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sábado, 13 de agosto de 2011

Estudo revela abismo educacional entre classes média e alta



87% dos brasileiros mais ricos concluem o ensino médio, mas apenas 59% da classe média terminam esta etapa

BBC BRASIL 13/08/2011 15h45

Com a adesão de cerca de 40 milhões de pessoas na última década, a classe média tornou-se majoritária no Brasil, englobando 52% da população. Mas a ambição do grupo por novas chances de ascensão pode ser bloqueada pelo abismo educacional que o separa da classe alta, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE).

Feito com base na última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios), de 2009, o levantamento revela que, embora os índices educacionais da classe média tenham avançado bastante nos últimos anos, seguem distantes dos da classe alta: ao passo que 87% dos brasileiros mais ricos concluem o ensino médio, apenas 59% da classe média alcançam o mesmo estágio.

O grupo também fica muito atrás quanto a anos de estudo e gastos com educação. Enquanto cada membro da classe média despende, em média, R$ 52 com educação por mês, entre os mais ricos, o gasto chega a R$ 220.

Batizada de "A Classe Média em Números", a pesquisa traça os perfis das três faixas de renda brasileiras (baixa, média e alta) conforme critérios educacionais, habitacionais e regionais e define como classe média os brasileiros com renda familiar mensal entre R$ 1.000 e R$ 4.000.

Segunda faixa mais numerosa, a classe baixa representa 34% da população; já a classe alta é engloba 12% do total dos brasileiros.

Acesso às universidades

Para o secretário de Assuntos Estratégicos da SAE, Ricardo Paes de Barros, "o acesso à educação é a grande diferença entre as classes média e alta".

Segundo ele, o levantamento mostra que a classe média dá crescente importância à educação - o grupo vem investindo quantias cada vez maiores com os estudos.

Para reduzir a distância que a separa da classe alta, porém, Paes de Barros diz ser necessário dar maior ênfase à qualidade do ensino médio público e ampliar o acesso da classe média às universidades e ao ensino técnico.

O acesso à cultura também se mostra uma grande barreira entre os dois grupos: enquanto cada integrante da classe média gasta R$ 37 por mês com recreação e cultura, os mais ricos gastam R$ 127.

Nesse caso, o secretário afirma que a classe média tem a desvantagem de crescer mais em cidades médias e pequenas, onde a oferta de bens culturais é menor. "Precisamos ver como levar cultura até eles", disse à BBC Brasil.







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26/10/2008 free counters

Secretário de Kassab diz que MEC não atende pedidos da Prefeitura



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DE SÃO PAULO

O secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo, Alexandre Schneider, rebateu as críticas do ministro Fernando Haddad (Educação) à gestão do prefeito Gilberto Kassab.

Segundo Schneider, uma lista com cem terrenos para a construção de creches na cidade está parada há mais de um mês nos "escaninhos" do MEC (Ministério da Educação e Cultura).

Ministro diz que Kassab negligencia recursos da Educação

"Talvez a sensação de pisar pela primeira vez em Cidade Tiradentes tenha feito o ministro perder a razão", ironizou o secretário.

Neste sábado, em caravana do PT na Cidade Tiradentes (zona leste de São Paulo), Haddad concentrou seu discurso em comparar as políticas educacionais do governo federal e da administração municipal.

Haddad, que é pré-candidato do PT à Prefeitura, acusou Kassab de, por razões político-partidárias, não aderir a programas federais que representariam transferência direta de recursos da União para a cidade.

Ele disse que o MEC já fechou pelo menos 4.000 convênios do programa Pró-Infância, de ampliação da educação infantil, em todo o país. "E nenhum na cidade de São Paulo", afirmou.

"Porque não há iniciativa. Não podemos repassar os recursos se a prefeitura não apresentar um projeto", completou.

Schneider negou a acusação. "Quem sabe em sua próxima visita à cidade o ministro possa anunciar o repasse de recursos", respondeu Schneider.







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26/10/2008 free counters

FELIZ DIA DOS PAIS : Pais devedores de pensão encheriam 20 prisões



  • 12 de agosto de 2011 |

ELVIS PEREIRA

O total de pais foragidos no Estado de São Paulo por dever pensão alimentícia equivale a 20 vezes a população de um centro de detenção provisória (CDP). Hoje, a Polícia Civil acumula 26,2 mil mandados de prisão em aberto contra pais e mães que deixaram de contribuir para o sustento dos filhos – o CDP 1 de Pinheiros, na zona oeste da capital, abriga 1.354 detentos. Na capital estão 7,5 mil dos pais e mães procurados.

Os dados da polícia são os únicos indicativos sobre a dimensão do problema. Nem o Tribunal de Justiça (TJ) nem a Defensoria Pública dispõem de números de ações a respeito. Tampouco é informado quantos pais estão presos hoje por dever pensão. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse que não revela esse número.

“Não imaginava que fossem tantos”, disse o juiz Homero Maion, da 6ª Vara da Família Central da capital. A estranheza é causada porque a decisão de expedir ordem de prisão contra o pai ou mãe é, segundo ele, a última medida nas ações. “A regra é não mandar prender. Até porque ao prender a pensão não será paga e a intenção é que a criança receba o que precisa para sobreviver.”

A prisão foi o recurso aplicado, por exemplo, no caso do ex-jogador de futebol Zé Elias, de 34 anos, cuja dívida atingiu R$ 932 mil. Ele alegou não ter mais como arcar com a pensão, justificativa recorrente. “Esse tipo de argumentação os juízes não costumam acolher”, explicou a defensora pública Claudia Aoun Tannuri. “Porque simplesmente falar que não cumpriu a obrigação por estar passando por dificuldades financeiras não é motivo suficiente.”

