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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Taís Araújo e Lázaro Ramos se casam no Rio de Janeiro, diz jornal


Os atores oficializaram no civil nesta quinta-feira (09)

Luciana Prezia

Taís Araújo e Lázaro Ramos se casam no Rio de Janeiro, diz jornal

Taís Araújo e Lázaro Ramos se casam no Rio de Janeiro, diz jornal

Taís Araújo e Lázaro Ramos se casaram em segredo na tarde desta quinta-feira (09), no Rio de Janeiro. Segundo publicou a coluna Retratos da Vida, do Jornal Extra, o casal oficializou a união no civil em uma igreja no Largo do Tanque, em Jacarepaguá com a presença de familiares e amigos bem íntimos. A atriz, que está grávida de oito meses, já viveu ao lado de Lázaro por dois anos e quatro meses e se separaram em março de 2008. Sete meses após o rompimento, o casal reatou o relacionamento.






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26/10/2008 free counters

Convenções da Haia (1899 e 1907)


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Medalha de prata da Convenção sobre a Resolução Pacífica de Controvérsias Internacionais de 1907.

As Convenções da Haia de 1899 e 1907 estão, juntamente às Convenções de Genebra, entre os primeiros tratados internacionais sobre leis e crimes de guerra. Foram estabelecidas na Primeira e na Segunda Conferências de Paz, na Haia, Países Baixos. Oficialmente são chamadas:

  • Convenção sobre a Resolução Pacífica de Controvérsias Internacionais (1899);
  • Convenção sobre a Resolução Pacífica de Controvérsias Internacionais (1907).

A condição de país neutro de que gozam os Países Baixos fizeram da cidade da Haia um importante centro para conferências e encontros internacionais. Com o tempo, foi cunhada a expressão Convenção da Haia ou Conferência da Haia para designar uma série de acordos multilaterais entres diversas nações do mundo.

Ruy Barbosa foi o representante brasileiro na Convenção de 1907, sendo sua participação louvada até hoje como uma das mais firmes, convincentes e primorosas da diplomacia brasileira.

Outras conhecidas convenções da Haia são:






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26/10/2008 free counters

Lideranças dos bombeiros do Rio dizem que reajuste é tentativa de "calar a boca"


Hanrrikson de Andrade
Especial para o UOL Notícias
No Rio de Janeiro

A notícia sobre a antecipação do reajuste de 5,58% para as classes da segurança pública do Rio de Janeiro, entre as quais a do Corpo de Bombeiros, causou ainda mais revolta entre os militares que estão acampados há cinco dias em frente à Assembleia Legislativa, no centro da cidade, para protestar contra a prisão de 439 bombeiros depois da invasão do quartel general da categoria no último sábado (4). Sob forte chuva, os bombeiros realizam na noite desta quinta-feira (9) uma espécie de comício com cerca de 70 manifestantes.

Segundo as lideranças do movimento S.O.S Bombeiros, o aumento salarial anunciado hoje pelo governo estadual é uma tentativa de "calar a boca" dos soldados do CBMERJ (Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro), que não aceitam negociar enquanto a Justiça Militar não liberar os 439 presos.

"Não vamos trocar a liberdade dos nossos companheiros por dinheiro algum. Seria melhor que o governador Sérgio Cabral tivesse ficado quieto. Rejeitamos terminantemente esse aumento salarial e não vamos negociar enquanto nossos heróis estiverem presos. Não somos mercenários", afirmou o cabo Oliveira, um dos líderes do movimento.


Segundo os militares, ainda que o governo estadual determine um reajuste de piso salarial acima das cobranças da categoria, os bombeiros prometem rejeitá-lo em solidariedade aos colegas presos no quartel de Jurujuba, em Niterói, na região metropolitana.

"Nem que o Cabral determine 100% de reajuste agora e mais 100% até 2014, como aconteceu em Minas Gerais, nós não aceitaremos. Não há negociação. Em primeiro lugar, governador, solte nossos heróis!", exclamou Oliveira.

De acordo com o S.O.S Bombeiros, como forma de punição, o comando do Corpo dos Bombeiros está transferindo alguns dos manifestantes. Segundo eles, o próprio cabo Oliveira, líder do segmento, foi realocado para o quartel central da corporação, no centro da cidade, para a unidade de Irajá, na zona norte.

Piso vai a R$ 1.275

Segundo o comandante-geral da corporação, Sérgio Simões, o reajuste salarial de 5,58% para o Corpo de Bombeiros "é a possibilidade para esse momento". Os cálculos foram feitos pela Secretaria Estadual de Planejamento, mas Simões se comprometeu a continuar dialogando na tentativa de conseguir novos aumentos até o fim do ano.

O reajuste constará no contracheque dos militares a partir de agosto, retroativamente. A partir do segundo semestre, um soldado que ingressar na corporação receberá o mínimo de R$ 1.275 (sem dependentes) e R$ 1.496 (com dependentes). Antes, eles recebiam piso de R$ 1.187 (sem dependentes) e R$ 1.414 (com dependentes).

O comandante explicou que o reajuste já estava previsto para a categoria e aconteceria gradativamente até dezembro deste ano, porém a revolta dos militares e a invasão ao quartel da corporação influenciaram o adiantamento. A partir de janeiro do ano que vem, o programa de recomposição salarial retornará ao habitual.

"Essa é uma demonstração clara de que o governo está aberto ao diálogo. O fato de o governo ter se mobilizado para antecipar o percentual de aumento é uma demonstração de boa vontade e preocupação. O governo tem seus conceitos e seus limites de orçamento, além de questões relacionadas a responsabilidade fiscal", afirmou.

O aumento já foi notificado pelo governador aos parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A decisão, amparada pelas leis 5.767 e 5.768 (ambas de 2010), sai depois de quase uma semana ininterrupta de protestos dos militares, que ganharam o apoio de outros setores da segurança pública do Rio e, em geral, da sociedade.

O impacto econômico do reajuste será de R$ 323 milhões, segundo Cabral.







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26/10/2008 free counters

Tarso Genro : Rio Grande do Sul confirma segunda morte por gripe suína, este ano


Plantão | Publicada em 09/06/2011 às 21h38m

O Globo

SÃO PAULO - A Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira, a segunda morte por gripe suína, Influenza A (H1N1), este ano, no estado. De acordo com a pasta, trata-se de um homem, de 71 anos, diabético, e morador de Bagé. Ele se internou na Santa Casa do município no dia 3 e foi transferido um dia depois para a UTI, onde morreu.

LEIA TAMBÉM:Primeira morte no Rio Grande do Sul pela doença havia sido confirmada nesta quarta-feira

A primeira morte no Rio Grande do Sul, este ano, havia sido confirmada nesta quarta-feira. A vítima é uma mulher de 48 anos que morava na cidade de Anta Gorda e que apresentou os primeiros sintomas da doença no fim de maio. A morte foi registrada na segunda-feira, no Hospital de Caridade de Três Passos.

