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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Caetano Veloso e Milton Nascimento, O Coronel e o Lobisomem


POR LUCIANA BARCELLOS
FOTOS: VICENTE DE PAULO

MILTON NASCIMENTO e CAETANO VELOSO voltam a fazer parceria e, pela primeira vez, em quase 40 anos de amizade, sobem no palco juntos num show, em que cantam exclusivamente canções de trilhas sonoras de filmes, incluindo três inéditas que acabaram de compor para o longa-metragem O Coronel e o Lobisomem

Parceria Há um mês, Milton Nascimento e Caetano Veloso têm se encontrado constantemente para assistir ao filme e ensaiar as músicas para o show, que teve como pretexto as três canções que fizeram juntos para a trilha de O Coronel e o Lobisomem.
Quando Milton Nascimento foi convidado pela produtora Paula Lavigne para compor músicas para o filme O Coronel e o Lobisomem, o músico mineiro não pensou duas vezes: pediu que o amigo Caetano Veloso escrevesse as letras. O convite foi aceito na hora. Era o retorno de uma parceria que começou em 1975, há exatamente 30 anos, com Paula e Bebeto, e depois foi repetida em As Várias Pontas de uma Estrela (82) e por último em A Terceira Margem do Rio (90). Agora, culmina com três músicas inéditas: Miragem, Senhor do Tempo e Perigo, compostas especialmente para o filme dirigido por Maurício Faria, um CD, que ainda está sendo produzido, e um show inédito Milton e Caetano, que estréia dia 8 no Canecão, Rio, e segue para Belo Horizonte (dia 22) e São Paulo (dia 29).

“Na verdade, não havia necessidade alguma de fazermos um show para o filme. Foi apenas um pretexto”, confessa Caetano. “A gente não podia apenas fazer as músicas e não cantar. Como nunca tínhamos feito um show juntos, resolvemos fazer agora”, completa Milton. A dupla está ensaiando diariamente na casa de Milton há um mês. E os dois já perderam as contas de quantas vezes assistiram ao filme, que estréia dia 7 de outubro. “Ficamos impressionados com os olhos da Ana Paula Arósio. Foi uma coisa que nos marcou muito”, revela Milton. No show, além das três canções inéditas de O Coronel e o Lobisomem, eles resgatam músicas que compuseram para outros filmes, além de temas de amigos, como Bye Bye Brasil, de Chico Buarque, e as inusitadas Someday My Prince Will Come, tema de Branca de Neve, e When You Wish Upon a Star, do filme Pinóquio.“São clássicos”, afirmam em coro.

QUEM – Nos últimos anos, vocês têm composto várias trilhas sonoras para cinema. Caetano já compôs para os filmes Tieta e Orfeu, já cantou numa cena de Fale com Ela, de Pedro Almodóvar, entre outros trabalhos. Milton fez a trilha de Jango, Veja Esta Canção, Menino Maluquinho, entre outros filmes, além de ter atuado em O Viajante. Compor para cinema é mais prazeroso?

CAETANO VELOSO – É diferente. Porque o filme lhe apresenta personagens, situações, coisas que facilitam. Num CD só seu, você não tem tanta motivação para fazer músicas. A trilha é um pretexto para compor.

MILTON NASCIMENTO – Eu diria que sou filho do cinema, porque o cinema sempre esteve presente na minha vida, desde que eu morava lá em Três Pontas. A gente não perdia um dia de cinema. Teve um dia que o Márcio Borges me chamou para assistir a um filme, era o Jules e Jim, do François Truffaut. Entramos às 2h da tarde e saímos do cinema às 10h da noite. Quando saí, falei com ele: ‘Lá na sua casa tem violão, deve ter um caderno e uma caneta. Vamos lá, que vamos começar a compor hoje.’ Cinema é parte da minha vida. E eu adoro fazer. Aliás, adoro fazer música para cinema, teatro, balé, tudo o que exige coisa mais rebuscada.

“Todas as vezes que Milton me pediu para que eu fizesse letra, por alguma razão misteriosa, fiz numa velocidade estupenda”
–CAETANO VELOSO

QUEM – Como acontece esse processo de fazer uma trilha? Geralmente, a música vem depois do filme já pronto. Vocês viram seqüências do filme?

CV – Vimos quase que o filme todo. Não podemos dizer que vimos todo porque algumas seqüências não tinham os efeitos especiais. O processo todo levou um mês. Depois, discutimos com o diretor e o produtor musical. Milton me deu os temas para colocar letras, eu fiz como ele pediu, e a gente submeteu tudo ao diretor do filme e ao diretor musical, para dar o tratamento.

MN – Nós dois vimos o filme aqui em casa. Teve uma coisa que mexeu muito com a gente, que foram os olhos da Ana Paula Arósio. Na hora em que ela aparecia, um olhava para a cara do outro e dizia: ‘O que que é isso, meu Deus?’ Existem várias maneiras de se fazer a trilha. Infelizmente a que mais gosto, que é acompanhar a filmagem como fiz em Os Deuses e os Mortos, de Ruy Guerra, eu não posso fazer porque não tenho tempo. No filme do Ruy, fui com eles para o meio do mato, numa fioresta de cacau.

QUEM – Como foi trabalhar juntos?

CV – Eu trabalho muito rápido e com o Milton, curiosamente, a gente trabalha muito rápido também. Todas as vezes que ele me pediu para que eu fizesse letra – e acho mais difícil pôr letra em música dos outros –, por alguma razão misteriosa, que não sei qual, fiz numa veloci-dade estupenda. Paula e Bebeto foi assim. Essas três desse filme também foram muito rápidas.

MN – Foi muito bom. Já trabalhamos juntos (eles compuseram em parceria as músicas Paula e Bebeto, As Várias Pontas de uma Estrela e A Terceira Margem do Rio). Não trabalhamos tanto quanto deveríamos, mas também sinto essa sintonia. O Caetano é um parceiro com o qual me afino muito. E foi completamente rápido. O que demorou mais foi a letra do Caetano para uma delas, a que ilustra a paisagem, que é cantada por uma mulher, Marina Machado. O resto foi tranqüilo. Cantamos os dois juntos. Fazemos uma baguncinha.

QUEM – Os horários de ambos são completamente diferentes: o Milton é mais diurno e o Caetano, mais noturno. Como vocês estão ajustando esse fuso?

CV – A gente encontrou um meio termo: eu venho para cá de noite cedo e saio de noite não muito tarde. E ele faz de manhã o que ele quiser.

MN – O mais cedo dele é 7 horas da noite! Cedíssimo! Agora eu gosto da noite também. Adoro, mas sou esportista, faço natação, mergulho, tenho que acordar cedo.

QUEM – Não é comum fazer um show específico para lançar a trilha de um filme. Geralmente são pocket shows ou uma canja na pré-estréia. O Coronel e o Lobisomem na verdade foi um pretexto para vocês cantarem pela primeira vez juntos num show?

CV – Na verdade, sim. Para o filme, não há necessidade nenhuma que a gente faça um show. Foi apenas um desejo nosso: aproveitar que fizemos três canções novas, as canções bonitas que fizemos antes e o fato de nunca termos feito um show juntos. O
filme serviu de pretexto.

MN – Lembramos que a gente nunca tinha feito um show juntos. Um falou para o outro: ‘Vamos fazer? Vamos’. O filme é muito forte, e as músicas não podíamos apenas deixar no filme e não cantar.


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“Cinema é parte da minha vida. E adoro fazer. Aliás, adoro fazer música para cinema, teatro, balé, tudo o que exige coisa mais rebuscada”
–MILTON NASCIMENTO

QUEM – Vocês vão se apresentar no Rio, em Belo Horizonte e em São Paulo. Pode ser que essa turnê se estenda?

CV – Esse show tem a tempo-rada marcada. Mas, na verdade, estou adiando uma coisa que deveria estar fazendo, que interrompi agora, um CD meu de inéditas. Então vai ficar difícil (estender a turnê).

