la responsable del departamento de arte contemporáneo de Sotheby's, Cheyenne Westephal, permitirá a Hirst retener el grueso del control sobre su trabajo y, sobre todo, ampliar la red de compradores, con la vista puesta en los nuevos flujos de capital procedentes de Rusia, China, India y los países árabes, que han convertido a la capital británica en su cuartel general.
Nunca muerdas la mano que te da de comer, es, sin embargo, la sentencia de varios expertos, como Rachel Campbell Johnston (The Times), quien recordaba ayer el papel fundamental de los marchantes como promotores artísticos, más allá de la función de meros intermediarios.
En el caso del propio Hirst, fue el habilísimo agente publicitario y coleccionista británico Charles Saatchi quien en su día consiguió ponerle en el mapa del arte, junto a sus compañeros de una generación que fue bautizada como Brit Art. El impacto visual de obras como The Physical Impossibility of Death in The Mind of Someone Living (1991), un tiburón de cuatro metros inmerso en una enorme pecera, erigió a Hirst en su más destacado exponente, al tiempo que revelaba las indudables posibilidades comerciales de esa nueva corriente del arte. Saatchi vendió por 9,5 millones de euros el escualo en cuestión al millonario americano Steve Cohen (2004), quien hace dos años exigía un reemplazo del célebre tiburón ante su alarmante estado de descomposición.
Fiascos como ése no han impedido a Hirst convertirse en uno de los más firmes aspirantes a firmar la obra de un artista vivo capaz de batir récords en el mercado. Pretendió conseguirlo con la venta, el año pasado, de una calavera incrustada de diamantes (Por el amor de Dios) por la cantidad de 63 millones de euros. Meses después, trascendía que su propio autor había formado parte del consorcio que adquirió la pieza, hecho tildado por muchos como una treta para apuntalar su cotización.
Con la próxima subasta de Sotheby's, Damien Hirst (Bristol, 1965) pretende emular la "inmensa broma" que encarnara Marcel Duchamp a principios del siglo pasado cuando expuso un urinario (The Fountain) como una obra de arte, según el veredicto del marchante y coleccionista David Mugrabi. Si el artista francés lograba asentar en el Nueva York de 1917 los pilares del arte conceptual, a Hirst se le atribuyen unos méritos mucho menos transgresores: unas dotes comerciales que lograrían igualar, si no superar, su propio talento creativo.
Sphere: Related ContentJazztel ofrece una tarifa plana de 100 Megas para las empresas
La compañía lanza una nueva oferta para sus clientes corporativos
EUROPA PRESS - Madrid - 29/07/2008
La división de empresas de Jazztel ha anunciado hoy el lanzamiento de Directo Business 100 Megas, una tarifa plana para que sus clientes corporativos puedan navegar a velocidades de hasta 100 Megas.
La operadora cree que este servicio está indicado para aquellas empresas que requieren un servicio simétrico de calidad para el acceso a Internet y se ofrece sin contención, lo que garantiza que la totalidad del ancho de banda contratado está disponible para Internet.
Además, Directo Business 100 Megas se ofrece a las empresas mediante acceso propio o a través de infraestructuras y circuitos de la "máxima calidad", lo que reduce los retardos y errores de transmisión. Asimismo, minimiza el número de equipos intermedios desde la sede del cliente a los proveedores de tránsito, lo que disminuye la posibilidad de caídas.
Jazztel ha elegido a Cisco como proveedor del router que interconecta la red de área local de Directo Business 100 Megas con su red propia.
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Sphere: Related ContentFracasan las negociaciones de la Ronda de Doha para la liberalización del comercio mundial
El director general de la Organización Mundial del Comercio, Pascal Lamy, ha asegurado que no piensa "tirar la toalla".- Además, la UE ha suspendido su acuerdo del banano con América Latina
ELPAÍS.com/ AGENCIAS 29/07/2008
El director general de la Organización Mundial del Comercio (OMC), Pascal Lamy, ha confirmado este martes en Ginebra ante los 153 países miembros de esta institución que las negociaciones de la Ronda de Doha fracasaron. "Tengo que discutirlo con el resto de miembros, pero mi reacción inicial es no tirar la toalla" ha asegurado Lamy. La primera en reconocer el fracaso, horas antes, ha sido la representante de Comercio de Estados Unidos, Susan Schwab. "Estábamos tan cerca de conseguirlo", ha lamentado la negociadora estadounidense.