Até o momento, a secretaria notificou 87 casos da doença; quatro deles foram confirmados, entre eles os dois óbitos. Os demais registros são de uma gestante, de São Gabriel, que apresenta boa evolução, e uma criança ,de Camaquã, que já teve alta hospitalar.

A morte desta quinta-feira está sendo investigada e, segundo a secretaria, todas as medidas necessárias foram desenvolvidas. O paciente de 71 anos não foi vacinado contra a gripe na atual campanha.


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Tarso Genro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tarso Genro
Tarso Genro
37º Governador do Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul
Mandato: 1 de janeiro de 2011
até atualidade
Precedido por: Yeda Crusius
Sucedido por:
Prefeito de Porto Alegre Porto Alegre (RS) - Brasao.png
Mandato: de 1 de janeiro de 1993
a 1 de janeiro de 1997
e de 1 de janeiro de 2001
a 4 de abril de 2002
Precedido por: Olívio Dutra
Raul Pont
Sucedido por: Raul Pont
João Verle
Ministro da Educação do Brasil Flag of Brazil.svg
Mandato: 27 de janeiro de 2004
29 de julho de 2005
Precedido por: Cristovam Buarque
Sucedido por: Fernando Haddad
Ministro da Justiça do Brasil Flag of Brazil.svg
Mandato: 16 de março de 2007
10 de fevereiro de 2010
Precedido por: Márcio Thomaz Bastos
Sucedido por: Luiz Paulo Barreto

Nascimento: 6 de março de 1947 (64 anos)
São Borja, Rio Grande do Sul
Partido: PT
Profissão: Advogado

Tarso Fernando Herz Genro, mais conhecido como Tarso Genro (São Borja, 6 de março de 1947) é um advogado e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi duas vezes prefeito de Porto Alegre e ministro da Educação, das Relações Institucionais e da Justiça durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

A 3 de outubro de 2010, foi eleito Governador do Rio Grande do Sul no 1º turno, com mais de 54% dos votos válidos.[1]

Índice

[esconder]

[editar] Biografia

Nascido em 6 de março de 1947 no município de São Borja, Rio Grande do Sul, localizado na divisa do Brasil com a Argentina. É filho da dona de casa Elly e do advogado e escritor Adelmo Simas Genro.[2] Possuía um irmão, o jornalista Adelmo Genro Filho, falecido em 1988.

[editar] Carreira política

Tarso Genro começou sua trajetória política em 1968, ao ser eleito vereador pelo MDB em Santa Maria.[2] Nesta mesma cidade, graduou-se em Direito pela UFSM. Seu pai havia sido vereador e vice-prefeito da mesma cidade. Ainda na UFSM, obteve especialização em Direito Trabalhista. Paralelamente à carreira política, atuou como advogado de sindicatos e associações profissionais. De 1972 a 1987, Genro foi crítico de literatura no "Caderno de Sábado" do jornal porto-alegrense Correio do Povo.

No início da década de 1980, foi porta-voz do Partido Revolucionário Comunista (PRC) junto com o irmão. Em 1988, já no Partido dos Trabalhadores (PT), foi eleito vice-prefeito de Porto Alegre pela Frente Popular, chapa encabeçada por Olívio Dutra, também do PT. Acumulou o cargo de vice-prefeito com o de secretário de Governo. Entre 1989 e 1990 teve rápida atuação como deputado federal.

Em 1990, se candidatou pela primeira vez ao governo do Rio Grande do Sul, perdendo para Alceu Collares, do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Regressou ao cargo de vice-prefeito, onde permaneceu até 1º de junho de 1992. Naquele ano, candidatou-se para suceder Dutra na prefeitura da capital. Foi eleito no segundo turno, derrotando Cezar Schirmer do PMDB com 60% dos votos. Conseguiu eleger Raul Pont como seu sucessor antes de ser eleito novamente em 2001.

Em 4 de abril de 2002, abandona a prefeitura para concorrer novamente ao governo estadual como sucessor de Dutra, então governador. Em disputa acirrada no segundo turno, Genro obteve 47,7% dos votos válidos, contra 52,3% Germano Rigotto do PMDB. Após a derrota, foi convidado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, função na qual ficou até o início de 2004, quando Lula fez a sua primeira reforma ministerial. Tarso assumiu então o Ministério da Educação, em substituição a Cristovam Buarque.

Em pouco mais de um ano no cargo, Genro teve como principais realizações a criação do Prouni, um programa para criar vagas para alunos pobres nas universidades particulares, e o envio ao Congresso dos projetos de criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Piso Nacional dos Professores. Genro também deu início à expansão das Escolas Técnicas Federais, que seria concluída por seu sucessor Fernando Haddad. Durante sua gestão no MEC, foram criadas diversas universidades federais novas, dentre elas a Universidade Federal do Pampa (Unipampa).

Em 2005, com o escândalo do mensalão, Genro assume a presidência nacional do PT. Passou a defedner, então, a refundação do partido. Na presidência interina do PT, Genro se lançou candidato para as eleições internas marcadas para o final de 2005, mas exigiu que sua chapa, formada pelo Campo Majoritário, tendência que domina o partido, excluísse José Dirceu, que havia sido cassado pela Câmara dos Deputados por seu envolvimento no escândalo.

Em 2006, com a reeleição de Lula, Genro passa a ocupar a pasta do Ministério das Relações Institucionais, e, em 16 de março de 2007, toma posse como novo ministro da Justiça, em substituição a Márcio Thomaz Bastos, cargo que ocupou até 10 de fevereiro de 2010. No Ministério da Justiça criou o Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci) e a Bolsa Formação para policiais.

Em 10 de fevereiro de 2010, renunciou à chefia do Ministério da Justiça para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul, sendo eleito em 3 de outubro no 1º turno, com mais de 54% dos votos válidos.[1]

[editar] Vida pessoal

Tarso Genro é casado com a médica Sandra, com quem tem duas filhas: a deputada federal Luciana e a médica Vanessa.[2] Possui também um neto, o jogador do Guarani Fernando, filho de Luciana.[3]

Tarso Genro, em 2008. Foto:Agência Brasil.

[editar] Bibliografia

Tarso Genro é autor de vários livros na área de Direito, Política e Literatura. Tem trabalhos publicados na França, Espanha, Turquia, Estados Unidos, Uruguai, México, Peru, Portugal e Itália. É autor de 17 livros no Brasil, dentre eles Introdução à Crítica do Direito do Trabalho (1979), Contribuição à Crítica do Direito Coletivo do Trabalho (1981), Direito Individual do Trabalho (1985), Introdução Crítica ao Direito (1988), Crise da Democracia – Direito, democracia direta e neoliberalismo na ordem global (2002), Esquerda em Processo (2004) e O mundo real – socialismo na era pós-liberal (2008).