Ações de mães e pais exigindo a pensão atrasada dos ex-parceiros são comuns nas 12 Varas da Família da capital. “O número de ações e de execuções seria cerca de 80% dos processos que lido aqui”, disse Claudia, que atua na Regional Central da Defensoria. A grande maioria das ações propostas é de mães contra pais. O inverso, entretanto, também ocorre. “Comparativamente, o número é pequeno. Mas existe.”

O pagamento da pensão pode ser exigido na Justiça a partir do primeiro dia de atraso. Daí em diante, os juízes buscam alternativas para cobrar o débito. Inicialmente, propõem-se parcelamentos, por exemplo. Depois, pode-se executar os bens da pessoa, como carros, terrenos, imóveis ou penhorar o dinheiro de contas bancárias. Se todas as alternativas falharem, resta a prisão.

“A grande maioria paga ou faz uma oferta de acordo”, ressaltou o juiz Maion. “Agora, se a pessoa justificar absurdos que não convençam e o juiz entender que há má-fé, que a pessoa pode pagar e não quer, aí sai o mandado.”

Na prática, a prisão é aplicada como forma de pressionar o devedor. Ao saberem da ordem de prisão, pais costumam procurar, e encontrar, alternativas, como tomar empréstimos.

“Não é uma prisão criminal, é uma prisão civil. Ela não tem o objetivo de penalizar o devedor e sim de forçá-lo a pagar. Por isso que a prisão é determinada por um período curto. Mesmo se não pagar, o pai é solto”, disse a defensora.

A prisão pode ser fixada por períodos de 30 a 90 dias. Em cada ação, é possível exigir o pagamento referente a três meses de pensão atrasada. Porém, após ser solto, o pai corre o risco de voltar à prisão se deixar novamente de fazer os depósitos estabelecidos pela Justiça.

Do ano passado para cá, além de penhorar bens e ordenar a prisão, a Justiça tem autorizado a inserção do nome do devedor no cadastro Serasa. Assim, ele é impedido de comprar a prazo e pode sofrer restrições ao procurar emprego.







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26/10/2008 free counters

Turismo do Amapá: Entidade que recebeu R$ 2,5 milhões para pesquisar turismo fica em igreja



Pastor que se apresenta como ‘turismólogo’ é responsável por Conectur, empresa de fachada que embolsou recursos de convênios do governo e, segundo as investigações da PF, os repassou para Fátima Pelaes

13 de agosto de 2011 | 21h 00


Leandro Cólon - Enviado Especial

MACAPÁ - Embrião do esquema de corrupção no Turismo do Amapá, a entidade Conectur é registrada numa igreja evangélica. Recebeu R$ 2,5 milhões do governo federal, mas nunca existiu. No seu endereço oficial funciona a Assembleia de Deus Casa de Oração Betel.


WILSON PEDROSA/AE
WILSON PEDROSA/AE
Entidade que recebeu R$ 2,5 milhões para pesquisar turismo fica em igreja

O pastor é o dono da Conectur, Wladimir Furtado. Ele mora no andar de cima e foi preso na Operação Voucher, da Polícia Federal. É acusado de envolvimento nos desvios de recursos em convênios do Ministério do Turismo e, segundo investigados, de repassar parte do dinheiro para a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP).

A deputada é chamada de "advogada" nas conversas telefônicas, de acordo com a polícia. O pastor nega as acusações.

O Estado foi visitar a "sede" da Conectur na sexta-feira. Acabou encontrando uma igreja. A ousadia é tamanha que o pastor pendurou no alto do prédio religioso uma bandeira mencionando o convênio com o Ministério do Turismo. O banner estava lá três dias depois da operação policial que desmontou o esquema. Em depoimento à PF, Furtado disse ser "turismólogo". Sua entidade ganhou R$ 2,5 milhões do Ministério do Turismo para cuidar da "Realização de Estudos e Pesquisas sobre Logística no turismo no Estado do Amapá, levando em conta a situação das redes estabelecidas ao redor dos serviços turísticos". A verba foi liberada, mas projeto não saiu do papel. E o dinheiro sumiu.

O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), pivô do esquema revelado pela Operação Voucher, foi, depois de 2009, uma espécie de "sucessor" da Conectur, que virou uma "subcontratada de fachada" do próprio Ibrasi. É o que, na avaliação dos investigadores, revela os indícios de uma grande organização criminosa, uma "quadrilha", que contou com a participação de funcionários do Ministério do Turismo.

A casa - ou a igreja, no caso - "caiu" na madrugada de terça-feira, quando agentes da PF prenderam o pastor e o esquema começou a ser desvendado. Ele havia colocado o sobrinho e a cunhada, que moram na periferia de Macapá, como "laranjas" na diretoria da Conectur. Os dois também foram presos na terça-feira e entregaram o jogo para a PF: o dinheiro do Ministério do Turismo, segundo eles, foi parar nas mãos da deputada Fátima Pelaes.

Wladimir, ex-prefeito da cidade de Ferreira Gomes (AP), não só foi entregue pelos parentes, como teve de contratar um advogado às pressas por R$ 40 mil para tentar sair da cadeia e também livrá-los da prisão.



Gravações telefônicas da Polícia Federal, feitas com autorização da Justiça, mostram, de acordo com a investigação, cumplicidade entre Fátima Pelaes, Wladimir e o secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, outro preso na Operação Voucher. A deputada, segundo a PF, é tratada como a "advogada" nas conversas.

Num diálogo com seu assessor direto, Antônio dos Santos Júnior, no dia 27 de junho, Frederico trata de uma visita que uma funcionária do ministério faria ao pastor em Macapá. "Ele (Wladimir) tá lá derrubando pulga né? Tá lá catando piolho", diz Frederico, segundo o relatório da PF.

Logo depois, o secretário executivo cita a pessoa que, na avaliação da polícia, seria a deputada Fátima Pelaes: "A advogada me passou uma mensagem. Ela tava em dúvida se tínhamos sido nós que preparamos a defesa do pessoal lá." O "pessoal", de acordo com a PF, seria o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), pivô do esquema investigado pela PF.