OMC
(Organización Mundial del Comercio)A FONDO
- Sede:
- Ginebra (Suiza)
- Directivo:
- Pascal Lamy (Director)
Las principales potencias comerciales (Australia, Brasil, China, Estados Unidos, India, Japón y la Unión Europea) no han llegado a un acuerdo sobre cómo y cuánto abrir sus mercados agrícolas e industriales, en cuánto los países ricos debían bajar sus subsidios y qué tipo de protección debía permitirse a los países pobres.
Historia de un desencuentro
Las negociaciones empezaron en 2001, poco después de los ataques terroristas del 11-S con el objetivo oficial de impulsar la economía y ayudar a los países pobres. En ellas participan los 153 países miembros de la Organización Mundial del Comercio (OMC). Ahora, la proximidad de las elecciones presidenciales en Estados Unidos (se celebran en noviembre) ha endurecido la postura de los negociadores estadounidenses, ya que ningún candidato a la presidencia se puede permitir la pérdida de votos que supondría la entrada libre de productos de otros países en Estados Unidos.
Durante esta última reunión, convocada por el propio Lamy en Ginebra y a la que asistían una treintena de países, ,hubo momentos de tensión por las distintas posturas sobre las subvenciones y la liberalización del comercio. Estados Unidos culpó a la India y a China de poner "en peligro toda la Ronda" por no aceptar las actuales propuestas. China, por su parte, arremetió contra Estados Unidos y aseguró que "oculta su proteccionismo" y Brasil declaró su temor a estar "llegando al límite".
La UE no firma el acuerdo del banano
Ante esta situación, la Unión Europea no ha querido firmar el acuerdo alcanzado el pasado domingo con los países de América Latina para reducir el arancel europeo a la importación de banano, ante el fracaso de las negociaciones de Doha, que acaban de romperse, según han informado fuentes latinoamericanas.
Sin embargo, los países latinoamericanos consideran que el compromiso, con el que dieron por cerrada la "guerra del banano" está vigente y es jurídicamente independiente del resultado de las discusiones sobre la Ronda de Doha de la Organización Mundial del Comercio .
Sphere: Related ContentUribe apunta a la red europea de las FARC
La detención de una española abre la ofensiva contra una docena de miembros de la guerrilla - Colombia busca la colaboración de siete países, entre ellos Suiza, Suecia y Dinamarca
MAITE RICO - Madrid - 30/07/2008
La detención, el sábado, de la española Remedios García Albert es el arranque de una ofensiva diplomática y policial del Gobierno colombiano contra las redes de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) en Europa. En el punto de mira están una docena de miembros del grupo armado en siete países europeos. Se trata de integrantes de la llamada Comisión Internacional (Cominter), que desarrollan tareas de propaganda y de apoyo logístico y financiero.
El arresto en España envía el mensaje de que colaborar con las FARC tiene un coste
Los ordenadores de Reyes revelaron los contactos exteriores de la guerrilla
Al frente de esta comisión estaba Raúl Reyes, número dos de las FARC, muerto el pasado marzo en un bombardeo contra su campamento en Ecuador. Los ordenadores incautados al jefe guerrillero abrieron a las autoridades colombianas los secretos mejor guardados de las FARC, entre ellos unas redes internacionales que sorprendieron a los expertos de inteligencia.
Si las complicidades de la guerrilla en Venezuela, Ecuador o Nicaragua tenían difícil solución, Europa, en cambio, era un terreno más fértil para la cooperación, después de que la UE incluyera a las FARC en la lista de organizaciones terroristas, en junio de 2002.
"A pesar de ello, nos encontrábamos con mucha renuencia a actuar", explica desde Bogotá Sergio Jaramillo, viceministro de Defensa. "Los ordenadores de Reyes han ayudado mucho, porque han dejado claro el mapa".
