[Valid Atom 1.0]

quinta-feira, 18 de março de 2010

Força Aérea de Israel bombardeia Gaza



RIO - A aviação israelense bombardeou o sul da Faixa de Gaza, na madrugada desta sexta-feira (horário local), em resposta ao lançamento de um foguete do tipo Qassam por um grupo palestino, na quinta-feira, que atingiu e matou um agricultor tailandês em Israel.

Segundo testemunhas ouvidas por agências de notícias, o ataque israelense aconteceu perto da cidade de Khan Younis e não deixou feridos.





LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Dois dias após 'miniapagão', parte de Brasília volta a ficar sem energia



Interrupção no fornecimento afetou parte da Asa Norte da capital.
Até as 19h15, companhia de energia não sabia razão do problema.

Do G1, em Brasília




Dois dias depois de um apagão que durou cerca de 15 minutos, Brasília voltou a enfrentar o mesmo problema nesta quinta-feira (18). A interrupção no fornecimento de energia na capital do país teve início por volta das 18h55.


O apagão a região norte da W3, uma das principais vias de Brasília, que liga as asas Norte e Sul da cidade. Com o desligamento dos semáforos da avenida, o trânsito ficou complicado no início da noite. Na Asa Norte, várias quadras ficaram sem energia.

Segundo a Companhia Energética de Brasília (CEB), o apagão não afetou outras cidades. Até as 19h15, a empresa não sabia a razão do problema.


O Congresso Nacional não sofreu com a interrupção no fornecimento de energia elétrica, mas o Ministério da Educação ficou no escuro. A CEB informou que a energia já estava voltando aos poucos nas áreas afetadas.

À tarde, um temporal com chuva de granizo atingiu a cidade, mas não há informação sobre se há relação entre o mau tempo e o apagão.





LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

O pedágio do PT

Photobucket Uploader Firefox Extension

Image Source,Photobucket Uploader Firefox Extension

Além de desviar dinheiro da Bancoop, o tesoureiro do partido
arrecadava dinheiro para o caixa do mensalão cobrando propina


Alexandre Oltramari e Diego Escosteguy

Fotos Wladimir de Souza/Diário de São Paulo e Sérgio Lima/Folha Imagem
O ELO PERDIDO DO MENSALÃO
O corretor de câmbio Lúcio Funaro prestou seis depoimentos sigilosos à Procuradoria-Geral da República, nos quais narrou como funcionava a arrecadação de propina petista nos fundos de pensão: "Ele (João Vaccari, á esq.) cobra 12% de comissão para o partido"


VEJA TAMBÉM

O novo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é uma peça mais fundamental do que parece nos esquemas de arrecadação financeira do partido. Investigado pelo promotor José Carlos Blat por suspeita de estelionato, apropriação indébita, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha no caso dos desvios da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), Vaccari é também personagem, ainda oculto, do maior e mais escandaloso caso de corrupção da história recente do Brasil: o mensalão - o milionário esquema de desvio de dinheiro público usado para abastecer campanhas eleitorais do PT e corromper parlamentares no Congresso. O mensalão produziu quarenta réus ora em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre eles não está Vaccari. Ele parecia bagrinho no esquema. Pelo que se descobriu agora, é um peixão. Em 2003, enquanto cuidava das finanças da Bancoop, João Vaccari acumulava a função de administrador informal da relação entre o PT e os fundos de pensão das empresas estatais, bancos e corretoras. Ele tocava o negócio de uma maneira bem peculiar: cobrando propina. Propina que podia ser de 6%, de 10% ou até de 15%, dependendo do cliente e do tamanho do negócio. Uma investigação sigilosa da Procuradoria-Geral da República revela, porém, que 12% era o número mágico para o tesoureiro - o porcentual do pedágio que ele fixava como comissão para quem estivesse interessado em se associar ao partido para saquear os cofres públicos.

Fotos Celso Junior/AE e Eliária Andrade/Ag. O Globo
"Ele (Vaccari) chamava o Delúbio de 'professor'. É homem do Zé Dirceu. Faz as operações com fundos grandes - Previ, Funcef, Petros..."
Corretor Lúcio Funaro, em depoimento ao MP
CAPO
José Dirceu tinha Delúbio Soares (à esq.) e Vaccari como arrecadadores para o mensalão. O tesoureiro atual do PT cuidava dos fundos de pensão


A revelação do elo de João Vaccari com o escândalo que produziu um terremoto no governo federal está em uma série de depoimentos prestados pelo corretor Lúcio Bolonha Funaro, considerado um dos maiores especialistas em cometer fraudes financeiras do país. Em 2005, na iminência de ser denunciado como um dos réus do processo do mensalão, Funaro fez um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Em troca de perdão judicial para seus crimes, o corretor entregou aos investigadores nomes, valores, datas e documentos bancários que incriminam, em especial, o deputado paulista Valdemar Costa Neto, do PR, réu no STF por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Em um dos depoimentos, ao qual VEJA teve acesso, Lúcio Funaro também forneceu detalhes inéditos e devastadores da maneira como os petistas canalizavam dinheiro para o caixa clandestino do PT. Apresentou, inclusive, o nome do que pode vir a ser o 41º réu do processo que apura o mensalão - o tesoureiro João Vaccari Neto. "Ele (Vaccari) cobra 12% de comissão para o partido", disse o corretor em um relato gravado pelos procuradores. Em cinco depoimentos ao Ministério Público Federal que se seguiram, Funaro forneceu outras informações comprometedoras sobre o trabalho do tesoureiro encarregado de cuidar das finanças do PT:

Divulgação
"Rural, BMG, Santos... Tirando os bancos grandes, quase todos têm negócio com eles."
Corretor Lúcio Funaro, em depoimento ao MP


• Entre 2003 e 2004, no auge do mensalão, João Vaccari Neto era o responsável pelo recolhimento de propina entre interessados em fazer negócios com os fundos de pensão de empresas estatais no mercado financeiro.

• O tesoureiro concentrava suas ações e direcionava os investimentos de cinco fundos - Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica), Nucleos (Nuclebrás), Petros (Petrobras) e Eletros (Eletrobrás) -, cujos patrimônios, somados, chegam a 190 bilhões de reais.

• A propina que ele cobrava variava entre 6% e 15%, dependendo do tipo de investimento, do valor do negócio e do prazo.

• O dinheiro da propina era carreado para o caixa clandestino do PT, usado para financiar as campanhas do partido e subornar parlamentares.

• João Vaccari agia em parceria com o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e sob o comando do ex-ministro José Dirceu, réu no STF sob a acusação de chefiar o bando dos quarenta.