MN – Na minha vida, tudo muda tanto... O show Pietá ia durar seis meses e está há três anos. Ponto de Partida seriam apenas quatro shows e já estou na estrada há quatro anos. Juntando nós dois, acho impossível que fique só no que está marcado. Mas, como estou fazendo tudo ao mesmo tempo (os shows Pietá e Ponto de Partida), vou ter que colocar uma coisa elétrica na minha cabeça para saber em que show que estou.

QUEM – Além das músicas que fizeram para este e outros filmes, vocês colocaram músicas de outros compositores. Quem teve a idéia de colocar os temas de Pinóquio e Branca de Neve?

CV – Pinóquio foi o Milton. A Branca de Neve fui eu. Someday My Prince Will Come é um clássico que o Milles Davis gravou. É um desses temas que os músicos gostam muito e são especiais.

MN – É importante cantar músicas de filmes de Walt Disney, que são simplesmente obrasprimas. Selecionamos de outros filmes da vida da gente. Propus que a gente colocasse o nome do filme no telão, mas a idéia não foi muito bem aceita pelo Caetano. Mas tem gente que nunca viu Pinóquio.

“O PT, com essa idéia de que é o caminho da história, que representa a luta pela justiça social, é abusado”
–CAETANO VELOSO

QUEM – Como é conciliar essas diferenças de opiniões. Como tem sido essa parceria? Tem um mais preguiçoso ou mais teimoso?

CV – Somos diferentes, mas preguiçoso está difícil. Estamos fazendo coisas para caramba. Ensaiamos diariamente há um mês.

MN – Estamos trabalhando mesmo. Acho que o mais teimoso sou eu. Em todos os sentidos: tanto pro sim, quanto pro não.

QUEM – Pretendem fazer alguma crítica à atual situação política durante o show?

CV – Não. Nunca mencionamos isso aqui, também não temos a mais remota intenção.

MN – Só se sair na hora. Eu estou cansado demais para esse tipo de coisa. Todo mundo está vendo. Eu, pelo menos, não ia falar nada novo. Não quero mexer com isso. A idéia do show, além do encontro com Caetano, é o tema cinema.

QUEM – Vocês ficaram decepcionados com o governo do PT?

CV – Eu não. Fiquei um pouco irritado com o fato de eles terem tão pouco cuidado e deixado que as coisas chegassem a esse ponto. Achei um pouco demasiada autoconfiança: achavam que nada ia acontecer. ‘Tanta gente fez essas coisas, quanto mais nós que somos representantes da melhor corrente da história.’ Esse tipo de pensamento que me irritou. Decepcionado, não, porque não esperava muito.

QUEM – Você votou no presidente Lula?

CV – Eu votei no presidente Lula e sempre declarei que ele exercesse o mandato do primeiro ao último dia e passasse a faixa presidencial a outro presidente. Agora o meu candidato é o Roberto Mangabeira Unger. O PT com essa idéia de que é o caminho da história, que representa a luta pela justiça social, é abusado. Eles não tomaram cuidado, não fizeram bem feito, porque têm esse tipo de soberba. Então, na hora que o PT faz coisas ilícitas de forma mais abusada do que o PSDB, a represa que se abre é grande. Muito mais do que para o Fernando Henrique, que, se fez coisas ilícitas ou deixou de fazer, fez de forma mais amparada, mais organizada e, talvez, com mais parcimônia. Uma maneira mais profissional.

MN - E tem uma coisa que não é com o PT: é com a política em geral e do mundo inteiro. Acho que o nosso planeta está passando pela pior fase que alguém poderia passar nesta vida. Tem guerra não sei onde, morre um tanto de gente jovem, para todo lado que você olhe o negócio não está bom. Não posso dizer que estou feliz.


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“Teve uma coisa que mexeu muito com a gente: os olhos da Ana Paula Arósio. Na hora que ela aparecia, um olhava pro outro e dizia: ‘O que é isso, meu Deus?’
–MILTON NASCIMENTO

QUEM – Você conversou com o (ministro Gilberto) Gil sobre a situação?

CV – Conversei pouco antes desse seminário sobre O Silêncio dos Intelectuais (se refere à primeira palestra do evento, feita pela filósofa Marilena Chauí, no Teatro Maison de France, no Rio, dia 23, em que Gil estava na platéia), mas não falei com ele depois.

E vou dizer: fico um pouco impaciente com o Gil. Ele dá uma entrevista enorme, era a hora de explicar que essa palestra foi marcada há seis meses e não era para falar sobre a situação do governo agora. E eu tinha comprado essa versão, porque não sabia do que se tratava, porque não saiu nos jornais. Eu soube que o Gil, que é ministro da Cultura, meu compadre e muito amigo, fez uma explanação explicando o objetivo no início do evento, mas ninguém falou. E ele deu uma entrevista, tinha que explicar que esse evento já estava marcado há seis meses, mas não falou nada. Pareceu que ele está apoiando o pessoal, porque está do lado, em vez de explicar que o seminário não era uma armação dos intelectuais de esquerda para defender o PT neste momento de crise.

QUEM – Depois dessa parceria em O Coronel e o Lobisomem, vocês têm outros convites para trilhas de outros filmes?

CV – Não tenho nada. Tenho comigo mesmo a encomenda de fazer um disco meu.

MN – Por enquanto, não.

QUEM – Vocês poderiam escolher cinco músicas um do outro?

CV – Nossa, é difícil. Ponta de Areia, Cravo e Canela, Travessia, Morro Velho; Fé Cega, Faca Amolada. Adoro Paula e Bebeto, mas não quero dizer porque, embora a música seja do Milton, a letra é minha.

MN – Como sou amigo da Sônia Braga, vou escolher Tigresa, em homenagem a ela, O Amor... Nossa, tem muita música. Depois, quando você for embora, vou ficar pensando em outras. Das mais anti-gas, Boa Palavra, Um Dia. E a quinta música é o resto.

QUEM – Vocês podem citar versos das músicas do outro que gostariam de ter feito ou que achem muito marcantes?

CV – Todos os versos de Fé Cega, Faca Amolada.

MN – Gosto muito de um verso de Um Dia que diz assim: “Eu não estou indo embora, tô só preparando a hora de voltar.” E “qualquer maneira de amor vale a pena”, de Paula e Bebeto.

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26/10/2008 free counters

Descubierta una red de espionaje en la sede de la Presidencia de Guatemala


El presidente Colom pide ayuda al Ejército tras hallar micrófonos y cámaras ocultas

JOSÉ ELÍAS / AGENCIAS - Guatemala - 05/09/2008


El Ejército de Guatemala ha entrado hoy en la Casa Presidencial y el Palacio Nacional de la Cultura, sede del Gobierno, por orden del presidente Álvaro Colom, tras hallar dentro de sus edificios evidencias de una red de espionaje.

Guatemala

Guatemala

A FONDO

Capital:
Ciudad de Guatemala.
Gobierno:
República.
Población:
14.280.596 (2004)


El descubrimiento de una red de micrófonos y cámaras de televisión, instalados clandestinamente en el despacho de la Presidencia, la sala de reuniones del Gabinete de Gobierno y las habitaciones particulares del presidente, ha provocado un fuerte movimiento militar en torno a la Casa Presidencial, lo que hizo que se dispararan los rumores de un golpe de Estado.

En una rueda de prensa celebrada pasadas las 17:00 horas locales de ayer (03:00 de la madrugada de hoy en España), Colom ha desmentido la posibilidad del golpe de Estado y ha anunciado que ha ordenado una investigación a fondo para descubrir a los responsables de esta red de espionaje que permitía una fuga constante de información. De momento, el escándalo ha costado el cargo a su jefe de seguridad, Carlos Quintanilla.

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26/10/2008 free counters

De Niro abandona el rodaje de una película junto a Mel Gibson por "diferencias creativas"


El actor iba a interpetrar un papel secundario en 'Edge of Darkness', de Martin Campbell

EFE - Los Ángeles - 05/09/2008

El actor estadounidense Robert De Niro ha abandonado el rodaje de Edge of Darkness, la cinta dirigida por Martin Campbell, en la que actuaría al lado de Mel Gibson, ha informado la edición digital de la revista Variety. "A veces las cosas no funcionan, se llaman diferencias creativas", comentó un portavoz del actor a la publicación, que explica que De Niro se incorporó a la película esta semana aunque el rodaje comenzó el 18 de agosto en Boston.