Nos interrogatórios, a polícia perguntou ao assessor Antônio por que a deputada Fátima Pelaes era chamada de "advogada" na conversas. Ele disse não ter "a menor ideia".

Fiscalização. Apesar do fracasso da Conectur em cumprir o convênio de R$ 2,5 milhões, uma nota técnica assinada por uma funcionária do Ministério do Turismo, Kerima Carvalho, aprovou a prestação de contas de um serviço que não saiu do papel. No parecer, ela admite que não houve acompanhamento técnico "in loco". Ou seja, o governo jamais foi conferir de perto se o projeto foi executado. Kerima foi presa também.

No documento a favor da Conectur, ela afirmou: "A análise da documentação apresentada fez concluir que foram atendidos os requisitos de elegibilidade do Convênio MTur/Cooperativa de Negócios e Consultoria Turística - Conectur nº 702720/2008, de acordo com as normas e procedimentos legais aplicáveis, estando, portanto, a Prestação de Contas aprovada no que diz respeito ao cumprimento do objeto".



Depois de levar o dinheiro do Turismo, a Conectur passou a fazer parceria com o Ibrasi. Recebeu R$ 250 mil para mil horas de consultoria referente a um convênio do Ibrasi com o Ministério do Turismo para a "capacitação técnica" no Amapá. O relato da conclusão sobre seu serviço, segundo a Polícia Federal, é fraudulento. "Fica claro que seu relatório não passa de uma fraude para justificar o pagamento por um serviço que não foi executado", diz a investigação.

Cheques em branco. Apontado como tesoureiro da Conectur, o sobrinho de Wladimir Furtado, David Lorrann Silva Teixeira, contou ao Estado e também à PF que assinou, de uma só vez, 60 cheques em branco a pedido do tio. Wladimir, segundo David, contou que parte do dinheiro do Turismo iria para a deputada Fátima Pelaes. O mesmo foi dito pela "secretária" da Conectur, Merian de Oliveira. Ela é cunhada de Wladimir Furtado. Segundo contou à PF, foi avisada pelo dono da Conectur que a deputada ficaria com os recursos.

De acordo com o depoimento, Merian "ficou sabendo de Wladimir que, na divisão do dinheiro, a deputada Fátima Pelaes ficou com maior parte do dinheiro destinado à empresa, inclusive tendo Wladimir comentado que o dinheiro destinado a empresa não seria suficiente para pagar os encargos financeiros". A depoente esclareceu ainda que a tratativa referia-se a um repasse no valor de R$ 2,5 milhões.

Orientação. As gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal com autorização da Justiça mostram a diretora do Ibrasi Maria Helena Necchi dizendo que foi o Ministério do Turismo quem mandou sua entidade subcontratar a Conectur.

"A Conectur foi contratada quando a gente chegou aí porque era orientação do ministério, tinha que ser uma empresa que tava (sic) aí. Pra fazer o aluguel, tudo, tá tudo embolado, agora precisa tentar desembolar", disse.

Enquanto isso Dilma distribui promessas no nordeste:





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26/10/2008 free counters

... O ministro não viu a corrupção...



Gabinete sabia da fraude
Correio Braziliense - 13/08/2011

No dia em que a Polícia Federal prendeu 35 acusados de formar quadrilha para roubar dinheiro do Turismo, o ministro Pedro Novais jurou que não sabia de nada. Mas não foi por falta de aviso: documento a que o Correio teve acesso mostra que, pelo menos 47 dias antes da operação da PF, o TCU alertou o gabinete dele sobre irregularidades em dois convênios firmados com o Ibrasi, um dos braços do esquema. Em resposta ao tribunal, o ministério rebateu as suspeitas e sustentou que o instituto tinha qualificação para tocar os contratos. A ação da PF provou o contrário. Ontem, Novais alegou que também não sabia do alerta do TCU.


DEVASSA NO TURISMO

TCU alertou assessor especial do ministro Pedro Novais sobre problemas em convênios do Ibrasi pelo menos 47 dias antes de operação da PF. Na época, pasta alegou que procedimentos tinham amparo legal

O alerta sobre irregularidades em dois convênios firmados com a ONG Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) chegou ao gabinete do ministro do Turismo, Pedro Novais, pelo menos 47 dias antes de a Polícia Federal estourar a Operação Voucher, que desbaratou uma quadrilha formada para desviar recursos públicos. Documento obtido pelo Correio mostra que o gabinete de Novais tomou conhecimento de sete problemas levantados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em um dos compromissos firmados com o instituto para o fortalecimento do turismo no Amapá.

Após o tribunal entrar em contato com o ministério, um memorando do gabinete do ministro, expedido em 22 de junho, foi encaminhado ao TCU com as respostas formuladas pela Secretaria de Programas de Desenvolvimento do Turismo, rebatendo as sete irregularidades apontadas no convênio de R$ 5 milhões sobre o fortalecimento do turismo no Amapá. Nesse mesmo programa, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal identificaram problemas como os que originaram as investigações da Operação Voucher. O ofício enviado pela pasta foi o de número 203, destinado a Aparecido Martins, secretário de Controle Externo da seção amapaense do TCU. O documento tem o timbre do gabinete de Pedro Novais e é assinado por Ricardo Cardoso dos Santos, assessor especial de Controle Interno da pasta.

Em conversa com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, na terça-feira, dia em que a Polícia Federal prendeu empresários, servidores de terceiro escalão e da cúpula da pasta, Novais disse que não tinha nenhuma relação com o esquema e que buscaria informações com outros órgãos do governo sobre a suposta fraude. E, mesmo com seu gabinete tendo conhecimento prévio das sete irregularidades, o ministro só acionou a Controladoria-Geral da União (CGU) após a operação ter sido deflagrada.