[editar] Prêmios e honrarias

Tarso Genro possui diversas honrarias, das quais se destacam:

  • Proferiu aula magna na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Portugal no dia 21 de abril de 2009.
  • Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros.
  • Em 2002, recebeu a Medalha do Mérito da Administração da Fundação Getúlio Vargas (2002), o título Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Pelotas (2006), a Ordem Nacional do Mérito Científico (2006) e o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Santa Cruz (2008).
  • Em 2005, recebeu a Medalha João Ribeiro, da Academia Brasileira de Letras.
  • Em 18 de julho de 2003, recebeu a Medalha Mérito Santos-Dumont do Ministério da Defesa, Comando da Aeronáutica.
  • Em 19 de abril de 2004, recebeu a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco em Brasília. Na mesma data, foi agraciado com o mérito de Grande-Oficial da Ordem do Mérito Militar.
  • Em 13 de novembro de 2009, recebeu a medalha Mérito Farroupilha em Porto Alegre.
  • Eleito, em abril de 2009, Membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho.

Além disso, proferiu palestras e conferências em várias instituições nacionais e internacionais, como no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Banco Mundial, universidades públicas e privadas, como a “Ecole de Hautes Etudes en Sciences Sociales”, em Paris, sobre “Globalização, exclusão social e reforma do Estado: os desafios brasileiros” (1997 e 1999); na Universidade de Coimbra, sobre o tema “O desafio da globalização à teoria democrática” (1997); professor convidado na Universidade de Andaluzia, Espanha (1998).

Referências

  1. a b Thiago Guimarães (3 de outubro de 2010). Eleito no RS, Tarso Genro acena à oposição e diz não guardar rancores (em português). Globo.com. Página visitada em 3 de outubro de 2010.
  2. a b c Biografia no site oficial de campanha.
  3. Villanova, Caco. "Tarso e Luciana na estreia de Fernando Genro". Folha do Mate. 1 de fevereiro de 2010.
Precedido por
Olívio Dutra
Prefeito de Porto Alegre
19931997
Sucedido por
Raul Pont
Precedido por
Raul Pont
Prefeito de Porto Alegre
20012002
Sucedido por
João Verle
Precedido por
Cristovam Buarque
Ministro da Educação do Brasil
20042005
Sucedido por
Fernando Haddad
Precedido por
Márcio Thomaz Bastos
Ministro da Justiça do Brasil
20072010
Sucedido por
Luiz Paulo Barreto
Precedido por
Yeda Crusius
Governador do Rio Grande do Sul
2011atualidade
Sucedido por



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26/10/2008 free counters

Dilma quer Ideli para substituir Luiz Sérgio na articulação política


Ideli , aquela que fez plastica aé na heorroida pra ver se melhorava a aparencia , assim como outros Petistas


O ministro Alexandre Padilha, a presidente Dilma Rousseff e as ministras Miriam Belchior e Ideli Salvatti participam de evento do programa Minha Casa, Minha Vida, em Blumenau (SC). Foto: Presidência da República

BRASÍLIA. - Apesar de toda movimentação e lobby pela indicação do deputado Cândido Vaccarezza, do PT paulista, para substituir Luiz Sérgio como ministro da Secretaria de Relações Institucionais, a presidente Dilma Rousseff estaria ainda determinada em nomear para o cargo a ex-senadora catarinense e atual ministra da Pesca, Ideli Salvatti.


A presidente já teria, inclusive, mandado recado a seus líderes no Congresso: não insistam na defesa de Vaccarezza, porque a escolhida será Ideli. Senadores do PT confirmaram esse recado de Dilma e já estão fazendo consultas informais aos aliados.

Vaccarezza tem o apoio de praticamente todo o PT e, o que é mais importante, do PMDB. Já a indicação de Ideli Salvatti já não seria tão consensual.

Na terça-feira à noite, em reunião do PMDB realizada no Palácio do Jaburu para discutir a mudança na aticulação política, o nome da ministra da Pesca foi rejeitado de pronto para substituir Luiz Sérgio. No partido, que não abre mão de avalizar a escolha do substituto de Luiz Sérgio, a melhor alternativa seria a realocação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para a articulação política. Mas o nome do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), também teria apoio do PMDB.

No Twitter, a RadiodoMoreno antecipa que o ministro Luiz Sérgio retorna a Brasília nesta quinta. Ele estava no Rio de Janeiro e negou que tenha sido chamado pela presidente Dilma Rousseff. O ministro disse que estaria voltando "espontaneamente". Na quarta-feira, Luiz Sérgio pediu audiência com Dilma, mas não teve retorno. Acabou viajando para o Rio. A presidente está em Blumenau.



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26/10/2008 free counters

#rio Homem morre em queda da árvore na Lagoa


Plantão | Publicada em 09/06/2011 às 21h15m

Duilo Victor

Um homem, ainda não identificado, morreu por volta das 20h, vítima da queda de uma árvore na Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, na altura do número 2.840, próximo ao Parque da Catacumba, durante o forte vendaval que atingiu a Zona Sul. A árvore atingiu quatro veículos. A vítima estava no banco do carona de uma kombi, na qual outra pessoa ficou ferida e foi levada ao Hospital Miguel Couto. O homem não identificado morreu no local do acidentem onde ainda permanece. Neste momento, o trânsito está lento nesse trecho da Lagoa, no sentido Zona Sul-Centro.


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26/10/2008 free counters

ProTeste encontra insetos vivos em marcas de canjica



MARIANA PASTORE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A canjica de milho, sobremesa típica do período de festas juninas, foi testada pela ProTeste, órgão de defesa do consumidor. Cinco das 13 marcas de canjica em grão analisadas continham insetos vivos.

Rodrigo Marcondes/Folhapress
A ProTeste avaliou 13 marcas de canjica de milho, sobremesa típica brasileira do período de festas juninas
A ProTeste avaliou 13 marcas de canjica de milho, sobremesa típica brasileira do período de festas juninas

A entidade avaliou a rotulagem, a classificação vegetal, a preferência dos consumidores e o rendimento das seguintes marcas: Carreteiro, Granfino, Yoki, Hikari, Bompreço, Chinesinho, Mestre Cuca, Qualitá, Fritz e Frida, Carrefour, Dular, Kisabor e Máximo.

O órgão encontrou insetos nas canjicas Carrefour, Dular, Fritz e Frida, Kisabor e Máximo.

Os grãos da Fritz e Frida e da Kisabor foram os que apresentaram menos defeitos. Mas, por causa dos insetos, caíram da classificação tipo 1 para desclassificado. O mesmo aconteceu com as outras três marcas.

Para se certificar dos resultados, a ProTeste levou novos lotes desses produtos desclassificados para análise. Apenas um dos lotes da Dular, Kisabor e Máximo apresentaram a qualidade necessária para serem do tipo 1.

As marcas Carreteiro e Granfino tinham menos defeitos nos grãos e nada de insetos.

Em relação ao consumo, a entidade avaliou se existe diferença entre a capacidade de expansão do grão cru, o que pode significar maior ou menor rendimento do alimento pronto.

A Hikari foi a que se saiu melhor, seguida pelas canjicas Chinesinho e Dular. Já a Carrefour foi a que menos se expandiu.

Na hora do preparo, todos os produtos testados cozinharam de maneira uniforme, por um tempo determinado. Apenas a Carrefour necessitou de um tempo um pouco maior, sendo classificada nesse item como "bom".