Robert de Niro

Robert de Niro

A FONDO

Nacimiento:
17-08-1943
Lugar:
(Nueva York)

El neoyorquino iba a interpretar a la persona encargada de deshacerse de las pruebas en el asesinato de una joven. Mel Gibson encarnaba el papel protagonista del filme, el del padre de la víctima, un detective de homicidios de la policía de Boston que trata de ocultar la vida secreta de su hija, que enlaza con una trama de corrupción política. En el reparto también aparecen los nombres de Danny Huston, Shawn Roberts y Bojana Novakovic.

Ante el plantón de la estrella, los realizadores de la película planean ahora grabar el resto de las escenas en las que no aparece el personaje que iba a interpretar De Niro hasta que contraten a su sustituto. Esta cinta de suspense, cuyo guión corre a cargo de William Monahan (The Departed), está basada en una serie de la BBC de 1985 realizada por el propio Campbell.

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26/10/2008 free counters

CROCHE...




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26/10/2008 free counters

FRASE

“Na minha sala sou eu que mando”
presidente Lula,
ao ser questionado sobre o decreto que proíbe o fumo no Planalto, o presidente afirmou que em sua sala a proibição não vale. No momento da pergunta, Lula fumava uma cigarrilha



Obrigado por fumar

Sex, 29/08/08
por gmfiuza |

O cigarro é contra o desenvolvimento sustentável. A informação foi divulgada nesse dia nacional de combate ao fumo. E tem a chancela da ONU. Portanto, você já sabe: não quer dizer nada.

Os burocratas que torram o dinheiro das nações com seus banquetes e papers intermináveis chegaram à conclusão de que o fumo está diretamente ligado à pobreza. O sujeito deixa de comprar comida para comprar cigarro, aí fica fraco e doente, trabalha menos e fica pobre.

Os papers da ONU também são contra o desenvolvimento sustentável. Gente que estudou nas melhores escolas gasta tempo e matéria-prima para produzir teorias fajutas e alarmismo global. Isso deve ter um impacto quantificável no PIB.

José Serra, que instituiu a censura publicitária, aproveitou para propor uma lei nova. Ela permitirá que até um motorista de táxi que acenda um cigarro em seu carro possa ir preso.

Não dá para imaginar onde vamos parar com tanta virtude. O curioso é que a venda de carros continua liberada, os decibéis das buzinas também, e as pessoas podem continuar fuzilando seus nervos à vontade por aí. Se você enfartar, deve ter sido por causa daquele cigarro que alguém acendeu no saguão do hotel.

Há pelo menos uma vantagem nisso. Você não precisa mais decidir o que é bom para si, em que medida. O Serra e a ONU decidem por você.

Fumaça de cigarro dos outros realmente é insuportável. Ultrajante. Mas o cidadão falando no seu ouvido com o radinho dele, fazendo pri-pri no restaurante, no elevador ou no saguão do hotel, e te convidando a saber que horas ele vai chegar na academia de ginástica, tudo bem.

Chegaremos ao dia em que, como no filme “Obrigado por fumar”, alguém vai propor retocar os clássicos de Hollywood para banir a aparição dos cigarros. É assim que vamos livrar a sociedade dos males do tabagismo.

Stalin está entre nós. Cof, cof.


  • foto_fiuza.jpg
  • Guilherme Fiuza

    Jornalista, é autor de Meu nome não é Johnny, que deu origem ao filme. Escreveu também o livro 3.000 Dias no Bunker, reportagem sobre a equipe que combateu a inflação no Brasil. Em política, foi editor de O Globo e assinou em NoMínimo um dos dez blogs mais lidos nessa área. Este espaço é uma janela para os grandes temas da atualidade, com alguma informação e muita opinião




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26/10/2008 free counters

Cientistas anunciam gene capaz de neutralizar o HIV


04/09/2008 - 19:55 - Atualizado em 04/09/2008 - 20:02
Cientistas anunciam gene capaz de neutralizar o HIV
Pesquisadores americanos descobriram que o gene Apobec3 é capaz de produzir anticorpos que neutralizam o vírus da aids
Redação Época

Um grupo de pesquisadores do Instituto Gladstone de Virologia e Imunologia e do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (Niaid, em inglês), nos Estados Unidos, afirma ter descoberto um gene capaz de estimular a produção de anticorpos que neutralizam o vírus HIV. Se confirmada, a descoberta vai possibilitar a técnica para a produção de uma vacina que estimule a produção desses anticorpos neutralizadores. A pesquisa será publicada na edição da revista Science desta sexta-feira (5).

Os anticorpos neutralizadores, ou protetores, são há algum tempo a grande esperança dos cientistas para o controle de retrovírus, como o HIV. A descoberta, feita com experiências em ratos, não só é importante para o desenvolvimento de uma vacina, mas também para explicar por que algumas pessoas expostas ao HIV nunca são infectadas.

Neste estudo, os cientistas descobriram que o gene Apobec3, comum em humanos e ratos, controla a capacidade de produção de anticorpos neutralizadores de retrovírus. Os cientistas esperam que os efeitos encontrados nas cobaias sejam semelhantes nos humanos.

"Nós agora temos o fator necessário para a produção de anticorpos para atacar o HIV", afirma o pesquisador Mario Santiago, do Instituto Gladstone. "Isso oferece uma perspectiva de como fortalecer a resposta imunológica ao vírus da Aids, com implicações diretas para a imunoterapia e o desenvolvimento de vacinas"

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26/10/2008 free counters

04/09/2008 Morre aos 80 ator Fernando Torres (04/09/2008)

Enviado por Ancelmo Gois -
4.9.2008
| 15h39m
Tristeza

Morre o grande Fernando Torres

Morreu agora há pouco, aos 80 anos, o grande ator Fernando Torres (foto), marido de Fernanda Montenegro e pai de Cláudio e Fernanda Torres.

Vai deixar saudades.


Ator Fernando Torres morre aos 80 anos no Rio de Janeiro

Da Redação*
Rogério Assis / Folha Imagem
O ator, diretor e produtor Fernando Torres, de 80 anos, que morreu esta quinta (4) no Rio de Janeiro





Morreu nesta quinta-feira o ator, diretor e produtor Fernando Torres, de 80 anos. Marido da atriz Fernanda Montenegro e pai da atriz Fernanda Torres e do cineasta Cláudio Torres, Fernando morreu em seu apartamento em Ipanema, no Rio de Janeiro. De acordo a empresária do ator, a causa da morte foi um enfisema pulmonar. Por decisão da família, o corpo será cremado e não haverá velório.

Em nota de pesar divulgada na tarde desta quinta-feira, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, afirmou que Fernando Torres "teve papel fundamental na modernização de linguagens e repertórios da cena brasileira" e que o ator "trouxe uma das mais densas experiências para as nossas artes, levando a todo país qualidade artística ao lado de comprometimentos muito claros com ideais libertários e com a vida política brasileira".



Nascido em 14 de novembro de 1927 na cidade de Guaçuí, no Espírito Santo, Fernando Torres iniciou sua carreira de ator aos 22 anos, na peça "A Dama da Madrugada", de Alejandro Casona. Em 1950, atuou pela primeira vez com sua futura mulher, Fernanda Montenegro, na peça "Alegres Canções nas Montanhas". Os atores casaram-se em 1952 e vieram para São Paulo em 1954, onde Fernando atuou em diversas peças como ator e assistente de direção. Sua primeira montagem como diretor foi "Quartos Separados", de 1958, com o Teatro Brasileiro de Comédia.

Em 1961, foi premiado como diretor revelação por sua montagem de "O Beijo no Asfalto", de Nelson Rodrigues, já com o grupo Teatro dos Sete, que fundou com Fernanda Montenegro, Sergio Britto e Gianni Ratto em 1959.