Entre os detidos, estavam o secretário executivo da pasta, Frederico Silva da Costa; o secretário de Promoção e Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins; e o ex-presidente da Embratur Mário Moysés. Todos eles foram beneficiados por habeas corpus ontem (leia mais na página 3).

Na lista de irregularidades encontradas pelo TCU — da qual o gabinete do ministro teve conhecimento prévio —, destaque para a constatação de que o Ibrasi não tinha qualificação técnica ou operacional para tocar os trabalhos no Amapá; a liberação irregular de parcelas dos recursos conveniados; a inexistência de fiscalização para saber se os trabalhos estavam sendo realizados; e a ausência de documentos comprobatórios no Sistema de Convênios e Contratos do Governo Federal (Siconv), que administra todo o andamento das parcerias.

Respostas
Antes de ser enviado ao TCU, o documento com a posição do ministério passou pelas mãos de Colbert Martins. Nas respostas, o Ministério do Turismo sustentou que o Ibrasi tinha qualificação técnica e capacidade operacional para tocar os convênios e alegou que a comprovação foi realizada com base no estatuto da ONG — um documento genérico no qual o Ibrasi não detalha sua estrutura. A pasta sustentou ainda que não houve fiscalização porque os recursos estavam parados na conta do Ibrasi e não haviam sido aplicados ainda. Por fim, rebateu que houve ilegalidade na liberação do dinheiro, afirmando que a última parcela, de R$ 2 milhões, estava retida até a apuração final do TCU.

Sobre a falta de documentos no sistema de convênios, o ministério alegou, ainda na resposta elaborada ao Tribunal de Contas da União, que os documentos que faltavam no Siconv foram anexados posteriormente — durante as investigações, a Polícia Federal descobriu que o Ibrasi contava com a ajuda de servidores da pasta para alterar dados e incluir documentos justamente no Siconv.

O Ministério do Turismo informou, via assessoria de imprensa, que o assessor de Controle Interno encaminhou as respostas ao TCU sobre as irregularidades encontradas nos convênios com o Ibrasi sem comunicar ao ministro Pedro Novais. Disse ser um procedimento normal, alegando que a demanda é muito grande. "Os pedidos de informação seguem diretamente para a Assessoria de Controle Interno, que está encarregada de atendê-los", disse a pasta, por meio de nota.

Desvios em convênio
A Operação Voucher, da Polícia Federal, teve origem em desvios feitos em um convênio no valor de R$ 4 milhões entre o Ministério do Turismo e o Ibrasi para a capacitação profissional de 1,9 mil pessoas no Amapá. Durante as investigações, as autoridades policiais descobriram que um segundo convênio, de R$ 5 milhões, também estaria sendo alvo de desvios. Além desses dois, o Ibrasi tinha outra parceria com a pasta, no valor de R$ 6,9 milhões, para realizar uma pesquisa sobre os terminais de passageiros nas áreas portuárias do litoral brasileiro.

Apertem os cintos, o ministro sumiu

Autor(es): Chico de Gois
O Globo - 13/08/2011

Novais se cala e não é visto desde início da crise no Turismo

BRASÍLIA. O ministro do Turismo, Pedro Novais, que pouca visibilidade política vem tendo desde que assumiu a pasta, submergiu ainda mais nesta semana, depois que a Polícia Federal, com a Operação Voucher, prendeu 36 pessoas acusadas de participar de um esquema de desvio de dinheiro do ministério para entidades fantasmas ou para uma ONG que não cumpriu o contrato. Discreto ao extremo e com um discurso afônico sobre o papel que seu ministério deve desempenhar - entrou para os anais da História da Comissão de Turismo da Câmara a declaração dele de que o Ministério do Turismo teria como única função na Copa e nas Olimpíadas fazer cursos de capacitação de agentes -, Pedro Novais calou-se esta semana e não tem sido visto.

O ministro adotou o silêncio público como tática de defesa, ao contrário de outros colegas que também tiveram seus ministérios envolvidos em denúncias de irregularidades - como foi o caso de Alfredo Nascimento, ex-ministro dos Transportes, e de Wagner Rossi, titular da Agricultura. Somente na semana que vem é que Pedro Novais irá à Câmara, para explicar os tortuosos caminhos que desviam recursos justamente para o que ele diz ser o papel de sua pasta: capacitar profissionais para o atendimento ao turismo.

Na terça-feira, quando a Polícia Federal prendeu os suspeitos, Pedro Novais manteve uma agenda de dia comum, recebendo deputados, prefeitos e senadores. A assessoria de imprensa, contudo, trabalhou e divulgou uma nota na qual afirmava que ele havia solicitado à Controladoria Geral da União (CGU) a instauração de um Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar as denúncias.

No dia seguinte, Novais ficou em despachos internos até as 17h. E, na quinta-feira, a agenda manteve um encontro com Von Walter Mzembi, ministro do Turismo do Zimbábue, país africano envolvido em longa e grave crise política, que afugentou os turistas.

Ontem, novamente, ele ficou trancado em seu gabinete, com despachos internos. No Diário Oficial, publicou portaria criando novas regras para prestação de contas de convênios. Pelas novas regras, as entidades terão 30 dias para prestar contas. Caso não cumpram o prazo, correrão o risco de ter os recursos bloqueados e passar a figurar num cadastro de entidade inadimplente.

Para as empresas conveniadas que apresentarem a prestação de contas no prazo correto, serão concedidos mais 15 dias para a regularização de possíveis pendências. Já os convênios que não prestarem contas no prazo de 30 dias e não devolverem os recursos terão o caso encaminhado ao setor contábil, para a instauração de Tomada de Contas Especial. Ainda segundo a portaria assinada pelo ministro, o débito das empresas que tiverem a prestação de contas reprovada poderá ser parcelado.


