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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Conselheiro da Lorenzetti morre atropelado por um ônibus Executivo guiava bicicleta quando foi atingido.

Morre ciclista atropelado na Zona Oeste de SP

Antonio Bertolucci, de 68 anos, era executivo da Lorenzetti.
Vítima foi atingida por um ônibus na Avenida Sumaré.

Do G1 SP


Ciclista foi encaminhado ao Hospital das Clínicas (Foto: Leopoldo Godoy/G1)Ciclista foi levado ao Hospital das Clínicas, mas
morreu em seguida (Foto: Leopoldo Godoy/G1)

O ciclista atropelado na manhã desta segunda-feira (13) na Avenida Sumaré, Zona Oeste de São Paulo, morreu e foi identificado como o empresário Antonio Bertolucci, de 68 anos. Ele era presidente do Conselho de Administração da Lorenzetti, companhia especializada na venda de chuveiros. A empresa confirmou o cargo do executivo, que foi atingido por um ônibus.

O acidente ocorreu perto da Praça Caetano Fraccaroli, em Perdizes, por volta das 9h30. A vítima foi encaminhada ao Hospital das Clínicas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A assessoria de imprensa do complexo hospitalar informou que o executivo chegou a setor de emergência às 9h35 e morreu um minuto depois.

No Twitter, já circulam mensagens de cicloativistas marcando uma manifestação para as 19h desta segunda-feira no local onde Bertolucci foi atropelado. O pedido é para que as pessoas levem flores e cartazes.

Em nota, a Lorenzetti lamentou o falecimento de Bertolucci. Segundo a empresa, o presidente do conselho deixou mulher e seis filhos.




Executivo da Lorenzetti morre atropelado após cair da bicicleta em SP

Segundo testemunhas, Antonio Bertolucci teria perdido o equilíbrio da bicicleta, caído no chão e atropelado por um ônibus

iG São Paulo | 13/06/2011 16:35 - Atualizada às 17:20


O ciclista Antonio Bertolucci, de 68 anos, morreu nesta segunda-feira após ser atropelado por um ônibus em uma alça de acesso à avenida Sumaré, na zona oeste de São Paulo. Bertoucci era presidente do Conselho de Administração do Grupo Lorenzetti, fabricante de duchas e chuveiros. O ciclista chegou a ser levado para o Hospital das Clínicas, mas morreu logo após dar entrada, às 9h36.


O acidente ocorreu quando o ciclista passava ao lado da praça Caetano Fraccaroli, que dá acesso à avenida. Segundo relatos de testemunhas, Bertolucci teria perdido o equilíbrio e caído no chão. Um ônibus de uma empresa de turismo estaria passando ao seu lado neste momento e seria o responsável por atropelar o empresário.

Ciclistas e cicloativistas estão organizando uma manifestação marcada para as 19 horas de hoje, no mesmo local do acidente. Eles prometem instalar uma "ghost bike" - bicicleta pintada de branco que simboliza a morte de um ciclista - e fazer uma homenagem com velas e flores. A principal reivindicação é chamar atenção para o artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro, que determina que veículos somente devem ultrapassar bicicletas quando houver uma distância lateral de 1,5 metro.

Atropelamento na avenida Paulista

No dia 14 de janeiro de 2009, Márcia Regina de Andrade Prado morreu atropelada por um ônibus enquanto pedalava na Avenida Paulista, em São Paulo. Ela era participante do grupo Bicicletada paulistana e havia assinado o Manifesto dos Invisíveis, em que ciclistas clamam por respeito à vida.

Na ocasião, testemunhas afirmaram que o ônibus foi fazer ultrapassar a ciclista, porém encostou no guidão da bicicleta e isso fez com que Márcia se desequilibrasse. Ela caiu e o ônibus passou por cima dela.

Uma "ghost bike" foi colocada na calçada da Avenida Paulista, próximo ao local do atropelamento . Às vezes, pessoas colocam flores ao lado da bicicleta em homenagem à ciclista.

Com AE



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26/10/2008 free counters

Headmouse e Teclado Virtual

O Headmouse e o Teclado Virtual são tecnologias inovadoras que permitem a portadores de deficiência física acesso facilitado à internet e ao uso de computadores pessoais. As duas aplicações podem ser instaladas em qualquer computador equipado com webcam de baixo custo. As ferramentas foram desenvolvidas pela empresa espanhola Indra, multinacional de tecnologia da informação com larga experiência na Europa e América Latina, em conjunto com a Fundação Adecco e a Universidade de Lleida, na Espanha.



Por meio de protocolo de intenções para cooperação assinado com a Indra, o Ministério das Comunicações e os Correios estão disponibilizando em seus portais na internet acesso ao site Tecnologias Acessíveis, da Indra, onde se encontram os softwares para download gratuito. Os Correios também terão oportunamente uma equipe de suporte treinada pela Indra para esclarecer dúvidas relativas à instalação e ao funcionamento das duas ferramentas.



O Headmouse é uma solução tecnológica que permite às pessoas com mobilidade reduzida controlar o cursor do mouse pelos movimentos da cabeça. O software interpreta funções como "arrastar" arquivos por gestos faciais e piscar de olhos. Complementando a aplicação, o Teclado Virtual facilita às pessoas com deficiência física a possibilidade de redação de textos sem a necessidade de utilizar as mãos, já que capta os movimentos faciais do usuário, replicando-os sobre o um teclado digital.



De acordo com a empresa, o uso do Headmouse é possível graças a algoritmos de visão artificial desenvolvidos para a área da robótica móbil. O usuário é capaz de utilizar de maneira intuitiva e natural o mouse virtual, sem nenhum tipo de formação ou conhecimento prévio. Uma vez instalado o software, não há necessidade de nenhum tipo de ajuda para acesso à configuração, nem para alterar os parâmetros oferecidos pelo sistema.



Também o uso do Teclado Virtual, que complementa o Headmouse, também não requer formação prévia. Ele funciona por meio de um aplicativo que aparece na tela do computador e permite a produção de textos mediante a pulsação de teclas virtuais. O sistema incorpora inovações tecnológicas que facilitam ao máximo a escrita para pessoas com mobilidade reduzida que não podem utilizar teclados convencionais de computador.



O Teclado Virtual conta com funções de predição de palavras, cujos algoritmos aprendem com o modo de escrever do usuário e melhoram exponencialmente suas taxas de acerto. Os testes realizados para a produção e elaboração de textos literários extensos, entre 15 mil e 20 mil palavras, resultaram numa economia de até 40% nas pulsações de teclas necessárias para escrevê-las.



Para baixar o Headmouse clique aqui

Para baixar o Teclado Virtual clique aqui





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26/10/2008 free counters

'Headmouse'El ratón virtual español se expande por el mundo y supera 300.000 descargas


Un ratón virtual único en el mundo desarrollado con tecnología española, que funciona con ligeros movimientos de cabeza y gestos faciales y que está dirigido a discapacitados, se expande cada vez más por el mundo, especialmente en Latinoamérica, con más de 300.000 descargas.

