domingo, 11 de dezembro de 2011
ES: saco de lixo é encontrado com cachorros
Os sacos foram abandonados no terreno; havia 28 animais das raças Rottweiler e Pit Bull
Da Band News TV
noticias@band.com.br
Os sacos foram abandonados no terreno na sexta-feira, mas as testemunhas só desconfiaram quando urubus começaram a rasgar as sacolas.
A Prefeitura informou que uma equipe da Vigilância Ambiental em Saúde irá avaliar a situação. A polícia vai investigar o caso.
Luto : Rodolfo Bottino, Fábio Assunção lamenta a morte
Aos 52 anos, ator morreu na manhã deste domingo (11)
QUEM Online;
“Tive a alegria de trabalhar com ator Rodolfo Bottino em Pátria MInha, 1994. depois disso, sempre tinha um sorriso guardado pra ele, quando nos encontrávamos. Vai deixar saudades!”, escreveu Fábio.
Galã da televisão nos anos 1980, Bottino ficou conhecido do grande público como o Lauro da minissérie “Anos dourados”, exibida na TV Globo em 1986.
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Rio de Janeiro - Morreu na manhã deste domingo,
aos 52 anos, o ator e chef de cozinha Rodolfo Bottino. ele faleceu em um hospital em Salvador, onde tinha parentes,
em decorrência de uma embolia durante um exame para a realização de uma
cirurgia no quadril. Ainda não há informações sobre o sepultamento.
Galã da televisão nos anos 1980, Bottino ficou conhecido do grande público como o Lauro da minissérie “Anos dourados”, exibida na TV Globo em 1986.
Em 2006, o ator venceu um câncer no pulmão. Dois anos depois, ao completar 50 anos, revelou, em uma entrevista ao GLOBO, ser portador do vírus da Aids desde a década de 90, mas sempre encarou a vida com otimismo. Sobre a doença, ele disse:
- Ninguém falou que viver é fácil. Todo dia pode ter uma porrada. Mas também pode ter uma realização. Nenhum HIV, câncer, hepatite ou diabete impede essa realização diária. O que impede é a cuca.
Galã da televisão nos anos 1980, Bottino ficou conhecido do grande público como o Lauro da minissérie “Anos dourados”, exibida na TV Globo em 1986.
Em 2006, o ator venceu um câncer no pulmão. Dois anos depois, ao completar 50 anos, revelou, em uma entrevista ao GLOBO, ser portador do vírus da Aids desde a década de 90, mas sempre encarou a vida com otimismo. Sobre a doença, ele disse:
- Ninguém falou que viver é fácil. Todo dia pode ter uma porrada. Mas também pode ter uma realização. Nenhum HIV, câncer, hepatite ou diabete impede essa realização diária. O que impede é a cuca.
Para perder peso, até droga para epilepsia
- 10 de dezembro de 2011 |
- 23h10 |
Categoria: Saúde
TATIANA PIVAAntidepressivos, drogas para combater a diabete, diuréticos e até mesmo remédios tarjados contra epilepsia, com efeitos colaterais fortíssimos, têm sido usados como emagrecedores no Brasil. O aumento dessa prática, dizem os especialistas, é uma consequência esperada da restrição aos emagrecedores ocorrida no País ao longo deste ano. Desde a última sexta-feira, como adiantou o JT há mais de dois meses, está proibido o comércio de anfetamínicos (femproporex, manzidol e anfepramona). Também a venda de sibutramina passou por mudanças: o paciente, agora, tem de assinar um termo em que reconhece os riscos ligados ao consumo da substância.
Já os riscos envolvidos no uso de remédios fora da indicação prevista na bula, prática conhecida como off label, costumam passar despercebidos. “Já sabíamos que a retirada dos anorexígenos levaria ao aumento do off label. E temos percebido isso no dia a dia da prática clínica”, comenta o endocrinologista Alexander Benchimol, diretor da Associação Brasileira para o estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
O problema, segundo os médicos, é que na prescrição fora da bula os medicamentos acabam sendo usados contra problemas de saúde para os quais não foram testados, sem estudos que garantam sua eficácia e segurança. Não há, por exemplo, análises que deem conta dos riscos do Victoza (nome comercial do princípio ativo liraglutide, que virou moda como emagrecedor apesar de ser registrado como antidiabético) em pessoas acima do peso que não têm a doença.