Sindicalista confirma acusação contra deputada suspeita de receber propina

Autor(es): Jailton de Carvalho
O Globo - 13/08/2011

ESCÂNDALOS EM SÉRIE

Outros três ouvidos pela PF também acusaram Fátima Pelaes, que nega

MACAPÁ. O sindicalista Errolflyn de Souza confirmou ontem as acusações que fez à Polícia Federal sobre o suposto envolvimento da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) com o desvio de parte dos R$2,5 milhões repassados pelo Ministério do Turismo à Conectur, investigada na Operação Voucher. Segundo Errolflyn, o empresário Wladimir Silva Furtado, dono da Conectur, relatou pelo menos duas vezes que parte do dinheiro repassado pelo governo federal para incentivar o turismo no Amapá foi destinada à deputada.

Ex-dirigente da Conectur, Errolflyn fez a acusação pela primeira vez à PF na quarta-feira. Preso na terça-feira, foi solto depois de interrogado.

- O Wladimir me contou, e também contou para outras pessoas, que o dinheiro entrava numa conta da cooperativa e voltava para Fátima (Pelaes) - disse Errolflyn ao GLOBO.

"Só em um dia
assinou 60 cheques"

Ele disse que ouviu o relato de Wladimir em 2008. A deputada apresentou emenda ao Orçamento da União de R$2,5 milhões com o pretexto de incentivar o turismo no Amapá. Ela também apresentou outras emendas, de R$9 milhões, para o Ibrasi, ONG que está no centro da Operação Voucher.

As acusações de Errolflyn, vice-presidente do PT local, foram reforçadas por outros três presos, também ouvidos pela PF. Num contundente depoimento, o estudante David Lorrann Silva Teixeira narrou detalhes da suposta fraude entre a Conectur e a deputada. Sobrinho de Wladimir e funcionário da Conectur, Lorrann descreveu para a polícia como o dinheiro era partilhado.

"Que seu tio (Wladimir) falava que ganharia 10% do total e a deputada federal Fátima Pelaes ficaria com aproximadamente R$500 mil", disse o estudante. Ele contou ainda que, como empregado do tio, assinou vários cheques em branco. "Só em um dia assinou 60 cheques", revelou.

Merian Guedes de Oliveira, secretária da Conectur, também incriminou Fátima. Segundo ela, Wladimir disse que, "na divisão do dinheiro, a deputada ficou com a maior parte do dinheiro". A empresária Hellen Luana também mencionou a partilha.

Procurada pelo GLOBO, por sua assessoria de imprensa, a deputada, que anteontem negara a propina, ontem disse que só vai se manifestar depois de tomar conhecimento do inquérito.







Postados em “junho, 2011”

“Sarneyquistão”

Ministro aliado de Sarney prioriza Maranhão a Estados vedetes do turismo

pedro-novais

Em seu primeiro semestre no cargo, o ministro do Turismo, Pedro Novais, liberou mais verbas para o Estado do Maranhão, onde está sua base política, do que a regiões mais tradicionais no ramo, como Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Apenas Ceará, São Paulo, Pernambuco e Sergipe já receberam mais dinheiro do aliado do [...]











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26/10/2008 free counters

Tarcísio Meira celebra 50 anos de carreira








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26/10/2008 free counters

É faxina ou fachada?


Ruth de Aquino
Época
RUTH DE AQUINO
é colunista de ÉPOCA
raquino@edglobo.com.br

Dilma, apelidada de “a diarista” pela faxina ética no governo, não percebeu o lixo no Turismo porque não quis. Na Agricultura e nos Transportes, a presidente pegou firme na vassoura. Mesmo quem não votou nela apoiou. Enfim, alguém começava a espanar os sujismundos em Brasília. Mas, no Turismo apadrinhado por Sarney, a diarista foi surpreendida pela limpeza promovida por 200 homens da Polícia Federal.

Só o PMDB apostava um centavo na lisura de um ministério comandado por Pedro Novais, conterrâneo do presidente vitalício do Senado, José Sarney. Para refrescar a memória,Novais, antes de assumir o Turismo, foi reembolsado pela Câmara por uma festa com 15 casais no Motel Caribe, de São Luís. Octogenário como seu mestre, casado, Novais culpou os assessores pelo “erro”. Assumiu um ministério que planejava investir R$ 257 milhões e treinar 230 mil pessoas para receber turistas na Copa do Mundo em 2014.

Isso não significa que o maranhense esteja implicado no novo escândalo – embora tenha pensado em pedir demissão. Os convênios fraudulentos para treinar agentes de turismo no Amapá e no Paraná foram assinados em 2009, quando o PT e a turma da senadora Marta Suplicy estavam no comando.

Pense bem: turismo milionário no Amapá? O Estado que em 2006 elegeu Sarney senador recebeu, no ano passado, 459 turistas estrangeiros. A maior atração é a pororoca.

Agora, a pororoca foi transferida para Brasília. Denúncias em cascata dão um ar de novela. “Insensata Corrupção” é acompanhada diariamente pelo povo. Gravações mostram empresários se tratando de “bicho” e “animal”, no capítulo dedicado ao Amapá. O ministro da Agricultura demitido por Dilma diz:“Eu não sou lixo”. Esperamos que não seja reciclável.

O roteiro da novela é confuso porque surgem mais figurantes, siglas e partidos políticos.O dinheiro desviado costuma ser estratosférico, uma grana que 99% dos brasileiros jamais verão na vida. Computadores são confiscados, sigilos são quebrados, mas os maiores amigos do poder são poupados. As maldades dos vilões chocam até a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): “As acusações geram perplexidade, insegurança e indignação”. Os bispos alertam: “Sacrificar os bens devidos a todos é um crime que clama aos céus por lesar sobretudo os pobres”. Nem ateus discordariam.