El ratón, denominado 'Headmouse', ha sido desarrollado por la Universidad de Lleida, junto con la e

TECNOLOGÍA | 'Headmouse'

El ratón virtual español se expande por el mundo y supera 300.000 descargas

Un ratón virtual único en el mundo desarrollado con tecnología española, que funciona con ligeros movimientos de cabeza y gestos faciales y que está dirigido a discapacitados, se expande cada vez más por el mundo, especialmente en Latinoamérica, con más de 300.000 descargas.

El ratón, denominado 'Headmouse', ha sido desarrollado por la Universidad de Lleida, junto con la empresa Indra y la Fundación Adecco, en el marco de las llamadas cátedras de Tecnología Accesible.

Según sus responsables, se trata de una tecnología única en el mundo en el sentido de que es gratuita, y ofrece una muy alta eficacia en sus prestaciones dirigidas a personas con movilidad reducida, a partir de su descarga en cualquier ordenador que incorpore una 'webcam'.

Además, su utilización no requiere un aprendizaje previo, ya que su manejo es muy sencillo, según ha explicado la responsable de tecnologías accesibles de Indra, Alicia Fernández.

Otras tecnologías con funcionalidades similares en el mercado tienen un coste aproximado de 12.000 euros para el usuario, y su utilización implica cierto carácter invasivo, dado que habitualmente obligan a llevar algo en la cara que sea percibido por el sistema para mover el ratón, ha añadido Fernández.

Próximos lanzamientos

En los próximos días, esta tecnología española será presentada en Panamá, después de su exitoso lanzamiento en otras naciones latinoamericanas, como Chile, México, Colombia, Argentina o Brasil. Asimismo ha sido lanzada en China y en Estados Unidos, país este último que está absorbiendo alrededor del 2% de las descargas del sistema.

Este ratón virtual, del que existen versiones en inglés, español, portugués e italiano, funciona a partir del uso de algoritmos de visión artificial.

Una vez instalado el 'software' en el ordenador y concluido el proceso de calibración, que no requiere de aprendizaje previo, el sistema está listo para acometer las funciones equivalentes al 'clic' y al arrastre, que se consigue con distintas opciones mediante parpadeos de los ojos y con la apertura de la boca.

Un 'siete sobre 10'

Uno de sus usuarios, Jose Luis Campo, informático leridano aquejado de una enfermedad degenerativa, ha explicado que este novedoso ratón, que se acompaña para su uso de un teclado virtual, le ha permitido volver a manejar el ordenador pese a sus problemas de movilidad.

Aunque a veces le resulta "cansado tanto gesto", dice, Campo destaca como un gran avance esta tecnología, a la que atribuye un siete de puntuación, dentro de un listado del uno al diez, en el que este número sería la calificación máxima.

Desde su lanzamiento inicial hace unos años en España, se han incorporado varias mejoras al software, que se puede descargar desde las siguientes direcciones: http://www.tecnologiasaccesibles.com o http://robotica.udl.cat.

Las nuevas versiones hacen posible, por ejemplo, que el sistema funcione sin problemas con una baja iluminación de la sala en donde esté la webcam, y su compatibilidad con más tipos de cámaras, incluso con las incorporadas en los ordenadores portátiles.

El programa, que se puede almacenar fácilmente en cualquier dispositivo para su fácil traslado e incorporación en cualquier ordenador, también permite, además de la escritura o la navegación por internet, el uso de aplicaciones lúdicas y creativas, como pintar o dibujar.

mpresa Indra y la Fundación Adecco, en el marco de las llamadas cátedras de Tecnología Accesible.







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26/10/2008 free counters

Células que producen láser


Imagen microscópica de la luz láser. | Malte Gather.

Imagen microscópica de la luz láser. | Malte Gather.

Científicos estadounidenses han logrado desarrollar por primera vez luz láser biológica a partir de una única célula viva. Para lograrlo, utilizaron proteínas verdes fluorescentes ('Green fluorescent protein', GFP). El hallazgo podría utilizarse para desarrollar nuevos microscopios y en aplicaciones de fototerapia.

En un artículo publicado en Nature Photonics, los investigadores Malte Gather y Seok Hyun Yun, del Centro de Fotomedicina Wellman del Hospital General de Massachusetts, describen cómo una sola célula genéticamente modificada para expresar una proteína fluorescente verde (Green fluorescent protein, GFP) puede utilizarse para amplificar partículas de luz llamadas fotones en pulsaciones de luz láser. El Hospital General de Massachusetts es el hospital universitario de la Escuela de Medicina de Harvard.

Las proteínas GFP son bien conocidas por los científicos. Fueron extraídas por primera vez de medusas brillantes ('Aeqiprea victoria'). Los autores de este estudio eligieron este tipo de proteínas porque son capaces de inducir la emisión de luz sin necesidad de añadir enzimas adicionales. Sus propiedades son bien conocidas y existen varias técnicas para programar genéticamente organismos para que expresen GPS.

Láser biológico

Malte Gather, autor principal del estudio, explica que parte de la motivación de este proyecto surgió de la curiosidad científica más básica. Tras observar que las sustancias biológicas no jugaban un papel importante en los láseres, los investigadores querían averiguar por qué la luz láser aparentemente no se origina en la naturaleza. Y en el caso de que sí se generara, querían comprobar si eran capaces de obtener un láser a partir de sustancias biológicas procedentes de organismos vivos.

Para llevar a cabo esta investigación, se usaron células obtenidas de un riñón humano, que fueron modificadas genéticamente para obtener GFP. Los autores lograron amplificar las partículas de luz denominadas fotones en pulsaciones de luz láser de un nanosegundo de duración.

Aunque estas pulsaciones son muy cortas, son lo suficientemente brillantes para ser detectadas. Además, aparentemente llevan información muy valiosa que podría ayudar a los científicos a analizar las propiedades de una gran cantidad de células casi instantáneamente.

50 aniversario del láser

"Desde su invención hace unos 50 años", afirman los autores, "los láseres han tenido un tremendo impacto en la ciencia y la tecnología modernas. Sin embargo, hasta ahora su generación se había basado en materiales artificiales o ingeniería óptica, tales como cristales modificados, colorantes sintéticos o gases purificados".

La luz láser se diferencia de la luz normal en que sus ondas oscilan en sincronía en una estrecha banda de colores.

Ahora se ha podido generar a partir de células vivas. Las potenciales aplicaciones de este hallazgo son numerosas. Gather explica que uno de sus objetivos a largo plazo será encontrar formas para que la biotecnología se aplique en el sector de comunicaciones y la informática, que actualmente utilizan dispositivos electrónicos inanimados.

Asimismo, se podría utilizar para mejorar la detección y la exploración intracelular o para mejorar las imágenes generadas en un microscopio.







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26/10/2008 free counters

Pfizer, a juicio por Viagra

Películas y medicamentos falsificados en Bangkok, Tailandia. |Barbara Walton

Películas y medicamentos falsificados en Bangkok, Tailandia. |Barbara Walton

  • La farmacéutica pretende evitar que se fabriquen genéricos del compuesto
  • En principio, el producto iba destinado a tratar la angina de pecho

Viagra, la pastilla azul para la disfunción eréctil que se ha convertido en la 'gallina de los huevos de oro' de la compañía Pfizer, podría ver pronto amenazado su reinado dentro de los fármacos más vendidos por culpa de la aparición de genéricos más baratos. Una situación que la farmacéutica quiere evitar o, por lo menos, retrasar lo máximo posible. Por ello llevará a juicio este miércoles al fabricante israelí Teva Pharmaceutical Industries, que pretende comercializar un producto igual en 2012, fecha en la que vence una de las patentes sobre Viagra.