Fotos Lula Marques/Folha Imagem e Celso Junior/AE
O PATROCINADOR
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, indicou Vaccari para tesoureiro do partido na campanha presidencial da ministra Dilma Rousseff, embora dirigentes da sigla tenham tentado vetar o nome do sindicalista, por ele ter "telhado de vidro"


Lúcio Funaro contou aos investigadores o que viu, ouviu e como participou. Os destinos de ambos, Funaro e Vaccari, se cruzaram nas trilhas subterrâneas do mensalão. Eram os últimos meses de 2004, tempos prósperos para as negociatas da turma petista liderada por José Dirceu e Delúbio Soares. As agências de publicidade de Marcos Valério, o outro ponta de lança do esquema, recebiam milhões de estatais e ministérios - e o BMG e o Rural, os bancos que financiavam a compra do Congresso, faturavam fortunas com os fundos de pensão controlados por tarefeiros do PT. Naquele momento, Funaro mantinha uma relação lucrativa com Valdemar Costa Neto. Na campanha de 2002, o corretor emprestara ao deputado 3 milhões de reais, em dinheiro vivo. Pela lógica que preside o sistema político brasileiro, Valdemar passou a dever-lhe 3 milhões de favores. O deputado, segundo o relato do corretor, foi cobrar esses favores do PT. É a partir daí que começa a funcionar a engrenagem clandestina de fabricação de dinheiro. O deputado detinha os contatos políticos; o corretor, a tecnologia financeira para viabilizar grandes negociatas. Combinação perfeita, mas que, para funcionar, carecia de um sinal verde de quem tinha o comando da máquina. Valdemar procurou, então, Delúbio Soares, lembrou-lhe a ajuda que ele dera à campanha de Lula e pediu, digamos, oportunidades. De acordo com o relato do corretor, Delúbio indicou João Vaccari para abrir-lhe algumas portas.

Para marcar a primeira conversa com Vaccari, Funaro ligou para o celular do sindicalista. O encontro, com a presença do deputado Costa Neto, deu-se na sede da Bancoop em São Paulo, na Rua Líbero Badaró. Na conversa, Vaccari contou que cabia a ele intermediar operações junto aos maiores fundos de pensão - desde que o interessado pagasse um "porcentual para o partido (PT)", taxa que variava entre 6% e 15%, dependendo do tipo de negócio, dos valores envolvidos e do prazo. E foi didático: Funaro e Valdemar deveriam conseguir um parceiro e uma proposta de investimento. Em seguida, ele se encarregaria de determinar qual fundo de pensão se encaixaria na operação desejada. O tesoureiro adiantou que seria mais fácil obter negociatas na Petros ou na Funcef. Referindo-se a Delúbio sempre como "professor", Vaccari explicou que o PT havia dividido o comando das operações dos fundos de pensão. O petista Marcelo Sereno, à época assessor da Presidência da República, cuidava dos fundos pequenos. Ele, Vaccari, cuidava dos grandes. O porcentual cobrado pelo partido, entre 6% e 15%, variava de acordo com o tipo do negócio. Para investimentos em títulos de bancos, os chamados CDBs, nicho em que o corretor estava interessado, a "comissão" seria de 12%. Funaro registrou a proposta na memória, despediu-se de Vaccari e foi embora acompanhado de Costa Neto.

Donos de uma fortuna equivalente à dos Emirados Árabes, os fundos de pensão de estatais são alvo da cobiça dos políticos desonestos graças à facilidade com que operadores astutos, como Funaro, conseguem desviar grandes somas dando às operações uma falsa aparência de prejuízos naturais impostos por quem se arrisca no mercado financeiro. A CPI dos Correios, que investigou o mensalão em 2006, demonstrou isso de maneira cabal. Com a ajuda de técnicos, a comissão constatou que os fundos foram saqueados em operações fraudulentas que beneficiavam as mesmas pessoas que abasteciam o mensalão. Funaro chegou a insinuar a participação de João Vaccari no esquema em depoimento à CPI, em março de 2006. Disse que Vaccari era operador do PT em fundos de pensão, mas que, por ter sabido disso por meio de boatos no mercado financeiro, não poderia se estender sobre o assunto. Sabe-se, agora, que, na ocasião, ele contou apenas uma minúscula parte da história.

A história completa já havia começado a ser narrada sete meses antes a um grupo de procuradores da República do Paraná. Em agosto de 2005, emparedado pelo Ministério Público Federal por causa de remessas ilegais de 2 milhões de dólares ao exterior, Funaro propôs delatar o esquema petista em troca de perdão judicial. "Vou dar a vocês o cara do Zé Dirceu. O Marcelo Sereno faz operação conta-gotas que enche a caixa-d'água todo dia para financiar operações diárias. Mas esse outro aqui, ó, o nome dele nunca saiu em lugar nenhum. Ele faz as coisas mais volumosas", disse Funaro, enquanto escrevia o nome "Vaccari", em uma folha branca, no alto de um organograma. Um dos procuradores quis saber como o PT desviava dinheiro dos fundos. "Tiram dinheiro muito fácil. Rural, BMG, Santos... Tirando os bancos grandes, quase todos têm negócio com ele", disse. O corretor explicou aos investigadores que se cobrava propina sobre todo e qualquer investimento. "Sempre que um fundo compra CDBs de um banco, tem de pagar comissão a eles (PT)", explicou. "Vou dar provas documentais. Ligo para ele (Vaccari) e vocês gravam. Depois, é só ver se o fundo de pensão comprou ou não os CDBs do banco."

O depoimento de Funaro foi enviado a Brasília em dezembro de 2005, e o STF aceitou transformá-lo formalmente em réu colaborador da Justiça. Parte das informações passadas foi usada para fundamentar a denúncia do mensalão. A outra parte, que inclui o relato sobre Vaccari, ainda é guardada sob sigilo. VEJA não conseguiu descobrir se Funaro efetivamente gravou conversas com o tesoureiro petista, mas sua ajuda em relação aos fundos foi decisiva. Entre 2003 e 2004, os três bancos citados pelo corretor - BMG, Rural e Santos - receberam 600 milhões de reais dos fundos de pensão controlados pelo PT. Apenas os cinco fundos sob a influência do tesoureiro aplicaram 182 milhões de reais em títulos do Rural e do BMG, os principais financiadores do mensalão, em 2004. É um volume 600% maior que o do ano anterior e 1 650% maior que o de 2002, antes de o PT chegar ao governo. As investigações da polícia revelaram que os dois bancos "emprestaram" 55 milhões de reais ao PT. É o equivalente a 14,1% do que receberam em investimentos - portanto, dentro da margem de propina que Funaro acusa o partido de cobrar (entre 6% e 15%). Mas, para os petistas, isso deve ser somente uma coincidência...

Desde que começou a negociar a delação premiada com a Justiça, Funaro prestou quatro depoimentos sigilosos em Brasília. O segredo em torno desses depoimentos é tamanho que Funaro guarda cópia deles num cofre no Uruguai. "Se algo acontecer comigo, esse material virá a público e a República cairá", ele disse a amigos. Hoje, aos 35 anos, Funaro, formado em economia e considerado até por seus desafetos um gênio do mundo financeiro, é um dos mais ricos e ladinos investidores do país. Sabe, talvez como ninguém no Brasil, tirar proveito das brechas na bolsa de valores para ganhar dinheiro em operações tão incompreensíveis quanto lucrativas. O corretor relatou ao Ministério Público que teve um segundo encontro com Vaccari, sempre seguindo orientação do "professor Delúbio", no qual discutiu um possível negócio com a Funcef, mas não forneceu mais detalhes nem admitiu se as tratativas deram certo.