Por fim, os consumidores da ProTeste classificaram a marca Granfino a como a mais saborosa, e seus grãos, os mais macios. A Dular foi escolhida a melhor consistência do caldo. Todas as marcas tiveram uma boa aceitação quanto ao paladar.

INSETOS

Segundo a ProTeste, é comum encontrar produtos à venda com insetos vivos. Na casa do consumidor, dias depois, os insetos acabam migrando para outros alimentos.

Veja dicas para evitar a presença indesejada:

- Observe se há furos na embalagem no momento da compra, que podem ter sido causados por insetos

- Guarde os grãos em potes com tampa. Feche para impedir que insetos escondidos saiam e contaminem outros alimentos

- Escreva no pote a data de validade do produto

- Se a despensa estiver tomada por insetos, retire tudo, jogue no lixo e limpe bem o local

OUTRO LADO

Em nota, a Urbano Agroindustrial Ltda., dona da marca Máximo, explicou que "os processos de produção, empacotamento e transporte da empresa seguem rigorosamente padrões de controle sanitário."

"O problema apresentado pela ProTeste pode ser decorrente de contaminação cruzada da amostra. A empresa vai pedir detalhamento do laudo, comprometendo-se a providenciar as medidas necessárias para a erradicação deste fato."

Já o Carrefour declarou que o ocorrido é um fato isolado. "A empresa conta com um departamento de Controle de Qualidade da Marca Própria, responsável por acompanhar de forma criteriosa o atendimento dos parâmetros de segurança alimentar e demais aspectos relevantes definidos pela rede. Todos os fornecedores passam por rigorosos critérios de avaliação."

A Frölich, que fabrica a canjica Fritz e Frida, informou que possui um rígido controle de qualidade para todos os carregamentos de grãos que chegam à empresa. "O processo inclui a retirada de amostra do carregamento dos cereais antes de sua entrada nos pavilhões da empresa. Após aprovada a amostra, a carga passa por procedimentos de expurgo, limpeza e seleção."

"A Fröhlich também mantém uma contra-amostra de cada lote recebido pela empresa. Na contra-amostra do lote analisado pela revista da ProTeste, não foi detectado nenhum vestígio de inseto vivo. O resultado obtido pela publicação pode ter sido fruto de uma contaminação cruzada após o produto ser embalado e expedido pela empresa."

Em nota, Certa Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., detentora da marca Kisabor, afirmou que "todos os grãos aprovados segundo os critérios de Classificação Vegetal são recebidos e passam imediatamente por um processo denominado de "expurgo", no qual objetiva-se a eliminação de ovos dos insetos, também conhecidos popularmente como 'carunchos ou besourinhos'."

"Quanto ao produto avaliado (Canjica Branca ou Cristal), ressalta-se que não se pode descartar a possibilidade ter ocorrido uma invasão cruzada na própria gôndola do supermercado ou até mesmo em consequência de condições de estocagem inadequadas no armazenamento do supermercado."

A Folha não localizou os representantes da marca Dular.







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26/10/2008 free counters

Alguns restaurantes com cardápio em braile

DE OLHOS BEM FECHADOS

Lei municipal
Os 12,5 mil restaurantes de São Paulo são obrigados a ter menu adaptado. Desde 1997, bares, restaurantes e lanchonetes devem ter cardápio em braile. A relação de bebidas (e preços) deve estar disponível

Fiscalização
A fiscalização cabe às 31 subprefeituras. Cerca de 700 fiscais verificam as condições de acessibilidade (incluindo o cardápio em braile) em São Paulo. A multa da infração é de R$ 500, dobrada em caso de reincidência

Denúncia
Pode ser feita pelo 156, pelo site prefeitura.sp.gov.br ou pessoalmente, nas subprefeituras

Onde fazer a transcrição
Braille Online - tel. 0/xx/21/3852-3559
Fundação Dorina Nowill - tel. 0/xx/11/5087-0984
Associação de Cegos do RS - tel. 0/xx/51/3225-3816
Laramara - tel. 0/xx/11/3660-6765



Alguns restaurantes com cardápio em braile

Almanara
Antiquarius
Cipriani
Jam Warehouse
La Vecchia Cucina
Parigi
Quina do Futuro
The Fifties

O que é braile
É um sistema de leitura e escrita em relevo para cegos baseado em 63 sinais. A leitura é feita com as duas mãos







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26/10/2008 free counters

Restaurantes ignoram a lei e não têm transcrição para cegos


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MARÍLIA MIRAGAIA
DE SÃO PAULO
CAROLINA VILA-NOVA
DE BERLIM

"Parece que servem sopa aqui. Adoro. Ouvi a conversa na outra mesa", diz Bernadete Fonseca, 51, pouco antes de entrar no táxi que a espera, ao lado do marido, na saída da Forneria San Paolo.

Bernadete vê apenas contornos de luz. Sofre de uma doença que a fez perder quase toda a visão. Conheceu Geraldo Fonseca, 53, (cego desde a infância) quando procurava se adaptar --e há quatro anos estão juntos.

Gostam de frequentar restaurantes, mas nem sempre têm facilidade à mesa. Na sexta-feira (27/5), foram à rua Amauri, o badalado endereço gastronômico do Itaim Bibi (zona sul de São Paulo).

Dos 11 restaurantes dali, somente três --entre eles o Parigi-- têm cardápio em braile, como manda a lei.

Acomodados à mesa da Forneria San Paolo, perguntam ao garçom sobre a especialidade da cozinha. O funcionário ensaia a leitura, mas, 15 minutos depois, finaliza poucas descrições.

Ele é interrompido, a cada instante, por perguntas como "Qual o valor desse prato?". O salão está cheio e ele não segue até o fim da lista.

"O menu em braile dá privacidade. Escolho o que dá água na boca e o que posso pagar", diz Bernadete assim que o atendente se vai.

Para atender aos cerca de 148 mil cegos no Brasil (número do IBGE), não é preciso investimentos altos. A transcrição, feita por instituições como a Dorina Nowill, custa R$ 60 por dez páginas.


Ricardo Calabro/Folhapress
O casal Geraldo e Bernadete Fonseca lê cardápio em braile do restaurante Jam Warehouse, na zona oeste de SP
O casal Geraldo e Bernadete Fonseca lê cardápio em braile do restaurante Jam Warehouse, na zona oeste de SP

OUTRO LADO

A Forneria San Paolo afirma que "nunca recebeu deficientes visuais" e que "tampouco tinha conhecimento da lei". Diz nunca ter recebido a fiscalização e que vai providenciar o cardápio adaptado em breve.

Segundo a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, que responde pela vigilância, "a fiscalização ocorre rotineiramente e todos os estabelecimentos da cidade são vistoriados".







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26/10/2008 free counters

Hackers invadem rede do Citi nos EUA


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DA REUTERS

O Citigroup informou que hackers invadiram sua rede de computadores e ganharam acesso a dados de cerca de 200 mil detentores de cartões bancários na América do Norte.