“Alertamos a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de que a falta de fármacos geraria este tipo de problema”, lembra o diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia da regional São Paulo (SBEM-SP), João Eduardo Nunes Salles. Como a indicação fora de bula vem do próprio médico, geralmente não causa estranhamento aos pacientes. “Mas é preciso que o médico deixe claro para o paciente que a prática não está dentro da lei e que mostre todos os riscos existentes. Se ainda assim optar pelo off label, o profissional deve estar consciente da responsabilidade por tudo o que poderá ocorrer.”
No caso da bancária Rebeca Machado, de 27 anos, a descoberta de um princípio ativo usado para epilepsia na fórmula para emagrecer receitada pelo endocrinologista que acompanhava seu caso foi uma surpresa. “O médico não explicou nada a respeito dos efeitos colaterais”, lembra. Pesquisando na internet sobre o anticonvulsivante topiramato, ela conta que ficou assustada com os relatos que encontrou.
Há dezenas de fóruns de discussão sobre o topiramato na web. Neles, pacientes descrevem problemas desencadeados pela droga, que apesar de registrada para evitar convulsões, vem sendo receitada como emagrecedor porque provoca perda de peso. “O remédio apresenta forte efeito sobre a memória e a capacidade de concentração do paciente, com diminuição cognitiva”, explica Salles.
Pacientes que receberam topiramato para emagrecer relatam, na web, a sensação de falta de orientação e falhas na fluência verbal, com esquecimento de palavras. A bula recomenda que os usuários não dirijam automóveis nem manipulem equipamentos que exijam atenção.
Topiramato e o Victoza não estão sozinhos entre as drogas que têm sido ‘transformadas’ em emagrecedoras: estão na categoria a metformina, contra diabete, além de remédios antidepressivos, à base de bupropiona, que também auxiliam no combate ao tabagismo. Além disso, diuréticos vêm sendo usados para afinar os contornos.
Para todos esses medicamentos há efeitos colaterais possíveis e importantes: desconfortos gastrointestinais, no caso da metformina, e dores de cabeça, vômitos e alterações renais e nas funções da tireoide, em relação ao Victoza. Já a bupropiona, pode desencadear tremores, pressão alta, ansiedade, insônia, palpitações, dor abdominal e até convulsões. Entre os diuréticos usados fora da bula, o risco principal está relacionado à perda exagerada de potássio, que pode provocar parada cardíaca.
Patinação no gelo grátis? Vá até a Ponte Estaiada
Domingo, 11 de Dezembro de 2011
- 10 de dezembro de 2011 |
- 23h15 |
Categoria: Lazer
CAROLINA MARCELINOCerca de 1,2 mil pessoas por dia deverão passar pela pista de patinação no gelo inaugurada ontem sob a Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira, na Marginal do Pinheiros, zona sul da capital, de acordo com estimativa da Prefeitura, autora da atração natalina, que vai funcionar até o dia 23.
O Natal no Gelo é uma iniciativa da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo (Seme). A primeira edição do evento, em 2010, foi realizada no Vale do Anhangabaú, na região central. Naquele ano, cerca de 15 mil pessoas passaram por lá.
Agora, são aguardados 18 mil participantes. “Escolhemos este lugar por ser é um cartão postal da cidade”, disse o secretário de Esportes, Bebeto Haddad.
A entrada é gratuita. Para patinar, basta levar um documento com foto. Crianças de cinco a 14 anos devem estar acompanhadas dos pais. A organização do evento oferece, além dos patins, equipamentos de segurança como cotoveleiras, capacetes e luvas.