No cinema, atuou em filmes como "A Mulher de Longe" (1949), de Lúcio Cardoso; "Engraçadinha Depois dos Trinta" (1966), de J. B. Tanko; o curta "Missa do Galo" (1973), de Roman B. Stulbach; "Tudo Bem" (1978), de Arnaldo Jabor; "Veja Esta Canção" (1994), de Cacá Diegues; e "A Ostra e o Vento" (1997), de Walter Lima Jr (ator fala sobre seu personagem nesse filme).

Seu último trabalho na TV foi na novela "Laços de Família", de Manoel Carlos, em 2000. No cinema, atuou em "Redentor" (2004), dirigido por seu filho Claudio Torres.

*Atualizada às 18h57



Filmografia

topico 2003 - Redentor (Redentor)

topico 1973 - Descarte, O ()

topico 1972 - Os Inconfidentes (Inconfidentes, Os)

topico 1967 - Jerry - a grande parada (1967) ()

topico 1967 - Em Busca do Tesouro ()
Filmografia

2003 - O Redentor
1998 - Ação Entre Amigos - Hugo Assis
1997 - A Ostra e o Vento - Daniel
1985 - O Beijo da Mulher Aranha - Americo
1983 - Inocência - Cesário
1978 - Tudo Bem - Giacometti
1976 - Marilia e Marina
1973 - O Descarte - Pedro Oliveiros
1972 - Eu Transo, Ela Transa - Guimarães
1972 - Os Inconfidentes - Cláudio Manoel da Costa
1971 - Matei Por Amor
1969 - Golias Contra o Homem das Bolinhas
1969 - A Penúltima Donzela
1967 - Em Busca do Tesouro - Professor Bertini
1967 - Jerry - a grande parada - Scientist
1966 - Engraçadinha Depois dos Trinta
1953 - Estrella sin luz
1951 - La Duquesa del Tepetate
Biografia

Ator que começou no cinema em 1965 em Engraçadinha depois dos 30, de J.B. Tanko. Inicialmente foi locutor da rádio MEC, onde conheceu Fernanda Montenegro, com quem viria a se casar. Juntos criaram o programa Falando de Cinema. Ainda nos anos 60 atuou em Em busca do tesouro e Jerry, a grande parada, ambos de 1967, dirigidos por Carlos Alberto de Souza Barros, Golias contra o homem das bolinhas (1969), de Victor Lima, e A penúltima donzela (1969), de Fernando Amaral. Na década seguinte, depois de Matei por amor (1971), de Miguel Faria Jr., e Eu transo...ela transa (1972), de Pedro Camargo, fez um de seus principais papéis no cinema em Os inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade. Seguiram-se O descarte (1973), de Anselmo Duarte, e Marília e Marina (1976), de Luiz Fernando Goulart. Atuou em Tudo bem (1978), de Arnaldo Jabor, teve participações em Inocência (1984), de Walter Lima Jr., e O beijo da mulher aranha (1984), de Hector Babenco. Na década de 90, fez um dos episódios de Veja esta canção (1994), de Carlos Diegues, e A ostra e o vento (1997), de Walter Lima Jr. Em 2004, voltou às telas de cinema com Redentor, filme de estréia de seu filho Cláudio Torres.

16/09/2004
Redentor



Trailer do filme "Redentor", com Pedro Cardoso, Miguel Falabella, Stênio Garcia, Paulo Goulart, Lúcio Mauro, Mauro Mendonça, Fernanda Montenegro, Tonico Pereira, Camila Pitanga, Tony Tornado e Fernando Torres. Direção de Cláudio Torres. Brasil, 2004. 2004 Conspiração




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Enviado por Retratos da Vida -
4.9.2008
| 18h05m

Fernanda Montenegro observa saída do corpo de Fernando Torres

Sob o olhar de Fernanda Montenegro, o caixão de Fernando Torres deixou o apartamento da família, em Ipanema, na tarde nesta quinta. Torres morreu de enfisema pulmonar. Por causa do assédio da imprensa e de curiosos, Fernandona não acompanhou o corpo até o carro da Santa Casa da Misericórdia


O Globo, O Globo Online e GloboNews TV

Família Torres reunida. O casal Fernanda Montenegro e Fernando Torres com os filhos Fernanda e Claudio Torres no dia 22 de agosto. Foto Armando Araújo / O Globo

RIO - Morreu na tarde desta quinta-feira o ator Fernando Torres, aos 80 anos, conforme noticiou em primeira mão o blog do colunista Ancelmo Gois . Segundo amigos da família, o marido de Fernanda Montenegro faleceu em seu apartamento em Ipanema, vítima de um enfisema pulmonar. A família do ator ficou o tempo todo ao lado dele e a aparelhagem médica necessária para seu tratamento foi providenciada em sua residência depois de algumas internações hospitalares nos últimos meses.

A família Torres informou que o velório será na manhã desta sexta-feira, no Memorial do Carmo, no Rio, e o corpo será cremado no cemitério do Caju. Os familiares estão muitos abalados com a morte do patriarca. No dia 22 de agosto, ao lado da mulher e dos filhos, a atriz Fernanda Torres e o cineasta Cláudio Torres, o ator fez sua última aparição pública ao prestigiar uma exposição de fotos em sua homenagem no restaurante La Fiorentina, no Leme.




A trajetória do ator

Nascido em Guaçui, no Rio de Janeiro em 14 de novembro de 1927, Fernando Torres foi ator de teatro, cinema e televisão. Antes disso foi locutor da Rádio MEC, onde conheceu Fernanda Montenegro com quem viria a se casar em 1952, uma união que durou até que a morte os separou e gerou os filhos Claúdio Torres, cineasta, e Fernanda Torres, atriz. Na rádio ele criou o programa "Falando de cinema" em parceria com Fernanda.

" A imagem que vai ficar dele em mim é a do talento, do amor ao teatro e à família "

Ele estreou no teatro em 1949 na peça "A dama da madrugada" que tinha no elenco outra estreante de peso, Nathalia Timberg. Participou dos anos de ouro do teatro brasileiro, integrando grandes companhias como o Teatro Brasileiro de Comédia, a Companhia Eva Todor e o Teatro Maria della Costa. Fernando também fundou o Teatro dos Sete com Fernanda, Sérgio Britto e Gianni Ratto onde foi produtor e diretor de peças como "O beijo no asfalto", de Nelson Rodrigues, que lhe valeu um prêmio de diretor revelação em 1961.

Na temporada de 1955 na companhia de Maria della Costa atuou em "O canto da cotovia", de Jean Anouilh, fez a assistência de direção de Gianni Ratto em "Com a pulga atrás da orelha", de Georges Feydeau, e "A moratória", de Jorge Andrade, acumulando as duas funções em "Mirandolina", de Carlo Goldoni, dirigido por Ruggero Jacobbi; e "A Ilha dos Papagaios", de Sérgio Tofano.

Quando o Teatro dos Sete fechou em 1966 Fernando dirigiu vários espetáculos, entre eles, "A mulher de todos nós" (de Henri Becque), e "O homem do princípio ao fim" (Millôr Fernandes, 1966), "A volta ao lar" (Harold Pinter), e "Marta saré" (Gianfrancesco Guarnieri, 1968) e "O inimigo do povo" (Henrik Ibsen - 1969).

Exposição comemorativa de seus 80 anos e 60 de carreira

Já nos anos 70, assina a produção de "O interrogatório", de Peter Weiss, e "A longa noite de cristal", de Oduvaldo Vianna Filho. Em 1972 recebeu um Prêmio Moliére especial por "O interrogatório", 1972. Em 1973, ele e Fernanda foram impedidos pela ditadura militar de encenar a peça "Calabar", com a produção toda pronta.