O Citi informou que nomes de clientes, números de contas e informações de contato, entre as quais endereços de email, foram obtidos como resultado da invasão, que segundo o jornal "Financial Times" foi descoberto pelo banco no começo de maio.

No entanto, o Citi informou que outros dados, tais como datas de nascimento, números de previdência social, datas de vencimento e códigos de segurança dos cartões, não haviam sido comprometidas.

"Estamos contatando os clientes cujas informações foram afetadas. O Citi adotou procedimentos mais seguros para impedir que esse tipo de acontecimento ocorra de novo", afirmou Sean Kevelighan, porta-voz do banco nos Estados Unidos, em mensagem de e-mail. "Para a segurança desses clientes, não estamos revelando outros detalhes", acrescentou.

Na breve mensagem de e-mail, o Citi não revelou de que maneira ocorreu a brecha.

Outro porta-voz do banco, James Griffiths, em Hong Kong, disse que o ataque havia afetado 1% dos portadores de cartões bancários do Citi na América do Norte, um total de 21 milhões de correntistas, de acordo com o balanço anual do grupo.

Mas como no caso do grupo japonês de entretenimento e eletrônica Sony, que revelou diversas violações de segurança em suas redes nos últimos meses, o Citi pode sofrer críticas pela demora em informar seus clientes.

"Isso pode ser assunto do banco, mas são informações pessoais dos consumidores, e eles merecem ser informados sobre violações de segurança imediatamente", disse Dan Simpson, porta-voz do Consumer Action Law Center, um grupo australiano de defesa do consumidor.

"É difícil ver motivo para que esse tipo de violação de segurança não tenha sido revelado muito mais cedo", afirmou.

O Citi anunciou que tinha descoberto o acesso não autorizado ao Citi Account Online, um serviço bancário online, como parte de sua fiscalização de rotina.







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26/10/2008 free counters

Walfredo Campos Maya Júnior, conhecido como Wolf Maya, da TV Globo, foi condenado a dois anos e dois meses de prisão pelo crime de injúria

Ator e diretor Wolf Maya é condenado por injúria racial

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ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

O diretor e ator Walfredo Campos Maya Júnior, conhecido como Wolf Maya, da TV Globo, foi condenado a dois anos e dois meses de prisão pelo crime de injúria com conotação racial contra um técnico de iluminação que trabalhou em uma de suas peças.

A condenação, em primeira instância, foi definida pelo juiz Abelardo de Azevedo Silveira, da 2ª Vara Criminal de Campinas (93 km de SP). A defesa já recorreu. Maya sempre negou a acusação.

divulgação
Ator e diretor Wolf Maya é condenado por injúria racial
Ator e diretor Wolf Maya é condenado por injúria racial

O juiz substituiu a pena de prisão pelo pagamento de indenização no valor de 20 salários mínimos (ridiculos R$ 10,9 mil ao todo) mais um período de trabalho comunitário a ser definido pela Vara de Execuções Penais.

De acordo com a sentença, Maya foi condenado por ter ofendido Denivaldo Pereira da Silva ao chamá-lo de "preto fedorento que saiu do esgoto com mal de Parkinson".

O caso de injúria com conotação racial ocorreu em 12 de agosto de 2000, num teatro de Campinas que encenava a peça "Relax... It's Sex", escrita e dirigida por Maya.

À época, Silva trabalhava numa prestadora de serviços de iluminação para a peça. Segundo o técnico, o diretor ficou furioso porque houve um erro ao iluminar um ator durante a peça.

"Foi uma longa batalha para que o ato racista de uma pessoa importante como o senhor Wolf Maya não ficasse impune. São quase 11 anos, mas nunca desistimos de demonstrar que ninguém tem o direito de discriminar o outro", disse o advogado Sinvaldo José Firmo, do Instituto do Negro Padre Batista, que auxiliou o técnico.

Após o técnico ter denunciado o caso, Maya moveu uma ação na área cível por danos morais e pediu indenização de R$ 100. O diretor alegou que a acusação prejudicou sua imagem.

Em maio de 2010, o juiz Gilberto Luiz C. Franceschini, da 6ª Vara Cível de Campinas, julgou improcedente o pedido de Maya e o condenou a pagar as custas processuais, no valor de R$ 2.000. Maya também já recorreu dessa decisão da Justiça.

OUTRO LADO

O advogado João Carlos de Lima Junior, defensor do ator e diretor Wolf Maya, afirmou que seu cliente "jamais cometeu qualquer ato racista contra quem quer que seja".

"Ao longo de mais de 30 anos de carreira, o Wolf jamais foi acusado de nada, por ninguém. Ele não seria capaz de dizer essa frase que o técnico de iluminação disse ter partido dele", afirmou.

Segundo Lima Junior, Maya fez uma reunião para reclamar de algo que havia dado errado durante a peça, em agosto de 2000, mas Denivaldo da Silva nem participou.

"Vamos recorrer dessa decisão em primeira instância justamente com a alegação de inexistência desse fato. Não houve. O Wolf jamais agrediu alguém com conotação racista. Esse fato é inverídico", afirmou o advogado.

Para Lima Junior, o técnico alegou ter sido alvo de ofensas racistas por parte de Maya porque o diretor fez críticas ao trabalho dele.

"Nós temos várias testemunhas que dizem que isso [a injúria] não é verdade. Temos certeza de que o nosso recurso será aceito", afirmou Lima Junior.






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26/10/2008 free counters

NASA probes suggest magnetic bubbles reside at solar system edge



2011-06-10 06:17:22

WASHINGTON, June 9 (Xinhua) -- Observations from NASA's Voyager spacecraft suggest the edge of our solar system may not be smooth, but filled with a turbulent sea of magnetic bubbles, the U.S. space agency said Thursday in a statement.

While using a new computer model to analyze Voyager data, scientists found the sun's distant magnetic field is made up of bubbles approximately 100 million miles wide. The bubbles are created when magnetic field lines reorganize. The new model suggests the field lines are broken up into self-contained structures disconnected from the solar magnetic field. The findings are described Thursday in the Astrophysical Journal.

Like Earth, our sun has a magnetic field with a north pole and a south pole. The field lines are stretched outward by the solar wind or a stream of charged particles emanating from the star that interacts with material expelled from others in our corner of the Milky Way galaxy.

The Voyager spacecraft, more than nine billion miles away from Earth, are traveling in a boundary region. In that area, the solar wind and magnetic field are affected by material expelled from other stars in our corner of the Milky Way galaxy.

"The sun's magnetic field extends all the way to the edge of the solar system," said astronomer Merav Opher of Boston University. "Because the sun spins, its magnetic field becomes twisted and wrinkled, a bit like a ballerina's skirt. Far, far away from the sun, where the Voyagers are, the folds of the skirt bunch up."

Understanding the structure of the sun's magnetic field will allow scientists to explain how galactic cosmic rays enter our solar system and help define how the star interacts with the rest of the galaxy.