Tampoco Colombia estaba en las mejores condiciones para pedir ayuda. El secuestro de la franco-colombiana Ingrid Betancourt tenía maniatado al presidente, Álvaro Uribe. Cualquier ofensiva en suelo europeo se hubiera topado con la resistencia de Francia, que presionaba para que no se hiciera nada que pudiera poner en riesgo la vida de la rehén. El espectacular rescate de la ex candidata presidencial y de otros 14 secuestrados, el pasado 2 de julio, dejó a Uribe las manos libres para exigir la cooperación europea.
Suecia, Dinamarca, Alemania, España, Italia, Bélgica y, sobre todo, Suiza han recibido la solicitud de colaboración de las autoridades colombianas. España ha dado el primer paso. "La detención de Remedios García Albert es muy importante", comenta una fuente de los servicios secretos colombianos. "Por lo pronto, se les cierran espacios en España. Además, su captura envía el mensaje de que colaborar con las FARC tiene un costo. Y sobre todo, es la primera vez que la información de los portátiles de Reyes fundamenta una acción judicial". Esos miles de correos electrónicos, cuya autenticidad certificó la Interpol, constituyen pruebas.
Las FARC lanzaron su proyecto internacional en los años ochenta, aprovechando la oleada de simpatía que habían despertado la guerrilla salvadoreña o la revolución sandinista. Mientras que el aprovisionamiento de armas se centró en Vietnam, Nicaragua, Oriente Próximo y algunos países ex soviéticos, y las redes financieras se expandían en paraísos fiscales como Panamá y las Islas Caimán, Europa siempre fue la retaguardia política.
Su momento culminante lo tuvieron entre 1999 y 2002, cuando el Gobierno colombiano les otorgó un territorio desmilitarizado durante las conversaciones de paz. Hasta allá llegaron numerosos jóvenes europeos con inquietudes sociales, y los dirigentes de la guerrilla recorrieron Europa, con una proyección política sin precedentes.
El fiasco de la negociación y la inclusión de las FARC en la lista de grupos terroristas dio un vuelco a la situación. Los vínculos con el narcotráfico y los secuestros, el reclutamiento de menores, las matanzas de población civil y los crímenes de lesa humanidad acabaron por romper la imagen del grupo armado.
El Gobierno colombiano, que ha asestado a las FARC golpes sin precedentes en este último año, quiere ahora cortarles el oxígeno que le siguen dando los apoyos internacionales.
Sphere: Related ContentColombia cree que en Suiza hay un grupo de apoyo a los guerrilleros
Lucas Gualdrón, el delegado más activo de las FARC en Europa, vive en Lausana
M. RICO - Madrid - 30/07/2008
Suiza se ha convertido, según el Gobierno colombiano, en la principal base de las FARC en Europa. El motivo es muy simple: al no estar en la UE, no otorga a la guerrilla la consideración de organización terrorista. No sólo eso: tampoco ha actuado, al menos hasta ahora, contra los miembros del grupo armado que residen en su territorio.
En Suiza, dice la policía colombiana, vive el principal delegado de las FARC en Europa, Lucas Gualdrón. Bajo este nombre se esconde Omar Arturo Zabala Padilla, que también usa los alias de Lázaro Fuentes, Oto o Lorenzo. Se trata de un colombiano de 39 años, que reside en Lausana con la cobertura de profesor de filosofía. Sus serios problemas de salud no le impiden una actividad muy intensa. Según los servicios secretos colombianos, cuenta con siete pasaportes que le facilitan su movilidad.
Gualdrón era hombre de confianza de Raúl Reyes, número dos de las FARC, pero en los últimos tiempos la relación parecía haberse deteriorado, a decir de los correos hallados en los ordenadores de Reyes. En ellos, Gualdrón desmiente que haya malversado fondos de la organización y que viva de forma ostentosa. Tras la muerte del jefe de las FARC Reyes, Gualdrón parece haber cobrado nuevo protagonismo.
Las autoridades colombianas le acusan de intentar conseguir armas mediante traficantes turcos, de hacerse cargo de las finanzas del grupo armado en Europa y de servir de enlace de las FARC con ETA. En junio de 2006, participó en Eibar en unas jornadas organizadas por Askapena, un colectivo de la izquierda abertzale. Gualdrón mantenía también contacto frecuente con Remedios García, la española detenida por su supuesto apoyo a las FARC.