No cinema ele atuou em "Em busca do tesouro" e "Jerry, a grande parada" (1967), "Golias contra o homem das bolinhas" (1969) e "A penúltima donzela" (1969). Nos anos 70 participou de "Os inconfidentes" (1972), de Joaquim Pedro de Andrade e, nos anos 80 de "O beijo da mulher-aranha" (1984), de Hector Babenco. Na década de 90, fez um dos episódios de "Veja esta canção" (1994), de Carlos Diegues, e "A ostra e o vento" (1997), de Walter Lima Jr. Suas últimas participações no cinema foram "Ação entre amigos" (1998) e "Redentor" (2004), filme de estréia de seu filho Cláudio Torres.

Na TV, atuou em "Laços de família" (2000) - sua última aparição no vídeo -; "Zazá" (1997); "Amor com amor se paga" (1984); "Louco amor" (1983); "Sétimo sentido" (1982); "Terras do sem-fim" (1981); "Baila comigo" (1981) e "Simplesmente Maria".

Em 14 de novembro do ano passado completou 80 anos de idade e 60 de carreira. Ele recebeu de presente da família uma exposição comemorativa no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro


Artistas lamentam a morte de Fernando Torres

Publicada em 04/09/2008 às 18h37m

O Globo Online, O Globo, Diário de S. Paulo e Extra Fernando Torres com Sérgio Britto e Fernanda Montenegro/ Arquivo - O Globo

"Ele era tão amigo, nós éramos tão ligados.... O Fernando sempre foi muito apaixonado pelo teatro e, com certeza, o teatro deu muitas alegrias a ele. Trabalhamos juntos muitos anos, fundamos o Teatro dos 7, ele dirigia uma peça por mês, não cansava. Não tenho mais o que dizer, é só amor, só amor. Tínhamos uma união muito positiva". Ator e diretor de teatro Sérgio Britto

"Fernando estava entre meus melhores amigos. Entre os mais amados, já que o que sentíamos - nós e um pequeno grupo - era amor. Nos conhecemos em 1954, em São Paulo, e mantivemos uma estreita relação de convívio pessoal e profissional. Ele fez minha primeira novela das 8, na Globo, que foi 'Baila comigo', em 1981, formando um inesquecível par com a minha primeira Helena, que foi Lilian Lemmertz. E seu último trabalho foi também numa novela escrita por mim, "Laços de família", em 2000. Era um homem de teatro completo. Uma pessoa exemplar, generosa, ética, corajosa e - mais do que tudo - uma pessoa boa, de coração amplo, que abrigava os melhores sentimentos que um ser humano pode ter. Estou triste e já muito saudoso do Fernando". Autor e diretor Manoel Carlos

"Ele era uma figura maravilhosa. Tenho uma admiração por ele... Trabalhamos duas vezes (em 'Inocência' e 'A ostra e o vento'). Independente disso, acompanhei Fernando no teatro. Ele era um grande diretor de teatro com o grupo dos 7. Tenho tudo na memória. Tive o privilégio de dirigi-lo em 'A ostra e o vento' e ali ele está genial, excepcional. Um ator maravilhoso com técnica, instinto e, sobretudo, emoção a flor da pele, sensibilidade extraordinária e um humor sensacional. Um cara que sabe quem é e não se leva tão a sério, a ponto de se envaidecer. Muito honesto e conselheiro. Uma pena". Diretor Walter Lima Jr.

"Pensar em Fernando Torres é pensar em: generosidade, talento e superação. Foi uma honra ter tido a oportunidade de trabalhar com um mestre como ele. Era uma pessoa maravilhosa". Atriz Deborah Secco, que trabalhou com Torres em "Laços de família".

"A imagem que vai ficar dele em mim é a do talento, do amor ao teatro e à família. A alegria de viver com um humor inteligente, sarcástico. Era um ator inspirado, talentoso. De uma cidadania muito intensa". Atriz Eva Wilma

"Eu quero lembrar desse Fernando divertido, de seu humor inteligente, de seu silêncio na observação, de uma cultura ímpar". Ator Tony Ramos

"Ele me ajudou muito a descobrir o meu talento. Vou me lembrar para sempre dele como uma pessoa extremamente culta, inteligente, amante do teatro, de sua família teatral. Ele era sempre muito curioso. Fernando trabalhou em todos os veículos, mas deixa um legado forte para o teatro. Foi um homem que dedicou sua vida ao teatro. É de uma tristeza imensa um homem desse valor ir embora. O Brasil vai ficar mais pobre". O ator e diretor Miguel Falabella

"O Fernando foi uma das pessoas mais especiais que recebi em minha carreira, foi um amigo. Foi um ator que me ajudou a compreender a profissão. Por um lado, acho que ele estava sofrendo, por outro, o Brasil perdeu um dos nomes mais importantes da nossa cultura, um verdadeiro mestre. Ele foi o melhor marido que tive, o mais sábio (ele foi marido da atriz na novela 'Laços de família'). Aquele choro na cena da novela em que ele morria, só foi possível porque era ele, não conseguiria isso com outro ator". Atriz Lilia Cabral

"Ele foi uma grande pessoa, um grande homem, além de ator talentosíssimo. Ele foi um grande companheiro para todos os seus colegas. Fernando era uma pessoa extremamente inteligente e vai fazer falta para a cultura brasileira". Atriz Rosamaria Murtinho

"Estou muito triste pela querida Fernanda, pelos seus filhos. Ele foi muito importante para o teatro, foi um homem dedicado à profissão". Atriz Arlete Salles (ela fez a esposa dele em "Louco amor", de 1983, e em "Amor com amor se paga", de 1984)

"Conhecia o Fernando desde o 'Grande Teatro Tupi', programa que ele dirigiu em 1965 e 1966, no qual trabalhamos juntos. As minhas lembranças do Fernando são as melhores possíveis. Ele fazia parte de uma estirpe de pessoas de teatro que está em extinção. Fernando era um homem culto, vivia do teatro e respeitando muito o fazer teatro. Tenho recordações bonitas dele, de seu senso de humor aguçado, próprio dos inteligentes. Sei também de sua ligação com sua família linda, que eles sempre foram muito unidos. Para mim é uma perda grande para o teatro brasileiro. Nunca vou esquecer também seu olhar precioso para o jovem ator, de observar seu trabalho e incentivar novos talentos". Atriz Irene Ravache

"Só nos restra lamentar. Foi um homem importantíssimo para o teatro brasileiro, onde teve uma história brilhante. Foi organizador do Teatro dos 7 no Rio de Janeiro e era uma das pessoas mais cultas e inteligentes que conheci. Era meu amigo, saíamos juntos em São Paulo. Ele dirigiu a mim e Dina Sfat em 1974 na peça 'O colecionador'. Era um líder da classe teatral sobretudo na época da censura. Era o homem que dialogava com os censores sempre com muita personalidade". Ator Juca de Oliveira

*Colaboraram Giovani Lettiere, Olívia Mendonça, Janaína Nunes, Bianca Kleinpaul e Carla Bittencourt

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26/10/2008 free counters

IMAGEM DO DIA


A small commercial jet, bottom right, skidded off the runaway while preparing to take off at Congonhas domestic airport, in Sao Paulo, Brazil.

The three passengers on board were slightly injured.

MAURICIO LIMA/AFP/GETTY IMAGES

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26/10/2008 free counters

Un editor independiente publicará la novela sobre Mahoma vetada por Random House



'La joya de Medina', escrita por Sherry Jones, cuenta la historia del Profeta y de la niña que fue su esposa

EFE - Londres - 04/09/2008


La novela sobre Mahoma y la niña que fue su esposa que la editorial Random House decidió no publicar por miedo a que pudiera incitar a la violencia verá la luz en octubre próximo en el Reino Unido, informó hoy la agencia de noticias británica PA.


Reino Unido

Reino Unido

A FONDO

Capital:
Londres.
Gobierno:
Monarquía Constitucional.
Población:
60.094.648 (2003)

The Jewel of Medina (La Joya de Medina), escrita por Sherry Jones, será publicada por la editorial independiente Gibson Square, que ha editado previamente otros trabajos polémicos, entre ellos uno escrito por Alexander Litvinenko, el ex espía asesinado en Londres en 2006 con una sustancia radiactiva.