Cuando el fármaco estaba en investigación, en 1990, Pfizer obtuvo una patente sobre sus compuestos -el citrato de sildenafilo es el principal ingrediente- que expira en marzo del próximo año. Una década después, cuando Viagra se convirtió en una de las pastillas más famosas del mundo y mostró su eficacia para la disfunción eréctil, la farmacéutica solicitó otra patente que cubriera este uso médico. La obtuvo y está en vigor hasta octubre de 2019. Y es entre ambos periodos donde está la polémica y el motivo del juicio.

Teva, el mayor fabricante de genéricos, quiere comercializar una copia de Viagra en 2012, alegando que los ingredientes quedan sin patente y, por tanto, pueden utilizarlos. Pfizer, por su parte, insiste en que eso sería infringir la otra patente, ya que la prescripción sería también para la disfunción eréctil y ese uso sí está protegido. En juego está un negocio que mueve unos unos 1.800 millones de dólares anuales (unos 1.250 millones de euros).

Los argumentos

Según la prensa estadounidense, Pfizer alega que inicialmente nadie, ni siquiera las personas familiarizadas con el desarrollo de fármacos, podía imaginar que una pastilla que se estaba probando para la angina de pecho -ése era el uso que le pensaban dar- iba a terminar convirtiéndose en la solución para los problemas sexuales de millones de hombres. Por eso la compañía considera que la protección de su producto, que se hizo en un momento en que no se adivinaba su potencialidad, es injusta y debería ampliarse hasta que acabe la segunda patente.

No obstante, Teva argumenta que algunas de las afirmaciones utilizadas para obtener esta segunda patente son inválidas porque estudios previos sí que habían apuntado que el sildenafilo funcionaba contra la disfunción eréctil y, por tanto, se podía prever ese uso.

Sea como sea, antes de empezar, el juicio ya ha levantado bastante expectación. Primero en el sector farmacéutico, ya que la resolución puede sentar un precedente sobre este tipo de pleitos. Segundo, en los consumidores, que esperan poder adquirir la pastilla a un precio mucho más económico que el actual. Y, tercero, en el mundo financiero. Según han contado desde Leerink Swann -especialistas en análisis- al 'Wall Street Journal', una victoria de Pfizer supondría un importante aumento de sus ganancias, que podrían incrementarse a un ritmo de un 3% anual entre 2013 y 2018. Sin embargo, si pierde sería Teva la que vería multiplicados sus ingresos, en torno a un 2%.

El caso y la sentencia final no influirán de momento en España, ya que como explican a ELMUNDO.es desde la filial española de Pfizer, "en nuestro país y en Europa el sistema de patentes es propio, distinto al americano". La pastilla azul está protegida en nuestro país hasta finales de 2013.







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26/10/2008 free counters

BC anuncia leilão para compra de dólar no mercado à vista


Plantão | Publicada em 13/06/2011 às 15h59m

Valor Online

SÃO PAULO - O Banco Central (BC) anunciou, há pouco, leilão para compra de dólares no mercado à vista de câmbio.

Segundo comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin) do BC, a atuação teve início às 15h45 e termina às 15h50.

Há pouco, o dólar comercial era transacionado a R$ 1,587, na compra, e R$ 1,589, na venda, baixa de 0,50%. Já no mercado futuro, o contrato de julho, negociado na BMF, recuava 0,56%, a R$ 1,595.

(Eduardo Campos | Valor)






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26/10/2008 free counters

Incompetência do petista Tarso Genro perde para o vírus da gripe A no Rio Grande do Sul


Vitamina C – Integrante da turma de aduladores de Luiz Inácio da Silva, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), exibe disposição para sepultar a profecia do ex-presidente, que em meados de 2006 afirmou, sem medo de errar, que a saúde pública no Brasil estava a um passo da perfeição. A massa pensante verde-loura sempre soube que se tratava de uma falácia de campanha – à época da declaração Lula se preparava para a campanha pela reeleição –, mas muitos brasileiros acreditaram ser uma enorme verdade. Meses mais tarde, o próprio Lula reconheceu ser mentiroso o seu palavrório, como outros tantos que flanaram pelo País.

Para chegar ao Palácio Piratini, sede do Executivo gaúcho, o peremptório Tarso Genro não economizou ataques à então governadora Yeda Crusius (PSDB), ação que ficou mais fácil porque o petista estava à frente do Ministério da Justiça. Agora administrando a terra de chimangos e maragatos, Tarso Genro mostra ao Brasil a sua incompetência como gestor público. O Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro a registrar, neste ano, mortes decorrentes da gripe A (H1N1).

Sob o comando do petista Tarso Genro, o governo gaúcho imunizou, em 2011, menos de um terço das pessoas que no anterior receberam vacina contra a gripe A (H1N1). A campanha de vacinação imunizou cerca de 78% do público-alvo no Rio Grande do Sul, o menor índice verificado nos estados das regiões Sul e Sudeste.

Em 2010, ano seguinte ao da pandemia doença, 5 milhões de pessoas receberam a vacina contra o vírus H1N1, sendo que naquele ano não houve qualquer registro de contaminação no estado. Neste ano, o número de pessoas imunizadas caiu para 1,5 milhão, o que explica o aumento no número de registros de casos da gripe A. Como disse certa vez um conhecido e falastrão filósofo, “nunca antes na história deste país”.







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26/10/2008 free counters

#PT Ideli Salvatti promete acelerar nomeações, mas não deve segurar o colega Vignatti no Planalto


Facção contrária – A ministra Ideli Salvatti (PT-SC), que assumiu há pouco a Secretaria de Relações Institucionais, promete “limpar a gaveta” nas demandas políticas. Sai do Ministério da Pesca com a ideia de que poderá agilizar as indicações de primeiro e segundo escalões, principal entrave no relacionamento da base governista com o Palácio do Planalto.

A ex-professora só não deve segurar no governo o ex-deputado Cláudio Vignati, que é a segunda liderança política do Partido dos Trabalhadores em Santa Catarina. Ele atua hoje como secretário-executivo do Ministério de Relações Institucionais. Era uma espécie de assessor de Luiz Sérgio Nóbrega, que trocou a Relações Institucionais pelo Ministério da Pesca. Em termos de experiência na área da pesca o petista Luiz Sérgio é um inexperiente, exceto o fato de ser um ex-metalúrgico que trabalhou no estaleiro Verolme, de Angra dos Reis.

Não há sinais de que Cláudio Vignati possa continuar. Seriam dois destaques para um só Estado, segundo avalia o jornalista Moacir Pereira. Continua cotado para a presidência da Eletrosul, cargo ocupado pelo ex-marido de ministra, Eurides Mescolotto, que está na primeira fila assistindo a posse de Ideli. Ou pode ser o primeiro Ministro da Micro Empresa.