Uma das mais animadas ontem era a estudante Júlia Barcelos dos Santos, de 8 anos. A menina, que mora em Campinas, interior paulista, está em férias na casa da avó, que fica próxima ao local. “Virei todos os dias”, disse.
Quem não estava com essa animação toda era a dona de casa Nazaré Queiroz, de 41 anos. Ela observava o filho de 6 anos, que mal ficava em pé nos patins. “Ainda bem que tem monitor para ajudá-lo.” A massagista Thelma Salles, de 35, incentivava a filha, também de 6 anos, a patinar. “Se me animar, também vou”, brincava.
Monitores auxiliam os participantes. São formados grupos de 60 pessoas que podem ficar 20 minutos no local. “Quem quiser entrar na fila de novo, pode”, explicou uma das organizadoras.
O público poderá assistir a apresentações artísticas com patinadores profissionais e ainda acompanhará jogos amistosos entre equipes de hóquei. O estudante de educação física e jogador de hóquei da Portuguesa Rogério Lucon, de 20 anos, acha importante esse tipo de incentivo. “Aqui no Brasil as pessoas não têm muito contato com esse esporte”, disse.
A pista deveria ter sido inaugurada na sexta-feira, mas “derreteu”. A atração atrasou porque faltou a estrela da festa: o gelo. Ocorreu um defeito no gerador de energia impediu a produção do gelo.
centenas de magistrados ganham mais de R$ 50 mil
Tribunais ignoram teto e centenas de magistrados ganham mais de R$ 50 mil
Levantamento do ‘Estado’ em folhas de pagamento dos TJs revela que norma constitucional de limitar salários ao rendimento de um ministro do Supremo (R$ 26,7 mil) é amplamente descumprida
Felipe Recondo, de o Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Donos dos maiores salários do serviço
público, magistrados espalhados por tribunais Brasil afora aumentam os
vencimentos com benefícios que, muitas vezes, elevam os rendimentos
brutos a mais de R$ 50 mil mensais. Levantamento feito pelo Estado nas
últimas semanas adianta o que uma força-tarefa do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) busca identificar nas folhas de pagamentos de alguns
Estados do País.
Veja também:
Governo admite elevar contribuição de servidor
A radiografia da folha dos tribunais revela centenas de casos de
desembargadores que receberam nos últimos meses mais que os R$ 26,7 mil
estabelecidos como teto - o salário de um ministro do Supremo Tribunal
Federal. Em setembro deste ano, por exemplo, 120 desembargadores
receberam mais do que R$ 40 mil e 23 mais de R$ 50 mil. Um deles ganhou
R$ 642.962,66; outro recebeu R$ 81.796,65. Governo admite elevar contribuição de servidor
Há ainda dezenas de contracheques superiores a R$ 80 mil e casos em que os valores superam R$ 100 mil. Em maio de 2010, a remuneração bruta de 112 desembargadores superou os R$ 100 mil. Nove receberam mais de R$ 150 mil.
Auxílios, abonos, venda de parte dos 60 dias de férias e outros penduricalhos, muitos isentos da cobrança de imposto de renda, fazem com que alguns tribunais paguem constantemente mais do que o teto de R$ 26,7 mil.
No Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, os pagamentos mensais superiores a R$ 50 mil são comuns (leia nesta página). Em determinados meses, os rendimentos de dezenas de desembargadores superam R$ 100 mil. Os casos de pagamentos elevados são mais comuns no Rio.
No Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o pagamento de vantagens, inclusive auxílio-moradia, eleva o pagamento de desembargadores mês a mês a R$ 41.401,95. No Espírito Santo, lei aprovada pela Assembleia Legislativa garantiu aos desembargadores um pagamento de atrasados que aumentam os rendimentos para mais de R$ 30 mil.
Por serem auxílios que não são incorporados ao valor do subsídio dos magistrados, limitado a R$ 26,7 mil, as quantias não são abatidas pelo teto.
De acordo com os dados, há 19 benefícios previstos legalmente, como função gratificada, parcela autônoma de equivalência e pagamento por hora-aula que elevam os salários.