So far, much of the evidence for the existence of the bubbles originates from an instrument aboard the spacecraft that measures energetic particles. Investigators are studying more information and hoping to find signatures of the bubbles in the Voyager magnetic field data.

"We are still trying to wrap our minds around the implications of the findings," said University of Maryland physicist Jim Drake, one of Opher's colleagues.

Launched in 1977, the Voyager twin spacecraft have been on a 33- year journey. They are en route to reach the edge of interstellar space. NASA's Jet Propulsion Laboratory built the spacecraft and continues to operate them.







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26/10/2008 free counters

FECOMÉRCIO COBRA DO ITAMARATY REPÚDIO A DECISÃO DA BOLÍVIA DE LEGALIZAR CARROS ROUBADOS DO BRASIL E PEDE SEGURANÇA PARA A FRONTEIRA

Data : 9/6/2011




A decisão do presidente da Bolívia Evo Morales em decretar uma lei que legalizará veículos roubados que circulam no seu país, foi recebida com criticas e indignação pelo presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Raniery Araújo Coelho.

“Essa atitude do presidente boliviano é uma forma de legalizar o crime, num gesto que demonstra desrespeito com o Brasil, importante parceiro comercial da América do Sul”, afirmou Raniery, ressaltando que carros que entram na Bolívia são roubados principalmente do Brasil e usados como moeda de troca para fortalecer o tráfico internacional de cocaína.

Um documento está sendo enviado pela Fecomercio ao Ministério da Justiça pedindo que as fronteiras de Rondônia sejam patrulhadas com maior rigor. Outro será encaminhado ao Itamaraty, cobrando que o Governo Brasileiro reaja diante desse grave problema criado pela Bolívia.

O Brasil tem 3.126 quilomentros de fronteiras com a Bolívia, sendo quase a metade com o Estado de Rondônia, 1.342 quilomentros. Essa região fronteiriça não é patrulhada devidamente. Com o decreto de Evo Morales, as quadrilhas organizadas encontraram uma forma mais tranqüila de fortalecer o tráfico de drogas que usa o Estado como rota.

“Fizemos questão de oficializar o nosso repúdio com um ato que pode nos causar grandes transtornos”, declarou o presidente da Fecomércio na correspondência enviada ao Ministério da Justiça, citando o Plano Estratégico de Fronteiras lançado pelo Governo Federal para proteger os mais de dezesseis mil quilômetros de fronteiras, intensificando o patrulhamento nessa região.

Autor : Assessoria Fonte : Assessoria






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26/10/2008 free counters

Amigo de Lula : Evo Morales ajuda a roubar carros do Brasil ainda espera arrecadar US$ 200 milhões!


Governo bandido – Evo Morales vai legalizar todos os carros roubados que circulam na Bolívia e ainda espera arrecadar US$ 200 milhões!

Desde o governo do golpista Luiz Garcia Meza, que ficou apenas um ano no poder, no começo da década de 80, a Bolívia não tinha um governo abertamente criminoso. Mas eis que chegou Evo Morales, o querido companheiro de Lula, aquele com quem ele já dividiu palanque e guirlanda de folhas de coca. À Bolívia, o Brasil já deu uma refinaria da Petrobras de presente e financiamento do BNDES para fazer uma estrada que só serve ao transporte de… folhas de coca. Oitenta por cento da cocaína consumida no Bananão vem daquele país. Mas, vocês sabem, seguimos a máxima de Chico Jabuti Alheio: procuramos falar grosso com os EUA e fino com os bolivianos.

Ontem, Dilma anunciou um plano de proteção às fronteiras. É puro factóide. Foi só uma cascata para tentar responder a uma série de reportagens do Jornal Nacional. Do outro lado da linha, na Bolívia, “meu querido Evo” (como Lula chama aquele índio de araque) também agiu: ele sancionou uma lei aprovada por sua turma no Parlamento que, ATENÇÃO!, LEGALIZA TODOS OS CARROS ROUBADOS QUE CIRCULAM NO PAÍS. Noventa por centro deles têm origem no Chile e no Brasil. A maioria vai para Yungas e Chapare, zonas de produção de coca.

Não pensem que Evo é do tipo que não explica as suas medidas. Ele expôs o alcance social da decisão: são carros comprados pelas pessoas pobres por serem mais baratos! Faz ou não faz sentido? E ainda sentenciou: “Todos temos direito de ter nosso carro”.

Severo, o falso índio avisou: “A partir de hoje, os que tiverem carros sem documentos devem apenas registrá-los, num prazo de 15 dias; depois disso, não vamos perdoar”. Uau!!! O governo vai cobrar pela legalização. Esperto, este monumento moral pretende arrecadar uns US$ 200 milhões com taxas. O governo do Chile já decidiu reforçar a vigilância em áreas de fronteira. Vale dizer: cuidem-se, brasileiros! A menos que vocês confiem na competência de José Eduardo Cardozo!

É evidente que uma delinqüência dessa natureza mereceria um protesto formal do Brasil na OEA e naquela porcaria chamada Unasur… Nada vai acontecer. O Brasil compreende os irmãos mais pobres e lhes entrega o patrimonio dos brasileiros.

Por Reinaldo Azevedo


Lula apoya a Evo y castiga a pueblo boliviano violando tratados internacionales



Brasil. (AP)-El presidente Luiz Inacio Lula da Silva afirmó el miércoles que pidió reforzar la frontera de Brasil con Bolivia para evitar el posible tráfico de personas y armas hacia el conflictivo país andino.

Lula dijo que instruyó a sus ministros de Justicia, Tarso Genro, y Defensa, Nelson Jobim, contactar a sus pares bolivianos para desplegar acciones conjuntas en la frontera con el fin de evitar el contrabando que podría alimentar el conflicto que vive Bolivia, agitado por opositores en sus regiones orientales.

“Brasil necesita hacer un esfuerzo muy grande porque tenemos más de 3.000 kilómetros de frontera con Bolivia y queremos que esté en paz, porque en paz (Bolivia) va a crecer, en guerra no”, declaró Lula en una entrevista con la estatal TV Brasil que sería transmitida la noche del miércoles.

Parte de la entrevista fue publicada en forma anticipada por el sitio de internet del servicio noticioso estatal Agencia Brasil.

Lula dijo que instruyó al ministro de Justicia coordinar con Bolivia una acción conjunta de las policías de los dos países en la frontera “para evitar tránsito de gente con armas, de contrabando, evitar el narcotráfico”.

Dijo además que Morales pidió a Brasil vender camiones para uso militar y autobuses, pero insistió en que no enviará tropas a Bolivia para ayudar a contener el conflicto.

“Vamos a tratar de ver si la industria automovilística brasileña puede producir con una cierta rapidez algunos camiones para Bolivia”, indicó Lula.

El líder brasileño participó el lunes en Chile en la reunión de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), donde presidentes de la región discutieron formas de ayudar a Bolivia a salir de la crisis que vive.