"En una sociedad abierta tiene que haber acceso abierto a las obras literarias, a pesar del miedo. Como editorial independiente, sentimos que no deberíamos tener miedo de las consecuencias del debate", dijo Martin Rynja, de Gibson Sqare, en declaraciones de las que se hace eco la PA.

"Si una novela de calidad y técnica que arroja luz sobre una materia bonita de la que sabemos muy poco en Occidente, aunque tenemos un interés genuino en ella, no puede publicarse aquí, eso significaría realmente que el reloj ha dado marcha atrás hacia las épocas oscuras", añadió.

El libro cuenta la vida de Aisha, desde su compromiso a los seis años de edad hasta la muerte del profeta. Según algunos medios, como The Wall Street Journal, Random House decidió no publicar el libro por el temor a que desencadenara una reacción similar a la que provocaron los Versos Satánicos de Salman Rushdie.



Retirada una novela sobre la niña esposa de Mahoma por miedo a "incitar la violencia"

La editorial, Random House, intenta proteger así a la autora, los editores y los libreros de la ira religiosa

ELPAÍS.com/REUTERS - Madrid - 08/08/2008


Para no incitar la violencia religiosa, mejor retirar el libro, han pensado en la editorial Random House. The jewel of Medina, la novela de debut de la periodista Sherry Jones, de 46 años, tenía que publicarse el 12 de agosto en la editorial Random House, del grupo Bertelsmann AG, y ya se había programado una campaña publicitaria en ocho ciudades, según ha declarado la autora.


La novela rastrea la vida de A'isha desde que se convierte en la prometida de Mahoma, con seis años, hasta la muerte del profeta. Jones asegura que está sorprendida tras enterarse, el pasado mayo, de que la publicación iba a ser pospuesta indefinidamente. "He escrito deliberada y conscientemente con todo respeto sobre el Islam y Mahoma (...) y creía que mi libro contribuiría a acercar posiciones".

El editor adjunto de Randon House Thomas Perry ha señalado en un comunicado que la compañía ha recibido "la advertencia de que la publicación del libro podría ser ofensiva no sólo entre la comunidad islámica sino que también podría incitar actos de violencia por parte de un pequeño segmento radical".

"Ante esta tesitura, hemos decidido, tras mucha deliberación, que se pospondrá la publicación por la seguridad de la autora, de los empleados de Randon House, de los libreros y de todos los implicados en la distribución y la venta de la novela", añadió Perry.

La novelista, que acaba de completar una secuela de la novela en la que aborda la vida posterior de su heroína, es libre de vender su libro a otras editoriales, según ha señalado el editor adjunto de Random House.

La decision ha suscitado la controversia en internet y en los círculos académicos. Hay quien ha comparado la controversia con otros casos anteriores en los que las recreaciones del islam han provocado la violencia. Fue el caso de las protestas y manifestaciones que estallaron en varios países islámicos en 2006, a raíz de la publicación de diversas caricaturas, como algunas que mostraban a Mahoma con una bomba en el turbante, en un diario danés. Al menos 50 personas murieron y las embajadas danesas fueron asaltadas.

El libro Los versos satánicos (1988), del novelista británico Salman Rushdie, desató revueltas en todo el mundo islámico. Rushdie tuvo que ocultarse durante varios años después de el ayatolá Jomeini, por entonces la autoridad religiosa suprema de Irán, proclamara una condena a muerte (o fetua) contra él.

La autora de The jewel of Medina ha visitado Oriente Próximo y ha estudiado durante años la historia árabe ha señalado que la novela es una síntesis de todo lo que ha aprendido. "Vivieron una gran historia de amor", ha afirmado Jones sobre Mahoma y A'isha, a quien a menudo se alude como la esposa favorita de Mahoma. "Él murió con la cabeza reposando en el pecho de ella".

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26/10/2008 free counters

Maradona: "Blatter es un esclavo de los futbolistas"


El ex futbolista explica que el presidente de la FIFA no podría existir sin los jugadores y que "no sabe patear una pelota

EFE - Marbella - 04/09/2008


Diego Armando Maradona ha afirmado esta tarde en Marbella que el presidente de la FIFA, Joseph Blatter, "es un esclavo de los futbolistas", al argumentar que los jugadores pueden existir sin él pero el dirigente no sería nada sin los jugadores. "Él está ahí por nosotros. Es un esclavo de nosotros, porque nosotros sin él podemos jugar al fútbol, pero él no hace nada. No sabe lo que es patear una pelota", ha apuntado el ex futbolista argentino, quien se encuentra en la localidad malagueña para asistir este fin de semana a una exhibición de tenis entre los argentinos Guillermo Cañas y José Acasuso y los españoles Juan Carlos Ferrero y Carlos Moyá.


El astro argentino se ha referido a la entrada de capital árabe en el fútbol europeo, como es el caso del traspaso del brasileño Robinho por el Real Madrid al Manchester City inglés. A Maradona le parece "fantástico" que los multimillonarios entren en el mundo del fútbol, aunque ha lamentado que cuando él jugaba "parece que los árabes, Abramovich y Moratti estaban todos dormidos". "Nosotros siempre teníamos los mismos presidentes, Ferlaino (Nápoles), Núñez (Barcelona), que iban siempre hacía atrás, sólo tenían la marcha atrás", ha bromeado el argentino en alusión a los dirigentes que él tuvo y a los que se han puesto ahora de moda.

El ex futbolista ha apuntado que "que se metan en el fútbol, que hagan grandes equipos y que los jugadores ganen lo que tienen que ganar". Maradona también ha admitido que le gustaría que el delantero del Atlético de Madrid Sergio ''Kun'' Agüero, su yerno, superara al del Barcelona Lionel Messi como el mejor colocado para ser su sucesor, aunque ha considerado que la pugna será "dura porque Leo es un fenómeno". "Cuando hablan de la comparación conmigo, siempre digo que si Messi logra superarme, ganaríamos los argentinos", ha afirmado el ex capitán de la albiceleste, quien se ha referido al embarazo de su hija y ha subrayado que le ha parecido que "ha elegido muy bien, porque el Kun es un chaval fenomenal".

Maradona aparcó asuntos futbolísticos y ha elogiado la trayectoria del tenista español Rafael Nadal, recién galardonado con el Premio Príncipe de Asturias del Deporte, de quien ha dicho que "ha hecho un año excepcional y, sin duda, se lo merece, porque lo ha ganado con sacrificio, juego y cabeza". Maradona, en tono jocoso, ha comentado que el tenista balear lo ha tenido más fácil porque el galardón se entregaba en España. "Si hubiera sido en Estados Unidos, por ahí que se lo gana Phelps -ganador de ocho oros en Pekín 2008-, pero tratándose del Príncipe de Asturias, el nadador no tiene ''chance''", ha apuntado ''Pelusa''.

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26/10/2008 free counters

Sony retira 440.000 portátiles de su serie Vaio por problemas de sobrecalentamiento


Los ordenadores defectuosos se vendieron en 48 países entre mayo de 2007 y julio de 2008

AGENCIAS - Nueva York / Madrid - 04/09/2008



El gigante japonés de la electrónica Sony retirará cerca de 440.000 unidades en todo el mundo de los ordenadores portátiles Vaio por un error de serie que puede causar problemas de sobrecalentamiento e incluso provocar un cortocircuito y producir quemaduras al usuario. Según fuentes de la compañía los aparatos defectuosos, de la serie TZ, fueron vendidos en 48 países diferentes, siendo Japón, con 67.000 unidades, el mercado más afectado.

SONY (Sony Co.)


A FONDO

Sector:
Internet y Nuevas Tecnologías
Presidente:
Nobuyuki Idei

La medida afecta a 19 modelos del popular portátil fabricados entre mayo de 2007 y julio de 2008. Sony aclara en su web que "el asunto involucra a una pequeña cantidad de unidades que podrían sobrecalentarse por un problema de cables". En este sentido, las computadoras afectadas son los modelos de las series VGN-TZ100, VGN-TZ200, VGN-TZ300 y VGN-TZ2000.