Dilma ficou chocada não com a corrupção no Turismo – mas com as algemas usadas pela PF

Dilma e seu vice-presidente,Michel Temer, também estão “chocados”. Mas não com as ONGs de fachada, as notas fiscais falsas e a conivência de servidores num ministério que deveria servir de exemplo em véspera de Olimpíada e Copa. Estão indignados com as algemas usadas pelos policiais federais.“Pegou mal”, disse Temer.“Uma cinte”,disse Dilma.“Uma operação atabalhoada”, afirmou o Planalto.O presidente da Federação dos Policiais Federais,Marcos Wink, defendeu algemas para todos:“Devem ser usadas no secretário do ministério, assim como no Joãozinho da Silva lá na favela”.

No centro da pororoca, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fazia cara de paisagem. Garantiu desconhecer a operação que prendeu 36 pessoas no Turismo por desvio de verba. Nossa presidente não gostou. Pretende manter o controle de sua faxina seletiva e não deixar degringolar os próximos capítulos. A roteirista é ela.

Cara Dilma, começou, tem de ir até o fim. Não dá para limpar só os quartos e a cozinha. Procure os cantos das salas de estar e jantar. Retire dos armários os cabides de empregos, onde estão pendurados afilhados políticos e parentes de caciques do PMDB e do PT. Filhos, ex-mulheres, sobrinhos. Contratados sem concurso. Assuste os fantasmas, porque a opinião pública vai apoiar. Mesmo que a senhora não concorde que Ideli é “fraquinha”, desautorize- a a falar bobagens. É risível ouvir de sua comadre que a operação da PF foi “armação da imprensa”.

Não se deixe intimidar pela tal “base” rebelada.A democracia não será aperfeiçoada se seu governo liberar R$ 1 bilhão em emendas para esse bando concordar em votar o que interessa à nação.Há algo mais ridículo do que congressistas de braços cruzados, ameaçando uma “greve branca” contra a faxina? Com amigos assim, uma diarista não precisa de inimigos.







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26/10/2008 free counters

Morre o jornalista Cláudio Mello e Souza




O Globo (granderio@oglobo.com.br)

O jornalista Cláudio Mello e Souza - Foto: Arquivo O Globo

RIO - Em janeiro deste ano, um diagnóstico de leucemia levou Cláudio Mello e Souza, um dos jornalistas mais conhecidos do país, a ficar internado desde então no hospital Copa d'Or, a poucas centenas de metros do seu apartamento, na Rua Santa Clara. Durante os sete meses de luta contra a doença, o jornalista não escondia sua preocupação com a conclusão de seus dois últimos projetos: um livro de entrevistas sobre o escritor português Eça de Queiroz - uma de suas grandes paixões - e a biografia do ex-governador da Guanabara Carlos Lacerda, de quem foi amigo.

- Papai, durante este tempo tempo, alternava seu estado de espírito conforme as reações ao tratamento da leucemia, mas acho que o que mais o afligia era o medo de não concluir os dois livros - conta o filho Pedro Mello e Souza, de 49 anos.

Se nos últimos anos Cláudio se dedicava mais a seus projetos literários, foi na imprensa que construiu velozmente, a partir do seu ingresso na redação do "Diário Carioca", em 1959, aos 24 anos de idade, uma carreira que o transformaria numa referência do jornalismo carioca. O Havaiano de Ipanema ou O Remador de Ben-Hur - como o amigo Nelson Rodrigues o eternizaria em crônica, por conta de seu bronzeado permanente - ficaria pouco tempo no seu primeiro jornal. Em 1960, iria duas vezes para o "Jornal do Brasil". A primeira passagem pela publicação seria brevíssima, pois aceitou o convite para participar do governo Jânio Quadros, dirigindo a Fundação Cultural de Brasília. Com a renúncia do presidente, Cláudio regressaria ao "JB", agora para editar o Caderno B.

Em 1966, o seu nome ganha mais popularidade, ao passar a apresentar, com Heron Domingues, os telejornais da noite da TV-Rio, Canal 13. Um ano depois, nova mudança: assume a direção da revista "Fatos & Fotos". O seu trabalho ali fez com que o empresário Adolpho Bloch o convidasse para dirigir as sucursais europeias de seu grupo. Por conta disso, viveu em Lisboa e Paris.

O início do seu relacionamento com as Organizações Globo se daria com o seu retorno ao Brasil. Trabalhou inicialmente no Departamento de Projetos Especiais da Rede Globo. Ao mesmo tempo, o ainda fervoroso botafoguense - mais tarde, ele diria que seu culto à estrela solitária dimunuíra bastante, pois aquele Botafogo por quem se apaixonara na juvnentude não existia mais - passaria a assinar coluna esportiva no GLOBO, que marcaria época ao longo dos anos 80. Não demorou para que Cláudio acumulasse também o cargo de editor de Esportes.

Deixaria o cargo dois anos e meio depois, em 1983, para assumir nova tarefa nas Organizações Globo: a criação de campanhas especiais. Em 1990, convidado pelo jornalista Roberto Marinho, Cláudio Mello e Souza assumiria o cargo de assessor da presidência da Rede Globo.

O jornalista esportivo voltaria a se destacar no fim dos anos 90, quando participou da equipe fundadora do "Extra".

Menos conhecida, mas igualmente elogiada era a atividade literária de Cláudio. Pelas páginas do Suplemento Dominical do "JB", dirigido por Mário Faustino, foram conhecidos seus primeiros poemas, em 1959. Lançaria desde então três livros de poesia: "O domador de cavalos", "Corpo e alma" e "O passageiro do tempo".

Homem de vários interesses, como a obra de Eça, a música clássica e mitologia, ele sempre estava envolvido com algum projeto. Em maio de 2001, lançou "Helena de Troia - O papel da mulher na Grécia de Homero", pela Lacerda Editores. Sete anos mais tarde, chegaria às livraria "Arquivinho n 4: Nelson Rodrigues", obra fundamental para os admiradores do dramaturgo e jornalista.