VEJA checou os extratos telefônicos de Delúbio remetidos à CPI dos Correios e descobriu catorze ligações feitas pelo "professor" a Vaccari no mesmo período em que se davam as negociações entre Funaro e o guardião dos fundos de pensão. O que o então tesoureiro do PT tinha tanto a conversar com o dirigente da cooperativa? É possível que Funaro tenha mentido sobre os encontros com Vaccari? Em tese, sim. Pode haver motivos desconhecidos para isso. Trata-se, contudo, de uma hipótese remotíssima. Quando fez essas confissões aos procuradores, Vaccari parecia ser um personagem menor do submundo petista. "Os procuradores só queriam saber do Valdemar, e isso já lhes dava trabalho suficiente", revelou Funaro a amigos, no ano passado. As investigações que se seguiram demonstraram que Funaro dizia a verdade. Seus depoimentos, portanto, ganharam em credibilidade. Foram aceitos pela criteriosa Procuradoria-Geral da República como provas fundamentais para incriminar a quadrilha do mensalão. Muitos tentaram, inclusive o lobista Marcos Valério, mas apenas Funaro virou réu-colaborador nesse caso. Isso significa que ele apresentou provas documentais do que disse, não mentiu aos procuradores e, sobretudo, continua à disposição do STF para ajudar nas investigações. Em contrapartida, receberá uma pena mais branda no fim do processo - ou será inocentado.

Durante a semana, Vaccari empenhou-se em declarar que, no caso Bancoop, ele e outros dirigentes da cooperativa são inocentes e que culpados são seus acusadores e suas vítimas. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o tesoureiro do PT disse que o MP agiu "para sacanear" e que os 31 milhões de reais sacados na boca do caixa pela Bancoop teriam sido "movimentações interbancárias". Os documentos resultantes da quebra do sigilo bancário da entidade mostram coisa diferente. Entre os cheques emitidos pela Bancoop para ela mesma ou para seu banco, o Bradesco, "a imensa maioria", segundo o MP, continha o código "SQ21" - que quer dizer saque. Algumas vezes aparecia a própria palavra escrita no verso (veja reproduções). Se, a partir daí, o dinheiro sacado foi colocado em uma mala, usado para fazer pagamentos, ou depositado em outras contas, não se sabe. A maioria dos cheques nominais ao banco (que também permitem movimentação na boca do caixa) não continha informações suficientes para permitir a reconstituição do seu percurso, afirma o promotor Blat. "De toda forma, fica evidente que se tratou de uma manobra para dificultar ou evitar o rastreamento do dinheiro", diz ele.

Na tentativa de inocentar-se, o tesoureiro do PT distribuiu culpas. Segundo ele, os problemas de caixa da cooperativa se deveram ao comportamento de cooperados que sabiam que os preços iniciais dos imóveis eram "estimados" e "não quiseram pagar" a diferença depois que foram constatados "erros de cálculo" nas estimativas. Ele só omitiu que, em muitos casos, os "erros de cálculo" chegaram a valores correspondentes a 50% do preço inicial do apartamento. Negar evidências e omitir fraudes. Essa é a lei da selva na política. Até quando?

Cheques à moda petista

VEJA obteve imagens de cheques que mostram a suspeitíssima movimentação bancária da Bancoop. O primeiro, no valor de 50 000 reais, além de exibir a palavra "saque" no verso, traz o código SQ21, que tem o mesmo significado (saque) e se repete na maioria dos cheques emitidos pela Bancoop para ela mesma. O segundo destina-se à empresa Caso Sistemas de Segurança, do "aloprado" Freud Godoy, e pertence a uma série que até agora já soma 1,5 milhão de reais. O terceiro mostra repasse da Germany para o PT, em ano de eleição. A Germany, empresa de ex-dirigentes da Bancoop, tinha como único cliente a própria cooperativa

Clique para ampliar

Empreitadas-fantasma

Fernando Schneider

"Entre 2001 e 2004, eu dei 15 000 reais em notas frias à Bancoop. Diziam com todas as letras que o dinheiro era para as campanhas do Lula e da Marta."
Empreiteiro "João", que prestou serviços à Bancoop

Um empreiteiro de 46 anos que prestou serviços à Bancoop por dez anos repetiu à repórter Laura Diniz as acusações que passou oficialmente ao promotor do caso Bancoop. O empreiteiro conta como emitiu notas frias a pedido dos diretores da cooperativa, e ouviu que o dinheiro desviado seria destinado às campanhas de Lula à Presidência, em 2002, e de Marta Suplicy à prefeitura de São Paulo, em 2004

Qual foi a primeira vez que a Bancoop pediu notas frias ao senhor?
Quando o Lula era candidato a presidente. O Ricardo (o engenheiro Ricardo Luiz do Carmo, responsável pelas construções da Bancoop) dizia que eram para a campanha. Nunca me forçaram a nada, mas, se você não fizesse isso, se queimava. A primeira nota fria que dei foi de 2 000 reais por um serviço que não fiz em um prédio no Jabaquara. A Bancoop precisava assinar a nota para liberar o pagamento. Quando era fria, liberavam de um dia para o outro. Notas normais demoravam de dez a quinze dias para sair.

Quantas notas frias o senhor deu?
Entre 2001 e 2004, dei 15 000 reais em notas frias à Bancoop. Isso, só eu. Em 2004, havia pelo menos uns 150 empreiteiros trabalhando para a cooperativa. Eles diziam com todas as letras que o dinheiro era para as campanhas do Lula e da Marta e ainda pediam para votar no Lula. Falavam que se ele ganhasse teríamos serviço para a vida inteira. Até disse aos meus empregados para votar nele.

O que o senhor sabe sobre a Germany?
Sei que eles ganharam muito dinheiro. Um dia, ouvi o Luiz Malheiro, o Alessandro Bernardino e o Marcelo Rinaldi (donos da Germany e dirigentes da Bancoop) festejando porque o lucro do mês era de 500 000 reais. Eles estavam bebendo uísque e comemorando num dia à tarde, na sede da Bancoop.

Mais vítimas da Bancoop

Fotos Fernando Schneider


"SE EU PAGAR MAIS, NÃO COMO"
"Eu e meu marido já colocamos todas as nossas economias no apartamento que compramos da Bancoop, mas as cobranças adicionais nunca param de chegar. Já gastamos 90 000 reais, eles querem mais 40 000. Paramos de pagar. Se pagar, não como. Eu me sinto revoltada e humilhada. Tenho muito medo de perder tudo."
Tânia Santos Rosa, 38 anos, ex-bancária


"TENHO 68 ANOS E MORO DE FAVOR"
"Comprei um apartamento em São Paulo, paguei os 78 000 do contrato, mas só ergueram duas das três torres prometidas. A minha parou no meio. Eles queriam mais 30 000 reais, mas eu não tinha mais de onde tirar dinheiro. Queria jogar uma bomba na Bancoop. Hoje, ainda moro de favor na casa da minha sogra, para escapar do aluguel."
Clóvis Pardo, 68 anos, aposentado


"VOU RECLAMAR PARA O LULA?"
"Comprei um apartamento da Bancoop em 2001 e ele nunca saiu do chão. Quitei tudo, os 65 000 reais, mas não tenho esperança de ver o prédio de pé. Queria o dinheiro de volta, mas acho que ele já foi todo gasto em campanhas do PT. Não tenho mais um centavo na poupança e ainda moro de aluguel. O que eu posso fazer? Reclamar para o Lula?"
Alda Cabral Ramos, 58 anos, representante comercial





LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Pesquisa Ibope mostra Serra com 35% dos votos, à frente de Dilma


17 de março de 2010


Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira mostra o governador de São Paulo José Serra com 35% das intenções de voto na disputa pela Presidência da República, cinco à frente da ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff. A diferença entre eles, porém, caiu 21 pontos em relação ao levantamento divulgado em novembro, quando o tucano tinha 38% das intenções, contra 17 da petista. A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI).