La retirada es una de las de mayor envergadura de productos informáticos después de que Dell Inc. apartara del mercado en 2006 cuatro millones de baterías de portátiles porque podrían sobrecalentarse y en un momento dado arder. El anuncio de Sony se produce después de informar de 72.800 maquinas defectuosas en Estados Unidos.

Según Sony, el posible defecto de recalentamiento de esos ordenadores se produce cerca del punto de encendido de la computadora o en la pantalla de cristal líquido.

Afectados en España

Por su parte, FACUA-Consumidores en Acción indica en un comunicado que, en España, los equipos defectuosos fueron incluidos en la segunda quincena de agosto en la red de alerta de productos industriales inseguros que coordina el Instituto Nacional del Consumo (INC), "aunque hoy todavía no aparecen en la página web del organismo del Ministerio de Sanidad y Consumo".

Sony ya ha anunciado que tomará medidas para notificar este problema a los consumidores, que pueden llamar a la compañía para que recoja gratuitamente los modelos afectados para su posterior inspección y revisión. En este sentido, pueden consultar sus dudas en el teléfono 900 803 306, operativo de lunes a viernes de 8.00 a 18.00 horas

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26/10/2008 free counters

Pasajeros cansados por los retrasos queman dos trenes en la provincia de Buenos Aires



La línea donde se han producido los incidentes es la segunda más importante de las que conectan el cono urbano de la provincia, donde viven unos 14 millones de personas, con la capital

ELPAíS.com - Madrid - 04/09/2008


Un grupo de pasajeros ha incendiado este jueves dos trenes en las estaciones de Castelar y Merlo, en la provincia de Buenos Aires, en Argentina. Violentos e indignados por los retrasos en el servicio, los usuarios causaron importantes destrozos en los vehículos, mientras otros saqueaban un quiosco y oficinas del lugar, según informa Jorge Marirrodriga.

Argentina

Argentina

A FONDO

Capital:
Buenos Aires.
Gobierno:
República.
Población:
39,144,753 (2004)

En la estación de Merlo, nueve vagones nuevos - cada uno de ellos valorado en casi 230.000 euros - han sido incendiados y un grupo de personas cortó las vías del tren de la línea en la estación de Castelar, donde han ardido otros dos vagones. En esta última estación la policía, que en un primer momento se ha mantenido al margen para no empeorar la situación, ha dispersado a los manifestantes y ha detenido a 13 personas.

La línea donde se han producido los incidentes es la segunda más importante de las que conectan el cono urbano de la provincia, donde viven unos 14 millones de personas, con la capital. A diario miles residentes en la provincia se desplazan hasta la ciudad de Buenos Aires para acudir a sus puestos de trabajo, y para ello utilizan el servicio ferroviario, donde viajan hacinados y sufren constantes retrasos.

Según fuentes de la empresa TBA consultadas por el diario argentino La Nación, los problemas empezaron a las 6.30 de la mañana (hora local) en Ituzaingó, donde el tren sufrió los primeros problemas técnicos, aunque pudo continuar el trayecto. Sin embargo, en las inmediaciones de la estación de Castelar el tren se detuvo por completo, poco antes de las 8 de la mañana, hora local.

Un remolque fue enviado hasta el lugar de la avería, pero los pasajeros, enfurecidos, descendieron del tren y comenzaron a caminar por las vías hasta la estación. Por temor a que alguno de ellos resultase electrocutado por las líneas de corriente eléctrica colocadas en las vías, tuvo que cortarse el suministro eléctrico a los trenes, con lo que el servicio ferroviario quedó suspendido.

No es la primera vez que pasajeros enfurecidos y cansados de los retrasos protagonizan incidentes de este calibre. Hace dos años en la estación de Haedo se produjeron protestas similares a las ocurridas este jueves, y hace un año usuarios, hartos del mal funcionamiento del servicio de trenes, quemaron varias taquillas en la estación de Constitución.

El ministro del Interior argentino, Florencio Randazzo, ha culpado a militantes de pequeños partidos de izquierda de haber provocado los conflictos de este jueves.

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26/10/2008 free counters

Punição à mão armada de Deus

João carlos Sampaio



Sessão especial hoje, na Sala Walter da Silveira, traz de volta o filme brasileiro Batismo de Sangue, do cineasta mineiro Helvécio Ratton. A fita se inspira no livro escrito pelo religioso Frei Betto, contando as experiências que ele e seus colegas sofreram nas mãos da ditadura militar por defenderem o direito à liberdade.

A trama dá conta da história verídica de cinco jovens frades dominicanos que se indispuseram com o governo brasileiro dos tempos da ditadura. Inspirados pela ideologia cristã, eles construíram sua própria leitura das palavras sagradas, que interpretava a postura de opressão do regime como uma violência que atingia, inclusive, os princípios religiosos.

Numa atitude corajosa e apaixonada, bem à feição dos gestos comuns à juventude, eles resolveram apoiar a iniciativa da luta armada contra a ditadura.

Acabaram encarando a dureza das perseguições políticas no final dos anos 1960. Ao abrigar, num convento, membros da revolta liderada pelo militante Carlos Marighella, o grupo de frades se tornou cúmplice da ação e pagou caro pela iniciativa.

O próprio Frei Betto é vivido na fita pelo ator Daniel de Oliveira, mas não é a figura central da trama. O foco se desloca para o personagem do Frei Tito, encarnado por Caio Blat. Este frade, que acabou exilado na França, foi o mais atingido pela experiência das torturas sofridas nos porões da ditadura. Ele nunca conseguiu se livrar da lembrança traumática dos carrascos e se suicidou, após vivenciar um processo de enlouquecimento.

O filme conta a trajetória de todos os membros do grupo. Mostra Frei Betto (Oliveira) indo ao Sul do País para ajudar ativistas a atravessar a fronteira. Narra como Frei Fernando (o ator Léo Quintão) e Frei Ivo (o ator Odilon Esteves) foram capturados e mostra todos eles juntos, inclusive Tito, já no cárcere.

O elenco central traz ainda o ator Cássio Gabus Mendes, que vive o Delegado Fleury, e também Ângelo Antonio (de Dois Filhos de Francisco), que interpreta o Frei Oswaldo.

FILMOGRAFIA – Este é o quinto longa-metragem de Helvécio Ratton, que fez grande bilheteria com o infantil O Menino Maluquinho (1995). Ele é autor também de Amor & Cia (1999), comédia farsesca inspirada na obra de Eça de Queiroz. A filmografia do diretor inclui ainda Uma Onda no Ar (2002), ficção engajada na valorização das rádios comunitárias como instrumento democrático.

Apesar da louvável idéia de transpor a incrível história dos dominicanos para a tela grande, Ratton, que é co-autor do roteiro, não consegue transmitir a paixão que o tema desperta e apresenta um filme burocrático, com jeito de relatório. Tudo que emociona nesta fita tem mais a ver com aquilo que ela descreve e não exatamente com a eficiência da encenação.

Batismo de Sangue peca na cadência e se sai mal nas soluções narrativas. A montagem não harmoniza a história de um jeito mais palatável à fruição do espectador. Os méritos da fita são as boas atuações do elenco e a possibilidade de dar mais publicidade a uma das muitas passagens nefastas da recente história do País.

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26/10/2008 free counters

FÁBIO Assunção: dread-locks e coceira


Uma semana de estágio nos redutos de funk e reggae da Vila Madalena, em São Paulo, mais seis horas de cabeleireiro e os lindos cachos do ator Fábio Assunção, 25 anos, transformaram-se em emaranhados dread-locks (mechas horríveis, na tradução literal). Por 15 dias, o ex-Jesus Cristo virou um autêntico rastafári jamaicano. Mas logo ele começou a se irritar com o novo visual e o primeiro aviso foi uma coceirinha: sem poder lavar a cabeça para não desmanchar o cabelo, feito com auxílio de laquê, Fábio sentiu-se aliviado na última quarta-feira quando passou outras duas horas no cabeleireiro. Mas se foi pra desfazer, por que é que ele fez? Para viver o vestibulando César, na Comédia da vida privada, que vai ao ar dia 6 de maio na Globo. A idéia de Fábio foi dar um toque black ao personagem: "Foi só uma brincadeira. Alma negra é outra coisa, não só um penteado."