Cláudio Mello e Souza morreu hoje, aos 76 anos. Era pai de Pedro, de 49 anos, e Eduardo, de 47 - de seu primeiro casamento, com Maria Augusta Rebouças -, e de Maria Eduarda, de 11 anos, sua filha com Leila Abrantes. O seu velório será amanhã, das 7h às 11h, na Ordem do Carmo, no Cemitério do Caju. Numa cerimônia reservada à família, ele será cremado na próxima quarta-feira, também no Caju.


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26/10/2008 free counters

Mike Myers Officially In For ‘Austin Powers 4′



Aug 12, 2011 by Rob Keyes

After nearly a decade, Mike Myers will reprise the role of Austin Powers in a fourth franchise installment. Who else will return for Austin Powers 4?

Austin Powers 4 with Mike Myers if Official

Despite making boatloads of cash, the animated Shrek franchise has arguably been driven into the ground, with its third and fourth installments failing to meet the critical success of the first two. Outside of this franchise, star Mike Myers hasn’t been working too much and it’s no surprise after his last live-action feature The Love Guru was a total failure.

While many fans would love to see him reunite with Dana Carvey for another Wayne’s World, especially after they paired up to bring the sketch back more than once in recent years, we definitely are going to see Myers return to reprise his most recognizable character, the shagadelic super spy we know as Austin Powers.

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HitFix just broke the news that comedian and voice actor extraordinaire, Mike Myers, has officially signed on to return as the title character in Austin Powers 4, a film which will likely take on a different title, spoofing another James Bond movie.

For years, we’ve heard murmurings of interest and movement in developing Austin Powers 4, but it’s largely been up to Myers to make it happen and he’s now decided the time is right and we can expect the movie to release in 2013.

Back in 2008, we reported that Myers had been working on the script alongside Mike McCullers who helped write the last two Austin Powers flicks, but nothing moved on that front for a two years, until director Jay Roach was asked about it at last year’s ShoWest. He explained that Myers was still pondering ideas for the next Austin Powers sequel and that he’d definitely be ready to jump back into the director’s chair (he directed the entire trilogy).

A while back there were also rumors of an Austin Powers spin-off movie that would focus on Dr. Evil but fortunately, that doesn’t seem to be in the cards anymore and we can expect him and other franchise familiars to return for fourth main franchise installment instead. Hopefully, Austin Powers 4 will bring back Michael Caine as Nigel Powers, Seth Green as Scott Evil and Verne Troyer as Mini Me, along with many of the characters Myers plays himself.

Who knows, perhaps Myers’ relationship with Dana Carvey is healed enough to involve him as well? Expect plenty of celebrity appearances regardless.

With the first three Austin Powers movies taking the names of International Man of Mystery, The Spy Who Shagged Me, Goldmember, what would you suggest for Austin Powers 4?







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26/10/2008 free counters

Convênios do Ministério do Turismo financiam obras de infraestrutura urbana



Walter Guimarães
Do Contas Abertas

A Polícia Federal (PF) confirma que mais de R$ 2,5 milhões devem ter sido fraudados na execução de convênios do Ministério do Turismo para capacitação profissional no Amapá. As investigações começaram em abril deste ano, com os indícios de desvios de recursos na execução dos contratos, entretanto dos R$ 4 milhões repassados, R$ 3,1 milhões foram feitos em 2010.
Os outros R$ 900 mil foram pagos em abril deste ano, mas esta foi a única atividade entre convênios da pasta do Turismo com o estado do Amapá, pelo menos até o dia 11 de julho.

Segundo levantamento do Contas Abertas junto ao Portal da Transparência do Ministério do Planejamento, até esta data, os estados do Amapá e Roraima eram os únicos que não haviam celebrado qualquer convênio junto ao Ministério do Turismo em 2011. O campeão de novos contratos até o momento é o Maranhão, estado do ministro Pedro Novais, com previsão de R$ 66,7 milhões, seguido de São Paulo, com R$ 55,3 milhões.

MINISTÉRIO DO TURISMO

Convênios Publicados em 2011*




Estado Valor_Convenio

%

MARANHAO 66.689.179,87

13,2%

SAO PAULO 55.317.817,32

11,0%

BAHIA 44.325.999,56

8,8%

MATO GROSSO 43.777.500,00

8,7%

PERNAMBUCO 31.067.642,85

6,2%

CEARA 30.448.187,50

6,0%

PARAIBA 28.167.900,00

5,6%

ALAGOAS 25.854.250,00

5,1%

MINAS GERAIS 24.588.749,56

4,9%

GOIAS 24.054.657,49

4,8%

PARANA 20.137.775,00

4,0%

PIAUI 17.375.250,00

3,4%

RIO GRANDE DO NORTE 17.138.875,00

3,4%

RIO GRANDE DO SUL 15.865.090,99

3,1%

SERGIPE 14.567.376,89

2,9%

DISTRITO FEDERAL 13.030.775,50

2,6%

PARA 7.661.000,00

1,5%

SANTA CATARINA 6.134.750,00

1,2%

AMAZONAS 4.356.450,00

0,9%

RIO DE JANEIRO 4.293.000,00

0,8%

ESPIRITO SANTO 3.219.180,00

0,6%

RONDONIA 2.342.500,00

0,5%

TOCANTINS 2.022.000,00

0,4%

MATO GROSSO DO SUL 1.589.410,00

0,3%

ACRE 1.085.000,00

0,2%

TOTAL 505.110.317,53

100%

Fonte: Portal da Transparência

Elaboração: Contas Abertas

* Até 11/07

O que chama atenção nos convênios celebrados no Maranhão são os objetos dos contratos. A grande maioria é de obras em infraestrutura urbana. O de valor mais alto tem como objeto a “1ª etapa de implantacao da Via Expressa de São Luís, trecho bairros Renascenca-Santa Eulália-COHAFUMA, inclusive ponte P5 (obra de arte especial locada inicialmente na Est. 81 + 22,00 com extensao de cerca de 244 m)”.

Dos 42 convênios publicados neste ano, 12 são para pavimentação asfáltica, 10 para construção ou reforma de praças públicas, nove são para urbanização e um para construção de ponte no município de Barra do Corda-MA.