Além disso, Ideli faz parte da corrente “Construindo o Novo Brasil”, antigo Campo Majoritário, junto com Carlito Mers e Dirceu Dresch. Já Vignatti faz parte da Esquerda Socialista, integrado também pela deputada Luciane Carminatti. Por seu turno, o presidente José Fritsch é da Articulação de Esquerda. Equívocos e desencontros da campanha eleitoral de 2010 deixaram algumas feridas entre os dois grupos. Vignatti não recebeu até domingo (12) qualquer telefonema de Ideli.

Moacir Pereira especula que o secretário executivo do Ministério da Pesca, o advogado catarinense Claudinei do Nascimento, deverá trabalhar no novo gabinete. Passou os últimos dias em sucessivas reuniões de trabalho com Ideli Salvatti, de cuja campanha em 2010 foi coordenador.

A professora que veio de Joinville para brilhar no movimento sindical do magistério terá agora o maior desafio de sua vida pública. Errando, produz crises e pode naufragar politicamente. Mas se tiver competência, sabedoria e articulação, poderá ganhar a condição de “primeira ministra” do governo Dilma, conquistando mais espaço e fortalecendo sua autoridade, que, diga-se de passagem é carregada de truculência e soberba.







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26/10/2008 free counters

Su majestad Isabel II


Retrato de Isabel II.

Retrato de Isabel II.

El Ministerio de Cultura ha adquirido el Retrato de Isabel II de Federico Madrazo y Kuntz, un retrato oficial de la Reina, fechado en 1849, que podrá contemplarse en el Museo del Romanticismo a partir de este martes 14 de junio. Dicha adquisición enriquece y completa la colección del Museo con una pieza clave, ya que la figura de la Reina es uno de los ejes fundamentales de su discurso expositivo.

Se trata de un óleo sobre lienzo con un marco dorado de madera tallada y rematado con la corona real, que reafirma el carácter oficial de la obra. Ésta es una versión con ligeras variantes del prototipo de retrato oficial de la Reina Isabel II creado por Madrazo en 1846 que se encuentra en la colección del Banco de España y del que existen otros ejemplos tan significativos como el realizado en 1850 con destino a la Embajada de España ante la Santa Sede en Roma.

En esta versión, la reina aparece de pie, vestida con un traje de raso azul con encajes, diadema de perlas y brillantes, tocada con un velo y apoyando la mano en una mesa donde se disponen simbólicamente la corona y el cetro.

Federico de Madrazo fue el retratista más importante del Romanticismo. La exquisitez y calidad de su técnica y su extraordinaria capacidad para captar e idealizar al modelo, le llevaron a realizar los retratos de los personajes más importantes de la época, y en última instancia, a ser nombrado Pintor de Cámara de la Reina Isabel II.

Su labor, imprescindible en el ámbito del retrato cortesano, fijó la iconografía de los retratos oficiales de la Reina, sirviendo como modelo para los demás pintores del momento.

Su formación, recibida en la Real Academia de Bellas Artes de San Fernando y las influencias recibidas durante sus estancias en París y Roma, donde quedó marcado por los románticos academicistas franceses y los pintores nazarenos alemanes afincados en Italia, le llevaron a ser el impulsor de una renovación en el panorama artístico nacional y a conseguir un enorme prestigio y reconocimiento.

El Museo del Romanticismo, que alberga una pequeña pero selecta representación de obras de Madrazo, dentro de su amplia colección de pinturas del XIX, no contaba hasta ahora con un ningún retrato oficial del relevante pintor de Cámara de Isabel II. Por ello, la adquisición de esta obra, especialmente emblemática, constituye una ocasión única que viene a nutrir muy significativamente las colecciones del Museo. Debido a la especial relevancia de la obra, ésta se ubicará en el espacio más representativo del Museo: el Salón de Baile.

Los seguidores de las redes sociales del Museo y de la revista digital Somosmalaña, que ha colaborado con la difusión de esta iniciativa, han podido seguir el proceso de compra, transporte y restauración de la obra a través del primer lanzamiento del Folletín del MR.

Una publicación on-line que, diariamente e imitando el estilo de los folletines del siglo XIX, ha ido narrando en tono misterioso el recorrido de una obra de arte desde su adquisición hasta su exposición en un Museo.







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26/10/2008 free counters

sinusite triplica no inverno; saiba identificá-la


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JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Os casos de sinusite triplicam nessa época do ano, dizem os especialistas. E tudo parece conspirar para que isso aconteça --a temperatura mais baixa, o ar seco, as gripes e os resfriados.

Há três tipos de sinusite: bacteriana, viral e fúngica --esta última, mais rara. "Cerca de 85% a 90% dos casos estão relacionados com gripes e resfriados", diz o otorrinolaringologista Wilson Ayres Wilson Ayres, do Hospital São Luiz


Editoria de Arte/Folhapress

A viral, mais frequente, é quase um sintoma da gripe e, muitas vezes, passa despercebida. A coriza e a congestão nasal, comuns no resfriado, dão a sensação de desconforto e dor de cabeça, principalmente pela manhã. Mas os sintomas passam com o fim da gripe. Ou deveriam passar. "Desde que a pessoa esteja com a imunidade normal e que tome algumas precauções", afirma o presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, José Eduardo Lutaif Dolci.

Se passar de dez dias, é sinal de que a inflamação se transformou em uma infecção causada por bactérias. É o tipo de sinusite que mais leva as pessoas ao médico e que deve ser tratada com medicação e com algumas mudanças de comportamento.

"A infecção por bactéria não é o mais preocupante. Temos sinusite porque o nariz deixou de funcionar bem e de se proteger contra as doenças", afirma Richard Voegels, otorrino do Hospital das Clínicas de SP.

O grande problema da sinusite é a secreção (ou coriza) parada. Uma crise de rinite, a poluição ou o ar seco pode fazer com que a mucosa inche ou que a secreção seque, concentrando o muco nos seios da face.

Além de tomar mais água, pingar soro fisiológico mantém o nariz úmido e evita os malefícios do ar seco.

Também é preciso deixar o nariz sempre limpo e, se possível, destrancado. Mas não é indicado o uso de descongestionante em gotas, com vasoconstritor. Só em casos pontuais e por, no máximo, dois dias, segundo Ayres.

Se não tratada corretamente, a crise de sinusite aguda pode se tornar crônica e até causar outras complicações, como meningite e inflamações no ouvido.






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1 -Minha dúvida é: Shakira é o quê? Presidente da Colômbia? (não adianta argumentar que o Bono Vox é o primeiro ministro da Irlanda).