30 de abril de 1997

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26/10/2008 free counters

RS: bebê dado como morto suspira e chora no velório

SÃO PAULO - Um recém-nascido dado como morto suspirou e chorou no velório, na cidade serrana de Canela, no Rio Grande do Sul. Ele chegou a ser levado por familiares de volta ao hospital, mas não resistiu.

Segundo os médicos, o bebê foi declarado morto após ter sofrido uma parada cardiorespiratória quando nasceu. A equipe teria realizado os procedimentos de ressucitação e não obtido resultado.

José Machado, da administração do hospital municipal, afirmou que os procedimentos tomados em relação ao paciente foram considerados normais.

Portal Terra

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26/10/2008 free counters

Telefónica lanzará los 30 megas en octubre por 116 euros


La nueva oferta sólo estará disponible en algunas zonas de las grandes ciudades

RAMÓN MUÑOZ - Santander - 04/09/2008


Banderazo de salida para los 30 megas de Telefónica. Tras meses de pruebas piloto, un follón regulatorio que va a acabar en los tribunales y el mayor de los secretismos, Telefónica ha anunciado solemnemente esta mañana que lanzará su oferta comercial de 30 megabits por segundo (Mbps) a finales del próximo mes de octubre o comienzos de noviembre.


TELEFÓNICA (Telefónica, S.A.)


A FONDO

Sede:
Madrid(España)
Sector:
Telecomunicaciones
Cotización:
TEF 0.34%(04/09/08 13:56)
Presidente:
César Alierta Izuel

La noticia en otros webs

Los 30 megas sobre la nueva red de fibra óptica que está tendiendo la operadora permitirán ofrecer servicios como la televisión de alta definición, multiroom (visionado de diferentes canales con un solo descodificador) y el sistema de grabación personal DVR, que permite grabar varios programas mientras se está viendo la televisión. Precisamente la oferta irá dirigida inicialmente a los que tengan una gran necesidad de vídeo y que realicen además un uso intensivo de Internet (descargas, p2p, etcétera), según ha señalado el director general de Telefónica España, Guillermo Ansaldo, en Santander.

Pero que los internautas intensivos no se hagan ilusiones. El precio de salida de la oferta de 30 Megas, que tendrá la denominación comercial Futura, será de 85,90 euros al mes, que sumando el IVA y la cuota de abono mensual (13,97 euros) se elevan a 116 euros. Además sólo estará disponible en determinadas zonas de Madrid, Barcelona, Sevilla, Valencia, Málaga, Valladolid, Bilbao, San Sebastián, Vitoria. En conjunto, sólo el 25% de los clientes de Telefónica cuentan con cobertura para contratar este servicio. Desde el 1 de septiembre, Telefónica ha lanzado ya una primera oferta precomercial Futura, pero sólo para clientes exclusivos que han contratado por el momento 2.000 usuarios, que ampliarán hasta 5.000 en este mes.

Ansaldo ha asegurado que para finales de año tendrá lugar el lanzamiento comercial de los 100 megas en su oferta residencial. Ono también tiene previsto dar 100 megas en este año.

En realidad, se trata de una oferta más amplia ya que bajo el paraguas de Futura se lanzarán 3 Tríos (llamadas, Internet y televisión) de 10 megas y uno de 30 megas, cuyos precios se pueden consultar desde hoy en la web de Telefónica. En todos los casos, las tres primeras cuotas serán a mitad de precio así como el alta de línea, pero habrá que abonar la instalación cuyo importe son 72 euros.

Telefónica puede dar este paso gracias a que la Comisión del Mercado de Telecomunicaciones dio luz verde a sus planes de despliegue de red de nueva generación, con la única condición de que permitiera el acceso a sus competidores de los conductos y canalizaciones. Sus rivales, sin embargo, quieren poder realquilar la red porque entienden que Telefónica parte de una posición de ventaja competitiva al tener el dominio del mercado y al haber heredado la red del antiguo monopolio.

La trifulca no se ha hecho esperar. Orange ha anunciado recurso ante la Audiencia Nacional para que Telefónica no pueda iniciar la comercialización de los de los 30 megas ni de ningún servicio que se soporte sobre la nueva red. Y Vodafone ha dicho que no invertirá en redes fijas con esta regulación que va a recurrir vía administrativa.

Para contrarrestar esos mensajes, Ansaldo asegura ayer que Telefónica seguirá siendo líder en inversión, y que sólo en el plan de extensión de la fibra óptica inyectará 1.000 millones de euros hasta 2010. Con ello, se ampliará la cobertura en ese plazo de la siguiente forma: el 80% de la población con 10 megas; el 40% con 30 megas y el 25% con 100 megas.

Telefónica España invirtió en 2007 más de 2.380 millones de euros, una cifra que se situará entre los 9.200 y los 9.700 millones hasta 2010. De ellos, la mitad está destinado a las redes fijas y móviles y el 30% al ámbito del cliente: desarrollo de nuevos productos y servicios, atención, equipamiento, servicios mayoristas etc.

El responsable del negocio de Telefónica en España aseguró que el sector continúa presentando oportunidades de crecimiento aun en el entorno actual, y recordó que las comunicaciones son la única industria deflacionaria en los últimos años, situándose 31 puntos por debajo del IPC. "En Europa -explicó Ansaldo- la diferencia entre la evolución del IPC general y el de telecomunicaciones son 21 puntos. En España, 31 puntos. Aquí han bajado los precios de las telecomunicaciones 10 puntos más que en los países de nuestro entorno, y somos prácticamente el único sector que contribuye a contener el IPC".

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26/10/2008 free counters

La oposición boliviana amenaza con impedir la exportación de gas


Ampliarán el bloqueo de carreteras en cinco regiones y tratarán de impedir la venta de gas a Argentina y Brasil como medida de presión frente al Gobierno

EFE - La Paz - 04/09/2008


Los gobernadores y líderes autonomistas de Bolivia anunciaron ayer que ampliarán el bloqueo de carreteras en cinco regiones y amenazaron con acciones contra la venta de gas a Argentina y Brasil como medida de presión frente al Gobierno.

Bolivia

Bolivia

A FONDO

Capital:
Sucre.
Gobierno:
República.
Población:
8,586,443 (2003)

La decisión fue anunciada por los líderes de Santa Cruz, Beni, Pando, Tarija y Chuquisaca, que exigieron al presidente, Evo Morales, que restituya los ingresos petroleros de las regiones y reiteraron que impedirán en sus territorios el referéndum sobre la nueva Constitución, convocado para diciembre.

Los dirigentes de la oposición están agrupados en el llamado Consejo Nacional Democrático (Conalde), que desde el martes está reunido en la capital cruceña.

La principal decisión de los gobernadores ha sido "masificar el bloqueo de las carreteras a partir de esta fecha en los cinco departamentos del oriente y el sur del país" para respaldar los cortes de tráfico en la región del Chaco desde hace 10 días.

Restituir los ingresos de los impuestos petroleros

Con las protestas, la oposición exige al Gobierno que restituya a las regiones los ingresos procedentes de los impuestos petroleros que el Ejecutivo les recortó en enero pasado para el pago de un bono de ayuda a los mayores de 60 años.

La protesta, centralizada en la región del Chaco, interrumpe el paso hacia las fronteras con Argentina y Paraguay y ha provocado desabastecimiento de combustibles en el sur y oriente del país.

El Conalde advirtió de que, si el Gobierno mantiene su postura, que tilda de "confiscatoria", también puede adoptar acciones contra la venta de gas y petróleo, que tiene sus principales mercados externos en Brasil y Argentina.

Todas las instalaciones petroleras del este y sur de Bolivia están protegidas por el Ejército desde que la oposición comenzó sus protestas.

El Conalde también decidió "rechazar e impedir" que el Gobierno "imponga un texto de reformas constitucionales que carece de toda legalidad y legitimidad".

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26/10/2008 free counters