O Tribunal de Justiça do Rio, contactado oito vezes por e-mail e duas vezes por telefone, não se manifestou sobre os dados.
Auxílio-moradia
Em Mato Grosso, o pagamento de auxílio-moradia aos desembargadores, mesmo para os que já moravam no Estado, contribui para aumentar os rendimentos. Dos 26 desembargadores, 24 receberam R$ 41.401,95. Além do salário de R$ 24.117,64, os desembargadores recebem auxílio de R$ 11.254,90 e vantagens eventuais de R$ 6.029,41.
De acordo com a assessoria do tribunal, os valores correspondem a auxílio-moradia, parcelamento do 13.º salário, e abono de férias. O pagamento do auxílio, porém, está sendo contestado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e no Supremo. Segundo o TJ, o benefício está lastreado em liminares concedidas pelo STF. Por serem decisões provisórias, o pagamento poderá ser julgado ilegal e suspenso.
O tribunal do Mato Grosso do Sul gastou R$ 723 mil em salário e R$ 914 mil em auxílios, vantagens e abonos.
No Tribunal de Santa Catarina, os desembargadores recebem R$ 2.211,13 de auxílio-moradia, além do subsídio de R$ 22.111,25. Apesar da exigência do Conselho Nacional de Justiça, o TJ não divulga quanto cada desembargador recebeu em vantagens e outros auxílios.
Regra
Pela Constituição, os desembargadores podem receber até 90,25% do que é pago a um ministro do Supremo. Mesmo não sendo obrigatório que recebessem o máximo possível. No Espírito Santo, a Assembleia garantiu o pagamento dessa diferença em 2011. De acordo com o tribunal, a lei atende à reivindicação antiga da magistratura.
Em duas frentes simultâneas, o CNJ está investigando as folhas de pagamento dos tribunais de todo o País.
Na semana passada, a Corregedoria Nacional de Justiça iniciou uma devassa na folha de pagamentos do Tribunal de Justiça de São Paulo. A partir de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Corregedoria passou a investigar movimentações suspeitas de 17 magistrados.
A devassa vai se estender por 22 tribunais. Há suspeitas de que valores podem ter sido usados para comprar decisões judiciais.
Em outra frente, a Secretaria de Controle Interno do CNJ faz uma auditoria nas folhas de pagamento em busca de violações ao teto de R$ 26,7 mil. Conforme integrantes do Conselho, a investigação deve se encerrar em 2012 e já foram identificados casos de descumprimento do teto.
Terrenos contaminados viram alvo de incorporadoras na capital
CARLOS ARTHUR FRANÇA
DE SÃO PAULO
A escassez de terrenos vazios na Grande São Paulo começa a mudar a
feição de regiões industriais. Áreas antes abandonadas devido à
contaminação no solo voltaram a ser vistas como espaço para construção.
DE SÃO PAULO
"Existe uma demanda crescente por análise de terrenos poluídos que vão receber prédios residenciais", avalia Elton Gloeden, geólogo da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Aí estão áreas que foram fábricas e postos de combustíveis -alguns dos usos que podem afetar o solo.
Para o comprador de um apartamento, a prática não traz problemas. Só com a autorização da prefeitura e a avaliação da Cetesb é que o prédio terá seu Habite-se (autorização de ocupação).
No entanto, o futuro morador deve estar ciente do processo de descontaminação, pois o tratamento pode deixar restrições de uso do terreno, como a proibição de poços artesianos.
O risco é o de um síndico desavisado querer utilizar o lençol freático para fornecimento de água, por exemplo.
Em unidades compradas na planta, a dificuldade pode ser o cumprimento do prazo de entrega. Em Guarulhos (Grande São Paulo), as chaves de um residencial atrasaram por um ano devido a exigências feitas pela Cetesb.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Onde estão os contaminados Confira os distritos com maior número de áreas identificadas pela prefeitura |
Pará realiza plebiscito hoje
DIVISÃO DO ESTADO
Publicado em 11 de dezembro de 2011
Belém. O plebiscito que decidirá a divisão do território do Pará neste domingo poderá criar Estados que já nasceriam marcados por contrastes patentes nas áreas social e econômica. A proposta prevê o desmembramento da área de 1,2 milhão de km² em três Estados: Carajás, Tapajós e o Pará.