Três coisas que eu gostaria de entender


A iraniana Shirin Ebadi
, ativista de direitos humanos e Nobel da Paz em 2003, tentou em sua passagem pelo Brasil uma audiência pública com a presidente Dilma Roussef e não conseguiu. O Planalto alegou que a presidente não costuma receber personalidades que não sejam chefes de estado e de governo.
1 -Minha dúvida é: Shakira é o quê? Presidente da Colômbia? (não adianta argumentar que o Bono Vox é o primeiro ministro da Irlanda).
O ex-terrorista Cesare Battisti, acusado de homicídios na Itália, teve sua liberdade garantida pelos ministros do STF apesar de o Tratado de Extradição entre Brasil e Itália observar em seu artigo primeiro que “cada uma das partes obriga-se a entregar à outra, mediante solicitação, segundo as normas e condições estabelecidas no presente tratado, as pessoas que se encontrem em seu território e que sejam procuradas pelas autoridades judiciais da parte requerente, para serem submetidas a processo penal ou para a execução de uma pena restritiva de liberdade pessoal”. Procurado pela justiça italiana, que solicitou ao Brasil a sua extradição, Cesare viverá em liberdade em São Paulo.
2- Minha dúvida é: A Itália é o quê? Uma ditadura que persegue pobres inocentes? (não adianta argumentar que o Irã é uma democracia exemplar).
O Ministro Luiz Sérgio, até poucos dias antes à frente da pasta das Relações Institucionais, foi nomeado Ministro da Pesca depois de uma fritura que teria esturricado às cinzas um lambari.
3- Minha dúvida é: O Ministro Luiz Sérgio é o quê? Um expert em pesca ou em relações institucionais? (não adianta argumentar que eu não entendo de política).
Por Tony Bellotto




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Google cria página permanente para seu logotipo-guitarra


O Google criou uma página permanente para seu logotipo em homenagem ao guitarrista Les Paul, um dos mais bem sucedidos da história da empresa


Paula Rothman, de

Reprodução

Logotipo do Google com homenagem a Les Paul

Transformado em guitarra, o logotipo do Google pode ser tocado com o mouse ou com o teclado

São Paulo -- A versão do logotipo do Google que homenageia o guitarrista Les Paul agradou tanto os usuários que o Google decidu colocá-la numa página permanente. Transformado numa guitarra virtual, o logotipo da empresa pode ser tocado de verdade e virou mania na web.


Os Doodles, como são chamadas as variações artísticas feitas sobre o logotipo, já são tradição da empresa. Hoje, por exemplo, o logotipo do buscador homenageia o escritor português Fernando Pessoa, que nasceu no dia 13 de Junho de 1888, exatamente 123 anos atrás.

Na última quinta-feira, o homenageado foi o guitarrista Les Paul. O Doodle interativo permite tocar músicas utilizando o mouse ou o teclado, manipulando cordas virtuais. O interesse por ele foi tanto que a hashtag #GoogleDoodle foi parar em primeiro lugar nos trending topics do Twitter Brasil.

Agora, os fãs do guitarrista podem acessar um link permanente e tocar sempre que quiserem. A versão permanente da guitarra virtual possui o botão de gravação, que permite registrar musiquinhas e depois, ter acesso a elas por meio de um endereço da web fornecido pelo Google. Confira as sequências de teclas para executar alguns temas de músicas conhecidas:

Tema do Titanic:
4-4-4-4-3-4 4-3-4 5-6-5 4-4-4-4-3-4- 4-1

Satisfaction, dos Rolling Stones:
33-345-55-44-33-3

Smoke on the Water, do Deep Purple:
3-5-6 3-5-7-6 3-5-6 5-3







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Google cria página permanente para seu logotipo-guitarra


O Google criou uma página permanente para seu logotipo em homenagem ao guitarrista Les Paul, um dos mais bem sucedidos da história da empresa


Paula Rothman, de

Reprodução

Logotipo do Google com homenagem a Les Paul

Transformado em guitarra, o logotipo do Google pode ser tocado com o mouse ou com o teclado

São Paulo -- A versão do logotipo do Google que homenageia o guitarrista Les Paul agradou tanto os usuários que o Google decidu colocá-la numa página permanente. Transformado numa guitarra virtual, o logotipo da empresa pode ser tocado de verdade e virou mania na web.


Os Doodles, como são chamadas as variações artísticas feitas sobre o logotipo, já são tradição da empresa. Hoje, por exemplo, o logotipo do buscador homenageia o escritor português Fernando Pessoa, que nasceu no dia 13 de Junho de 1888, exatamente 123 anos atrás.

Na última quinta-feira, o homenageado foi o guitarrista Les Paul. O Doodle interativo permite tocar músicas utilizando o mouse ou o teclado, manipulando cordas virtuais. O interesse por ele foi tanto que a hashtag #GoogleDoodle foi parar em primeiro lugar nos trending topics do Twitter Brasil.

Agora, os fãs do guitarrista podem acessar um link permanente e tocar sempre que quiserem. A versão permanente da guitarra virtual possui o botão de gravação, que permite registrar musiquinhas e depois, ter acesso a elas por meio de um endereço da web fornecido pelo Google. Confira as sequências de teclas para executar alguns temas de músicas conhecidas:

Tema do Titanic:
4-4-4-4-3-4 4-3-4 5-6-5 4-4-4-4-3-4- 4-1

Satisfaction, dos Rolling Stones:
33-345-55-44-33-3

Smoke on the Water, do Deep Purple:
3-5-6 3-5-7-6 3-5-6 5-3







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Bandido invade igreja em Olinda e fere três pessoas a tiros


Plantão | Publicada em 13/06/2011 às 13h31m

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RECIFE - Um homem foi preso depois de invadir uma igreja evangélica em Olinda e ferir três pessoas a tiros. O crime aconteceu na noite deste domingo na Assembleia de Deus do Alto da Bondade.

David da Silva Barros, de 20 anos, que já respondia um processo por homicídio, foi ao local para matar dois rapazes que teriam assassinado as irmãs dele, em abril do ano passado. Dois homens e uma mulher ficaram feridos. David foi rendido por populares e preso com a chegada de policiais.


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Documentos inéditos do projeto Brasil: Nunca Mais - até agora guardados no Exterior - chegam ao País e podem jogar luz sobre o comportamento dos evangélicos nos anos de chumbo

Rodrigo Cardoso

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No primeiro dia foram oito horas de torturas patrocinadas por sete militares. Pau de arara, choque elétrico, cadeira do dragão e insultos, na tentativa de lhe quebrar a resistência física e moral. “Eu tinha muito medo do que ia sentir na pele, mas principalmente de não suportar e falar. Queriam que eu desse o nome de todos os meus amigos, endereços... Eu dizia: ‘Não posso fazer isso.’ Como eu poderia trazê-los para passar pelo que eu estava passando?” Foram mais de 20 dias de torturas a partir de 28 de fevereiro de 1970, nos porões do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo. O estudante de ciências sociais da Universidade de São Paulo (USP) Anivaldo Pereira Padilha, da Igreja Metodista do bairro da Luz, tinha 29 anos quando foi preso pelo temido órgão do Exército. Lá chegou a pensar em suicídio, com medo de trair os companheiros de igreja que comungavam de sua sede por justiça social. Mas o mineiro acredita piamente que conseguiu manter o silêncio, apesar das atrocidades que sofreu no corpo franzino, por causa da fé. A mesma crença que o manteve calado e o conduziu, depois de dez meses preso, para um exílio de 13 anos em países como Uruguai, Suíça e Estados Unidos levou vários evangélicos a colaborar com a máquina repressora da ditadura. Delatando irmãos de igreja, promovendo eventos em favor dos militares e até torturando. Os primeiros eram ecumênicos e promoviam ações sociais e os segundos eram herméticos e lutavam contra a ameaça comunista. Padilha foi um entre muitos que tombaram pelas mãos de religiosos protestantes.