Además de Gualdrón, la inteligencia colombiana tiene ubicados en Lausana, Zúrich y Ginebra al menos a otros cinco miembros de la Comisión Internacional de las FARC, que se ocultan tras organizaciones sociales. El Ministro de Exteriores suizo, que encabeza Micheline Calmy-Rey, ha respondido que "en Suiza no hay ningún representante de las FARC reconocido oficialmente".
Esta respuesta ha agriado el trato entre los dos países (si bien formalmente mantienen "excelentes relaciones"). El clima ha empeorado a raíz de algunos de los hallazgos en los ordenadores de Reyes. Por lo pronto, la fiscalía colombiana ha abierto una investigación sobre las actividades de Jean-Pierre Gontard, mediador suizo para lograr un intercambio de presos y rehenes entre el Gobierno colombiano y la guerrilla. Bogotá acusa a Gontard de trasladar dinero a Lucas Gualdrón y de haber colaborado en la entrega de un rescate pagado a las FARC. El suizo niega la mayor, pero el asunto ha creado un quebradero de cabeza a la ministra Calmy-Rey, de quien Gontard ha sido consejero. Además, el diario Weltwoche ha reproducido un mensaje de Gualdrón a Reyes, del año 2006, en el que alaba "la sensibilidad" de la ministra socialista para con su causa. Esto ha generado malestar en los socios conservadores del Gobierno.
Si Colombia se lamenta de la falta de colaboración suiza, en otros países, como Dinamarca, lo que falta es la cooperación judicial. Los tribunales han dejado en libertad a miembros de dos organizaciones -Fighters and Lovers y Opror (Rebelión, en danés- que entregaron dinero a las FARC en violación a las leyes danesas. Los cargos del fiscal fueron desestimados por los jueces. "Definitivamente, los países que más están colaborando son los que han sufrido el terrorismo", dice una fuente gubernamental colombiana. Es decir, España y Alemania.
Lucas Gualdrón
- Colombiano de 39 años, encubre su intensa actividad a favor de las FARC bajo la identidad de un profesor de filosofía.
- Bogotá le acusa de dirigir las finanzas de la guerrilla en Europa y de servir de enlace entre las FARC y ETA.
- Era el hombre de confianza de Raúl Reyes en Europa.
LOST
Las respuestas de 'Perdidos', cada vez más cerca
Los guionistas de la serie, que en Estados Unidos emite la cadena ABC, afirman que ya saben exactamente cómo terminará
ELPAÍS.com - Madrid - 29/07/2008
"Nos quedan sólo 34 horas para develar todos los misterios de la serie", ha dicho este fin de semana Damon Lindelof, productor y guionista de 'Perdidos', al referirse a las dos últimas temporadas que quedan por emitir: la quinta y la sexta. "Estamos conscientes de la deuda que mantenemos con la audiencia y de que les debemos muchas respuestas. Queremos que sepan que esas respuestas ya están contestadas. Y que poco a poco irán disminuyendo las preguntas".
Con ocasión del la Comic-Con llevada a cabo en san Diego este fin de semana, Lindelof y Carlton Cuse, otro de los escritores y productores de Perdidos, se refirieron al final de la serie ante los asistentes, entre los cuales era posible encontrar grandes cantidades de fans del programa, cuya cuarta temporada se emite en España a través de la cadena Fox.
Cuse añadió: "Sabemos hacia dónde vamos y sabemos lo poco que nos queda por contar de la historia. Pero también hay que tener en cuenta que hay un proceso orgánico que toma lugar en el final". Los guionistas compararon este proceso con una carretera, en la que muchas veces se alteran distintas rutas y paradas inesperadas.
Además, anunciaron que continuarán añadiendo suplementos al relato, como webisodios (episodios que se pueden ver por Internet), movisodios (para los móviles) y juegos. "Eso lo hacemos principalmente para los fans extremos del programa", bromeó Lindelof, al hacer referencia al increíble éxito que ha tenido la serie a nivel mundial.
A pesar de que no develaron ningún spoiler de las temporadas que vienen, sí comentaron que les encantaría ver regresar al personaje del Señor Eko. "Ese era un personaje que nos encantaba", declaró Cuse, al relatar que el actor que lo personificaba, el británico Adewale Akinnuoye-Agbaje, no le gustó la vida ni el trabajo en la isla y decidió dejar el programa.