Questionado pelo Contas Abertas sobre os motivos das obras se voltarem para infraestrutura e mobilidade urbana, o Ministério do Turismo respondeu que “os projetos apresentados e analisados pela área técnica do Ministério do Turismo apresentam justificativa turística para a região. Por meio do macroprograma Infraestrutura Pública, o Ministério do Turismo desenvolve o turismo provendo os municípios de infraestrutura adequada para a expansão da atividade turística por meio de obras de acesso, sinalização turística, recuperação de patrimônio histórico entre outras”.

(Tabela - Convênios 2011 / Maranhão)

Os demais convênios do estado são de restauros de espaços turísticos, construção de parques e centros de exposição e de incentivo a festas típicas da região. Segundo o Portal da Transparência da CGU, até meados de julho não havia sido liberado nenhum recurso para tais convênios.







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26/10/2008 free counters

Turismo: Qualificação de profissionais custou R$ 120,5 milhões nos últimos 20 meses



Walter Guimarães
Do Contas Abertas

O Brasil foi escolhido como país sede da Copa do Mundo no dia 30 de outubro de 2007. Deste então, muito se debate sobre as obras dos estádios, de mobilidade urbana e dos aeroportos, além das ações voltadas para segurança e turismo. Nesta última área, foi significativo o aumento nas dotações orçamentárias voltadas para a ação orçamentária “4590-Qualificação de Profissionais Associados ao Segmento de Turismo”. Com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados ao turista e aumentar a empregabilidade e competência dos profissionais de turismo, a ação faz parte do programa "Turismo Social no Brasil: Uma Viagem de Inclusão".

Antes de o Brasil ser nomeado como sede dos próximos megaeventos esportivos, a Qualificação de Profissionais tinha dotação inexpressiva em relação ao total orçado para a pasta. Em 2006, estava previsto serem gastos R$ 9,9 milhões, que correspondiam a 0,6% do orçamento do ano para o ministério. Dois anos depois, em 2008, a dotação passou para R$ 45,3 milhões, ou 1,5% do previsto.

Entretanto, o grande salto nos montantes orçamentários ocorreu no ano passado, quando foram autorizados R$ 143,7 milhões, o equivalente a 3,4% dos R$ 4,2 bilhões autorizados pela Lei Orçamentária Anual (LOA) para o Ministério do Turismo (MTur). No total, incluindo os restos a pagar, foram desembolsados R$ 85 milhões, valor que supera a soma de pagamentos realizados entre 2006 e 2009.

(tabela – Qualificação de Profissionais - 2006 a 2011)

O vínculo do escândalo no MTur com a Copa do Mundo foi destacado até mesmo pelo juiz Anselmo Gonçalves da Silva, magistrado que determinou a prisão dos supostos envolvidos. "É certo que a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas, com forte repercussão na área do turismo, poderia redundar na potencialização dessas fraudes".

Foi justamente com investigações da ação “4590-Qualificação de Profissionais” que fez a Polícia Federal (PF) deflagrar a Operação Voucher na última terça-feira. No total foram presas 35 pessoas, entre elas o secretário-executivo do ministério, Frederico Silva da Costa. A PF constatou desvios de recursos do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), em convênio realizado no Amapá.

As instituições públicas ou do terceiro setor interessadas em estabelecer convênios, contratos e parcerias junto ao Ministério do Turismo, precisam ter notória experiência na área de qualificação e aperfeiçoamento profissional e gerencial. Desde 2006, foram firmados convênios com 112 entidades e, acompanhando o alto valor de dispêndio, o ano passado foi o que apresentou maior número de diferentes entidades conveniadas, com 44 empresas privadas e públicas. Este ano, até o momento, apenas 26 estão com contratos firmados junto ao MTur, sendo que a que mais recebeu até o momento é a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), com R$ 4,8 milhões repassados.

Entidade criada em 1986, a Abrasel volta-se para o desenvolvimento do segmento de alimentação fora do lar. Além de ser a primeira no ranking deste ano, também é a campeã de repasses para a ação “Qualificação de Profissionais” desde 2006, com mais de R$ 23,8 milhões recebidos. Em segundo lugar está a Fundação Roberto Marinho, com R$ 18,8 milhões.

Levando em consideração apenas o biênio 2010/2011, período que se concentra 60,7% dos repasses da ação, a Abrasel recebeu R$ 20,3 milhões. Em segundo lugar está o Instituto Brasileiro de Hospedagem (IBH), com R$ 18,3 milhões recebidos desde o ano passado. A Controladoria-Geral da União (CGU) informou na última quarta-feira, dia 10, que está analisando os convênios firmados com o IBH.

Em terceiro lugar no ranking de recursos para qualificação está outra entidade envolvida nas investigações, a Fundação Universa, ligada à Universidade Católica de Brasília. A Polícia Federal prendeu o diretor de licitações da entidade, Dalmo Antônio Queirós, durante a Operação Voucher, por suposto esquema de subcontratação de empresas nos convênios do MTur. Entre 2009 e 2010, a Universa recebeu R$ 12,5 milhões em contratos voltados para a Qualificação de Profissionais.

(tabela – Valores Pagos por Entidades 2010/2011)

A CGU recomendou ao MTur a suspensão, por 60 dias, dos pagamentos de quaisquer dos convenentes na área de capacitação. O ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, já determinou à Corregedoria-Geral da União, órgão da própria CGU, a instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), procedimento indispensável para que se possa aplicar, se for o caso, as penas de demissão e outras previstas na lei do funcionalismo público.

A assessoria da CGU também informou que estão sendo analisados os pagamentos realizados para as entidades Comitê de Ideias e Ações (Cia do Turismo) e Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abater) que receberam, respectivamente, R$ 1,4 milhão e R$ 1,1 milhão no ano passado.







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26/10/2008 free counters