As disparidades entre as regiões são usadas como argumentos pelas duas frentes. De um lado, a ala separatista reclama do isolamento de Belém. Do outro, a queixa é que a divisão tornaria o Pará remanescente sem floresta e pobre em recursos minerais.
Estudo do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Estado aponta que, em 2010, o Pará que sobraria da divisão recebeu R$ 223 de investimentos per capita, contra R$ 96 de Carajás e R$ 60 do Tapajós.
A partilha criaria Estados deficitários, segundo o Idesp. "Com a divisão, os três Estados nasceriam deficitários. A capacidade de investimento dos novos Estados seria baixíssima já que eles gastarão mais do que arrecadam", diz o economista Eduardo Costa, da Universidade Federal do Pará, contrário à divisão.
Dados do IBGE mostram que Carajás herdaria 1,6 milhões de habitantes, com PIB per capita de R$ 12 mil. Carajás teria economia forte, alavancada pela exploração de ferro da Vale e pelo agronegócio. O Estado, porém, nasceria abrigando a capital mais violenta do país.
Segundo dados do Ministério da Justiça, de 2008, a cidade de Marabá é a quarta em números de homicídios no país - 250 para 200 mil habitantes. Dos dez municípios mais violentos, três ficariam em Carajás - Marabá, Itupiranga e Goianésia do Pará. A região tem um histórico de conflitos agrários, do massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, ao assassinato de Dorothy Stang, em 2005.
Isolamento
Com o maior território dos três Estados e apenas 27 municípios, Tapajós sofreria com o isolamento geográfico e o PIB de R$ 6,4 bilhões, comparável a Roraima e Amapá.
Para deixar Santarém, candidata a capital do Estado, é preciso viajar de avião ou de barco. Seu porto é precário. "Tapajós só tem 127 km dos 5.300 km asfaltados do Pará. É assustador. E nós vamos aceitar que a maioria de Belém que nunca pisou aqui decida nosso destino?", diz o empresário Olavo das Neves.
Tapajós ficaria com 74% das áreas protegidas do Pará, mas é a região onde o desmatamento mais cresceu de 2008 a 2009. Lá está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte. A região teria os melhores índices educacionais e o menor déficit de leitos, e as menores taxas de criminalidade.
PARTILHA DE RECURSOS
Demais Estados saem perdendo
Se a divisão do Pará for aprovada, a criação dos Estados de Tapajós e Carajás poderá sair caro para os demais Estados da Federação - principalmente pelos mais pobres. O motivo seria o ingresso de dois novos beneficiários no Fundo de Participação dos Estados (FPE), um "bolo" de recursos oriundos de impostos federais que a União divide, atualmente, entre as 27 unidades da Federação.
Com a eventual redivisão do bolo por 29 - o que terá de ser estabelecido em lei até o final de 2012, conforme determinou o Supremo Tribunal Federal (STF) -, o mais provável é que todos os atuais estados tenham perdas. Mas elas seriam proporcionalmente mais significativas para aqueles mais dependentes da União, com baixa arrecadação própria de impostos. Segundo os critérios do FPE, as áreas menos desenvolvidas, como o Norte e o Nordeste, recebem mais recursos.
"É possível que outros percam, mas é preciso levar em conta as riquezas que os paraenses vem cedendo ao Brasil há anos", disse Edivaldo Bernardo, um dos coordenadores da frente pró-Tapajós. Para ele, é preciso que os estados vizinhos encarem a situação com um "olhar de solidariedade".
Com a vitória do "sim" no plebiscito, cada Estado da União perderia cerca de 2,6% dos recursos recebidos do FPE. No caso do Acre, isso chegaria a R$ 40 milhões. Para São Paulo, uma eventual perda de 2,6% do FPE representaria R$ 286 milhões a menos.
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