Já o deputado federal Ciro Gomes (PSB) ficou com 11% dos votos, dois pontos percentuais a menos do que no levantamento anterior. A pré-candidata do PV Marina Silva aparece com 6%. Os votos brancos e nulos chegam a 10%. Não quiseram responder à pesquisa 8% dos entrevistados.

Em um cenário em que Ciro não participasse da disputa, Serra tem 38% e Dilma, 33%. A senadora Marina aparece com 8%. Se o governador de Minas Gerais Aécio Neves entrasse na corrida no lugar de Serra, Dilma teria 34% das intenções de voto, à frente de Ciro Gomes, que tem 21%. O mineiro teria 13% das intenções.

O Ibope ainda simulou um segundo turno entre Dilma e Serra. O tucano venceria a eleição com 44% dos votos, ante 39% de Dilma. O instituto ouviu 2.002 pessoas entre os dias 6 e 10 de março, em 140 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Lula – Ainda segundo a pesquisa, 53% dos entrevistados preferem votar no candidato apoiado pelo presidente Lula. Até o momento, porém, 42% deles desconhecem quem é o candidato do presidente.

Rejeição – Serra também leva vantagem no quesito rejeição. De acordo com o Ibope, ele tem o menor porcentual: 25% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele, ante 27% de Dilma Rousseff.


LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

'Eles' vêm tentar arrancar o couro do estado! 'Afinal, como sabemos, 'eles' amam SP!

PREPAREM-SE, PAULISTAS: PT E CUT TENTAM ORGANIZAR GREVE TAMBÉM NA SAÚDE, NA JUSTIÇA E NA POLÍCIA CIVIL

quinta-feira, 18 de março de 2010 | 4:53

Pouco antes das eleições de 2006, vocês se lembram, São Paulo foi sacudido por atentados do PCC, que viraram tema de campanha eleitoral. Tentou-se caracterizar um dos estados mais seguros do país — deixo isso para outro post — como território da violência.

Em 2008, também ano eleitoral e quase na boca da urna, a CUT promoveu um greve de parte de policiais civis — que tiveram o desplante de ir a manifestações ARMADOS.

Neste exato momento, ano eleitoral outra vez, CUT e PT estão tentando organizar uma greve na Saúde, na Justiça e na Polícia Civil. Vamos ver:

- querem tirar as escolas das crianças, deixando-as entregues à ignorância;
- querem tirar os hospitais e postos de saúde dos doentes, deixando-os entregues à própria sorte;
- querem tirar a Justiça dos paulistas, deixando-os sem a proteção da lei;
- querem tirar a polícia de todos nós, deixando-nos mais expostos aos bandidos! A sorte é que o estado conta com uma Polícia Militar profissional e disciplinada.

A exemplo da turma da Apeoesp, talvez gritem: “Dila-ma/ Dilma-ma”

Preparem-se, paulistas! “Eles” vêm para tentar arrancar o couro do estado!

Afinal, como sabemos, “eles” amam São Paulo!






LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

'Davy Crockett' Star Fess Parker Dies


Fess Parker -- who played Davy Crockett and Daniel Boone -- has died of natural causes ... a rep confirms with TMZ.

Davy Crockett Star Dies

Parker -- who also starred in "Old Yeller" -- owned the DoubleTree Resort in Santa Barbara and the Wine Country Inn & Spa in Los Olivos, CA.

Parker married Marcella Rinehart in 1960. They had two kids.

He was 85.






LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Jesse James: I'm Sorry for My 'Poor Judgment'


Jesse James has issued a vague public apology to Sandra Bullock and his children, following a woman's claims that he's been having an affair with her.

Jesse James:  I'm Sorry for My 'Poor Judgment'

In the apology, James never directly admits to having an affair, but says, "There is only one person to blame for this whole situation, and that is me."

James says a "vast majority" of the allegations made against him are "untrue and unfounded," but says, "It's because of my poor judgment that I deserve everything bad that is coming my way."

Jesse goes on to say, "This has caused my wife and kids pain and embarrassment beyond comprehension and I am extremely saddened to have brought this on them. I am truly very sorry for the grief I have caused them. I hope one day they can find it in their hearts to forgive me."




LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Marido de Sandra Bullock pede perdão à família


Sandra Bullock e o marido Jesse James na festa  da revista

Sandra Bullock e o marido Jesse James na festa da revista "Vanity Fair" em West Hollywood, após a entrega do prêmio Oscar (7/3/2010)

LOS ANGELES (Reuters) - O marido da atriz Sandra Bullock rompeu na quinta-feira seu silêncio em torno de rumores de que teria traído sua mulher, premiada com um Oscar este ano, dizendo à revista "People" que cometeu "erros de julgamento" e pedindo perdão a sua família.

Fabricante de motocicletas sob medida e astro de reality shows na TV que se casou com Bullock cinco anos atrás, Jesse James disse que assume a responsabilidade por seus atos, mas não chegou a admitir que teve um caso com outra mulher.

Bullock, de 45 anos, que recebeu seu primeiro Oscar na semana passada, desistiu na quarta-feira de participar da première em Londres de seu filme de sucesso "Um Sonho Possível", depois de a revista norte-americana de celebridades In Touch Weekly ter publicado declarações de uma modelo afirmando que dormiu com Jesse James no ano passado.

"É por causa aos meus erros de julgamento que mereço tudo de ruim que está vindo em minha direção", disse James em comunicado à revista People.

"Isso vem causando a minha mulher e meus filhos dor e constrangimento inimagináveis, e estou extremamente triste por tê-los feito sofrer com isso. Sinto verdadeiramente pela dor que lhes causei. Espero que algum dia eles consigam me perdoar."

A imprensa de celebridades divulgou na noite de quarta-feira que Bullock deixara a casa que dividia com Jesse James.

Sandra Bullock é a mais recente de uma longa sequência de atrizes cujos relacionamentos se desfizeram pouco depois de ganharem um Oscar.

As vencedoras recentes atingidas pelo que já é conhecido em Hollywood como "a maldição do Oscar" de melhor atriz incluem Hilary Swank, Halle Berry, Reese Witherspoon e Julia Roberts.

A atriz britânica Kate Winslet, que recebeu o Oscar no ano passado por seu papel em "O Leitor", anunciou na segunda-feira a separação de seu marido, o cineasta Sam Mendes.

