Artefato, encontrado por garoto no estacionamento, foi detonado às 23h48
José Dacauaziliquá, do Jornal da Tarde
Seis equipes do Gate, especializado em explosivos, e cinco dos Bombeiros estiveram no local para a operação. O artefato estava numa caixa de papelão achada por um garoto. O menino disse ter visto um homem deixando-a perto de uma árvore, mas não soube descrever o suposto criminoso. Na caixa, os policiais do Gate verificaram que havia dois cilindros parecidos com bobinas de automóvel, fios elétricos, fita adesiva e duas baterias de carro.
Apesar de a polícia não confirmar, a caixa foi tratada como bomba. "Os policiais do Gate estão tratando a caixa como explosivo", afirmou o major Ricardo da Rocha Bortoletto, da Assessoria Policial Militar do Tribunal de Justiça, após a descoberta do conteúdo.
"Na dúvida, o procedimento é detonar com segurança", justificou em seguida o comandante do Policiamento de Choque, coronel Eduardo José Félix de Oliveira.
Um raio de 100 metros ao redor da caixa foi isolado. Inicialmente, os policiais pensaram em fechar também a Avenida Abraão Ribeiro. Mas, depois, decidiram que não seria necessário. Às 22 horas, funcionários e freqüentadores do Clube Manoel de Abreu, de ex-alunos da Santa Casa, vizinho ao fórum, também tiveram de deixar o lugar. "Estava me preparando para dormir quando os policiais pediram para que a gente saísse", disse o caseiro do clube, Fernando Souza.
No final da noite, homens do Gate, vestidos com roupas especiais, colocavam areia em volta da caixa, para amenizar o impacto da explosão induzida. Um forte estrondo foi ouvido depois do procedimento.
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