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26/10/2008 free counters

Dinheiro do além na eleição


Época - 06/06/2011

A saga da empresa que saiu da falência, captou R$ 67 milhões em fundos de pensão de estatais e depois bancou a campanha de quatro candidatos do PT

Andrei meireles e murilo ramos com marcelo rocha

Esqueça as tradicionais doações por fora de empresas em busca de favores políticos, os inesquecíveis “recursos não contabilizados” ou, ainda, os toscos pagamentos de caixa dois em sacolas com dinheiro vivo. Nas eleições de 2010, apareceu uma nova “tecnologia” no conspurcado mundo do financiamento de campanhas políticas: o doador que tem cadastro comercial, doa oficialmente, assina recibo – mas ninguém sabe quem ele é. Nem quem recebe e – só mesmo no mal-assombrado reino da política brasileira – nem sequer quem paga. A única coisa palpável é o dinheiro que chega, limpinho, aos comitês financeiros das campanhas. É como se eles fossem doadores-fantasmas.

Só que eles acabam deixando vestígios. ÉPOCA conseguiu capturar um deles. Seu nome é M Brasil Empreendimentos, Marketing e Negócios, empresa com sede no Rio de Janeiro, registrada em nome de um motoboy e de um sargento do Corpo de Bombeiros da Bahia. Ambos moram na periferia de Salvador. Nas últimas eleições, porém, a empresa distribuiu R$ 650 mil em doações a candidatos do PT.

A M Brasil deu R$ 100 mil ao Diretório Nacional do partido, R$ 300 mil ao comitê do governador eleito de Brasília, Agnelo Queiroz, e R$ 50 mil ao deputado paulista Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT. Receberam R$ 100 mil também outros dois importantes quadros petistas: o deputado distrital Chico Vigilante, de Brasília, e o candidato derrotado a deputado federal pelo Espírito Santo Guilherme Lacerda, ex-presidente do fundo de pensão dos empregados da Caixa Econômica Federal, o Funcef.

Há recibos e há transações bancárias. Mas ninguém se recorda dessas doações ou da M Brasil. O deputado Ricardo Berzoini diz que não conhece a empresa nem seus donos. Guilherme Lacerda não se lembra deles. Chico Vigilante não lembra. E os responsáveis pela campanha de Dilma não quiseram explicar se lembram. “O importante é que foi uma doação legal, não pedi e não sei quem fez. Essa situação só vai mudar quando for aprovado o financiamento público de campanha”, afirma Vigilante.

O motoboy e o sargento também não confirmam se lembram ou não. ÉPOCA descobriu que quem assina as contribuições em nome da empresa é outro sócio: o radialista Jair Marchesini, um apresentador de televisão com atuação política no Rio de Janeiro. Em 2006, ele concorreu pelo PDT a um mandato de deputado federal, mas não se elegeu. Marchesini foi responsável pelo recrutamento do bombeiro e do motoboy para a criação da M Brasil e de outras quatro empresas. Marchesini nega que eles sejam, bem, laranjas: “Não é nada disso. Eles seriam meus sócios, me ajudariam a dirigir as empresas aqui no Rio”. A acreditar nas palavras de Marchesini, o motoboy e o sargento comungariam de dons sobrenaturais. E não seria o único traço fantástico na história.

Marchesini, o homem que colheu seus dois parceiros na Bahia, também é sócio do empresário carioca Pedro Barenboim, dono de uma distribuidora de medicamentos e de uma rede de farmácias no Estado. Há três anos, as empresas de Barenboim estavam perto da falência. Para contornar o problema, ele comprou, por R$ 1.000, o controle da M Brasil. Menos de um mês depois, ela fechou o primeiro de sete contratos com diferentes fundos de pensão. Pelos contratos, os fundos compraram títulos imobiliários da M Brasil. Esses contratos renderam, entre 2008 e as eleições do ano passado, R$ 67 milhões à empresa.

A empresa doou R$ 650 mil a quatro candidatos do PT e à direção nacional do partido

Aos fundos, renderam apenas prejuízo. Entre aqueles que deram dinheiro à M Brasil constam o Cibrius, dos servidores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão subordinado ao Ministério da Agricultura, e o Faceb, mantido pelos funcionários da Companhia Energética de Brasília. Em duas operações, o Cibrius despejou R$ 13 milhões na M Brasil. De acordo com o diretor superintendente do Cibrius, Fabrício Garcia, não houve interferência política na decisão de realizar os investimentos. “Atendemos a todas as exigências técnicas necessárias”, diz. Até agora, o prejuízo do fundo com esse investimento é calculado em pouco mais de R$ 200 mil. “Vamos executar as garantias oferecidas pela M Brasil para recuperar nosso dinheiro”, afirma Garcia.

As perdas do Faceb somam cerca de R$ 130 mil, devido a atrasos no pagamento dos rendimentos por parte da M Brasil – o Faceb investira R$ 4,4 milhões nos títulos imobiliários da empresa, adquiridos em junho de 2009. O fundo dos servidores da Terracap, a empresa estatal que administra os imóveis públicos no Distrito Federal, estima prejuízos na ordem de R$ 230 mil. Permanece duvidoso o motivo por que os sete fundos investiram nos papéis da M Brasil. E todos os responsáveis dos fundos ouvidos por ÉPOCA negam que esses investimentos tenham relação com uma possível ingerência política nos fundos.

Apesar do dinheiro recebido dos fundos de pensão por meio da M Brasil, o grupo Barenboim manteve-se endividado. Os bancos credores executaram as dívidas. Agora, os fundos tentam tomar de Barenboim os imóveis dados como garantia na venda dos títulos. ÉPOCA localizou o empresário Barenboim. Ele reconheceu estar por trás da M Brasil. Mas não explicou a barafunda envolvendo a M Brasil e as doações. Disse apenas que ajudou o PT por ter se tornado um fã do ex-presidente Lula. “Também doei para a campanha do Agnelo porque acho que ele fez um bom trabalho no governo”, afirmou Barenboim.

Agnelo Queiroz foi ministro do Esporte no primeiro governo Lula e diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no segundo mandato do petista. Na Anvisa, assinou ato que beneficiou a empresa de Barenboim, contrariando regras da própria agência. Em dezembro de 2009, Agnelo renovou a autorização de funcionamento da M Brasil. No ano passado, com Agnelo fora da agência, a Anvisa indeferiu um novo pedido de renovação – há uma norma da agência que proíbe que uma mesma empresa atue como distribuidora de medicamentos e farmácia. “Vamos tentar reverter essa proibição na Justiça”, afirma Jair Marchesini, o sócio de Pedro Barenboim.

Os fundos de pensão envolvidos afirmam que acumulam prejuízos com a operação

Por meio de seu advogado, Luis Alcoforado, o governador Agnelo Queiroz afirmou que os atos assinados quando estava à frente da Anvisa são legais e legítimos. “É um tempo considerável para querer identificar conexão entre o ato e a doação. Ninguém sabia, em dezembro de 2009, que Agnelo seria candidato a governador”, diz Alcoforado. Segundo ele, o governador também não conhece os donos da Barenboim. Barenboim afirma que não houve qualquer relação entre a medida de Agnelo quando estava na Anvisa e sua doação à campanha dele. “Nem sabia que ele foi diretor da Anvisa”, disse Barenboim.