"Hawai no era el mejor sitio para él", reveló Cuse. "La vida real intervino y nos forzó a acabar las intervenciones del personaje del Señor Eko mucho antes de lo que nos hubiese gustado".
Por mucho que se les preguntó, los guionistas y productores no quisieron revelar ni una palabra de si Eko volverá el próximo otoño, cuando en Estados Unidos se estrene la quinta temporada de Perdidos.
Sphere: Related ContentDupla cubana Los Carpinteros mostra aquarelas e esculturas em SP
Aquarela "Das Camas" (1ª foto de cima para baixo) e escultura feita com caixas de som que a dupla de artistas cubanos Los Carpinteros expõe no Galpão Fortes Vilaça (SP) |
VEJA MAIS IMAGENS DA MOSTRA |
Formada pelos artistas Marco Castillo e Dagoberto Rodriguez, a dupla usa como referência de suas criações objetos domésticos -- tais como as camas da obra "Das Camas" -, apresentados com suas formas originais e seus significados alterados.
Entre os destaques da mostra há ainda a escultura "Alto Parlante Solimar", estrutura formada por caixas de sons que não emitem barulho algum.
A dupla Los Carpinteros participa de exposições desde o fim da década de 1980 e tem trabalhos em coleções da galeria Tate Modern, em Londres, e do Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles. Recentemente, participaram da mostra "Psycho Buildings", em Londres.
Além da exposição "Sub-Urbano" o Galpão Fortes Vilação recebe uma série de pinturas à óleo da artista Marina Rheingantz na exposição "Algum Dia". Ambas as mostras podem ser visitadas de terça a sexta-feiras, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 17h.
"SUB-URBANO", DE LOS CARPINTEROS, E "ALGUM DIA", DE MARINA RHEINGANTZ
Quando: de 26/7 a 23/8
Onde: Galpão Fortes Vilaça (r. James Holland, 71, Barra Funda. Tel.: 0/xx/11 3392-3942)
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Irmãos-produtores fazem a festa brasileira no 65º Festival de Veneza
Editor de UOL Cinema
Os irmãos-produtores Fabiano e Caio Gullane, que estarão em Veneza com três filmes |
Odajiri Joe e Tainá Müller em cena de "Plastic City", do do chinês Yu Likwai |
Matheus Nachtergaele integra o elenco de "Birdwatchers", do italiano Marco Bechis |
ZÉ DO CAIXÃO EM VENEZA |
HOLLYWOOD EM SEGUNDO PLANO |
"Quem vai brilhar em Veneza dessa vez são os produtores brasileiros", disse Caio, em entrevista por telefone ao UOL Cinema. Ele se considera recompensado por apostar na estratégia de fazer co-produções com empresas estrangeiras. "Plastic City", que mistura drama, artes marciais e linguagem dos mangás, é uma co-produção com a China em que os produtores brasileiros são majoritários. "Birdwatchers", um drama que se passa na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina envolvendo fazendeiros e os índios Guarani-Kaiowaa, tem maior participação de empresas italianas.
"Birdwatches" abriu o caminho para a participação dos outros filmes da Gullane no Festival de Veneza. Co-produção com a Itália, o filme mereceu atenção especial de Marco Müller. "Plastic City" foi mostrado na forma de "rascunho". "E agradou tanto que, para surpresa nossa, acabou sendo incluído na competição", disse Caio. "Agora, estamos correndo para dar termina-lo a tempo." Ainda segundo o produtor, "Encarnação do Demônio" foi incluído por causa da fama de José Mojica Marins no exterior.
Caio brincou que levará a Veneza a atriz gaúcha Tainá Müller, de "Plastic City", o cineasta José Mojica Marins, de "Encarnação do Demônio", e os índios Guarani-Kaiowaa, parte do elenco de "Birdwatchers". Os irmãos Gullane continuam desenvolvendo outros projetos, entre produções brasileiras e co-produções estrangeiras. Do primeiro grupo, estão desenvolvendo "Mano", baseado no livro homônimo de Gilberto Dimenstein, com direção de Laís Bodanzky, e a animação por computador "Lutas", com roteiro e direção de Luís Bolognesi. Sphere: Related Content