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O metodista só descobriu quem foram seus delatores há cinco anos, quando teve acesso a documentos do antigo Sistema Nacional de Informações: os irmãos José Sucasas Jr. e Isaías Fernandes Sucasas, pastor e bispo da Igreja Metodista, já falecidos, aos quais era subordinado em São Paulo. “Eu acreditava ser impossível que alguém que se dedica a ser padre ou pastor, cuja função é proteger suas ovelhas, pudesse dedurar alguém”, diz Padilha, que não chegou a se surpreender com a descoberta. “Seis meses antes de ser preso, achei na mesa do pastor José Sucasas uma carteirinha de informante do Dops”, afirma o altivo senhor de 71 anos, quatro filhos, entre eles Alexandre, atual ministro da Saúde da Presidência de Dilma Rousseff, que ele só conheceu aos 8 anos de idade. Padilha teve de deixar o País quando sua então mulher estava grávida do ministro. Grande parte dessa história será revolvida a partir da terça-feira 14, quando, na Procuradoria Regional da República, em São Paulo, acontecerá a repatriação das cópias do material do projeto Brasil: Nunca Mais. Maior registro histórico sobre a repressão e a tortura na ditadura militar (leia quadro na pág. 79), o material, nos anos 80, foi enviado para o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), organização ecumênica com sede em Genebra, na Suíça, e para o Center for Research Libraries, em Chicago (EUA), como precaução, caso os documentos que serviam de base do trabalho realizado no Brasil caíssem nas mãos dos militares. De Chicago, virá um milhão de páginas microfilmadas referentes a depoimentos de presos nas auditorias militares, nomes de torturadores e tipos de tortura. A cereja do bolo, porém, chegará de Genebra – um material inédito composto por dez mil páginas com troca de correspondências entre o reverendo presbiteriano Jaime Wright (1927 – 1999) e o cardeal-arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, que estavam à frente do Brasil: Nunca Mais, e as conversas que eles mantinham com o CMI.

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Somente em 1968, quatro anos após a ascensão dos militares ao poder, o catolicismo começou a se distanciar daquele papel que tradicionalmente lhe cabia na legitimação da ordem político-econômica estabelecida. Foi aí, quando no Brasil religiosos dominicanos como Frei Betto passaram a ser perseguidos, que a Igreja assumiu posturas contrárias às ditaduras na maioria dos países latino-americanos. Os protestantes, por sua vez, antes mesmo de 1964, viveram uma espécie de golpe endógeno em suas denominações, perseguindo a juventude que caminhava na contramão da ortodoxia teológica. Em novembro de 1963, quatro meses antes de o marechal Humberto Castelo Branco assumir a Presidência, o líder batista carismático Enéas Tognini convocou milhares de evangélicos para um dia nacional de oração e jejum, para que Deus salvasse o País do perigo comunista. Aos 97 anos, o pastor Tognini segue acreditando que Deus, além de brasileiro, se tornou um anticomunista simpático ao movimento militar golpista. “Não me arrependo (de ter se alinhado ao discurso dos militares). Eles fizeram um bom trabalho, salvaram a Pátria do comunismo”, diz.

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Assim, foi no exercício de sua fé que os evangélicos – que colaboraram ou foram perseguidos pelo regime – entraram na alça de mira dos militares (leia a movimentação histórica dos protestantes à pág. 80). Enquanto líderes conservadores propagavam o discurso da Guerra Fria em torno do medo do comunismo nos templos e recrutavam formadores de opinião, jovens batistas, metodistas e presbiterianos, principalmente, com ideias liberais eram interrogados, presos, torturados e mortos. “Fui expulso, com mais oito colegas, do Seminário Presbiteriano de Campinas, em 1962, porque o nosso discurso teológico de salvação das almas passava pela ética e a preocupação social”, diz o mineiro Zwinglio Mota Dias, 70 anos, pastor emérito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, da Penha, no Rio de Janeiro. Antigo membro do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi), que promovia reuniões para, entre outras ações, trocar informações sobre os companheiros que estavam sendo perseguidos, ele passou quase um mês preso no Doi-Codi carioca, em 1971. “Levei um pescoção, me ameaçavam mostrando gente torturada e davam choques em pessoas na minha frente”, conta o irmão do também presbiteriano Ivan Mota, preso e desaparecido desde 1971. Hoje professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Dias lembra que, enquanto estava no Doi-Codi, militares enviaram observadores para a sua igreja, para analisar o comportamento dos fiéis.

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Segundo Rubem Cesar Fernandes, 68 anos, antropólogo de origem presbiteriana, preso em 1962, antes do golpe, por participar de movimentos estudantis, os evangélicos carregam uma mancha em sua história por convidar a repressão a entrar na Igreja e perseguir os fiéis. “Os católicos não fizeram isso. Não é justificável usar o poder militar para prender irmãos”, diz ele, considerado “elemento perigoso” no templo que frequentava em Niterói (RJ). “Pastores fizeram uma lista com 40 nomes e entregaram aos militares. Um almirante que vivia na igreja achava que tinha o dever de me prender. Não me encontrou porque eu estava escondido e, depois, fui para o exílio”, conta o hoje diretor da ONG Viva Rio.

O protestantismo histórico no Brasil também registra um alto grau de envolvimento de suas lideranças com a repressão. Em sua tese de pós-graduação, defendida na Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), Daniel Augusto Schmidt teve acesso ao diário do irmão de José, um dos delatores de Anivaldo Padilha, o bispo Isaías. Na folha relativa a 25 de março de 1969, o líder metodista escreveu: “Eu e o reverendo Sucasas fomos até o quartel do Dops. Conseguimos o que queríamos, de maneira que recebemos o documento que nos habilita aos serviços secretos dessa organização nacional da alta polícia do Brasil.” Dono de uma empresa de consultoria em Porto Alegre, Isaías Sucasas Jr., 69 anos, desconhecia a história da prisão de Padilha e não acredita que seu pai fora informante do Dops. “Como o papai iria mentir se o cara fosse comunista? Isso não é delatar, mas uma resposta correta a uma pergunta feita a ele por autoridades”, diz. “Nunca o papai iria dedar um membro da igreja, se soubesse que havia essas coisas (torturas).” Em 28 de agosto de 1969, um exemplar da primeira edição do jornal “Unidade III”, editado pelo pai do ministro da Saúde, foi encaminhado ao Dops. Na primeira página, há uma anotação: “É preciso ‘apertar’ os jovens que respondem por este jornal e exigir a documentação de seu registro porque é de âmbito nacional e subversivo.” Sobrinho do pastor José, o advogado José Sucasas Hubaix, que mora em Além Paraíba (MG), conta que defendeu muitos perseguidos políticos durante a ditadura e não sabia que o tio havia delatado um metodista. “Estou decepcionado. Sabia que alguns evangélicos não faziam oposição aos militares, mas daí a entregar um irmão de fé é uma grande diferença.”