(Reportagem de Jill Serjeant)





LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

'Viver a vida': Alinne Moraes entrou em depressão junto com Luciana


Alinne Moraes sofreu e chorou  muito, como a Luciana de

Bastam alguns poucos minutos dentro do estúdio de “Viver a vida” para perceber a descontração que toma conta das gravações quando Alinne Moraes está em cena. As brincadeiras, piadas e gargalhadas ao lado dos colegas de elenco refletem o momento vivido por sua personagem, que está cada vez mais feliz com Miguel (Mateus Solano) e à vontade na cadeira de rodas. Mas nem sempre foi assim: o clima era outro, pesado, na época do acidente que deixou Luciana tetraplégica na novela. A atriz, de 27 anos, revela que se deixou contagiar pela depressão da modelo na trama. Sofreu e chorou muito, de verdade, com ela.

— Foi o momento mais difícil que vivi como atriz — conta Alinne, num camarim do Projac, no intervalo entre uma cena e outra: — Fiquei mal mesmo, estranha. Sempre trabalhei muito bem sob pressão, mas foi muito, foi demais pra mim. Não sabia que seria tão denso, pensei que seria mais simples. Não consegui sair facilmente da depressão em que Luciana me colocou.

Mais difícil do que ela imaginava

O sofrimento começou logo depois que Luciana sofreu o acidente. A atriz teve que gravar durante vários dias numa maca, imóvel, usando máscara de oxigênio de verdade. Tarefa complicada para quem, como ela, não para quieta um minuto e não consegue falar sem gesticular. Além disso, Alinne também aparecia coberta por dois lençóis — solução para o frio do estúdio, que virou pesadelo nas externas seguintes, sob o sol escaldante do verão carioca.

Alinne Moraes numa cena com Taís Araújo  logo após o acidente de Luciana / Crédito: Renato Rocha Miranda /  divulgação TV Globo

— Graças a Deus não tenho fobia, mas começou a me dar. Porque eram dez horas seguidas gravando assim, toda presa com aqueles cintos da maca. Como sou magra, meu cóccix doía. E não podia me mexer — lembra ela: — Foi aí que vi que seria muito mais complicado do que eu imaginava.

Com a enorme quantidade de gente ao seu redor nas sequências pós-acidente — médicos, parentes e amigos de Luciana —, a atriz se sentia sufocada, sem espaço para respirar.

‘Eu me sentia o Incrível Hulk’

— Eu era o objeto da cena. Ou eles estavam falando comigo, ou me tocando, me pegando. A sensação que me dava todo dia quando eu saía do Projac era de que precisava ficar sem falar com ninguém, que ninguém podia me tocar! Eu me sentia o Incrível Hulk! Sabe quando você está numa roupinha muito apertada, muito apertada, e você aaaaah... — exclama ela, mexendo-se como se tentasse arrancar uma camisa de força: — Cara, era insuportável, insuportável. Eu começava a suar, era uma sensação péssima.

Alinne Moraes numa cena de

Quando Luciana saiu da maca e foi para a cama, a situação de Alinne não melhorou muito: ela ainda ficou mais quinze dias gravando sem se mexer.

— O elenco não percebia e acabava sentando em cima do meu pé, colocava café quente, texto em cima de mim. Era até engraçado, virei um apoio — conta.

Sua entrega ao trabalho foi tanta que, em alguns momentos, a atriz chegou a reagir como se fosse mesmo sua personagem. Na cena em que Luciana ficava sabendo que estava tetraplégica, por exemplo, teve taquicardia de verdade: seu corpo tremia inteiro. Precisou ser amparada por Lília Cabral e José Mayer, que vivem Tereza e Marcos, seus pais na novela.

Alinne Moraes  chegou a achar que não daria conta do trabalho em



Nesse período turbulento, a atriz chegou a acreditar que não daria conta do recado — e conversou sobre isso com os colegas mais próximos, principalmente Mateus Solano, intérprete dos gêmeos Miguel e Jorge. Voltou até a fazer terapia para tentar entender todo o processo. Uma ajuda essencial que, segundo ela, agora já não é mais necessária. Por incrível que pareça, dirigir seu próprio carro a ajudou nesse desafio de separar a Alinne da Luciana.

— Adoro dirigir. Mas estava usando o motorista da produção porque meus horários estavam muito loucos, tinha que usar o tempo de deslocamento para decorar os textos. Com isso, deixei de ser independente, a Alinne também passou a depender das pessoas — relata ela: — Quando percebi o quanto isso estava me fazendo mal, voltei a pegar meu carro. Acho que começou a me libertar um pouco, era algo que me desligava da personagem.

Tanto desgaste — físico e emocional — acabou rendendo à atriz sua primeira internação num hospital, em janeiro passado. Justamente quando Luciana começava a redescobrir sua felicidade, Alinne teve uma grave crise renal e precisou ficar cinco dias de molho.

Alinne Moraes diz que esqueceu um pouco  dela mesma / Crédito: Fábio Guimarães

— Com certeza, eu somatizei tudo. Mas claro que não foi só isso. Tenho histórico de problemas renais. Com 9 anos, tive pedra no rim. E também fiquei muitas horas deitada nas gravações, acabava esquecendo de beber água, esquecendo um pouco de mim. Eu estava vivendo muito a Luciana, focada muito nela — afirma a atriz.

Todo esse relato das dificuldades que experimentou passam longe de uma reclamação. Alinne não está nem um pouco arrependida de ter aceitado o desafio de interpretar uma tetraplégica. Está, sim, agradecida por ter recebido do autor Manoel Carlos e do diretor Jayme Monjardim a chance de mostrar todo o seu talento:

— Foi até mais do que eu merecia!

A fase de dedicação exagerada, assegura a atriz, já passou. Mas a vida não voltou exatamente ao normal. Hoje, Alinne convive com as dores de quem passa horas gravando numa cadeira de rodas, com os ombros travados e os punhos fechados — como uma tetraplégica que ela não é. E sem tempo de pedir ajuda a uma massagista. Por conta do cansaço e da agenda lotada, tem saído pouco de casa. Uma rotina que a faz lembrar da época de modelo, quando ia trabalhar no exterior, no inverno rigoroso. Um período solitário.

Alinne Moraes em cena na cadeira de rodas / Crédito: Fábio  Guimarães

— As pessoas não estão me entendendo muito. Não estou conseguindo dividir esse meu processo com ninguém. Além disso, o cansaço está muito grande, então acabo ficando em casa mesmo, sozinha. Não consigo ver os amigos nem mesmo meu namorado. Quando conseguimos nos ver, o colo dele é perfeito, mas tem sido raro mesmo estar livre — conta a atriz, que está há um ano com o empresário e barman Rodrigo Mendonça, de 29 anos: — Meus dois cachorros têm me ajudado. Sempre que chego, tenho a necessidade de passar a mão, ficar um pouco com eles, antes de tomar um banho e voltar a estudar os textos.

Alinne admite que está mais quieta, menos ansiosa — e essa deve ser uma das mudanças que levará para a vida, em meio a toda essa intensa experiência adquirida fazendo a novela das 21h.