O único não petista a receber dinheiro da M Brasil foi o deputado federal Fábio Faria, do PMN do Rio Grande do Norte. É um parlamentar conhecido por flanar em festas do circuito Rio-São Paulo ao lado de estrelas da televisão, como Adriane Galisteu ou Sabrina Sato. Ele recebeu R$ 50 mil. Segundo Faria, um grupo econômico interessado em investir no Rio Grande do Norte ofereceu uma doação legal a seus arrecadadores de campanha. Ele não sabe por que o recibo foi emitido em nome da M Brasil, uma empresa que ele diz nunca ter ouvido falar. “Resolvi ajudar o Fábio porque ele é meu amigo, meu amigão”, afirma Barenboim. “Não sei quem é, nunca vi esse sujeito”, diz Faria.

Alguém, na certa, está vendo fantasmas.







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26/10/2008 free counters

Palocci como sintoma


Autor(es): Demétrio Magnoli
O Estado de S. Paulo - 09/06/2011

Ninguém pediu a revelação de conselhos ou relatórios confidenciais. Antônio Palocci, porém, foi ao Jornal Nacional para dizer que a lista de clientes de seus serviços de consultoria constitui, em si mesma, uma informação ultrassecreta. É bizarro: um dos homens do círculo mais próximo de Lula, ex-ministro da Fazenda, coordenador de campanha de Dilma Rousseff, futuro poderoso ministro à espera de nomeação ganhou milhões de empresas com múltiplas interfaces com o Estado - mas se nega a declinar o nome dos responsáveis por sua fortuna súbita. "Ele foi muito leal com seus clientes", fulminou cruelmente o vice Michel Temer. A lista de Palocci, sugerem as aparências, constitui um artefato capaz de destruir reputações políticas e empresariais numa única explosão. Mas, apesar de tudo, o affaire deveria ser interpretado menos como a própria enfermidade do que como um sintoma.

Palocci irrompeu na paisagem nacional há 15 anos, como prefeito petista de Ribeirão Preto, quando decidiu privatizar a companhia telefônica municipal. O gesto equivalia a cortar com faca um artigo de fé do seu partido - que, à época, demonizava noite e dia o programa de desestatização do governo FHC. Certo ou errado, o alcaide iconoclasta tinha o dever político de introduzir no PT o debate sobre as relações entre mercado e Estado, tentando persuadir o partido a revisar suas convicções. Isso ele nunca fez.

O nome de Palocci elevou-se à constelação de estrelas do lulismo em maio de 2002, na Adega do Leone, restaurante português da recorrente Ribeirão Preto. Ali, num jantar restrito, por sua iniciativa, Lula foi convencido a assinar a Carta ao Povo Brasileiro, pela qual o candidato prometia submeter-se aos paradigmas macroeconômicos oriundos do Plano Real. O documento seria escrito a seis mãos: as duas de Palocci e outras quatro de companheiros ex-trotskistas por ele convocados. Era um programa substituto, que anulava de facto a plataforma aprovada no 4.º Congresso do PT, em Olinda, um ano antes.

Meses depois, alçado por Lula ao Ministério da Fazenda, Palocci cercou-se de uma equipe de economistas de inspiração monetarista, muito mais ortodoxos que os de FHC, convertendo-se num talismã insubstituível da nata empresarial do País. Da prefeitura à Adega e dela à Fazenda, Palocci traçou uma linha reta, desenhando no seu extremo uma seta de norte: a sua política seria formulada do lado de fora do partido, num intercâmbio direto entre o governo e o mercado. Contudo, e isso é crucial, ele jamais rasgaria a sua carteira de filiação ao PT, fonte das conexões pessoais, dos símbolos políticos e das reminiscências históricas indispensáveis ao projeto de poder que persegue.

Não, Palocci não é "o Delúbio de Dilma", como pretende um Ronaldo Caiado seduzido pelo brilho fácil do paralelo falso. O ex-tesoureiro do PT é uma engrenagem mecânica de uma máquina político-partidária. O ex-tesoureiro do Brasil é um visionário político: ele acreditou que a Nação poderia ser governada à margem dos partidos, por um mediador situado entre Lula e as altas finanças. E, desgraçadamente, tinha razão. No verão de 2005, em meio ao tumulto do "mensalão", Gilberto Carvalho, encarnação operativa de Lula, confidenciou ao ministro da Fazenda que ele era o sucessor acalentado pelo presidente.

A cadeira presidencial, reservada para o poderoso ministro, escapou-lhe como decorrência de seus próprios atos desastrados. Palocci deixou a província, mas a província não desencarnou de Palocci. O príncipe embalado por Lula, querubim de uma elite econômica sem nenhum princípio, destruiu o plano sucessório palaciano ao protagonizar uma trama sórdida, um crime de Estado urdido para desmoralizar uma testemunha honesta. No 27 de março de 2006, dia da renúncia, parecia encerrada a longa jornada palocciana em direção ao Planalto.

De fato, não era assim. De acordo com o diagnóstico estratégico de Palocci, o Brasil do lulopetismo é uma imensa República bananeira disfarçada atrás das fachadas de mármore de instituições políticas sem valor. Pela diferença mínima de um voto, o STF deu-lhe razão, rejeitando a mera abertura de processo sobre suas responsabilidades na violação dos direitos básicos de um homem comum. Então, na vereda aberta pelos juízes encarregados de proteger a igualdade perante a lei, guiado por uma bússola política imutável, o aventureiro provinciano retomou sua marcha.

"Um ex-ministro da Fazenda tem alto valor de mercado", explicou candidamente um Palocci já milionário. O sucesso de muitos zeros da firma pessoal de consultoria nada esclarece sobre a sabedoria palocciana no campo da economia, mas diz tudo sobre a natureza de uma elite empresarial incapaz de distinguir a palavra "nação" da palavra "mercado". Os clientes secretos do coordenador da campanha de Dilma talvez tenham obtido vantagens competitivas imediatas, mas apostaram principalmente no mercado futuro. Dez ou vinte milhões não são muito pelo quase certo primeiro-ministro de um governo fraco. É um preço de oportunidade por um provável futuro presidente da República.

"Qualquer João da Silva já teria seus registros devassados pela Receita, Banco Central e Polícia Federal, a requerimento do procurador", exclamou um procurador de Brasília, indignado com a recusa de Roberto Gurgel, procurador-geral da República, de abrir investigações preliminares sobre a parceria público-privada do consultor mais bem pago do País. Gurgel segue o precedente criado pelo STF. Como os juízes do tribunal supremo, o chefe do Ministério Público está dizendo que Palocci não é um João da Silva ou um Francenildo Costa. Que ele está além e acima do alcance da lei.

Palocci tem uma opinião tão ruim sobre o sistema político brasileiro e a elite econômica nacional que acreditou na hipótese de ele se tornar presidente. Mesmo depois de sua demissão, não se provou que ele está errado. Eis aí a enfermidade.








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