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Nenhum religioso, porém, parece superar a obediência canina ao regime militar do pastor batista Roberto Pontuschka, capelão do Exército que à noite torturava os presos e de dia visitava celas distribuindo o “Novo Testamento”. O teólogo Leonildo Silveira Campos, que era seminarista na Igreja Presbiteriana Independente e ficou dez dias encarcerado nas dependências da Operação Bandeirante (Oban), em São Paulo, em 1969, não esquece o modus operandi de Pontuschka. “Um dia bateram na cela: ‘Quem é o seminarista que está aqui?’”, conta ele, 21 anos à época. “De terno e gravata, ele se apresentou como capelão e disse que trazia uma “Bíblia” para eu ler para os comunistas f.d.p. e tentar converter alguém.” O capelão chegou a ser questionado por um encarcerado se não tinha vergonha de torturar e tentar evangelizar. Como resposta, o pastor batista afirmou, apontando para uma pistola debaixo do paletó: “Para os que desejam se converter, eu tenho a palavra de Deus. Para quem não quiser, há outras alternativas.” Segundo o professor Maurício Nacib Pontuschka, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, seu tio, o pastor-torturador, está vivo, mas os dois não têm contato. O sobrinho também não tinha conhecimento das histórias escabrosas do parente. “É assustador. Abomino tortura, vai contra tudo o que ensino no dia a dia”, afirma. “É triste ficar sabendo que um familiar fez coisas horríveis como essa.”

Professor de sociologia da religião na Umesp, Campos, 64 anos, tem uma marca de queimadura no polegar e no indicador da mão esquerda produzida por descargas elétricas. “Enrolavam fios na nossa mão e descarregavam eletricidade”, conta. Uma carta escrita por ele a um amigo, na qual relata a sua participação em movimentos estudantis, o levou à prisão. “Fui acordado à 1h por uma metralhadora encostada na barriga.” Solto por falta de provas, foi tachado de subversivo e perdeu o emprego em um banco. A assistente social e professora aposentada Tomiko Born, 79 anos, ligada a movimentos estudantis cristãos, também acredita que pode ter sido demitida por conta de sua ideologia. Em meados dos anos 60, Tomiko, que pertencia à Igreja Evangélica Holiness do Brasil, fundada pelo pai dela e outros imigrantes japoneses, participou de algumas reuniões ecumênicas no Exterior. Em 1970, de volta ao Brasil, foi acusada de pertencer a movimentos subversivos internacionais pelo presidente da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, onde trabalhava. Não foi presa, mas conviveu com o fantasma do aparelho repressor. “Meu pesadelo era que o meu nome estivesse no caderninho de endereço de alguma pessoa presa”, conta.

Parte da história desses cristãos aterrissará no Brasil na terça-feira 14, emaranhada no mais de um milhão de páginas do Projeto Brasil: Nunca Mais repatriadas pelo Conselho Mundial de Igrejas. Não que algum deles tenha conseguido esquecer, durante um dia sequer, aqueles anos tão intensos, de picos de utopia e desespero, sustentados pela fé que muitos ainda nutrem. Para seguir em frente, Anivaldo Padilha trilhou o caminho do perdão – tanto dos delatores quanto dos torturadores. Em 1983, ele encontrou um de seus torturadores em um baile de Carnaval. “Você quis me matar, seu f.d.p., mas eu estou vivo aqui”, pensou, antes de virar as costas. Enquanto o mineiro, que colabora com uma entidade ecumênica focada na defesa de direitos, cutuca suas memórias, uma lágrima desce do lado direito de seu rosto e, depois de enxuta, dá vez para outra, no esquerdo. Um choro tão contido e vívido quanto suas lembranças e sua dor.

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26/10/2008 free counters

Mais um golpe em otário : Endividado, PT quer impor taxa a filiados





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BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

Com rombo nas contas estimado em R$ 42,7 milhões, o PT quer reforçar o caixa com a criação de uma taxa única obrigatória, a ser cobrada de todos os filiados que não ocupam cargos públicos.

A proposta está no anteprojeto de reforma do estatuto petista, que começou a circular entre os militantes na última sexta-feira.

A ideia é impor uma taxa de mesmo valor a todos os filiados, sem considerar ocupação ou nível de renda. Hoje, a contribuição é proporcional ao salário que cada um declara receber.

"O objetivo da taxa é reduzir a dependência do partido de recursos externos", diz o ex-deputado Gilney Viana, integrante da comissão que formulou o documento.

O valor da nova contribuição ainda não foi definido, mas deve ficar em torno de 1% do salário mínimo.

O PT tem cerca de 1,4 milhão de filiados. Se a taxa for equivalente a 1% do mínimo (R$ 65,40 por ano, sem o 13º), a arrecadação extra chegaria a R$ 91,5 milhões anuais --mais que o dobro da dívida atual do partido.

No entanto, os dirigentes acreditam que o número de doadores reais não deve ultrapassar os 500 mil, já que a maioria dos filiados ignora a obrigação de ajudar a sigla.

Além da taxa única, o PT manterá o "dízimo" cobrado de militantes que ocupam cargos públicos eletivos ou comissionados.

MULHERES

Inspirados pela presidente Dilma Rousseff, os petistas também querem ampliar de 30% para 50% a cota de mulheres nos cargos de direção.

A reserva de vagas também valerá para delegações, comissões e outros cargos da burocracia do partido.

As propostas ficarão em debate até o fim de julho e serão submetidas a votação no próximo congresso do PT, marcado para a primeira semana de setembro.


Editoria de Arte/Folhapress

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26/10/2008 free counters


Carolina Alves (calves@brasileconomico.com.br)
13/06/11 07:55


Auditor e advogado por formação, Pereira defende profissionalização dos conselheiros

Auditor e advogado por formação, Pereira defende profissionalização dos conselheiros


Presidente da Fenastc defende a criação de um órgão fiscalizador dos tribunais regionais, além de novos critérios de seleção de conselheiros.

Para elevar o controle das atividades desenvolvidas pelos tribunais regionais de contas do país e reduzir a corrupção nesse meio, a Federação Nacional dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil (Fenastc) se movimenta no Congresso para a aprovação de propostas em trâmite há mais de três anos.

Elas visam à criação de um Conselho Nacional dos Tribunais de Contas (CNTC) e à exigência legal de qualificação profissional dos conselheiros, com o fim do cargo vitalício e da indicação partidária. Confira entrevista com o presidente da entidade, Marcelo Henrique Pereira.

Quase 30% dos conselheiros dos Tribunais de Contas regionais sofrem algum tipo de processo ou investigação criminal. Como a Fenastc vê isso?

É uma situação bastante preocupante pois é um número muito alto. Todos os Tribunais de Contas são dotados de uma instituição chamada Corregedoria, um órgão capaz de instaurar procedimentos de instaurar processos de apuração do caso.

Mas não é o que acontece. Dos 34 TCs do país, não há relato algum de conselheiros que foram afastados ou punidos após investigação.

O que gera essa impunidade?

Os tribunais de contas melhoraram muito nos últimos trinta anos, mas são a única instituição do país que não se modernizou quanto ao processo de nomeação de ministros e conselheiros.