— É muito louco isso porque, para a personagem, o lema ideal seria: “vamos viver tudo porque a gente não sabe o dia de amanhã”. Sempre pensei assim, mas não estou mais como eu era — diz ela, antes de contar que seu primeiro siso está nascendo: — Pode parecer uma besteira isso, mas minha mãe diz que esse é o dente do juízo (risos).

Miguel e Luciana dão o primeiro beijo: eles terão filhos  gêmeos / Crédito: Renato Rocha Miranda / divulgação TV Globo

Uma sequência que está por vir na novela, porém, consegue despertar novamente a ansiedade da atriz. Na verdade, sequências: as da gravidez de Luciana, que terá gêmeos com Miguel. Não só porque será um momento mágico para a personagem, mas porque Alinne também já pensa em estrear no papel de mãe. De preferência, antes de completar 30 anos, o que acontecerá em 2012.

— Nunca fiz cena grávida, de barriga. Sempre imaginei como seria fazer uma cena de parto. Ainda mais agora, que meu relógio está apitando. De uns dois anos pra cá, não posso ver criança que fico literalmente com água na boca! — revela.

Cinderela na cadeira de rodas

Os filhos gêmeos de Luciana já estavam previstos na sinopse de “Viver a vida” — assim como todo o resto da história de amor com Miguel, com direito a lua de mel em Paris, cujas cenas foram gravadas antes mesmo da estreia da novela, lá mesmo na Cidade Luz. Um detalhe desta trajetória, no entanto, o autor Manoel Carlos conseguiu manter em segredo: a modelo vai ou não voltar a andar? Alinne Moraes não hesita ao dar sua opinião.

Miguel e Luciana na da lua de mel em Paris, gravada em junho do ano  passado

— Ela não deve andar. Um monte de garotas e adolescentes que não tinham com quem se identificar estão se identificando com a Luciana. Muitas estão parando para reavaliar a própria vida, para entender que podem, sim, sair à rua, podem, sim, tentar modificar a cabeça das pessoas para que elas sejam enxergadas como devem ser. A Luciana é a Cinderela da cadeira de rodas — define Alinne: — Se ela voltar a andar, todas essas meninas vão achar que a felicidade delas está nisso. Por isso, adoraria que Luciana ficasse na cadeira de rodas.






LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Google se une a Intel e Sony para projeto de televisão com internet


Publicada em 18/03/2010 às 11h49m

O Globo, com agências internacionais

SÃO FRANCISCO - O Google está trabalhando com a Intel e a Sony para criar uma nova classe de televisores e set-top boxes equipados com internet. O produto, conhecido por enquanto como Google TV, estaria sendo desenvolvido há alguns meses e seria baseado no sistema Android, atualmente utilizado em smartphones, de acordo com o New York Times. A Logitech também estaria envolvida no projeto, criando periféricos para o produto, como um miniteclado.

De acordo com o New York Times, o objetivo é produzir uma tevê na qual seja fácil utilizar aplicativos web como Twitter, além de estimular desenvolvedores a criar programas específicos para a Google TV. Para o Google, o negócio representa uma nova plataforma de vendas de anúncios. A Sony procura uma vantagem sobre seus competidores e a Intel procura novos produtos que utilizem seus chips Atom, hoje instalados em laptops.

A iniciativa não é a primeira, mas até hoje não há nenhum produto realmente popular que una TV e internet. A Microsoft tem o Windows Media Center, que permite acessar todo o conteúdo do computador na televisão através do Xbox 360.

Steve Jobs tem a Apple TV, que se conecta ao ITunes e baixa o conteúdo que pode ser visto na tevê. Tudo sem fio, um luxo que chegou a ser chamado de "DVD killer" na época do lançamento, em 2007, mas ainda não deslanchou.






LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Ator que interpretava Davyd Crockett e Daniel Boone morre nos EUA


Fess Parker morreu aos 85 anos em sua casa, na Califórnia.
Ator ficou famoso ao interpretar papeis de personagens históricos dos EUA.

Do G1, com agências internacionais


Fess Parker no papel de Davy Crockett. (Foto: AP)

O ator Fess Parker, que ficou famoso intepretando personagens históricos em filmes e séries nos EUA, morreu nesta quinta-feira (18) aos 85 anos em sua casa, no Santa Ynez Valley, na Califórnia.

A porta-voz da família Sao Anash diz que o ator morreu de causas naturais em sua casa, que fica próxima à sua vinícola, a Fess Parker Winery. A sua morte aconteceu no dia do aniversário de 84 anos de sua esposa, Marcella, com quem foi casado por 50 anos.

Parker virou ídolo da geração de crianças do baby boom do pós-Guerra após estrelar uma série de filmes da Disney no papel do explorador Davy Crockett.

As crianças disputavam lancheiras de Davy Chockett, rifles Old Betsy de brinquedo, camisas de camurça e chapéus de pele, sua marca registrada. A música-tema da série, “The ballad of Davyd Chockett”, virou hit com o verso “Born in a mountaintop in Tennessee” (“nascido em uma montanha no Tennessee”, em inglês).

Parker também interpretou o pioneiro Daniel Boone na televisão nos anos 60.

Mais tarde, ele se tornou um produtor de vinhos na costa central da Califórnia, produzindo uvas para vinhos premiados.






LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Ministro do TSE aplica multa de R$ 5 mil a Lula por campanha antecipada




Image Source,Photobucket Uploader Firefox Extension

Presidente pode recorrer e decisão final deve ser do plenário do TSE.
Suposta campanha em favor de Dilma ocorreu em 29 de maio de 2009.

Robson Bonin Do G1, em Brasília


  • Aspas

    A outra conclusão não se pode chegar, portanto, senão pela responsabilidade do primeiro representado (Lula) pela prática de propaganda eleitoral antecipada, com a conseqüente aplicação de multa"

O ministro auxiliar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Joelson Dias aplicou multa de R$ 5 mil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por entender que ele fez campanha antecipada em favor da ministra-chefe da Casa Civil e candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. A medida foi adotada pelo ministro nesta quarta-feira (17) e deve ser publicada no dia 22 de março no Diário de Justiça Eletrônico do TSE. A partir disso, Lula terá três dias para recorrer e o caso deve ser levado ao plenário para decisão final.

A assessoria de imprensa da Advocacia Geral da União (AGU) informou ao G1 que deve recorrer assim que for notificada sobre a decisão.



A decisão atende pedido do PSDB, que também pleiteava a punição da própria Dilma no caso. De acordo com Joelson Dias, a ministra Dilma não deve ser multada porque nada nos autos evidenciou o seu prévio conhecimento sobre o ato. Segundo ele, a ministra não pode ser punida uma vez que não poderia prever que seu nome seria aclamado por alguns dos presentes ao evento e nem mesmo a maneira como o presidente Lula, em discurso realizado de improviso, reagiria àquela manifestação.



A propaganda antecipada reclamada pelo PSDB teria ocorrido em 29 de maio de 2009, durante inauguração do complexo poliesportivo em Manguinhos, construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Rio de Janeiro.