Continua sendo um feudo do poder Legislativo, às vezes também do Executivo, para nomear amigos, compadres, pessoas vinculadas à coalizão político-partidária. Para ser conselheiro do TC do município, basta ser amigo da maioria dos vereadores, que indicam as pessoas aptas a ocupar o cargo.

Dificilmente um indivíduo que ficou 20 anos na carreira política rasga sua filiação, renuncia seu mandato parlamentar e desaparecem as relações com o Legislativo. A influência do posicionamento político é óbvia e tem sido notória nas manifestações da Corte.

Como deixar o sistema mais eficiente?

O modelo de seleção precisa ser reformulado. Há uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de número 75, que está na Câmara desde 2007, em fase de apreciação das comissões para seguir ao Plenário.

A proposta rompe com o modelo da indicação político-partidária. Só servidores de carreira de nível superior da área de auditoria e fiscalização, com mais de dez anos na atividade, poderiam assumir o cargo.

O indivíduo teria de ser formado na área a fim do tribunal, como direito, administração, economia, contabilidade.

Para um cargo que é um dos maiores dentro da estrutura republicana de divisão de poderes, é preciso ter qualificadores e elementos que credenciem as melhores pessoas para ocupá-lo. Ainda hoje têm conselheiros com apenas o segundo grau completo.

O senhor acredita que esse tipo de projeto seria aprovado no Congresso?

O Judiciário todo usa esse modelo. Há o concurso para juiz, que depois vira desembargador e ministro por um processo de meritocracia.

Sabemos que é difícil, pois o loteamento de vagas que existe hoje dificilmente sofrerá um rompimento radical. Então, a Fenastc está desenvolvendo uma PEC para propor um modelo de transição.

No que consiste esse modelo?

Ao todo, quatro dos sete cargos de conselheiros seriam ocupados por servidores de carreira de nível superior da atividade fim (auditoria e fiscalização). É uma forma de não fazer uma ruptura muito grande.

Quem sabe o Congresso veja com mais interesse a proposta de mesclar. Com o tempo, chegaríamos a um modelo igual ao do judiciário: só técnicos de carreira. Também defendemos criação do Conselho Nacional dos Tribunais de Contas (CNTC).

Como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)?

Sim. Há duas PECS no Congresso que tratam do tema, a 28 e a 30. A diferença entre elas está na formação do CNTC. A PEC 30 prevê 17 membros, sendo 9 internos (conselheiros, ministros, auditores, procuradores) e 8 da sociedade civil.

Há um certo equilíbrio de forças, portanto.A PEC 28, contudo, já passou pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e pela Comissão Especial, com emendas e alterações. Só que ela prevê 9 membros para a constituição do CNTC: 7 internos e apenas 2 da sociedade civil.

O que tende a prevalecer?

A tendência é de aproximar as redações das PECs, o que tornará o CNTC um "conselho nacional de faz de contas". Pois não vai apurar nada. Na lei será um organismo fantástico, mas na prática será um mecanismo para manter a sujeira no tapete.

Como o CNTC poderia reduzir a morosidade dos processos?

O Conselho teria caráter normativo e determinaria, por exemplo, que tudo o que foi decidido em primeira instância só será derrubado quando houver nulidade do processo ou impedimento à ampla defesa.

Uma decisão que leva hoje mais de dez anos não poderia demorar mais que um ano e meio. O Conselho poderia determinar essas normas de caráter administrativo, processual.

Existe comunicação integrada entre os TCs regionais?

Não há uma lei processual única para todos eles. O que está em vigor em São Paulo é diferente da Paraíba, de Santa Catarina. Há tribunais com dez recursos, outros com mais de vinte.

Hoje, a gente sabe que pelo menos 80% das decisões tomadas na primeira instância foram derrubadas nos julgamentos seguintes. Nisso, uma multa de R$ 300 mil virou de R$ 200 - ou uma mera recomendação.

Como funciona em outros países?

O Brasil talvez seja o maior exemplo de um sistema quase que predominantemente político e isso é um diferencial quando mensuramos os resultados.

Quanto mais político, maior a impunidade. Tanto na Europa quanto na América Latina há modelos mais isentos e, portanto, melhores.







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26/10/2008 free counters

Tribunais de Contas têm 30% de conselheiros sob investigação


Carolina Alves (calves@brasileconomico.com.br)
13/06/11 12:30

Umberto Messias, presidente do TC do ES, foi condenado, em junho, a pagar R$ 25 mil de multa pelo desvio de R$ 4 mi. Ele ainda não foi afastado

Umberto Messias, presidente do TC do ES, foi condenado, em junho, a pagar R$ 25 mil de multa pelo desvio de R$ 4 mi. Ele ainda não foi afastado



Entre as principais acusações, estão recebimento de propina, desvio de recursos públicos e nepotismo.

Sob suspeita de nepotismo, desvio de recursos públicos, tráfico de influências, recebimento de propina e uma lista extensa de crimes que deveriam, em tese, combater, 30% dos conselheiros que atuam nos 34 Tribunais de Contas (TCs) estaduais e municipais do Brasil passam por investigações ou processos administrativos.

Hoje, há 238 conselheiros em exercício nesses órgãos de fiscalização, dos quais 78 estão envolvidos em escândalos e denúncias.

O levantamento foi obtido pelo Brasil Econômico com especialistas, a partir de informações dos TCs regionais.

Cada tribunal estadual possui sete conselheiros, cujas atribuições equivalem à de desembargador ou juiz. No âmbito municipal, são cinco conselheiros. Os candidatos ao cargo são escolhidos pelo governador e pela Assembleia Legislativa. Entre as funções dos conselheiros está a de auxiliar o Poder Legislativo no que compete à emissão de pareceres e ao julgamento de atos administrativos, como análise de licitações.

"Esse é o principal problema da indicação política em qualquer sistema", diz Adib Kassouf Sad, presidente da Comissão de Direito Administrativo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP).

Para ele, a solução do problema está no critério de indicações.

"A seleção precisa ser melhorada com o estabelecimento de critérios de qualificação. Precisamos exigir formação jurídica e capacitação técnica dos conselheiros, além de investigar melhor a idoneidade dos candidatos antes da indicação aos cargos", afirma.

Para a Federação Nacional dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil (Fenastc), os conselheiros que sofrem investigação deveriam ser afastados do cargo.

"Como a reputação e idoneidade são requisitos constitucionais para que o indivíduo seja nomeado e permaneça no exercício, a simples existência de um processo deveria pressupor o afastamento do envolvido", afirma o presidente da instituição, Marcelo Henrique Pereira. Ao fim do processo, se comprovada a inocência do acusado, ele poderia voltar ao posto. Caso contrário, o afastamento seria definitivo.

"As Corregedorias têm ordem dos tribunais para instaurar procedimentos de apuração da conduta dos conselheiros, ministros, auditores substitutos e procuradores. Mas não é isso que tem acontecido. Não há caso algum de afastamento e punição nos 34 TCs do país", destaca Pereira.

Procurado, o Tribunal de Contas da União limitou-se a informar que os tribunais regionais estão fora da jurisdição do órgão federal, pois são custeados com o orçamento local.







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