Em seu voto, o ministro transcreve trecho da ação do PSDB no qual relata que a propaganda eleitoral em favor de Dilma fica evidente quando, em seu discurso, o presidente "faz menção ‘a entregar o mandato para outra pessoa’ e, antes de completar que ‘eu espero que a profecia que diz que a voz do povo é a voz de Deus esteja correta neste momento’, a imagem da televisão corta para a claque armada e munida, inclusive, com máscaras representando a pré-candidata, que tem seu nome gritado como de forma espontânea fosse, caracterizando a prática de propaganda ilegal", diz o texto.

Em outro evento nesse mesmo dia, dessa vez no Morro do Alemão, o PSDB reclama do discurso do ministro das Cidades, Márcio Fortes: “Sustenta que nesse evento o ministro das Cidades proclamou, sem qualquer constrangimento, que ‘o tema habitação e o tema saneamento não saia da pauta de qualquer administrador deste país, e a ministra Dilma já tem esse compromisso de habitação e com saneamento para levar adiante este programa’”.

Comprovação
De acordo com a decisão, a condenação por propaganda antecipada “não pode ocorrer com base em mera presunção, sendo indispensável a comprovação da autoria ou do prévio conhecimento do candidato por ela beneficiado”.

Em sua decisão, Joelson Dias afirmou que assistiu à íntegra do discurso, transmitido ao vivo pelo canal NBR, do Governo Federal. A cópia foi entregue pelo PSDB. “A outra conclusão não se pode chegar, portanto, senão pela responsabilidade do primeiro representado (Lula) pela prática de propaganda eleitoral antecipada, com a conseqüente aplicação de multa”, argumentou o ministro. O valor da multa foi estipulado em R$ 5 mil porque o magistrado entendeu que o discurso, apesar de infringir a lei não revelou “circunstância mais grave”.

O PSDB argumentou no pedido que Lula teria usado o seu discurso na inauguração como um “palanque para as eleições de 2010” em favor de Dilma e pediu a aplicação de penalidade ao presidente por desrespeito à legislação, que só permite propaganda eleitoral depois de 5 de julho do ano da eleição e prevê multa pelo descumprimento.

Outro processo
A suposta propaganda antecipada em eventos do governo também é motivo de outra ação que tramita no TSE contra Lula e está paralisada pelo pedido de vista do ministro Marcelo Ribeiro. No caso, o grupo de partidos de oposição ao governo – DEM, PPS e PSDB – fundamenta a acusação de propaganda antecipada nos discursos proferidos por Lula e Dilma na inauguração da Barragem Setúbal, em Minas Gerais, em 19 de janeiro de 2010.

Segundo a ação, o presidente afirmou, no discurso, que é importante que o governo inaugure o “máximo de obras possível” até o fim de março para “mostrar quem foram as pessoas que ajudaram a fazer as coisas nesse país". Antes de Ribeiro pedir mais tempo para analisar o caso, três ministros já haviam votado pela aplicação de multa de R$ 5 mil a Lula e a Dilma.

O presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, e o ministro Fernando Gonçalves acompanharam o voto de Felix Fischer reconhecendo a campanha antecipada. O placar está empatado em três a três.





LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Juiz devolve criança retirada à força a cigana em SP


Bebê deve deixar abrigo já nesta quinta-feira (18).
Mãe diz ter ficado feliz e afirma que irá voltar para o sul de MG.

Roney Domingos Do G1, em Jundiaí


O juiz Jefferson Barbin Torelli, da Vara da Infância e da Juventude de Jundiaí, no interior de São Paulo, determinou na tarde desta quinta-feira (18) que o bebê de 1 ano e 2 meses arrancado da mãe cigana na segunda-feira (15) seja devolvido a ela.


O bebê está em um abrigo de Jundiaí desde que, por determinação judicial, a Guarda Civil retirou a criança do colo da mãe, acusada de explorá-lo para pedir esmolas no centro da cidade. Na audiência de conciliação desta quinta-feira, o mesmo juiz que determinou a apreensão acolheu os argumentos da defesa e deve elaborar um ofício para que a criança seja entregue à mãe.



A mãe do bebê afirmou que ficou “muito feliz” com a decisão e anunciou que vai voltar para Jacutinga, no sul de Minas, onde mora. A mãe também afirmou que daqui em diante vai contratar uma pessoa para cuidar da criança para não correr o risco de o bebê ser novamente apreendido.

Pela manhã, a cigana reencontrou a menina e ficou emocionada. A mãe, a filha e o pai choraram durante o reencontro.


Imagens
A separação de mãe e filha foi filmada e causou indignação na população. A guarda que puxou a menina dos braços das mães falou com o G1 na noite de quarta-feira (17). "Ninguém acredita realmente que existe algum prazer neste ato”, disse Isis Regina de Abreu Fernandes, de 52 anos. “Mas, infelizmente, estava lá como profissional. Havia uma determinação que eu tinha que cumprir”, disse a mulher, que é mãe de dois filhos e avó de três netos.

Criança de 1 ano é retirada à força de cigana no interior de SP

Mãe e filha pediam esmola no centro de Jundiaí.
Desespero de mãe e filha foi registrado em vídeo.

Do G1, em São Paulo, com informações da TV Tem


Uma criança de 1 ano foi retirada à força da mãe na segunda-feira (15) por uma guarda municipal em Jundiaí, a 58 km de São Paulo. Filha de uma cigana, a menina permanecia nesta terça (16) em um abrigo na cidade.

O desespero da mãe e da criança foi registrado em vídeo. As imagens mostram a menina sendo puxada por uma guarda, que a leva no banco da frente de um carro da prefeitura até um abrigo.

A separação aconteceu por decisão de um juiz da Vara da Infância e da Juventude. Segundo o juiz Jefferson Barbin Torelli, a mãe da menina e outra cigana que tem uma filha de 12 anos vão responder por ter submetido as crianças a vexame. As duas foram vistas pedindo esmola com as filhas no centro de Jundiaí.

Para o juiz, a menina de 1 ano estava exposta a risco. A outra cigana que também foi detida, porém, não teve a filha apreendida e saiu da delegacia acompanhada da garota.

LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Governo anuncia corte de R$ 21,8 bilhões no orçamento de 2010


Este é o maior bloqueio de verbas do governo do presidente Lula.
Previsão de crescimento do PIB sobe de 5% para 5,2% para este ano.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília




O Ministério do Planejamento anunciou nesta quinta-feira (18) um corte de R$ 21,8 bilhões no orçamento de 2010, o maior de ambos os mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2009, com a crise financeira internacional, que diminuiu a arrecadação federal, o bloqueio inicial de verbas foi de R$ 21,6 bilhões.

O bloqueio de verbas no orçamento é um expediente utilizado pelo governo federal para assegurar o cumprimento da meta de superávit primário, a economia feita para pagar juros da dívida pública. Com isso, o objetivo é tentar manter sua trajetória de queda.

Em 2009, com a crise financeira, a meta de superávit primário de todo o setor público, o que inclui governo, estados, municípios e empresas estatais, foi reduzida para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Neste ano, com a expectativa de retorno de um nível mais forte de atividade e de recuperação da arrecadação, a meta está sendo elevada novamente para 3,3% do PIB, o equivalente a R$ 113,9 bilhões.

No decorrer de cada ano, com a obtenção das metas quadrimestrais de superávit primário, o governo geralmente passa a reverter os bloqueios iniciais efetuados na peça orçamentária e a liberar recursos para os gastos dos ministérios.

Receitas e despesas

A principal razão para o corte de R$ 21,8 bilhões no orçamento de 2010, segundo dados do Ministério do Planejamento, deve-se à reestimativa da expectativa de arrecadação para este ano. Segundo o Planejamento, as receitas devem ficar R$ 17,7 bilhões abaixo do que aquelas aprovados pelo Congresso Nacional.

As chamadas "receitas administradas", oriundas apenas dos impostos e contribuições federais, devem somar R$ 529,6 bilhões neste ano, contra a previsão de R$ 557,7 bilhões que veio do Congresso Nacional.

"A lei orçamentária está maior do que a projeção da receita. O Congresso fez uma projeção e usou um método. Nós temos uma receita identificada em janeiro e fevereiro e estamos adequando a projeção. A nossa projeção hoje é menor do que está na lei orçamentária em quase R$ 18 bilhões", disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

Do lado das despesas obrigatórias, o Ministério do Planejamento informou que projeta um aumento de R$ 1,43 bilhão. A expectativa de despesas obrigatórias passou de R$ 169,2 billhões, na lei aprovada pelo Congresso, para R$ 170,64 bilhões. A previsão de despesas discricionárias, por sua vez, passou de R$ 195 bilhões, na lei orçamentária aprovada pelo Congresso, para R$ 173,2 bilhões.

Crescimento econômico

O governo informou ainda subiu de 5% para 5,2% a previsão de crescimento do PIB no orçamento de 2010. A estimativa ainda é inferior, porém, ao que projeta o Banco Central, para quem a economia deve crescer 5,8% neste ano, e o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, a economia pode crescer mais de 5,7% em 2010.

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) deste ano, a estimativa do governo subiu de 4,45% para 4,99%, enquanto, para o dólar, a expectativa média passou de R$ 1,72 para R$ 1,82.





LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Famosos entre ‘Clandestinos’

Image Source

Fábio Assunção e Dennis Carvalho farão participações — como eles mesmos — em “Clandestinos”, seriado de João Falcão que vai ao ar na Globo (ainda sem data de estreia acertada). O projeto começou no teatro, com atores desconhecidos. E vai para a TV com o mesmo espírito: o elenco central, de 18
pessoas, é de jovens talentos quase anônimos.

... é carioca
As gravações começarão semana que vem no Projac e em locações variadas do Rio, como Santa Teresa, Cinelândia e Praça Paris. Tudo porque “Clandestinos” “é bem carioca”, segundo Falcão.

... e mais
“Clandestinos” é candidato à faixa que vem depois de “A grande família”, mas isso já é um assunto paralelo: há disputas rolando pelos melhores horários da linha de shows e nada é 100% certo.






LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Faxineiro que achou joias no aeroporto ganha moto


Publicado em 18.03.2010, às 07h23

Do Jornal do Commercio
Nos quatro cantos do aeroporto, Ivaldo agora é cumprimentado
Nos quatro cantos do aeroporto, Ivaldo agora é cumprimentado
Foto: Clemilson Campos/ JC Imagem

A honestidade do auxiliar de serviços gerais Ivaldo Constantino da Silva Neto, 32 anos, rendeu-lhe um presente inesperado. O rapaz que dez dias atrás achou e devolveu uma frasqueira contendo o equivalente a R$ 200 mil em joias no Aeroporto Internacional do Recife, onde trabalha, ganhou uma moto comprada pela dona da maleta. Ele viu o veículo na concessionária na tarde dessa quareta-feira (17) e deverá recebê-lo em casa até sábado.

A bolsa da marca francesa Louis Vuitton, esquecida perto dos telefones públicos do terminal, pertence à socialite Luíza Amorim de Carvalho, que reside no Rio de Janeiro e havia vindo a Pernambuco participar de uma festa de família. Ela mesma resolveu divulgar a atitude de Ivaldo. Na reportagem do dia 10 deste mês, o JC contou que os sonhos do funcionário eram comprar uma moto e fazer concurso público. A partir daí, Luíza resolveu presenteá-lo.

Nos últimos dias, uma sobrinha da passageira passou por concessionárias do Recife em busca da moto que a tia daria ao rapaz. Assim que fechou negócio, terça-feira à tarde, telefonou para Ivaldo para dar a boa notícia. “Pensei que fosse trote. Fiquei agitado, para lá e para cá. Nem dormi direito depois”, contou ele, ontem, logo após chegar à loja, no bairro da Imbiribeira (Zona Sul), para ver a mobilete.

Ivaldo ficou sabendo também que levou um capacete, dois tanques cheios e uma revisão do veículo como cortesia da concessionária. O diretor comercial, Leo Toscano, elogiou a história do rapaz. “É importante mostrar atitudes como a dele nesse momento em que o País busca a moralidade”, disse.

Todos os meses, cerca de 300 objetos – de óculos a malas – são abandonados nas dependências do Aeroporto Internacional do Recife. No último dia 8, Ivaldo achou apenas mais um. Percebeu que a maleta era cara, porém não a abriu. “Fiz o procedimento padrão: chamei a segurança e levei, junto com eles, o objeto até o setor de achados e perdidos”, disse, na ocasião. E a postura de decência, que para ele e milhões de brasileiros é e sempre deveria ser encarada como normal, chamou a atenção de muita gente.

Nos quatro cantos do aeroporto, Ivaldo agora é cumprimentado. Antes de a história das joias ser divulgada, era alvo de chacota de colegas, que acreditavam que ele deveria ter ficado com a valise recheada de colares de pérolas, brincos e anéis de brilhante. Afinal, mora numa casa com reboco por fazer e se desloca de bicicleta até o trabalho. “É engraçado, estou sendo reconhecido em lugares onde nem espero”, espanta-se.

Mas Ivaldo não liga para a fama repentina. Quer continuar estudando para conseguir emprego com melhor salário. Está tentando fazer um curso para trabalhar no setor de inspeção de bagagens com raio-x, no próprio aeroporto. Tampouco desistiu da ideia de prestar concurso público. “Vou continuar trabalhando e procurando vencer”, afirma, com a confiança dos honestos.






LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Maratonista atingido por árvore em SP tem morte cerebral


Atleta e seu professor corriam quando foram atingidos por uma árvore na Avenida Brasil

18 de março de 2010 |
Solange Spigliatti, do estadão.com.br

O maratonista Ricardo Dutra Nicássio, de 28 anos, atingido por uma árvore de grande porte no último dia 14, teve morte cerebral confirmada nesta quinta-feira, 18, segundo informações do Hospital das Clínicas, onde estava internado.

Na tarde do último domingo, o atleta amador e seu professor corriam quando foram atingidos por uma árvore de grande porte na Avenida Brasil, próximo do cruzamento com a Avenida Rebouças, na zona sul de São Paulo. Ricardo sofreu uma hemorragia craniana e precisou passar por cirurgia. O professor Jorge Arrueira Campos, de 53 anos, sofreu apenas ferimentos leves.






LAST





Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters